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DIEx nº 13-S1/Ch/3ª ICFEx - CIRCULAR

EB: 64603.000521/2020-11

Porto Alegre, RS, 11 de fevereiro de 2020.

Do Chefe da 3ª Inspetoria de Contabilidade e Finanças do Exército


Ao Sr Ordenador de Despesas da 12ª Companhia de Comunicações Mecanizada,
Ordenador de Despesas da 13ª Companhia Depósito de Armamento e Munição,
Ordenador de Despesas da 13ª Companhia de Comunicações Mecanizada,
Ordenador de Despesas da 3ª Companhia de Engenharia de Combate Mecanizada,
Ordenador de Despesas da 3ª Região Militar, Ordenador de Despesas da Base
Administrativa da Guarnição de Santa Maria, Ordenador de Despesas da Comissão
Regional de Obras/3, Ordenador de Despesas da Coudelaria de Rincão, Ordenador
de Despesas da Escola de Aperfeiçoamento de Sargentos das Armas, Ordenador de
Despesas do 10º Batalhão Logístico, Ordenador de Despesas do 12º Batalhão de
Engenharia de Combate Blindado, Ordenador de Despesas do 12º Regimento de
Cavalaria Mecanizado, Ordenador de Despesas do 13º Grupo de Artilharia de
Campanha, Ordenador de Despesas do 16º Grupo de Artilharia de Campanha
Autopropulsado, Ordenador de Despesas do 18º Batalhão de Infantaria Motorizado,
Ordenador de Despesas do 19º Batalhão de Infantaria Motorizado, Ordenador de
Despesas do 19º Grupo de Artilharia de Campanha, Ordenador de Despesas do 19º
Regimento da Cavalaria Mecanizado, Ordenador de Despesas do 1º Batalhão de
Comunicações, Ordenador de Despesas do 1º Centro de Geoinformação, Ordenador
de Despesas do 1º Regimento de Carros de Combate, Ordenador de Despesas do 1º
Regimento de Cavalaria Mecanizado, Ordenador de Despesas do 22º Grupo de
Artilharia de Campanha Autopropulsado, Ordenador de Despesas do 25º Grupo de
Artilharia de Campanha, Ordenador de Despesas do 27º Grupo de Artilharia de
Campanha, Ordenador de Despesas do 29º Batalhão de Infantaria Blindado,
Ordenador de Despesas do 29º Grupo de Artilharia de Campanha Autopropulsado,
Ordenador de Despesas do 2ª Bateria de Artilharia Antiaérea, Ordenador de
Despesas do 2º Regimento de Cavalaria Mecanizado, Ordenador de Despesas do 3º
Batalhão Logístico, Ordenador de Despesas do 3º Batalhão de Comunicações,
Ordenador de Despesas do 3º Batalhão de Engenharia de Combate, Ordenador de
Despesas do 3º Batalhão de Polícia do Exército, Ordenador de Despesas do 3º
Batalhão de Suprimento, Ordenador de Despesas do 3º Grupo de Artilharia
Antiaérea, Ordenador de Despesas do 3º Grupo de Artilharia de Campanha
Autopropulsado, Ordenador de Despesas do 3º Regimento de Cavalaria
Mecanizado, Ordenador de Despesas do 3º Regimento de Cavalaria de Guarda,
Ordenador de Despesas do 4º Batalhão Logístico, Ordenador de Despesas do 4º
Regimento de Carros de Combate, Ordenador de Despesas do 4º Regimento de
Cavalaria Blindado, Ordenador de Despesas do 5º Regimento de Cavalaria
Mecanizado, Ordenador de Despesas do 6º Batalhão de Comunicações, Ordenador
de Despesas do 6º Batalhão de Engenharia de Combate, Ordenador de Despesas do
6º Grupo de Artilharia de Campanha, Ordenador de Despesas do 6º Regimento de
Cavalaria Blindado, Ordenador de Despesas do 7º Batalhão de Infantaria Blindado,
Ordenador de Despesas do 7º Regimento de Cavalaria Mecanizado, Ordenador de
Despesas do 8º Batalhão Logístico, Ordenador de Despesas do 8º Esquadrão de
Cavalaria Mecanizado, Ordenador de Despesas do 8º Regimento de Cavalaria
Mecanizado, Ordenador de Despesas do 9º Batalhão Logístico, Ordenador de
Despesas do 9º Batalhão de Infantaria Motorizado, Ordenador de Despesas do 9º
Regimento de Cavalaria Blindado, Ordenador de Despesas do Arsenal de Guerra de
General Câmara, Ordenador de Despesas do Centro de Preparação de Oficiais da
Reserva de Porto Alegre, Ordenador de Despesas do Colégio Militar de Porto
Alegre, Ordenador de Despesas do Colégio Militar de Santa Maria, Ordenador de

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Despesas do Comando Militar do Sul, Ordenador de Despesas do Comando da 1ª
Brigada de Cavalaria Mecanizada, Ordenador de Despesas do Comando da 2ª
Brigada de Cavalaria Mecanizada, Ordenador de Despesas do Comando da 3ª
Brigada de Cavalaria Mecanizada, Ordenador de Despesas do Comando da 6ª
Brigada de Infantaria Blindada, Ordenador de Despesas do Comando da 8ª Brigada
de Infantaria Motorizada, Ordenador de Despesas do Comando da Artilharia
Divisionária/3, Ordenador de Despesas do Depósito de Subsistência de Santa Maria,
Ordenador de Despesas do Depósito de Subsistência de Santo Ângelo, Ordenador de
Despesas do Hospital Geral de Santa Maria, Ordenador de Despesas do Hospital
Militar de Área de Porto Alegre, Ordenador de Despesas do Hospital de Guarnição
de Alegrete, Ordenador de Despesas do Hospital de Guarnição de Bagé, Ordenador
de Despesas do Hospital de Guarnição de Santiago, Ordenador de Despesas do
Parque Regional de Manutenção da 3ª Região Militar, Ordenadora de Despesas da
Policlínica Militar de Porto Alegre
Assunto: adicional de habilitação - orientação.
Anexos:
1) DIEx.016-20;
2) DIEx.017-20; e
3) DIEx.018-20.

1. Versa o presente expediente acerca de adicional de habilitação.

2. Diante dos desdobramentos do assunto, convém resgatar os fatos que lhe são
pertinentes, de acordo com a documentação e as informações trazidas a lume:

a. O adicional de habilitação é a parcela remuneratória devida aos militares em


face da realização de cursos, conforme preveem os artigos 1º, II, b, e 3º, III, da Medida
Provisória nº 2.215-10, de 31 AGO 01, bem como a Tabela III de seu Anexo II. Tal norma
prevê que os cursos de formação conferem a seus detentores o índice de 12% (doze por cento)
sobre o soldo; os cursos de especialização, 16% (dezesseis por cento); os de aperfeiçoamento,
20% (vinte por cento); os de Altos Estudos Categoria II, 25% (vinte e cinco por cento); e os
de Altos Estudos, Categoria I, 30% (trinta por cento);

b. Regulamentando o assunto, o art. 3º do Decreto nº 4.307, de 18 JUL 02,


dispõe que os cursos que dão direito ao adicional de habilitação serão estabelecidos pelo
Ministro de Estado da Defesa, ouvidos os Comandantes de Força, e que os Comandantes de
Força estabelecerão, no âmbito de suas respectivas Forças, os critérios de equivalência dos
cursos;

c. Atualmente, os cursos que dão direito ao adicional de habilitação são


aqueles previstos na Portaria nº 976-SC/5, de 19 MAR 1992, do Estado-Maior das Forças
Armadas (EMFA). Já a equivalência é dada, no âmbito do Exército, pela Portaria nº 084-Cmt
Ex, de 25 JAN 19. Por tal norma, observa-se que a concessão do adicional de habilitação
dá-se de acordo com os incisos que constam de seu art. 2º, traduzindo-se em hipóteses
objetivas. Já as situações não contempladas nesses dispositivos demandam análise da SEF,
conforme se infere do parágrafo único do referido artigo;

d. A Portaria nº 084-Cmt Ex, de 2019, em verdade, substituiu a Portaria nº


768-Cmt Ex, de 5 JUL 17, que, nesse ponto em particular, continha disposições idênticas. É
importante destacar essa sucessão de normas e, de modo mais específico, essa identidade no
tocante à concessão da verba em epígrafe para que não existam dúvidas de que permanecem
válidas à luz da Portaria nº 084-Cmt Ex, de 2019, as diretivas exaradas pela SEF para dirimir
questionamentos surgidos quando do advento da Portaria nº 768-Cmt Ex, de 2017, constantes
do DIEx nº 253-Asse1/SSEF/SEF, Circular, de 16 AGO 17;

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e. Com efeito, por tal documento, a SEF consolidou orientações gerais acerca
dos parâmetros a serem observados nos casos não previstos, nos termos do DIEx nº
253-Asse1/SSEF/SEF, de 16 AGO 17, estabelecendo que para as hipóteses não previstas
objetivamente no citado art. 2º – tanto da Portaria nº 768-Cmt Ex, de 2017, como na Portaria
nº 084-Cmt Ex, de 2019 –, a concessão do adicional de habilitação dependeria do
cumprimento concomitante de três requisitos básicos:

1) conclusão exitosa do curso, comprovada mediante


apresentação de diploma, certificado ou documento equivalente;

2) interesse da instituição, traduzido, em regra, pela existência de


código específico junto ao Catálogo de Cursos e Estágios aprovado pela
Portaria nº 092-DGP, de 2008; e

3) aplicabilidade dos conhecimentos auferidos no âmbito de


atribuições do militar, comprovada, no mais das vezes, por sindicância.

f. Em suma, pois, apenas quando não houver enquadramento nas hipóteses


objetivas traduzidas nos incisos de I a IV do art. 2º da Portaria nº 084-Cmt Ex, de 2019, é que
a situação concreta será analisada à luz do parágrafo único desse dispositivo, utilizando-se,
para tanto, as premissas encartadas no DIEx nº 253-Asse1/SSEF/SEF, de 2017 (ainda que
tenha sido emitido em face da Portaria nº 768-Cmt Ex, de 2017), aferindo-se se o curso foi
concluído com êxito, se é interessante para a Instituição e se os conhecimentos dele advindos
são aplicáveis em favor do Exército;

g. Em termos gerais, como é cediço, a conclusão exitosa do curso é avaliada


por meio da verificação da veracidade e da validade do diploma, certificado ou documento
equivalente; o interesse da instituição é constatado, em regra, pela existência de código
específico junto ao Catálogo de Cursos e Estágios publicado em anexo à Portaria nº
092-DGP, de 23 MAIO 08; por fim, a aplicabilidade dos conhecimentos obtidos é aferida,
no mais, pela instauração de sindicância em que, entre outros aspectos, apura se a grade
curricular, o histórico e a ementa de matérias são compatíveis com as funções
efetivamente desempenhadas pelo militar no seu dia a dia; e

h. Conforme entendimento consolidado pela SEF, no que tange a esse


pressuposto, é preciso evidenciar o liame entre a grade curricular e o histórico escolar
correspondentes ao curso e as atribuições efetivamente exercidas pelo interessado. Tal
evidência é obtida pela confrontação entre a ementa das matérias cursadas e as funções
realizadas pelo militar em seu dia a dia.

3. A sindicância deve confrontar a aplicação detalhada dos conhecimentos na


função exercida, assim como a compatibilidade do posto/graduação com a função exercida. O
simples depoimento como testemunha do chefe ou dos membros da seção onde trabalha
o militar, não é suficiente para avalizar a comprovação.

4. Do acima exposto, verifica-se a necessidade de uma apuração profunda da


aplicabilidade dos conhecimentos pelo militar durante a sindicância, para a decisão final do
comandante.

5. Por fim, encaminho em anexo 3 (três) DIEx da SEF, emitidos em 2020,


tratando do assunto, nos quais os aspectos abordados são ressaltados.

6. Caso persistam dúvidas sobre a situação em tela, esta Inspetoria estará à


disposição para saná-las, na Seção de Apoio Técnico e Treinamento, pelo telefone (51)
3233-7899, ramal 219 (1º Ten Omar).

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MARCO ANTONIO REIS FREITAS - Cel
Chefe da 3ª Inspetoria de Contabilidade e Finanças do Exército

"INTENDÊNCIA: SOLDADO DO ACANTO, UM SÉCULO DE EXCELÊNCIA NA


LOGÍSTICA MILITAR TERRESTRE"

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