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I. INTRODUÇĂO
3. Os trabalhadores devem velar pela sua própria segurança e saúde e de outras pessoas que
podem ver-se afectadas pelos seus actos e omissões no trabalho, assim como devem
colaborar com as suas entidades empregadoras em matéria de higiene e segurança no
trabalho, quer individualmente, quer através de comissões de segurança no trabalho ou de
outras estruturas adequadas.
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Textos de apoio da disciplina de HST, elaborado em 2013, por Jacinto Eneia, de acordo com a
dosificação do ano 2008.
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Fig. 1: Diferentes actividades Fig.2: Limpeza do posto de trabalho Fig.3: Segurança no trabalho Fig.4: Higiene ambiental
***Durante o desempenho das actividades económicas assim como lúdicas, nunca se deve
perder de vista o factor higiene e segurança no trabalho, com o risco de não só afectar apenas o
rendimento da actividade, mas também a saúde humana.
a) A entidade empregadora
b) Chefes para cada secção.
c) Conselho de produção.
d) Monitor de Higiene e Segurança.
e) Posto de Primeiros Socorros.
f) Representação dos Sindicatos.
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Quanto a estrutura sofrida os acidentes classificam-se em: acidente de trabalho, acidente limpo,
acidente de trajecto e acidente com terceiros.
1. Acidente de trabalho é aquele que se verifica, por motivo de trabalho e por ocasião da
prestação do mesmo, e produza directa ou indirectamente lesão corporal, perturbação
funcional ou doença de que resulte a morte ou redução na capacidade de ganho.
2. Consideram-se ainda acidentes de trabalho os que ocorram:
a) Na ida ou regresso do local de trabalho, quando utilizado meio de transporte fornecido pela
entidade empregadora, ou quando o acidente seja consequência de particular perigo do
percurso normal ou de outras circunstâncias que tenham agravado o risco do mesmo
percurso.
b) Antes ou depois da prestação do trabalho, desde que directamente relacionado com a
preparação ou termo dessa prestação.
c) Por ocasião da prestação do trabalho fora do local e tempo de trabalho normal, executando, o
trabalhador, ordens ou realizando serviços sob a autoridade da entidade empregadora.
e) Proveniente de caso de força maior e que não constituam risco normal da profissão nem se
produzam durante a execução de serviços expressamente ordenados pela entidade
empregadora, em condições de perigo manifesto.
1. O período normal de trabalho não pode ser superior a quarenta e oito horas por semana e
oito horas por dia.
2. Sem prejuízo do disposto no número anterior, o período normal de trabalho diário pode ser
alargado até nove horas diárias sempre que ao trabalhador seja concedido meio dia de
descanso complementar por semana, além do dia de descanso semanal.
3. Os estabelecimentos que se dediquem a actividades industriais, com excepção dos que
laborem em regime de turnos, podem adoptar o limite de duração do trabalho normal de
quarenta e cinco horas semanais a cumprir em cinco dias da semana.
4. Todos os estabelecimentos, com excepção dos serviços e actividades destinados à satisfação
de necessidades essenciais e inadiáveis da sociedade previstos na lei, bem como os de venda
directa ao público consumidor, podem, por motivos de condicionamento económico ou
outros, adoptar a prática de horário único.
5. As entidades empregadoras devem dar conhecimento dos novos horários de trabalho ao
órgão local da administração do trabalho mais próximo até ao dia quinze do mês posterior
ao da sua adopção, observando as normas definidas na lei e demais legislação em vigor
sobre a matéria.
É aquele se produz sem causar lesões físicas, podendo ou não causar prejuízos materiais.
É aquele que acontece na ida ou regresso do local de trabalho, quando utilizado meio de
transporte fornecido pela entidade empregadora, ou quando o acidente seja consequência de
particular perigo do percurso normal ou de outras circunstâncias que tenham agravado o risco do
mesmo percurso.
É aquele que se dá no lugar de trabalho, mas com pessoas alheias a esse local.
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Fig. 9: Acidente de trabalho Fig.10: Acidente limpo Fig. 11: Acidente de trajecto Fig.12: Acidente com terceiros
Fig.13: Negligência
Lesão corporal é qualquer dano produzido no corpo humano, seja ele leve, como, por exemplo,
um corte no dedo, ou grave, como a perda de membro.
Fracturas;
Luxações, entorses e distensões;
Comoções e outros traumatismos internos;
Amputações e enucleações;
Feridas e lesões superficiais;
Queimaduras, ulcerações pelo calor ou pelo frio;
Intoxicações e infecções;
Efeitos de ruído, vibrações e pressão;
Afogamento e asfixia;
Efeitos de temperaturas extremas, luz e radiações;
Lesões múltiplas de naturezas diferentes;
Outras lesões ou lesões mal definidas.
Fig.14: Ferida ou corte Fig.15: Electrocussão Fig.16: Fractura interna Fig. 17: Fractura externa Fig.18: Intoxicação
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Fig.19: Amputação Fig.20: Desmaio Fig.21: Afogamento Fig.22: Sufocação Fig.23: Queimadura Fig.24: Insolação
Queda de pessoas;
Queda de objectos;
Choque contra objectos;
Entaladela num objecto ou entre objectos;
Esforços excessivos ou movimentos em falso;
Exposição ou contacto com temperaturas extremas;
Exposição ou contacto com a corrente eléctrica;
Exposição ou contacto com substâncias nocivas ou radiações;
Outras formas de acidentes não classificados noutra parte, incluindo os acidentes não
classificados por falta de dados suficientes.
Fig. 27: Penetração de partículas contundentes Fig.28: Golpe Fig.29: Contacto com a corrente eléctrica Fig.30: Esforços excessivos
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Fig. 31: Pisadura de objectos Fig.32: Pancada Fig.33: Contacto com substâncias nocivas Fig.34: Deslocamento de terra Fig.35: Enrolamento
Fig.36: Choque contra objectos Fig.37: Queda de objectos Fig.38: Desabamento de solo ou edifícios Fig.39: Entalamento Fig.40: Explosão
Fig. 41: Escorregamento Fig. 42: Picada Fig. 43: Incêndio Fig. 44: Queda de pessoa
Como consequência dos acidentes de trabalho e das doenças profissionais o trabalhador está
sujeito à invalidez ou incapacidade laboral.
Incapacidade laboral temporária é aquela em que o trabalhador fica de baixa por pouco
tempo.
Invalidez permanente parcial é aquela em que o trabalhador fica diminuído nas suas
capacidades, em mais de 33% na realização das suas tarefas habituais.
Invalidez permanente total é aquela em que o trabalhador fica incapacitado de realizar as suas
tarefas habituais. Poderá no entanto, realizar outras, de acordo com a sua situação.
Invalidez permanente absoluta é aquela em que o trabalhador fica totalmente incapacitado
para o trabalho.
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***Os acidentes, em geral, são o resultado de uma combinação de factores, entre os quais se
destacam as falhas humanas e falhas materiais. Vale a pena lembrar que os acidentes não
escolhem hora nem lugar. Quanto aos acidentes de trabalho o que se pode dizer é que grande
parte deles ocorrem porque os trabalhadores se encontram mal preparados ou não utilizam
meios adequados para enfrentar certos riscos.
Analisando as falhas materiais e humanas encontramos oito (8) causas de acidentes no trabalho:
Fig.46: Negligência Fig.47: Ignorância Fig.48: Ignorância Fig.49: Má arrumação de combustível Fig.50: Instalações incorrectas de
soldadura oxiacetilénica
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Fig.51: Falta de isolamento Fig.52: Fadiga física Fig.53: Negligência Fig.54: Equipamento inseguro Fig.55: Fala de dispositivo
Fig.56:Equipamento inadequado Fig.57: Brincadeira Fig.58: Ferramenta quebrada Fig.59: Posição insegura Fig. 60: Desordem
Fig.61: Falta de conhecimento Fig.62: Falta de resguardo Fig.63: Falta de óculos protectores Fig.64: Transpasse da carga máxima
A saúde é um estado de perfeito equilíbrio do organismo que se manifesta com o bem estar,
físico, mental e social. Quando tal equilíbrio for perturbado e interrompido por uma causa
qualquer, há doença.
Doença profissional é a alteração da saúde gerada pela razão da actividade do trabalhador que
em forma habitual se expõe a factores nocivos que se produzem e estão no ambiente de trabalho
em determinadas profissões ou ocupações.
***As causas que determinam o estado de doença chamam-se factores ou agentes causais.
Podemos encontrar os seguintes factores:
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Todas as substâncias tóxicas que se podem encontrar nos ambientes de trabalho, podem ser
absorvidas através de três vias:
Catarata – diminuição ligeira da visão, devido a exposição repetida dos olhos a radiações
ultravioletas e infravermelhos, na soldadura e fundição. Leva a cegueira.
Silicose – doença pulmonar devido a inalação repetida da poeira siliciosa. Tem aparências de
tuberculose.
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Hipoacusia – diminuição ligeira da audição, devido a exposição repetida dos ouvidos ao ruído.
Leva a surdez.
Para o trabalhador: Lesão que podem incapacitá-lo de forma total ou parcial, temporária ou
permanente para o trabalho, podendo levá-lo á morte.
Devem, portanto, ser usados apenas na impossibilidade de adopção de medidas de ordem geral.
A selecção dos equipamentos (ou dispositivos) de protecção individual (epi) deverá ter em conta:
A caracterização destes pontos será baseada, por um lado, na análise das condições de trabalho e,
por outro, no tratamento de dados estatísticos (tipos e locais predominantes de lesões).
Os EPI devem obedecer aos seguintes requisitos: serem cómodos, robustos, leves, adaptáveis, de
boa protecção e laváveis.
3.1.1Protecção da cabeça
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A cabeça deverá ser adequadamente protegida perante o risco de queda de objectos, pancadas
violentas ou projecção de partículas.
***A protecção da cabeça contra a projecção de partículas ou líquidos corrosivos pode fazer-se
através de capuzes, que em certos casos asseguram asseguram também a protecção ocular e das
vias respiratórias (respectivamente por meio de uma viseira e de uma máscara acopladas).
A protecção da cabeça pode ainda fazer-se através do uso de um barrete de tecido, quando está
em causa a sujidade provocada por poeiras ou risco de projecção de líquidos.
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A protecção dos ouvidos deverá ser implementada em locais onde a exposição diária for
susceptível de exceder 80 decibéis (db). Para se prevenir do ruído usamos abafadores
(protectores auriculares), tampões auditivos e capacetes acústicos.
Fig. 76: Trabalhadora colocando tampão nos ouvidos Fig. 77: Trabalhador com amortecedores de som
***Os olhos constituem uma das partes mais sensíveis do corpo, onde os acidentes podem
atingir a maior gravidade.
As lesões nos olhos, ocasionadas por acidentes de trabalho, podem ser devidas a diferentes
causas:
Os olhos protegem-se com óculos apropriados, cujos vidros deverão resistir ao choque, à
corrosão e às radiações, conforme os casos.
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A cara protege-se com viseiras e máscaras apropriadas, cujos vidros deverão resistir ao choque, à
corrosão e às radiações, conforme os casos.
Usamos viseiras para nos proteger de produtos químicos. Por exemplo, na fumigação
anti-malária.
Usamos máscaras para nos proteger de partículas em movimento. Por exemplos na soldadura e
decapagem com areia.
A protecção das vias respiratórias é feita através dos chamados dispositivos de protecção
respiratória que a seguir são detalhados:
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***Os ferimentos nas mãos constituem o tipo de lesão mais freqüente que ocorre durante os
trabalhos. Daí a necessidade da sua protecção.
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Luvas de couro – Tem boa resistência mecânica e razoável resistência térmica. São usadas
em trabalhos como soldadura, martelagem, transporte de materiais secos pesados, etc.
Luvas de tecido – São utilizadas em trabalhos secos, que não exigem grande resistência
térmica ou mecânica. Dada a sua porosidade e flexibilidade, são, geralmente agradáveis para
o utilizador, permitindo a realização de trabalhos finos.
Luvas de borracha natural (látex) – São utilizadas em trabalhos húmidos e em presença de
ácidos ou bases, outras especiais são usadas para protecção contra a corrente eléctrica. As
luvas de borracha não se devem usar para protecção contra óleos, gorduras ou solventes.
Luvas de plásticos – São usadas em geral, para substâncias como óleos, gorduras, solventes,
etc. resistem aos líquidos, gases e, em certos casos, a substâncias radioactivas.
Luvas de malha metálica – São usadas contra o risco de corte ou ferimentos graves nas mãos
em trabalhos com lâminas afiadas (em talhos ou matadouros). A luva pode ser combinada
com luva de couro ou de tecido para maior comodidade de utilização.
Não devemos usar colares ou anéis de pulsos durante o trabalho com máquinas.
Tão pouco deve-se usar colares ou anéis de pulsos no trabalho com electricidade.
Os cotovelos devem ser protegidos com braçadeiras.
Em trabalhos de costura manual deve-se proteger o dedo indicador com dedeira.
***A protecção dos pés deve ser considerada quando há possibilidade de lesões a partir de
efeitos mecânicos, térmicos, químicos ou eléctricos.
Quando há possibilidade de queda de materiais, deverão ser usados sapatos ou botas (de couro,
borracha ou matéria plástica) revestidos interiormente com biqueiras de aço, eventualmente com
reforço no artelho e no peito do pé. É o caso de certos trabalhos de manutenção e conservação.
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Em certos casos, verifica-se o risco de perfuração da planta dos pés (ex: trabalhos de carpintaria),
devendo, então, ser incorporado uma palmilha de aço no respectivo calçado.
Para resistir ao calor deve ser utilizado botas de couro ou, em mais graves, fibras sintéticas com
revestimento reflector (aluminizado).
O couro é muito utilizado nas polainas dos soldadores (perneiras), com vista à protecção das
pernas.
***O tronco é protegido através de fato de trabalho, que pode ser confeccionado em diferentes
tecidos.
O vestuário de trabalho deve ser cingido ao corpo para evitar a sua prisão pelos órgãos em
movimento. A gravata ou cachecol constituem, geralmente, uns riscos, devendo, por isso, serem
evitados.
Em certos casos podem ser utilizados aventais contra projecção de líquidos (corrosivos ou não)
ou contra radiações.
Há uma grande variedade de materiais para confecção de vestuário de trabalho, cuja utilização é
condicionada pelo tipo de agente agressor. Assim, temos:
Fibras naturais (algodão, lã) ou sintéticas (poliéster, poliamidas) – São usadas no vestuário
normal de trabalho. A lã resiste melhor do que o algodão a elevadas temperaturas, podendo
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Os principais perigos mecânicos das máquinas estão directamente relacionados com os seus
órgãos móveis, e encontram-se em 3 áreas fulcrais:
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***Os acidentes quando ocorrem são, regra geral, imputados ao operador que desempenha a
tarefa. No entanto as suas verdadeiras causas são, na maioria das vezes, originadas por
situações alheias ao trabalhador mais directo, tais como:
A B C D
E F G H
Fig. 85: Acidentes causados por manejo indevido de maquinas
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Fig. 86: Dispositivos de segurança usados em maquinas:
1: Fechar o interruptor com chave durante a reparação de maquinas.
2: Cabines de soldadura de cortinas de amianto.
3: Cuidar o cabelo através do lenço durante as operações com maquinas.
4: Proteger as correias com resguardos fixos.
5: Proteger as engrenagens através de caixas protectoras.
6: Proteger a zona de corte com anteparo móvel.
7: Prevenir-se dos gases de soldadura através de exaustor industrial.
8: Prevenir-se dos gases de soldadura através de exaustor uniposto.
9: Colocar um letreiro no interruptor da maquina em reparação com o texto NÃO LIGAR.
10: Dispositivos de segurança da maquina esmeriladora (1 Blindagem de vidro, 2 Saco de aparas, 3 Caixa de
protecção, 4 Suporte para a peça a trabalhar, 5 Ajustador da blindagem ).
11: Mecânico reparando uma maquina assegurar de que alguém não possa ligar inesperadamente a maquina.
12: Anteparo de vidro
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*** Os principais riscos mecânicos a que estão expostos os trabalhadores de máquinas são:
Dispositivos de segurança fixos – Não são coordenados com acções da máquina. São os
melhores dispositivos de segurança. Podem ser: resguardos fixos (protectores feitos de chapa,
grade, rede ou madeira); anteparo, blindagem de vidro, caixas de aço, tubos de aço, etc.
Dispositivos de segurança sincronizados – São coordenados com os movimentos da máquina.
O objectivo é impedir que o trabalhador chegue perto da ferramenta mecânica com as mãos.
Dispositivos de segurança automáticos – São coordenados com os movimentos das
máquinas, mas não podem fazer parar a máquina. Só levam as mãos, os braços e todo o corpo
fora da zona dos riscos.
***No interior e exterior das instalações da empresa, devem existir formas de aviso e
informação rápida, que possam auxiliar os elementos da empresa a actuar em conformidade
com os procedimentos de segurança.
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Com este objectivo, existe um conjunto de símbolos e sinais especificamente criados para
garantir a fácil compreensão dos riscos ou dos procedimentos a cumprir nas diversas situações
laborais que podem ocorrer no interior de uma empresa ou em lugares públicos.
Os sinais inseridos nesta categoria visam advertir para uma situação, objecto ou acção
susceptível de originar dano ou lesão pessoal e/ou nas instalações.
Forma triangular;
Pictograma negro sobre fundo amarelo, margem negra (a cor amarela deve cobrir pelo menos
50% da superfície da placa).
Alguns destes sinais podem estar presentes em rótulos de substâncias e/ou produtos,
Perigo - Substâncias
Perigo - Cargas
Nocivas ou Irritantes Perigo – Veículos Perigo de Electrocussão Perigos Vários
Suspensas
de Movimentação de
Cargas.
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Indicam comportamentos proibidos de acordo com o pictograma inserido no sinal. São utilizados
em instalações, acessos, aparelhos, instruções e procedimentos, etc. Tem forma circular, o
contorno vermelho, pictograma a preto e o fundo branco.
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Obrigatorio
proteger-se contra
quedas
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Direcçao de evacuaçao
Saida de
emergencia
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Botao de alarme
Telefone a utilizar
Extintor em casos de
Escada
Agulheta de incendio
incendio
Direcçao a seguir
Dispositivo de
aviso de incendio
Estudos sobre o homem nos seus ambientes de trabalho se designam por ergonomia. A
ergonomia compreende questões ligadas com os métodos correctos de trabalhos e movimentos
do nosso corpo no trabalho.
em algumas empresas cerca de 85% do tempo total da produção, aumentando assim os custos de
produção e responsável por muitos acidentes.
Fig. 1: Regras de como levantar uma carga. Fig. 2: Regras de como levantar uma carga em equipa.
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Para trabalhos acidentais a carga máxima para as mulheres seria de 27 kg e quando em esforço
médio regular seria de 15 kg. Durante a gravidez e até 3 meses após o parto o transporte regular
de cargas desce para 10 kg.
O quadro seguinte permite obter aqueles valores com base uma combinação dos parâmetros
indicados.
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Estes valores devem reduzir-se de cerca de 40% para jovens com idade inferior a 15 anos e
homens com idade superior a 60 anos.
A capacidade física varia, obviamente , com a idade, aumentando a partir da infância e atingindo
o valor máximo entre os 25 e os 30 anos. A partir dessa altura os ossos começam a tornar-se mais
frágeis, os tecidos perdem elasticidade e os músculos enfraquecem. Inicia-se, então , um
processo de calcificação das paredes e dos vasos sanguíneos. Como resulatdo destas
transformações a fadiga surge cedo, aquando de um trabalho pesado ou de uma postura mais
gravosa, e a capacidade de recuperação é reduzida.
Regras de boas práticas para melhorar e corrigir determinadas posturas (diferentes partes do
corpo):
Pés: são os principais responsáveis pela locomoção e equilíbrio do nosso organismo. Deve
procurar-se uma boa base de forma a obter-se o equilíbrio e consequentemente maior
segurança e firmeza na postura do corpo. Os trabalhadores (se possível) devem procurar
alternar entre as posições de sentados e de pé. Quando o tipo de trabalho obrigar à
permanência da posição de pé durante muito tempo, o ideal é variar a sustentação do peso
entre os dois pés, mas não de forma prolongada, para evitar fadiga e tensão. Não se deve
colocar o peso apenas sobre os calcanhares ou sobre os dedos.
Pernas: são muito importantes para a ajudar a fixar e sustentar o corpo. As pernas nunca
sofrem um relaxamento completo. No entanto, elas devem ficar flexíveis, nunca
completamente “rígidas”, de modo a estarem constantemente prontas para o movimento. Não
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se deve apoiar todo o peso do corpo somente numa perna, pois haverá uma forte tendência
para o desequilíbrio. Para ajudar a resolver a tensão nas pernas e pés, podem-se fazer alguns
exercícios, como por exemplo, pequenos alongamentos nesta região.
Quadris: devem estar equilibrados, evitando que um lado esteja mais elevado que o outro.
Porém, uma leve alternância ou movimentação ajuda a relaxar esta região, pois não é
desejável que esteja completamente rígida e estática.
Abdómen: o abdómen deverá encontrar-se numa posição neutra (não deve estar
exageradamente projectado para dentro ou para fora). Devem-se evitar tensões excessivas
neste local, pois a musculatura desta região é de extrema importância para controlar a
respiração - imprescindível para o bom desempenho das tarefas.
Costas: os trabalhadores deverão manter a coluna direita de forma não muito rígida
favorecendo a sua saúde e bom desempenho da estrutura óssea, tendões e articulações. A
manutenção de coluna numa posição vertical melhora ainda as condições da expansão do
tórax, e consequentemente, auxilia todo o processo de respiração. Independentemente do tipo
de actividades que são desenvolvidas, as costas devem permanecer equilibradas, sem
inclinações exageradas.
Tórax: deve procurar-se manter o tórax numa posição relaxada, evitando-se assim, qualquer
contracção muscular excessiva de modo para facilitar a respiração e os movimentos
cardíacos.
Ombros: os ombros devem estar descontraídos, isentos de fontes de tensão. Qualquer rigidez
nesta região pode comprometer a acção dos músculos do tórax e pescoço, interferindo
directamente na coluna e consequentemente na capacidade de movimentos do trabalhador.
Os ombros deverão encontrar-se numa posição neutra (nem voltados para frente, nem para
trás, nem para baixo e muito menos para cima). A rigidez local pode comprometer toda a
postura e provocar alguns distúrbios. Para se evitarem algumas lesões (especialmente quando
o trabalho envolve posturas estáticas) devem ser feitos alguns exercícios de relaxamento para
os ombros e coluna.
Braços e Mãos: devem estar caídos livremente ao longo do corpo ou sobre a bancada de
trabalho (consoante o tipo de actividade) de forma natural e relaxada; deverão estar tão livres
quanto possível. Devem ser evitados movimentos desnecessários, como por exemplo: colocar
os braços atrás das costas, ou ainda movimentar as mãos torcendo-as. Este tipo de
movimentos causa uma grande tensão nos braços e no tórax acabando por interferir na acção
dos restantes músculos do corpo. Deve-se ter sempre o cuidado, de manter os ombros e
braços relaxados, para evitar tensões no pescoço e cabeça.
Na realidade, as mãos são essenciais em quase todos os tipos de trabalho. Desta forma há que ter
em conta ainda as seguintes recomendações:
Colocar sempre os utensílios e ferramentas de trabalho numa posição bem acessível para os
trabalhadores de modo a evitar movimentos bruscos quando for necessário alcançá-los;
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Cabeça: deve estar centrada e em posição de equilíbrio (relativamente aos ombros e coluna).
O olhar do trabalhador deve fixar-se na direcção da tarefa que está a executar, e o queixo
deve estar em ângulo recto com a cabeça. Quando as pessoas “enterram” a cabeça no tórax
ou alongam o pescoço para cima, dificultam os movimentos da nuca e pescoço, causando
naturalmente tensões que se podem transmitir à coluna.
Em geral, as pessoas atingidas por esta patologia sentem dor nos punhos, na mão e sensação de
formigueiro nos dedos, principalmente durante a execução de algumas actividades manuais.
Outro sintoma característico é acordar a meio da noite com formigueiro na mão. Isto, porque não
se repetiu a postura de flexão do punho durante o período de sono. Além disto, a falta de
movimentação dos dedos, pode formar edema, isto é, a acumulação de líquido dentro do canal
que vai aumentar a compressão do nervo.
Causas possíveis de compressão do nervo mediano no canal do carpo:
Inflamação ou edema nos tendões e bainhas tendinosas no canal do carpo;
Retenção de líquido;
Lesões por esmagamento;
Edema na mão e antebraço;
Alargamento do nervo mediano;
Condições sistémicas (ex. gravidez);
Fracturas e luxação ao nível do punho;
Artrite reumatóide;
Alargamento do nervo mediano.
Tendinite, tenossinovite
Inflamação de um tendão (tendinite) e da sua bainha (tenossinovite). Esta patologia é
frequente em trabalhadores que realizam frequentemente trabalhos manuais. Surge nos
ombros, joelhos e cotovelos, pulsos, polegares e tendão de Aquiles. Provoca uma contractura
muscular muito dolorosa e incapacidade funcional.
Tendinites várias (inflamação de tendões – que muitas vezes provocam muitas dores e
chegam a impedir os movimentos). Os factores de risco que é necessário ter em conta
relativamente aos esforços repetitivos são: a manutenção de posturas inadequadas
(especialmente no respeitante à coluna e ombros); a aplicação de força manual excessiva;
ciclos de trabalho muito longos e repetitivos (em termos de tarefas que são executadas) que
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Regras de boas práticas para prevenir lesões provocadas por esforços repetitivos
Investigar as causas prováveis que originam as LER nos locais de trabalho, tais como queixas
frequentes de dores por parte dos trabalhadores, trabalhos que exigem movimentos
repetitivos ou aplicação de grande força manual nas tarefas.
Envolvimento e participação directa da administração das empresas, no intuito de estabelecer
um programa de prevenção das LER.
Dar formação e sensibilizar os trabalhadores, incluindo a administração, sobre as LER para
que cada um, em particular, possa tornar-se consciente dos riscos a que está exposto.
Recolher dados, analisando directamente os postos de trabalho, para identificar as situações
mais críticas, incluindo a análise de estatísticas médicas da ocorrência de problemas relativos
a sintomas característicos de LER.
Desenvolvimento de um programa de acompanhamento médico periódico, de forma a poder
detectar e tratar precocemente, e num estádio inicial, as patologias relacionadas com LER.
Desta forma, evita-se ou pelo menos diminui-se o agravamento da patologia e a consequente
incapacidade para o trabalho.
Planear e conceber novos postos de trabalho, estabelecendo novas funções, operações e
processos, de forma a evitar condições de trabalho que exponham os trabalhadores ao risco
de desrespeito pelos princípios ergonómicos devido aos esforços repetitivos.
Ter em consideração o desenho ergonómico do posto de trabalho. Adaptar o mobiliário
(mesa, cadeiras, estantes, armários etc.) a uma distância de fácil alcance e que permita um
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Nota: entende-se por ciclo de trabalho “a sucessão de operações necessárias para executar uma
determinada tarefa ou obter uma unidade de produção”.
Vigiar a saúde dos trabalhadores efectuando exames médicos periódicos que facilitem a
detecção de possíveis lesões músculo-esqueléticas e possam adicionalmente controlar
factores extra-laborais que possam interferir no trabalho.
Estabelecer pausas periódicas que permitam recuperar fisicamente e descansar mentalmente
(quando o trabalho é muito monótono e repetitivo). Favorecer a alternância de tarefas para
conseguir que se utilizem diferentes grupos musculares e, ao mesmo tempo, se diminua a
monotonia no trabalho.
Dar formação e informação aos trabalhadores sobre relativamente aos movimentos
repetitivos e estabelecer programas de formação periódicos que permitam trabalhar sem
perdas de segurança e saúde.
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Consistem nma tela geralamente em borracha artificial (neopreno), cujo movimento, produzido
através de um motor eléctrico, é conduzido por tambores cilíndricos. Apresentam uma serie de
riscos que podem ser controlados atrves de medidas preventivas:
Devem ser previstos sistemas de paragem de emergência em intervalos que não excedam oito
metros.
As polias nas extremidades da correia devem ser protegidas ppara impedir um eventual
esmagamento de dedos,
A passagem de pessoas de um lado para o outro por cima das telas transportadoras devem ser
feita através de passadiços fixos ou amovíveis, com guardas.
As operações de conservação tais como lubrificação e reparações, devem ser feitas com o
motor desligado.
O transportador deve estar equipado com dspositivos mecânicos ou electricos que impeçam a
introdução das mãos nas áreas de perigo.
Qualquer bloqueio no transportador nunca deve ser superado fazendo uso das mãos, mas sim
mediante a utilização de varas especiais.
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São, fundamenttalmente, constituídos por uma roda circular, que tem no seu perímetro exterior e
a toda a volta, copos ou cestas suspensos num eixo, podendo nele serem fixos ou móveis.
Nestes transportadores devem observar-se os mesmos cuidados que nos transportadores de tela.
Sempre que possível todo o mecanismo deverá ser blindado e, se o não for, ao nível e nas
passagens de pavimento deverá existir uma grade ou vedação que impeça a aproximação de
pessoas.
Todos os apaelhos deverão ter bem Fig. 12: Manutenção dos ganchos.
visível a indicação da carga máxima
O responsável pela manobra de um
admissível,
guindaste, de uma grua ou de uma ponte
rolante deve ser compreendido por todo
pessoal interveniente. Existe um código
de sinais para esse efeito,
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Dada a variedade de trabalhos que se podem efectuar nas oficinas, assim como a diversidade de
meios empregados para a sua execução, as medidas de segurança a tomar são também muito
complexas. Não obstante, podem-se resumir numas regras gerais que abrangem todos os detalhes
importantes. Estas normas são:
Fig.21: EPIs
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Fixamos latas, varões, tubos, etc., com Fig.42: Protecção de objectos cortantes.
calços de madeira para impedir de rolar.
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Chamamos de ferramenta de mão a todas aquelas que são accionadas pelos trabalhadores
utilizando o seu próprio esforço. Quer dizer são úteis na medida em que o trabalhador use o seu
esforço físico sobre elas.
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6 7 8 9
Fig. 1: Alguns requisitos relativos ao uso de ferramentas de mão: 1 – A ferramenta e o seu cabo devem fabricar-
se de material excelente e estarem simultaneamente bem seguros entre si; 2 – Guardar ordenadas nas caixas de
ferramentas; 3 – Não atirar nem amontoá-las na caixa de ferramentas; 4 – Guardar as ferramentas nos quadros de
ferramentas; 5 – A reparação das ferramentas tem de ser segura, não utilizar ferramentas estragadas ou inseguras; 6
– Cada ferramenta tem o seu destino, usar cada ferramenta para cada destino; 7 – Não andar com ferramentas nos
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bolsos; 8 – Não utilizar ferramentas improvisadas; 9 – Utilizar dispositivo de aperto das peças a trabalhar com
ferramentas de mão, não segurar a peça com as mãos.
Lição nº 2: Alicates.
Os alicates não se devem usar para montar e desmontar porcas e parafusos de cabeças facetadas.
Não só há riscos de lesões, mas, também estragamos as porcas, parafusos e as ferramentas. O
trabalho com porcas e parafusos de cabeças facetadas, com estas ferramentas deve ser último
recurso.
Com os alicates universais podem-se cortar arames de pequenos diâmetros. Para o electricista os
cabos dos alicates devem ser de material isolante.
Há outras ferramentas que se empregam para cortar materiais como no caso das facas, tesouras,
alicates, formões, agulhas, lâminas, etc.. Seu tamanho e forma dependem da secção de corte a
realizar. Estas ferramentas devem ser protegidas as suas navalhas do contacto involuntário com o
corpo e do embotamento.
Há dois grupos de chaves de bocas para montagem e desmontagem e porcas e parafusos com
cabeças facetadas:
Grupos 1 pertencem às chaves de bocas fixas: estas são melhores dentre elas ainda existe
vários tipos como: chave de luneta; chave de caixa, chave de boca, etc. a inconveniência
destas estás no facto de ser necessário transportar ou trabalhar com um jogo destas.
Grupos 2 pertencem às chaves de boca ajustável: estas são piores porque podem escorregar.
Dentre elas há dois tipos: chave ajustável francesa e chave ajustável inglesa. Podemos usar
chaves ajustáveis quando não podemos transportar um todo jogo de chaves de bocas fixas.
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5 6
Fig. 4: Chaves de bocas fixas simples: 1 – União aparafusada que requer chaves de bocas fixas simples; 2-
chave para porcas e parafusos com cabeças facetadas; 3 – chave de boca fixa simples para apertar tubos; 4–
Jogo de chaves de bocas fixas simples; 5 e 6 – Manuseamento da chave.
Neste tipo de chaves, a boca abraça por completo a cabeça do parafuso ou a porca, o que faz
mais difícil que se pode girar. Dispõe de dois orifícios para aumentar a força do giro mediante
uma barra. São de dois tipos: hexagonal de tubo recto e hexagonal de tubo encurvado.
Tem a propriedade de possuir mais posições para o giro. Pode ser plana e encurvada. A
encurvada é útil em lugares estreitos.
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Estas chaves são de pequenas dimensões, pelo que, são muito resistentes e formam um jogo. No
extremo contrário a boca, tem um orifício quadrado, ao qual se acopla a manga, a qual pode ser
de varias formas:
Em forma de arco-pua;
Em forma de chave de catraca (roquete ou ascendente).
De manga corrediça para poder variar a alavanca,
De articulações universais para lugares estreitos.
Ao empregar chaves para apertar porcas ou parafusos não é fácil conhecer se a força aplicada é
suficiente ou excessiva; com a prática adquire-se certa sensibilidade que permite ao operário
determinar quando a porca ou o parafuso estão bem apertados, mas quando se trata de apertar
com uma força ou tensão determinada, como em algumas montagens de órgãos de motores,
empregam-se chaves dinamométrica.
1 2 3
Fig. 10: Chaves ajustáveis francesas: 1 – de parafuso; 2 – de parafuso sem-fim; 3 – emprego da chave.
Se empregarem com grande freqüência no trabalho com tubos (canalização) e casos de extrair ou
fixar parafusos de cabeça cilíndrica. Existem dois tipos: a chave inglesa e a chave de cadeia.
1 2
Fig. 11: Chaves ajustáveis para tubos: 1 – chave inglesa; 2 – chave de cadeia.
5.3. Chaves ajustáveis de ganchos.
As chaves de ganchos se utilizam para porcas redondas com entalhes ou ranhuras. As ajustáveis
são aquelas que permitem trabalhar vários diâmetros de porcas.
1 2
Fig. 12: Chave de gancho 1- ajustável; 2 – não ajustável.
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Para golpear, se emprega geralmente o martelo, umas vezes directamente sobre a peça e outras,
com auxilio de distintas ferramentas como punções, toca-pinos, madeira, etc.
1.1. Martelo – è uma ferramenta para golpear. Sua forma e tamanho são muito variados, de
acordo com o trabalho a realizar. Os principais são: martelo de bola, martelo de pena e
martelo para carpinteiro. No uso dos martelos temos que prestar atenção os seguintes
pontos:
a) As pancadas com o martelo têm de efectuar-se não à custa dos esforços musculares, o que
produz uma fadiga prematura, mas sim, se devendo à aceleração do movimento do martelo.
b) No instante de aplicar a pancada convém apertar fortemente com os dedos o cabo do martelo,
visto, de contrário, uma pancada não acertada pode causar o salto do martelo que se
projectaria incontrolada e perigosamente num sentido qualquer.
c) As cabeças dos martelos são fabricadas de aço ao carbono para ferramentas, enquanto os seus
cabos são fabricados de madeira forte, flexível e sem fendas.
d) Apôs algum tempo de uso dos martelos, estes têm a formação de uma cabeça boleada em
forma de cogumelo que, tem de ser eliminada com a esmeriladora caso contrário constitui um
perigo de lesões.
e) A cabeça do martelo tem de segurar-se no cabo com cunha de madeira ou de metal e cola.
f) Durante as marteladas convém efectuá-las no sentido onde não haja pessoas devido a soltura
acidental da cabeça. Igualmente deve-se proteger a cabeça do operário pela cautela de não
passar o martelo sobre a cabeça.
1 2 3
Fig. 58: Martelos: 1 - de pena; 2 – de bola; 3 – emprego do martelo
1 2 3
Fig. 13: Emprego do martelo: 1 – fixação correcta da cabeça; 2 – fixação incorrecta da cabeça; 3 – acidente com o martelo.
6.2. Maço – o maço é um martelo de forma e material adequado para alguns trabalhos especiais:
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No endereitamento de chapas;
Para golpear materiais brandos (macios).
Estas ferramentas têm após algum tempo de uso, a formação de uma cabeça boleada semelhante
a do cogumelo que deve ser eliminada sempre que possível com a esmeriladora.
1.4. Punção de bico - é um instrumento empregue para marcar pontos (puncionar) e as vezes
para abrir furos. Estas ferramentas têm após algum tempo de uso, a formação de uma cabeça
boleada semelhante a do cogumelo que deve ser eliminada sempre que possível com a
esmeriladora.
1.5. Cinzéis - são instrumentos cortantes a custa das pancadas do martelo. Tem a forma de barras
de aço com cunha cortante. Estas ferramentas têm após algum tempo de uso, a formação de
uma cabeça boleada semelhante a do cogumelo que deve ser eliminada sempre que possível
com a esmeriladora.
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a) O cabo do martelo tem de estar bem encaixado e segurado na cabeça do mesmo e não
apresentar fissuras algumas .
c) Ao cortar um metal duro ou frágil há que interpor um resguardo protector uma rede ou um
anteparo.
Chaves de fendas são ferramentas empregues para apertar e desapertar parafusos com cabeças
ranhuradas (com fendas). Ela pode ser para fendas simples e para fendas duplas cruzadas ( chave
Philips).
Fig. 19: Chaves de fendas: A – de fenda simples; B – Chave Philips; C - chave encurvada
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Ao utilizarmos as chaves de fendas, devemos escolher a chave que tem medidas apropriadas à
ranhura do parafuso. Uma chave de fenda que escorrega na ranhura pode ferir-nos. O ângulo
entre a chave e o trabalho deve ser cerca de 90º. Nunca devemos usar uma faca em vez de chave
de fendas.
1 2 3 4
Fig. 20: Emprego de chaves de fenda: 1 – Ajustamento na ranhura do parafuso, 2,3 – ângulo de trabalho; 4 – A:
chave de fenda de percussão; 4 B: chave de fenda de catraca (roquete).
Estes instrumentos conferem precisão e qualidade ao nosso trabalho. Alguns dos quais são de
elevada precisão e de difícil leitura que requer uma instrução especifica. Por ser instrumentos
sensíveis deve haver o máximo cuidado contra a deterioração, pelo facto de não perderem
fiabilidade na sua aferição. Para melhor conhecê-los os instrumentos de medição e verificação,
iremos agrupá-los da seguinte maneira:
Fig. 21: Instrumentos usados na medição e verificação de comprimentos: Compassos, régua graduada, fita métrica, metro
articulado, paquímetro e micrômetro.
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Fig.22: Instrumentos usados na medição e verificação de ângulos: Suta universal, goniômetro,esquadros fixos, esquadros falsos e
escantilhões.
Fig.25: Instrumentos portadores de nónio: Paquímetro, tambores graduados das máquinas, micrômetro, suta universal e indicador.
Fig.26: Instrumentos usados na verificação de superfícies:Réguas de verificação, prancha de verificação, nível de bolha e
paquímetro.
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Fig.27: Instrumentos usados na verificação de superfícies:Indicador tipo relógio, graminho e esquadro de cepo.
Fig.28: Instrumentos de medidas fixas:Apalpa folgas, conta-fio, esquadros fixos, escantilhões de raio e calibre de tolerâncias.
Estas máquinas têm os mesmos riscos que as maquinas grandes e fixas. Mas tem também riscos
ligados com o seu uso. Trabalham com grandes velocidades. É fácil contactar a ferramenta
involuntariamente e feri-se.
Vejamos alguns:
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Ao maquinar uma peça os trabalhadores estão expostos a diversas acções, operadas pela
máquina, para obterem um resultado específico. As principais acções que podem ocorrer são:
Força aplicada a um êmbolo, pistão ou Aplicação de uma força numa lâmina com o
martelo com a finalidade de amassar, objectivo de aparar uma peça metálica.
repuxar ou estampar metal. O perigo ocorre no ponto de operação, onde
O risco reside no local de operação (onde o o material é inserido, segurado e retirado.
material é colocado) uma vez que o material Ex.: Guilhotinas, tesouras mecânicas,
é colocado, segurado e retirado com as hidráulicas ou pneumáticas, etc.
mãos. Ex.: Prensas mecânicas, etc.
Acção de Dobra ou Flexão
Fig. 35: Protectores dos membros inferiores 10. Informe ao responsável sobre toda
máquina avariada.
3. Luvas adequadas ao trabalho a realizar
(ter especial atenção ao manusear peças 11. A reparação das maquinas deve ser
com arestas imediata e efectuada pelo pessoal
especializado.
10.4. Técnicas de segurança Durante o Para se prevenir dos danos das vibrações é
Trabalho com máquinas. necessário:
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Para se prevenir das projecções é necessário: Fig. 44: Dispositivos de segurança da esmeriladora.
É utilizado para impedir que o operador possa executar o seu trabalho junto das zonas perigosas
com a máquina, ou elementos perigosos da máquina, em funcionamento.
Só a acção continuada dos 2 comandos em simultâneo permite iniciar e manter a máquina (ou os
elementos perigosos da máquina) operativa.
Este dispositivo não protege terceiros que se aproximem da zona perigosa da máquina
São dispositivos que previnem o acesso à zona perigosa da máquina e que não se restringem a
proteger o operador, detectando a presença de qualquer trabalhador que se aproxime da zona
protegida da máquina
Exemplos destes dispositivos são: barreiras sensoras, barreiras fotoeléctricas, tapetes sensores,
etc.
Tapetes sensores: são utilizados para proteger a zona circundante à máquina; actuam sob pressão
desligando a energia da máquina.
Barreiras fotoeléctricas: são dispositivos que emitem uma cortina de feixes infravermelhos
(inofensivos) na parte frontal da zona perigosa que se pretende proteger; se o feixe for
interrompido a energia da máquina (ou dos elementos da máquina) é desligada e o movimento
perigoso é cessado.
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1.2.Combustível
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d) Acto de fumar.
2. Causas que estão baseadas em faltas
cometidas pelo patrão e pelos
trabalhadores que utilizam os edifícios
e o equipamento. Neste grupo
encontramos:
a) Má armazenagem de combustíveis.
c) Má arrumação e limpeza,
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b) A manutenção da maquinaria.
Fig. 11: Escadas e evacuação.
c) A arrumação e limpeza.
1.2.Combustível:
Fig. 20: Capacitaçao sobre os extintores. Temos que tirar materiais inflamáveis em
h) Normas de incêndios (incluem o nº de volta do lugar de incêndios para diminuir os
telefone dos bombeiros, das clinicas de riscos de extensão do fogo. Às vezes
socorros e da policia). podemos também tirar materiais que já estão
em fogo e extingui-los fora do fogo grande.
1.3.Oxigênio
Inicialmente, apenas se conhecia a água projectada em massa sobre o fogo como meio de lutar
contra o mesmo, é ainda, actualmente, o agente extintor utilizado para fogos importantes em
edifícios e para a maior parte das matérias solidas.
A água em jacto não pode ser usada em fogos que envolvem equipamentos elétricos energizados.
1.2.Espumas
As espumas podem ser utilizadas na luta contra o fogo, actuando da seguinte forma:
A espuma, tal como a água, não devem ser utilizadas em fogos que envolvam equipamento
elétrico, nem podem estar submetidas à baixa temperatura.
1.3.Dióxido de carbono
Não é indicado para fogos de matérias sólidos e absolutamente contra-indicado para a proteção
de locais onde são manipulados produtos explosivos.
Os pós podem ser classificados em três grupos: pó norma BC, pó polivalente ABC e pós
especiais.
Os pós especiais utilizam-se em fogos de metais (sódio, potássio, magnésio, etc.) e podem ser
constituídos (consoante a sua aplicação especifica) por grafite, cloreto de sódio e carbonato de
sódio hidrofugados e fluidificados.
Os pós são muito eficientes no ataque ao fogo, não são tóxicos nem corrosivos ou abrasivos.
Apresentam, contudo, alguns inconvenientes, como, por exemplo, a deterioração de circuitos
elétricos e eletrônicos e a diminuição de visibilidade motivada pela disseminação dos mesmos.
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Podem Sr usados na generalidade dos fogos, tendo como inconveniente a toxidade dos produtos
formados a elevadas temperaturas. Devese evitar, portanto, a sua aplicação em recintos fechados.
1.6. Areia
A areia é um agente de extinção que age por abafamento e pode ser utilizado em diferentes
classes de fogos.
Dadas as limitações, cada vez mais severas, ao uso dos clorofluorocarbonetos (CFC), em virtude
da destruição da camada estratosférica de ozônio, tem vindo a surgir nos últimos anos produtos
alternativos aos Halons, com um potencial de destruição de ozônio mais reduzido ou mesmo
nulo. As categorias de produtos mais conhecidos são as seguintes:
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6.2. Se a roupa e o cabelo de uma pessoa estiverem em fogo, faça imediatamente o seguinte:
6.3. Quando uma pessoa apresenta uma queimadura do tamanho de uma mão ou maior faça o
seguinte:
1. Afaste rapidamente a vitima do perigo.
2. Deite a vitima numa maca.
3. Cubra toda zona queimada com um tecido limpo.
4. Dar de beber freqüentemente.
5. Levar imediatamente ao centro de saúde.
6.4. O que não se deve fazer ao prestar primeiros socorros em caso de queimaduras:
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1. A existência duma diferença de potencial, chamada tensão eléctrica (U) que se mede em
Volts (V). O volt é a diferença de potencial existente entre duas seções transversais de um
condutor percorrido por uma corrente elétrica de um ampère, quando a potência dissipada
entre as duas seções equivale a um watt. O nome é homenagem ao físico italiano Alessandro
Volta.
2. A existência deum circuito condutor fechado, para unir os pólos (terminais) do gerador de
corrente.
3. A quantidade de corrente que circula por um condutor, num segundo, chamada de
intensidade da corrente, medida em Amperes (A) em homenagem ao cientista francês que
estabeleceu a primeira teoria do eletromagnetismo, o estudo dos fenômenos relacionados à
eletricidade e ao magnetismo
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Lição n˚ 3: Causas técnicas dos acidentes Em todos os lugares tem que haver um
eléctricos interruptor que desligue a energia
eléctrica sem ter que recorrer o quadro
Os acidentes consumados pela electricidade
eléctrico.
podem ter as seguintes causas técnicas:
Os acessos ao quadro elétrico deverão
Defeito de instalações elétricas. manter se limpo e livres de obstáculos
para facilitar qualquer manob ra ou caso
de emergência.
Fig. 3: Contato acidental com a corrente elétrica. Fig. 5: Aterramento do quadro elétrico.
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O choque eléctrico é um estímulo rápido e acidental do sistema nervoso do corpo humano, pela
passagem de uma corrente. Essa corrente circulará pelo corpo da pessoa quando ele tornar-se
parte de um circuito eléctrico que possua uma diferença de potencial suficiente para vencer a
resistência eléctrica oferecida pelo corpo.
O caminho percorrido pela corrente eléctrica no corpo humano é um dos factores que determina
a gravidade do choque, sendo os choques eléctricos de maior gravidade aqueles em que a
corrente eléctrica passa pelo coração.
Como efeitos directos decorrentes do choque eléctrico, podemos ter a morte, a fibrilação do
coração, as queimaduras e contracções violentas dos músculos e, como indirectos, as quedas, as
batidas, etc.
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A morte ocorrerá por asfixia quando a intensidade for acima de 30 mA aplicada dentro de poucos
minutos. Essa advém do facto de os músculos do tórax se contraírem tetanicamente, cessando,
assim, a respiração.
Para intensidades de correntes acima de 2,5 Amperes, além da ocorrência da parada cardíaca,
que perdura, enquanto estiver presente a corrente, ocorre também a parada respiratória.
Por último, o choque eléctrico poderá causar simples contracções musculares que, muito embora
não acarretem de uma forma directa lesões, fatais ou não, poderão originá-las, contudo, de
maneira indirecta: a contracção do músculo poderá levar a pessoa a, involuntariamente, chocar-
se com alguma superfície, sofrendo, assim, contusões, ou mesmo, uma queda, quando a vítima
estiver em local elevado.
1. Retire a ficha ou corte a alimentação eléctrica no interruptor principal ou, ponha-se em cima
de um pedaço de madeira ou de papel dobrado e use sapatos com sola de borracha. Sirva-se
de um pedaço de madeira seca (por exemplo, uma vassoura) ou de um rolo de papel e afaste
a fonte eléctrica da pessoa.
2. Se a vítima estiver ligeiramente em choque, faça o seguinte: Tranquilize-a, verifiique se
apresenta queimaduras e fique ao pé dela até ela se sentir em segurança.
3. Se a vítima apresentar queimaduras eléctricas trate-a como se fosse no caso de queimaduras.
4. Se a vítima estiver em choque preste os primeiros socorros necessários.
5. Se a vítima apresenta perda dos sentidos, preste os primeiros socorros adequados.
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Quando uma pessoa apresenta uma queimadura do tamanho de uma mão ou maior faça o
seguinte:
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artificial para salvar a saúde da vítima. Existem dois métodos: a respiração artificial boca a boca
e a respiração boca a nariz.
Entende-se por primeiro socorro o auxílio prestado a um acidentado ou doente com o fim de
resolver apenas a situação de urgência que ele apresenta. Qualquer outro tratamento mais
completo está indiscutivelmente fora do âmbito do primeiro socorro e das atribuições do
socorrista.
Ser socorrista é saber prestar um socorro útil, geralmente o primeiro, é desempenhar um papel
principal, mas limitado e temporário.
Ser socorrista é, portanto, em presença dum ferido, fazer a tempo o gesto preciso, saber evitar
todo e qualquer gesto desordenado, não fazer mais do que o necessário, afastar os presentes e
evitar a sua exaltação, impedindo, portanto, o comportamento nefasto das pessoas que querem
prestar ajuda com a melhor das intenções, mas absolutamente ignorantes das mais elementares
regras do socorrismo.
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1. Afastar a multidão com delicadeza, mas pondo a sua autoridade, e pedir a uma ou duas
pessoas que lhe pareçam mais competentes para o ajudarem, cumprindo as suas instruções.
3. Proceder aos cuidados urgentes e correctos para cada caso, no local do acidente, antes do seu
transporte.
4. Utilizar ajuda de um voluntario para, sendo possível, ser enviado ao hospital ou posto mais
próximo, para obter macas ou ambulâncias, etc., ou para telefonar.
5. Envidar todos os esforços para se improvisar o transporte dos doentes nas melhores
condições, caso não haja possibilidade de se conseguir o auxilio dum hospital ou dum posto,
com transporte apropriado.
a) A vítima respira?
b) A vítima tem pulsação?
c) A vítima está consciente?
d) A vítima está sangrar?
e) A vítima está no estado de choque?
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Lição n˚ 3: Desmaios
Uma pessoa desmaiada está inconsciente, tem uma cara pálida, a respiração é superficial, perde
brevemente os sentidos e só os recupera alguns minutos depois.
1. Ajude a vítima a sentar-se, inclinar a cabeça para frente, colocando-a entre os joelhos.
2. Peça-lhe que respire profundamente.
3. Assegure-se que ela dispõe de bastante ar fresco.
Uma pessoa que perde os sentidos pode ficar muito agitada e portar-se como se estivesse bêbada
e, depois, adormercer tão profundamente que nem com um beliscão acorda. Pode recuperar os
sentidos ou entrar num estado de inconsciência total. Uma pessoa totalmente inconsciente
encontra-se em estado de coma.
Se uma vítima estiver em estado de choque 1. Preste primeiros socorros para todas as
faça o seguinte: causas do sestado de choque.
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Lição n˚ 6: Hemorragia
Prestar primeiros socorros á vítimas com hemorragia ajuda-os a melhorar rapidamente, evitando
os seguintes problemas:
1. Perda de sangue.
2. Infecções.
3. Dores agudas.
4. Estado de choque.
5. Morte.
Se vir uma pessoa com um corte que está 3. Se se tratar de um braço ou de uma
sangrar muito, faça o seguinte: perna levante esse membro.
4. Cubra com um penso limpo e aplique
2. Carregue fortemente na ferida para que uma ligadura.
deixe de sangrar.
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Quando uma pessoa deita sangue pelos 4. Se o sangue vier dentro do ouvido envie
ouvidos, faça o seguinte: a pessoa ao centro de saúde.
Em certos casos é fácil descobrir que há uma fractura. Noutros casos, será necessário observar se
a pessoa:
Se a pessoa apresentar uma fractura sem ferida, trata-se de uma fractura fechada, proceda
então da seguinte forma:
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2. Verifique se a vítima não apresenta outras fracturas nem dores fortes na bacia, no peito ou
nas costelas.
3. Imobilize os ossos fracturados com uma tala ou uma ligadura, o que diminuirá as dores e o
risco de estado de choque e evitará que a ferida piore durante o transporte da vítima para o
centro de saúde.
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Puxe a cabeça da vitima para trás e puxe-lhe o queixo para baixo, o que vai ajudar a vitima a
respirar.
4. Se a vitima estiver enterrada de baixo de escombros, areia ou terra, liberte-a até às ancas para
que ela possa respirar profundamente. Se tiver duvidas quanto à sua própria segurança, não
intervenha.
Se a roupa e o cabelo de uma pessoa 2. Não coloque gordura nem óleo numa
estiverem em fogo, faça imediatamente o queimadura.
seguinte: 3. Não ponha algodão em contacto directo
com a zona queimada.
1. Apague as chamas com água. 4. Não cubra a zona queimada com pensos
2. Se não tiver água, abafe as chamas adesivos.
envolvendo bem a vitima num cobertor, 5. Não fure as bolhas causadas pela
tapete ou qualquer outro tecido pesado e queimadura.
resistente ao fogo.
3. Deite a vitima no chão para apagar as Lição n˚ 13: Envenenamentos
ultimas chamas.
Se uma pessoa engoliu um acido ou um
Quando uma pessoa apresenta uma produto tóxico corrosivo como petróleo,
queimadura do tamanho de uma mão ou faça rapidamente o seguinte:
maior faça o seguinte:
1. Dê lhe de beber leite ou água em
1. Afaste rapidamente a vitima do perigo. abundancia.
2. Deite a vitima numa maca. 2. Envie imediatamente para o centro de
3. Cubra toda zona queimada com um saúde.
tecido limpo. 3. Não a faça vomitar, pois o tóxico
4. Dar de beber freqüentemente. causaria queimaduras suplementares.
5. Levar imediatamente ao centro de saúde.
1. Não retire nada que esteja colado à zona Fig. 18: Envenenamento.
queimada.
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Primeiro caso:
Estou sozinho com uma vitima e tenho que transportá-la. Posso-lhe ajudar a andar ou colocar nas
minhas costas, se é que a vítima não tem ferimentos interiores.
Segundo caso:
Terceiro caso:
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Quarto caso:
Se o percurso for longo pode-se usar um meio de transporte adequado de acordo com a situação
da vitima.
Soldadura Industrial
INTRODUÇÃO
As regras apresentadas neste documento, não devem ser consideradas como alternativas à
legislação ou às normas vigentes, inclusive às normas internas em uso nas empresas; ainda, elas
completam, mas não substituem, de modo algum, as informações contidas nos manuais de
instruções específicos dos equipamentos de soldar ou cortar. As regras de segurança são
apresentadas para a proteção dos operadores e demais pessoal envolvido na instalação, utilização
e manutenção de equipamentos de soldar e a outros equipamentos de processos complementares
a de soldar, processo de corte. Elas resumem informações e práticas adotadas na industria e são
baseadas em literatura especializada.
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O calor produzido por arcos elétricos e as suas irradiações, por escórias quentes e por faíscas
podem ser causas de incêndios ou explosões. Consequentemente, toda área de soldadura ou corte
deve ser equipada com sistema adequado de combate a incêndio e o pessoal de supervisão de
área, operação ou manutenção do equipamento envolvido deve ser treinado no combate a
incêndios.
Todo e qualquer trabalhador deve ser familiarizado com as seguintes medidas de prevenção e
proteção contra incêndios:
Eliminar possíveis causas de incêndios. Locais onde se solde ou corte não devem conter
líquidos inflamáveis (gasolina, tintas, solventes, etc), sólidos combustíveis (papel, materiais de
embalagem, madeira, etc) ou gases inflamáveis (oxigênio, acetileno, hidrogênio, etc).
Instalar barreiras contra fogo e contra respingos. Quando as operações de soldadura ou corte
não podem ser efetuadas em locais específicos e especialmente organizados, instalar proteções
não inflamáveis ou combustíveis para evitar que o calor, as fagulhas, os respingos ou as escórias
possam atingir materiais inflamáveis.
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Não soldar, cortar em tanques fechados ou que não tenham sido devidamente esvaziados e
limpos internamente. Eles podem explodir se tiverem contido algum material combustível ou
criar um ambiente asfixiante ou tóxico conforme o material que foi armazenado neles.
1.2. Ventilação
O local de trabalho deve possuir ventilação adequada de forma a eliminar os gases, vapores e
fumos usados e gerados pelo processo de soldadura e corte e que podem ser prejudiciais à saúde
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Locais tais como poços e tanques devem ser considerados como áreas confinadas. A
soldadura ou o corte em áreas confinadas requer procedimentos específicos de ventilação e
trabalho, com o uso eventual de capacetes ou máscaras especiais.
Não soldar ou cortar peças sujas ou contaminadas por alguma substância desconhecida.
Não se deve soldar, cortar ou realizar qualquer operação a quente numa peça que não tenha sido
adequadamente limpa. Os produtos da decomposição destas substâncias pelo calor do arco
podem produzir vapores inflamáveis ou tóxicos (figura 3). Todos os fumos e gases desprendidos
devem ser considerados como potencialmente nocivos. Remover toda e qualquer pintura ou
revestimento de zinco de uma peça antes de soldá-la ou cortá-la.
O soldador ou operador deve sempre manter a cabeça fora da área de ocorrência dos
fumos ou vapores gerados por um arco elétrico de forma a não respirá-los. O tipo e a
quantidade de fumos e gases dependem do processo, do equipamento e dos consumíveis usados.
Uma posição de soldadura pode reduzir a exposição do soldador aos fumos.
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Metais tais como o aço galvanizado, o aço inoxidável, o cobre, ou que contenham zinco,
chumbo, berílio ou cádmio nunca devem ser soldados ou cortados sem que se disponha de uma
ventilação forçada eficiente. Nunca se deve inalar os vapores produzidos por estes materiais.
Uma atmosfera com menos de 18 % de oxigénio pode causar tonturas, perda de consciência e
eventualmente morte, sem sinais prévios de aviso. Os gases de proteção usados em soldadura e
corte são quer mais leves, quer mais pesados que o ar; certos deles (argon, dióxido de carbono-
CO2 , nitrogênio) podem deslocar o oxigênio do ar ambiente sem serem detectados pelos
sentidos do homem.
O hidrogênio é um gás inflamável. Uma mistura deste gás com oxigênio ou ar numa área
confinada explode se alguma faísca ocorrer. Ele é incolor, inodor e insípido. Ainda, sendo mais
leve que o ar, ele pode acumular-se nas partes superiores de áreas confinadas e agir como gás
asfixiante.
Alguma irritação nos olhos, no nariz ou na garganta durante a soldadura ou o corte pode ser
indício de uma contaminação do local de trabalho e de uma ventilação inadequada. O trabalho
deve ser interrompido, as condições do ambiente devem ser analisadas e as providências
necessárias para melhorar a ventilação do local devem ser tomadas.
O manuseio inadequado dos cilindros dos gases usados em soldadura ou corte elétricos pode
provocar a danificação ou ruptura da válvula de fechar e a liberação repentina e violenta do gás
que contêm com riscos de ferimento ou morte.
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Choques elétricos podem ser fatais e devem ser evitados. Instalações elétricas defeituosas,
aterramento ineficiente assim como operação ou manutenção incorretas de um equipamento
elétrico são fontes comuns de choque elétricos.
itens metálicos. Contatos acidentais de tais objetos com algum circuito elétrico podem
aquecê-los, derretê-los e provocar choques elétricos.
O soldador ou operador de uma máquina de soldar ou cortar deve trabalhar em
cima de um estrado ou plataforma isolante.
A corrente elétrica que circula num condutor provoca o aparecimento de campos elétricos e
magnéticos. As correntes elétricas utilizadas em soldadura ou corte criam tais campos em torno
dos cabos de solda e dos equipamentos.
Para minimizar os efeitos dos campos gerados pelas correntes elétricas de soldadura e corte:
Não se deve permanecer entre os dois cabos eletrodo e obra e sim, sempre manter ambos do
mesmo lado do corpo.
Os dois cabos de soldadura (eléctrodo e obra) devem correr juntos e, sempre que possível,
amarrados um ao lado do outro.
Na peça a ser soldada, conectar o cabo obra tão perto quanto possível da junta.
Nunca se deve enrolar cabos de soldadura em torno do corpo.
Manter os cabos de soldadura e de alimentação do equipamento tão longe quanto possível
do corpo.
Para soldar ou cortar, usar máscara com vidro ou dispositivo de opacidade adequado
ao processo e à aplicação prevista. A tabela abaixo orienta quanto à opacidade
recomendada para a proteção em função do processo e da faixa de corrente usados. Como
regra geral, iniciar com uma opacidade alta demais para que se veja a zona do arco; reduzir
então a opacidade que se tenha uma visão adequada da área de soldadura, sem problema para
os olhos.
Tabela 1. Filtros recomendados para proteção dos olhos na soldadura.
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Usar óculos de segurança com protetores laterais. Quando se solda, corta ou goiva, quando se
remove a escória de um cordão de solda ou quando se esmerilha alguma peça partículas
metálicas, respingos e fagulhas podem atingir os olhos sob ângulos quaisquer de incidência. Nos
processos semi-automáticos ou automáticos, pontas de arame podem ferir gravemente. Usar os
óculos de segurança inclusive por baixo da máscara de soldar ou de qualquer protetor facial.
Qualquer pessoa dentro de uma área de soldadura ou corte, ou num raio de 20 m, deve
estar adequadamente protegida. A irradiação de um arco elétrico tem grande alcance e
partículas metálicas e respingos podem voar sobre distâncias relativamente grandes.
Não deixar nenhuma área de pele descoberta. Não arregaçar as mangas da camisa ou do
avental.
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Usar roupa protetora resistente ao calor: gorro, jaqueta, avental, luvas e perneiras. Roupa
de algodão ou similares constitui uma proteção inadequada, pois além de ser inflamável, ela pode
se deteriorar em função da exposição às radiações dos arcos elétricos.
Usar calçado de cano longo e estreito. Não usar sapatos baixos e folgados nos quais respingos
podem penetrar.
Sempre usar roupa, inclusive de proteção, limpa. Manchas de óleo ou graxa ou sujeira em
excesso podem inflamar-se devido ao calor do arco.
Sempre instalar e operar um equipamento de soldar ou cortar de acordo com a orientação do seu
Manual de Instruções. Alem da proteção ao pessoal de operação e manutenção, o aterramento
constitui uma proteção fundamental dos equipamentos.
Sempre ligar uma máquina de soldar ou cortar à sua linha de alimentação através de
uma chave de parede. Esta chave deve ter fusíveis ou disjuntor de capacidade adequada e
poder ser trancada. Instalar um plugue na extremidade do cabo de entrada da máquina (figura
6). Se for necessário fazer manutenção da máquina no local de trabalho, colocar uma etiqueta
de aviso na chave geral para evitar que ela venha a ser usada.
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Inalação de gases
Trabalhadores com sintomas de exposição a fumos e gases devem ser levados para uma área não
contaminada e inalar ar fresco ou oxigênio. Caso a vítima esteja inconsciente, quem prestar
socorro deve eliminar os gases venenosos ou asfixiantes da área ou usar equipamento apropriado
de respiração antes de adentrá-la. Remover a vítima para uma área não contaminada e chamar
um médico. Administrar oxigênio por meio de uma máscara se a vítima estiver respirando. Caso
contrário, praticar a reanimação cardiopulmonar, de preferência com administração simultânea
de oxigênio. Conservar a vítima aquecida e imobilizada.
Olhos afetados
Caso a vítima use lentes de contato, removê-las. Irrigar os olhos com grande quantidade de água
por 15 min. Ocasionalmente, levantar as pálpebras para assegurar uma irrigação completa.
Aplicar um curativo protetor seco. Chamar um médico. Requerer assistência médica para
remover ciscos ou poeira.
Em caso de ferimento por irradiação de arco elétrico, aplicar repetidamente compressas frias (de
preferência geladas) durante 5 a 10 min. Aplicar um curativo protetor seco. Chamar um médico.
Não esfregar os olhos. Não usar gotas ou colírio salvo se receitados por um médico.
Irritação da pele
Para os casos de contato da pele com produtos irritantes, molhar as regiões afetadas com grandes
quantidades de água e depois, lavar com água e sabão. Retirar a roupa contaminada. Se as
mucosas estiverem irritadas, molhar com água. Lavar cortes e arranhões com água e sabão
neutro. Aplicar um curativo seco e esterilizado.
Queimaduras
Para queimaduras por calor, aplicar água fria numa bolsa de borracha ou similar. Se a pele não
estiver Sida removida pela consequência da queimadura, imergir a parte queimada em água fria
limpa ou aplicar gelo limpo para aliviar a dor. Não furar bolhas. Enfaixar sem apertar com faixa
seca e limpa. Chamar um médico.
Choques elétricos
Quem prestar socorro deve primeiramente proteger a si mesmo com materiais isolantes tais como
luvas. Desligar o equipamento para eliminar o contato elétrico com a vítima. Usar equipamento
ou objetos isolantes se a pessoa que prestar socorro tiver que tocar a vítima para retirá-la. Se a
vítima não estiver respirando, praticar reanimação cardiopulmonar assim que o contato elétrico
for removido. Chamar um médico. Continuar com a ressuscitação cardiopulmonar até que a
respiração espontânea tenha sido restaurada ou até que o médico tenha chegado. Administrar
oxigênio. Manter a vítima aquecida.
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Tratar queimaduras por eletricidade como queimaduras por calor. Aplicar compressas frias ou
geladas. Cobrir as feridas com curativo seco limpo. Chamar um médico.
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