Assunto I - Atribuições Do Auxiliar Do Setor Financeiro

12/03/2024, 15:25 Assunto I - Atribuições do Auxiliar do Setor Financeiro
Assunto I - Atribuições do Auxiliar do Setor Financeiro
Site: AVA EBAula - Centro de Educação a Distância do Exército Impresso por: 1º Sgt THALES - THALES ROCHA LULA PEREIRA
2024 - IEFEx - SEF - ESASF - Estágio Setorial para Auxiliar Data: terça, 12 mar 2024, 15:26
Curso:
de Setor Financeiro
Livro: Assunto I - Atribuições do Auxiliar do Setor Financeiro
https://ebaula.eb.mil.br/mod/book/tool/print/index.php?id=360970 1/16
Índice
1. Introdução
1.1. Atribuições do Auxiliar do Encarregado do Setor Financeiro
1.2. Agentes da Administração
1.3. Atribuições Principais
2. Legislação Base
3. Sistemas Utilizados pelo Encarregado do Setor Financeiro
4. Ferramentas de Apoio e Suporte
1. Introdução
O Encarregado do Setor Financeiro, comumente chamado de “tesoureiro”, é sem dúvida um dos agentes da administração mais
importantes para a gestão de uma Unidade Gestora (UG). O Ordenador de Despesas (OD) o vê como “braço direito” e seu elemento
de confiança.
Toda essa confiança tem uma explicação: este agente da administração tem atribuições de extrema relevância na UG, tais como a
gestão financeira e contábil da UG. Exerce, ainda, a função de assessor do OD para assuntos financeiros e consolida as
informações para a construção do Relatório de Prestação de Contas Mensal (RPCM).
Para dar uma sequência lógica ao presente estudo, em primeiro lugar serão tratadas as atribuições do Encarregado do Setor
Financeiro, conforme previsto no Regulamento de Administração do Exército (RAE) e nas Normas para Atuação dos Agentes da
Administração, bem como nas orientações dos Cadernos de Orientação da Secretaria de Economia e Finanças (SEF), do Sistema
de Informações Gerenciais e Acompanhamento Orçamentário (SIGA) e do Sistema de Concessão de Diárias e Passagens (SCDP).
Em sequência, serão tratadas as missões subsidiárias no tocante à elaboração do Relatório de Prestação de Contas Mensal
(RPCM).
Por fim, serão ressaltados os sistemas corporativos utilizados pelo gestor financeiro no seu dia-a-dia e pelas ferramentas de apoio
que facilitam a execução das atividades.
1.1. Atribuições do Auxiliar do Encarregado do Setor Financeiro
Antes de analisarmos as atribuições do Auxiliar do Encarregado do Setor Financeiro, faz-se necessário conhecer o conceito de
agente da administração e a importância de cada um deles na OM.
1.2. Agentes da Administração
No âmbito do Comando do Exército, o conceito de agentes da administração está definido no Regulamento de Administração do
Exército – RAE, também conhecido como R3, aprovado pela Portaria do C Ex nº 1.555, de 9 JUL 21 (EB10-R-01.003).
O RAE, no inciso VI, do art. 2º, traz a seguinte conceito para o Agente da Administração:
“todo militar ou servidor civil que planeja, executa, participa ou controla atividades de gestão orçamentária, financeira,
contábil, patrimonial ou de recursos humanos”
De acordo com o RAE, nas Unidades Administrativas (UA) do Exército existem 21 (vinte e um) tipos de agentes da administração,
definidos no art. 21, nesses termos:
“Para fins deste Regulamento, são agentes da administração:
I - dirigente máximo;
II - gestor de ação orçamentária;
III - ordenador de despesas;
IV - fiscal administrativo;
V - encarregado do setor de pessoal;
VI - encarregado do setor de contabilidade;
VII - encarregado do setor financeiro (tesoureiro);
VIII - encarregado do setor de material (almoxarife);
IX - encarregado do setor de aprovisionamento (aprovisionador);
X - encarregado da seção de aquisições, licitações e contratos (SALC);
XI - agente de contratação;
XII - encarregado da conformidade dos registros de gestão;
XIII - gestor de contrato;
XIV - fiscal de contrato;
XV - comandante de Subunidade (SU) incorporada;
XVI - chefe de serviços;
XVII - militares e servidores públicos civis em geral;
XVIII - oficial de dia;
XIX - encarregado de material da SU;
XX - encarregados de depósitos, de oficinas ou de material; e
XXI - qualquer pessoa física a que se tenha atribuído competência para exercer atividade administrativa, de
acordo com a legislação em vigor." g.n
As definições de cada um desses agentes estão descritas nos arts. 22 a 41 do RAE.
Os agentes da administração contam com adjuntos (oficiais) e auxiliares (praças), conforme previsto no art. 42 do RAE, designados
pelo comandante da OM.
É importante ressaltar que qualquer pessoa física a que se tenha atribuído competência para exercer qualquer atividade
administrativa, de acordo com o RAE, é um agente executor, e nesta condição é responsável pelos atos e fatos administrativos
resultantes de sua ação ou omissão.
O detalhamento das atribuições dos agentes da administração e a capacitação exigida para o exercício dessas funções está
regulado pelas Normas para Atuação dos Agentes da Administração (EB90-N-08.006), aprovadas pela PORTARIA - SEF/C Ex nº
198, de 28 JUN 22.
1.3. Atribuições Principais
Como Auxiliar do Setor Financeiro, suas atribuições estão atreladas ao Encarregado do Setor Financeiro, uma vez que
exercerá funções de suporte e assessoramento a esse gestor. Nesse sentido, a seguir serão relacionadas as atribuições do
Tesoureiro, as quais dever ser sabidas, também, pelo seus auxiliares, para possibilitar o mais alto nível de
assessoramento.
O Encarregado do Setor Financeiro é o responsável pela execução das atividades contábeis e financeiras Organização Militar
(OM), e isso quer dizer que todas os registros contábeis e informações financeiras da OM serão tratadas por ele, algumas vezes
executando e outras acompanhando ou controlando.
Os principais normativos que regulam as diversas atribuições do tesoureiro são o Regulamento de Administração o Exército (RAE) e
as Normas para Atuação dos Agentes da Administração (EB90-N-08.006), que complementam o RAE, com destaque para as
capacitações necessárias ao exercício desta nobre função.
Para efeitos didáticos, as atribuições do tesoureiro foram distribuídas em temas, conforme abaixo:
GESTÃO FINANCEIRA
efetuar os pagamentos autorizados pelo OD, obedecendo a ordem cronológica e a regularidade do processo; efetuar, conforme
determinado pelo OD, adiantamentos necessários à realização de despesas;
controlar a arrecadação das receitas da UG, orientando o preenchimento de Guia de Recolhimento da União (GRU) e verificando
os depósitos na Conta Única do Tesouro Nacional;
apresentar ao OD e ao fiscal administrativo, conforme lhe for solicitado, a situação financeira e contábil da UG;
adotar medidas para evitar o entesouramento dos recursos financeiros disponibilizados, providenciado o pagamento oportuno das
despesas liquidadas; e
efetuar os pagamentos das inconsistências bancárias apontadas pelo Centro de Pagamento do Exército (CPEx) em relatórios
específicos, certificando-se, antes, da existência de determinação do OD, publicada em boletim interno da OM, com
assessoramento do encarregado do setor de pessoal ou outro encarregado que tenha a incumbência de controle de
inconsistências.
GESTÃO CONTÁBIL
gerenciar a realização dos registros contábeis relacionados à execução financeira da UG;

manter em ordem e em dia os registros do setor financeiro, providenciando, tempestivamente, as alterações porventura
encontradas;
realizar o preenchimento e envio, mensalmente, ou sempre que necessário, da Declaração de Débitos e Créditos Tributários
Federais Previdenciários e de Outras Entidades e Fundos (DCTFWeb); e
providenciar, anualmente, o preenchimento e a remessa da Declaração do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (DlRF), de
acordo com o calendário estabelecido pela Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil (RFB).
ASSESSORAMENTO E PRESTAÇÃO DE CONTAS
assessorar o fiscal administrativo nos registros contábeis de caráter patrimonial;

assessorar o encarregado do setor de pessoal no preenchimento das autorizações para o acesso às Declarações de Renda dos
agentes da administração, e eventuais retificações, e no preenchimento do rol dos responsáveis no SlAFl;
realizar o gerenciamento do acesso e prover a segurança dos sistemas corporativos em uso no Comando do Exército,
relacionados ao setor financeiro, disponibilizados aos agentes da administração da UG, por meio da conformidade de operadores;
assessorar o OD para cumprimento das prescrições das normas para o encerramento do exercício financeiro, publicadas
anualmente pela Secretaria de Economia e Finanças (SEF);
apresentar ao OD e ao fiscal administrativo, por ocasião do encerramento do exercício financeiro, a relação dos Restos a Pagar
Processados (RPP); e
organizar a prestação de contas da UG, de acordo com a legislação específica.
A seguir algumas considerações quanto às atribuições do tesoureiro:
Como Gestor Financeiro da UG:
Realizar o registro no SIAFI da fase de liquidação das despesas.
- Quando a OM realiza uma despesa, ela passa por algumas fases, sendo uma delas a liquidação, que é o registro do recebimento
físico do material ou o ato de atestar a prestação do serviço contratado pela OM. Essa fase de liquidação será detalhada em
unidades posteriores.
Realizar os pagamentos, observando a legislação quanto às retenções e declarações tributárias.
- Após o processo de liquidação, descrito anteriormente, é realizado o pagamento daquela despesa, bem como a apuração dos
tributos a serem retidos na fonte.
Providenciar os suprimentos de fundos.
- O suprimento de fundos é uma modalidade de adiantamento de recursos que poderá ser utilizada em situações específicas, por
determinação do OD. Tópico será abordado posteriormente.
Cumprir as Normas, Orientações e o Calendário de Encerramento do Exercício Financeiro.
- No fim de cada ano, são realizados diversos procedimentos de preparação para o encerramento do exercício financeiro (1º Jan a
31 Dez) e abertura do seguinte. Nesse momento, o tesoureiro tem tarefas específicas orientadas pelas normas e calendário de
encerramento publicados pela SEF.
Cumprir as Obrigações Tributárias Acessórias (Retenção de Tributos na Fonte, REINF, E-SOCIAL, DCTF-WEB e DARF
NUMERADO).
- As obrigações acessórias, como o nome já diz, são outras obrigações fiscais e previdenciárias que devem ser gerenciadas,
executadas pelo tesoureiro, declaradas e enviadas aos órgãos competentes pelo OD.
Realizar o pagamento de inconsistências, bloqueios, ajustes de contas e consignações determinados pelo Órgão Pagador
de Pessoal do Comando do Exército (Centro de Pagamento do Exército - CPEx).
Realizar a devolução ou reversão, ao Órgão Pagador, dos recursos que se encontram com saldo alongado, ou não
possuam mais obrigação de pagamento, conforme legislação pertinente, evitando o entesouramento (recurso parado na
tela por mais de 48 horas úteis).
- Como responsável pelos pagamentos da OM, o tesoureiro realiza procedimentos para regularizar pendências financeiras
envolvendo pagamento do pessoal da OM, nos casos previstos pelo CPEx.
Realizar a arrecadação das receitas em favor da UG, de acordo com a legislação pertinente.
Realizar o recolhimento ao Fundo do Exército (F Ex) das importâncias que lhe são devidas.
Controlar as receitas arrecadadas pela UG, conforme legislação específica.
- Em diversas ocasiões, as UG arrecadam recursos oriundos de contratos de receita, indenizações, restituições ou de outras fontes
que devem ser controlados e administrados. O tesoureiro fará essa tarefa, acompanhando todo o processo de arrecadação,
controle, devolução e aplicação desses recursos pelo F Ex.
Como Gestor Contábil da UG:
Realizar o acompanhamento, análise e verificação de consistência dos registros e saldos das contas contábeis, bem como
dos reflexos causados nos respectivos demonstrativos contábeis.
- Basicamente, essa é a tarefa de verificar se os registros realizados no Sistema Integrado de Administração Financeira – SIAFI
estão corretos e de acordo com as normas.
Analisar a consistência das informações de custos.
- O tesoureiro é responsável pela correção das informações de custos registradas no sistema de custos, de acordo com as Normas
Aplicadas à Gestão de Custos no Comando do Exército, aprovadas pela Portaria- C EX nº 1.743, de 19 MAIO 22.
Providenciar as regularizações contábeis.
- Caso haja inconsistências em lançamentos contábeis realizados no SIAFI, independentemente do setor responsável pelo erro, a
inconsistência deve ser apontada e a regularização realizada pelo tesoureiro, que é o profissional mais familiarizado com os
sistemas corporativos em uso no comando do Exército.
Providenciar, em coordenação com os setores responsáveis, a solução para os apontamentos da Conformidade Contábil
da UG, assim como outros emitidos pela Setorial Contábil.
- A Setorial Contábil (Centro de Gestão, Contabilidade e Finanças do Exército - CGCFEx) realiza mensalmente um processo de
verificação das contas contábeis chamado Conformidade Contábil, que identifica as inconsistências da UG e solicita sua
regularização. O tesoureiro tem a responsabilidade de providenciar, coordenando com outros setores, as regularizações necessárias
e informar à Setorial as justificativas, quando for o caso.
Como Assessor do Ordenador de Despesas:
Prestar assessoria sobre a situação orçamentária e financeira da UG, sempre que solicitado.
Organizar a prestação de contas da UG, de acordo com a legislação específica.
- O OD ou o Fiscal Administrativo podem necessitar de informações para planejamento ou tomada de decisão, sendo
responsabilidade do tesoureiro manter o acompanhamento e controle das informações orçamentárias e financeiras da UG.
- Mensalmente, o OD realiza a Reunião de Prestação de Contas, na qual são verificados os pontos principais da gestão. Para tal, é
produzido um documento que reúne todas as informações necessárias, o Relatório de Prestação de contas Mensal (RPCM), sendo
a sua elaboração de responsabilidade do tesoureiro.
Realizar a capacitação mínima obrigatória para o exercício da função.
- O tesoureiro deve realizar o Estágio Setorial de Gestão do Setor Financeiro, que é disponibilizado no Portal de Educação do
Exército;
A seguir, destacam-se principais as legislações responsáveis pelo detalhamento das atribuições inerentes ao Encarregado do Setor
Financeiro:
2. Legislação Base
O Encarregado do Setor Financeiro para executar suas atividades a contento precisa ter conhecimento de diversas normas,
legislações e orientações. Importa salientar que não há necessidade de decorar todos os conteúdos, basta que esteja ambientado
com os temas principais e com as principais fontes de consulta. Montar um arcabouço eletrônico de legislações e sites de interesse,
de forma a facilitar a consulta, bem como acostumar-se a sempre consultá-los, mesmo que já tenha conhecimento prévio do
assunto, mitigará bastante o risco de ocorrência de erros que se configurem em impropriedades e irregularidades.
Na atividade de gestão financeira, existem algumas normas que devem estar sempre em mãos, as primeiras a serem estudadas,
pois tratam dos principais temas e orientam de maneira geral outros assuntos.
Regulamento de Administração do PORTARIA – C Ex Nº 1.555, DE 9 DE

Exército JULHO DE 2021 (eb.mil.br)
Normas para Atuação dos Agentes PORTARIA - SEF/C Ex N° 198, DE 28

da Administração DE JUNHO DE 2022
Normas para a Administração de PORTARIA Nº 89-SEF/C Ex, DE 19 DE

Receitas Geradas pelas Unidades OUTUBRO DE 2020
Gestoras do Comando do Exército
Manual de Execução Orçamentária e Manual nº 08 do CPEx - Requisição de

Financeira do Centro de Pagamento Pagamento Complementar.pdf
do Exército (CPEx)
Cadernos de Orientação da Cadernos de Orientação - Intranet SEF

Secretaria de Economia e Finanças
(SEF) voltados ao Setor Financeiro
Juntando a prática na função, com o estudo constante das fontes de consulta anteriormente referidas, o tesoureiro estará apto a
compreender suas funções e buscar agir com legalidade, eficiência e eficácia, executando sua importante função com maestria e
sentimento do dever cumprido em mais de 90% das situações. Existem normas complementares que devem ser utilizadas para
casos específicos.
Ao longo do curso, os principais tópicos dessas legislações serão abordados com mais detalhes. Alguns outros documentos e
orientações são importantes e devem estar por perto para consultas:
Nota Técnica nº 5/SEF, de 02 SET 20 (Restos a Pagar);

Portaria nº 40-SEF, de 2 MAI 19 (Normas para Prestação de Contas dos Recursos Utilizados pelas Unidades Gestoras do
Exército Brasileiro);
Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP);
Macrofunção SIAFI nº 02.10.03 (Manual de Análise dos Demonstrativos e Auditores);
Macrofunção SIAFI nº 02.03.15 (Conformidade Contábil);
Macrofunção SIAFI nº 02.03.18 (Encerramento do Exercício); e
Macrofunção SIAFI nº 02.03.17 (Restos a Pagar).
Como se pode ver, o Encarregado do Setor Financeiro é responsável pela correta execução financeira e contábil e necessita de
muitas informações, que estão distribuídas em muitos locais diferentes.
Concito que não desanimem, pois com o tempo e a experiência, os conceitos ficarão mais sólidos e tudo se tornará familiar.
A jornada está apenas começando e o aprendizado será constante.
3. Sistemas Utilizados pelo Encarregado do Setor Financeiro
O Encarregado do Setor Financeiro utiliza diversos sistemas corporativos informatizados na execução de suas atividades, alguns
utilizados somente no Comando do Exército e outros em todo o Governo Federal.
O principal sistema é o Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI), que realiza o processamento,
controle e execução financeira, patrimonial e contábil do Governo Federal Brasileiro.
O acesso ao SIAFI acontece por 2 (duas) interfaces:
O SIAFI OPERACIONAL é utilizado para consultas às contas contábeis, alguns lançamentos específicos e atualização de
informações da UG (>ATUUG) e dos Agentes da Administração (>ATUAGENTE).
O SIAFI WEB é a interface onde serão realizados os diversos registros financeiros, orçamentários e patrimoniais, como as
liquidações, pagamentos, transferências e outras funções, como o registro de empenhos e o módulo COMUNICA, que envia e
recebe mensagens oficiais com se fosse um e-mail.
Para a gestão das receitas arrecadadas da UG serão utilizados, ainda, o SIGA e o SISGRU, que tem as seguintes funções:
Para a gestão dos custos as UG utilizarão o Sistema de Informações de Custos do Governo Federal (SIC), conforme prevê
as Normas Aplicadas à Gestão de Custos no Âmbito do Comando do Exército (EB10-N-08.007), aprovadas pela Portaria C EX nº
1.743, de 19 MAIO 22.
O SIC será utilizado para extrair as informações de custos de pessoal, material e serviços do Sistema Integrado de Administração
Financeira do Governo Federal (SIAFI) e viabilizar o acompanhamento, a avaliação e a gestão de custos das OM e dos programas
relevantes para a Força. O Caderno de Orientação sobre Gestão de Custos detalha de forma didática as ações a serem tomadas
pelas UG para gestão dos seus custos e das organizações militares vinculadas.
Entender os sistemas é tão importante quanto a legislação, uma vez que são as ferramentas que serão utilizadas para os registros
orçamentários, financeiros e contábeis diários da UG. Várias inconsistências e inconformidades são originadas na operação de
forma equivocada dos sistemas. Ou seja, compreender as características de cada sistema e suas funcionalidades dará a
independência necessária para solucionar possíveis problemas, tornando a rotina mais dinâmica e eficiente.
4. Ferramentas de Apoio e Suporte
Neste tópico, destacam-se os principais sistemas, fontes de informação, respostas a consultas, orientações e legislações de
interesse. São locais que poderão ajudar o tesoureiro na execução diária das atividades do setor financeiro.
Como dito anteriormente, a função de Encarregado do Setor Financeiro requer uma atualização constante, bom como atenção a
novas orientações e regramento. Para isso, o seu principal aliado será o Centro de Gestão, Contabilidade e Finanças do Exército
(CGCFEx) de apoio, que fornecerá as orientações mais atualizadas e recomendações em destaque. Em caso de dúvidas, sempre
entre em contato com seu centro de apoio (Setorial Contábil), para buscar a melhor prática.
Seu CGCFEx de apoio possui um site com as principais orientações, mas, em complemento a isso, é recomendado estar ciente das
publicações dos órgãos superiores, como a Secretaria de Economia e Finanças (SEF), a Diretoria de Gestão Orçamentária (DGO),
a Diretoria de Contabilidade (DCONT) e o Centro de Pagamento do Exército (CPEx), com destaque para as páginas da Assessoria
2 e da Assessoria 1 da SEF, que possuem listas com as legislações, normas e orientações mais recentes e atualizadas.
O acesso a estas páginas está disponibilizado na intranet da SEF.
Consulte periodicamente estas páginas para estar atualizado com as determinações da SEF.
Facilitar as rotinas será essencial para o tesoureiro e, para isso, está disponível o Sistema de Acompanhamento da Gestão (SAG),
criado e disponibilizado somente no Comando do Exército, disponibiliza informações orçamentárias, financeiras e patrimoniais, além
de consultas específicas para Licitações. Este sistema corporativo é um importante facilitador para o gerenciamento das atividades
do setor financeiro.
Para melhor utilização dessa excelente ferramenta de gestão, foi elaborado o Caderno de Orientação da SEF - SAG, que detalha
todas as funcionalidades e abas do sistema.
Apesar do SAG atender muito bem às necessidades do gestor, adicionalmente, para os que se interessarem, um ótimo sistema para
construção de consultas é o TESOURO GERENCIAL, que requer o perfil TESCONGER, no SIAFI.
Quem quiser saber mais sobre o Tesouro Gerencial pode acessar o canal no YouTube da Secretaria do Tesouro Nacional, que
disponibiliza uma playlist de vídeos com tutorias do sistema.
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3. Sistemas Utilizados pelo Encarregado do Setor Financeiro

4. Ferramentas de Apoio e Suporte

1.1. Atribuições do Auxiliar do Encarregado do Setor Financeiro

1.2. Agentes da Administração

“Para fins deste Regulamento, são agentes da administração:

II - gestor de ação orçamentária;

III - ordenador de despesas;

V - encarregado do setor de pessoal;

VI - encarregado do setor de contabilidade;

VII - encarregado do setor financeiro (tesoureiro);

VIII - encarregado do setor de material (almoxarife);

IX - encarregado do setor de aprovisionamento (aprovisionador);

X - encarregado da seção de aquisições, licitações e contratos (SALC);

XII - encarregado da conformidade dos registros de gestão;

XIII - gestor de contrato;

XIV - fiscal de contrato;

XV - comandante de Subunidade (SU) incorporada;

XVI - chefe de serviços;

XVII - militares e servidores públicos civis em geral;

XVIII - oficial de dia;

XIX - encarregado de material da SU;

XX - encarregados de depósitos, de oficinas ou de material; e

As definições de cada um desses agentes estão descritas nos arts. 22 a 41 do RAE.

1.3. Atribuições Principais

gerenciar a realização dos registros contábeis relacionados à execução financeira da UG;

ASSESSORAMENTO E PRESTAÇÃO DE CONTAS

assessorar o fiscal administrativo nos registros contábeis de caráter patrimonial;

A seguir algumas considerações quanto às atribuições do tesoureiro:

Como Gestor Financeiro da UG:

Realizar o registro no SIAFI da fase de liquidação das despesas.

Realizar os pagamentos, observando a legislação quanto às retenções e declarações tributárias.

Providenciar os suprimentos de fundos.

Cumprir as Normas, Orientações e o Calendário de Encerramento do Exercício Financeiro.

Controlar as receitas arrecadadas pela UG, conforme legislação específica.

Como Gestor Contábil da UG:

Analisar a consistência das informações de custos.

Providenciar as regularizações contábeis.

Como Assessor do Ordenador de Despesas:

Organizar a prestação de contas da UG, de acordo com a legislação específica.

Realizar a capacitação mínima obrigatória para o exercício da função.

Regulamento de Administração do PORTARIA – C Ex Nº 1.555, DE 9 DE

Normas para Atuação dos Agentes PORTARIA - SEF/C Ex N° 198, DE 28

Normas para a Administração de PORTARIA Nº 89-SEF/C Ex, DE 19 DE

Manual de Execução Orçamentária e Manual nº 08 do CPEx - Requisição de

Cadernos de Orientação da Cadernos de Orientação - Intranet SEF

Nota Técnica nº 5/SEF, de 02 SET 20 (Restos a Pagar);

A jornada está apenas começando e o aprendizado será constante.

3. Sistemas Utilizados pelo Encarregado do Setor Financeiro

O acesso ao SIAFI acontece por 2 (duas) interfaces:

4. Ferramentas de Apoio e Suporte

O acesso a estas páginas está disponibilizado na intranet da SEF.

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