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1.

HISTÓRICO E SEGURANÇA DO TRABALHO - 20-24/03/2023

O histórico da segurança e saúde do trabalho remonta a épocas antigas, onde os


trabalhadores eram submetidos a condições precárias e perigosas. Com o avanço da
Revolução Industrial, no século XVIII, o número de acidentes e doenças relacionadas
ao trabalho aumentou consideravelmente, fazendo com que as primeiras iniciativas de
proteção à saúde dos trabalhadores surgissem na Europa, no final do século XIX.

Na Alemanha, em 1884, foi criada a primeira legislação específica para a proteção


do trabalho em minas de carvão, seguida pela criação de outras leis que tratavam da
segurança e saúde do trabalho em diversas áreas, como a indústria têxtil e
metalúrgica. Já na Inglaterra, a primeira lei sobre saúde e segurança do trabalho
foi aprovada em 1833, estabelecendo algumas medidas para proteger os trabalhadores
de acidentes em fábricas têxteis.

Nos Estados Unidos, a primeira lei federal de proteção aos trabalhadores foi
aprovada em 1912, visando à proteção de crianças e mulheres em fábricas têxteis.
Posteriormente, outras leis foram criadas para garantir a segurança e saúde dos
trabalhadores em diferentes setores.

No Brasil, a primeira legislação sobre segurança e saúde do trabalho foi criada em


1919, mas somente na década de 1940 foram estabelecidas normas mais rigorosas para
a proteção dos trabalhadores. Em 1977, foi criado o Ministério do Trabalho e
Emprego (MTE), responsável pela fiscalização das condições de trabalho e pela
elaboração de normas e regulamentos relacionados à segurança e saúde do trabalho.

A partir da década de 1970, houve uma maior conscientização sobre a importância da


segurança e saúde do trabalho, com a realização de conferências internacionais e a
criação de organismos internacionais que passaram a se dedicar a esse tema, como a
Organização Internacional do Trabalho (OIT). Além disso, a partir da década de
1980, começou a ocorrer uma maior participação dos trabalhadores e sindicatos na
defesa de seus direitos relacionados à segurança e saúde do trabalho.

Atualmente, a segurança e saúde do trabalho são consideradas como questões


prioritárias em muitos países, sendo que diversas leis, normas e regulamentos são
estabelecidos visando à proteção dos trabalhadores. No entanto, ainda há desafios a
serem enfrentados, como a falta de fiscalização adequada, a resistência de alguns
setores empresariais em investir na prevenção de acidentes e doenças ocupacionais,
e a falta de conscientização e participação dos trabalhadores na defesa de seus
direitos.

Em suma, o histórico da segurança e saúde do trabalho demonstra a evolução das


iniciativas de proteção aos trabalhadores ao longo do tempo, mas também evidencia a
necessidade de continuidade dos esforços para garantir a segurança e saúde dos
trabalhadores em todas as atividades laborais.

2. NORMAS REGULAMENTADORAS - 27-31/03/2023

As Normas Regulamentadoras (NRs) são um conjunto de regras e diretrizes de


segurança e saúde no trabalho, estabelecidas pelo Ministério do Trabalho e Emprego
(MTE) para garantir a proteção da saúde e integridade física dos trabalhadores. As
NRs foram criadas em 1978, através da Portaria nº 3.214, e desde então passaram por
diversas atualizações e revisões.

Atualmente, existem 36 NRs em vigor, cada uma com seu objetivo específico e regras
a serem seguidas pelas empresas e empregadores. As NRs abrangem diversas áreas,
como segurança em máquinas e equipamentos, proteção contra incêndios, saúde do
trabalhador, ergonomia, entre outras.
As NRs são de caráter obrigatório para todas as empresas e empregadores que possuem
funcionários regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), e sua não
observância pode resultar em multas e outras sanções. As empresas devem estar
sempre atualizadas em relação às NRs e promover ações para a garantia da segurança
e saúde dos trabalhadores.

A NR-1, por exemplo, trata das Disposições Gerais das NRs e estabelece que é
obrigação do empregador cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e saúde no
trabalho. Já a NR-5 estabelece as regras para a formação da Comissão Interna de
Prevenção de Acidentes (CIPA), que é responsável por promover a segurança e saúde
no trabalho dentro da empresa.

Outras NRs importantes são a NR-6, que trata dos Equipamentos de Proteção
Individual (EPIs), e a NR-9, que estabelece as regras para a elaboração do Programa
de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA), que visa identificar e controlar os
riscos ambientais no ambiente de trabalho.

As NRs são importantes ferramentas para garantir a segurança e saúde dos


trabalhadores, e sua correta aplicação contribui para a redução de acidentes e
doenças ocupacionais. É responsabilidade das empresas e empregadores cumprir as NRs
e promover ações para a prevenção de riscos e proteção dos trabalhadores. Além
disso, é importante ressaltar que a atualização constante em relação às NRs é
fundamental para a manutenção de um ambiente de trabalho seguro e saudável.

3. NR 6 - 03-07/04/2023
A Norma Regulamentadora 6 (NR 6) estabelece os requisitos mínimos de segurança para
a utilização de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) nos ambientes de
trabalho. O objetivo da NR 6 é garantir a proteção da integridade física e da saúde
dos trabalhadores, bem como prevenir acidentes e doenças ocupacionais.

A NR 6 define que o empregador é responsável por fornecer gratuitamente os EPIs


adequados ao risco da atividade, além de orientar e treinar os trabalhadores sobre
o uso correto e a higienização dos equipamentos. Também é obrigação do empregador
realizar a troca dos EPIs danificados ou que tenham atingido o prazo de validade.

Já o trabalhador, por sua vez, é responsável por utilizar corretamente os EPIs


fornecidos, além de zelar pela sua conservação e higienização. A NR 6 estabelece
ainda que o não uso ou o uso incorreto do EPI pode acarretar em penalidades ao
trabalhador, que pode ser advertido, suspenso ou até mesmo demitido por justa
causa.

A NR 6 abrange uma ampla variedade de EPIs, tais como capacetes, luvas, óculos,
protetores auriculares, respiradores, entre outros. Cada tipo de EPI deve ser
escolhido de acordo com o risco específico de cada atividade e ser testado e
aprovado pelos órgãos competentes antes de ser disponibilizado aos trabalhadores.

É importante ressaltar que a utilização de EPIs não deve ser a única medida adotada
para garantir a segurança e saúde dos trabalhadores, devendo ser complementada por
outras medidas preventivas, tais como a eliminação ou controle dos riscos
ambientais, a adoção de boas práticas de higiene e segurança no trabalho, entre
outras.

Em resumo, a NR 6 é fundamental para garantir a segurança dos trabalhadores em suas


atividades laborais, através da utilização adequada de Equipamentos de Proteção
Individual. Cabe ao empregador fornecer e zelar pela qualidade dos EPIs, enquanto
que aos trabalhadores cabe utilizar os equipamentos corretamente, contribuindo para
a prevenção de acidentes e doenças ocupacionais.
4. ASSÉDIO MORAL E AS DOENÇAS DO TRABALHO - 10-14/04/2023
Assédio moral é um tipo de violência psicológica que pode ocorrer em qualquer
ambiente de trabalho, caracterizado por comportamentos negativos, humilhantes e
repetitivos que visam desqualificar ou desestabilizar emocionalmente um indivíduo.
A prática pode ser realizada por superiores hierárquicos, colegas de trabalho ou
até mesmo por subordinados.

O assédio moral pode levar a diversos impactos negativos na saúde mental e física
do trabalhador, tais como depressão, ansiedade, síndrome do pânico, doenças
cardiovasculares, entre outros. Além disso, também pode gerar um clima de tensão e
medo no ambiente de trabalho, prejudicando o rendimento e a produtividade da
equipe.

Para combater o assédio moral, é necessário a criação de políticas internas de


prevenção e conscientização, bem como a adoção de medidas legais para punir os
agressores. No Brasil, a Constituição Federal prevê a proteção da dignidade da
pessoa humana e a garantia de um ambiente de trabalho saudável e seguro, além de
existirem leis específicas que tratam do tema, como a Lei nº 13.467/2017, que
incluiu na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) o artigo 484-A, que permite a
rescisão do contrato de trabalho por acordo entre empregado e empregador, com
direito a parte das verbas rescisórias.

É importante que as empresas estejam atentas a esse tipo de violência e sejam


proativas na prevenção do assédio moral. Uma cultura organizacional baseada no
respeito, na valorização das diferenças e na promoção da saúde mental é essencial
para garantir um ambiente de trabalho seguro e saudável para todos os
colaboradores.

5. HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL E DOS PROBLEMAS AMBIENTAIS - 17-21/04/2023


A educação ambiental é um campo de estudo interdisciplinar que surgiu no final dos
anos 1960, impulsionado por preocupações com a degradação do meio ambiente e a
necessidade de protegê-lo. Desde então, o tema tem sido cada vez mais relevante e
importantes esforços têm sido feitos para desenvolver práticas de educação
ambiental em diversos países ao redor do mundo.

O marco histórico para a educação ambiental ocorreu em 1972, com a Conferência das
Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, realizada em Estocolmo. Durante o
evento, foi reconhecida a importância da educação para a compreensão dos problemas
ambientais e para a construção de uma consciência crítica em relação ao uso dos
recursos naturais.

Em 1975, foi criado o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), que
tem como objetivo promover a proteção do meio ambiente por meio de ações globais,
nacionais e regionais. A partir daí, a educação ambiental passou a ser vista como
uma ferramenta fundamental para atingir esses objetivos.

No Brasil, a educação ambiental ganhou força na década de 1980, especialmente após


a realização da Conferência Internacional sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, em
1992. Nessa ocasião, foi criada a Agenda 21, que estabeleceu diretrizes para o
desenvolvimento sustentável e destacou a importância da educação ambiental para a
conscientização e participação da população em questões ambientais.

No entanto, mesmo com a crescente conscientização sobre a importância da proteção


do meio ambiente, muitos problemas ambientais ainda persistem. Entre os principais
desafios ambientais enfrentados atualmente estão a poluição do ar e da água, a
degradação do solo, a perda de biodiversidade, as mudanças climáticas e a gestão
inadequada dos resíduos sólidos.
Para enfrentar esses desafios, é necessário que a educação ambiental seja uma
prática constante e contínua, que envolva a participação ativa da sociedade. É
preciso que a educação ambiental esteja presente em todos os níveis de ensino,
desde a educação infantil até o ensino superior, e que seja aplicada em diversos
contextos, como empresas, organizações governamentais e não governamentais,
comunidades e outros.

Além disso, é importante que a educação ambiental seja uma prática inclusiva, que
considere a diversidade cultural e social dos indivíduos e respeite suas
particularidades. Dessa forma, será possível construir uma consciência crítica e
responsável em relação à preservação do meio ambiente, contribuindo para um futuro
mais sustentável para todos.

6. LEI DOS CRIMES AMBIENTAIS - 24-28/04/2023


A Lei dos Crimes Ambientais, também conhecida como Lei nº 9.605, foi criada em 1998
com o objetivo de punir condutas que agridem o meio ambiente. Ela é uma importante
ferramenta para garantir a proteção do meio ambiente e para conscientizar a
sociedade sobre a importância da preservação ambiental.

A lei estabelece as penalidades para os crimes ambientais, que podem ser


administrativas, civis ou criminais. As sanções variam desde advertências e multas
até detenção e reclusão. Além disso, a lei prevê a responsabilidade objetiva, ou
seja, não é necessário comprovar a culpa do infrator, basta a comprovação do dano
causado ao meio ambiente.

Entre as condutas consideradas crimes ambientais, destacam-se: poluição de qualquer


natureza que resulte ou possa resultar em danos à saúde humana, à fauna, à flora e
aos recursos naturais; causar poluição que torne imprópria a utilização dos
recursos naturais; destruir, danificar ou prejudicar a fauna, a flora ou os
recursos naturais; causar poluição hídrica; entre outras.

A lei também prevê a obrigatoriedade de reparação dos danos ambientais causados


pelo infrator. Além disso, a legislação prevê a responsabilidade penal das empresas
e das pessoas jurídicas que cometem crimes ambientais, podendo resultar em multas,
prestação de serviços à comunidade e até mesmo a suspensão ou dissolução da
empresa.

A Lei dos Crimes Ambientais é de extrema importância para a preservação do meio


ambiente e para a conscientização da sociedade sobre a necessidade de se proteger e
preservar os recursos naturais. É fundamental que as empresas e as pessoas cumpram
as normas estabelecidas pela lei, respeitando o meio ambiente e contribuindo para a
construção de um futuro sustentável.

7. O QUE É SEGURANÇA PÚBLICA?


Segurança pública é um conjunto de medidas e ações realizadas pelo Estado com o
objetivo de proteger a sociedade contra a violência e a criminalidade. É
responsável por garantir a ordem pública, a tranquilidade e a proteção dos cidadãos
e suas propriedades.

A segurança pública envolve atividades como policiamento ostensivo, investigação


criminal, fiscalização, controle de fronteiras, gerenciamento de crises e
desastres, entre outras. Essas atividades são desempenhadas por diversas
instituições, como as polícias militar, civil, federal e rodoviária, além de outras
organizações ligadas à segurança, como as guardas municipais e as forças armadas.

O principal objetivo da segurança pública é prevenir a ocorrência de crimes e


garantir a punição dos responsáveis. Para isso, é necessário investir em recursos
humanos, equipamentos e tecnologias, além de desenvolver políticas públicas e
programas de prevenção da violência e da criminalidade.

A segurança pública é um direito garantido pela Constituição Federal e deve ser


assegurada a todos os cidadãos. Para isso, é importante que haja uma integração
entre as diversas instituições envolvidas na segurança pública, bem como uma
participação ativa da sociedade na prevenção e no combate à violência e à
criminalidade.

8. SEGURANÇA PÚBLICA E CIDADANIA


A segurança pública e a cidadania são temas interligados, pois a segurança pública
tem como objetivo principal garantir a proteção da sociedade, enquanto a cidadania
se refere ao conjunto de direitos e deveres que cada indivíduo tem na sociedade em
que vive. Dessa forma, a segurança pública é uma condição básica para a garantia
dos direitos e deveres dos cidadãos.

Uma das principais funções da segurança pública é promover a ordem pública, que
consiste em manter a paz e a tranquilidade social, prevenindo e reprimindo ações
que possam comprometer a segurança da população, como crimes e violências em geral.
Além disso, a segurança pública também deve proteger o patrimônio público e
privado, além de garantir a proteção dos direitos humanos.

A cidadania, por sua vez, está ligada ao exercício da participação ativa do cidadão
na sociedade, buscando a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. É
importante que a população se sinta segura para poder participar ativamente da vida
em sociedade, exercendo seus direitos e deveres e contribuindo para o
desenvolvimento de sua comunidade.

Nesse sentido, é fundamental que a segurança pública seja vista como um serviço de
qualidade, que respeite os direitos humanos e atue de forma efetiva na prevenção e
no combate à criminalidade. Além disso, é preciso que a população participe
ativamente das políticas públicas de segurança, contribuindo com informações e
denúncias que possam ajudar no trabalho da polícia.

Em resumo, a segurança pública e a cidadania estão interligadas, sendo que a


segurança é fundamental para garantir o exercício dos direitos e deveres dos
cidadãos e para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

9. Os Órgãos Policiais de Segurança Pública e suas Atribuições Constitucionais


Os órgãos policiais de segurança pública no Brasil têm como função principal a
preservação da ordem pública e a garantia da segurança dos cidadãos. Eles são
responsáveis por zelar pela integridade física, moral e patrimonial das pessoas,
bem como pela manutenção da paz social.

A Constituição Federal de 1988 estabelece que a segurança pública é dever do


Estado, direito e responsabilidade de todos, e define que os órgãos responsáveis
por sua promoção são as polícias federal, rodoviária federal, ferroviária federal,
civis e militares, além do Corpo de Bombeiros Militar.

A Polícia Federal (PF) é responsável pela investigação e repressão de crimes


federais, como contrabando, tráfico de drogas e de armas, corrupção, lavagem de
dinheiro, crimes contra a ordem tributária, entre outros. A PF também é responsável
pelo controle das fronteiras do país e pela segurança dos aeroportos.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) é responsável por fiscalizar as rodovias


federais e garantir a segurança dos usuários das estradas. Suas atribuições incluem
o controle do tráfego, a prevenção e o combate a acidentes de trânsito e a
repressão ao crime nas rodovias.
A Polícia Ferroviária Federal (PFF) é responsável pela segurança nas ferrovias
federais e nos trens que circulam por elas. Suas atribuições incluem a fiscalização
das áreas de embarque e desembarque, a segurança dos usuários e dos funcionários
das companhias ferroviárias e a repressão a crimes praticados nesse meio de
transporte.

As Polícias Civis são responsáveis pela investigação de crimes ocorridos em âmbito


estadual, como homicídios, roubos, furtos, estupros, entre outros. Elas são
subordinadas às Secretarias de Segurança Pública dos estados e têm como atribuições
a apuração de infrações penais e a identificação e prisão de suspeitos de crimes.

As Polícias Militares têm como principal função a preservação da ordem pública e a


segurança dos cidadãos. Elas são responsáveis pelo policiamento ostensivo, pela
prevenção de crimes e pela manutenção da paz social. As PMs são subordinadas aos
governos estaduais e atuam em conjunto com as polícias civis na garantia da
segurança pública.

O Corpo de Bombeiros Militar é responsável pelo atendimento de emergências, como


incêndios, desabamentos, acidentes de trânsito e resgate de pessoas e animais em
situações de risco. Os bombeiros também atuam em situações de catástrofes naturais,
como enchentes e deslizamentos de terra.

Em resumo, os órgãos policiais de segurança pública são responsáveis por garantir a


segurança e a paz social no país, cada um com suas atribuições definidas em lei.
Eles devem atuar de forma integrada, em cooperação com os demais órgãos e
instituições responsáveis pela segurança pública, visando sempre à proteção dos
cidadãos e ao combate à criminalidade.

10. violência contra a mulher


A violência contra a mulher é uma forma de discriminação que tem suas raízes na
cultura patriarcal, na qual a mulher é vista como inferior e submissa ao homem.
Essa forma de violência pode se manifestar de várias maneiras, desde o abuso verbal
e emocional até o físico e sexual.

No Brasil, a Lei Maria da Penha, sancionada em 2006, é um importante instrumento


legal de combate à violência contra a mulher. A lei prevê medidas de proteção às
vítimas e penalidades aos agressores, além de estabelecer a criação de Juizados de
Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher.

Apesar dos avanços legislativos, a violência contra a mulher ainda é uma realidade
alarmante no país. Segundo dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada
(IPEA), uma em cada três mulheres já sofreu algum tipo de violência no Brasil. Além
disso, o feminicídio, que é o assassinato de mulheres em decorrência da violência
de gênero, tem aumentado nos últimos anos.

A violência contra a mulher é um problema social complexo que envolve questões


culturais, educacionais e estruturais. Ainda há muito a ser feito para que as
mulheres possam viver livres da violência e ter seus direitos garantidos. É
importante que sejam promovidas campanhas de conscientização, oferecidos serviços
de atendimento às vítimas e realizadas ações de prevenção e combate à violência de
gênero.

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