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Ervas na

umbanda: ervas
quentes,
mornas e frias,
dos Orixás e
mais!
Guia completo de ervas na Umbanda, seus Orixás e usos! Descubra como usar as

ervas quentes, mornas e frias corretamente e colha melhores resultados.

Índice

● Para que servem as ervas na Umbanda?

● Usos e benefícios das ervas na Umbanda

● Classificação das ervas na Umbanda

● Ervas do Orixá Oxalá na Umbanda

● Ervas da Orixá Logunan na Umbanda

● Ervas do Orixá Oxumaré na Umbanda

● Ervas da Orixá Oxum na Umbanda

● Ervas do Orixá Oxóssi na Umbanda

● Ervas da Orixá Obá na Umbanda

● Ervas do Orixá Xangô na Umbanda

● Ervas da Orixá Iansã na Umbanda

● Ervas do Orixá Ogum na Umbanda

● Ervas do Orixá Egunitá na Umbanda

● Ervas do Orixá Obaluayê na Umbanda

● Ervas da Orixá Nanã na Umbanda

● Ervas do Orixá Omulu na Umbanda

● Ervas da Orixá Iemanjá na Umbanda

● Usos específicos das ervas na Umbanda

● As ervas utilizadas na Umbanda podem elevar minhas vibrações?

Para que servem as ervas na Umbanda?

Existem muitos usos para as ervas na Umbanda. Claro que elas são parte
fundamental de liturgias e oferendas, mas a aplicação é muito mais ampla.
Além de ajudar nos processos de limpeza de más energias, as ervas
também ajudam a atrair bênçãos e, é claro, ampliar a mediunidade.
Elas devem ser colhidas preferencialmente entre a lua crescente e cheia,
quando a seiva e energia da planta estão mais concentradas nas folhas.
Em geral, o horário ideal para colher é pela manhã, bem cedo, mas isso
depende de cada Orixá ou objetivo. Isso porque, a depender da erva, ela
pode ter até mesmo um efeito negativo ou para um Santo diferente, em
certas horas do dia.
Por isso qualquer pessoa pode preparar e usar as ervas na Umbanda,
porém é importante saber o que está fazendo. Afinal, elas são carregadas
de energia e pode ser que sua escolha não seja a mais adequada ou fique
algum detalhe de fora. Por isso, é importante contar com a orientação de
uma mãe ou pai de santo ou alguém experiente antes do uso.
Se você não tem ninguém de confiança para te orientar ou prefere fazer as
suas escolhas por conta própria, então vale o estudo. Além disso, use sua
intuição durante o processo de escolha e preparação, assim como o bom
senso. Veja aqui tudo o que você precisa saber para começar!

Usos e benefícios das ervas na Umbanda


Existem três formas principais de uso das ervas na Umbanda: os famosos

banhos, defumações e rituais. Cada ritual tem seu processo e deve ser

feito de acordo com a sua intuição ou a orientação recebida. Pode ser

desde a preparação de um patuá ou amuleto, ou até mesmo um pedido

específico.

Já os banhos e defumações, em geral, são feitas com certa padronização,

exceto quando há alguma orientação diferente do seu guia. Entenda o que

fazer antes, durante e depois de cada um deles. Veja também como

preparar corretamente e quais são os principais benefícios de cada um.

Banhos: Banhos de ervas na Umbanda são uma ferramenta para


conseguir alcançar um objetivo específico. Eles podem ser para limpar o
campo magnético do corpo, atrair mais sorte, proteger-se de ataques,

ampliar a mediunidade e muitos outros fins.

Devem preferencialmente ser feitos com a orientação de um especialista e


normalmente são aplicados do pescoço para baixo. Dessa forma, não
atingem o Ori – topo da cabeça ou chakra da coroa, pois seria muito forte
para um campo tão sensível e aberto.

Ele pode ser feito de muitas formas, cada uma com suas indicações e
ressalvas. Todas elas vão funcionar, porém tem quem prefira não manter
contato físico com o preparo, enquanto outros acreditam que a energia de
quem preparou só ajuda no resultado. Veja cada um e decida qual é a
melhor para você:

• Sem contato: desde a inserção da água na panela até a lavagem das

folhas, maceração (se usar) e fervura (se usar), nada pode ter contato
com a pele de quem prepara. Assim, garante que somente a energia das
ervas será empregada e não de quem preparou;

• Com contato: ao contrário do anterior, há um contato constante da

pessoa durante o preparo. Claro que ela deve estar harmonizada e em


sintonia com o Sagrado para fazer isso corretamente. Nesse caso, a
lavagem, o colocar das folhas na panela ou pilão, o macerar... tudo é feito
com contato com a pele e carregado de intenção, ou seja, focando no
objetivo do banho;

• Fervido: algumas ervas não devem ser fervidas de forma alguma, mas

podem ser aquecidas. O banho feito com o aquecimento conta com o


elemento fogo, que pode fazer diferença no resultado. Dessa forma, a
escolha entre o uso ou não do aquecimento do banho é estratégico para
alcançar o resultado esperado. Muitos banhos são feitos dessa forma, com
o aquecimento da água e das ervas;

• A frio: há também a opção de maceramento das ervas com um pilão

apropriado ou até mesmo com as mãos, a depender da escolha do guia. As


plantas são maceradas com um pouco de água e vai adicionando aos
poucos, se necessário, até ter a quantidade correta para o banho de ervas.

Defumações: As defumações são indicadas para a casa ou até


mesmo objetos e pessoas. Como sempre, é importante saber o que está
fazendo e procurar orientação primeiro. Ela é normalmente feita com
carvão e as ervas escolhidas. Também pode ser usado incenso natural ou a
resina adequada. Veja algumas formas e usos da defumação de ervas na
Umbanda:

• Para limpeza da casa: para realizar a limpeza de energias mais densas

em sua casa ou espaço sagrado, acenda o carvão e quando estiver em


brasa, coloque no turíbulo, caldeirão ou tigela de barro. Comece
defumando do cômodo mais interno para o mais externo, sempre com foco
na limpeza. Termine a queima na porta de entrada e enterre as cinzas ou
jogue no mar ou rio.

• Para proteção da casa: depois de realizada a limpeza, você pode

imantar a casa, imbuir com uma energia mais elevada de proteção. Para

isso, é só fazer o mesmo processo, porém de fora para dentro, terminando

no local onde começou a limpeza. Da mesma forma, enterre as cinzas ou

descarte em água em movimento.

• Ervas para defumação: existem ervas mais adequadas para a limpeza,

outras para proteção e muitas outras para outros fins. Além de analisar

esses pontos, é importante também ver a relação da erva com o seu Orixá

ou guia, pois algumas têm uma vibração mais próxima e podem te dar

melhores resultados. Também a quantidade utilizada deve seguir sempre

um número ímpar, preferencialmente o número 3.

Benefícios: Os benefícios das ervas na Umbanda são imensos, desde


o tratamento de mazelas físicas quanto energéticas ou espirituais. Também

ajudam a reforçar a proteção no seu campo magnético e expelir energias e


entidades malignas. Além disso, a água ou o combustível para queima

utilizados podem potencializar os resultados.

Por exemplo, a água do mar é perfeita para banhos de limpeza, renovação

energética e proteção. Por outro lado, as águas da chuva – principalmente

tempestades – e do rio são ótimas para mudanças e autoconhecimento.

Também pode usar água energizada pela lua, utilizando a fase mais

adequada ao seu objetivo.

Já o combustível da queima para a defumação pode ser a própria erva,

mantendo somente a energia indicada. Outras opções são o carvão (desses

de churrasco mesmo), que traz a energia Yang ou os chips de defumação,

que podem inclusive ser de laranjeira, macieira, pecan e outras.

Cada erva tem suas propriedades e conhecê-las ajuda no processo de


escolha, com a adequação do banho ou defumação. Saiba mais sobre as
principais ervas de cada Orixá, o que são as famosas ervas quentes,
mornas e frias e fique mais preparado para usar as ervas adequadamente.

Classificação das ervas na Umbanda

Existem três tipos de ervas na Umbanda: as quentes, que são mais

agressivas; ervas mornas, com energia mais equilibradora; e ervas frias,

que têm usos específicos. Se você utilizar uma erva errada, com a

aplicação indevida, pode atrapalhar o resultado ou ainda pior, bagunçar seu

campo energético.

Em outras palavras, não use quaisquer ervas só porque leu que elas

trazem tais benefícios. Entenda mais a fundo o que são e como usar cada

uma delas de forma correta. Além disso, é importante saber qual é a

afinidade das ervas escolhidas com seus Orixás ou guias. Saiba melhor

sobre cada uma.

Ervas quentes, agressivas


As ervas quentes são poderosas, mas perigosas se você não souber

trabalhar. Elas ajudam a eliminar larvas astrais, miasmas e outros tipos de

energia densa ou negativa da aura e do ambiente. Por outro lado, podem

desequilibrar profundamente o equilíbrio energético, criando falhas no

campo magnético, se usadas de forma indiscriminada.

Em outras palavras, elas são muito agressivas contra as energias invasoras

e contra a sua própria energia. Então, é fundamental saber como, por

quanto tempo e de que forma usar essas ervas na Umbanda ou na tradição

que você segue.

Exemplos de ervas quentes: erva de bicho, guiné, peregum roxo, arruda,

aroeira, jurema preta, pinhão roxo, bambu, quebra demanda, espada de

São Jorge, fumo, casca de alho, de cebola e muitas outras.

Ervas mornas, equilibradoras


As ervas mornas são também muito poderosas, porém mais delicadas com
seu campo energético. Elas ajudam a equilibrar e reconstituir a aura,
energizando e auxiliando na fluidez energética. Também podem ser
utilizadas na limpeza, porém são perfeitas para serem usadas como um
complemento às ervas quentes, reduzindo seu impacto.
Elas podem ser utilizadas diariamente e não precisam tanta de orientação
quanto ao seu uso, em geral. Mas é claro que, quando se trata de ervas na
Umbanda, é fundamental analisar se não há alguma incompatibilidade com
seus Orixás e se realmente serve para o fim determinado.
Exemplos de ervas mornas: sálvia, alfavaca, cana do brejo, erva de Santa
Maria, manjericão, verbena, alecrim, manjerona, hortelã, cipó de caboclo,
umbaúba, angico e muitas outras.

Ervas frias, específicas


As ervas frias podem ser usadas normalmente sem restrições, porém elas
não se aplicam à limpeza somente ou proteção. Cada uma delas tem usos
específicos e um padrão vibratório único, que ajuda na realização de
feitiços, pedidos e afins. Por exemplo, são usadas por médiuns, para
abertura de caminhos e até para atrair sorte.
Essas ervas na Umbanda são divididas em atratoras, energéticas e
calmantes. As atratoras são utilizadas quando se visa atrair algo bom para
sua vida. As energéticas ajudam a impulsionar projetos ou trazer mais
vitalidade. Já as plantas calmantes ajudam a desacelerar, acalmar e deixar
uma situação mais amena.
Exemplos de ervas frias: flor de macela, algodoeiro, anis estrelado,
jasmim, louro, noz moscada, losna, angélica, sândalo, erva de Santa Luzia,
mil folhas, imburana e muitas outras.
Outra forma de classificar as ervas na Umbanda é através do seu Orixá
correspondente. Para isso, as tradições Jeje-nagô classificam as plantas de
acordo com a aparência, cor, onde são encontradas, textura e muitos
outros atributos. Em geral, as folhas mais escuras são dos Orixás
masculinos e as mais claras dos femininos.
Da mesma forma, as suculentas normalmente são mais femininas e as
com espinhos e que dão urticária, masculinas. Mas isso é uma
generalização, pois também são considerados os 4 elementos, o tamanho,
a forma e até mesmo o cheiro para definir a qual Santo cada erva
pertence.
Mais um ponto importante no trato das ervas na Umbanda é o uso do
verbo atuante ou do Ofó. O Ofó é uma frase em Iorubá que ajuda a ativar
o poder da planta, mas também podem ser verbos em português, que
apresentam um efeito similar.

São ao todo 256 combinações (Ofós) que remetem ao nome da erva, sua
ação esperada e outros atributos. Ela deve ser usada na hora de preparar
o chá, banho, defumação ou magia, a fim de ativar suas propriedades.
Tanto o verbo atuante quanto o Ofó funcionam como um fortalecimento da
intenção do uso da planta. O Ofó, a princípio, pode parecer não fazer
sentido quando traduzida – mas age de forma velada como uma reza,
fortalecendo o efeito do que está sendo feito. Veja algumas ervas de
Orixás e verbos atuantes como exemplos e entenda melhor.

Ervas do Orixá Oxalá na Umbanda


Oxalá é um grande Orixá, relacionado à paz, temperança e criação. No

sincretismo com o cristianismo, ele é associado a Jesus e está associado à

criação do ser humano, junto com Nanã, que lhe cedeu o barro para

modelar.

Ele é o pai dos Orixás e deixou que cada filho escolhesse seu domínio

preferido. Não gosta de discórdia ou agressividade, admirando a ordem,

limpeza e temperança. Oxalá tem a personalidade tranquila, respeitável,

tolerante e acima de tudo, confiável.

Dia da semana: Sexta-feira

Saudação: E xê o êpa Babá! Êpa êpa Babá! (Agradecemos e damos vivas

ao Pai! "Viva o Pai!")

Cores: Branco, azul claro, marfim e pérola.

Elemento: Ar

Domínio: Céu, Ar, Rios e Montanhas.

Veja quais são as suas principais ervas na Umbanda.

Quentes: As ervas quentes de Oxalá são: açoita cavalo, erva de bicho,


mamona, orégano, alho, fumo (tabaco) e comigo ninguém pode.

Quentes, verbos atuantes: Os principais verbos atuantes para


serem utilizados com as ervas quentes são: descarregar, punir, redimir,

resfriar, retificar, retrair, esterilizar, tragar, cristalizar e assumir.


Mornas: As ervas mornas de Oxalá são: alcachofra, alcaçuz, alecrim,
alfazema, mil folhas, bardana, boldo, girassol, hortelã, incenso, levante,

manjericão, manjerona, rosa branca, sálvia, tomilho e folha da costa.

Mornas, verbos atuantes: Os principais verbos atuantes para


serem utilizados com as ervas mornas são: pacificar, abrandar, amparar,

compreender, clarear, conceder, congregar, homogeneizar, irradiar, perdoar,

solucionar, restituir, vitalizar, vivificar e beneficiar.

Frias: As ervas frias de Oxalá são: algodoeiro, angélica, anis estrelado,


Artemísia, cravo da índia, ipê roxo, jasmim, laranjeira, louro, noz de cola,

saco-saco, sândalo e verbena.

Frias, verbos atuantes: Os principais verbos atuantes para


serem utilizados com as ervas frias são: prover, acrescentar, construir,

cristalizar, começar, determinar, levantar, amadurecer e constituir.

Ervas da Orixá Logunan na Umbanda

Logunan é Oya Tempo, a Senhora do tempo e ordenadora do caos

religioso. Ao lado de Oxalá, ela ajuda a manter o equilíbrio, evitando o

fanatismo e trazendo a razão para a fé. Foi criada por Olorum (Deus) para

trazer movimento para sua criação, levando a evolução, através do

passado, presente e futuro.

Ela e Oxalá formam a primeira linha das sete da Umbanda, que

representam as diferentes irradiações do Sagrado. Logunan é quem rege

os espíritos presos no vazio, que atentam contra as leis de Deus.

Dia da semana: ela é a Senhora do Tempo, então todos os dias são seus.

Saudação: Olha o tempo!

Cores: prata, preto, branco e azul escuro.

Elemento: cristalina
Domínio: tempo e almas

Veja quais são as suas principais ervas na Umbanda.

Quentes: As ervas quentes de Logunan são: Cânfora, cipó suma,


eucalipto, orégano, bambu, pinhão branco, tiririca e chorão.

Quentes, verbos atuantes: Os principais verbos atuantes para


serem utilizados com as ervas quentes são: resfriar, retornar, girar,

inverter, paralisar (no tempo), congelar, virar, voltar, puxar e esgotar.

Mornas: As ervas mornas são: Benjoim, chapéu de couro, hortelã


(mentas), nós de cola (obi), sabugueiro, rosa amarela, girassol, peregun

rajado (dracena), incenso folhas (iboza), limão folhas, cipó prata, erva de

santa luzia, imburana semente, losna, pichuri, verbena, capuchinha, mil

folhas e sensitiva.

Mornas, verbos atuantes: Os principais verbos atuantes para


serem utilizados com as ervas mornas são: Conduzir, gostar, encontrar

(ligado à fé), levar (adiante), fluir (no tempo), adiantar (no tempo),

acelerar, temporizar, trazer, levar (adiante), nivelar, graduar e eternizar.

Ervas do Orixá Oxumaré na Umbanda


Nem masculino, nem feminino ou ambos. Oxumaré passa a metade do ano

como um arco-íris no céu, outra metade como uma serpente, na terra.

Representa a fluidez e dualidade de tudo o que existe e a força dessa

compreensão.

Oxumaré é abundância, prosperidade e riqueza material. É quem traz

fertilidade através da chuva, contribuindo para o crescimento e

compreensão. Faz a mediação entre o divino e o material, tendo nascido

de Nanã, se transformou em uma grande fonte de cura e alívio para os que


sofrem.

Dia da semana: quinta-feira

Saudação: Àróbo bo yi Òsùmàrè! Àróbo bo yi! (Vamos cultuar Oxumarê, o

intermediário que se estica!)

Cores: as cores do arco-íris

Elemento: terra

Domínio: geração da vida

Veja quais são as suas principais ervas na Umbanda.

Quentes: As ervas quentes de Oxumaré são: Angico, buchinha do


norte, dandá, espinheira santa, orégano, urucum, valeriana e picão preto.

Quentes, verbos atuantes: Os principais verbos atuantes para


serem utilizados com as ervas quentes são: Calar, enraizar, densificar,

resolver e, diluir.

Mornas: As ervas mornas são: Açafrão Raiz, Angélica Raiz,


Barbatimão, Canela, Carapiá Raiz, Carqueja Amarga, Chapéu de Couro,

Gengibre, Guaraná Semente, Hibisco Flor, Imburana Semente, Manjerona,

Marapuama, Dente de Leão, Bálsamo, Catinga de Mulata, Serralha, Pinhão

Branco, Peregun Rajado (dracena), Umbaúba, Milho e Pacová.

Mornas, verbos atuantes: Os principais verbos atuantes para


serem utilizados com as ervas mornas são: cadenciar, colorir, renovar,

rejuvenescer, restaurar e abrilhantar.

Ervas da Orixá Oxum na Umbanda


Além de belíssima, Oxum possui uma inteligência ímpar. Ela foi o único

Orixá ou ser a conseguir enganar Exu. Como recompensa, recebeu o dom

de compartilhar as visões nos búzios, dividindo esse papel com Exu.


Também foi a primeira Orixá a fazer parte das discussões acerca do futuro

da humanidade, antes feitas somente por Orixás masculinos.

É também a Rainha das águas doces e cachoeiras, apoio das gestantes e

mulheres que desejam engravidar. Vestida de ouro, é a Orixá da riqueza

material, fertilidade, ternura e sensibilidade, bem como do amor

verdadeiro e da paixão.

Dia da semana: sábado

Saudação: Óòre yèyé Oxum! Óòre yèyé o! (Salve Oxum, nossa mãezinha

bondosa! Salve nossa mãezinha bondosa!)

Cores: amarelo ouro e azul escuro

Elemento: água

Domínio: águas doces

Veja quais são as suas principais ervas na Umbanda.

Quentes: As ervas quentes de Oxum são: cipó cabeludo, cipó seda e


buchinha do norte.

Quentes, verbos atuantes: Os principais verbos atuantes para


serem utilizados com as ervas quentes são: amolecer, aprofundar,
aproximar, misturar, confundir, expulsar, empedrar, estreitar, corroer e
granular.

Mornas: As ervas mornas são: alfavaca, Calêndula Flor, Camomila


Flor, Canela, Carqueja Amarga, Catuaba – Pau de Resposta, Damiana,
Graviola Folha, Imburana Semente, Laranjeira Folha, Macela Flor,
Manjericão, Melissa Folha, Menta, Pata de Vaca e Poejo.

Mornas, verbos atuantes: Os principais verbos atuantes para


serem utilizados com as ervas mornas são: abastar, prosperar, conceber,
florescer, agregar, unir, aproximar, flexibilizar, melhorar e receber.
Frias: As ervas frias de Oxum são: malva cheirosa (rosa), rosas, erva
doce, macela flor, melissa, patchouli e maçã.

Frias, verbos atuantes: Os verbos atuantes das ervas frias de


Oxum são: atrair, agregar, unir, aproximar, flexibilizar, melhorar e receber.

Ervas do Orixá Oxóssi na Umbanda

Oxóssi é o Orixá das matas, guerreiro e caçador, que leva fartura e

abundância para aqueles que lutam pelas suas famílias. Ele defende e luta

pelos que precisam do trabalho diário para manter sua família nutrida,

física, emocional e espiritualmente. Ele é masculino e feminino, passando

um tempo em forma de mulher, para poder se relacionar com Oxum.

Sábio, belo e em sintonia com o natural, ele cuida do equilíbrio do meio

ambiente e das artes como expressão da natureza humana. Então, a

dança, o canto e artes plásticas também fazem parte da sua alçada, além

do ócio criativo, fundamental para continuar a luta diária.

Dia da semana: quinta-feira

Saudação: Òké Aro!!! Arolé! (Salve ao Rei!)

Cores: verde e azul turquesa

Elemento: terra

Domínio: florestas e matas, além da caça.

Veja quais são as suas principais ervas na Umbanda.

Quentes: As ervas quentes de Oxóssi são: Guiné, picão preto,


buchinha do norte, cânfora, espinheira santa, jurema preta casca, comigo

ninguém pode e vence-tudo.

Quentes, verbos atuantes: Os principais verbos atuantes para


serem utilizados com as ervas quentes são: Identificar, dividir, amarrar

(cipó), explorar, contrair e deslocar.


Mornas: As ervas mornas são: Abacateiro, Abre Caminho, Alecrim do
Norte, Alecrim Comum, Alfavaca, Aquileia, Arnica do Mato, Chá Verde,

Café Folha, Cana do Brejo, Capim Cidreira, Carqueja Amarga, Cipó

Caboclo, Cipó Cravo, Cipó São João, Confrei, Hortelã, Ipê Roxo, Jurubeba

Mista, Louro, Folha de Manga, Manjericão, Samambaia e Sene.

Mornas, verbos atuantes: Os principais verbos atuantes para


serem utilizados com as ervas mornas são: expandir, direcionar, propiciar,

fornecer, tornar hábil, suprir, caçar e curar.

Ervas da Orixá Obá na Umbanda


Poderosa Orixá, Obá é uma amazona que não foge de uma boa guerra.

Independente e que não espera a devoção masculina, ela é a Rainha das

águas turbulentas. Não tem muitos filhos, tendo casado apenas com Ogum

(por perder uma batalha) e com Xangô, Senhor da justiça e tão belicoso

quanto ela.

Extremamente respeitada pelos outros Orixás, ela é conhecida como Joana

D’Arc ou Santa Catarina, no sincretismo com a igreja católica. Isso apenas

reforça seu lado guerreiro e de suporte àqueles que estão em águas

agitadas e não podem se afogar.

Dia da semana: quarta-feira

Saudação: Obá xirê! (Obá brinca! – nas águas agitadas, sem se afogar)

Cores: vermelho, branco, amarelo e laranja

Elemento: fogo

Domínio: águas turbulentas

Veja quais são as suas principais ervas na Umbanda.

Quentes: As ervas quentes de Obá são: Dandá, peregun roxo


(dracena roxa), confrei, valeriana e buchinha do norte.
Quentes, verbos atuantes: Os principais verbos atuantes para
serem utilizados com as ervas quentes são: Condensar, calar, engrossar,

cravar, pregar e racionalizar.

Mornas: As ervas mornas são: casca de tamarindo, trapoeraba, folhas


de rabanete, limão cravo, menta, pata de vaca, salsaparrilha, coentro e

erva de são marcos.

Mornas, verbos atuantes: Os principais verbos atuantes para


serem utilizados com as ervas mornas são: Aprender, concentrar, conhecer,

estudar, fertilizar, saber e raciocinar.

Ervas do Orixá Xangô na Umbanda


Xangô é o Senhor da justiça e da lei. Ele carrega seu machado de duas

faces, feito de pedra e com o qual executa a lei. Rei vaidoso, rico e

imponente, ele é um líder justo e rígido, então, só recorra a ele se sua

demanda for honesta e justa, ou vai contar com sua ira.

Raios e trovões estão sob seu controle, ele vive nas montanhas e

pedreiras, sendo associado no sincretismo católico com São João Batista ou

São Jerônimo. Apesar de mostrar sua ira em casos de injustiça, é

normalmente calmo e um tanto mandão.

Dia da semana: quarta-feira

Saudação: Oba ni xé Kawó! ou Oba l'Axé Kawó! Kawó Kabiyèsílé! (Venham

ver e saudar o Rei ou Venham ver e saudar o Rei que detém o Axé!

Venham ver e saudar Sua Majestade que desceu à terra!)

Cores: marrom, vermelho e branco

Elemento: fogo

Domínio: Montanhas e pedreiras, raios e trovões.

Veja quais são as suas principais ervas na Umbanda.


Quentes: As ervas quentes de Xangô são: Angico, aroeira, arruda,
jurema preta, urucum, garra do diabo, folha do fogo, para-raios e urtiga.

Quentes, verbos atuantes: Os principais verbos atuantes para


serem utilizados com as ervas quentes são: purificar, sacudir, tremer, arder,

endurecer, derreter, dissolver.

Mornas: As ervas mornas são: Barba de Velho, Barbatimão, Café


Folha, Carapiá Raiz, Cipó Cravo, Cipó São João, Hibisco Flor, Ipê Roxo,

Manjericão Roxo, Noz de Cola, Obi Seco, Pau Pereira, Quebra Pedra, Romã

Casca do Fruto, Beterraba folhas, Girassol flor e Lantana.

Mornas, verbos atuantes: Os principais verbos atuantes para


serem utilizados com as ervas mornas são: Equilibrar, racionalizar, reforçar,

proteger e energizar.

Ervas da Orixá Iansã na Umbanda


Quando Iansã vai para a batalha, todos os cavaleiros param só para vê-la

passar! Ela é a guerreira mais temida e poderosa, mulher forte e de uma

beleza natural que dispensa acessórios. Quando nova é Iansã, quando

sábia, é Oyá, Senhora do Tempo.

Rainha dos ventos e tempestades, ela ajudou Obaluayê a se livrar de suas

chagas na pele e, como retribuição, ele deu a Iansã autorização para

governar os cemitérios ao seu lado. Dessa forma, ela conduz as almas,

com o vento do seu eruexin, uma espécie de leque feito com crina de

cavalo.

Foi Iansã também quem conseguiu entrar no reino de Ossaim, que detinha

total controle das ervas sagradas, e com seu eruexin ventou e espalhou

todas as ervas pelo mundo. Dessa forma, cada Orixá teve acesso às suas
ervas, assim como todos os outros seres. Porém, muitas ervas ainda estão

sob o domínio de Ossaim, precisando de autorização para colher.

Dia da semana: quarta-feira

Saudação: Èpá heyi Ìyá Mesàn Orun! Èpá heyi Oya! (Viva a Senhora, Mãe

dos Nove Céus! Viva a Senhora Oiá!”

Cores: amarelo ouro, vermelho vivo ou coral

Elemento: fogo e ar

Domínio: ventos, raios e almas

Veja quais são as suas principais ervas na Umbanda.

Quentes: As ervas quentes de Iansã são: Buchinha do norte, cânfora,


espada de sta. Bárbara, quebra demanda, mamona, picão preto, bambu,

fumo (tabaco), para- raio, tiririca, vence demanda e pinhão roxo.

Quentes, verbos atuantes: Os principais verbos atuantes para


serem utilizados com as ervas quentes são: Arrastar, arrebatar, dissipar,

fulminar e remover.

Mornas: As ervas mornas são: Pitanga folha, peregun rajado, alfavaca,


calêndula, camomila, cana do brejo, capuchinha, cidreira, cavalinha,

chapéu de couro, cipó cravo, cipó s. joão, santa luzia, girassol semente,

imburana, jurubeba, laranjeira, losna, sabugueiro, folha do fogo, pinhão

branco.

Mornas, verbos atuantes: Os principais verbos atuantes para


serem utilizados com as ervas mornas são: Mover, movimentar, direcionar,

espalhar, empurrar, agir, vibrar.

Ervas do Orixá Ogum na Umbanda


Vencedor de demandas, Ogum é guerreiro destemido, ferreiro e senhor

das estradas. Protetor dos seus filhos, ele executa a lei divina. Foi ele quem

ensinou aos mortais a arte da manipulação do ferro e da agricultura.

Ogum tem relação com São Jorge em boa parte do país, segundo o

sincretismo com a igreja católica. Ele é representado com um escudo e

uma lança ou espada, tendo relação com diversas falanges e outros Orixás.

Dia da semana: terça-feira

Saudação: Wonijé Ògún àlákáyé Osin ìmólè! ou Pàtàkòri Ògún! Ògún yé!

(Sirva-se, Ogum, Senhor do Mundo, o primeiro a vir à Terra ou Salve

Ogum, o importante Orixá da cabeça! Salve Ogum!)

Cores: vermelho ou azul marinho

Elemento: fogo

Domínio: estradas, proteção e ferro

Veja quais são as suas principais ervas na Umbanda.

Quentes: As ervas quentes de Ogum são: espada de São Jorge,


aroeira, espinheira santa, eucalipto, guiné, olho de cabra, pinhão roxo,

valeriana, garra do diabo, lança de São Jorge, espada de santa barbara,

quebra demanda, picão preto, bambu, para raio, tiririca, limão e vence

demanda.

Quentes, verbos atuantes: Os principais verbos atuantes para


serem utilizados com as ervas quentes são: Prender, conter, cortar,

despedaçar, acorrentar, destruir e arrasar.

Mornas: As ervas mornas são: Abre Caminho, Anis Estrelado, Assa


Peixe, Café Folha, Capim Cidreira, Carqueja Amarga, Catuaba – Pau de

Resposta, Cavalinha, Damiana, Gengibre, Levante, Manga Folha,

Marapuama – Quebra Facão, Menta, Pau Pereira, Pau Tenente, Pitanga

Folha, Colônia, Peregun (dracena) verde e Peregun (dracena) rajada.


Mornas, verbos atuantes: Os principais verbos atuantes para
serem utilizados com as ervas mornas são: Ordenar, induzir, conduzir,

encaminhar, fortalecer, proceder, readaptar e recalibrar.

Ervas do Orixá Egunitá na Umbanda


Egunitá é uma Orixá reverenciada na Umbanda, enquanto que para outras
linhas, ela é uma parte de Iansã, ligada aos ciganos. Fogo que consome e
transmuta, ela carrega consigo uma espada, tendo como símbolos o raio e
a estrela de seis pontas.
Purificadora, ela acaba com vícios e laços emocionais perniciosos,
auxiliando os desesperados e perdidos. Relacionada à santa Sara de Kali, a
santa negra cigana, ela aquece o vento para Ogum, aumenta o poder de
fogo de Xangô e irradia a tempestade de Iansã.
Dia da semana: quinta-feira
Saudação: Kali-Yê, minha mãe! (Salve a Senhora Negra, minha Mãe!)
Cores: vermelho, dourado, laranja e cobre
Elemento: fogo
Domínio: fogo, equilíbrio e purificação
Veja quais são as suas principais ervas na Umbanda.

Quentes: As ervas quentes de Egunitá são: Arruda, buchinha do


norte, cânfora, eucalipto, jurema preta, urucum fumo (tabaco), pára raio,
tiririca, comigo ninguém pode e limão.

Quentes, verbos atuantes: Os principais verbos atuantes para


serem utilizados com as ervas quentes são: Queimar, consumir, aquecer e
fundir.

Mornas: As ervas mornas são: Açafrão Raiz, Alfavaca, Arnica do Mato,


Calêndula Flor, Canela, Artemísia, Carapiá Raiz, Chapéu de Couro, Cipó
São João, Erva de Santa Maria Mentruz, Girassol – Semente c/ casca,
Guaraná Semente, Imburana Semente, Incenso Resina, Laranja Amarga
Casca Fruto, Folha de Laranjeira e Louro.

Mornas, verbos atuantes: Os principais verbos atuantes para


serem utilizados com as ervas mornas são: Energizar, inflamar, excitar e
estimular.

Ervas do Orixá Obaluayê na Umbanda


Obaluayê é chamado de Omolu quando em sua versão mais madura e
sábia. Senhor das epidemias, da cura e da morte, ele rege os cemitérios, a
matéria e as almas. O significado do nome Obaluayê é Rei e Senhor da
Terra, estando relacionado também a esse elemento.
Expansivo e transmutador, esse Orixá é também senhor das almas,
cuidando delas encarnadas, buscando sempre o crescimento, evolução. Ele
é também o Médico Sagrado, capaz de conter epidemias e curar chagas
impossíveis.
Ele é representado pelo corpo encoberto por palha, para não mostrar as
marcas das suas chagas de infância. Age através da cor violeta, a maior
faixa vibratória do arco-íris, transmutando e purificando. Cuida também da
reencarnação e ensina a perseverança, desapego, humildade e paciência.
Dia da semana: segunda-feira
Saudação: Atotô Obaluwàiyé Akosì-Sapakta Toto run Jagun! Atotó! A jìí
bèrú! (Façamos silêncio em respeito a Obaluayê! Silêncio! Nós acordamos
com medo!)
Cores: preto, vermelho e branco
Elemento: terra
Domínio: morte, reencarnação, evolução e doenças
Veja quais são as suas principais ervas na Umbanda.

Quentes: As principais ervas quentes de Obaluayê são: Alho


desidratado ou a casca do alho, cebola desidratada ou a casca da cebola,
cipó cruz, valeriana, garra do diabo, mamona, picão preto, fumo (tabaco) e
chorão.

Quentes, verbos atuantes: Os principais verbos atuantes para


serem utilizados com as ervas quentes são: Contagiar, decantar e
transmutar.

Mornas: As ervas mornas são: Barba de Velho, Sálvia, Damiana,


Salsaparrilha, Sete Sangrias, Trapoeraba, Sabugueiro Flor, Beterraba
folhas, Catinga de Mulata, Ipê Roxo, Lantana, Umbaúba, Arroz, Velame.

Mornas, verbos atuantes: Os principais verbos atuantes para


serem utilizados com as ervas mornas são: Estabilizar, flexibilizar, curar,
sanar, sarar e converter.

Ervas da Orixá Nanã na Umbanda


Nanã é a mais velha e sábia dos Orixás, sendo chamada também de
Senhora das águas turvas. Isso porque ela vive no mangue, representação
arquetípica da união de terra e água. Dessa forma, ela está relacionada à
transformação lenta, até mesmo das energias mais densas e
aparentemente impenetráveis.
Ela dá movimento ao que parece estagnado, trabalhando causas
impossíveis, sempre com muita paciência e lentamente. Transforma o
rígido em maleável, filtra as energias e decanta as vibrações. É a anciã, La
Que Sabe, lua nova, que transmuta, levando ao crescimento e à cura das
mazelas de corpo e espírito.
Dia da semana: domingo
Saudação: Sálù ba Nàná Bùrukú! Sálù ba Nàná! (Nos refugiaremos com
Nanã da Morte Ruim! Nos refugiaremos com Nanã!)
Cores: roxo
Elemento: terra e água
Domínio: pântanos, mangues
Veja quais são as suas principais ervas na Umbanda.

Quentes: As ervas quentes de Nanã são: Cipó suma, pinhão roxo,


chorão, peregun roxo.

Quentes, verbos atuantes: Os principais verbos atuantes para


serem utilizados com as ervas quentes são: Afogar, decantar, alagar.

Mornas: As ervas mornas são: Alfavaca, Alfazema, Assa Peixe,


Bardana Folhas, Camomila Flor, Cana do Brejo, Capim Rosário, Confrei,
Erva de Sta Maria (Mentruz), Hibisco Flor, Mulungu Casca / Raiz, Noz
Moscada, Sete Sangrias, Trapoeraba.

Mornas, verbos atuantes: Os principais verbos atuantes para


serem utilizados com as ervas mornas são: Apaziguar, regenerar, renovar,
converter, amadurecer.

Ervas do Orixá Omulu na Umbanda


Omulu é a versão anciã e mais sábia de Obaluayê. Ele é o Senhor do
cemitério e guardião das almas, ajudando no desenlace e trabalhando com
Iansã para o encaminhamento das almas. Sua falange é reconhecida por
lidar com as energias mais densas com naturalidade, ajudando em
processos de purificação e crescimento.
Esse Orixá tem a capacidade de acalmar, conter, estabilizar as energias.
Ele é o guardião da vida, sendo compreensivo com os homens, porém
rigoroso em suas exigências. Paciente, sábio e retraído, ele lida com o
processo de morte e da doença, sendo o grande curador, mesmo que seja
através do desenlace com o corpo físico.
Dia da semana: segunda-feira
Saudação: Atotô Obaluwàiyé Akosì-Sapakta Toto run Jagun! Atotó! A jìí
bèrú! (Façamos silêncio em respeito a Obaluayê! Silêncio! Nós acordamos
com medo!)
Cores: roxo, branco, preto, vermelho
Elemento: terra
Domínio: cemitérios, equilíbrio, morte, doenças
Veja quais são as suas principais ervas na Umbanda.

Quentes: As ervas quentes de Omulu são: Alho desidratado, cipó


cabeludo, dandá, olho de abra, orégano, pinhão roxo, valeriana, garra do
diabo, mamona roxa, picão preto, urtiga, peregun roxo, chorão.

Quentes, verbos atuantes: Os principais verbos atuantes para


serem utilizados com as ervas quentes são: Reduzir, esvaziar, paralisar,
tornar pó, ceifar, definhar.

Mornas: As ervas mornas são: Alcachofra Folhas, Angélica Raiz, Capim


Rosário, Chapéu de Couro, Cravo da Índia, Sete Sangrias, Trapoeraba,
Manjericão, Manjericão Roxo, Noz de Cola – Obi Seco, verbena, Beterraba
folhas, Catinga de Mulata, Ipê Roxo, Lantana, Mirra, Folha de Fogo.

Mornas, verbos atuantes: Os principais verbos atuantes para


serem utilizados com as ervas mornas são: Curar, extenuar, secar,
abreviar.

Ervas da Orixá Iemanjá na Umbanda


Iemanjá é a grande mãe, aquela que segura a cabeça de todos os
humanos na hora do nascimento e abençoa sua vida. Ela é fé, amor
maternal, cuidado e crescimento. É a proteção das águas salgadas, a
calmaria em dias tranquilos e a onda que vira o barco, quando necessário.
É no mar que ela seca as lágrimas, lava as dores e os problemas e traz de
volta a energia perdida. Janaina, Iara, sereia e o mar em si, ela envolve
seus filhos com um abraço de proteção e amor. No sincretismo com o
cristianismo, é Nossa Senhora dos Navegantes, levando sua paz para todos
e fazendo com que cada um chegue ao seu porto final em segurança.
Dia da semana: sábado
Saudação: Mo túnba Axé Yemojá! Odò Ìyá! (Sua bênção, Iemanjá! Salve a
Mãe das águas!)
Cores: azul claro
Elemento: água
Domínio: oceanos
Veja quais são as suas principais ervas na Umbanda.

Quentes: As ervas quentes de Iemanjá são: Erva de bicho, buchinha


do norte, alho.

Quentes, verbos atuantes: Os principais verbos atuantes para


serem utilizados com as ervas quentes são: Invadir, transbordar, corroer,
derramar.

Mornas: As ervas mornas são: Alfazema, Anis Estrelado, Rosa Branca,


Camomila Flor, Manjericão, Erva de Sta Maria Mentruz, Hibisco Flor,
Manjerona, Mulungu Casca / Raiz, Noz Moscada, Margarida, Sensitiva,
Arroz.

Mornas, verbos atuantes: Os principais verbos atuantes para


serem utilizados com as ervas mornas são: Gerar, fluir, sustentar,
avolumar.

Usos específicos das ervas na Umbanda


As ervas na Umbanda podem ser classificadas de diversas formas. Entre
elas, está a caracterização pelo seu uso específico, que conta com diversas
variações. Nesse sentido, estão a energização, ativação da mediunidade e
atração de abundância.
Porém, existem algumas outras categorias muito conhecidas, como por
exemplo, as de descarrego, para afastar maus espíritos e é claro, as
usadas em amuletos diversos. Entenda mais sobre esses três tipos e veja
exemplos de plantas que podem ser utilizadas em cada caso.

Ervas para descarrego: Primeiro de tudo, é importante


entender o que é o descarrego de fato. Muito além de eliminar más
energias, ele é um procedimento feito também com o intuito de afastar
obsessores, miasmas e larvas astrais. O processo pode ser feito de
diversas formas, como banhos, sacudimentos, orações, defumações, rituais
e muitos outros.
Apesar da grande variedade de técnicas para fazer o descarrego, não
podem faltar as ervas na Umbanda. Elas são ferramentas essenciais no
processo, sendo normalmente utilizada em diferentes aplicações durante o
descarrego. Usa-se os galhos no sacudimento, folhas para banhos ou até
mesmo cascas da árvore para defumação.
Dessa forma, elas ajudam a eliminar os obsessores e remover más
energias, limpando o campo magnético. Entre as mais utilizadas, estão a
arruda, guiné, espada de São Jorge (ou Santa Bárbara), aroeira, sálvia,
cebola, bambu, alho, alecrim, folha de fumo, levante, pinhão roxo,
alfavaca, sabugueiro, folha de café, de limão e muitas outras.

Ervas para afastar maus espíritos: Enquanto o banho de


descarrego visa eliminar larvas astrais, más energias e obsessores do seu
campo magnético, o de proteção tem como objetivo impedir que esses se
aproximem ou se formem. Em outras palavras, o intuito é criar uma
barreira de proteção que impeça os maus espíritos de se aproximarem de
você, assim como más energias e intenções.
Muitas vezes, pessoas podem direcionar más energias para você, assim
como um local por onde passou ou teve que ficar por mais tempo. Há
também maus espíritos que, seja por razões cármicas ou por ter alguma
afinidade energética, acabam se aproximando de você.
Consequentemente, sua aura pode ficar impregnada, atrapalhando seu dia
a dia.
Para evitar que isso aconteça, é importante usar as ervas para elevar sua
proteção. Além disso, é importante imantar seu campo com uma energia
protetora, sempre depois de uma seção de descarrego. Dessa forma, cria
um escudo capaz de impedir a aproximação de boa parte dos espíritos
mal-intencionados. As ervas ideais para isso são a hortelã, alfazema,
lavanda e alecrim.

Ervas parar amuletos: Amuletos são objetos ou figuras que


você pode imbuir de intenção mágica, seja ela de proteção, sorte,
prosperidade ou o que achar conveniente. Deve sempre ser levado
consigo, para que sua energia possa favorecer o seu campo vibratório.
Claro que muitos deles levam ervas durante o seu preparo.
Seja durante o processo de produção do amuleto ou para a composição do
mesmo, utiliza-se pedras, joias, objetos, textos escritos, sigilos e
certamente, as ervas na Umbanda. Por exemplo, o patuá é um amuleto de
proteção, normalmente feito de tecido e com as ervas desidratadas por
dentro, com outros objetos à sua escolha.
A erva escolhida vai depender do propósito do amuleto, então para atrair
prosperidade, por exemplo, pode usar orégano, manjericão, alfazema ou
canela. Já para proteção, escolha arruda, alecrim, pimenta, alho, guiné e
novamente, manjericão. Para atrair mais saúde, use hortelã, alecrim,
tomilho e eucalipto.

As ervas utilizadas na Umbanda podem elevar


minhas vibrações?
Se utilizadas corretamente, as ervas na Umbanda podem te ajudar a
elevar suas vibrações. Porém, seus efeitos vão muito além disso. Elas
podem limpar, proteger, ajudar a curar vícios e enfrentar obstáculos.
Também ajudam a trazer prosperidade, abundância, riqueza material e
emocional. Outros usos são o desenvolvimento mediúnico e limpeza da
aura e da sua casa. Mas é claro, que sempre com a devida orientação e
seguindo as recomendações de um especialista de confiança.

Ervas Quentes, Mornas e Frias


Sabemos que cada linha espiritual que trabalha com a natureza tem a sua doutrina
e fundamento, que cada mentor tem seu mistério, por isso neste artigo específico
vamos nos basear nos estudos do espiritual “Francisco Borges” e seu manual “O
poder das Ervas, Pedras, Águas, Benzimentos e Simpatias”.

Quando o assunto for banho de ervas, sempre conte com o auxílio de uma pessoa
guia ou mentora de sua confiança.

ERVAS QUENTES: Vamos chamar de “ervas quentes” as ervas fortes


cuja atuação energética é agressiva. Elas têm alto poder de limpeza, todavia, seu
uso excessivo pode causar buracos ou rompimentos em nossa áurea e campo
energético. Devem ser usadas com moderação. São elas:

– Fumo – Bagaço de cana – Casca de Jurema Preta – Guiné – Arruda – Casca de Alho
– Angico – Dandá – Beladona – Aroeira – Peregum – Pimenta – Losna – Alpiste – Cipó
Cruz – Cânfora – Folha de Chorão – Pinhão Roxo (muito indicada para quebra de
amarrações e magia negra)

ERVAS MORNAS: Vamos chamar de “ervas mornas” as ervas que atuam


de forma equilibradoras de energia, são ervas que não agridem, pelo contrário,
atenuam efeitos negativos de ervas quentes. São ervas que ajudam a reconstruir a
nossa energia, o nosso campo astral, nosso campo magnético, nossa áurea, etc. São
elas:

– Folha de Manga – Alecrim – Sávia – Alfazema (>as vezes é vista como fria) – Cipó
Caboclo – Calêndula – Macaca – Samambaia – Hortelã – Pitanga – Levante –
Manjericão (>as vezes é vista como fria) – Camomila – Tapete de Oxalá – Erva Doce
– Macela do Campo

ERVAS FRIAS: Vamos chamar de “ervas frias” as ervas de uso específicos,


ervas que trazem energias em um determinado campo magnético. Como por
exemplo:

Ervas frias “Atratoras”: – Rosa Vermelha – Rosa Laranja – Artemísia – Malva – Amora
– Maçã – Canela – Canelinha – Cravo da Índia

Ervas firas “Energéticas”: – Girassol – Emburana – Folha de Café – Guaraná –


Jurubeba – Nó de Cachorro

Ervas frias “Calmantes”: – Capim Cidreira – Maracujá – Abacaxi – Melissa – Valeriana


– Pêssego – Beterraba
Ervas frias são aquelas não são agressivas como as ervas quentes e seus benefícios
vão além de equilibrantes como as ervas mornas. Elas atuam especificamente em
um determinado campo magnético.

Ervas quentes e frias: As ervas ou o próprio banho de ervas, depende


da necessidade de cada pessoa naquele momento.
Existe 3 tipos de ervas, que são: Ervas Quentes ou Agressivas
São ervas que tem a capacidade de dissolver as larvas astrais, miasmas e cascões
energéticos.
A atuação dessas ervas é semelhante à de um ácido, que possui um alto poder de
limpeza. Verbos mais Utilizado: limpar, consumir, purificar, dissolver, descarregar.

Algumas ervas quentes: erva de bicho, guiné, peregum roxo, arruda, aroeira,
jurema preta, pinhão roxo, bambu, quebra demanda, espada de São Jorge, fumo,
casca de alho, casca de cebola, entre outras. Ervas Mornas ou Equilibradoras
Esse tipo de ervas tem a propriedade de equilibrar e restaurar nosso corpo
energético quando da utilização de ervas quentes. Esse tipo de ervas pode ser
utilizado diariamente sem restrições.

Verbos mais Utilizado: equilibrar, manter, adequar, fluir, restaurar, energizar.

Algumas ervas mista: sálvia, alfavaca, alfazema, cana do brejo, erva de Santa
Maria, manjericão, verbena, alecrim, manjerona, hortelã, calêndula (flor), camomila
(flor), cipó de caboclo, umbaúba, angico, entre outras.

Ervas Frias ou Específicas:


Ervas frias são as ervas de uso específico, São usadas para mediunidade,
para atrair bons fluidos, para prosperidade, para fitoterapia, etc.

Algumas ervas frias: macela (flor), algodoeiro, anis estrelado, jasmim, louro,
noz moscada, losna, angélica, sândalo, erva de Santa Luzia, mil folhas,
pichuri, imburana (semente), entre outras.

O Poder dos Banhos de Ervas


Quando falamos de banhos de ervas, não nos referimos a uma pauta da
atualidade, ao contrário, a tradição do uso de erva para banhos é muito
antiga, provém de diversas civilizações e culturas milenares, as quais
notaram que através desta simples prática era possível se prevenir de
futuras doenças, diminuir os sintomas ou se curar.

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Seus Objetivos
Os benefícios
Tomar banho de ervas relaxa, perfuma e possui diversos benefícios
medicinais que agem tanto no físico quanto no espiritual, garantindo as
vantagens: auxílio contra insônia, retira pensamentos e energias negativas
do corpo, relaxa (tira o cansaço), retira a ansiedade e estresse do dia a dia,
auxilia a elevação espiritual e acalma o físico e espiritual.

Os banhos podem ser feitos até mesmo em crianças para livrá-las de toda
energia negativa que tenha ação sobre seu corpo, mas é muito importante
que se saiba combinar as ervas, pois cada tipo de caso pede um cuidado
diferente.

Há alguns detalhes que devem ser observados antes de qualquer banho:

• O único impedimento de quem pode usar dos benefícios dos banhos


é em caso de alergia a algum tipo de erva;
• Banhos não interferem em tratamentos médicos (nem os
substituem);
• Todo banho deve conter produtos novos, portanto não reutilize
material já usado em outro banho, eles devem ser jogados fora;
• Dê preferência sempre ao uso de água mineral;
• O banho deve ser tomado até 2 horas depois de preparado.

A classificação das Ervas


As ervas são classificadas em: quentes, mornas ou frias.

Ervas Quentes: Essas ervas agem como ácido no plano espiritual,


elas limpam, anulam e eliminam as energias negativas, são as plantas
utilizadas nos banhos de descarrego.
Exemplos: arruda, casca de alho e de cebola, comigo ninguém pode, espada
de São Jorge, eucalipto, fumo, mamona e pimentas.
Ervas Mornas: Essas ervas já funcionam como energéticas,
trazendo as boas vibrações que foram limpas juntamente com as ruins pelas
ervas quentes. Devido a este fator, elas podem ser utilizadas no dia a dia sem
nenhum problema. Outro ponto interessante é que para banhos com as
ervas mornas pode-se utilizar somente uma planta, não é necessário
combinações. Sua energia viva corrige e harmoniza os desvios energéticos
que possuímos.
Exemplos: alecrim, alfavaca, alfazema, boldo, camomila, canela, capim-
cidreira, cravo da índia, gengibre, girassol, hibisco, hortelã, louro, manjericão,
sálvia e samambaia.

Ervas Frias: As ervas frias possuem subclassificações, são elas:


Ervas femininas: são ervas ligadas a sensibilidade espiritual, a estima e aos
fatores femininos. Exemplos: rosa vermelha e malva.

Ervas masculinas: são potencializadoras dos fatores masculinos, o que rege


pontos materiais da vida. Exemplos: Folhas de louro e café.

Fortalecedoras da intuição: elas agem somente no espiritual e facilitam a


ação nos canais de mediunidade. Exemplos: rosa branca e alfazema.

Calmantes: estas ervas agem no físico, causam maior relaxamento e


tranquilidade. Exemplos: Camomila e Melissa.

Importante: algumas ervas citadas como mornas, também são exemplos de


frias. Isso se deve ao fato de que quando o banho é preparado somente com
uma erva morna, sua ação é mais suave, o que a caracteriza como uma erva
fria, pois a finalidade de uma erva morna é de energizar o que foi limpo,
então geralmente elas acompanham uma mistura de ervas para atingir um
propósito mais concentrado e profundo.

Os banhos com ervas auxiliam na limpeza e proteção tanto do seu corpo


físico quanto do espiritual, a energia emanada por cada tipo de planta, auxilia
a estabilizar ou compensar o que temos desarmonizado em nosso corpo e
espírito.

BANHO DE FOLHAS FRESCAS


O banho de folhas é procedimento comum, tanto aos Umbandistas
propriamente ditos quanto aos consulentes que passam por tratamento
espiritual com as entidades que se manifestam na Umbanda.

Apresento aqui uma forma “um pouquinho mais rigorosa” de preparo do


banho que, com certeza, maximizará seu efeito. Lembrando que
concentração, calma e paciência são extremamente necessárias para
qualquer ritual mágico, o que inclui a preparação de um banho de
folhas. Por fim, considere que durante o procedimento de preparo do
banho, acender uma vela ao seu Anjo da Guarda e fazer-lhe uma oração
pedindo proteção é igual a tomar canja de galinha…não faz mal a ninguém!

1 — A colheita das Folhas:

Como todos sabemos, a Lua exerce grande influência sobre nosso planeta.
Com as plantas não é diferente. Durante as fases crescente e cheia a seiva
das plantas está em sua parte aérea, ou seja, acima do nível do solo, no caule
e nas folhas. É a quinzena propícia para colher folhas ricas em seiva. Já nas
fases minguante e nova, a seiva se concentra na raiz das plantas, deixando
suas folhas “pobres”. Seria a quinzena ideal de fôssemos utilizar a raiz da
planta para o banho, porém é melhor utilizarmos suas folhas e mantê-las
vivas.

É também importante salientar ser preferível utilizar uma planta proveniente


de um jardim doméstico, ou colhida no meio de uma mata a uma comprada
proveniente de produção agrícola, pois a plantas cultivadas com aditivos
agroquímicos tem um campo energético menos equilibrado que as que
receberam apenas adubo orgânico ou nenhum.

Não se esqueça de saudar e pedir licença, a senhora da magia da natureza,


antes de colhê-las.

2 — O preparo das Folhas:

Certifique-se que está de posse de todas as folhas necessárias. Todo banho


é composto por 1, 3, 5 ou 7 tipos diferentes. Lave-as bem em água corrente
para retirar qualquer sujeira (de pássaros, pó ou de insetos). Isto feito,
passemos ao exorcismo das folhas, um procedimento simples que se
assemelha a um benzimento que qualquer um pode fazer. Pronuncie com
Fé a seguinte oração enquanto segura as folhas:
“Aben † çoai Senhor estas folhas para que sejam remédio salutar para o gênero
humano, e atendei pela invocação de Teu Santo Nome, para que, quem quer que
delas se utilize ou prove, receba a santidade e proteção do corpo e da alma. Por
† Cristo † Nosso Senhor. Amém.”

obs: O símbolo † representa que neste momento deve ser feito o Sinal da Cruz
com a mão sobre o objeto em limpeza.

3 — A água

Em um recipiente adequado (tigela preferencialmente de vidro ou cristal)


previamente limpo, coloque 1 litro de água limpa e fria para cada dia de
banho. Por exemplo: para um banho de 7 dias coloque 7 litros de água. Este
banho, com folhas verdes, não vai ao fogo! O ideal é utilizar Água
Lustral para o banho, porém, como muita gente mora na cidade, cercado de
concreto por todos os lados, imagino a dificuldade em preparar sua própria
água lustral. Como medida paliativa, o que você pode fazer é deixar o banho
(já preparado com água normal) passar a primeira noite exposto ao sereno,
coletando assim uma “pitada” de água lustral e depois fazer o exorcismo do
banho todo pela oração da água lustral.

4 — Maceração

Macere as folhas no recipiente já com a água, uma a uma, usando suas


próprias mãos procurando extrair o máximo do sumo. Depois de maceradas
deixe-as na água.

5 — Coagem

No dia seguinte, com ajuda de uma peneira, retire as folhas do


recipiente. Descarte-as ao pé de uma árvore, num jardim ou ainda nas águas
de um rio; nunca no lixo!

6 — O banho

— Após o seu banho de asseio normal, separe em um outro recipiente


aproximadamente 1 litro do seu banho de ervas.

— Despeje o banho pelo seu corpo do pescoço para baixo (se tiver sal
grosso).
— Não se enxugue esfregando a toalha no corpo, apenas encoste a toalha
deixando-a absorver o excesso de umidade, já que o esfregar cria cargas
elétricas (estática) que podem anular parte ou todo o banho.

Depois do banho o ideal seria repousar, meditar ou participar de um ritual e


aproveitar seu efeito.

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