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INTRODUÇÃO À SEGURANÇA DO TRABALHO

Histórico da Segurança no Trabalho

A Revolução Industrial foi o principal acontecimento histórico que contribuiu para o


aumento dos problemas de saúde relacionados com as atividades laborais ou
atividades de trabalho.
Os riscos inerentes a atividades de trabalho, que até então estavam restritas ao
artesanato, ampliaram-se com a utilização das máquinas a vapor, gerando como
consequência a produção em larga escala e o aumento da jornada de trabalho que
chegava até 16 horas.

As fábricas eram localizadas em ambientes impróprios e as condições de trabalho


eram muito ruins. Além disso, a utilização de mão de obra infantil e de mulheres era
rotina. O resultado desse cenário foi o enorme número de doenças, acidentes de
trabalho, mutilações e mortes. Com isso, foram surgindo os primeiros movimentos
operários contra as péssimas condições de trabalho e ambientes insalubres.

Os trabalhadores passaram a se organizar em sindicatos para melhor defenderem os


seus interesses. Após muitas revoltas, começaram então a surgir as primeiras leis de
proteção ao trabalho, que inicialmente se voltavam apenas para crianças e mulheres.
É possível perceber, com isso, que a motivação para todas as leis foram os
trabalhadores que através da não aceitação do que era imposto, lutaram para
conseguir melhorias e qualidade de vida.

O processo evolutivo nas operações de manufatura ocorreu entre 1760 e 1840. Essa
etapa de transformação culminou na utilização de máquinas, na fabricação de
produtos químicos, nos processos de produção do ferro, na maior eficiência da
utilização da água como recurso de energia a vapor e no aperfeiçoamento de
ferramentas, além da substituição da madeira pelo carvão mineral.

Primórdios da legislação

A Primeira Lei de proteção dos Trabalhadores: a “lei de saúde e moral dos aprendizes”
foi aprovada pelo parlamento da Inglaterra no ano de 1802. Durante o auge da
primeira Revolução Industrial, quando muitos trabalhadores morriam ou sofriam
enfermidades por conta das condições de trabalho da época.

A lei britânica de segurança do trabalho estabeleceu na época o limite de 12 horas de


trabalho por dia, proibiu o trabalho noturno, obrigou os empregadores a lavar as
paredes das fábricas duas vezes por ano e tornou obrigatória a ventilação do ambiente
de trabalho.
No início do século 20, logo após o fim da Segunda Guerra Mundial, foi criada a
Organização Internacional do Trabalho, para melhorar condições para empregados e
garantir a segurança do trabalho.

A OIT é responsável pela formulação e aplicação das normas internacionais do


trabalho. O Brasil está entre os membros fundadores da OIT e participa da
Conferência Internacional do Trabalho desde sua primeira reunião.
Segurança do Trabalho no Brasil

No Brasil, as primeiras regulamentações de segurança do trabalho começaram a


surgir por volta de 1930, juntamente com a expansão industrial que começava a se
espalhar pelo país. Porém, antes disso, em 1919, foi criada a lei de Acidentes do
Trabalho, tornando compulsório o seguro contra o risco profissional.

Em 1923, houve a criação da caixa de aposentadorias e pensões para os empregados


das empresas ferroviárias, marco da Previdência Social. Em 1930, foi criado o
Ministério do Trabalho. O presidente Getúlio Vargas, iniciou o processo de direitos
trabalhistas individuais e coletivos com a criação da Consolidação das Leis do
Trabalho, ou como conhecemos até hoje, a CLT, em 1943.

Em 1966, foi criada a Fundação Jorge do Duprat Figueiredo de segurança e medicina


do trabalho – FUNDACENTRO, que atua em pesquisa científica e tecnológica
relacionada à segurança e saúde dos Trabalhadores. A partir daí a segurança do
trabalho evoluiu gradativamente no país, com a criação de leis trabalhistas, fundos de
pensão para acidentados e organizações governamentais, até o ano de 1978, quando
foram criadas as primeiras Normas Regulamentadoras, as NR.

Especificamente para segurança do trabalho em espaços confinados, foi criada em


dezembro de 2006 e atualizada em dezembro de 2012, a Norma Regulamentadora 33.
A NR 33 tem o objetivo de estabelecer os requisitos mínimos para identificação de
espaços confinados e o reconhecimento, avaliação, monitoramento e controle dos
riscos existentes, de forma a garantir permanentemente a segurança e saúde dos
trabalhadores que interagem direta ou indiretamente nestes espaços.

Segurança do Trabalho hoje

Uma das principais características que podemos evidenciar na prática moderna da


Segurança do Trabalho é que procedimentos que antes eram adotados para
atendimento de formalidades legais ou burocráticas, agora passaram a complementar
as estatísticas de gestão econômica de recursos das empresas e incorporações
modernas. Podemos destacar, a seguir, alguns importantes fatos que foram
construídos por meio da evolução e do aperfeiçoamento de medidas com o objetivo de
contribuir com o exercício seguro das atividades laborais nos mais diversos ambientes.

 A dignidade do trabalho passou a ser fator fundamental na prática das


atividades, bem como as medidas de gratificação que promovem a qualificação
profissional e crescimento como cidadão.
 Tornou-se comum a adaptação do trabalho ao homem, priorizando as questões
de ergonomia aplicadas na legislação de SST, sendo evidenciada na
adaptação e ajuste de máquinas, equipamentos e mobiliário, mudança dos
processos produtivos, jornadas de trabalho e intervalos.
 O novo conceito de saúde foi consolidado, não relacionado apenas à
inexistência das doenças e sim enfatizando a plena saúde física, mental e
social. As normas legais buscam hoje em dia um ambiente de trabalho
saudável, sem a única preocupação com existência de agentes insalubres e
sim com a preocupação com a prevenção de qualquer fator negativo do
ambiente.
 Os trabalhadores passam a ter acesso às informações relativas à segurança e
à saúde no ambiente de trabalho, bem como a garantia de participação nos
processos de elaboração das normas por meio de representantes.
 Os fatores e agentes de risco no ambiente de trabalho não são mais
considerados problemas isolados e passam a ter uma importância geral. A
potencialização dos agentes torna-se comum pelo contato entre eles. A jornada
de trabalho excessiva, as condições ambientais e processos passam a ter
relação direta com a geração e o agravo das doenças ocupacionais.
 Extinção de fatores de risco, por meio da priorização das medidas de controle
de eliminação e que tenham alcance coletivo.
 Priorização das medidas coletivas de controle em detrimento das medidas de
proteção individual.
 A limitação do tempo de exposição do trabalhador a atividades insalubres
passa a contar com a possibilidade de redução da carga horária de trabalho.
 Proibição de prêmios por produtividade e limitação da jornada são ações que
tem o objetivo de evitar a repetição e a monotonia no trabalho, consequências
geralmente das tarefas de trabalho mecânico onde não haja necessidade da
utilização de criatividade ou raciocínio constante.
 O empregador passa a ter responsabilidade pela aplicação das normas, sendo
que assume a geração dos riscos no ambiente de trabalho. No caso de
terceirização de serviços, aplica-se o princípio da responsabilidade solidária.
 O empregador ou tomador de serviço atualmente passa a ser responsável pela
aplicação das normas de segurança e saúde do trabalho, adotando o princípio
de que quem gera o risco é responsável por ele. Na presença de serviços
terceirizados, já é frequente o estabelecimento de responsabilidade solidária
entre tomadores de serviços e empregadores formais.
 TERMOS E CONCEITOS RELACIONADOS À
SEGURANÇA DO TRABALHO

Por Segurança do Trabalho entende-se a área que tem como objetivo tutelar, proteger
o trabalhador, buscando a diminuição da ocorrência de acidentes de trabalho ou
ocupacionais e também de doenças. É também objetivo da matéria proteger a
integridade e a capacidade de trabalho das pessoas. Abaixo, apresentamos conceitos
básicos que todo profissional deve conhecer.

 Acidente de trabalho – conceito legal


Acidente do trabalho é aquele que ocorre no exercício do trabalho a serviço da
empresa, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte, a
perda, a redução permanente ou temporária de sua capacidade para o trabalho. Este
conceito pode ser encontrado no artigo 19 da lei nº 8.213/1991.

Acidente fatal: acidente de provoca a morte do funcionário

Acidente grave: acidente que provoca lesões incapacitantes no funcionário

 Adicional de insalubridade
É o adicional pago ao trabalhador que desempenhe ou esteja envolvido com
atividades insalubres. Segundo o artigo 189 da CLT, “serão consideradas atividades
ou operações insalubres aquelas que, por sua natureza, condições ou métodos de
trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de
tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do agente e do tempo de
exposição aos seus efeitos”. Seu valor varia entre 10%, 20% e 40% sobre o salário.

 Adicional de periculosidade
É o adicional pago ao trabalhador que desempenhe ou esteja envolvido com
atividades perigosas. Segundo a CLT, “são consideradas atividades ou operações
perigosas, na forma da regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho e
Emprego, aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem risco
acentuado em virtude de exposição permanente do trabalhador a: I – inflamáveis,
explosivos ou energia elétrica; II – roubos ou outras espécies de violência física nas
atividades profissionais de segurança pessoal ou patrimonial”. Seu valor é de 30% do
salário.

 Adicional de penosidade
Indenização a funcionários que trabalham em condições de penosidade

 Agentes físicos, químicos e biológicos


Consideram-se agentes físicos as diversas formas de energia a que possam estar
expostos os trabalhadores, tais como: ruído, vibrações, pressões anormais,
temperaturas extremas, radiações ionizantes, radiações não ionizantes, bem como o
infrassom e o ultrassom. Consideram-se agentes químicos as substâncias, compostos
ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de
poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da
atividade de exposição, possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo através
da pele ou por ingestão. Consideram-se agentes biológicos as bactérias, fungos,
bacilos, parasitas, protozoários, vírus, entre outros.

 Agentes ergonômicos
Agentes que tornam o ritmo e/ou frequência do trabalho desajustados, como
equipamentos e instrumentos que podem gerar desgaste físico, emocional, sono,
fadiga e dores musculares, entre outros.

 Ameaça
Evento, circunstância, acontecimento ou iminência de dano ou perda, seja ela humana
ou material.

 Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA


Significa Comissão Interna de Prevenção de Acidentes. Foi criada na década de 40,
pelo governo federal, objetivando reduzir o grande número de acidentes de trabalho
nas indústrias. É um grupo de pessoas, constituído por representantes dos
empregados e do empregador especialmente treinados para colaborar na prevenção
de acidentes. A participação efetiva dos trabalhadores nessa comissão é um dos
pilares de sustentação de qualquer programa voltado à prevenção de acidentes. A
CIPA é um organismo interno nas empresas que deve ter atuação efetiva junto aos
trabalhadores visando proporcionar ao máximo os resultados preventivos quanto a
acidentes de trabalho.

 Comunicação de Acidente de Trabalho – CAT


É um formulário que deve ser preenchido quando ocorrer qualquer tipo de acidente de
trabalho (mesmo nos casos de doença profissional e acidentes de trajeto). O acidente
de trabalho deverá ser comunicado à empresa pelo acidentado imediatamente,
quando possível. A Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) deve ser emitida
pela empresa do acidentado em até 24 (vinte e quatro) horas após o acidente.

 Equipamento de Proteção Individual – EPI


Muito citado na legislação e também no cotidiano dos trabalhadores, o equipamento
de proteção individual é todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo
trabalhador, destinado a proteção contra riscos capazes de ameaçar a sua segurança
e a sua saúde.  O uso deste tipo de equipamento só deverá ser feito quando não for
possível tomar medidas que permitam eliminar os riscos do ambiente em que se
desenvolve a atividade, ou seja, quando as medidas de proteção coletiva não forem
viáveis, eficientes e suficientes para a atenuação dos riscos e não oferecerem
completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho e/ou de doenças
profissionais e do trabalho.

 Mapa de riscos ambientais


O mapa de riscos ambientais de uma empresa é a representação gráfica onde são
apresentadas as informações suficientes visando a identificação e exposição dos
ricos, de acordo com sua potencialidade e características. Para tal, são utilizados
elementos gráficos e cores. O seu objetivo é informar e conscientizar os trabalhadores
pela fácil visualização desses riscos. É um instrumento que pode ajudar a diminuir a
ocorrência de acidentes do trabalho, objetivo que interessa aos empresários e aos
trabalhadores.

Outros termos importantes


 ARCO ELÉTRICO OU VOLTAICO: DESCARGA ELÉTRICA PRODUZIDA
PELA CONDUÇÃO DE CORRENTE ELÉTRICA POR MEIO DO AR OU GÁS,
ENTRE DOIS CONDUTORES SEPARADOS.
 ATERRAMENTO ELÉTRICO: LIGAÇÃO À TERRA QUE ASSEGURA A FUGA
DE CORRENTES ELÉTRICAS INDESEJÁVEIS.
 ATIVO: BENS DURÁVEIS OU NÃO-DURÁVEIS DA EMPRESA, TANGÍVEIS
OU NÃO, SEJA EQUIPAMENTO, MATERIAL OU INFORMAÇÃO. TAMBÉM
SIGNIFICA ATIVIDADE QUE GERE VALOR AO EMPREGADOR
 AVALIAÇÃO DE RISCO: INVESTIGAÇÃO DE VULNERABILIDADES E/OU
AMEAÇAS DE ATIVOS COM O OBJETIVO DE CALCULAR A
PROBABILIDADE DE EVENTOS QUE CAUSEM PERDAS OU DANOS, ALÉM
DE SEUS POSSÍVEIS IMPACTOS, NO INTUITO DE QUE SEMPRE SE
TOMEM AS MELHORES DECISÕES.
 BEM INTANGÍVEL: É UM BEM QUE NÃO MANIFESTA FISICAMENTE SUA
EXISTÊNCIA, COMO UMA MARCA OU O CONHECIMENTO DE UMA
INSTITUIÇÃO.
 BEM TANGÍVEL: É UM BEM FÍSICO, COMO UMA MÁQUINA, UM
EQUIPAMENTO, UM CARRO, ENTRE OUTROS.
 BIOSSEGURANÇA: CONJUNTO DE TÉCNICAS, ESTUDOS E
PROCEDIMENTOS QUE VISAM EVITAR OU CONTROLAR POSSÍVEIS
PROBLEMAS À SAÚDE HUMANA E/OU DANOS AO MEIO AMBIENTE
CAUSADOS POR PESQUISAS BIOLÓGICAS E/OU TRABALHOS
RELACIONADOS.
 CLASSES DE FOGO: CLASSIFICAÇÃO DO FOGO, DE ACORDO COM O
MATERIAL COMBUSTÍVEL. DIVIDE-SE EM CLASSE A (EM MATERIAIS DE
COMBUSTÃO FÁCIL E PROFUNDA, DEIXANDO RESÍDUOS), CLASSE B
(EM PRODUTOS INFLAMÁVEIS QUE QUEIMEM SOMENTE EM SUA
SUPERFÍCIE, SEM DEIXAR RESÍDUOS), CLASSE C (EM EQUIPAMENTOS
ELÉTRICOS ENERGIZADOS) E CLASSE D (EM ELEMENTOS
PIROFÓRICOS).
 CONDIÇÃO INSEGURA: AQUELA EXISTENTE NO AMBIENTE DE
TRABALHO QUE OFERECE PERIGO E OU RISCO AO TRABALHADOR.
 DOENÇAS OCUPACIONAIS: DECORREM DE EXPOSIÇÃO A
SUBSTÂNCIAS OU CONDIÇÕES PERIGOSAS INERENTES A PROCESSOS
E ATIVIDADES PROFISSIONAIS OU OCUPACIONAIS.
 DOENÇAS DO TRABALHO: PODEM SER ADQUIRIDAS OU
DESENCADEADAS POR CONDIÇÕES INADEQUADAS DE TRABALHO,
EXPONDO O TRABALHADOR A AGENTES NOCIVOS.
 ESTABILIDADE GARANTIDA: CARACTERÍSTICA RELATIVA A ELEMENTOS
QUE NÃO OFEREÇAM RISCO DE COLAPSO OU DESABAMENTO.
 ESTRATÉGIA DE TRATAMENTO DO RISCO: EXPÕE DIFERENTES
FORMAS DE GERIR OS RISCOS.
 ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO:RAMO DA ENGENHARIA
QUE ELABORA PROGRAMAS E CRIA SOLUÇÕES PARA MINIMIZAR
ACIDENTES DE TRABALHO E DOENÇAS OCUPACIONAIS, ALÉM DE
PROTEGER A INTEGRIDADE E A CAPACIDADE DE TRABALHO DO
FUNCIONÁRIO.
 FAIL-SAFE: CONJUNTOS DE MEDIDAS QUE VISAM MINIMIZAR OS
EFEITOS DE UMA FALHA.PODE SER PASSIVO, ATIVOU OU
OPERACIONAL.
 FLASH-OVER: TEMPERATURA EM QUE O CALOR É ALTO O SUFICIENTE
PARA INFLAMAR SIMULTANEAMENTE TODO O MATERIAL INFLAMÁVEL A
SUA VOLTA. O FLASH-OVER CARACTERIZA-SE POR INFLAMAÇÃO DOS
GASES PRESENTES EM UM AMBIENTE, FAZENDO COM QUE ELES SE
INCENDEIEM DE REPENTE, CAUSANDO UMA EXPLOSÃO EM FORMA DE
“BOLA” DE FOGO.
 FONTE FRIA: DISPOSITIVO PORTADOR DE FONTE RADIATIVA QUE NÃO
CONTÉM FONTE RADIATIVA. USADO GERALMENTE PARA FINS
DEMONSTRATIVOS E DIDÁTICOS.
 FONTE RADIATIVA:HASTE QUE CONTÉM UMA FONTE RADIATIVA EM
ATIVIDADE.
 GRAU DE RISCO: GRAU QUE MEDE A POSSIBILIDADE DE OCORRÊNCIA
DE ACIDENTES DE TRABALHO, DE 1 A 4. QUANTO MAIOR A
POSSIBILIDADE, MAIOR O GRAU DE RISCO.
 IMPACTO: RESULTADOS E/OU A CONSEQUÊNCIAS DE DANO OU PERDA.
 IMPACTO FINANCEIRO: O CÁLCULO DE CUSTOS DIRETOS E INDIRETOS
(OU INTRÍNSECOS E RELATIVOS) DOS RISCOS, CASO ELES SE
CONCRETIZEM.
 INCIDENTE: ACONTECIMENTO IMPREVISÍVEL QUE TIRA O DESENROLAR
DAS ATIVIDADES DA NORMALIDADE, INTERROMPENDO O PROCESSO
PRODUTIVO.
 INCOMBUSTÍVEL: MATERIAL QUE NÃO SE INFLAMA.
 LIMITE DE TOLERÂNCIA: INTENSIDADE MÁXIMA TOLERADA POR
FUNCIONÁRIOS EXPOSTOS A AGENTES DURANTE A VIDA LABORAL,
RELACIONADA À NATUREZA DO TRABALHO E AO TEMPO DE
EXPOSIÇÃO.
 LOCAIS CONFINADOS:ESPAÇOS COM ENTRADA E SAÍDA DE
VENTILAÇÃO NATURAL LIMITADA.
 MAPA DE RISCOS: MAPA INDICATIVO DOS RISCOS EM UM AMBIENTE DE
TRABALHO, QUE UTILIZA UMA PLANTA DO AMBIENTE COM CÍRCULOS
COLORIDOS. CADA COR REPRESENTA UM RISCO QUE TEM SEU
TAMANHO DETERMINADO PELA GRAVIDADE.
 MATERIAL COMBUSTÍVEL: POSSUI PONTO DE FULGOR MAIOR OU IGUAL
A 70⁰ C E MENOR OU IGUAL A 93,3⁰ C.
 MATERIAL INFLAMÁVEL:POSSUI PONTO DE FULGOR MENOR OU IGUAL
A 70⁰ C.
 NÍVEL DE AÇÃO: O PONTO DE PARTIDA DE AÇÕES PREVENTIVAS,
BUSCANDO MINIMIZAR A PROBABILIDADE DE AS EXPOSIÇÕES E
AGENTES ULTRAPASSAREM OS LIMITES.
 NÍVEL DE EXPOSIÇÃO: NÍVEL MÉDIO REPRESENTATIVO DA EXPOSIÇÃO
OCUPACIONAL DIÁRIA.
 NÍVEL DE EXPOSIÇÃO NORMALIZADO (NEN): EXPOSIÇÃO CONVERTIDA
PARA JORNADA PADRÃO DE 8 HORAS DIÁRIAS, COMPARADA AO LIMITE
DE EXPOSIÇÃO.
 PLANO DE CONTINGÊNCIA (OU PLANO DE RECUPERAÇÃO DE
DESASTRE): MEDIDAS QUE SE UTILIZAM DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS A SEREM ADOTADOS, COM ATRIBUIÇÃO DE
RESPONSABILIDADES EM CASO DE DESASTRES.
 PLANO DE CONTINUIDADE: MEDIDAS PLANEJADAS EM CASO DE RISCO,
VISANDO ATIVIDADES E PROCESSOS EM FUNCIONAMENTO CASO
OCORRA SINISTRO.
 PLANO DE EMERGÊNCIA: NORMAS E PROCEDIMENTOS
ADMINISTRATIVOS, TÉCNICOS E LÓGICOS QUE BUSCAM UTILIZAR OS
RECURSOS DISPONÍVEIS PARA MINIMIZAR OS EFEITOS DE SITUAÇÕES
ENVOLVENDO INCÊNDIOS E SUAS CONSEQUÊNCIAS, NO INTUITO DE
OBTER UMA RESPOSTA RÁPIDA E EFICIENTE.
 PLANO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS: ANÁLISE E DIAGNÓSTICOS DE
AMEAÇAS, VULNERABILIDADES, IMPACTOS E PROBABILIDADES DE
RISCO QUE VAI DEFINIR ESTRATÉGIAS POLÍTICAS E ECONÔMICAS.
 PLANO DE GERENCIAMENTO DE CRISE: MEDIDAS QUE DETERMINAM
AÇÕES E RESPONSÁVEIS NO CASO DE UMA CRISE. O IDEAL É QUE
SEJA DESENVOLVIDA COMO FORMA DE PREVENÇÃO, COM REVISÕES
PERIÓDICAS, PARA SE EVITAR OS DANOS QUE A CRISE ORIGINADA EM
EMERGÊNCIAS, CONTINGÊNCIAS OU FATORES DE RISCO INERENTES
PODE DESENCADEAR.
 PROBABILIDADE: CÁLCULO DA CHANCE DE RISCOS SE
CONCRETIZAREM EM UMA INSTITUIÇÃO.
 RADIAÇÃO IONIZANTE: RADIAÇÃO QUE IONIZA OS ÁTOMOS DE UMA
SUPERFÍCIE AO INCIDIR SOBRE ELA.
 RADIAÇÃO NÃO-IONIZANTE: RADIAÇÃO QUE NÃO IONIZA OS ÁTOMOS
DE UMA SUPERFÍCIE AO INCIDIR SOBRE ELA. A NR-15 CONSIDERA
RADIAÇÃO NÃO IONIZANTE AS MICRO-ONDAS, O LASER E O
ULTRAVIOLETA.
 REDUÇÃO DO IMPACTO: CONTROLE DA EXTENSÃO DE RISCOS E SUAS
CONSEQUÊNCIAS.
 RISCO: VARIÁVEL PERMANENTE EM TODAS AS ATIVIDADES HUMANAS,
PODENDO RESULTAR DE AMEAÇAS, VULNERABILIDADES,
PROBABILIDADES E IMPACTOS.
 RISCO BIOLÓGICO: DERIVADO DO CONTATO COM MICRO-ORGANISMOS
NOCIVOS À SAÚDE.
 RISCO HUMANO: DERIVA DE AÇÃO OU OMISSÃO HUMANA, SEJA DE
FORMA DIRETA OU INDIRETA, VOLUNTÁRIA OU INVOLUNTÁRIA.
 RISCO NATURAL: DERIVA DE FENÔMENOS NATURAIS.
 RISCO TÉCNICO: DERIVA DE MAU EMPREGO OU FALHA DE
EQUIPAMENTOS, UTENSÍLIOS OU INSTRUMENTOS.
 SEGURANÇA: ESTADO, QUALIDADE OU CONDIÇÃO DAQUILO QUE SE
ENCONTRA SEGURO, PROTEGIDO, ISENTO DE PERIGO.
 SEGURANÇA CORPORATIVA (OU INSTITUCIONAL): UTILIZA RECURSOS
HUMANOS, TÉCNICOS E ORGANIZACIONAIS PARA TRATAR RISCOS DA
INSTITUIÇÃO, PROTEGENDO PESSOAS, IMAGENS, INFORMAÇÕES E
BENS A ELA RELACIONADAS E GARANTINDO ASSIM A CONTINUIDADE
DE SUAS ATIVIDADES.
 SINISTRO: OFICIALIZAÇÃO DE DANO OU PREJUÍZO DE ATIVO OU BEM,
DECORRENTE DE INCÊNDIO, ACIDENTE, ROUBO, FURTO, ENTRE
OUTROS RISCOS.
 SISTEMA DE REFERÊNCIA: INSTALAÇÕES, ORGANIZAÇÕES, ATIVOS OU
PESSOAS QUE SÃO PONTOS DE PARTIDA PARA A ANÁLISE DE RISCO.
 TOLERÂNCIA CRUZADA: OCORRE COM O USO SIMULTÂNEO DE
PRODUTOS FARMACOLOGICAMENTE RELACIONADOS.
 TRABALHADOR QUALIFICADO: FUNCIONÁRIO QUE POSSA COMPROVAR
À INSTITUIÇÃO E À INSPEÇÃO DO TRABALHO SUA CAPACITAÇÃO
MEDIANTE TREINAMENTO NA INSTITUIÇÃO OU CURSO EM
INSTITUIÇÕES PÚBLICAS OU PRIVADAS.
 TRABALHADOR HABILITADO: FUNCIONÁRIO QUE COMPROVE TER,
JUNTO A ALGUM ÓRGÃO COMPETENTE, A HABILITAÇÃO EXIGIDA PELA
LEI PARA A SUA FUNÇÃO.
 TRABALHADOR CAPACITADO: FUNCIONÁRIO TREINADO POR OUTRO
PROFISSIONAL PARA A FUNÇÃO EXIGIDA.
 TRABALHADOR AUTORIZADO: FUNCIONÁRIO QUALIFICADO,
HABILITADO E TREINADO ESPECIFICAMENTE PARA UMA FUNÇÃO.
 VULNERABILIDADE: FRAGILIDADE EXPOSTA QUE PODE SER TOMADA
POR UMA AMEAÇA, POSSIBILITANDO O ACESSO DE UM ATIVO E
CAUSANDO PERDAS E DANOS (IMPACTO).
ÉTICA NA SEGURANÇA DO TRABALHO
Código de Ética é um documento que visa normatizar as ações de uma categoria
dentro de padrões ideias de conduta, ou seja, padrões moralmente aceitos pela
comunidade. Visa enquadrar os participantes da categoria em um padrão de atitude
politicamente correta colocando em linha a entidade que os representa e a categoria
profissional, no caso desse a FENATEST – Federação Nacional dos Técnicos de
Segurança do Trabalho. A FENATEST é federação (entidade) que representa a
categoria dos Técnicos de Segurança do Trabalho a nível nacional.

É função do Técnico de Segurança do Trabalho informar o empregador através de


parecer técnico, sobre os riscos existentes nos ambientes da empresa, bem como
orientar quais são as ações para eliminar ou neutralizar. Todas as profissões exigem
ética profissional, mas em algumas essa condição tem que ser extrema, exemplo a de
Técnico de Segurança do Trabalho que tem como premissa proteger a vida e saúde
dos trabalhadores, sendo assim, nada mais digno que promover os mais elevados
princípios éticos.

Toda ação do Técnico de Segurança do Trabalho deve priorizar interesse nas pessoas
baseado no bem estar, saúde e segurança conforme conhecimentos adquiridos, em
caso de dúvidas um especialista (Eng° Segurança do Trabalho ou Médico) deverá ser
consultado. Os profissionais de Segurança do Trabalho devem informar a alta
Administração e os Trabalhadores sobre os riscos da empresa que possam gerar
acidentes ou prejudicar a saúde, mas devem manter sigilo desse tipo de assunto com
pessoas externas, incluindo-se colegas de profissão.

Os profissionais de Segurança do Trabalho devem estabelecer relações de confiança


mútua e de equidade com as pessoas que prestam serviços. Todos os trabalhadores
devem ser tratados igualmente, sem discriminação com base na classe social, etnia,
idade, religião, sexo e opiniões políticas.

Acredita-se que a responsabilidade do Técnico de Segurança do Trabalho é


semelhante a da profissão de um médico. Primeiro de tudo, você não pode permitir
causar danos aos colaboradores, e em seguida, dado o que está disponível para você,
faça o seu melhor, com objetivo de proporcionar um ambiente de trabalho seguro e
saudável para os colaboradores.
Trabalhar como Técnico de Segurança do Trabalho dedicando-se a atuar com
competência, dedicação, honestidade e zelo, buscando atender as legislações
aplicáveis, sobretudo salvaguardar a saúde e segurança dos colaboradores deve ser a
prioridade do profissional ético.

Para alguns parece não ser um caminho fácil atender o exposto acima, mas a
resistência em atender princípios básicos da profissão, pode sim levar o Técnico de
Segurança do Trabalho ao encarceramento, e isso não é exclusividade desta
atividade, mas sim objeto de outras profissões. Atitudes como emitir certificados de
treinamento às cegas sem ministrar o treinamento bem como ignorar extensas
irregularidades no sistema de combate ao incêndio não permite outro caminho aos
responsáveis que não seja a de responder ao previsto no Art. 13, § 2 do Código Penal
– Decreto Lei 2848/40.
CÓDIGO DE ÉTICA

CAPÍTULO I

DA ATIVIDADE PROFISSIONAL
Art. 04 – As funções, quando no exercício profissional do técnico de segurança do
trabalho, são definidas pela Portaria 3.275, de 21 de setembro de 1989, não sendo
permitido o desvio desta.

CAPÍTULO II

DO PROFISSIONAL
Art.05 – Exercer o trabalho profissional com competência, zelo, lealdade, dedicação e
honestidade, observando as prescrições legais e regulamentares da profissão e
resguardando os interesses dos trabalhadores conforme Portaria 3214 suas NRs. e
demais legislações prevencionistas.
Art.06 – Acompanhar a legislação que rege o exercício profissional da segurança do
trabalho, visando a cumpri-la corretamente e colaborar para sua atualização e
aperfeiçoamento.
Art.07 – O técnico de segurança do trabalho poderá delegar parcialmente a execução
dos serviços a seu cargo a um colega de menor experiência, mantendo-os sempre sob
sua responsabilidade técnica.
Art. 08 – Considerar a profissão como alto título de honra e não praticar nem permitir a
prática de atos que comprometam a sua dignidade.
Art.09 – Cooperar para o progresso da profissão, mediante o intercâmbio de
informações sobre os seus conhecimentos e contribuição de trabalho às associações
de classe e a colegas de profissão.
Art.10 – Colaborar com os órgãos incumbidos da aplicação da lei de regulamentação
do exercício profissional e promover, pelo seu voto nas entidades de classe, a melhor
composição daqueles órgãos.
Art.11 – O espírito de solidariedade, mesmo na condição de empregado, não induz
nem justifica a participação ou conivência com o erro ou com os atos infringentes de
normas técnicas que regem o exercício da profissão.

CAPÍTULO III

DOS DEVERES
Art. 12 – Guardar sigilo sobre o que souber em razão do exercício profissional lícito,
inclusive no âmbito do serviço público, salvo os casos previstos em lei ou quando
solicitado por autoridades competentes e as instituições representativas da categoria
Art.13 – Se substituído em suas funções, informar ao substituto todos os fatos que
devam chegar ao seu conhecimento, a fim de habilitá-lo para o bom desempenho das
funções a serem exercidas.
Art.14 – Abster-se de interpretações tendenciosas sobre a matéria que constitui objeto
de perícia, mantendo absoluta independência moral e técnica na elaboração de
programas prevencionistas de segurança e saúde no trabalho.
Art.15 – Considerar e zelar com imparcialidade o pensamento exposto em tarefas e
trabalhos submetidos a sua apreciação.
Art. 16 – Abster-se de dar parecer ou emitir opinião sem estar suficientemente
informado e munido de documentos.
Art.17 – Atender à instituições representativas da categoria, no sentido de colocar à
sua disposição, sempre que solicitados, papéis de trabalho, relatórios e outros
documentos que deram origem e orientaram a execução do seu trabalho.
Art. 18 – Os deveres do técnico de segurança do trabalho compreendem, além da
defesa do interesse que lhe é confiado, o zelo do prestígio de sua classe e o
aperfeiçoamento da técnica de trabalho.
Art. 19 – Manter-se regularizado com suas obrigações com as instituições
representativas da categoria.
Art.20 – Comunicar as instituições representativas da categoria fatos que envolvam
recusa ou demissão de cargo, função ou emprego, motivados pela necessidade do
profissional em preservar os postulados, éticos e legais da profissão.

CAPÍTULO IV

DA CONDUTA
Art. 21 – Zelar pela própria reputação, mesmo fora do exercício profissional;
Art. 22 – Não contribuir para que sejam nomeadas pessoas que não tenham a
necessária habilitação profissional para cargos rigorosamente técnicos.
Art.23 – Na qualidade de consultor ou árbitro independente, agir com absoluta
imparcialidade e não levar em conta nenhuma consideração de ordem pessoal.
Art. 24 – Considerar como confidencial toda informação técnica, financeira ou de outra
natureza que obtenha sobre os interesses dos empregados ou empregador.
Art. 25- Assegurar ao trabalhador e ao empregador um trabalho técnico livre de danos
decorrentes de imperícia, negligência ou imprudência.

CAPÍTULO V

DOS COLEGAS

Art.26 – A conduta do técnico com os demais profissionais em exercício na área de


segurança e saúde no trabalho deve se basear no respeito mútuo, na liberdade e
independência profissional de cada um, buscando sempre o interesse comum e o bem
estar da categoria.
Art.27 – Deve ter para com os colegas apreço, respeito, consideração e solidariedade,
sem, todavia, eximir-se de denunciar atos que contrariem os postulados éticos à
Comissão de Ética da instituição em que exerce seu trabalho profissional e, se
necessário, às instituições representativas da categoria
Art.28 – Abster-se da aceitação de encargo profissional em substituição a colega que
dele tenha desistido para preservar a dignidade ou os interesses da profissão ou da
classe, desde que permaneçam as mesmas condições que ditaram o referido
procedimento.
Art.29 – Não tomar como suas ou desqualificar os trabalhos, iniciativas ou soluções
encontradas por colegas, sem a necessária citação ou autorização expressa.
Art. 30 – Não prejudicar legítimos interesses ou praticar de maneiras falsas ou
maliciosas, direta ou indiretamente, a reputação, a situação ou a atividade de um
colega.

CAPÍTULO VI

DAS PROIBIÇÕES
Art.31 – É vetado ao técnico de segurança do trabalho anunciar, em qualquer
modalidade ou veículo de comunicação, conteúdo que resulte na diminuição do
colega, da organização ou da classe.
Art.32 – Assumir, direta ou indiretamente, serviços de qualquer natureza, com prejuízo
moral ou desprestígio para classe.
Art.33 – Auferir qualquer provento em função do exercício profissional que não decorra
exclusivamente de sua prática lícita ou serviços não prestados.
Art.34 – Assinar documentos ou peças elaborados por outros, alheios à sua
orientação, supervisão e fiscalização.
Art.35 – Exercer a profissão quando impedido, ou facilitar, por qualquer meio, o seu
exercício aos não habilitados ou impedidos.
Art.36 – Aconselhar o trabalhador ou o empregador contra disposições expressas em
lei ou contra os princípios fundamentais e as normas brasileiras de segurança e saúde
no trabalho.
Art. 37 – Revelar assuntos confidenciais por empregados ou empregador para acordo
ou transação que, comprovadamente, tenha tido conhecimento.
Art.38 – Iludir ou tentar a boa fé do empregado, empregador ou terceiros, alterando ou
deturpando o exato teor de documentos, bem como fornecendo falsas informações ou
elaborando peças inidôneas.
Art.39 – Elaborar demonstrações na profissão sem observância dos princípios
fundamentais e das normas editadas pelas instituições representativas da categoria
Art.40 – Deixar de atender às notificações para esclarecimento à fiscalização ou
intimações para instrução de processos.
Art.41 – Praticar qualquer ato ou concorrência desleal que, direta ou indiretamente,
possa prejudicar legítimos interesses de outros profissionais.
Art.42 – Expressar-se publicamente sobre assuntos técnicos sem estar devidamente
capacitado para tal e, quando solicitado a emitir sua opinião, somente fazê-lo com
conhecimento da finalidade da solicitação e em benefício da coletividade.
Art. 43 – Determinar a execução de atos contrários ao código de ética dos
profissionais que regulamenta o exercício da profissão.
Art.44 – Usar de qualquer mecanismo de pressão ou suborno com pessoas físicas e
jurídicas para conseguir qualquer tipo de vantagem.
Art.45 – Utilizar forma abusiva o poder que lhe confere a posição ou cargo para impor
ordens, opiniões, inferiorizar as pessoas e/ou dificultar o exercício profissional.

CAPÍTULO VII

DA CLASSE
Art.46 – Acatar as resoluções votadas pela classe, inclusive quanto a honorários.
Art.47 – Prestigiar as entidades de classe contribuindo, sempre que solicitado, para o
sucesso de suas iniciativas em proveito da profissão, dos profissionais e da
coletividade.

CAPÍTULO VIII

DOS DIREITOS
Art.48 – Representar perante os órgãos competentes as irregularidades
comprovadamente ocorridas na administração de entidade da classe.
Art.49 – Recorrer às instituições representativas da categoria, quando impedido de
cumprir o presente código e as leis do exercício profissional.
Art.50 – Renunciar às funções que exerce logo que positivar falta de confiança por
parte do empregador, a quem deverá notificar com trinta dias de antecedência,
zelando, contudo, para que os interesses dos mesmos não sejam prejudicados,
evitando declarações públicas sobre os motivos da renúncia.
Art. 51 – O técnico de segurança do trabalho poderá publicar relatório, parecer ou
trabalho técnico– profissional e assinado sob sua responsabilidade.
Art. 52 – O técnico de segurança do trabalho, quando assistente técnico, auditor ou
árbitro poderá recusar sua indicação quando reconheça não se achar capacitado em
face da especialização requerida.
Art.53 – Recusar-se a executar atividades que não sejam de sua competência legal.
Art. 54 – Considerar-se impedido para emitir parecer ou elaborar tarefas em não
conformidade com as normas de segurança e saúde no trabalho, e orientações
editadas pelas instituições representativas da categoria.
Art. 55 – O técnico de segurança do trabalho poderá requerer desagravo público às
instituições representativas da categoria quando atingido, pública e injustamente, no
exercício de sua profissão.

CAPÍTULO IX

DAS PENALIDADES
Art. 56 – A transgressão de preceito deste código constitui infração ética, sancionada,
segundo a gravidade, com a aplicação de uma das seguintes penalidades: –
Advertência reservada; – Censura reservada; – Censura pública; Na aplicação das
sanções éticas são consideradas como atenuantes: – Falta cometida em defesa de
prerrogativa profissional; – Ausência de punição ética anterior; – Prestação de
relevantes serviços à classe.
Art.57 – O julgamento das questões relacionadas à transgressão de preceitos do
Código de Ética incumbe, originariamente, as instituições representativas da categoria,
que funcionarão como Comissão de Ética, facultado recurso dotado de efeito
suspensivo, interposto no prazo de trinta dias.
Art.58 – Não cumprir, no prazo estabelecido, determinação das instituições
representativas da categoria, depois de regularmente notificado.
Art.59 – O recurso voluntário somente será encaminhado a Comissão de Ética, para
manter ou reformar parcialmente a decisão.
Art.60 – Quando se tratar de denúncia, as instituições representativas da categoria
comunicará ao denunciante a instauração do processo até trinta dias depois de
esgotado o prazo de defesa.
Art. 61 - Compete às instituições representativas da categoria, em cuja jurisdição se
encontrar inscrito o técnico de segurança do trabalho, a apuração das faltas que
cometerem contra este Código e a aplicação das medidas previstas na legislação em
vigor.
Art.62 – As infrações deste código de ética serão julgadas pelas Comissões
Especializadas instituídas pelas instituições representativas da categoria, conforme
dispõe a legislação vigente.
Art. 63 – A cassação consiste na perda do direito ao exercício da profissão de técnico
de segurança do trabalho e será por decisão do Ministério do Trabalho e Emprego.
Art.64 – Considera-se infração ética a ação, omissão ou conivência que implique em
desobediência e/ou inobservância às disposições do código de ética dos profissionais
técnicos de segurança do trabalho.
Art. 65 – Atentar para as resoluções específicas sobre as graduações das
penalidades.

Fonte: Fenatest
LEGISLAÇÃO DA SEGURANÇA NO TRABALHO

Organização Internacional do Trabalho

Uma das funções fundamentais da Organização Internacional do Trabalho (OIT) é a


elaboração, adoção, aplicação e promoção das Normas Internacionais do Trabalho,
sob a forma de convenções, protocolos, recomendações, resoluções e declarações.
Todos estes instrumentos são discutidos e adotados pela Conferência Internacional do
Trabalho  (CIT), órgão máximo de decisão da OIT, que se reúne uma vez por ano.

 Convenções e Protocolos
São tratados internacionais que definem padrões e pisos mínimos a serem observados
e cumpridos por todos os países que os ratificam. A ratificação de uma convenção ou
protocolo da OIT por qualquer um de seus 187 Estados-Membros é um ato soberano e
implica sua incorporação total ao sistema jurídico, legislativo, executivo e
administrativo do país em questão, tendo, portanto, um caráter vinculante.

 Recomendações
Não têm caráter vinculante em termos legais e jurídicos. Uma recomendação
frequentemente complementa uma convenção, propondo princípios reitores mais
definidos sobre a forma como esta poderia ser aplicada. Existem também
recomendações autônomas, que não estão associadas a nenhuma convenção, e que
podem servir como guias para a legislação e as políticas públicas dos Estados-
Membros.

 Resoluções e Declarações
As resoluções representam pautas destinadas a orientar os Estados-Membros e a
própria OIT em matérias específicas. Já as declarações contribuem para a criação de
princípios gerais de direito internacional. Ainda que as resoluções e declarações não
tenham o mesmo caráter vinculante das convenções e dos protocolos, os Estados-
Membros devem responder à OIT quanto às iniciativas e medidas tomadas para
promover seus fins e princípios.

Em 1998, a OIT adotou a Declaração Relativa aos Princípios e Direitos Fundamentais


no Trabalho e seu Seguimento, que constitui uma reafirmação universal do
compromisso dos Estados-Membros de respeitar, promover e aplicar um patamar
mínimo de princípios e direitos no trabalho, reconhecidos como fundamentais para o
desenvolvimento sustentável, e também incorporados na Declaração de 2008 da OIT
sobre a Dimensão de Justiça Social numa Globalização Equitativa.

Esses princípios e direitos são regidos por oito Convenções fundamentais que
abrangem a liberdade sindical, o reconhecimento efetivo do direito da negociação
coletiva, a eliminação de todas as formas de trabalho forçado, a eliminação efetiva do
trabalho infantil e a eliminação da discriminação em matéria de emprego e profissão.

A OIT disponibiliza ao público um sistema online chamado NORMLEX , que reúne


todas as informações sobre as Normas Internacionais de Trabalho, assim como sobre
as legislações nacionais relacionadas trabalho e segurança social.
 Sistema de Controle Normativo
A OIT possui um sistema de controle da aplicação das normas composto por vários
órgãos e instrumentos, dentre os quais:

 Comissão de Peritos para a Aplicação das Convenções e das Recomendações


(CEACR), que examina as informações dos Estados-Membros sobre as
convenções por eles ratificadas, publicando um relatório anual para a CIT
(seus relatório estão disponíveis online );
 Comitê de Aplicação das Normas da Conferência  (CAS), que examina o
relatório anual da CEACR durante a CIT (seus relatório estão disponíveis
online );
 Reclamações e Queixas Entregues ao Conselho da Administração, canal para
Estados-Membros ou organizações de empregadores e de trabalhadores
apresentarem à OIT reclamações contra qualquer Estado-Membro que, na sua
opinião, não tenha assegurado de forma satisfatória o cumprimento de uma
convenção ratificada;
Comitê de Liberdade Sindical , que examina as queixas relativas às violações dos
princípios da liberdade sindical e da negociação coletiva (derivados das Convenções
87  e 98 ), ainda que o Estado-Membro acusado de infrações não tenha ratificado tais
convenções.

CONSTITUIÇÃO FEDERAL E CLT

O fundamento para a saúde e a segurança do trabalhador está estabelecido na


Constituição Federal, conforme disposto no art. 1º, incisos III e IV, que trata da
dignidade da pessoa humana e dos valores sociais do trabalho.

Igualmente, encontram-se no art. 7º da Carta Maior, normas que protegem o


empregado, como aquela prevista no inciso XXII, que estabelece como direito
essencial a redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde,
higiene e segurança.

Ou aquela estabelecida no inciso XXVIII, do mesmo artigo, que prevê seguro contra
acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização a que este
está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa.

Essas normas constitucionais de proteção não têm alcançado efetividade e não têm
evitado sofrimento a um grande número de trabalhadores, com a perda da saúde, com
mutilações, ou com a perda da própria vida, sendo que os acidentes de trabalho e as
doenças profissionais vêm aumentando em número que causam grande preocupação
e trazem prejuízos incalculáveis ao Estado.
O Brasil tem um sistema importante de proteção à saúde e à vida do trabalhador, mas
que não está cumprindo com a sua finalidade. A Consolidação das Leis do Trabalho
(CLT) complementa o texto constitucional, trazendo normas e regras que protegem o
trabalho e o trabalhador. E mais recentemente, surgiu o Decreto nº 7.602, de
08.11.2011, que instituiu a nova Política Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho.

Isso tudo, entretanto, é insuficiente. A Fiscalização deixou de ser eficiente por falta de
estrutura, por falta de fiscais. Surge então a necessidade de ampliação do diálogo
social, para que mais pessoas e entidades se integrem no esforço de prevenção dos
acidentes e doenças no trabalho.

O diálogo social se caracteriza por essa busca de responsabilização de todos os


atores sociais. Assim, o Estado tem que assumir a sua responsabilidade, diretamente,
através do Ministério do Trabalho e Emprego ou pelo Poder Judiciário Trabalhista. Ou
ainda, pelo Ministério Público do Trabalho.

Não se pode também deixar de chamar a atenção para a responsabilidade e o


compromisso dos empregados e das empresas, que devem ser os primeiros a buscar
a prevenção e a evitar acidentes e doenças profissionais, notadamente a empresa,
que é dona do capital e, portanto, tem os meios necessários para implementação de
ações que evitem sinistros e doenças.

É importante ressaltar a importância da atuação dos sindicatos na proteção dos


trabalhadores, na saúde e proteção da vida. Percebe-se que neste campo, ainda é
pequena a atuação dos sindicatos. Não se tem visto, nas negociações coletivas,
cláusulas que protejam a vida e previnam acidentes e doenças profissionais.

Art. 7º da Constituição Federal

Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à
melhoria de sua condição social:
I - relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos
termos de lei complementar, que preverá indenização compensatória, dentre outros
direitos;
II - seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário;
III - fundo de garantia do tempo de serviço;
IV - salário mínimo , fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas
necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação,
saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes
periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para
qualquer fim;
V - piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho;
VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo;
VII - garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração
variável;
VIII - décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da
aposentadoria;
IX – remuneração do trabalho noturno superior à do diurno;
X - proteção do salário na forma da lei, constituindo crime sua retenção dolosa;
XI – participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração, e,
excepcionalmente, participação na gestão da empresa, conforme definido em lei;
XII - salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos
termos da lei;
XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro
semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante
acordo ou convenção coletiva de trabalho;
XIV - jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de
revezamento, salvo negociação coletiva;
XV - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos;
XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinqüenta por
cento à do normal;
XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o
salário normal;
XVIII - licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de
cento e vinte dias;
XIX - licença-paternidade, nos termos fixados em lei;
XX - proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos
termos da lei;
XXI - aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias,
nos termos da lei;
XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene
e segurança;
XXIII - adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas,
na forma da lei;
XXIV - aposentadoria;
XXV - assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até 5 (cinco)
anos de idade em creches e pré-escolas
XXVI - reconhecimento das convenções e acordos coletivos de trabalho;
XXVII - proteção em face da automação, na forma da lei;
XXVIII - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a
indenização a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa;
XXIX - ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo
prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois
anos após a extinção do contrato de trabalho;
XXX - proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de
admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil;
XXXI - proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e critérios de
admissão do trabalhador portador de deficiência;
XXXII - proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os
profissionais respectivos;
XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e
de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a
partir de quatorze anos
XXXIV - igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício
permanente e o trabalhador avulso.

CLT e Segurança do Trabalho

Na CLT, os dispositivos característicos sobre a Segurança e Medicina do Trabalho se


encontram no Capítulo V do Título II – Das Normas Gerais de Tutela do Trabalho,
perfazendo 70 artigos (do 154 ao 223). De modo geral, vê-se claramente que o
propósito é a melhor proteção da saúde e da integridade física e psicológica dos
empregados, criando-se normas mais gerais para que as iniciativas de resguardo e
amparo tomem forma e sejam concretizadas. Nesse contexto, tais normas da CLT
acabam servindo de base para a elaboração das NRs.
Para se ter uma ideia, os artigos iniciais do dito capítulo abordam:
 As obrigações diretas das empresas e dos empregados;
 a incumbência pertencente à Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho
(SSST);
 a realização de convênios com outros órgãos fiscalizadores;
 a inspeção prévia;
 e a interdição ou embargo.
Ou seja, temas que dizem respeito às NRs de números 1 a 3, por exemplo. Dessa
forma, a CLT dispõe normas mais gerais, enquanto as NRs esmiúçam cada assunto
legal, fixando as regras, condutas e procedimentos esperados nos ambientes laborais.

CLT - Segurança do Trabalho

"CAPÍTULO V
DA SEGURANÇA E DA MEDICINA DO TRABALHO
SEÇÃO I
Disposições Gerais
Art . 154 - A observância, em todos os locais de trabalho, do disposto neste Capitulo,
não desobriga as empresas do cumprimento de outras disposições que, com relação à
matéria, sejam incluídas em códigos de obras ou regulamentos sanitários dos Estados
ou Municípios em que se situem os respectivos estabelecimentos, bem como daquelas
oriundas de convenções coletivas de trabalho.
Art . 155- Incumbe ao órgão de âmbito nacional competente em matéria de segurança
e medicina do trabalho:
I - estabelecer, nos limites de sua competência, normas sobre a aplicação dos
preceitos deste Capítulo, especialmente os referidos no art. 200;
II - coordenar, orientar, controlar e supervisionar a fiscalização e as demais atividades
relacionadas com a segurança e a medicina do trabalho em todo o território nacional,
inclusive a Campanha Nacional de Prevenção de Acidentes do Trabalho;
III - conhecer, em última instância, dos recursos, voluntários ou de ofício, das decisões
proferidas pelos Delegados Regionais do Trabalho, em matéria de segurança e
medicina do trabalho.
Art . 156 - Compete especialmente às Delegacias Regionais do Trabalho, nos limites
de sua jurisdição:
I - promover a fiscalização do cumprimento das normas de segurança e medicina do
trabalho;
II - adotar as medidas que se tornem exigíveis, em virtude das disposições deste
Capítulo, determinando as obras e reparos que, em qualquer local de trabalho, se
façam necessárias;
III - impor as penalidades cabíveis por descumprimento das normas constantes deste
Capítulo, nos termos do art. 201.
Art . 157 - Cabe às empresas:
I - cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho;
II - instruir os empregados, através de ordens de serviço, quanto às precauções a
tomar no sentido de evitar acidentes do trabalho ou doenças ocupacionais;
III - adotar as medidas que lhes sejam determinadas pelo órgão regional competente;
IV - facilitar o exercício da fiscalização pela autoridade competente.
Art . 158 - Cabe aos empregados:
I - observar as normas de segurança e medicina do trabalho, inclusive as instruções
de que trata o item II do artigo anterior;
Il - colaborar com a empresa na aplicação dos dispositivos deste Capítulo.
Parágrafo único - Constitui ato faltoso do empregado a recusa injustificada:
a) à observância das instruções expedidas pelo empregador na forma do item II do
artigo anterior;
b) ao uso dos equipamentos de proteção individual fornecidos pela empresa.
Art . 159 - Mediante convênio autorizado pelo Ministro do Trabalho, poderão ser
delegadas a outros órgãos federais, estaduais ou municipais atribuições de
fiscalização ou orientação às empresas quanto ao cumprimento das disposições
constantes deste Capítulo.

Leia, na íntegra, o artigo da CLT: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6514.htm

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