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EKIPATECK ELEVADORES

Manual do Elevador de Cremalheira


MODELO EK 20/30

Montagem e Manutenção
EKIPATECK ELEVADORES Manual do Elevador de Cremalheira
MONTAGEM e MANUTENÇÃO

ÍNDICE
1 Lay Out do Elevador

2 Características Técnicas do Elevador

3 Descrição dos Componentes


3.1 - Alarme de Movimento
3.2 - Alçapão de Emergência
3.3 - Auto-Transformador
3.4 - Base do Modulo
3.5 - Botoeira da Cabina
3.6 - Cabina
3.7 - Cabo de Alimentação
3.8 - Cancela de Pavimento
3.9 - Carro
3.10 - Conjunto de Motorização
3.11 - Conjunto de Trolley ou Caixa de Armazenagem
3.12 – Cremalheira
3.13 - Freio de Emergência
3.14 – Gravata
3.15 - Guarda Corpo
3.16 - Limitadores de Percurso
3.17 – Módulo
3.18 - Placa de Identificação
3.19 - Porta da Cabina
3.20 - Proteção da Base
3.21 - Quadro de Comando
3.22 - Rampa da Cabina

4 Instruções para Montagem


4.1 - Preparação para o início da Montagem
4.2 - Montagem da Cabina
4.3 - Montagem da Torre

5 Instruções de Operações
5.1 Instruções diárias
5.2 Instruções de Segurança

6 Anexos
6.1 - Ata de Entrega do Elevador
6.2 - Relatório de Teste de Freio
6.3 - Check List Diário do Equipamento
6.4 - RM – Relatório Mensal/ Manutenção/ Ordem de Serviço
6.5 - BI – Boletim de Inspeção
6.6 - Protocolo de Entrega do Manual
6.7 - Projetos

7 Manuais Anexos
7.1 - Manual de Manutenção dos Motofreioredutores SEW
7.2 - Manual do Chumbador

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1. LAY OUT DO ELEVADOR

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2. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DO ELEVADOR


DESCRIÇÃO UNIDADE
CAPACIDADE MÁXIMA DO ELEVADOR 2.000 KGF

VELOCIDADE DA CABINA 30 M/ MIN


DIMENSÕES APROXIM. DA CABINA 1,40 x 3,10 M
ALTURA DA CABINA 2,55 M
POTENCIA TOTAL DOS MOTORES 2X 9,2 KW
TENSÃO DE ALIMENTAÇÃO 380 / 440 V
CHAVE DE PROTEÇÃO 125 A

3. DESCRIÇÃO DOS COMPONENTES


3.1 - Alarme de Movimento: Instalado dentro do Quadro de Comando, trata-se de uma sirene que
emite um sinal sonoro advertindo as pessoas que cabina está em movimento.

3.2 - Alçapão de Emergência: Saída que permite o acesso para parte superior da cabina nos períodos
de manutenção e principalmente para saída do operador em caso de urgência.

DADOS TÉCNICOS:

AUTO TRANSFORMADOR TRIFASICO A SECO


POTÊNCIA 50 KVA
ENTRADA: 190/220 v - SAÍDA: 380/440 v
FREQUÊNCIA: 60 hz

3.3 – Auto-Transformador: Utilizado para adequar à tensão da obra a tensão utilizado pelo elevador.

3.4 – Base Metálica do Modulo: Utilizada para fixar o primeiro modulo e principalmente distribuir
uniformemente os esforços resultantes do elevador na base de concreto realizada pela obra.

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(Sobe) Comando para Subir

(Partida) Comando Bi-manual para liberação do elevador

(Desce) Comando para Descer

Nivelamento

Emergência

3.5 – Botoeira da Cabina: Através dela é possível operar a Cabina do elevador, seja para subida,
descida, nivelamento de andar e em caso de emergência a paralisação total da cabina.

3.6 – Cabina: É o conjunto principal do elevador, que nela se inclui o Piso, Laterais, Teto,
Motorização, Freio e Outros.

DADOS TÉCNICOS:

CABO ELÉTRICO EM PVC e ERP 4x10 MM2 ET 1910


TENSÃO: 750v
ISOLAÇÃO: PVC/ A 70º VEIAS PRETAS NUMERADAS
COBERTURA: ERP FLEX

3.7 – Cabo de Alimentação: É utilizado para realizar a ligação entre o Auto-Transformador e a


Cabina, energizando todo o comando do elevador.

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TRINCO BOTOEIRA LIMITE

3.8 – Cancela de Pavimento: É instalada em cada pavimento para evitar que seja acessado o
Elevador sem que o mesmo esteja devidamente parado no andar, possui também uma botoeira que permite
a chamada do elevador quando necessário.

3.9 – Carro: É um chassi em que é instalado o Conjunto Cabina, o Conjunto Motorização, os Roletes
Guia e os Eixos de Segurança.

3.10 – Conj. Motorização: É instalado sobre o teto da cabina, e responsável pelo movimento
vertical (descida e subida) do elevador, o conjunto é composto por dois Motoredutores SEW e dois freios
tipo eletromagnético SEW ( Freio de trabalho do elevador).

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FOLHA DE COMPENSADO 02 ..
CAIBRO 60 x 60 MM 04 ..
FOLHA DE COMPENSADO 02 ..
FOLHA DE COMPENSADO 01 ..
02 .. .. ..

03 POS. EK 15/ 26 EK 15/30 e EK 20/30


01
A 800 MM 1.200 MM
B 800 MM 1.200 MM
C 920 MM 1.320 MM

04
1.500

B
C
1.700

A
200

PREVER FUROS PARA SAIDA DE AGUA

EKIPATECK ELEVADORES
RUA PE. MARIANO RONCHI, Nº 527, VL. PEREIRA CERCA, SP

CLIENTE:

EKIPATECK ELEVADORES
TÍTULO:
CAIXA DO GUIA CABO
OBRA:
-
/
PROJETO Nº
REVISÃO

DES.:

CLAUDIO
PROJ.: / VISTO.:

-
REVISÃO

01
DATA:

11/02/2008
801.180 /0

3.11 – Conj. Guia Cabo: É responsável pelo recolhimento do cabo de alimentação durante a
movimentação da cabina. Sistema fixo e instalado guias de cabo que direcionam o cabo até uma Caixa
realizada conforme projeto acima pela obra.

3.12 – Cremalheira: Instalada no modulo da torre, trata-se de uma peça fundamental na estrutura
do elevador, responsável pelo tracionamento da cabina junto com a motorização.

3.13 – Freio de Emergência: Freio totalmente mecânico, atua de forma centrífuga e é acionado
quando o elevador ultrapassar a velocidade pré-estabelecida para funcionamento. Possui internamente um
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limite que realizar a supervisão do freio quando acionado, garantindo que após o seu acionamento o sistema
possa ser totalmente desligado.

3.14 – Gravata: São utilizadas para realizar o travamento da torre do elevador com o prédio, possui
ainda a função de realizar o alinhamento da torre no momento de ascensão.

3.15 – Guarda Corpo: Montado na parte superior da cabina tem função de uma proteção metálica
com 1,20m de altura, garante a segurança dos usuários quando permanecerem sobre o teto para montagens
ou manutenções.

3.16 – Limitadores de percurso: Os limitadores de percurso utilizado no elevador são:


a) Limitador de percurso de descida indica a parada da cabina no extremo inferior da torre.
b) Limitador de percurso de subida indica a parada da cabina no extremo superior da torre.
c) Limitador de segurança de percurso é instalado como um supervisor dos limitadores de percurso de
subida e descida e é acionado no caso de falha dos mesmos.

3.17 – Modulo: Estrutura treliçada pintada, que permite a sustentação e ascensão do elevador.
3.18 – Placa de Identificação: É fixada na lateral da cabina, informa todas as especificações
técnicas do elevador.

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3.19 – Porta da Cabina: Possui a função de permitir acessibilidade na cabina, acoplado a cada
porta existe um limitador que avisa quando a mesma não está devidamente fechada, impedindo o
deslocamento do elevador até que estejam completamente fechadas, possui ainda uma trava mecânica que
evita uma abertura acidental.

3.20 – Proteção de Base: Serve como uma cerca de proteção em torno da base metálica para
impedir o acesso dos usuários, evitando acidentes no período de movimentação do elevador, podendo ser
de painéis metálicos com tela de aço galvanizadas e podendo ser executada pela obra com materiais
equivalente dependendo das condições técnicas dos locais.

3.21 – Quadro de Comando: É a parte pensante do elevador, controla e comandos todos os


movimento do elevador. Na parte frontal do quadro possui os principais comandos para o elevador.
a) Chave liga/desliga - chave que estará em mãos de um responsável da obra, que só irá entregar a uma
pessoa qualificada para a utilização do elevador.
b) Botão de iluminação da cabina
c) Sinaleiro indicador de Comando Ligado
d) Sinaleiro indicador de Porta Aberta
e) Sinaleiro indicador de Cancela Aberta

3.22 – Rampa da Cabina: Utilizada para compensar a distância entre a face do prédio e a cabina
do elevador.
4 INSTRUÇÕES DE MONTAGEM

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MONTAGEM e MANUTENÇÃO

4.1 Preparação para o início da Montagem


✓ Todas as operações de montagem, desmontagem e manutenção devem ser executadas pelo próprio
fabricante ou empresas e/ou profissionais qualificados por este.

✓ A área necessária para montagem deve ser isolada e devidamente sinalizada com placas de
identificação de segurança.

✓ Devem-se fazer todos os aterramentos necessários para o elevador.

✓ Verificar se a energia elétrica do canteiro atende às especificações técnicas do equipamento.

✓ Instalar um ponto de força (independente) para alimentar a máquina.

✓ Preparar a superfície onde será montado o equipamento, conforme instruções fornecidas pelo
fabricante.

✓ Antes de iniciar a montagem, assegurar que não haja saliências na fachada da construção que
possam obstruir o percurso do elevador e que a base de concreto esteja perfeitamente nivelada, pois
influi diretamente no alinhamento da torre e podendo impedir a montagem do elevador.

4.2 Montagem da Cabina


✓ Posicionar, conferir o nivelamento e chumbar a base metálica;

✓ Colocar o primeiro módulo sem cremalheira (módulo terminal), sobre os encaixes da base metálica
e fixar o módulo com os devidos parafusos, arruelas e porcas.

✓ Usar o fio de prumo para completar a montagem dos módulos da torre.

✓ Montar os módulos até que se atinja a altura necessária para fazer a primeira gravata.

✓ Posicionar o carro da cabina para iniciar a montagem

✓ Com o carro posicionado, montar e ajustar todos os roletes guia tubo.

✓ Utilizando o teto da cabina como área de trabalho, montar o conjunto de motorização no carro,
tomando o cuidado de liberar o freio do motor manualmente para que a engrenagem se libere e
possa encaixar devidamente nos dentes da cremalheira.

✓ Com a motorização ajustada deve ser montado o conjunto de freio de emergência.

✓ Com ajuste do conjunto do freio, deve ser montado o rolete guia cremalheira.

✓ Com a Cabina, Motorização e Freio corretamente montados deve ser concluída a instalação elétrica.

4.3 Montagem da Torre


1º Passo
Verificar a quantidade de módulos, cancelas e gravatas necessárias para realizar a montagem / ascensão.

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2º Passo
Separado todos os materiais deve ser realizado um check list de todas as ferramentas necessárias para a
montagem / ascensão.

3º Passo
Caso a montagem seja realizada sem o auxílio da grua, deve ser montado o braço de elevação no suporte,
para iniciar a montagem.
Caso a montagem seja realizada com auxílio da grua, deve ser realizada a montagem dos módulos no local
previamente definido para facilitar a montagem e o seu isçamento.

4º Passo
No caso da montagem seja sem auxílio da grua, o montador deverá posicionar o material separado dentro
da cabina e posiciona-los em um dos últimos pavimentos, para início da montagem.

5º Passo
Antes de iniciar qualquer trabalho sobre o teto da cabina, o montador deverá conectar o cinto de segurança
no guarda corpo da cabina. Não deve ser conectado o cinto na torre, pois pode haver um descuido ao descer
o elevador e o montador ficar suspenso na torre.

6º Passo
O travamento da torre deverá ser montada a cada 3 pavimentos tipo ou no máximo 9 metros.
Antes de instalar o travamento da torre, deve-se tomar o cuidado de verificar o alinhamento nos dois
sentidos, ficando no máximo 6 módulos acima da última amarração e o último modulo deve ser cego (sem
cremalheira).

7º Passo
Realizado o alinhamento da torre nos 2 sentidos começa a pré-montagem do travamento da torre, após deve
ser realizada a marcação dos furos dos parabolts a serem instalados e realizadas as conferências da distância
para não haver interferência com a cabina.

8º Passo
Retirado o suporte do quadro de rampas deve-se posicionar a cabina no pavimento em que foram deixados
os módulos.
Realizada todas as verificações um montador deverá ficar em cima da cabina e outro dentro da torre para
dar continuidade na montagem.
Observação: Antes do entrar na torre, o montador deverá conectar a trava do cinto de segurança no modulo
e retirar a trava conectada no guarda corpo para que o mesmo possa entrar no módulo. Nunca entrar com o
cinto de segurança conectado no guarda corpo.
Quando estiver dentro da torre e com as duas travas do cinto de segurança conectadas na torre, neste
momento poderá dar início aos trabalhos com segurança, o mesmo cuidado deve ser tomado no momento
da saída do módulo.
Após os procedimentos de segurança o montador que está em cima do teto lentamente vai soltando a talha
que esta fixada no braço de elevação e o montador que esta dentro da torre posiciona o módulo sobre o
último montado.
Deve ser tomar o cuidado com o sentido de montagem dos parafusos, colocando às arruelas e porcas auto-
travantes.
A cada módulo montado deve ser re-posicionada a rampa de ascensão e realizando os torques necessários
para todos os parafusos da cremalheira e módulo, para garantir total segurança na montagem.

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MONTAGEM e MANUTENÇÃO

9º Passo
Instalado todos os módulos o próximo passo é instalar o suporte do quadro das rampas, verificando o
nivelamento da cabina.

10º Passo
Em seguida deve ser instalada novamente a tampa do módulo para término dessa etapa.
Terminada essa etapa deve ser lubrificada a cremalheira e realizada uma vistoria no elevador e liberado
para funcionamento.

5 INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO
5.1 INSTRUÇÕES DIÁRIAS
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Ao iniciar o turno de trabalho, deve energizar o quadro de comando e verificar os seguintes


itens:
a) Presença de corrente elétrica.
b) Sistema de frenante.
c) Integridade do sistema de segurança (limitador das portas da cabina e limitadores de
percurso).
d) Integridade das gravatas.
e) Fixações em geral (Cremalheiras, Módulos, Gravatas, etc.).
f) A integridade do cabo de alimentação e se esta acomodado corretamente no cesto.
g) Se não há objetos ressaltados na edificação ou qualquer outra coisa que possa interferir
no curso da cabina.
Após essas verificações, deve se pressionar o botão de subida e mantê-lo pressionado até
chegar ao pavimento desejado, após deve soltar o botão e abrir a porta da cabina e a cancela.
Durante o seu uso do elevador a carga não deverá superar a carga máxima indicada na placa
de identificação e deverá ser distribuída uniformemente nos limites internos da cabina.

5.2 INSTRUÇOES DE SEGURANÇA


A operação do elevador só deve ser realizada por pessoas qualificadas (treinadas e
aprovadas).
Realizar periodicamente a manutenção diária e extraordinária.
Respeitar as normas de carregamento, evitando sobrecarga, má distribuição dentro da cabina
e o transporte de material e ou pessoas fora dos limites internos da cabina.
Não remover os sistemas de segurança.
Qualquer intervenção mecânica ou elétrica deve ser feita por pessoas habilitadas e
autorizada pela empresa responsável.
Não se devem efetuar manobras repentinas de inversão de movimento.
Conduzir o elevador para o térreo em caso de condições ambientais adversas.
Aterrar o equipamento.
Em caso de emergência, pressionar o botão de interrupção geral de energia do elevador.
Os equipamentos e materiais que não fazem parte integrante do elevador não devem ser em
caso alguns ligados ao mesmo.
Fica proibido o transporte de aços ou qualquer outro tipo de material nas áreas externas da
cabina do elevador. Exceto peças do elevador no momento da montagem, ascensão e
desmontagem, que serão transportadas sobre o teto da cabina que possui guarda-corpo de
segurança para devido transporte.

6 ANEXOS
6.1 ATA DE ENTREGA TÉCNICA
CLIENTE:
ENDEREÇO DA OBRA:

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MONTAGEM e MANUTENÇÃO

ELEVADOR MODELO: EK /
CAPACIDADE MÁXIMA PERMITIDA: KGF

RESPONSÁVEIS PELO ACOMPANHAMENTO DA INSPEÇÃO:


DATA DA INSPEÇÃO:
Responsável Ekipateck
Responsável Cliente

VERIFICAÇÕES TÉCNICAS PARA ENTREGA TÉCNICA


Pos. Item verificado OK Observações
1 Estrutura ( Base Metálica, Módulo, Cremalheiras e Ancoragens).
1.1 Verificado as fixações da Gravata, Cremalheira e Módulo.
1.2 Lubrificado as Cremalheiras
1.3 Alinhamento da Torre
2 Freio de Segurança ( Tipo Centrífugo )
2.1 Teste do freio sem carga na cabina Escorregamento:
2.2 Teste do freio com carga na cabina Escorregamento:
2.3 Número do Lacre do Freio
3 Conjunto Motorização
3.1 Foi verificado todo o engrenamento
4 Roletes
4.1 Foram ajustados todos os Roletes
5 Sistema elétrico
5.1 Foram testados todos os limites
6 Conjunto Trolley
6.1 Foi verificado o funcionamento do Trolley
7 Aspectos Administrativos
7.1 Foi entregue o livro de inspeção
7.2 Foi realizado qualificação do guincheiro (curso)

OBSERVAÇÕES:

6.2 RELATÓRIO DE TESTE DE FREIO


CLIENTE:
ENDEREÇO DA OBRA:

ELEVADOR TIPO PINHÃO E CREMALHEIRA MODELO: EK ___________________


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CAPACIDADE MÁXIMA PERMITIDA: ___________________KGF


VELOCIDADE: ____________ M/MIN.
DATA DA INSPEÇÃO:

PROCEDIMENTOS PARA O TESTE DE FREIO


EXECUÇÃO:
NA REFERIDA DATA DE ______/ _____/ , FOI VISTORIADO O SISTEMA DE FREIO DE
EMERGÊNCIA APÓS O ELEVADOR FOI CONDUZIDO ATÉ O _________ PAVIMENTO DO EDIFICIO E FOI
COLOCADO DENTRO DA CABINA _____________ KGF DE CARGA E O ELEVADOR DESLIZOU ATÉ O
_______ PAVIMENTO. DO INÍCIO DO PROCEDIMENTO DE TESTE DO FREIO, ATÉ O MOMENTO DO
ACIONAMENTO DO MESMO, SUA PARADA TOTAL FOI DE ________ METROS.

CONCLUSÃO:

CONSIDERANDO QUE O ELEVADOR POSSUI VELOCIDADE APROXIMADA DE ___________ M/MIN.

E QUE O SISTEMA DE FREIO DEVE SER ACIONADO COM APROXIMADAMENTE 5 a 10% DA VELOCIDADE

NORMAL DO ELEVADOR, FOI VERIFICADO QUE O PERCURSO PERCORRIDO PELO FREIO ATINGIU OS

OBJETIVOS DOS RESPECTIVOS TESTES, TENDO SEU RESULTADO SATISFATÓRIO DENTRO DOS

PROCEDIMENTOS NORMAIS DO FABRICANTE.

OBSERVAÇÕES:
NÚMERO DO LACRE ANTIGO: NUMERO DO LACRE NOVO:

SÃO PAULO, / / 20 .

_____________________________ _____________________________
Técnico Ekipateck Responsável pela Obra

6.3 CHECK LIST DÍARIO


BOM RUIM
Pos. Item a verificado
Se não há objetos ressaltados na edificação ou qualquer outra coisa que possa
1 interferir no curso da cabina.

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MONTAGEM e MANUTENÇÃO

2 O comando do elevador está funcionando corretamente.


3 Sistema de Freio do motor não esta deslizando.
4 Integridade do sistema dos limitadores das portas da cabina.
Os limitadores de segurança, de percurso de subida (LS) e descida (LD) estão
5 em perfeitas condições.
6 Fixação (Módulo x Módulo)
7 Fixação da (Gravata x Módulo) e (Gravata x Prédio)
8 Motoredutor não apresenta ruído.
9 Rolete guia tubo estão ajustados.
10 Freio de Emergência não apresenta ruído.
As placas de identificação da Carga máxima e Limite máximo da cabina estão
11 visíveis.
12 A Automação das cancelas está em perfeita condições.
13 O cabo de alimentação está acomodando perfeitamente no Trolley.

OBSERVAÇÕES:

SÃO PAULO, / / 20 .

_____________________________ _____________________________
Técnico Ekipateck Responsável pela Obra

6.4 RM - RELATÓRIO MENSAL / MANUTENÇÃO / ORDEM DE SERVIÇO


CLIENTE
ENDEREÇO DA OBRA:
BAIRRO: CIDADE / ESTADO:
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MONTAGEM e MANUTENÇÃO

FONE DA OBRA: NOME DO RESPONSÁVEL DA OBRA:

UNIT. TOTAL
( ) MONTADOR TAXA MÍNIMA DE SERVIÇO
( ) MONTADOR HORA DO PROFISSIONAL
( ) ELETRICISTA MONTAGEM
( ) MECANICO DESMONTAGEM
( ) AJUDANTE DIVERSOS
VALOR TOTAL

SERVIÇO SOLICITADO X SITUAÇÃO ENCONTRADA

SERVIÇO REALIZADO x MÃO DE OBRA

OBSERVAÇÕES:

SÃO PAULO, / / 20 .

_____________________________ _____________________________
Técnico Ekipateck Responsável pela Obra

6.5 BI – BOLETIM DE INSPEÇÃO


CLIENTE:
ENDEREÇO DA OBRA:
BAIRRO: CIDADE / ESTADO:
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MONTAGEM e MANUTENÇÃO

NOME DO RESPONSÁVEL DA OBRA:

PERÍODO:
EQUIPAMENTO:
NOME DO OPERADOR

VERIFICAÇÕES
ESTRUTURA BOM RUIM OBSERVAÇÃO
ALINHAMENTO DA TORRE
ANCORAGENS (GRAVATA)
BASE METÁLICA
LUBRIFICAÇÃO DA CREMALHEIRA
RAMPA DE PARADA (INF. e SUP.)
CABINE
BOTOEIRA
CANCELAS
CARRO (MONTANTE)
IDENTIFICAÇÃO DA CABINA
LS/ LD/ LFC/ LDJ
PORTA DE CABINA
QUADRO DE COMANDO
ROLETES GUIA
MOTORIZAÇÃO
FREIO DE EMERGÊNCIA
MOTOFREIOREDUTOR
NÍVEL DO ÓLEO DO MOTOR
FIXAÇÕES
FIXAÇÃO DO MODULO
FIXAÇÃO DA CREMALHEIRA
FIXAÇÃO DA GRAVATA

SÃO PAULO, / / 20 .

_____________________________ _____________________________
Técnico Ekipateck Responsável pela Obra

6.6 PROTOCOLO DE ENTREGA DO MANUAL

Cliente:
Endereço:
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Cidade: Estado:

DESCRIÇÃO DO EQUIPAMENTO
Característica: Elevador de Obras Sistema Pinhão e Cremalheira
Modelo: EK / - Capacidade: kgf

Responsável pelo cliente a receber este manual:


Nome:

_____________________________ Data: ____/___/___


Assinatura

Responsável EKIPATECK:
Nome:

_____________________________ Data: ____/___/___


Assinatura

6.7 a - PROJETOS

EKIPATECK ELEVADORES 18
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MONTAGEM e MANUTENÇÃO

6.7 b- PROJETOS

EKIPATECK ELEVADORES 19
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MONTAGEM e MANUTENÇÃO

6.7 c- PROJETOS

EKIPATECK ELEVADORES 20
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Cartas a todos o cliente EKIPATECK.

EKIPATECK ELEVADORES 21
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MONTAGEM e MANUTENÇÃO

Após vários problemas em algumas obras, informamos que algumas atitudes não serão aceitas e serão
exigidas dos nossos clientes que mantenham alguns itens básicos que garantam a segurança e conservação em
nossos elevadores.

Não e permitido (exigência da Norma) que o elevador se locomova com as portas abertas ou transportando materiais
fora da área interna do elevador.
Não e permitida qualquer alteração no elevador que possa mudar as configurações originais especificadas e
calculadas para a devida aplicação. Ex. Amarrar os limites de segurança.
Se verificado poderá ser paralisado o elevador por uso incorreto.

Poço do elevador servindo de local para acúmulo de água e sujeira, que acaba gerando perda da base metálica e
dos módulos iniciais. Se verificado a obra será notificada e paralisado o elevador, pois gera um risco muito grave de
corrosão dos módulos iniciais e perda de resistência da torre.
Deve ser instalada no poço do elevador uma bomba para dreno da água.

Todos os materiais deverão ser armazenados em um único local de fácil acesso, para evitar perda ou danos aos
mesmos. Visando, assim, maior agilidade durante a montagem e evitando cobrança de peças perdidas na obra.
Segue abaixo texto parte integrante do manual EKIPATECK, que fornece de algumas dicas de verificações e
operação corretas do elevador.

5.1 INSTRUÇÕES DIÁRIAS


Ao iniciar o turno de trabalho, deve energizar o quadro de comando e verificar os seguintes itens:
EKIPATECK ELEVADORES 22
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MONTAGEM e MANUTENÇÃO

a) Presença de corrente elétrica.


b) Sistema de frenante.
c) Integridade do sistema de segurança (limitador das portas da cabina e limitadores de percurso).
d) Integridade das gravatas.
e) Fixações em geral (Cremalheiras, Módulos, Gravatas, etc.).
f) A integridade do cabo de alimentação e se esta acomodado corretamente no cesto.
g) Se não há objetos ressaltados na edificação ou qualquer outra coisa que possa interferir no curso da cabina.
Após essas verificações, deve se pressionar o botão de subida e mantê-lo pressionado até chegar ao pavimento
desejado, após deve soltar o botão e abrir a porta da cabina e a cancela.
Durante o seu uso do elevador a carga não deverá superar a carga máxima indicada na placa de identificação e deverá
ser distribuída uniformemente nos limites internos da cabina.

5.2 INSTRUÇOES DE SEGURANÇA


A operação do elevador só deve ser realizada por pessoas qualificadas (treinadas e aprovadas).
Realizar periodicamente a manutenção diária e extraordinária.
Respeitar as normas de carregamento, evitando sobrecarga, má distribuição dentro da cabina e o transporte de
material e ou pessoas fora dos limites internos da cabina.
Não remover os sistemas de segurança.
Qualquer intervenção mecânica ou elétrica deve ser feita por pessoas habilitadas e autorizada pela empresa
responsável.
Não se devem efetuar manobras repentinas de inversão de movimento.
Conduzir o elevador para o térreo em caso de condições ambientais adversas.
Aterrar o equipamento.
Em caso de emergência, pressionar o botão de interrupção geral de energia do elevador.
Os equipamentos e materiais que não fazem parte integrante do elevador não devem ser em caso alguns ligados ao
mesmo.
Fica proibido o transporte de aços ou qualquer outro tipo de material nas áreas externas da cabina do elevador. Exceto
peças do elevador no momento da montagem, ascensão e desmontagem, que serão transportadas sobre o teto da
cabina que possui guarda-corpo de segurança para devido transporte.
As obras que não se enquadrarem dentro das condições solicitadas pela fabricante poderão ser paralisadas
até que se regularizem todas as pendências existentes.

7 MANUAIS ANEXOS
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MONTAGEM e MANUTENÇÃO

7.1 MANUAL DE MANUNTEÇÃO DOS MOTOFREIOREDUTORES SEW

Motoredutores de eixos paralelos - Linha F


Os motoredutores possuem um acabamento ondulado em sua carcaça, um projeto que os distingue
dos demais. Este acabamento não somente transmite aos redutores uma aparência única, facilmente
identificável, como caracteriza a Linha de Motoredutores.
Tecnologia de ponta, alta capacidade de sobrecarga, potência superior admissível e uma grande
variedade de construções são características que causam diretamente o sucesso de nossos clientes.

A solução adequada para pouco espaço


Em locais específicos onde o espaço é limitado, os motoredutores de eixos paralelos são
extremamente eficientes otimizando o espaço de instalação. A ampla faixa de torques cobre de 130 a 18.000
Nm, e os diferentes tamanhos e construções significam que, praticamente sob quaisquer condições, uma
grande variedade de aplicações podem ser atendida.

NOTAS IMPORTANTES
Observe as indicações de segurança e avisos contidos neste manual!
A exigência de um funcionamento sem falhas e as condições para reivindicar sob garantia estão
pressupostos nas informações incluídas neste manual. Consequentemente, leia o manual de instruções antes
de começar a trabalhar com a unidade!
O manual de instruções contém informação importante sobre os serviços de manutenção, devendo
ser mantido próximo ao equipamento.
Reciclagem (favor seguir a legislação mais recente):
• As peças da carcaça, as engrenagens, os eixos e os rolamentos dos redutores devem ser tratados como
sucata de aço. O mesmo se aplica às carcaças de ferro fundido cinzento, a menos que exista uma coleta
separada das carcaças.
• Algumas engrenagens do redutor de rosca sem-fim são feitas de metais não ferrosos e devem ser tratadas
em conformidade.
• Recolha o óleo usado e trate-o corretamente, de acordo com as diretivas locais.

INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA
Observações preliminares
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MONTAGEM e MANUTENÇÃO

As informações de segurança descritas a seguir foram concebidas principalmente para a utilização


de redutores.
Se utilizar motoredutores consulte, também, as informações de segurança para os motores no
manual de instruções correspondente.
Favor, observar também as notas suplementares de segurança nos capítulos individuais destes
manuais de operação.
Informação geral
Durante e após a sua utilização, os motores e os motoredutores, possuem tensões elétricas, peças
em movimento e as suas superfícies podem estar muito quentes.
Todo o trabalho relacionado com o transporte, armazenamento, alinhamento/ montagem, ligações
elétricas, colocação em funcionamento, manutenção e reparo deverão somente ser realizados por técnicos
qualificados e de acordo com:
• o folheto correspondente com instruções de funcionamento e esquema de ligações,
• os sinais de aviso e de segurança nos redutores/motoredutores,
• os regulamentos e exigências específicas para o sistema e
• os regulamentos nacionais/regionais que definam a segurança e a prevenção de acidentes.
Ferimentos graves e avarias no equipamento podem ser conseqüência de:
• utilização incorreta,
• instalação ou operação incorreta,
• remoção das tampas protetoras requeridas ou da carcaça, quando tal não for permitido.
Uso recomendado
As unidades motoredutores/redutores são indicadas para sistemas industriais. Estão em
conformidade com as normas e regulamentos aplicáveis. Os dados técnicos e a informação
sobre as condições permitidas estão referidos na placa de identificação e na documentação.
É essencial que toda a informação especificada seja respeitada!
Transporte /armazenamento
No ato da entrega, inspecione o material para verificar se existem danos causados pelo transporte.
Informe o transportador imediatamente. Pode ser necessário evitar a colocação em serviço.
Aperte os olhais de suspensão firmemente. Eles são projetados somente para o peso do
motoredutor/redutor, não coloque nenhuma carga adicional.
Use o equipamento de manipulação apropriado. Remova todos os dispositivos de fixação usados
durante o transporte, antes de iniciar a descarga.

INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO
Inspeção e manutenção
Não misture lubrificantes sintéticos nem lubrificantes sintéticos com minerais.
O lubrificante normal é o óleo.
A posição do bujão de nível , do bujão de dreno e da válvula de respiro do óleo depende da forma
construtiva. A posição respectiva pode ser vista nos diagramas da forma construtiva.

Verificação do nível de óleo


1. Desenergize o acionamento e previna a sua ligação involuntária.
Aguarde que o redutor esfrie – Perigo de queimaduras.
2. Para formas construtivas modificadas.
3. Para redutores com bujão de nível de óleo:
– retire o bujão de nível de óleo, verifique o nível e corrija-o se necessário
– instale o bujão de nível de óleo.

Verificação do óleo
1. Desenergize o acionamento e previna a sua ligação involuntária!
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MONTAGEM e MANUTENÇÃO

Aguarde que o redutor esfrie – Perigo de queimaduras!


2. Remova o bujão de drenagem de óleo.
3. Verifique a consistência do óleo
– viscosidade
– se o óleo estiver visivelmente contaminado recomenda-se que seja substituído antes dos períodos
recomendados no Capítulo 6.1.
4. Para redutores com bujão de nível de óleo:
– retire o bujão de nível de óleo, verifique o nível e corrija-o se necessário.
– instale o bujão de nível de óleo

Troca de óleo
Troque o óleo apenas quando o redutor estiver à temperatura de utilização.
1. Desenergize o acionamento e previna a sua ligação involuntária!
Aguarde que o redutor esfrie – Perigo de queimaduras!
Nota: O redutor deve estar ainda morno, pois se o redutor estiver frio a drenagem do óleo será mais difícil
devido à maior viscosidade do óleo.
2. Coloque um recipiente debaixo do dreno
3. Remova o bujão de nível, válvula de respiro e bujão de drenagem de óleo
4. Retire o óleo completamente
5. Aparafuse o bujão de drenagem de óleo
6. Abasteça com óleo novo através do orifício de respiro ou, na impossibilidade, consulte o serviço de apoio
a clientes SEW
– quantidade de óleo de acordo com a forma construtiva (ver Capítulo 8) ou de acordo com a placa de
identificação
– verifique o nível no respectivo orifício
7. Aparafuse o bujão de nível de óleo
8. Aparafuse o bujão/válvula de respiro

RESOLUÇÃO DE DEFEITOS
Problema Causa possível Solução
Ruído de funcionamento estranho e cíclico
a) Ruído de engrenagens/trituração:
Danos nos rolamentos
b) Ruído de batimento:

Irregularidades nas engrenagens


1. Verifique o óleo
2. Contate o serviço de apoio a clientes
Ruído de funcionamento estranho e irregular

Corpos estranhos no óleo


1. Verifique o óleo (. Capítulo 6.3)
2. Pare o acionamento, contate o serviço de apoio a clientes (Vazamento de óleo 1)pelo flange do motor do
retentor do motor, do flange do redutor, do retentor do eixo de saída.

1) O vazamento de uma pequena quantidade de óleo / graxa pelo retentor é normal durante a fase de
amaciamento do redutor (24 horas de funcionamento).
a) Retentor defeituoso
b) Redutor sem respiro
a) Contate o serviço de apoio a clientes
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b) Colocar a válvula de respiro

Vazamento de óleo pela válvula de respiro


a) Excesso de óleo
b) Válvula de respiro mal colocada
c) Partidas a frio freqüentes (espuma de óleo) e/ou excesso de óleo
a) Corrija o nível de óleo
b) Coloque a válvula de respiro corretamente
Eixo de saída parado apesar do motor estar girando ou o eixo de entrada estar girando
Ligação das engrenagens interrompida no redutor
Envie o redutor / motoredutor para reparo
Se necessitar da assistência do nosso serviço de apoio a clientes, favor informar:
• Dados da placa de identificação (completa)
• Tipo e duração da falha
• Quando e em que circunstâncias ocorreu a falha
• Causa possível

LUBRIFICANTES
As quantidades de lubrificante são valores recomendados . Os valores exatos variam dependendo do
número de estágios e da relação do redutor. Preste muita atenção ao bujão de nível de óleo como indicador
da quantidade correta de lubrificante.

7.2 MANUAL DE FIXAÇÃO DOS CHUMBADORES

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MONTAGEM e MANUTENÇÃO

FATORES DE SEGURANÇA

Os fatores de segurança que devem ser usados nas diferentes condições de aplicação estão na tabela abaixo:

CARGAS FATORES DE SEGURANÇA OBSERVAÇÕES


ESTÁTICAS 4
VARIÁVEIS 4 ou 5 Dependendo da magnitude da variação
VIBRATÓRIAS 8 a 10 Apenas um sentido de vibração
VIBRATÓRIAS 12 a 15 Vibração nos dois sentidos
CHOQUE 4 Dependendo da freqüência do choque

EXEMPLO

Para uma carga estática em concreto de 268 Kgf/cm² sem armação de ferro, a carga de arrancamento do
chumbador Alfa de 1/2" (AF 12110), conforme catálogo é de 3.042 kg.
Fator de segurança utilizado = 4.
Valor a ser considerado em projeto = carga catálogo / fator de segurança = 3042/4 = 760 kg.

CHUMBADOR SUJEITO A CISALHAMENTO E TRAÇÃO

A fórmula abaixo serve como base, para verificar se o seu dimensionamento foi feito corretamente.
Tensão desejada / Carga de tensão disponível + Cisalhamento desejado / carga de cis. disponível < ou = 1

Se o resultado obtido satisfizer a inequação, então você estará usando o chumbador certo.

EXEMPLO

Tensão de arrancamento desejada = 400 kg.


Carga de tensão disponível (conf. exemplo anterior) = 760 kg.
Cisalhamento desejado = 300 kg.
Carga de cisalhamento disponível = 3395/4 = a aproximadamente 848 kg.

Aplicando a fórmula temos:

400/760 + 300/848 = 0,88

Como o valo e obtido é < 1, o chumbador especificado satisfaz as necessidades do projeto.

DISTÂNCIAS MÍNIMAS DE APLICAÇÃO


De acordo com os testes de arrancamento, chegou-se à conclusão de que quando o chumbador é
arrancado do concreto, ele traz consigo uma parte cônica de concreto de raio = 5 vezes o diâmetro externo
do chumbador como mostra a figura abaixo.

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MONTAGEM e MANUTENÇÃO

Para se obter 100% da capacidade de carga especificada, a distância mínima entre o centro dos
chumbadores não pode ser menor que 10 vezes o diâmetro do furo.

A distância do chumbador à borda do concreto, não pode ser menor que 5 vezes seu diâmetro
externo. (figura abaixo)

A eficiência do chumbador é reduzida proporcionalmente até 50% da sua capacidade nominal, para
espaçamento igual a 5 vezes o diâmetro do furo.

X -- Distância mínima entre centros de dois chumbadores


= 10 vezes o diâmetro correspondente.

Y -- Distância mínima de um chumbador à borda do


concreto = 5 vezes o diâmetro do furo correspondente
(tabela abaixo).

ÁREA DE TENSÃO

O chumbador quando aplicado, forma uma área


de compressão no concreto que pode ser definida como
um cone, cujo vértice é o ponto de expansão máxima, e
a base é igual a 20 vezes o diâmetro do chumbador.
Os testes feitos nos chumbadores foram
realizados em concreto sem ferragem.

EFEITOS DO CONCRETO NA CAPACIDADE DO CHUMBADOR


O gráfico abaixo mostra em termos porcentuais, a variação na carga do chumbador em função da
tensão de compressão no concreto.

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MONTAGEM e MANUTENÇÃO

Este gráfico foi desenvolvido, tomando-se por base um concreto de 274 kgf/cm² sem ferragem.

EXEMPLO

A carga de arrancamento do chumbador URM 34, num concreto de 274 kgf/cm² é de 8.650 kg.
Para obter-se a carga de arrancamento deste mesmo chumbador num concreto de 170 kg, entra-se no
gráfico acima, em 170kg. (eixo do x) e encontra-se 64% (no eixo y). Isto significa que o valor de carga
de arrancamento será de 64% de 8.650 kg, ou seja, 5536 kgf.
Para encontrarmos a carga de cisalhamento, o processo aplicado é o mesmo.

TEMPO DE APLICAÇÃO
A tabela abaixo mostra os diversos tipos de chumbadores e seus tempos médios de aplicação para
100 peças, em concreto de 340 kgf/cm². São os mais versáteis chumbadores da nossa linha de fixação e
podem ser usados em concreto, alvenaria e madeira.
Os chumbadores são fornecidos com prolongador nos comprimentos maiores de uma mesma
bitola, proporcionando grande versatilidade em montagens passante.
a) A profundidade do furo pode ser determinada de duas maneiras:

Furo Limpo

( PROFUNDIDADE DO FURO ) = ( COMPRIMENTO DO CHUMBADOR ) - ( ESPESSURA DA PEÇA


A SER FIXADA )

Furo Sujo

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MONTAGEM e MANUTENÇÃO

( PROFUNDIDADE DO FURO ) = ( COMPRIMENTO DO CHUMBADOR ) - ( ESPESSURA DA PEÇA


A SER FIXADA ) + ( 2 VEZES O DIÂMETRO DO CHUMBADOR )

Faça o furo nas profundidades e diâmetros indicados.

Introduza o chumbador e utilize uma chave adequada para aperto da porca ou parafuso.

Para uma expansão tecnicamente perfeita, aplique um torque na porca ou parafuso de acordo com a tabela
abaixo.

TORQUE RECOMENDADO TORQUE RECOMENDADO


DIÂMETRO
PARA CONCRETO PARA ALVENARIA E MADEIRA
3/16" 5 MAX 3,5 MAX
1/4" 10 - 15 7 - 14
5/16" 20 - 35 14 - 25
3/8" 35 - 50 25 - 35
1/2" 50 - 75 35 - 53
5/8" 75 - 100 53 - 70

Os valores indicados na tabela acima, estão bem abaixo dos valores estabelecidos pelas normas de porcas
e parafusos.

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