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INTRODUÇÃO À

ADMINISTRAÇÃO
MILITAR
Prezado(a) aluno(a), este conteúdo

pertence à Disciplina

ADMINISTRAÇÃO MILITAR I. Este

conteúdo tem a finalidade de

apresentar em tópicos gerais o nosso

1º Módulo, ou seja, não dispensa a

sua leitura dos manuais.

Neste módulo daremos uma atenção


aos aspectos iniciais do Regulamento
de Administração do Exército (RAE).

Bons estudos
INTRODUÇÃO À
ADMINISTRAÇÃO MILITAR

SUMÁRIO

1) INTRODUÇÃO

2) CONCEITOS BÁSICOS

3) PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS

4) DA ESTRUTURA ADMINISTRATIVA DAS


ORGANIZAÇÕES MILITARES

5) DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIA

6) AGENTES DA ADMINISTRAÇÃO

7) CONCLUSÃO
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INTRODUÇÃO À
ADMINISTRAÇÃO MILITAR

1. INTRODUÇÃO

Neste texto abordaremos tópicos relacionados ao


Regulamento de Administração do Exército. O RAE, EB10-R-
01.003, tem por finalidade estabelecer os preceitos gerais para
as atividades administrativas do Comando do Exército.

Prescrições particulares relativas ao tratamento


pormenorizado de questões atinentes à gestão orçamentária,
financeira, patrimonial e contábil, constituirão legislação
específica, complementar a este Regulamento.

São exemplos destas normas as


NARSUP (normas relativas ao
suprimento), NARMNT (normas
relativas à manutenção), as
legislações relativas à PNR).

2. CONCEITOS BÁSICOS

O Artigo nº2 do RAE traz diversos conceitos de extrema


importância e que devem ser seguidos para uma melhor
compreensão dos mandamentos que estarão por vir no
decorrer da leitura do Regulamento. São conceituações que
identificam, diferenciam e explicam os temos que são utilizados
no âmbito da administração militar.
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3. PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
Assim sendo, têm-se que a Administração do Exército é
parte integrante da Administração Pública Direta e a ela se
subordina, segundo legislação específica. E fazendo parte da
Administração Pública, suas atividades administrativas
obedecerão aos mesmos princípios previstos no ordenamento
jurídico para a Administração Federal, explícitos (Legalidade,
Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência) e
implícitos, e, ainda, a outros princípios particulares necessários
ao atendimento de suas peculiaridades.

Quais são os
princípios
implícitos da Adm
Pub?

Vídeo:princípios
implícitos da Adm Pub
Figura:storyset.com

4. DA ESTRUTURA ADMINISTRATIVA DAS


ORGANIZAÇÕES MILITARES
Nesses termos, a estrutura e as atividades administrativas
das entidades vinculadas ao Comando
do Exército são regidas por legislação própria e o artigo 9º do
RAE surge com alguns conceitos importantes para melhor
esclarecimento dessa estrutura:

1) A Organização Militar (OM) é toda estrutura do Comando do


Exército que possua denominação oficial, quadro de
organização (QO) e quadro de cargos previstos (QCP)
próprios.
2) OM valor unidade é aquela cujo comando, chefia ou direção é
privativo de oficial superior, exceto as subunidades
independentes.
3) A OM com autonomia administrativa é denominada UG no
SIAFI.
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1) A OM é denominada Unidade de Administração dos


Serviços Gerais (UASG) quando cadastrada no Sistema
Integrado de Administração dos Serviços Gerais (SIASG)

O Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais – SIASG,


instituído pelo art. 7º do Decreto nº1.094, de 23 de março de 1994, é o
sistema informatizado de apoio às atividades operacionais do Sistema de
Serviços Gerais – SISG. Sua finalidade é integrar os órgãos da Administração
Pública Federal direta, autárquica e fundacional.

O Siasg é o sistema onde são realizadas as operações das compras


governamentais dos órgãos integrantes do Sisg. O Sistema inclui:

● Divulgação e a realização das licitações;


● Emissão de notas de empenho;
● Registro dos contratos administrativos;
● Catalogação de materiais e serviços;
● Cadastro de fornecedores
Figura:storyset.com

2) OM com autonomia administrativa plena é a que,


estando cadastrada no SIAFI com um Código de Unidade
Gestora (CODUG), tem competência para realizar atos e
fatos de gestão orçamentária, financeira, patrimonial e de
pessoal, próprios ou sob descentralização, bem como
emitir parecer e julgar direitos, cujo titular está sujeito à
prestação de contas, em conformidade com odisposto no
parágrafo único do art. 70 da Constituição Federal de
1988.

3) OM com autonomia administrativa parcial é a que,


estando cadastrada no SIAFI com CODUG, encontra-se
vinculada a uma OM com autonomia administrativa
plena, para fins específicos, conforme determinado em
portaria de concessão ou cassação de autonomia
administrativa.
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1) OM sem autonomia administrativa é a que, não sendo


UG, não executa qualquer ato de gestão, devendo estar
vinculada a uma OM com autonomia administrativa plena,
para o exercício de sua vida vegetativa.

Esses conceitos são muito importante para melhor


compreensão da sistemática de execução dos créditos
disponibilizados para as OM.

Outro tópico importante na leitura do RAE é o


relacionado a concessão e cassação de autonomia
administrativa. Compete ao Comandante do Exército, ou ao
chefe do órgão que receber delegação de competência,
conceder ou cassar a autonomia administrativa de OM.
O ato de concessão de autonomia administrativa
indicará se a OM terá autonomia administrativa plena ou
parcial, citando, neste último caso, as atividades
administrativas nas quais poderá agir de forma autônoma e a
OM à qual estará vinculada para execução das demais
atividades. Os atos de concessão ou cassação de autonomia
administrativa e de vinculação ou desvinculação
administrativa de uma OM serão transcritos em seu boletim
interno e divulgados, por meio de documento oficial, a todos
os órgãos diretamente ligados às suas atividades.

5. DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIA

A delegação de competência é utilizada como


instrumento de descentralização administrativa para assegurar
maior rapidez e objetividade às ações decisórias, salientando
que a delegação de competência, no âmbito do Comando do
Exército, sempre será realizada para militar de menor
precedência hierárquica que o delegante, respeitando-se a
segregação de funções.
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O ato de delegação indicará, com precisão, a
autoridade delegante, a autoridade delegada, as atribuições
objeto da delegação e, se for o caso, o seu prazo de
vigência.
Quando não for indicado no ato da delegação, o prazo
de vigência será indeterminado e a autoridade delegante
poderá revogá-lo a qualquer tempo. Para obtenção de maior
efeito descentralizador, o ato de delegação poderá autorizar a
subdelegação, à qual se aplicam todas as disposições
relativas à delegação.
Por fim, A delegação de competência da função de
OD será regulada em legislação específica.

6. AGENTES DA ADMINISTRAÇÃO
O RAE, ao longo do artigo nº 21 apresenta, para fins
do disposto no Regulamento, quais são agentes da
administração:

I - dirigente máximo;
II - gestor de ação orçamentária;
III - ordenador de despesas;
IV - fiscal administrativo; Figura:site comunicati

V - encarregado do setor de pessoal;


VI - encarregado do setor de contabilidade;
VII - encarregado do setor financeiro (tesoureiro);
VIII - encarregado do setor de material (almoxarife);
IX - encarregado do setor de aprovisionamento
(aprovisionador);
X - encarregado da seção de aquisições, licitações e contratos
(SALC);
XI - agente de contratação;
XII - encarregado da conformidade dos registros de gestão;
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ADMINISTRAÇÃO MILITAR

XIII - gestor de contrato;


XIV - fiscal de contrato;
XV - comandante de Subunidade (SU) incorporada;
XVI - chefe de serviços;
XVII - militares e servidores públicos civis em geral;
XVIII - oficial de dia;
XIX - encarregado de material da SU;
XX - encarregados de depósitos, de oficinas ou de material; e
XXI - qualquer pessoa física a que se tenha atribuído
competência para exercer atividade
administrativa, de acordo com a legislação em vigor.

O dirigente máximo, ainda que delegue competências


a terceiros, é o principal pela gestão da OM, tomando todas
as providências de caráter administrativo necessárias ao
desempenho das atividades fim e meio da OM, pelos atos e
fatos administrativos praticados na sua OM e pelo atingimento
de metas estabelecidas. Essa é uma visão moderna de
administração, propondo o alinhamento da administração
militar à visão da gestão de forma total, não apenas como
aspectos relativos a eficiência (recursos) e eficácia (objetivos)
mas também à efetividade ( retorno aos interessados).
Nas OM com autonomia administrativa, o comandante
poderá exercer ou delegar a função de OD, conforme
legislação específica.
INTRODUÇÃO À
ADMINISTRAÇÃO MILITAR

Ao longo da seção I do Capítulo III do RAE, é possível


encontrar as responsabilidades de cada um dos agentes da
administração.

Tente identificar na sua OM quais são os agentes descritos


no RAE e verificar quais das funções listadas, você poderá
exercer ou já exerceu.
INTRODUÇÃO À
ADMINISTRAÇÃO MILITAR

7. CONCLUSÃO

Não deixe de ler o nosso manual de referência, o


Regulamento de Administração do Exército (RAE) e também
de realizar os nossos exercícios de revisão, pois eles serão
muito úteis para aprofundar o conhecimento e orientá-lo na
realização das Avaliações.

Bons estudos!

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