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Centro de Formação Profissional Salesiano-Matola

Qualificação de Electricidade Instaladora

0Título da Unidade de Efectuar as traçagens na peça a ser trabalhada, de acordo com o Código UC EPI022008201
Competência: diagrama
Resultados de aprendizagem para o elemento de competência 1
Elemento de Competência1 1. Realizar operações básicas de traçagem com precisão e segurança
Critérios de Desempenho: Resultados de aprendizagem Meios de ensino
1.1. Preparar a superfície para a traçagem: escolha da peça bruta, corte e pintura
1.2. Usar instrumentos de traçado de linhas rectas: Riscador, Régua graduada,
Esquadro de 90º, Esquadro de cepo, Nível de bolhas, Linha
a) Seleccionar e usar os instrumentos
de medição, de marcação e de 1.3. Usar instrumentos de traçado de ângulos e linhas obliquas: Esquadro de 45º,
traçagem de forma correcta e segura. Esquadro de cepo, Goniômetro, Suta
1.4. Usar instrumentos de traçado de arcos e circunferências: Punção de bicos,
Compasso de bicos, compasso de bico e perna, busca centro.
1.5. Traçar para o corte de varões
b) Traçar correctamente modelos 1.6. Traçar para o corte de chapas
apropriados em peças metálicas. 1.7. Traçar para o corte de tubos planos (quadrados e rectangulares)
1.8. Traçar para o corte de tubos redondos
1.9. Traçar para o corte de perfis com alma e mesa (Ferro I, U, Z....)

Resultados de aprendizagem para o elemento de competência 2


Elemento de Competência2 2. Realizar operações básicas de abertura de furos em peças metálicas com precisão e segurança
Critérios de Desempenho: Resultados de aprendizagem Meios de ensino
2.1. Traçar com auxilio dos compassos
a) Traçar furos com precisão usando 2.2. Traçar com auxilio das pontes e tampões
ferramentas apropriadas 2.3. Marcar um centro com auxilio dos compassos
2.4. Marcar o centro com auxilio dos busca-centros,
b) Seleccionar a broca apropriada para 2.5. Conhecer a utilidade de brocas de cabo cilíndrico
abertura do furo na peça 2.6. Conhecer a utilidade de brocas de cabo cônico
2.7. Conhecer a utilidade de brocas de diamante

Efectuar as traçagens na peça a ser trabalhada, de acordo com o diagrama


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2.8. Conhecer o critério de abertura de furo de maior diâmetros .


2.9. Conhecer a utilidade de brocas de centrar
c) Seleccionar o método apropriado de 2.10. Conhecer a técnica de fixar peças com auxilio da morça
fixação das peças metálicas a serem 2.11. Conhecer a técnica de fixar peças com auxilio de grampos e prendedores,
furadas.
d) Seleccionar a velocidade de rotação 2.12. Conhecer as velocidades de corte para cada material a ser trabalhado.
adequada ao diâmetro da broca e do 2.13. Regular a velocidade de rotação adequada ao diâmetro da broca e do
metal a ser trabalhado. material a ser trabalhado.
e) Aplicar práticas de segurança 2.14. Executar os trabalhos vestido com as roupas e EPIs adequados
durante os trabalhos a serem 2.15. Executar os trabalhos observando os cuidados de higiene e técnicas de
realizados protecção e controle
2.16. Limpar e arrumar as ferramentas e utensílios no fim do trabalho.

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Qualificação de Electricidade Instaladora

1. Realizar operações básicas de traçagem com precisão e segurança

1.1. Preparar a superfície para a traçagem: escolha da peça bruta corte e pintura

As peças a serem trabalhadas nas oficinas, obtém-se a partir de barras, varões,


perfilados, chapas ou tubos sendo previamente marcado e traçado o comprimento
desejado de acordo com o desenho de fabricação das referidas peças ficando a linha de
corte traçada de modo a dar uma medida ligeiramente superior à cota final.

Assim por traçamento entende-se o conjunto de operações a fazer com aplicação de


ferramenta adequada para marcar no material da obra, uma serie de linhas rectas e
curvas que servem para indicar os limites do corte a efectuar nesse material, a fim de se
obter a peça que o desenho ou modelo representa.

A traçagem, que deve ser realizada com muita precisão, é a operação que consiste em
transportar para as peças brutas ou semi-acabadas o seguinte:
 Os contornos exactos da peça acabada;
 Localização de furos.
 As arestas dos planos das superfícies a serem trabalhadas.
 Plano de orientação para fixação da peça durante a sua preparação.
 Pontos, linhas e planos de referência que permitirão verificar se a fabricação foi
bem executada, etc.

O trabalho de traçagem pode ser classificado em dois tipos:


 Traçagem plana, que se realiza em superfícies planas de chapas ou peças de
pequena espessura.

 Traçagem no espaço, que se realiza em peças forjadas e fundidas e que não são
planas. Nesse caso, a traçagem se caracteriza por delimitar volumes e marcar
centros.

Antes de começar o traçamento efectuam-se as seguintes operações de preparação:


1. Estudar o desenho da peça verificando o tipo de material e as dimensões do
gabarito.

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2. Cortar a peça bruta em função das dimensões do gabarito, dando-lhes uma


tolerância de trabalho mecânico.

3. Limpar a superfície da peça a traçar eliminando a poeira, a sujidade e a corrosão


por meio de uma escova de aço.

4. Verificar a superfície da peça a traçar procurando encontrar, cavidades, fissuras


(rachas ou fendas) e eliminar os defeitos.

5. Para que o traçado seja mais nítido, as superfícies das peças devem ser pintadas com
soluções corantes. O tipo de solução depende da superfície do material e do controle
do traçado, é mais utilizado o giz aquoso por ser mais simples e barato. Em certos
casos não precisamos pintar as superfícies e traçamos com marcadores, correctores ,
giz aderente e lápis de carvão.

6. Escolher a superfície básica da peça ou linhas de referência, isto é a partir das quais
tem de se fazer as medições. Na traçagem é preciso considerar duas referências:

• A superfície de referência, ou seja, o local no qual a peça se apóia;


• O plano de referência, ou seja, a linha a partir da qual toda a traçagem da peça é
orientada.

11.3. Sequência de traçagem das linhas

1. Posicionamento a peça sobre a superfície de referência. Se a peça não tiver uma


superfície usinada que se possa tomar como plano de referência, ela deve ser
posicionada com o auxílio de calços, macacos e/ou cunhas.

2. Traçam-se as linhas horizontais e verticais - Para traçar linhas perpendiculares, usa-


se o esquadro adequado (esquadro de cepo com base T) ou deslizando o esquadro de
cepo liso sobre a régua.

3. Traçam-se as linhas inclinadas ou oblíquas. Para traçar rectas ou linhas oblíquas, use
a suta, que serve para verificar o ângulo da linha oblíqua:

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4. Traçam-se os arcos e
circunferências. Com a ajuda do
compasso, realize a traçagem de
arcos de circunferência à partir do
centro da circunferência.

5. Marcam-se os pontos sobre as linhas peça na superfície da mesma


previamente traçadas. Ao efectuar a existam as metades dos pontos.
martelagem sobre a cabeça do
punção de bico, convém inclinar o
punção de bico para facilitar a
colocação da ponta no lugar
desejado e pô-lo logo verticalmente
e aplicar um golpe leve na cabeça
do punção.Os pontos devem estar
situados exactamente nas linhas
traçadas para que após o trabalho da

6. No caso de furos ou arcos de


circunferência, marcar com punção
e martelo. Esta operação é realizada
colocando-se a ponta do punção
exatamente na interseção de duas
linhas anteriormente traçadas.

1.2. Usar instrumentos de traçado de linhas rectas: Riscador, Régua graduada,


Esquadro de 90º, Esquadro de cepo, Nível de bolhas, Linha

a) Riscador ou agulha de traçar – serve para aplicar linhas nas superfícies da peça.

Régua graduada metálica – serve para


medir e aplicar linhas rectas. As linhas
rectas traçam-se por meio do riscador,
que deve estar inclinado a um ângulo de
75˚ a 80˚ e deve estar correctamente
encostado contra a régua que por sua
vez deve também encostar-se sobre a
peça a traçar.

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Esquadro de recto liso - A sua principal


aplicação é no traçado de perpendiculares e
na verificação de esquadrias.

Esquadro de cepo, O esquadro de cepo é


caracterizado por ter um dos lados,
geralmente o lado menor, de espessura
maior que o outro, de modo a poderem ficar
de pé sobre este lado. O lado menor pode
ser uma verdadeira base em forma de
cantoneira.Estes esquadros usam-se,
principalmente, para verificar a esquadria
entre dois planos, pelo ângulo concave, e
para traçar paralelas sobre planos,
assentando a aresta do cepo em uma aresta
que haja na peça e que esteja perfeita.

Esquadro de cepo de carpinteiro – é um


esquadro que permite verificar e traçar
ângulos de 90º e 45º.

Esquadro de centro ou busca-centros


- Como o seu nome indica, é
essencialmente usado para determinar o
centro de secções circulares. É também
usado para traçar com rigor ângulo de
45º em perfis de mesas planas.

Nível de bolhas – apetrecho usado para


verificar e traçar relativamente ao chão
ângulos de 90º (Verticalidade), ângulos
de 0º ou 180º (horizontalidade) e
ângulos de 45º (pisos de escadas e
corrimãos) devendo a sua bolha de ar
situar-se no meio entre os dois traços do
visor.

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Linha – As linhas são usadas para


verificar, traçar e arrumar em ordem
recta. São de três tipos: linha de
pedreiro (usada para traçar e arrumar
em ordem recta), linha de giz (usada
para traçar em linha recta) e fio de
prumo (usado para traçar e verificar
verticalidades em relação ao chão)

1.3. Usar instrumentos de traçado de ângulos e linhas obliquas: Esquadro de 45º,


Esquadro de cepo, Goniômetro, Suta

Um goniômetro é um instrumento que


mede um ângulo ou permite que um
objeto seja girado para uma posição
angular precisa. O termo goniometria é
derivado de duas palavras gregas, gônia,
que significa ângulo e metron, que
significa medida.

Suta simples ou esquadro falso - Este duas réguas podem adaptar-se e fixar-se
apetrecho é constituído, como se em qualquer angulo.
representa na figura 5.31, por duas
peças rectas com ranhuras no sentido
longitudinal, as quais se podem fixar em
várias posições e formando ângulos
variados entre as suas arestas. A fixação
é feita por meio do um parafuso com
porca orelha. Deste modo, as arestas das

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1.4. Usar instrumentos de traçado de arcos e circunferências: Punção de bicos,


Compasso de bicos, compasso de bico e perna, busca centro.

Compasso de centrar ou compasso bico-


perna - Os Compassos Hermafrodita são
usados em traçagem de peças, para
localizar e verificar centros, traçar
distâncias a partir de uma borda etc.

1.5. Traçar para o corte de varões

Para traçar varões usamos fita-metrica e um serrote ou folha de serra. Se o varão for
inferior ou igual a 20 mm pode-se cortar com um serrote manual ou uma rebarbadora
manual. Para diâmetros maiores a 20 mm melhor cortá-los no serrote mecânico ou na
rebarbadora de mesa. Usando uma rebarbadora de mão para varões com mais de 20 mm
de diâmetro, convém traçá-los com auxilio de papel e cortar seguindo a linha traçada
(girar o varão enquanto estiver a cortá-lo). Varões até 12 mm de diâmetro podem-se
cortar com mais rapidez usando uma guilhotina manual.

1.6. Traçar para o corte de chapas

Chapas são traçadas em pregando os apetrechos de traçagem planas e podem ser


cortadas dependendo da sua espessura com tesouras, guilhotinas e rebarbadoras de mão,
corte com maçarico, corte a arco elétrico.

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1.7. Traçar para o corte de tubos


planos (quadrados e
rectangulares) - Tubos quadrados e
rectangulares são traçados com os
esquadros de cepo de base T (de 90º
e 45º) e suta. Convém traçar as
quatro faces do tubo e ao cortar a
mão com o serrote ou a rebarbadora
cortar por cada face.

1.8. Traçar para o corte de tubos redondos

O corte em tubos redondos exige pericia. Para tal quando não dispomos máquinas
preparadas usamos moldes de papel. O corte topo a topo de tubo redondo faz-se
envolvendo um papel ao seu diâmetro, traçar em contorno do papel e cortar seguindo a
periferia do traço desenhado com o molde. Cortar com o serrote manual ou a
rebarbadora girando o tubo. Em casos de empregar um serrote mecânico ou rebarbadora
de mesa, não se emprega o molde.

1.9. Traçar para o corte de perfis com


alma e mesa (Ferro I, U, Z....)

Este tipo de perfis é melhor cortá-los


com serrotes mecânicos. Cortando-os
com a rebarbadora de mão, é
necessários traçá-los em todas suas
faces (mesas e alma) e cortar as mesas e
terminar com a alma.

2. Realizar operações básicas de abertura de furos em peças metálicas


com precisão e segurança

6.1. Traçar com auxilio dos compassos.


Exercício prático.

6.2. Traçar com auxilio das pontes e tampões


Exercício prático.

Pontes e tampões são peças que se interpõem nas peças a traçar com partes ocas.
Aplicam-se para o trabalho de peças em reparação. Chama-se tampão quando preenche
totalmente a parte oca e ponte quando não ocupa totalmente o furo.

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6.3. Marcar um centro com auxilio dos compassos


Exercício prático.

6.4. Marcar o centro com auxilio dos busca-centros,


Exercício prático.

6.5. Conhecer a utilidade de brocas de cabo cilíndrico.


As brocas de cabo cilíndrico normalmente possuem diâmetro até 13 mm. São fixadas no
engenho de furar ou no beberiquem elétrico com auxilio das buchas de aperto a chave
ou sem chave de aperto. A bucha para o engenho de furar possui um cone de sujeição no
cone morse da maquina e é extraída com auxílio da cunha e martelo.

6.6. Conhecer a utilidade de brocas de cabo cônico

As brocas de cabo cônicos normalmente são maiores de 13 mm de diâmetro e são


usadas nos engenhos de furar. A fixação no cone morse (na máquina) é feita por
casquilhos intermediários ou directamente pela parte cônica. A sua retirada é feita com
auxilio da cunha e martelo.

Sujeição das brocas

6.7. Conhecer a utilidade de brocas de diamante

Em paredes de betão abrimos furos com a broca de diamante (verruma de diamante).


Esta operação é realizada com o beberiquem elétrico regulado para a função de martelo.
O beberiquem faz a broca vibrar (para partir o betão ) e furar enquanto gira.

2.8. Conhecer o critério de abertura de furo de maior diâmetro.


Para furos de maiores diâmetros abrem-se com uma sucessão de brocas (da pequena
para as maiores, terminando com a broca pretendida com muita pouca diferença dos

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diâmetros para o acabamento. Esta sucessão evita a sobrecarga da máquina, risco de


partir a broca, reduz a vibração e permite a boa qualidade do furo aberto.

2.9. Conhecer a utilidade de brocas de centrar


Para abrir os furos com precisão local a furar, para de seguida introduzir
evitando o deslocamento da broca a broca pretendida.
comprida, inicialmente abre-se com a
broca de centrar para melhor apontar o

2.10. Conhecer a técnica de fixar peças com auxilio da morça


As morsas são tornos de aperto
preparados para sujeitar peças a serem
maquinadas. São tornos de aperto
paralelo com uma base as vezes
giratória para permitir o trabalho
angular.

2.11. Conhecer a técnica de fixar peças com auxilio de grampos e prendedores.


Quando a peça é de difícil fixação em morsas, se recorre a fixação por calços, grampos
e parafusos prisioneiros. Esta forma de fixação tem a desvantagem de ser morosa
relativamente ao emprego de morsas.

2.12. Conhecer as velocidades de corte para cada material a ser trabalhado.

A velocidade de corte (vc), o avanço (S) e a profundidade de brocamento (t) são as três
grandezas que constituem o dito regime de corte.

A velocidade de corte é o caminho que percorre, no sentido do movimento principal, a


 .D.n
aresta cortante mais afastada da ferramenta por unidade de tempo Vc  m / min
1000
( exprime-se em metros por minuto).

Onde: vc é a velocidade de corte em m/min.;

D é o diâmetro da broca em mm;

n é o número de revoluções por minuto da broca (r.p.m);

1000 constante de conversão de milímetros para metros;

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π é a constante circunferencial matemática igual a 3,14.

Conhecidos os valores de diâmetro e de velocidade de corte, a velocidade de rotação da


Vc.1000
broca pode-se determinar pela fórmula a seguir (rpm): n  (rpm)
 .D

O avanço da broca (s) é o valor do comprimento em que se desloca a broca ao longo do


seu eixo no decorrer de uma volta da mesma.

Profundidade de corte (t) é distancia mediada a partir da superfície a trabalhar até ao


eixo da broca, isto é , o raio da mesma.
D
A profundidade de corte determina-se pela fórmula: t  (mm). Durante o
2
alargamento de furos a profundidade de corte t, vem sendo determinada pela expressão:
Dd
t (mm).
2 onde: D é o diâmetro da broca e do diâmetro do furo antes do
alargamento.

Fig.154: Regimes de corte do brocamento.

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2.13. Regular a velocidade de rotação adequada ao diâmetro da broca e do material a ser


trabalhado.

Conhecidos os valores de diâmetro e de velocidade de corte, a velocidade de rotação da


Vc.1000
broca pode-se determinar pela fórmula a seguir (rpm): n  (rpm)
 .D . Exemplo
para o material ferro fundido duro na tabela anterior a sua velocidade de corte é 18
m/min e suponhamos que pretendemos abrrir um furo de 13 mm teremos:

18.1000
n  441rpm
 .13 . Esta rotação obtida 441 rpm é ideal, mas, ollhando para a nossa
máquina, não temos tal velocidade, temos que escolher a sua correspondente (a
próxima) . Para tal localizamos duas velocidades intermédias da nossa maquina:

Assim iremos regular a nossa máquina a rotação de 420 rpm.

2.14. Executar os trabalhos vestido com as roupas e EPIs adequados

Disponibilizar os EPI´s necessários:

 Roupa de trabalho adequada (fato de trabalho com elásticos nas pontas das mangas)
 Luvas (unicamente para colocar e manusear a peça e retirar a broca da máquina)
 Óculos de protecção
 Auriculares devidamente dimensionados (após ter sido realizada uma avaliação de
ruído)
 Botas com biqueira de aço (sempre que sejam manuseadas cargas pesadas).
 Manter o local de trabalho limpo e organizado; colocar uma bacia de retenção na
parte inferior da máquina para recolha dos resíduos do óleo de corte e limalhas
 Sinalizar o local de trabalho com os sinais de segurança necessários
 Formar os trabalhadores para um correcto manuseamento das cargas e adopção de
posturas de trabalho adequadas.

2.15. Executar os trabalhos observando os cuidados de higiene e técnicas de


protecção e controle.

a) Principais riscos durante o uso do engenho de furar

 Perfuração e corte,
 Projecções de objectos, peças ou ferramentas,
 Esmagamento e abrasão,
 Entalamento e arrastamento,
 Choque ou impacto,
 Contacto com superfícies a temperaturas extremas,

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 Exposição ao ruído,
 Associados a iluminação,
 Riscos eléctricos,
 Contacto com materiais ou substâncias,
 Desrespeito pelos princípios ergonómicos,
 Queda.

b) Condições perigosas

 Contacto com a broca em movimento,


 Mau estado da broca (desgaste)
 Projecção da peça a maquinar por ausência /incorrecta fixação da broca, incorrecta
selecção dos parâmetros de furação (velocidade, tipo de broca, etc.) ou defeito do
material.
 Contacto com limalhas provenientes da perfuração do material.
 Impacto com a alavanca da descida da broca.
 Contacto com peças, brocas e limalhas muito quentes após a maquinação.
 Contacto da pele com óleos de corte.
 Contaminação do ambiente com névoas provenientes do aquecimento dos óleos de
corte.
 Pavimento com aparas ou sujidade.
 Contacto com órgãos móveis (Ex: correias).
 Contacto com partes activas;
 Ruído resultante da maquinação da peça.
 Iluminação do posto de trabalho insuficiente.
 Desorganização do espaço de trabalho.
 Arrasto de roupas muito largas, ou acessórios por entrarem em contacto com a broca
em rotação.
 Adoção de posturas incorretas, deficiente manuseamento das peças, movimentação
de carga excessiva.

c) Medidas preventivas

 A broca do engenho de furar deve estar protegida com um protector telescópico ou


móvel (este último é mais eficaz); o protector deve ser incolor e resistente ao choque
(ex.: policarbonato) e deve ter associado um dispositivo de encravamento.

 Os órgãos de transmissão devem estar protegidos com protecções telescópicas com


dispositivo de encravamento associado.

 A máquina deve possuir um dispositivo de paragem de emergência.

 Deve-se evitar colocar esta máquina junto a paredes ou em cantos (aumenta o ruído
por elas produzido).

 O posto de trabalho deve possuir iluminação localizada e a iluminação ambiente


deve ser adequada às necessidades do local e das tarefas a desempenhar.

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 Sempre que se revele necessário devem ser instalados dispositivos de aspiração


localizada (para evitar o contacto com névoas de óleo mineral).

 Ligar as máquinas e equipamentos eléctricos à terra e proteger o circuito eléctrico


com disjuntores; o quadro eléctrico deve ser conservado em bom estado, sem
humidade e protegido de poeiras e outros resíduos.

 Proteger os cabos eléctricos contra cortes ou danos provocados por limalhas ou


ferramentas.

 Estabelecer procedimentos de trabalho seguros e formar e informar os trabalhadores


no sentido de os adoptarem na realização das tarefas, nomeadamente:

 Antes de colocar a máquina em funcionamento verificar se as peças a maquinar


estão correctamente fixas e se todos os elementos da máquina estão em bom estado
de conservação e devidamente apertadas (broca, sistemas de fixação, etc.)
 Nunca viciar ou inutilizar os dispositivos de segurança e protectores existentes na
máquina; colocá-los sempre antes de iniciar o trabalho;
 Utilizar unicamente os sistemas de fixação das peças existentes (grampos, tornos de
maxilas e, se a peça o exigir, tacos de madeira);
 Estabelecer os parâmetros de furação adequados à tarefa a realizar e às
características da peça a maquinar;
 Nunca utilizar ar comprimido para limpar a máquina ou as roupas; utilizar escovas
ou escovilhões ou sistemas de aspiração;
 Não remover as limalhas directamente com as mãos; utilizar as ferramentas
adequadas;
 Manter as máquinas em bom estado de conservação e limpeza;
 Nunca utilizar acessórios (anéis, pulseiras, fios, etc.), rouipa larga e cabelo comprido
solto.

2.16. Limpar e arrumar as ferramentas e utensílios no fim do trabalho.

 Antes de começar o trabalho: Lubrificar todas as partes em atrito, enchendo o


óleo através das engraxadeiras.
 No decorrer da execução dos trabalhos de brocamento convém verificar
periodicamente o aquecimento dos rolamentos, tocando os com a mão. Para
evitar lesões, antes disto é indispensável desligar o motor eléctrico, esperando a
que párea a transmissão.
 Finalizando o trabalho, convém limpar a mesa e o barramento da máquina,
eliminado sujidade e aparas nas ranhuras e lubrificando com uma camada fina de
óleo as suas superfícies.
 Conferir os utensílios no fim do trabalho e efectuar a limpeza do posto de
trabalho, eliminando aparas, limalha nas ferramentas, no mandril e nas peças a
trabalhar.

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