Você está na página 1de 2

Discipulado

JUVENTUDE ONE
Lição 12
ADORAÇÃO

Referências
Efésios 5:18-19
“…mas enchei-vos do Espírito, falando entre vós com salmos, entoando e
louvando de coração com hinos e cânticos espirituais…”
Salmos 147:1
“Louvai ao Senhor, porque é bom e amável cantar louvores ao nosso Deus;
fica-lhe bem o cântico de louvor.”
Apocalipse 5:12 e 13
“Digno é o Cordeiro que foi sacrificado de receber poder e riqueza,
sabedoria e força, honra, glória e louvor!” “Louvor e honra, glória e poder
pertencem àquele que está sentado no trono e ao Cordeiro para todo o
sempre!”
A vida do cristão, por si só, deve ser um ato de adoração constante ao
Senhor. Tudo o que vivemos e fazemos deve glorificar ao nosso Senhor.
Porém, é fundamental reservamos momentos focados apenas em
contemplar a sua glória e lhe render palavras de adoração com salmos,
hinos, cânticos e ações de graças. A adoração e os louvores são a reação
natural do cristão ao conhecer e compreender quem Deus é.
Quanto mais conhecemos a beleza da Santidade do nosso Senhor,
compreendemos o sacrifício de Cristo na cruz e o amor de Deus, maior deve
ser a nossa devoção.
Adorar a Deus é reconhecer quem Deus é, exaltar o seu ser e prestar
honra ao único que é digno.
Afinal, o que (quem) você adora molda quem você está se tornando.
Se nos deixarmos levar pela correnteza da vida, seremos absorvidos
por nós mesmos, nossas necessidades e apetites, nossos medos e
ansiedades, nossos prazeres e estratégias de sobrevivência. Seremos cada
vez mais moldados em adoradores de si mesmos, idólatras mudos e cegos,
assim como nossos ídolos. Precisamos ser tirados de nós mesmos e termos
nossos olhos capturados por uma beleza maior, uma bondade mais
consistente, uma glória mais duradoura que irá nos preencher e moldar
Discipulado
JUVENTUDE ONE
nossa estrutura, mente e coração, vontade e imaginação, à imagem de
nosso Senhor.
Adorar, então, é experimentar a realidade maior que sustenta a vida
de cada um de nós. É conhecer, sentir e experimentar Aquele que é, que era
e que há de vir, o Cristo ressurreto que reina soberano sobre todas as coisas.
Precisamos ser arrancados de nós mesmos e levados a experimentar um
vislumbre da realidade da glória de Deus.
Assim, em meio a nossa rotina comum, somos convidados a parar e a
exercitar a disciplina da adoração, na qual respondemos ao amor generoso
do Senhor, derramado por nós. Escolhemos a adoração ao invés da
murmuração e da insatisfação com o momento presente, assim como da
especulação e da tentativa de controle do futuro. Atitudes que, repetidas ao
longo do tempo, nos deixarão completamente indiferentes à presença de
Deus.
Por isso, a adoração como um exercício praticado especialmente em
meio às provações e dificuldades, nos ajuda a confrontar o medo que
sentimos ao perdermos o controle. Como resultado, podemos experimentar
a alegria e ter a esperança renovada, pois somos atraídos para o Deus que
nos sustenta e temos nossa perspectiva restaurada pelo amor derramado
sobre nós. A bússola do nosso coração é ajustada para a direção correta e
temos, então, condições de continuar em nossa jornada.
Deus é o objeto da nossa adoração, o alvo, aquele para quem olhamos
e a quem adoramos. “Adore o Senhor, seu Deus, e sirva somente a ele”, diz
Jesus em Mateus 4:10. A adoração pode surgir mais espontaneamente aos
termos motivos de gratidão, ao contemplarmos algo bonito na criação ou
nos alegrarmos com coisas boas. Mas se torna um exercício importante
especialmente em momentos de provação, quando lembramos que apesar
do mal e do sofrimento, o Senhor sustenta a realidade e é digno de nossa
adoração. Portanto, adoramos independente das circunstâncias ou
situações que estejamos vivendo.

Você também pode gostar