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SYMEK

ELEVADORES DE CREMALHEIRA

Manual do Elevador MODELO SK 15/26

Montagem e Manutenção

MANUAL DE MONTAGEM E MANUTENÇÃO 1


ÍNDICE
1 Lay Out do Elevador

2 Características Técnicas do Elevador

3 Descrição dos Componentes

3.1 - Alarme de Movimento


3.2 - Alçapão de Emergência
3.3 - Auto-Transformador
3.4 - Base do Modulo
3.5 - Botoeira da Cabina
3.6 - Cabina
3.7 - Cabo de Alimentação
3.8 - Cancela de Pavimento
3.9 - Carro
3.10 - Conjunto de Motorização
3.11 - Conjunto de Trolley ou Caixa de Armazenagem
3.12 – Cremalheira
3.13 - Freio de Emergência
3.14 – Gravata
3.15 - Guarda Corpo
3.16 - Limitadores de Percurso
3.17 – Módulo
3.18 - Placa de Identificação
3.19 - Porta da Cabina
3.20 - Proteção da Base
3.21 - Quadro de Comando
3.22 - Rampa da Cabina

4 Instruções para Montagem


4.1 - Preparação para o início da Montagem
4.2 - Montagem da Cabina
4.3 - Montagem da Torre

5 Instruções de Operações
5.1 Instruções diárias
5.2 Instruções de Segurança

Anexos
ETL - Entrega Técnica e Laudo do Elevador de Cremalheira
TIET – Testes e Inspeções da Entrega Técnica no Local da Instalação
CLDE – Check List Diário do Equipamento
REMDE – Relatório de Montagem e Desmontagem do Elevador
REMCE – Relatório de Manutenção Corretiva de Elevador
REMPE – Relatório de Manutenção Preventiva de Elevador
Projeto da Base de Concreto 1
Projeto da Base de Concreto 2
Projeto da Base de Concreto 1
Diagrama Elétrico
Proteção de Base

Manuais Anexos

Manual de Manutenção dos Motofreioredutores SEW


Manual do Chumbador

Separador de Carga/Operador

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MANUAL DE MONTAGEM E MANUTENÇÃO 3
DESCRIÇÃO UNIDADE
CAPACIDADE MÁXIMA DO ELEVADOR 1500,00 Kgf
NÚMERO MÁXIMO DE PESSOAS 14 Passageiros
VELOCIDADE APROXIMADA DA CABINE 30 metros por minuto
COMPRIMENTO DA CABINE (aproximado) 2600,00 mm
LARGURA DA CABINE (aproximada) 1300,00 mm
ALTURA DA CABINE (aproximada) 2200,00 mm
POTÊNCIA DOS MOTORES 7,5 Kw
QUANTIDADE DE MOTORES 2 (dois)
TENSÃO DE ALIMENTAÇÃO 380 / 440 Volts
DISJUNTOR DE PROTEÇÃO 125 Amperé

3.1 - Alarme de Movimento: Instalado dentro do Quadro de Comando, trata-se de uma sirene que emite
um sinal sonoro advertindo as pessoas que cabina está em movimento.

3.2 - Alçapão de Emergência: Saída que permite o acesso para parte superior da cabina nos
períodos de manutenção e principalmente para saída do operador em caso de urgência.

3.3 – Auto-Transformador: Utilizado para adequar à tensão da obra a tensão utilizado pelo elevador.

DADOS TÉCNICOS:

AUTO TRANSFORMADOR TRIFASICO A SECO


POTÊNCIA 50 KVA
ENTRADA: 190/220 v - SAÍDA: 380/440 v
FREQUÊNCIA: 60 hz

3.4 – Base Metálica do Modulo: Utilizada para fixar o primeiro modulo e principalmente distribuir
uniformemente os esforços resultantes do elevador na base de concreto realizada pela obra.

3.5 – Botoeira da Cabina: Através dela é possível operar a Cabina do elevador, seja para subida,
descida, nivelamento de andar e em caso de emergência a paralisação total da cabina.

SUBIDA

NEUTRO

DESCIDA

NIVELAMENTO

EMERGÊNCIA

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MONTAGEM e MANUTENÇ

3.6 – Cabina: É o conjunto principal do elevador, que nela se inclui o Piso, Laterais, Teto,
Motorização, Freio e Outros.

3.7 – Cabo de Alimentação: É utilizado para realizar a ligação e ntre o Auto-Transformador e a


Cabina, energizando todo o comando do elevador.

DADOS TÉCNICOS:

CABO ELÉTRICO EM PVC e ERP 4x10 MM2 ET 1910


TENSÃO: 750v
ISOLAÇÃO: PVC/ A 70º VEIAS PRETAS NUMERADAS
COBERTURA: ERP FLEX

3.8 – Cancela de Pavimento: É instalada em ca da pavimento para evitar que seja acessado o
Elevador sem que o mesmo esteja devidame nte parado no a ndar, possui també m uma botoeira que
permite a c hamada do elevador quando necessário.

TRINCO BOTOEIRA LIMITE

3.9 – Carro: É um chassi em que é instalado o Conjunto Cabina, o Conjunto Motorização, os


Roletes Guia e os Eixos de Segura nça.

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3.10 – Conj. Motorização: É instalado sobre o teto da cabina, e responsável pelo movimento
vertical (descida e subida) do elevador, o conjunto é c omposto por dois Motoredutores SEW e dois freios
tipo eletromagnético SEW ( Freio de trabalho do elevador).

3.11 – Conj. De Trolley ou Caixa de Armazenagem: É responsável pelo recolhimento do cabo de alimentação durante
a movimentação da cabina. Sistema fixo e instalado guia de cabo que direcionam o cabo até uma caixa realizada
conforme projeto acima pela obra.

3.12 – Cremalheira: Insta lada no modulo da torre, trata-se de uma peça fundamental na estrutura do elevador,
responsável pelo tracionamento da cabina junto com a motorização.

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3.13 – Freio de Emergência: Freio totalmente mecânico, atua de forma centrífuga e é acionado quando o
elevador ultrapassar a velocidade pré-estabelecida para funcionamento. Possui internamente um limite que
realizar a supervisão do freio quando acionado, garantindo que após o seu acionamento o sistema possa
ser totalmente desligado.

3.14 – Gravata: São utilizadas para realizar o travamento da torre do elevador com o prédio, possui
ainda a função de realizar o alinhamento da torre no momento de ascensão.

3.15 – Guarda Corpo: Monta do na parte superior da cabina tem função de uma proteção metálica com 1,20m de al
garante a segurança dos usuários quando permanecerem sobre o teto para montagens ou manutenções.

3.16 – Limitadores de percurso:

Os limitadores de percurso utilizado no elevador são:

a) Limitador de percurso de descida indica a parada da cabina no extremo inferior da torre.


b) Limitador de percurso de subida indica a parada da cabina no extremo superior da torre .
c) Limitador de segurança de percurso é instalado como um supervisor dos limitadores de percurso de
subida e descida e é acionado no caso de falha dos mesmos.

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3.17 – Modulo: Estrutura treliçada pintada, que permite a sustentação e ascensão do elevador.

3.18 – Placa de Identificação: É fixada na lateral da cabina, informa todas as especificações


técnicas do elevador.

3.19 – Porta da Cabina: Possui a função de permitir acessibilidade na cabina, acoplado a cada
porta existe um limitador que avisa quando a mesma não está devidamente fechada, impedindo o
deslocamento do elevador até que estejam completamente fechadas, possui ainda uma trava mecânica que
evita uma abertura acidental.

3.20 – Proteção de Base: Serve como uma cerca de proteção em torno da base metálica para impedir
o acesso dos usuários, evitando acidentes no período de movimentação do elevador, podendo ser de painéis
metálicos com tela de aço galvanizadas e podendo ser executada pela obra com materiais equivalentes
dependendo das condições técnicas dos locais.

3.21 – Quadro de Comando: É a parte pensante do elevador, controla e comandos todos os movimentos
do elevador. Na parte frontal do quadro possui os principais comandos para o elevador.
a) Chave liga/desliga - chave que estará em mãos de um responsável da obra, que só irá entregar a uma
pessoa qualificada para a utilização do elevador.
b) Botão de iluminação da cabina
c) Sinaleiro indicador de Comando Ligado
d) Sinaleiro indicador de Porta Aberta
e) Sinaleiro indicador de Cancela Aberta

3.22 – Rampa da Cabina: Utilizada para compensar a distância entre a face do prédio e a cabina
do elevador.

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4 INSTRUÇÕES DE MONTAGEM

4.1 Preparação para o Início de Montagem

Todas as operações de montagem, desmontagem e manutenção devem ser executadas pelo próprio
fabricante ou empresas e/ou profissionais qualificados por este.

A área necessária para montagem deve ser isolada e devida mente sinalizada com placas de
identificação de segurança.

Devem-se fazer todos os aterramentos necessários para o elevador.

Verificar se a energia elétrica do canteiro atende às especificações técnicas do equipamento.

Instalar um ponto de força (independente) para alimentar a máquina.

Preparar a superfície onde será montado o equipamento, conforme instruções fornecidas pelo
fabricante.

Antes de iniciar a montagem, assegurar que não haja saliências na fachada da construção que
possam obstruir o percurso do elevador e que a base de concreto esteja perfeitamente nivelada,
pois influi diretamente no alinhamento da torre e podendo impedir a montagem do elevador.

4.2 Montagem da Cabina

Posicionar, conferir o nivelamento e chumbar a base metálica;


Colocar o primeiro módulo sem cremalheira (módulo terminal), sobre os encaixes da base
metálica e fixar o módulo com os devidos parafusos, arruelas e porcas.

Usar o fio de prumo para completar a montagem dos módulos da torre.

Montar os módulos até que se atinja a altura necessária para fazer a primeira gravata.

Posicionar o carro da cabina para iniciar a montagem

Com o carro posicionado, montar e ajustar todos os roletes guia tubo.

Utilizando o teto da cabina como área de trabalho, montar o conjunto de motorização no carro,
tomando o cuidado de liberar o freio do motor manualmente para que a engrenagem se libere e
possa encaixar devidamente nos dentes da cremalheira.

Com a motorização ajustada deve ser montado o conjunto de freio de emergência.

Com ajuste do conjunto do freio, deve ser montado o rolete guia cremalheira.

Com a cabina, motorização e freio corretamente montados deve ser concluída a instalação elétrica.

4.3 Montagem da Torre

1º Passo
Verificar a quantidade de módulos, cancelas e gravatas necessárias para realizar a montagem
ascensão.

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2º Passo
Se parado todos os materiais deve ser realizado um check-list de todas as ferramentas necessárias
para a montagem / ascensão.

3º Passo
Caso a montagem seja realizada sem o auxílio da grua, deve ser montado o braço de elevação no
suporte, para iniciar a montagem.
Caso a montagem seja realizada com auxílio da grua, deve ser realizada a montagem dos módulos
no local previamente definido para facilitar a montagem e o seu isçamento.

4º Passo
No caso da montagem seja sem auxílio da grua, o montador deverá posicionar o material separado
dentro da cabina e posicioná-los em um dos últimos pavimentos, para início da montagem.

5º Passo
Antes de iniciar qualquer trabalho sobre o teto da cabina, o montador deverá conectar o cinto de
segurança no guarda corpo da cabina. Não deve ser conectado o cinto na torre, pois pode haver um
descuido ao descer o elevador e o montador ficar suspenso na torre.

6º Passo
O travamento da torre deverá ser monta da a cada 3 pavimentos tipo ou no máximo 9 metros.
Antes de instalar o travamento da torre, deve-se tomar o cuidado de verificar o alinhamento nos dois
sentidos, ficando no máximo 6 módulos acima da última amarração e o último modulo deve ser cego
(sem cremalheira).

7º Passo
Realizado o alinhamento da torre nos 2 sentidos começa a pré-montagem do travamento da torre,
após deve ser realizada a marcação dos furos dos parabolts a serem instalados e realizadas as
conferências da distância para não haver interferência com a cabina.

8º Passo
Retirado o suporte do quadro de rampas deve-se posicionar a cabina no pavimento em que foram
deixados os módulos.
Realizada todas as verificações um montador deverá ficar em cima da cabina e outro dentro da torre
para dar continuidade na montagem.
Observação: Antes do entrar na torre, o montador deverá conectar a trava do cinto de segurança no
módulo e retirar a trava conectada no guarda corpo para que o mesmo possa entrar no módulo.
Nunca entrar com o cinto de segurança conectado no guarda corpo.
Quando estiver dentro da torre e com as duas travas do cinto de segurança conectadas na torre,
neste momento poderá dar início aos trabalhos com segurança, o mesmo cuidado deve ser tomado no
momento da saída do módulo.
Após os procedimentos de segurança o montador que está em cima do teto lentamente vai soltando a
talha que esta fixada no braço de elevação e o montador que esta dentro da torre posiciona o módulo
sobre o último montado.
Deve ser tomar o cuidado com o sentido de montagem dos parafusos, colocando às arruela s e porcas
auto-travantes.
A cada módulo montado deve ser reposicionada a rampa de ascensão e realizando os torques
necessários para todos os parafusos da cremalheira e módulo, para garantir total segurança na
montagem.

9º Passo

Instalado todos os módulos o próximo passo é instalar o suporte do quadro das rampas, verificando o
nivelamento da cabina.

10º Passo
Em seguida deve se r instalada novamente a tampa do módulo para término dessa etapa.
Terminada essa e tapa deve ser lubrificada a cremalheira e realizada uma vistoria no elevador e
liberado para funcionamento.

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5 INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

5.1 INSTRUÇÕES DIÁRIAS

Ao iniciar o turno de trabalho, deve energizar o quadro de comando e verificar os seguintes itens:
a) Presença de corrente elétrica.
b) Sistema de frenante.
c) Integridade do sistema de segurança (limitador das portas da cabina e limitadores de percurso).
d) Integridade das gravatas.
e) Fixações em geral (Cremalheiras, Módulos, Gravatas, etc.).
f) A integridade do cabo de alimentação e se está acomodado corretamente no cesto.
g) Se não há objetos ressaltados na edificação ou qualquer outra coisa que possa interferir
no curso da cabina.
Após essas verificações, deve se pressionar o botão de subida e mantê-lo pressionado até
chegar ao pavimento desejado, após deve soltar o botão e abrir a porta da cabina e a
cancela.
Durante o seu uso do elevador a carga não deverá superar a carga máxima indicada na
placa de identificação e deverá ser distribuída uniformemente nos limites internos da
cabina.

5.2 INSTRUÇOES DE SEGURANÇA

A operação do elevador só deve ser realizada por pessoas qualificadas (treinadas e aprovadas).
Realizar periodicamente a manutenção diária e extraordinária.

Respeitar as normas de carregamento, evitando sobrecarga, má distribuição dentro da


cabina e o transporte de material e ou pessoas fora dos limites internos da cabina.

Não remover os sistemas de segurança.


Qualquer intervenção mecânica ou elétrica deve ser feita por pessoas habilitadas e
autorizada pela empresa responsável.
Não se devem efetuar manobras repentinas de inversão de movimento.
Conduzir o elevador para o térreo em caso de condições ambientais adversas.
Aterrar o equipamento.
Em caso de emergência, pressionar o botão de interrupção geral de energia do elevador.
Os equipamentos e materiais que não fazem parte integrante do elevador não devem ser
em caso alguns ligados ao mesmo.

Fica proibido o transporte de aços ou qualquer outro tipo de material nas áreas externas da
cabina do elevador. Exceto peças do elevador no momento da montagem, ascensão e
desmontagem, que serão transportadas sobre o teto da cabina que possui guarda-corpo de
segurança para devido transporte.

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Cartas a todos o cliente SYMEK.
Após vários problemas em algumas obras, informamos que algumas atitudes não serão aceitas e serão
exigidas dos nossos clientes que mantenham alguns itens básicos que garantam a segurança e
conservação em nossos elevadores.

Não e permitido (exigência da Norma) que o elevador se locomova com as portas abertas ou transportando
materiais fora da área interna do elevador.
Não e permitida qualquer alteração no elevador que possa mudar as configurações originais especificadas e
calculadas para a devida aplicação. Ex. Amarrar os limites de segurança.
Se verificado poderá ser paralisado o elevador por uso incorreto.

Poço do elevador servindo de local para acúmulo de água e sujeira, que acaba gerando perda da base metálica e
dos módulos iniciais. Se verificado a obra será notificada e paralisado o elevador, pois gera um risco muito grave
de corrosão dos módulos iniciais e perda de resistência da torre.
Deve ser instalada no poço do elevador uma bomba para dreno da água.

Todos os materiais deverão ser armazenados em um único local de fácil acesso, para evitar perda ou danos aos
mesmos. Visando, assim, maior agilidade durante a montagem e evitando cobrança de peças perdidas na obra.

Segue abaixo texto parte integrante do manual SYMEK, que fornece de algumas dicas de verificações e
operação corretas do elevador.

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5.1 INSTRUÇÕES DIÁRIAS
Ao iniciar o turno de trabalho, deve energizar o quadro de comando e verificar os seguintes itens:
a) Presença de corrente elétrica.
b) Sistema de frenante.
c) Integridade do sistema de segurança (limitador das portas da cabina e limitadores de percurso).
d) Integridade das gravatas.
e) Fixações em geral (Cremalheiras, Módulos, Gravatas, etc.).
f) A integridade do cabo de alimentação e se esta acomodado corretamente no cesto.
g) Se não há objetos ressaltados na edificação ou qualquer outra coisa que possa interferir no curso da cabina.
Após essas verificações deve se pressionar o botão de subida e mantê-lo pressionado até chegar ao pavimento
desejado, após deve soltar o botão e abrir a porta da cabina e a cancela.
Durante o seu uso do elevador a carga não deverá superar a carga máxima indicada na placa de identificação e
deverá ser distribuída uniformemente nos limites internos da cabina.

5.2 INSTRUÇOES DE SEGURANÇA

A operação do elevador só deve ser realizada por pessoas qualificadas (treinadas e aprovadas).
Realizar periodicamente a manutenção diária e extraordinária.
Respeitar as normas de carregamento, evitando sobrecarga, má distribuição dentro da cabina e o transporte de
material e ou pessoas fora dos limites internos da cabina.
Não remover os sistemas de segurança.
Qualquer intervenção mecânica ou elétrica deve ser feita por pessoas habilitadas e autorizada pela empresa
responsável.
Não se devem efetuar manobras repentinas de inversão de movimento.
Conduzir o elevador para o térreo em caso de condições ambientais adversas.
Aterrar o equipamento.
Em caso de emergência, pressionar o botão de interrupção geral de energia do elevador.
Os equipamentos e materiais que não fazem parte integrante do elevador não devem ser em caso alguns ligados
ao mesmo.

Fica proibido o transporte de aços ou qualquer outro tipo de material nas áreas externas da cabina do elevador.
Exceto peças do elevador no momento da montagem, ascensão e desmontagem, que serão transportadas sobre o
teto da cabina que possui guarda-corpo de segurança para devido transporte.

As obras que não se enquadrarem dentro das condições solicitadas pela fabricante poderão ser
paralisadas até que se regularizem todas as pendências existentes.

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MANUAIS ANEXOS

MANUAL DE MANUNTEÇÃO DOS MOTOFREIOREDUTORES SEW

Motoredutores de eixos paralelos - Linha F

Os motoredutores possuem um acabamento ondulado em sua carcaça, um projeto que os distingue dos demais.
Este acabamento não somente transmite aos redutores uma aparência única, facilmente identificável, como
caracteriza a Linha de Motoredutores.
Tecnologia de ponta, alta capacidade de sobrecarga , potência superior admissível e uma grande
variedade de construções são característica s que causam diretamente o sucesso de nossos clientes.

A solução adequada para pouco espaço.


Em locais específicos onde o espaço é limitado, os motoredutores de eixos paralelos são extremamente
eficiente s otimizando o espaço de instalação. A ampla faixa de torques cobre de 130 a 18.000 Nm, e os
diferentes tamanhos e construções significam que, praticamente sob quaisquer condições, uma grande
variedade de aplicações podem ser atendida.

NOTAS IMPORTANTES

Observe as indicações de segurança e avisos contidos neste manual.


A exigência de um funcionamento sem falhas e as condições para reivindicar sob garantia estão
pressupostos nas informações incluídas neste manual. Consequentemente, leia o manual de instruções
antes de começar a trabalhar com a unidade.
O manual de instruções contém informação importante sobre os serviços de manutenção, devendo
ser mantido próximo ao equipamento.
Reciclagem (favor seguir a legislação mais recente):
• As peças da carcaça, as engrenagens, os eixos e os rolamentos dos redutores devem ser tratados como
sucata de aço. O mesmo se aplica às carcaças de ferro fundido cinzento, a menos que exista uma coleta
separada das carcaças.
• Algumas engrenagens do redutor de rosca sem-fim são feitas de metais não ferrosos e devem ser
tratadas em conformidade.
• Recolha o óleo usado e trate-o corretamente, de acordo com as diretivas locais.

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INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA

Observações Preliminares

As informações de segurança descritas a seguir foram concebidas principalmente para a utilização de redutores.
Se utilizar motoredutores consulte, também, as informações de segurança para os motores no manual de
instruções correspondente.
Favor, observar também as notas suplementares de segurança nos capítulos individuais destes manuais
de operação.

Informação Geral
Durante e após a sua utilização, os motores e os motoredutores, possuem tensões elétricas, peças em
movimento e as suas superfícies podem estar muito quentes.
Todo o trabalho relacionado com o transporte, armazenamento, alinhamento/montagem, ligações elétricas,
colocação em funcionamento, manutenção e reparo deverão somente ser realizados por técnicos
qualificados e de acordo com:
• o folheto correspondente com instruções de funcionamento e esquema de ligações,
• os sinais de aviso e de segurança nos redutores/motoredutores,
• os regulamentos e exigências específicas para o sistema e
• os regulamentos nacionais/regionais que definam a segurança e a prevenção de acidentes.
• ferimentos graves e avarias no equipamento podem ser conseqüência de:
• utilização incorreta,
• instalação ou operação incorreta,
• remoção das tampas protetoras requeridas ou da carcaça, quando tal não for permitido.

Uso recomendado
As unidades motoredutores/redutores são indicadas para sistemas industriais. Estão em conformidade
com as normas e regulamentos aplicáveis. Os dados técnicos e a informação sobre as condições
permitidas estão referidos na placa de identificação e na documentação.
É essencial que toda a informação especificada seja respeitada!
Transporte /armazenamento
No ato da entrega, inspecione o material para verificar se existem danos causados pelo transporte.
Informe o transportador imediatamente. Pode ser necessário evitar a colocação em serviço.
Aperte os olhais de suspensão firmemente. Eles são projetados somente para o peso do
motoredutor/redutor, não coloque nenhuma carga adicional.
Use o equipamento de manipulação apropriado. Remova todos os dispositivos de fixação usados
durante o transporte, antes de iniciar a descarga.

INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO

Inspeção e manutenção
Não misture lubrificantes sintéticos nem lubrificantes sintéticos com minerais.
O lubrificante normal é o óleo.
A posição do bujão de nível, do bujão de dreno e da válvula de respiro do óleo depende da forma
construtiva. A posição respectiva pode ser vista nos diagramas da forma construtiva.

Verificação do óleo
1. Desenergize o acionamento e previna a sua ligação involuntária!
Aguarde que o redutor esfrie – Perigo de queimaduras!
2. Remova o bujão de drenage m de óleo.
3. Verifique a consistênc ia do óleo
– viscosidade
– se o óleo estiver visivelmente contaminado recomenda-se que seja substituído antes dos períodos
recome ndados no Capítulo 6.1.
4. Para redutores com bujão de nível de óleo:
– retire o bujão de níve l de óleo, verifique o nível e c orrija-o se necessário.
– instale o bujão de nível de óleo
MANUAL DE MONTAGEM E MANUTENÇÃO 15
Troca de óleo

Troque o óleo apenas quando o redutor estiver à temperatura de utilização.


1. Desenergize o acionamento e previna a sua ligação involuntária!
Aguarde que o redutor esfrie – Perigo de queimaduras!
Nota: O redutor deve esta r ainda morno, pois se o redutor estiver frio a drenage m do óleo será mais difícil
devido à maior viscosidade do óleo.
2. Coloque um recipiente deba ixo do dreno
3. Remova o bujão de nível, válvula de respiro e bujão de drenage m de óleo
4. Retire o óleo completamente
5. Aparafuse o bujão de drenagem de óleo
6. Abasteça com óle o novo através do orifício de respiro ou, na impossibilidade, consulte o serviço de
apoio a clientes SEW
– quantidade de óleo de acordo com a forma construtiva (ve r Capítulo 8) ou de acordo com a placa de
identificação
– verifique o nível no respectivo orifício
7. Aparafuse o bujão de nível de óleo
8. Aparafuse o bujão/válvula de respiro

RESOLUÇÃO DE DEFEITOS

Problema Causa possível Solução

Ruído de funcionamento estranho e cíclico


a) Ruído de engrena gens/trituração:
Danos nos rolamentos
b) Ruído de batimento:

Irregularidades nas engrenagens

1. Verifique o óleo
2. Contate o serviço de apoio a clientes.
Ruído de funcionamento estranho e irregular.

Corpos estranhos no óleo

1. Verifique o óleo (. Capítulo 6.3)


2. Pare o acionamento, contate o serviço de apoio a clientes (Vazamento de óleo 1) pelo flange do motor do
retentor do motor, do flange do redutor, do retentor do eixo de saída.
3. O vazamento de uma pequena quantidade de óleo / graxa pelo retentor é normal durante a fase de
amaciamento do redutor (24 horas de funcionamento).
a) Retentor defeituoso
b) Redutor sem respiro
a) Contate o serviço de apoio a clientes
b) Coloca r a válvula de respiro

MANUAL DE MONTAGEM E MANUTENÇÃO 16


Vazamento de óleo pela válvula de respiro

a) Excesso de óleo.
b) Válvula de respiro mal colocada.
c) Partidas a frio freqüentes (espuma de óleo) e/ou excesso de óleo.
a) Corrija o nível de óleo.
b) Coloque a válvula de respiro corretamente.
Eixo de saída parado apesar do motor estar girando ou o eixo de entrada estar girando.
Ligação das engrenagens interrompida no redutor.
Envie o redutor / motoredutor para reparo.
Se necessitar da assistência do nosso serviço de apoio a clientes, favor informar:
• Dados da placa de identificação (completa).
• Tipo e duração da falha.
• Quando e em que circunstâncias ocorreu a falha.
• Causa possível.

LUBRIFICANTES

As quantidades de lubrificantes são valores recomendados. Os valores exatos variam dependendo do número
de estágios e da relação do redutor. Preste muita atenção ao bujão de nível de óleo como indicador da quantidade
correta de lubrificante.

MANUAL DE MONTAGEM E MANUTENÇÃO 17


MANUAL DE FIXAÇÃO DOS CHUMBADORES

FATORES DE SEGURANÇA

Os fatores de segurança que devem ser usados nas diferentes condições de aplicação estão na tabela
abaixo:

CARGAS FATORES DE SEGURANÇA OBSERVAÇÕES


ESTÁTICAS

VARIÁVEIS 4 ou 5 Dependendo da magnitude da variação

VIBRATÓRIAS 8 a 10 Apenas um sentido de vibração

VIBRATÓRIAS 12 a 15 Vibração nos dois sentidos

CHOQUE 4 Dependendo da freqüência do choque

EXEMPLO

Para uma carga estática em concreto de 268 Kgf/cm² sem armação de ferro, a carga de arrancamento do
chumbador Alfa de 1/2" (AF 12110), conforme catálogo é de 3.042 kg.
Fator de segurança utilizado = 4.
Valor a ser considerado em projeto = carga catálogo / fator de segurança = 3042/4 = 760 kg.

CHUMBADOR SUJEITO A CISALHAMENTO E TRAÇÃO

A fórmula abaixo serve como base, para verificar se o seu dimensionamento foi feito corretamente.
Tensão desejada / Carga de tensão disponível + Cisalhamento desejado / carga de cis. disponível < ou = 1

Se o resultado obtido satisfazer a inequação, então você estará usando o chumbador certo.

EXEMPLO

Tensão de arrancamento desejada = 400 kg.


Carga de tensão disponível (conf. exemplo anterior) = 760 kg.
Cisalhamento desejado = 300 kg.
Carga de cisalhamento disponível = 3395/4 = a aproximadamente 848 kg.

Aplicando a fórmula temos:

400/760 + 300/848 = 0,88

Como o valo e obtido é < 1, o chumbador especificado satisfaz as necessidades do projeto.

DISTÂNCIAS MÍNIMAS DE APLICAÇÃO

De acordo com os testes de arrancamento, chegou-se à conclusão de que quando o chumbador é


arrancado do concreto, ele traz consigo uma parte cônica de concreto de raio = 5 vezes o
diâmetro externo do chumbador como mostra a figura abaixo.

MANUAL DE MONTAGEM E MANUTENÇÃO 18


Para se obter 100% da capacidade de carga especificada, a distância mínima entre o centro dos
chumbadores não pode ser menor que 10 vezes o diâmetro do furo.

A distância do chumbador à borda do concreto, não pode ser menor que 5 vezes seu diâmetro
externo. (figura abaixo)

A eficiência do chumbador é reduzida proporcionalmente até 50% da sua capacidade nominal,


para espaçamento igual a 5 vezes o diâmetro do furo.

X -- Distância mínima entre centros de dois chumbadores


= 10 vezes o diâmetro correspondente.

Y -- Distância mínima de um chumbador à borda do


concreto = 5 vezes o diâmetro do furo correspondente
(tabela abaixo).

ÁREA DE TENSÃO

O chumbador quando aplicado, forma uma área de


compressão no concreto que pode ser definida como
um cone, cujo vértice é o ponto de expansão máxima, e
a base é igual a 20 vezes o diâmetro do chumbador.
Os testes feitos nos chumbadores foram
realizados em concreto sem ferragem.

EFEITOS DO CONCRETO NA CAPACIDADE DO CHUMBADOR

O gráfico abaixo mostra em termos porcentuais, a variação na carga do chumbador em função da


tensão de compressão no concreto.

MANUAL DE MONTAGEM E MANUTENÇÃO 19


Este gráfico foi desenvolvido, tomando-se por base um concreto de 274 kgf/cm² se m ferragem.

EXEMPLO

A carga de arrancamento do chumbador URM 34, num concreto de 274 kgf/cm² é de 8.650 kg.
Para obter-se a carga de arrancamento deste mesmo chumbador num concreto de 170 kg, entra-se no
gráfico acima, em 170kg. (eixo do x) e encontra-se 64% (no eixo y). Isto significa que o valor de carga
de arrancamento será de 64% de 8.650 kg, ou seja, 5536 kgf.
Para encontrarmos a carga de cisalhamento, o processo aplicado é o mesmo.

TEMPO DE APLICAÇÃO
A tabela abaixo mostra os diversos tipos de chumbadores e seus tempos médios de aplicação para
100 peças, em concreto de 340 kgf/cm². São os mais versáteis chumbadores da nossa linha de fixação e
podem ser usados em concreto, alvenaria e madeira.
Os chumbadores são fornecidos com prolonga dor nos comprimentos maiores de uma mesma
bitola, proporcionando grande versatilidade em montagens passante.
a) A profundidade do furo pode ser determinada de duas maneiras:

Furo Limpo

( PROFUNDIDADE DO FURO ) = ( COMPRIMENTO DO CHUMBADOR ) - ( ESPESSURA DA


PEÇA A SER FIXADA )

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Furo Sujo

( PROFUNDIDADE DO FURO ) = ( COMPRIMENTO DO CHUMBADOR ) - ( ESPESSURA DA


PEÇA A SER FIXADA ) + ( 2 VEZES O DIÂMETRO DO CHUMBADOR )

Faça o furo nas profundidades e diâmetros indicados.

Introduza o chumbador e utilize uma chave adequada para aperto da porca ou parafuso.

Para uma expansão técnica mente perfeita, aplique um torque na porca ou parafuso de acordo com a tabela
abaixo.

DIÂMETRO TORQUE RECOMENDADO TORQUE RECOMENDADO


PARA CONCRETO PARA ALVENARIA E MADEIRA

3/16" 5 MAX 3,5 MAX

1/4" 10 - 15 7 - 14
5/16" 20 - 35 14 - 25
3/8" 35 - 50 25 - 35
1/2" 50 - 75 35 - 53
5/8" 75 - 100 53 - 70

Os valores indicados na tabela acima estão bem abaixo dos valores estabelecidos pelas normas de porcas
e parafusos.

Separador de Carga/Operador conforme NR 18.14.22.1

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