Você está na página 1de 20

4

FUNDAMENTOS

Adamo Martins – Instagram: @adamomartins


5

Anatomia básica do violão

1. Headstock (cabeçote):
O headstock do violão é a parte superior, onde as tarraxas estão localizadas. As tarraxas
são usadas para afinar as cordas. Gire-as no sentido horário para apertar as cordas e
aumentar a afinação, ou no sentido anti-horário para afrouxá-las e diminuir a afinação.

2. Nut (pestana):
Logo após o headstock, encontramos a pestana. A pestana é uma peça geralmente feita
de osso ou material sintético, que possui pequenas ranhuras para guiar as cordas na
direção das tarraxas. Isso ajuda a manter as cordas alinhadas e permite a definição da
altura das cordas em relação ao braço.

3. Neck (braço):
O braço do violão é a parte alongada que se estende da pestana até o corpo. É onde você
pressiona as cordas para produzir notas e acordes. O braço possui trastes, que são as
divisões metálicas responsáveis por definir as diferentes notas quando você pressiona as
cordas contra eles.

4. Fretboard (escala):
A escala é a superfície plana do braço do violão onde os trastes estão embutidos. Ela é
geralmente feita de madeira e é onde você posiciona os dedos para pressionar as cordas
e produzir diferentes notas. A escolha da madeira da escala também pode influenciar o
timbre do violão.

5. Trastes (frets):
Os trastes são divisões metálicas que percorrem o braço do violão. Eles ajudam a definir
os pontos exatos onde as notas estão localizadas. Quando você pressiona uma corda
contra um traste, você encurta o comprimento vibrante da corda, alterando assim a nota
que ela produz.

6. Corpo:
O corpo do violão é a parte principal do instrumento e vem em diferentes formas e
tamanhos. Ele influencia tanto o visual quanto o timbre do violão. O corpo pode ser
dividido em duas partes principais: a caixa de ressonância superior (próxima ao braço) e a
caixa de ressonância inferior (onde as cordas são presas).

Adamo Martins – Instagram: @adamomartins


6

7. Cavalete (bridge):
O cavalete é a peça localizada na parte inferior do corpo do violão, onde as cordas são
fixadas. Ele transfere as vibrações das cordas para a caixa de ressonância do violão,
amplificando o som. O cavalete também é responsável por manter a altura correta das
cordas em relação à escala.

8. Piezo:
O piezo é um tipo de captador que é usado para capturar o som das cordas do violão. Ele
é frequentemente instalado no cavalete ou sob a pestana. O piezo detecta as vibrações
das cordas de maneira sensível e produz um sinal elétrico que pode ser amplificado por
um sistema de captação. Isso é especialmente comum em violões acústicos para
reprodução amplificada.

Lembrando que nem todos os violões possuem captadores, e a presença de um captador


(como o piezo) pode variar entre modelos e tipos de violão.

Adamo Martins – Instagram: @adamomartins


7

Modelos clássicos

1. Violão Folk:

O corpo do violão folk é geralmente feito de madeira maciça ou laminada, como mogno,
abeto, maple e outras madeiras ressonantes. Os violões folk geralmente possuem cordas
de aço, o que contribui para um som brilhante e com mais projeção. Eles também
costumam ter trastes mais próximos um do outro em comparação com os violões
clássicos, o que facilita a execução de acordes complexos.

O violão folk é amplamente usado em uma variedade de estilos musicais, incluindo:

Folk: O próprio gênero musical folk faz uso extensivo de violões folk. Artistas como Bob
Dylan, Joan Baez e Simon & Garfunkel contribuíram para popularizar o uso do violão folk
nesse estilo.

Country: O violão folk é uma parte essencial da música country. Músicos como Johnny
Cash, Willie Nelson e Dolly Parton incorporaram o violão folk em suas canções icônicas.

Rock Acústico: Muitos músicos de rock utilizam o violão folk para criar versões acústicas
de suas músicas. Artistas como Neil Young e Dave Matthews são conhecidos por tocar
violões folk em suas performances.

Adamo Martins – Instagram: @adamomartins


8

2. Violão Clássico (Nylon):

O violão clássico, também conhecido como violão de nylon, é famoso por seu som suave
e rico. Ele é usado predominantemente na música clássica, mas também é amplamente
utilizado em outros estilos como flamenco, bossa nova e música latina. O corpo do violão
clássico é geralmente menor e mais leve do que o corpo do violão folk, e a caixa de
ressonância é mais rasa. As cordas de nylon produzem um som mais quente e mais
delicado em comparação com as cordas de aço. O braço do violão clássico é mais largo e
possui uma ação (altura das cordas) maior, o que facilita a execução de arpejos e
dedilhados complexos.

O violão clássico é associado principalmente aos seguintes estilos:

Música Clássica: O próprio nome já diz tudo. Violões de nylon são fundamentais na
música clássica. Mestres como Andrés Segovia e Julian Bream estabeleceram um padrão
elevado para a interpretação clássica do violão.

Flamenco: O violão de nylon é um elemento vital no flamenco. Paco de Lucía é um dos


músicos de flamenco mais renomados, conhecido por sua habilidade inigualável no violão
de nylon.

Música Latina: Artistas como Carlos Santana, embora muitas vezes associados à guitarra
elétrica, também utilizaram o violão de nylon para criar um toque latino distintivo em
suas músicas.

Adamo Martins – Instagram: @adamomartins


9

3. Violão de 12 Cordas:

Este é um tipo especial de violão que possui, como o nome sugere, 12 cordas em vez das
tradicionais 6. As cordas adicionais são afinadas em oitavas ou uníssono em relação às
cordas principais. Isso cria um som rico e cheio, com uma qualidade harmônica única.
Violões de 12 cordas são frequentemente usados para adicionar textura e profundidade a
músicas acústicas, folk e rock.

O violão de 12 cordas é encontrado em diversos estilos, incluindo:

Folk-Rock: Músicos como The Byrds popularizaram o som do violão de 12 cordas no


contexto do folk-rock.

Rock Acústico: Artistas como Gordon Lightfoot e Tom Petty usaram o violão de 12 cordas
para adicionar texturas ricas às suas músicas.

Música Celta: O som ressonante do violão de 12 cordas encontra um lugar na música


celta, proporcionando uma atmosfera vibrante.

Adamo Martins – Instagram: @adamomartins


10

4. Violão Clássico Cutaway:

Esse é um design que envolve um recorte no corpo do violão, geralmente no lado


superior, próximo à junção com o braço. Isso permite um acesso mais fácil às notas mais
agudas no braço, facilitando a execução de solos e melodias em regiões mais altas.
Enquanto o corte no corpo permite acesso mais fácil às notas mais altas, ele é
frequentemente usado em estilos que envolvem solos e técnicas de dedilhado mais
complexas. Embora não haja músicos famosos especificamente conhecidos por tocar
violão com corte, muitos guitarristas acústicos usam essa característica para facilitar a
execução de solos em diferentes gêneros.

Adamo Martins – Instagram: @adamomartins


11

5. Violão Jumbo e Grand Auditorium:

Esses são exemplos de diferentes formatos de corpo para violões. O violão jumbo tem
um corpo ainda maior que o violão folk, proporcionando um som ainda mais potente e
ressonante. O violão Grand Auditorium é um meio-termo entre o violão folk e o jumbo,
com um corpo um pouco menor e um som bem equilibrado.

Esses modelos geralmente são usados em estilos que requerem uma projeção poderosa
e rica, como:

Country e Bluegrass: Músicos como Willie Nelson e Johnny Cash usaram violões jumbo
em sua música country, enquanto Tony Rice é um renomado guitarrista de bluegrass que
utilizou esse tipo de violão.

Rock Acústico e Pop: Músicos como Dave Matthews e John Mayer frequentemente
tocam violões Grand Auditorium para criar um som mais completo em suas
performances.

Adamo Martins – Instagram: @adamomartins


12

Lembrando que muitos músicos são versáteis e podem tocar em vários estilos, então
essas categorias não são rígidas. O importante é encontrar o modelo de violão que
melhor se adapte ao estilo que você deseja tocar.

Adamo Martins – Instagram: @adamomartins


13

MÃO DIREITA!
Diferenças entre dedos, unha, palheta e dedeira.

1. Tocar com os Dedos:


Tocar com os dedos é uma das técnicas mais versáteis. Pode ser feito usando o polegar,
indicador, médio e anelar. Essa técnica é frequentemente usada em estilos como
fingerstyle, música clássica, bossa nova e folk. Cada dedo pode ser responsável por tocar
diferentes cordas, permitindo a criação de linhas de baixo, acordes e melodias
simultaneamente.

Vantagens: Oferece controle preciso sobre cada corda, permitindo a criação de arranjos
complexos e dinâmicos.

Desvantagens: Pode requerer prática para desenvolver independência entre os dedos.

Adamo Martins – Instagram: @adamomartins


14

2. Tocar com Unhas:


Tocar com as unhas dos dedos é uma extensão da técnica de dedos. Muitos músicos
clássicos e de fingerstyle preferem manter as unhas compridas em certos dedos para
obter um som mais nítido e brilhante.

Vantagens: Permite uma maior projeção do som e possibilita nuances tonais.

Desvantagens: Requer cuidado para manter as unhas em boa condição e pode ser difícil
de controlar para iniciantes.

Adamo Martins – Instagram: @adamomartins


15

3. Tocar com Palheta:


Usar uma palheta é uma técnica comum em gêneros como rock, pop e música country. A
palheta é uma pequena peça plana de material, geralmente plástico, que é passada pelas
cordas para criar som.

Vantagens: Oferece consistência no ataque às cordas e é ótimo para ritmos rápidos e


solos.
Desvantagens: Pode limitar a variação de tons e nuances que você pode obter
comparado ao tocar com os dedos.

Adamo Martins – Instagram: @adamomartins


16

4. Tocar com Dedeira:


Uma dedeira é uma capa de plástico ou metal que é colocada em um dedo ou mais para
tocar as cordas. Essa técnica é comum em estilos como música flamenca.

Vantagens: Proporciona uma articulação única e um som percussivo característico.


Desvantagens: Requer adaptação e pode limitar algumas técnicas tradicionais dos dedos.

5. Outros Artifícios:
Existem outros métodos criativos que os músicos podem usar, como bater nas cordas
com os dedos ou usar objetos como plectros de metal ou de madeira. Esses métodos
podem criar efeitos sonoros únicos e interessantes.

A escolha da técnica dependerá do estilo musical que você está tocando, da sonoridade
que deseja alcançar e da sua própria preferência pessoal. Muitos músicos combinam
diferentes técnicas para obter uma paleta de sons mais ampla. Experimentar diferentes
abordagens pode ajudar você a encontrar o estilo de tocar que melhor se adapta à sua
expressão musical.

Adamo Martins – Instagram: @adamomartins


17

Amplificadores para violão e


violão microfonado (um breve parecer)

Contexto Histórico:
O uso de amplificação para violões começou a ganhar destaque na década de 1930.
Antes disso, os violões eram geralmente tocados acusticamente ou amplificados por
microfones. A introdução do amplificador "Tweed Deluxe" pela Fender em 1948 marcou
a história dos amplificadores de violão e guitarra, tornando-os mais acessíveis e
populares.

Principais Tipos de Amplificadores:

Amplificadores Valvulados (Tubos):

Utilizam válvulas (tubos) para amplificar o sinal elétrico.


Oferecem um som quente, rico em harmônicos e saturação natural.
São conhecidos por compressão suave em altos volumes.
Exigem manutenção regular das válvulas e podem ser mais pesados.

Amplificadores de Estado Sólido (transitor):

Usam transistores e circuitos de estado sólido para amplificação.


São mais leves e duráveis em comparação com os valvulados.
Tendem a ter um som mais limpo e definido, adequado para muitos estilos musicais.

Adamo Martins – Instagram: @adamomartins


18

Amplificadores para violão são essenciais para amplificar o som do violão, especialmente
em apresentações ao vivo. Eles vêm em várias configurações, desde amplificadores
acústicos dedicados até amplificadores multiuso. Escolha um amplificador que seja
adequado para o seu estilo de música e ambiente de apresentação. Amplificadores
acústicos costumam ser mais fiéis ao som natural do violão, enquanto amplificadores
multiuso podem oferecer opções adicionais de efeitos e modelagem de som.

Microfones para Violão:

Microfones para violão são usados para captar o som do instrumento e amplificá-lo
através de um sistema de som. Existem diferentes tipos de microfones para violão,
incluindo microfones de contato (piezo) que são fixados ao corpo do violão e microfones
de condensador que captam o som ambiente do instrumento. A escolha dependerá das
preferências sonoras e das condições de apresentação. Microfones de contato são mais
adequados para performances ao vivo, enquanto os microfones de condensador são mais
usados em estúdio para capturar nuances detalhadas do som do violão.

Adamo Martins – Instagram: @adamomartins


19

Lembre-se de que tanto o amplificador quanto o microfone escolhidos devem ser


adequados ao estilo de música, ao ambiente de apresentação e à sua própria preferência
tonal. Experimentar diferentes combinações pode ajudar a encontrar o equipamento que
melhor realça o som do seu violão.

Pedais Analógicos e Pedaleiras Digitais:


Uma Exploração da História, Importância e Diferenças

Os pedais e pedaleiras desempenham um papel essencial na criação de efeitos sonoros e


na expressão do guitarrista. Ao longo dos anos, essas tecnologias evoluíram para oferecer
uma ampla gama de possibilidades tonais, desde os efeitos clássicos até as inovações
mais modernas.

Contexto Histórico:

Os primeiros efeitos para guitarra foram desenvolvidos nos anos 1960, com o surgimento
de pedais como o Fuzz Face e o Maestro Fuzz-Tone. Esses pedais pioneiros introduziram
distorção e fuzz ao som da guitarra elétrica. No entanto, foi na década de 1970 que uma
série de efeitos icônicos, como chorus, flanger e phaser, começaram a aparecer.

Pedais Analógicos:

Os pedais analógicos são dispositivos individuais que contêm circuitos eletrônicos


analógicos para criar uma variedade de efeitos sonoros. Cada pedal geralmente se
concentra em um efeito específico, como overdrive, delay, reverb, entre outros. Esses
pedais são conhecidos por seu som quente, orgânico e muitas vezes imperfeito, o que
pode adicionar caráter e personalidade ao som do guitarrista. Eles também podem ser
combinados para criar paletas sonoras únicas.

Adamo Martins – Instagram: @adamomartins


20

Pedaleiras Digitais:
As pedaleiras digitais são unidades compactas que reúnem vários efeitos e
funcionalidades em um único dispositivo. Elas usam processamento digital para emular
uma variedade de efeitos, simular amplificadores e gabinetes, e até mesmo gravar loops.
A vantagem das pedaleiras é a versatilidade e praticidade, pois permitem ao guitarrista
acessar uma grande variedade de sons em um único equipamento.

Importância e Diferenças:

Tanto os pedais analógicos quanto as pedaleiras digitais têm sua importância única no
mundo da guitarra. Os pedais analógicos oferecem um som vintage e autêntico,
valorizado por músicos que buscam uma sonoridade clássica. As pedaleiras digitais
proporcionam conveniência e uma ampla gama de opções, sendo ideais para músicos
que tocam em diferentes estilos e precisam de muitos efeitos em uma configuração
compacta.

No geral, a escolha entre pedais analógicos e pedaleiras digitais é uma questão de


preferência pessoal e necessidades musicais. Ambos os tipos têm um lugar importante no
arsenal de um guitarrista, e a evolução contínua dessas tecnologias continua a moldar o
som e a criatividade dos músicos em todo o mundo.

Adamo Martins – Instagram: @adamomartins


21

Fundamentos Teóricos da Música:


Nomes das Notas, Sistema Musical Ocidental e Cifragem

Nomes das Notas Musicais:


As notas musicais são representações das diferentes alturas sonoras em uma escala
musical. As sete notas fundamentais no sistema musical ocidental são: Dó, Ré, Mi, Fá,
Sol, Lá e Si. Esses nomes têm origens antigas e derivam do sistema de notação musical
medieval que usava as primeiras sílabas dos hinos religiosos latinos "Ut queant laxis" para
nomear as notas. Mais tarde, "Ut" foi substituído por "Dó" para facilitar a pronúncia.

Sistema Musical Ocidental:

A escala cromática é uma sequência de 12 notas musicais, que abrange todas as notas
possíveis em uma oitava, incluindo os semitons. No sistema musical ocidental, essa
oitava é dividida em 12 partes iguais, cada uma representando um semitom. As notas na
escala cromática são nomeadas usando as letras A, B, C, D, E, F, G, seguidas por
sustenidos (#) para notas aumentadas em relação àquelas naturais, ou bemóis (b) para
notas diminuídas.

A sequência da escala cromática é a seguinte:

C - C#/Db - D - D#/Eb - E - F - F#/Gb - G - G#/Ab - A - A#/Bb - B - C

Nessa sequência, você pode notar que há um semitom entre cada nota consecutiva. Isso
inclui tanto os semitons naturais (como entre E e F, ou B e C) quanto os semitons
aumentados/diminuídos (como entre C e C# ou F e F#).

A escala cromática é uma base importante para a compreensão da estrutura musical


ocidental. Ela nos fornece todas as notas possíveis que podem ser usadas para criar
diferentes escalas, acordes e harmonias. A partir dessa escala, são derivadas várias
escalas diatônicas, como a escala maior e a escala menor, que são as bases para a
maioria das músicas ocidentais.

Além disso, a escala cromática também é fundamental para entender a relação entre
acordes e tonalidades, pois ela inclui todas as notas disponíveis para a criação de
harmonias e progressões de acordes. Em resumo, a escala cromática é a base sobre a
qual o sistema musical ocidental é construído, permitindo a criação de uma rica
variedade de tons, acordes e melodias.

Adamo Martins – Instagram: @adamomartins


22

Cifragem: Origem e Significado:


A cifragem é um sistema de notação simplificado que permite aos músicos tocar acordes
em um instrumento de forma rápida e fácil. Ela usa letras, números e símbolos para
representar os acordes, facilitando a comunicação entre músicos. A cifragem surgiu como
uma maneira de acompanhar músicas sem a necessidade de partituras detalhadas.

Como Ler Cifras:


A cifra é geralmente escrita acima das letras da música e é composta por duas partes
principais: a nota ou acorde a ser tocado e a indicação da qualidade do acorde.

Nota ou Acorde:
Geralmente é a primeira letra do nome da nota ou acorde, por exemplo, "C" para Dó
maior, "Am" para Lá menor, "G7" para Sol sétima, etc.

Indicação da Qualidade do Acorde: Pode incluir símbolos como "m" para menor, "7"
para sétima, "maj7" para maior com sétima, "dim" para diminuta, entre outros.

Exemplo de cifra para um acorde de Dó maior: "C"


Exemplo de cifra para um acorde de Lá menor: "Am"
Exemplo de cifra para um acorde de Sol sétima: "G7"

Para tocar acordes usando cifras, você precisa aprender quais notas compõem cada
acorde e como posicioná-las em seu instrumento, como a guitarra.

Em resumo, os nomes das notas musicais têm origens históricas e se baseiam em


sistemas de notação antigos. O sistema musical ocidental organiza essas notas em escalas
diatônicas, enquanto a cifragem simplifica a notação de acordes, permitindo que músicos
toquem acompanhamentos de maneira mais prática. A leitura de cifras requer
conhecimento dos acordes e suas formações, o que facilita a execução em instrumentos
como a guitarra.

A nomenclatura das notas musicais, como Lá (A), Si (B), Dó (C) e assim por diante, tem
suas raízes históricas na música e na linguagem. A explicação está vinculada ao sistema
de solfejo, que é uma técnica vocal para aprender a entoar as notas musicais.

O sistema de solfejo foi desenvolvido para ajudar a memorizar as notas de uma forma
melódica e fácil de lembrar. A origem desses nomes remonta ao poema "Ut queant laxis"
do monge beneditino Guido de Arezzo, que viveu no século XI. O poema é um hino a São
João Batista e cada linha do poema começava com uma sucessão de notas musicais.
Posteriormente, o "Ut" foi trocado por "Dó" para melhorar a pronúncia, e assim
nasceram as sílabas que usamos hoje.

Adamo Martins – Instagram: @adamomartins


23

Aqui está a relação entre as sílabas do poema e as notas correspondentes:

Ut (mais tarde substituído por Dó): Representa a nota C.


Re: Representa a nota D.
Mi: Representa a nota E.
Fá: Representa a nota F.
Sol: Representa a nota G.
La: Representa a nota A.
Si: Representa a nota B.

Essas sílabas, originalmente usadas para cantar melodias, foram gradualmente


incorporadas à notação musical escrita para ajudar a identificar as notas em partituras.
Elas se tornaram nomes padronizados para as notas musicais em vários sistemas musicais
ocidentais.

Portanto, a relação entre as sílabas e as notas musicais é uma combinação histórica de


conveniência linguística e melódica, originada da necessidade de se comunicar
musicalmente e educar sobre os sons das notas.

Adamo Martins – Instagram: @adamomartins

Você também pode gostar