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DESENVOLVIMENTO DO PLANO DE SEGURANÇA E SAÚDE

CONSTRUÇÃO, FORNECIMENTO, MONTAGEM E


CONCEPÇÃO DO HOSPITAL VETERINARIO

PROJETO

01_HOSPITAL VETERINARIO

Ref.ª do Projeto

Elaboração

Elaboração do Plano Função Data

Uriel Perles García Arquitecto


Entidade
21/12/20
Executant
23
e
TSST

Verificação do Plano Função Data


Uriel Perles García Gestor de
21-12-2023
Projeto

Distribuição

Empresa Nome Data

____- __-
__

Revisão Emitido Por Data Motivo da Revisão

Validação

Validação do Plano Função Data

Coordenação de
Uriel Perles García 21-12-2023
Segurança em obra

Aprovação

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Aprovação do Plano Função Data

Dono de Obra
Luis Paulo __-__-____

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Índice

1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................ 8

1.1. ÂMBITO .................................................................................................................................... 8

1.2. OBJETIVO ................................................................................................................................ 8

1.3. DISTRIBUIÇÃO DO DESENVOLVIMENTO DO PSS ............................................................... 9

2. ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO DE SEGURANÇA E SAÚDE – SGS ................................... 9

2.1. SISTEMA DE GESTÃO DA SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO ................................... 9

3. POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE ........................................................................................................... 14

4. CULTURA DE SEGURANÇA ..................................................................................................................... 14

4.1. META DE SEGURANÇA ........................................................................................................ 14

5. LIDERANÇA E COMPROMISSO ............................................................................................................. 15

6. ORGANOGRAMA FUNCIONAL DA EMPREITADA E CADEIA DE SUBCONTRATAÇÃO ................. 15

7. DESCRIÇÃO DE FUNÇÕES E RESPONSABILIDADES ............................................................................ 16

7.1. CONTROLO DE ASSINATURAS E RUBRICAS ...................................................................... 21

8. GESTÃO DA COMUNICAÇÃO .............................................................................................................. 22

8.1. GESTÃO DA COMUNICAÇÃO ENTRE ENTIDADES INTERVENIENTES NA EMPREITADA


22

9. GESTÃO DA COMUNICAÇÃO NO PLANEAMENTO E PREPARAÇÃO DAS ATIVIDADES AO NÍVEL


DA SEGURANÇA E SAÚDE ............................................................................................................... 25

10. REUNIÕES DE COORDENAÇÃO DE SEGURANÇA, SAÚDE E AMBIENTE .......................................... 25

11. RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS DE SEGURANÇA OCUPACIONAL ..................................................... 25

12. PROMOÇÃO DA SEGURANÇA OCUPACIONAL ................................................................................ 25

13. CARACTERIZAÇÃO DO PROJETO......................................................................................................... 26

13.1. MEMÓRIA DESCRITIVA DO PROJETO – IDENTIFICAÇÃO GERAL DOS TRABALHOS .. 26

14. CONDICIONALISMOS DO LOCAL ........................................................................................................ 27

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15. REQUISITOS DE SEGURANÇA E SAÚDE A IMPLEMENTAR NO DECORRER DOS TRABALHOS ........ 28

16. ATIVIDADES COM RISCOS ESPECIAIS ................................................................................................... 30

17. MATERIAIS/ PRODUTOS COM RISCOS ESPECIAIS ............................................................................... 32

18. CRONOGRAMA DE TRABALHOS .......................................................................................................... 37

19. CRONOGRAMA DE MÃO-DE-OBRA .................................................................................................... 37

20. CRONOGRAMA DE EQUIPAMENTOS ................................................................................................... 37

21. GESTÃO DE RISCOS................................................................................................................................. 37

21.1. AVALIAÇÃO E HIERARQUIZAÇÃO DOS RISCOS POR ATIVIDADE ............................... 37

21.1.1. Metodologia de Avaliação de riscos ....................................................................37

21.1.2. PARÂMETROS E MÉTODO DE CÁLCULO DOS NÍVEIS DE RISCO .......................38

21.1.3. MÉTODO PROBABILIDADES E CONSEQUÊNCIAS ................................................39

21.1.4. NÍVEIS DE PROBABILIDADE ......................................................................................39

21.2. PROCESSOS DE CONTROLO............................................................................................. 42

22. PROCEDIMENTOS ESPECÍFICOS DE SEGURANÇA/ PLANO DE TRABALHOS COM RISCO


ESPECIAL ............................................................................................................................................. 43

23. INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA ............................................................................................................... 44

24. PROJETO DE ESTALEIRO .......................................................................................................................... 44

25. GESTÃO E CONTROLO DE SUBEMPREITEIROS ..................................................................................... 45

25.1. CONDICIONANTES À SELEÇÃO DOS SUBEMPREITEIROS, TRABALHADORES


INDEPENDENTES E FORNECEDORES ................................................................................. 45

26. PLANO DE PROTEÇÕES COLETIVAS ..................................................................................................... 52

27. PLANO DE PROTEÇÕES INDIVIDUAIS .................................................................................................... 58

28. PLANO DE EMERGÊNCIA E EVACUAÇÃO INTERNO .......................................................................... 64

29. PLANO DE IDENTIFICAÇÃO E SAÚDE DOS TRABALHADORES .......................................................... 65

30. PLANOS DE SINALIZAÇÃO TEMPORÁRIA ............................................................................................. 67

31. PLANO DE EQUIPAMENTOS DE ESTALEIRO .......................................................................................... 67

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32. PLANO DE VISITANTES ............................................................................................................................. 70

33. PLANEAMENTO E METODOLOGIA DA FORMAÇÃO ......................................................................... 71

34. PLANO DE FORMAÇÃO, INFORMAÇÃO E SENSIBILIZAÇÃO PARA A SST ....................................... 74

35. INSPEÇÃO E MONITORIZAÇÃO............................................................................................................. 78

35.1. PLANO E REGISTOS DE MONITORIZAÇÃO E MEDIÇÃO DA SST ................................... 78

36. PLANO DE PARTICIPAÇÃO, REGISTO E INVESTIGAÇÃO DE INCIDENTES DE TRABALHO –


TRATAMENTO ESTATÍSTICO DA SINISTRALIDADE ........................................................................... 79

37. RELATÓRIOS DE MONITORIZAÇÃO MENSAL DE SEGURANÇA ......................................................... 83

38. AUDITORIAS E VISITAS INSPETIVAS ......................................................................................................... 84

ANEXOS ............................................................................................................................................................ 85

Anexo 1 – Declarações................................................................................................................................. 85

Anexo 2 – Certificado de Conformidade ................................................................................................. 85

Anexo 3 – Política de Sustentabilidade ..................................................................................................... 85

Anexo 4 – Organograma Funcional ........................................................................................................... 85

Anexo 5 – Controlo de Assinaturas e Rubricas ......................................................................................... 85

Anexo 6 – Condicionalismos ........................................................................................................................ 85

Anexo 7 – Fichas de Dados de Segurança............................................................................................... 85

Anexo 8 – Cronograma de Trabalhos ........................................................................................................ 85

Anexo 9 – Cronograma de Mão-de-Obra ................................................................................................ 85

Anexo 10 – Cronograma de Equipamentos ............................................................................................. 85

Anexo 11 – Identificação de Riscos, Avaliação de Riscos e Definição de Controlos (IPARDC) .... 85

Anexo 12 – Procedimentos Específicos de Segurança (PES) ................................................................ 85

Anexo 13 – Instruções de Segurança (IS) .................................................................................................. 85

Anexo 14 – Projeto de Estaleiro ................................................................................................................... 85

Anexo 15 – Plano de Proteções Coletivas (PPC) ..................................................................................... 85

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Anexo 16 – Plano de Proteções Individuais (PPI) ..................................................................................... 85

Anexo 17 – Plano de Emergência e Evacuação Interno (PEI) .............................................................. 85

Anexo 18 – Registo e Controlo de Trabalhadores ................................................................................... 85

Anexo 19 – Plano de Identificação e Saúde ............................................................................................ 85

Anexo 20 – Planos de sinalização temporária.......................................................................................... 85

Anexo 21 – Plano de Equipamentos de Estaleiro .................................................................................... 85

Anexo 22 – Plano de Visitantes .................................................................................................................... 85

Anexo 23 – Plano de Formação.................................................................................................................. 85

Anexo 24 – Plano e Registo de Monitorização e Medição da SST ....................................................... 85

Anexo 25 – Registo e Investigação de Incidentes de Trabalho ............................................................ 85

Anexo 26 – Relatórios de Monitorização Mensal de Segurança (RMS)............................................... 85

Anexo 27 – Relatórios de Auditorias e Visitas Inspetivas ......................................................................... 85

Anexo 28 – Organização Tecnico Administrativa.................................................................................... 86

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1. INTRODUÇÃO

O Plano de Segurança e Saúde constitui um dos instrumentos fundamentais do


planeamento, organização e coordenação da Segurança e Saúde no Trabalho,
tornando-se pois necessário efetuar o seu desenvolvimento e a sua constante
atualização, parâmetros estes que o consórcio (nome da empresa que constrói).
doravante denominada EMPREITEIRO & EMPREITEIRO, assumirá durante a execução
da presente empreitada.

O presente documento, denominado Desenvolvimento do Plano de Segurança e


Saúde, e doravante designado de DPSS, foi elaborado tendo como principal
premissa cumprir a legislação em vigor em Portugal.

1.1. ÂMBITO

Este documento aplica-se às atividades a desenvolver no Projeto de Construção da


(nome e tipologia da construção projetada), de acordo com o previsto no programa
de trabalhos.

O DPSS é aplicável a todos os intervenientes na Empreita: Dono de Obra,


Fiscalização, Projetistas, Entidade Executante, Subempreiteiros, Trabalhadores
Independentes, Fornecedores, Visitantes e demais intervenientes que, por força da
execução dos trabalhos, desenvolvam atividades no âmbito da empreitada. O
constante deste documento é aplicável após validação e respetiva aprovação por
parte do Dono de Obra, prevalecendo até à receção provisória da empreitada.

1.2. OBJETIVO

O presente documento pretende dar cumprimento ao previsto nas especificações


técnicas e principais requisitos contratuais, cumprir com os requisitos Jurisdicionais,
Legislativos e Regulamentares, nomeadamente ao n.º 1 do art.º 11º do Decreto-Lei
n.º 273/2003, de 29 de outubro, bem como aos seus Anexos II e III, relativo às
prescrições mínimas de segurança e saúde no trabalho a aplicar em estaleiros
temporários ou móveis, a saber:

▪ Anexo II – Estrutura do Plano de Segurança e Saúde para a execução


da Obra

▪ Anexo III – Elementos a juntar ao Plano de Segurança e Saúde para a


execução da Obra

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Após aprovação do DPSS, este ficará disponível em obra de acordo com a estrutura
organizativa definida na EMPREITEIRO & EMPREITEIRO no âmbito do Sistema de
Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho.

O objetivo para esta Empreitada visa o cumprimento das linhas orientadores


definidas na Politica de Sustentabilidade da EMPREITEIRO & EMPREITEIRO, referindo-se
a título de exemplo alguns dos seus princípios:

- Proporcionar boas condições de trabalho, através da eliminação ou


minimização de riscos laborais permitindo atingir elevados níveis de
segurança e de bem-estar.

- Minimizar ou mesmo eliminar os potenciais riscos de ambiente e


segurança nas comunidades ou populações eventualmente expostas às
atividades da EMPREITEIRO & EMPREITEIRO.

- Respeitar as culturas e os valores locais, exigindo aos parceiros o


respeito pelos Direitos Humanos.

O DPSS elaborado para esta empreitada tem um claro objetivo de atingir a meta de
“ZERO ACIDENTES”, definindo-se para o efeito os requisitos mínimos a ter em
consideração para as fases de construção, operação e manutenção do Projeto.

1.3. DISTRIBUIÇÃO DO DESENVOLVIMENTO DO PSS

O DPSS será distribuído a todos os trabalhadores da EMPREITEIRO & EMPREITEIRO,


subempreiteiros e trabalhadores independentes, os quais assinarão um registo de
distribuição e declaração de compromisso da sua divulgação e cumprimento, bem
como da legislação em vigor.

Para efeitos de divulgação do DPSS aos principais responsáveis pela sua


implementação, este documento será distribuído em suporte informático ou papel,
acompanhado do modelo de “Declaração de Aceitação de Documentos
Segurança, Ambiente e Qualidade”, cuja cópia se encontra no Anexo 1 do presente
documento.

2. ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO DE SEGURANÇA E SAÚDE – SGS

2.1. SISTEMA DE GESTÃO DA SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

A EMPREITEIRO tem implementado um Sistema de Gestão da Segurança e Saúde no


Trabalho em conformidade com a Norma OHSAS 18001:2007 / NP 4397:2008. No
Anexo 2 apresenta-se o Certificado de Conformidade n.º 2004/SST.0035 emitido pela

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APCER (Associação Portuguesa de Certificação) e do Certificado IQ NET
(reconhecimento internacional).

Na EMPREITEIRO, a Política de Sustentabilidade é a principal referência para o


estabelecimento de estratégias, objetivos e compromissos organizacionais.

Esta preconiza a melhoria sistemática de todos os processos, no sentido da


satisfação eficaz, eficiente e equilibrada das expetativas das suas Partes
Interessadas, nas perspetivas económicas, ambiental e social.

Relativamente à Política de Sustentabilidade do EMPREITEIRO, a mesma evidencia-se


no Anexo 3 do presente documento.

A Política de Segurança que se propõe implementar pela EMPREITEIRO, orienta-se


pelos seguintes princípios:

❖ Satisfazer os clientes nos serviços prestados de forma a garantir a sua


confiança e fidelização.

❖ Reconhecimento da Segurança como elemento fundamental para a


execução da obra.

❖ Cumprimento da legislação em vigor, no que respeita à Segurança,


Higiene e Saúde no Trabalho, em especial do DL nº 273/03 de 29 de Outubro.

❖ Disponibilização de todos os recursos necessários à implementação


da Política de Segurança.

❖ Obrigatoriedade das entidades envolvidas incentivarem a que todos


os intervenientes em obra zelem pela sua Segurança e pela de terceiros e de
comunicarem qualquer situação de risco detetada.

❖ Incentivar todos os intervenientes em obra a implementar medidas de


Segurança e de contribuir para a sua evolução e melhoria contínua.

❖ Promover ações que assegurem que a Política de Segurança em obra


seja conhecida, compreendida e implementada.

❖ Eliminar/reduzir os índices de sinistralidade da obra em relação ao


sector da Construção Civil e Obras Públicas.

❖ Contribuir para a redução das causas que estão na origem das


doenças profissionais.

❖ Privilegiar a formação, informação e sensibilização de SHST a todos os


intervenientes.

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❖ Chamar à discussão e decisão, num espírito de envolvimento, os
trabalhadores.

❖ Atender à aplicação, em todas as fases do processo dos princípios


gerais de prevenção:

✓ Evitar os riscos;

✓ Avaliar os riscos que não possam ser evitados;

✓ Combater os riscos na origem;

✓ Adaptar o trabalho ao Homem, especialmente no que se


refere à conceção dos postos de trabalho, bem como à escolha dos
equipamentos de trabalho e dos métodos de trabalho e de
produção, tendo em vista, nomeadamente, atenuar o trabalho
monótono e o trabalho cadenciado e reduzir os efeitos destes sobre a
saúde;

✓ Ter em conta o estado de evolução da técnica;

✓ Substituir o que é perigoso pelo que é isento de perigo ou


menos perigoso;

✓ Planificar a prevenção como um sistema coerente que integre


a técnica, a organização do trabalho, as condições de trabalho, as
relações sociais e a influência dos fatores ambientais no trabalho;

✓ Dar prioridade às medidas de proteção coletiva em relação às


medidas de proteção individual;

✓ Dar instruções adequadas aos trabalhadores.

Relativamente à Política de Segurança e Saúde da EMPREITEIRO, a mesma


evidencia-se no Anexo 3 do presente documento.

O Sistema de Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho (SGS) que nos propomos


implementar está organizado através de processos e regras associadas,
encontrando-se documentadas de acordo com uma estrutura documental que se
evidencia abaixo, os quais refletem a nossa forma de atuação em conformidade
com os requisitos normativos e com a legislação aplicável.

Processos

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- Organização e Processos do
Grupo EMPREITEIRO &
0
Planeamento Estratégico e Gestão do
1 - Planeamento do Sistema de
Negócio
Gestão QAS e IDI

- Estrutura Organizacional

- Recrutamento e seleção
0
7 Gestão de Recursos Humanos - Formação e Desenvolvimento

- Acolhimento e integração

0 - Identificação, controlo e avaliação


9 Gestão da Conformidade Legal da conformidade legal e outros
requisitos

1 - Sistema Integrado de Segurança

0 Gestão de Infraestruturas - Gestão e manutenção de


Equipamentos

- Identificação e Avaliação dos


Aspetos e Impactes
Ambientais

- Identificação de perigos,
avaliação e controlo de riscos
nos postos de trabalho
1
Gestão de Qualidade, Ambiente, - Gestão de Acidentes e
3
Segurança e Saúde Incidentes de Trabalho

- Gestão da Saúde do Trabalho

- Gestão QAS em Obras

- Gestão de Ocorrências

- Auditorias a Sistemas de
Gestão

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- Gestão da Satisfação dos
Clientes

Associado a estes Processos existem modelos, que também fazem parte do SGS para
esta empreitada, pretendendo ser um complemento aos constantes no Plano de
Segurança e Saúde da fase de projeto. Através destes modelos é garantida a
monitorização do Sistema de Gestão da Segurança, bem como da conformidade
legal.

Modelos (exemplos aplicáveis à empreitada)

Declaração de Aceitação de Documentos de Segurança,


Ambiente e Qualidade

Registo de EPI´s

Registo de Formação

Índices de Sinistralidade

Controlo de assinaturas e rubricas

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Participação de Acidentes de Trabalho

Controlo de equipamentos

Controlo de trabalhadores

O SGS aqui apresentado reporta-se à empreitada em assunto, às suas


especificidades e caraterísticas. O mesmo pretende demonstrar a forma como se irá
proceder à Gestão da Segurança em Obra, integrando as relações a estabelecer
entre o Dono de Obra “DONO DE OBRA – Valorização e Tratamento de Resíduos
Sólidos S.A.”, a Fiscalização, a Coordenação de Segurança, os Subempreiteiros, os
Trabalhadores Independentes, os Visitantes e outras partes interessadas.

Da estrutura que a seguir se apresenta faz parte todo o arquivo documental


produzido durante a execução da empreitada, sendo o mesmo da
responsabilidade dos Técnicos de Segurança no Trabalho em obra. Cada uma das
pastas poderá ser desdobrada, devendo para tal ser identificada com uma
codificação lógica e sequencial.

3. POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE

A Política de Sustentabilidade para esta Empreitada é apresentada no Anexo 3 do


presente documento.

4. CULTURA DE SEGURANÇA

4.1. META DE SEGURANÇA

A procura da excelência ao nível do desempenho da Segurança, Saúde e


Ambiente é um objetivo que se encontra traçado para todos os membros da equipa
de obra, estando a mesma consciente da sua responsabilidade na promoção de
atitudes e comportamentos que potencializem interações dinâmicas entre todos os
intervenientes, como eixo fundamental na promoção da saúde dos trabalhadores,
na prevenção dos riscos profissionais e, consequentemente no combate à
sinistralidade laboral.

A excelência deverá ser evidenciada através dos seguintes aspetos:

▪ Saúde Ocupacional;

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▪ Zero Acidentes – nenhuma lesão ou afetação (físico ou mental) é
provocada em resultado do exercício de uma atividade laboral ou no local
de trabalho;

▪ Zero Incidentes Ambientais.

Zero Acidentes é o objetivo pelo qual o presente DPSS pretende atingir durante todo
o período do Projeto.

5. LIDERANÇA E COMPROMISSO

A equipa de obra pretende evidenciar o seu empenho e compromisso na gestão


dos riscos profissionais através das seguintes iniciativas:

▪ Alocação de recursos devidamente dimensionados para a Gestão da


Segurança, Saúde e Ambiente;

▪ Dar o exemplo pessoal e incentivar iniciativas de Segurança, Saúde e


Ambiente;

▪ Estar ativamente envolvido em atividades de Segurança, Saúde e


Ambiente e incentivar todos os programas que visem atingir o objetivo
estratégico;

▪ Promover reuniões de trabalho sobre a Segurança, Saúde e


Ambiente, ações de formação, treinos, visita aos locais de trabalho,
incentivando a participação de todos os intervenientes;

▪ Garantir que as decisões e as práticas de negócios estejam em


conformidade com os requisitos legais, do PSS e respetivas políticas;

▪ Reconhecimento do desempenho quando os objetivos são


alcançados.

6. ORGANOGRAMA FUNCIONAL DA EMPREITADA E CADEIA DE


SUBCONTRATAÇÃO

O Organograma Funcional da Empreitada indica os postos funcionais, os nomes dos


colaboradores que lhes estão associados, estabelece as dependências hierárquicas
e/ ou funcionais e o tempo de afetação.

Este Organograma é aprovado pelo Gestor de Projeto e representante permanente


da EMPREITEIRO & EMPREITEIRO na empreitada, sendo o mesmo atualizado sempre
que se verificarem alterações na respetiva estrutura organizacional.

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O Organograma Funcional da Empreitada aprovado à data apresenta-se no Anexo
4, e será comunicado a todos os intervenientes através da sua afixação em local
bem visível, nomeadamente na vitrina destinada a informações relativas à
Segurança, Saúde e Ambiente em obra.

O Organograma Funcional da Cadeia de Subcontratação será atualizado


mensalmente, caso seja necessário, e mencionará todos os Subempreiteiros
intervenientes na Obra, quer diretos quer indiretos, conforme se evidencia no
esquema seguinte.

7. DESCRIÇÃO DE FUNÇÕES E RESPONSABILIDADES

Em particular neste ponto do DPSS pretendemos dar enfoque à estrutura hierárquica


presente na empreitada.

Respeitando os requisitos e obrigações legais, estão afetos um conjunto de


responsabilidades a todos os intervenientes na execução deste projeto, os quais
resultam de funções específicas que cada um possui na gestão da prevenção dos
riscos profissionais.

Para a execução desta Empreitada fazem parte os seguintes intervenientes, que se


passam a mencionar e a identificar as respetivas funções:

Diretor Técnico da Empreitada

▪ Implementa e faz cumprir na empreitada a Política de


Sustentabilidade;

▪ Representa a EMPREITEIRO & EMPREITEIRO perante o Dono de Obra ou


seus representantes nos assuntos relacionados com a empreitada;

▪ Assegura e dá a conhecer o Plano de Segurança e Saúde em projeto


e as suas alterações, garantindo que o mesmo esteja acessível no estaleiro e
a todos os colaboradores;

▪ Assegura a aplicação do Plano de Segurança e Saúde em projeto por


parte dos seus trabalhadores, de subempreiteiros e trabalhadores
independentes;

▪ Assegura que os subempreiteiros cumpram, na qualidade de


empregadores, as obrigações previstas na legislação vigente;

▪ Colabora com o Coordenador de Segurança em Obra, bem como


cumprir e fazer respeitar por parte de subempreiteiros e trabalhadores
independentes as diretivas daquele;

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▪ Tomar as medidas necessárias a uma adequada organização e
gestão do estaleiro, incluindo a organização do Sistema de Emergência;

▪ Agir de acordo com o Plano de Emergência e Evacuação Interno;

▪ Assegura a gestão técnica e administrativa do contrato;

▪ Zela pelo cumprimento dos requisitos legais;

▪ Estabelece e valida o Desenvolvimento do Plano de Segurança e


Saúde, o Plano de Gestão Ambiental e o Plano de Gestão da Qualidade,
para o contrato;

▪ Fazer cumprir o Desenvolvimento do Plano de Segurança e Saúde, o


Plano de Gestão

Ambiental e o Plano de Gestão da Qualidade;

▪ Participar nas reuniões de coordenação com o Dono de Obra;

▪ Participar nas Auditorias Internas ou Externas;

▪ Aprovar as ações corretivas e acompanhar, até à resolução, as Não


Conformidades detetadas no decurso da empreitada, garantindo a
implementação das ações corretivas definidas;

▪ Aprovar as ações definidas resultantes de reclamações;

▪ Promover a melhoria continuada do Sistema de Gestão da


Qualidade, do Ambiente e da Segurança.

Gestor da Segurança e Saúde

▪ Avaliar os riscos associados à execução dos trabalhos e definir as


medidas de prevenção adequadas e, propor ao coordenador de segurança
o desenvolvimento e as adaptações do mesmo;

▪ Elaborar planos de trabalhos de riscos especiais para aqueles que


impliquem riscos especiais e assegurar que todos os colaboradores tenham
conhecimento dos mesmos;

▪ Organizar um registo atualizado de empresas, colaboradores e


equipamentos, nos termos da legislação vigente;

▪ Reportam os problemas de segurança e saúde verificados;

▪ Agir de acordo com o Plano de Emergência e Evacuação Interno;

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▪ Assegurar o cumprimento dos requisitos legais e contratuais;

▪ Realização de Ações de Formação dirigidas a todos os intervenientes;

▪ Realização de simulacros ao Plano de Emergência e Evacuação


Interno;

▪ Elaborar relatórios nas visitas efetuadas;

▪ Elaboração dos Relatórios de Monitorização Mensal de Segurança,


através da compilação de toda a informação relevante no âmbito da
Segurança e Saúde desenvolvida na empreitada.

Técnico de Segurança no Trabalho

▪ Responsável pelo cumprimento e implementação do


Desenvolvimento do Plano de Segurança e Saúde (DPSS), em articulação
com o Gestor da Segurança e Saúde;

▪ Assegura o cumprimento da legislação aplicável em matéria de


Segurança e Saúde no Trabalho;

▪ Avaliação dos riscos das atividades e elaboração dos procedimentos


específicos no âmbito da Segurança e Saúde no Trabalho para as respetivas
atividades;

▪ Colabora com o Gestor da Segurança e Saúde na manutenção,


organização e atualização de todos os documentos do âmbito do PSSA;

▪ Executa a avaliação de riscos e combate, na origem, os riscos que


possam ser evitados;

▪ Avalia periodicamente a eficácia da avaliação de riscos e do DPSS;

▪ Promove a aplicação do DPSS e zela pelo seu cumprimento;

▪ Coordena a elaboração dos Procedimentos Específicos de


Segurança e Saúde no

Trabalho;

▪ Supervisiona, nas diversas frentes de trabalho, todas as atividades com


implicação na

Segurança e a aplicação efetiva dos Procedimentos Específicos de Segurança;

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▪ Avalia e monitorizar os postos e locais de trabalho relativamente aos
riscos identificados;

▪ Organiza um arquivo eficiente que permita manter facilmente


acessíveis e identificáveis os registos no âmbito da Segurança e Saúde,
podendo demonstrar a qualquer momento a operacionalidade do sistema;

▪ Supervisiona a identificação dos trabalhadores em obra;

▪ Monitoriza a implementação do Plano de Visitantes aprovado pelo


Dono de Obra;

▪ Acompanha a distribuição dos EPI aos trabalhadores, certificando-se


da sua correta adequabilidade, bem como da correta informação técnica
para o seu uso e manutenção;

▪ Realiza ações de formação, informação e sensibilização a todos os


trabalhadores e colaboradores externos;

▪ Comparece, quando necessário, nas reuniões de Coordenação e de


Comités de Segurança;

▪ Implementa o Plano de Emergência e Evacuação Interno e participa,


na qualidade de Socorrista, na prestação dos primeiros socorros.

Técnico Administrativo e Financeiro

▪ Contacta com as entidades externas perante cenários de


emergência;

▪ Efetua o apoio administrativo juntamente com os respetivos


responsáveis de cada área;

▪ Efetua todo o expediente normal do escritório;

▪ Controla a documentação das empresas e trabalhadores no que diz


respeito aos documentos necessários para entrar, iniciar e manter a sua
atividade no estaleiro: Alvarás, horários de trabalho e seguros de
subempreiteiros, executando o registo de identificação de trabalhadores e
registo de apólices de seguros de acidentes de trabalho.

Encarregado

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▪ Colaborar com a organização do sistema de segurança em obra
analisando as condições de trabalho para a execução das atividades bem
como a correta implementação das medidas de segurança;

▪ Cumprir o planeamento e sempre que verificar incompatibilidade de


atividades deve informar o Diretor Técnico da Empreitada, o Gestor da
Segurança e Saúde ou o Técnico de Segurança no Trabalho, caso as
mesmas acarretem riscos acrescidos para os colaboradores;

▪ Colaborar com o Diretor Técnico da Empreitada, responsáveis de


segurança na adoção de medidas de segurança mais eficazes;

▪ Em caso de emergência dar cumprimento ao Plano de Emergência e


Evacuação Interno para a Empreitada;

▪ Efetuam as inspeções de segurança que constam dos Procedimentos


de Segurança

Específicos;

▪ Sensibiliza os trabalhadores e assegura o cumprimento das regras e


procedimentos de prevenção presentes neste documento;

▪ Assegura que as verificações de segurança se façam de forma


adequada e atempada, podendo proibir a utilização de equipamentos e
produtos que não ofereçam segurança;

▪ Assegura que os equipamentos usados na obra apresentam a ficha


de controlo atualizados;

▪ Reporta os problemas de segurança verificados e averigua os que


sejam comunicados pelos trabalhadores.

Oficiais/ Montadores

▪ Colaborar com a organização do sistema de segurança em obra


analisando as condições de segurança dos materiais e equipamentos
implementando as medidas de segurança;

▪ Cumprir o planeamento e sempre que verificar incompatibilidade de


atividades deve informar o Encarregado caso as mesmas acarretem riscos
acrescidos para os colaboradores;

▪ Colaborar com o Encarregado e responsáveis de segurança na


adoção de medidas de segurança mais eficazes;

CONSTRUÇÃO, FORNECIMENTO, MONTAGEM E CONCEPÇÃO DO HOSPITAL VETERINARIO Página 20 de


86
▪ Em caso de emergência dar cumprimento ao Plano de Emergência e
Evacuação Interno para a Empreitada;

▪ Efetuam as inspeções de segurança que constam dos Procedimentos


de Segurança

Específicos;

▪ Sensibilizar os trabalhadores e assegura o cumprimento das regras e


procedimentos de prevenção presentes neste documento;

▪ Assegura que as verificações de segurança se façam de forma


adequada e atempada, podendo proibir a utilização de equipamentos que
não ofereçam segurança;

▪ Assegura que os equipamentos usados na obra apresentam a ficha


de controlo atualizados;

▪ Reporta os problemas de segurança verificados e averigua os que


sejam comunicados pelos trabalhadores.

▪ Verificar e executar instalações, montagens de painéis e infraestrutura,


cumprindo com os requisitos e boas práticas técnicas e de segurança;

▪ Inspecionar e realizar vistorias em instalações existentes para aferir a


segurança e a eficácia dos dispositivos e equipamentos que contemplam a
instalação.

7.1. CONTROLO DE ASSINATURAS E RUBRICAS

Todas as pessoas com tarefas de preparação, atualização, controlo, verificação ou


aprovação de quaisquer documentos relativos ou com influência na segurança e
saúde no trabalho, nomeadamente projetos (pormenores de execução, estruturas
provisórias, etc.), planos, procedimentos ou instruções de trabalho, registos
comprovativos das ações implementadas, entre outros, devem ser identificadas na
“Controlo de Assinaturas e Rubricas” de acordo com o documento que se apresenta
no Anexo 5 deste documento.

Essa lista de assinaturas e rubricas será preparada pela EMPREITEIRO & EMPREITEIRO,
devendo ser mantida atualizada durante toda a empreitada até à receção
provisória da empreitada, sempre que sejam admitidos novos colaboradores ou
alteração de atribuições de competências às pessoas incluídas nessa lista.

CONSTRUÇÃO, FORNECIMENTO, MONTAGEM E CONCEPÇÃO DO HOSPITAL VETERINARIO Página 21 de


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8. GESTÃO DA COMUNICAÇÃO

8.1. GESTÃO DA COMUNICAÇÃO ENTRE ENTIDADES INTERVENIENTES NA EMPREITADA

A metodologia que será implementada para a gestão dos canais de comunicação


entre os vários intervenientes na execução da obra encontra-se resumidamente
descrita nos parágrafos seguintes. Com a implementação deste ponto pretendem-
se atingir os seguintes objetivos:

▪ Identificar os meios para assegurar a cooperação entre os vários


intervenientes na obra tendo presentes os requisitos de segurança e saúde
estabelecidos;

▪ Definir o sistema de gestão de informação e comunicação entre


todos os intervenientes no estaleiro em matéria de prevenção de riscos
profissionais.

Todos os atores são fundamentais para uma correta gestão e circulação da


informação, no entanto, destacamos os intervenientes que, por força das suas
funções e responsabilidades, assumem um papel fundamental na coordenação e
exequibilidade do DPSS e consequentemente do SGS da empreitada:

▪ Dono de Obra;

▪ Fiscalização;

▪ Departamento QAS;

▪ Diretor Técnico da Empreitada;

▪ Gestor de Segurança no Trabalho;

▪ Técnico de Segurança no Trabalho;

▪ Encarregados;

▪ Técnico Administrativo e Financeiro;

▪ Representantes em obra da cadeia de subcontratação.

Nos quadros que se apresentam identificam-se os canais de comunicação entre os


intervenientes para a execução da obra.

CONSTRUÇÃO, FORNECIMENTO, MONTAGEM E CONCEPÇÃO DO HOSPITAL VETERINARIO Página 22 de


86
Tabela 1 - Comunicação entre Empreiteiro/Empreiteiro, Fiscalização e Dono de Obra.

CANAIS DE COMUNICAÇÃO
RECETOR

Dono de Obra
_______________ Empreiteiro & Empreiteiro
Fiscalização
EMISSOR

- Reuniões de Coordenação da - Reuniões de Coordenação da


__ Empreitada (Ata) Empreitada (Ata)
__ - Reuniões de Coordenação de - Reuniões de Coordenação de
__ Segurança (Ata) Segurança (Ata)
__ - Carta - Carta
- Correio eletrónico - Correio eletrónico

D
o
n
C o
A d
N e - Reuniões de Coordenação da - Reuniões de Coordenação da
AI O Empreitada (Ata) Empreitada (Ata)
S br - Reuniões de Coordenação de - Reuniões de Coordenação de
D a Segurança (Ata) Segurança (Ata)
E Fis - Carta - Carta
C c - Correio eletrónico - Correio eletrónico
O ali
M za
U ç
NI ã
C o
A
Ç E
à m - Reuniões de Coordenação da
O pr Empreitada (Ata)
eit - Reuniões de Coordenação de
- Reuniões de Coordenação da
eir Segurança (Ata)
Empreitada (Ata)
o - Carta
- Reuniões de Coordenação de
& - Correio eletrónico
Segurança (Ata)
E - Informação de Inicio de
- Carta
m Trabalhos
- Correio eletrónico
pr - Planos de Trabalhos
eit - Relatórios de Monitorização
eir Mensal de Segurança
o

Para além dos elementos que se indicam no quadro anterior, no Gabinete da


Segurança, Saúde e Ambiente em obra, estão sempre disponíveis para consulta da
Fiscalização e Dono da Obra todos os registos produzidos durante a implementação
do DPSS, nomeadamente:

▪ Planos e respetivos registos;

▪ Registos e sumários de ações de formação, informação e


sensibilização;

▪ Processos das empresas;

CONSTRUÇÃO, FORNECIMENTO, MONTAGEM E CONCEPÇÃO DO HOSPITAL VETERINARIO Página 23 de


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▪ Processos dos trabalhadores;

▪ Processos dos equipamentos;

▪ Fichas de dados de segurança de produtos;

▪ Registos e Índices de Sinistralidade;

▪ Resultados das Auditorias

▪ Compilação Técnica

Tabela 2 - Comunicação entre Entidade Executante e Cadeia de Subcontratação

CANAIS DE COMUNICAÇÃO
RECETOR

EMISSOR
EMPREITEIRO & EMPREITEIRO Subempreiteiro Cadeia de subcontratação

E
M
PR
EIT
EI
- Reuniões de Segurança (Ata) - Reuniões de Segurança (Ata)
R
- Ações de formação/ - Ações de formação/
O
sensibilização/ informação sensibilização/ informação
&
(Registo de sumários da ação) (Registo de sumários da ação)
E
- Carta - Carta
M
- Correio eletrónico - Correio eletrónico
PR
EIT
C EI
A R
N O
AI
Su
S
b
D
e
E - Reuniões de Segurança (Ata) - Reuniões de Segurança (Ata)
m
C - Carta - Carta
pr
O - Correio eletrónico - Correio eletrónico
eit
M
eir
U
o
NI
C C
A a
Ç d
à ei
O a
d
e
su - Reuniões de Segurança (Ata) - Reuniões de Segurança (Ata)
b - Carta - Carta
c - Correio eletrónico - Correio eletrónico
o
nt
ra
ta
ç
ã
o

CONSTRUÇÃO, FORNECIMENTO, MONTAGEM E CONCEPÇÃO DO HOSPITAL VETERINARIO Página 24 de


86
9. GESTÃO DA COMUNICAÇÃO NO PLANEAMENTO E PREPARAÇÃO DAS
ATIVIDADES AO NÍVEL DA SEGURANÇA E SAÚDE

A EMPREITEIRO/EMPREITEIRO efetuará reuniões regulares com o Dono de Obra/


Fiscalização, quando necessário, com recurso a comunicações formais escritas.

Será elaborado pela EMPREITEIRO/EMPREITEIRO um Relatório de Monitorização


Semanal relativo à Segurança, Saúde e Ambiente.

10. REUNIÕES DE COORDENAÇÃO DE SEGURANÇA, SAÚDE E AMBIENTE

As reuniões de Coordenação de Segurança, Saúde e Ambiente serão


implementadas de forma estruturada, permitindo a transversalidade do
conhecimento e comunicação de problemas relacionados com a gestão de riscos;
iniciativas de segurança e programas de atuação entre todas as partes envolvidas.

A EMPREITEIRO & EMPREITEIRO participará em todas as reuniões promovidas pela


DONO DE OBRA – VALORIZAÇÃO DE TRATAMENTO E & REDSÍDUOS SÓLIDOS, S.A, para
além de comparecer nas Toolbox Meetings e Pre Start Meetings, ou outras que
eventualmente venham a ser promovidas.

11. RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS DE SEGURANÇA OCUPACIONAL

Uma abordagem consultiva deve ser usada para resolver de forma célere todos os
problemas de Segurança Ocupacional que surjam no local de trabalho. De enfatizar
que em todos os momentos, os trabalhadores devem aceitar a sua responsabilidade
pela sua segurança e pelo trabalho, no âmbito dos respetivos requisitos legais e do
projeto.

Na eventualidade de um trabalhador detetar um situação que se enquadra num


risco para a sua segurança ou dos outros, ou quando lhe for atribuído um trabalho e
considerar que as condições existentes são inseguras, o trabalhador deve parar
imediatamente o trabalho e solicitar a presença do Encarregado dos Trabalhos. O
início ou reinício dos trabalhos não deve ocorrer até que o assunto seja considerado
como resolvido (perspetiva da Segurança Ocupacional) por todas as partes.

12. PROMOÇÃO DA SEGURANÇA OCUPACIONAL

A promoção da Segurança Ocupacional e consciencialização de todos os


trabalhadores envolvidos no projeto inicia-se aquando da Formação de Indução de
Segurança.

No entanto, e na fase de execução dos trabalhos, e promoção da Segurança


Ocupacional e da comunicação serão atingidos por:

▪ Feedback de melhoria continua;

CONSTRUÇÃO, FORNECIMENTO, MONTAGEM E CONCEPÇÃO DO HOSPITAL VETERINARIO Página 25 de


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▪ Alertas de Segurança;

▪ Briefings periódicos

▪ Posters;

▪ Newsletters de Segurança;

▪ Divulgação estatística da sinistralidade,

▪ Afixação de Informações e Avisos de Segurança;

▪ Relatórios de Incidentes de Trabalho;

▪ Divulgação dos intervenientes e respetivos contactos com funções


associadas à Gestão do Projeto e da Segurança, Saúde e Ambiente.

13. CARACTERIZAÇÃO DO PROJETO

13.1. MEMÓRIA DESCRITIVA DO PROJETO – IDENTIFICAÇÃO GERAL DOS TRABALHOS

Trabalhos de construção civil – EMPREITEIRO:

▪ Estaleiro e trabalhos preparatórios:

▪ Movimentos de terras:

▪ Pavimentos e drenagens exteriores

▪ Fundações

▪ Betão, cofragem e armaduras em elementos primários

▪ Carpintarias

▪ Serralharias de ferro

▪ Serralharias de alumínio

▪ Revestimentos de paredes, pisos, tectos e escadas;

▪ Revestimento de coberturas

▪ Pinturas

▪ Instalações e canalização

▪ Instalações elétricas

▪ Elementos de equipamento fixo e móvel de mercado

CONSTRUÇÃO, FORNECIMENTO, MONTAGEM E CONCEPÇÃO DO HOSPITAL VETERINARIO Página 26 de


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▪ Instalações de ar condicionado

Trabalhos da Responsabilidade da Empreiteiro:

▪ Fornecimento e montagem do equipamento da linha de triagem


automatizada

o Transportadores

o Equipamentos

o Contentores

o Cabines

▪ Componente elétrica

▪ Formação de Pessoal

▪ Período de arranque

▪ Fornecimento de peças de reserva

14. CONDICIONALISMOS DO LOCAL

Entende-se por condicionalismo toda a construção, equipamento, estrutura,


ocorrência ou condição, existente no local da obra ou no seu perímetro exterior, de
carácter atípico, que possa de algum modo interferir negativamente nas condições
de SST durante a montagem, exploração e desmontagem do estaleiro. Neste
âmbito, foram identificadas algumas situações com potencial para interferir com a
atividade da obra, nomeadamente:

- Sobreposições de atividades a níveis distintos durante a elevação/


movimentação dos elementos pré-fabricados;

- Transporte excecional na movimentação mecânica de cargas nos acessos


públicos e da empreitada;

- Circulação pedonal e rodoviária nos caminhos públicos de acesso ao


estaleiro, ou paralelos a este;

- Época das chuvas – condições climatéricas adversas; - Orografia do


terreno.

Para além dos condicionalismos referidos anteriormente, podem identificar-se outros


durante o decorrer da presente empreitada. Sempre que se constatar a

CONSTRUÇÃO, FORNECIMENTO, MONTAGEM E CONCEPÇÃO DO HOSPITAL VETERINARIO Página 27 de


86
necessidade de se efetuar alterações, serão identificadas e atualizadas na “Tabela
de Condicionalismos” que se encontra inserida no Anexo 6.

Os condicionalismos são tratados através de uma avaliação de riscos, e mediante o


seu resultado, serão definidas as medidas a adotar, nomeadamente a elaboração
de uma Instrução de Segurança (IS) ou um Procedimento Especifico de Segurança
(PES).

15. REQUISITOS DE SEGURANÇA E SAÚDE A IMPLEMENTAR NO DECORRER DOS


TRABALHOS

A EMPREITEIRO & EMPREITEIRO com o presente documento pretende implementar e


manter condições de segurança e saúde ao longo de toda a empreitada com base
em requisitos segundo os quais devem decorrer os trabalhos

Requisitos de Segurança

✓ Garantir que as empresas/trabalhadores independentes contratados,


visitantes, incluindo fornecedores, são conhecedores do DPSS da presente
empreitada, ou parte dele;

✓ Efetuar o correto planeamento das atividades a realizar, implementar


as devidas condições de segurança e garantir que as atividades são
realizadas de forma a não colocar em risco a segurança dos intervenientes
em estaleiro;

✓ Cumprir o sistema de controlo de acesso ao estaleiro;

✓ Cumprir o plano de formação/ sensibilização/ informação;

✓ Cumprir regras de controlo e utilização de equipamentos de trabalho;

✓ Implementar e respeitar a sinalização/ sinalética afixada;

✓ Utilizar EPI’s adequados a cada tarefa;

✓ Dar preferência a medidas de proteção coletiva em detrimento de


medidas de proteção individual;

✓ Garantir uma adequada organização do estaleiro bem como o


cumprimento/ organização do sistema de emergência;

✓ Não utilizar ferramentas, instalações e equipamentos de outros


intervenientes, salvo prévio acordo;

CONSTRUÇÃO, FORNECIMENTO, MONTAGEM E CONCEPÇÃO DO HOSPITAL VETERINARIO Página 28 de


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✓ Não desligar fichas elétricas ao serviço de outros intervenientes, sem
confirmar previamente a possibilidade de paragem dos equipamentos
ligados;

✓ Não obstruir as vias de circulação e manter os locais de trabalho


arrumados;

✓ Fornecer em tempo útil todas as informações e documentos


necessários à comprovação dos requisitos legais e à execução das
atividades em condições de segurança, nomeadamente os registos de
segurança;

✓ Promover imediatamente a execução das ações corretivas da sua


responsabilidade;

✓ No caso de movimentação mecânica de cargas, não interferir com


outras atividades e movimentar as cargas suspensas sob planos sem
atividades laborais. Respeitar as regras para a movimentação mecânica de
cargas;

✓ Não realizar qualquer trabalho com risco para outros trabalhadores


que desenvolvam outras atividades na sua proximidade sem informar,
coordenar entre si e tomar as medidas de prevenção adequadas;

✓ No caso de utilização de materiais, produtos ou substâncias perigosas


deverá informar e entregar ao Técnico de Segurança no Trabalho a respetiva
Ficha de Dados de Segurança (FDS). Se o material, produto ou substância for
particularmente perigosa, só poderá iniciar os trabalhos após reunidas as
medidas de segurança, bem como garantir a supervisão dos trabalhos por
pessoas indicadas;

✓ Isolar e sinalizar os locais que, por motivos de execução de trabalhos,


seja necessário retirar proteções coletivas, devendo estas ser imediatamente
repostas logo que o trabalho esteja concluído. Aquando da retirada das
proteções coletivas, os trabalhadores deverão utilizar os equipamentos de
proteção individual indicados para minimizar a probabilidade de ocorrência
de acidente;

✓ Informar e alertar sempre que se observem situações de risco.

Requisitos de Saúde

CONSTRUÇÃO, FORNECIMENTO, MONTAGEM E CONCEPÇÃO DO HOSPITAL VETERINARIO Página 29 de


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✓ Garantir que todos os trabalhadores possuem Ficha de Aptidão para
o Trabalho; no caso de a mesma ser condicionada os mesmos deverão
realizar tarefas à condicionante apresentada – essas tarefas deverão ser
devidamente delineadas pelo empregador com base nas informações
médicas existentes;

✓ Garantir higiene e salubridade do estaleiro e respetivas instalações


sociais;

✓ Utilizar os EPI adequados a cada tarefa;

✓ Cumprir o plano de formação/ sensibilização/ informação;

✓ Conhecer, respeitar e participar nas Campanhas de “Promoção da


Saúde e de Hábitos de Vida Saudáveis”,

16. ATIVIDADES COM RISCOS ESPECIAIS

De acordo com o especificado no art.º 7.º do Decreto-Lei n.º273/2003, de 29 de


outubro, relativamente aos trabalhos com risco especial, para a presente
empreitada, a EMPREITEIRO & EMPREITEIRO considerou os seguintes:

▪ Que exponham os trabalhadores a risco de soterramento, de


afundamento ou de queda em altura, particularmente agravados pela
natureza da atividade ou dos meios utilizados, ou do meio envolvente do
posto, ou da situação de trabalho, ou do estaleiro. Para a presente
Empreitada identificaram-se os trabalhos:

✓ Montagem, exploração, manutenção e desmontagem


de Estaleiro;

✓ Terraplanagens e todas as suas subactividades;

✓ Drenagens (transversais e longitudinais);

✓ Integração Paisagística que contemplará trabalhos em


taludes e de escavação.

▪ Montagem de estrutura metálica Que exponham os trabalhadores a


riscos químicos ou biológicos suscetíveis de causar doenças profissionais.
Neste ponto pode-se incluir a atividade:

✓ Pavimentação;

✓ Todos os trabalhos que envolvam pinturas;

CONSTRUÇÃO, FORNECIMENTO, MONTAGEM E CONCEPÇÃO DO HOSPITAL VETERINARIO Página 30 de


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✓ Todas as atividades que contemplem a execução de
elementos de betão armado.

▪ Efetuados em rodoviárias que se encontrem em utilização, ou na sua


proximidade, como por exemplo:

✓ Edifício Técnico;

✓ Pavimentação.

▪ De montagem e desmontagem de elementos prefabricados ou


outros, cuja forma, dimensão ou peso exponham os trabalhadores a risco
grave. Aqui se enquadram, principalmente, os trabalhos referentes às:

✓ Montagem de estruturas metálicas e módulos solares.

As atividades acima identificadas tomam caráter exemplificativo.

Atividades com risco Localização/


Trabalhos
especial Identificação

Movimentação mecânica - Estaleiro técnico,


Montagem, de cargas administrativo e industrial
exploração,
Movimentação manual de - Estaleiro técnico,
manutenção e
cargas administrativo e industrial
desmontagem de
estaleiro - Estaleiro técnico,
Instalação elétrica
administrativo e industrial

Escavação e aterro
Movimentação
Execução de taludes
de terras,
- Estaleiro industrial
escavações e Escavação e aterro de valas
aterros com profundidade superior a
1,2m

Movimentação Movimentação de
mecânica de materiais e equipamentos - Estaleiro industrial
cargas pesadas para stock e montagem

Montagem dos módulos


de contentores

Trabalhos em Montagem dos postes de


- Estaleiro industrial
altura iluminação

Execução do Edifício
Técnico

Fundações e Trabalhos em altura - Estaleiro industrial


Estruturas de - Estaleiro industrial
Betão Armado Movimentação mecânica
- Estaleiro do ferro
(pilares, vigas e de cargas
- Carpintaria

CONSTRUÇÃO, FORNECIMENTO, MONTAGEM E CONCEPÇÃO DO HOSPITAL VETERINARIO Página 31 de


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lajes) Movimentação manual de
- Estaleiro industrial
cargas

- Estaleiro industrial
▪ Estaleiro do ferro
Armação de ferro
▪ Frentes de
trabalho

- Estaleiro industrial
▪ Estaleiro de
Cofragem e descofragem cofragem
▪ Frentes de
trabalho

- Estaleiro social
Betonagem
- Estaleiro industrial

Soldaduras ___ - Estaleiro industrial

De salientar que as atividades acima identificadas tomam carácter exemplificativo,


não estando todas contempladas nesta tabela. Durante o decorrer da empreitada
serão descritas outras atividades e respetivas subatividades, sobre as quais se
procederá à identificação e avaliação de riscos especiais. Serão elaborados
Procedimentos Específicos de Segurança (PES) contendo, para além da informação
mencionada, a identificação das medidas de proteção e de prevenção a
implementar em cada atividade.

17. MATERIAIS/ PRODUTOS COM RISCOS ESPECIAIS

Foram identificados um conjunto de materiais/ produtos com riscos especiais, que


pelas suas características químicas e/ou físicas (toxicidade, irritação, corrosão, etc.),
forma de manuseamento e armazenagem, merecem particular atenção.

Para cada um dos produtos químicos perigosos, existirá em obra a “Ficha de Dados
de Segurança” fornecida pelo respetivo fornecedor.

1 Identificação do produto e da sociedade/ empresa

2 Composição/ informação sobre os componentes

3 Identificação dos perigos

4 Primeiros socorros

5 Medidas de combate a incêndios

6 Medidas a tomar em caso de fugas acidentais

7 Manuseamento e armazenagem

8 Controlo da exposição/ proteção individual

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9 Propriedades físicas e químicas

10 Estabilidade e reatividade

11 Informação toxicológica

12 Informação ecológica

13 Considerações relativas à eliminação

14 Informações relativas ao transporte

15 Informação sobre regulamentação

16 Outras informações

Será elaborada a Ficha Resumo de Dados de Segurança (FRDS), sempre que se


considere que o produto comporta riscos especiais. Esta deverá ser afixada no local
de armazenamento e/ ou utilização do produto em referência.

Na armazenagem de materiais e produtos são ainda cumpridas as regras de


prevenção e segurança, nomeadamente:

Armazenagem de peças tendo em conta o seu volume, peso e dimensões, em


pilhas não superiores a 2 metros de altura, as quais deverão estar estáveis, devendo-
se ter em consideração o momento temporal da sua aplicação e/ou utilização na
obra;

▪ Definição e cumprimento dos acessos de meios mecânicos de


movimentação de cargas;

▪ Definição e cumprimento de incompatibilidade devido a


características químicas e nível de risco;

▪ Arejamento e condições térmicas;

▪ Proteção de humidades e condições atmosféricas; ▪ Arrumação,

limpeza e remoção de resíduos.

Regras Gerais de Armazenagem

Manter um arquivo atualizado das FDS respeitantes a todos os produtos


armazenados no local.

Armazém Assinalar as áreas de acesso vedado a pessoal não autorizado.

Manter sinalização e meios de extinção de incêndios adequados ao


tipo e quantidade de produtos armazenados.

CONSTRUÇÃO, FORNECIMENTO, MONTAGEM E CONCEPÇÃO DO HOSPITAL VETERINARIO Página 33 de


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Armazenar os produtos com uma separação efetiva e agrupados pelo
risco associado, respeitando incompatibilidades que possam decorrer
da proximidade.

Criar bacias de retenção e pavimentos impermeabilizados para


contenção de eventuais derrames. Manter um stock de materiais
absorventes adequados. Manter sistemas de drenagem (ex.: pavimento
gradeado, canalizações).

Manter as entradas, saídas e vias de circulação livres de caixas,


contentores ou outros obstáculos.

Atender aos prazos de validade dos produtos, respeitando o princípio


FIFO – First In First Out (o primeiro a entrar é o primeiro a sair). Segregar os
produtos com prazo de validade vencido para posterior eliminação ou
devolução ao fornecedor.

Manter a temperatura e humidade em níveis adequados. Não


armazenar os produtos na proximidade de fontes de calor (ex.:
tubagens de vapor, sistemas de aquecimento).

Dispor de boa ventilação (natural ou forçada), particularmente nos


locais onde se armazenam produtos tóxicos ou inflamáveis.

Evitar a execução de trabalhos que originem faíscas ou calor (esmerilar,


soldar, amolar) junto das zonas de armazenamento.

Manter os produtos protegidos da luz solar e da chuva.

Armazenar os produtos líquidos e/ou corrosivos a uma altura nunca


superior ao nível dos olhos.

Acondicionar de forma estável, numa estrutura metálica com


ventilação, os recipientes sob pressão.

Evitar o empilhamento de recipientes/ contentores.

Guardar junto aos postos de trabalho as quantidades mínimas


necessárias para um turno de trabalho.

Disponibilizar Fichas Resumo de Dados de Segurança.


Frente de
Trabalho Não guardar líquidos perigosos em recipientes abertos. Utilizar
embalagens adequadas, devidamente fechadas após cada utilização.

Manter os projetores ligados afastados de produtos combustíveis, por


representarem uma fonte real de ignição.

Manter um arquivo atualizado das FDS respeitantes a todos os produtos


armazenados no local.

Armazém
Assinalar as áreas de acesso vedado a pessoal não autorizado.

Manter sinalização e meios de extinção de incêndios adequados ao

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86
tipo e quantidade de produtos armazenados.

Armazenar os produtos com uma separação efetiva e agrupados pelo


risco associado, respeitando incompatibilidades que possam decorrer
da proximidade.

Criar bacias de retenção e pavimentos impermeabilizados para


contenção de eventuais derrames. Manter um stock de materiais
absorventes adequados. Manter sistemas de drenagem (ex.:
pavimento gradeado, canalizações).

Manter as entradas, saídas e vias de circulação livres de caixas,


contentores ou outros obstáculos.

Atender aos prazos de validade dos produtos, respeitando o princípio


FIFO – First In First Out (o primeiro a entrar é o primeiro a sair). Segregar
os produtos com prazo de validade vencido para posterior eliminação
ou devolução ao fornecedor.

Manter a temperatura e humidade em níveis adequados. Não


armazenar os produtos na proximidade de fontes de calor (ex.:
tubagens de vapor, sistemas de aquecimento).

Dispor de boa ventilação (natural ou forçada), particularmente nos


locais onde se armazenam produtos tóxicos ou inflamáveis.

Evitar a execução de trabalhos que originem faíscas ou calor


(esmerilar, soldar, amolar) junto das zonas de armazenamento.

Manter os produtos protegidos da luz solar e da chuva.

Armazenar os produtos líquidos e/ou corrosivos a uma altura nunca


superior ao nível dos olhos.

Acondicionar de forma estável, numa estrutura metálica com

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ventilação, os recipientes sob pressão.

Evitar o empilhamento de recipientes/ contentores.

Guardar junto aos postos de trabalho as quantidades mínimas


necessárias para um turno de trabalho.

Disponibilizar Fichas Resumo de Dados de Segurança.

Frente de
Não guardar líquidos perigosos em recipientes abertos. Utilizar
Trabalho
embalagens adequadas, devidamente fechadas após cada
utilização.

Manter os projetores ligados afastados de produtos combustíveis, por


representarem uma fonte real de ignição.

Para esta Empreitada foram identificados alguns materiais e produtos com risco
especial, os quais se apresentam na tabela seguinte:

MATERIAIS E
PRINCIPAIS PERIGOS E RISCOS
PRODUTOS

Aço (varões, chapas,


Perfurações, esmagamentos, cortes, tétano
perfis metálicos)

Aditivos para Dermatoses, irritação dos olhos, doenças respiratórias,


argamassas e betões inalação de poeiras

Betão e argamassas Dermatoses, queimaduras, vibrações e ergonómicos

Queimaduras, intoxicação, doenças respiratórias,


Misturas Betuminosas irritação dos olhos, doenças cutâneas, incêndio,
desmaios

Dermatoses, ulcerações, irritação dos olhos, doenças


Cimento
respiratórias, eczemas, inalação de poeiras

Incêndio, explosão, desmaios, queimaduras,


Combustíveis
intoxicação

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Incêndio, asfixia, desmaios, irritação das vias
Gases (incluindo
respiratórias, efeitos narcotizantes, explosão,
oxigénio e acetileno)
queimaduras, irritação da pele e dos olhos

Materiais de
Incêndio, intoxicações, queimaduras e doenças
lavagem e de
cutâneas
desengorduramento

Materiais de Intoxicações, doenças cutâneas e respiratórias,


soldadura radiações ionizantes, queimaduras

Materiais Intoxicações, doenças cutâneas e respiratórias,


termoplásticos queimaduras

Doenças cutâneas, cancerosas, respiratórias, assim


Óleo descofrante
como irritação dos olhos

Irritação da pele e dos olhos, irritação das vias


Óleos lubrificantes
respiratórias, queimaduras

Poluição, poeiras, doenças associadas à sua


Resíduos
exposição (doenças profissionais)

Tintas, vernizes, Irritação dos olhos, intoxicações, incêndio, doenças


resinas epóxi e cutâneas, doenças respiratórias, tonturas e náuseas,
solventes explosão, poluição

Tanto as FDS com as FRDS serão colocadas no Anexo 7.

18. CRONOGRAMA DE TRABALHOS

O Cronograma de Trabalho que teve por base o presente documento encontra-se


evidenciado no Anexo 8.

19. CRONOGRAMA DE MÃO-DE-OBRA

No Anexo 9 é apresentado o Cronograma de Mão-de-Obra.

20. CRONOGRAMA DE EQUIPAMENTOS

No Anexo 10 é apresentado o Cronograma de Equipamentos.

21. GESTÃO DE RISCOS

21.1. AVALIAÇÃO E HIERARQUIZAÇÃO DOS RISCOS POR ATIVIDADE

21.1.1. Metodologia de Avaliação de riscos

A metodologia que seguidamente se apresenta pretende identificar potenciais


riscos resultantes das atividades e tarefas a desenvolver, bem como dos
condicionalismos locais e os impostos pelo planeamento da obra. É da

CONSTRUÇÃO, FORNECIMENTO, MONTAGEM E CONCEPÇÃO DO HOSPITAL VETERINARIO Página 37 de


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responsabilidade da Direção Técnica da Obra e Gestor de Segurança e Saúde no
Trabalho, a análise sistemática do programa de trabalhos e atualização da
avaliação de riscos, por forma a garantir a identificação das medidas de prevenção
e proteção adequadas ao desenvolvimento dos trabalhos. Se necessário, deve-se
proceder ao ajuste do próprio programa de trabalhos para eliminar a realização de
atividades que, conjuntamente, são incompatíveis ou de risco acrescido.

Para a Identificação dos Perigos, Apreciação do Risco e Definição de Controlos, dos


trabalhos inicialmente previstos, bem como de todos os que se venham a verificar no
desenrolar da empreitada, a EMPREITEIRO & EMPREITEIRO definiu uma metodologia
que assenta nos seguintes aspetos:

▪ Conhecimento pormenorizado das atividades a desenvolver, considerando:

o Subatividades, suboperações e tarefas;

o Máquinas e equipamentos envolvidos na atividade;

o Condicionalismos da envolvente.

Será feita uma caracterização de todos os trabalhos desenvolvidos (considerando


situações de rotina, esporádicas e de emergência), sendo que posteriormente será
efetuada a análise da atividade e dos fatores de risco que lhe estão associados
(atos inseguros e/ou condições perigosas).

O modelo das IPARDC encontra-se no Anexo 11, sendo que todos as IPARDC
elaboradas no presente Projeto serão arquivada no referido anexo.

21.1.2. PARÂMETROS E MÉTODO DE CÁLCULO DOS NÍVEIS DE RISCO

A definição dos critérios/metodologia para avaliação dos riscos dos postos de


trabalho pode ser definida localmente, tendo em consideração as especificações
do negócio. No entanto, esta definição deve ter em conta as seguintes
recomendações:

▪ O cálculo do risco deverá ser o resultado da combinação de pelo menos


dois parâmetros;

▪ Para cada um dos parâmetros escolhidos deverá ser possível a sua


classificação em diferentes valores, cujos critérios sejam os mais objetivos
possíveis. Ex: definir a frequência da ocorrência em termos de intervalos de
tempo tais como diário, semanal, mensal no lugar de muito frequente,
frequente, raro.

CONSTRUÇÃO, FORNECIMENTO, MONTAGEM E CONCEPÇÃO DO HOSPITAL VETERINARIO Página 38 de


86
▪ Na avaliação de um posto de trabalho deverá ser considerado um Filtro
Legal. No caso de haver incumprimento de Legislação aplicável,
automaticamente a classificação do nível de deficiência toma o máximo
valor admissível – Muito Deficiente.

21.1.3. MÉTODO PROBABILIDADES E CONSEQUÊNCIAS

O método baseado nas probabilidades e consequências do risco é o método


preferencial a ser utilizado pela EMPREITEIRO & EMPREITEIRO na presente empreitada

Este método permite quantificar a amplitude dos riscos e hierarquizar as prioridades


de intervenção. Neste modelo, o nível de risco (NR) resulta do produto entre o nível
de probabilidade (NP) e o nível de consequências (NC), sendo expresso do seguinte
modo:

21.1.4. NÍVEIS DE PROBABILIDADE

O nível de probabilidade é determinado em função do nível de deficiência das


medidas de prevenção e do nível de exposição ao risco.

a) Nível de Deficiência

O Nível de Deficiência (ND) consiste na amplitude da articulação expectável entre o


conjunto de fatores de risco considerados e a sua relação causal direta com o
possível acidente. O ND pode ser calculado de variadas formas, uma delas consiste
na aplicação de uma lista de verificação, apresentada de seguida:

Nível de Deficiência ND Significado

Existência de fatores de risco significativos.


Muito deficiente (MD) 10 O conjunto de medidas preventivas
existentes é insuficiente e/ou ineficaz.

Existência de alguns fatores de risco que


precisam de ser corrigidos. Há pouca
Deficiente (D) 6
eficácia nas medidas preventivas
existentes.

Fatores de risco de menor importância. Há


Melhorável (M) 2 alguma eficácia do conjunto das medidas
preventivas relativamente ao risco.

CONSTRUÇÃO, FORNECIMENTO, MONTAGEM E CONCEPÇÃO DO HOSPITAL VETERINARIO Página 39 de


86
Não se detetam anomalias. O risco está
Aceitável (A) -
controlado.

b) Nível de Exposição

O Nível de Exposição (NE) é uma medida de frequência com que ocorre a


exposição do risco. O nível de exposição a um risco pode ser estimado em função
dos tempos de permanência em áreas de trabalho, operações com máquinas,
entre outros.

A tabela seguinte ilustra a correspondência dos níveis de exposição a valores


numéricos:

Nível de Exposição NE Significado

Continuamente. Ocorre várias vezes com


Continuada (EC) 4
tempo prolongado (dia todo).

Várias vezes, em tempos curtos (> metade


Frequente (EF) 3
do dia).

Algumas vezes, com tempos curtos (<


Ocasional (EO) 2
metade do dia).

Esporádica (EE) 1 Irregularmente (pontualmente).

A partir dos níveis de Deficiência e Exposição apresentados, é calculado o nível de


probabilidade, pela seguinte fórmula:

A tabela seguinte ilustra esta relação:

A cada intervalo de valores, calculados na tabela, corresponde um nível de


probabilidade. O nível de probabilidade é composto por 4 patamares diferentes,
aos quais correspondem significados diferentes.

CONSTRUÇÃO, FORNECIMENTO, MONTAGEM E CONCEPÇÃO DO HOSPITAL VETERINARIO Página 40 de


86
c) Nível de Consequências

O Nível de Consequências (NC) é calculado considerando quatro níveis,


correspondentes a lesões e a danos materiais. Ambos devem ser considerados de
forma independente, no entanto deve ser dado maior enfoque nas lesões. Quando
as lesões não são muito relevantes/graves, a consideração dos danos materiais
ajudam ao estabelecimento de prioridades ao mesmo nível das consequências
estabelecidas para as pessoas.

A tabela seguinte ilustra o nível de consequências e o seu significado, com a


respetiva escala numérica. É possível verificar que a escala numérica, neste caso, é
muito superior à da probabilidade. Este facto resulta do nível de consequências
assumir um peso maior na valoração.

d) Nível de Risco

Tal como foi referido anteriormente, o Nível de Risco é calculado pelo produto entre
o nível de probabilidade e o nível de consequências. O nível de risco vai refletir no
nível de intervenção necessário.

De acordo com os valores obtidos pela tabela anterior, são definidos os níveis de
intervenção. A tabela seguinte ilustra esta relação e define as medidas de atuação
que devem ser consideradas para cada nível de intervenção.

CONSTRUÇÃO, FORNECIMENTO, MONTAGEM E CONCEPÇÃO DO HOSPITAL VETERINARIO Página 41 de


86
21.2. PROCESSOS DE CONTROLO

As medidas a aplicar a cada posto de trabalho devem ter em consideração a


hierarquia de redução de risco prevista na norma. Assim na definição dos controlos,
ou ao considerar mudanças nos controlos existentes, deverá ter em consideração a
hierarquia seguinte:

▪ Eliminação;

▪ Substituição;

▪ Controlos Técnicos/Engenharia;

▪ Sinalização/ Aviso e/ou controlos administrativos; ▪

Equipamentos de proteção pessoal.

A avaliação dos perigos e riscos nos postos de trabalho deverá ser repetida na
sequência de alterações de origem interna ou externa, passíveis de interferir no
Sistema de Gestão de Segurança e Saúde no Trabalho.

Estas alterações devem ser avaliadas de forma a identificar eventuais perigos daí
resultantes e efetuar a correspondente avaliação de risco.

Os seguintes exemplos ilustram situações que podem dar origem a um processo de


avaliação ou reavaliação de um posto de trabalho:

▪ Introdução de novos métodos de trabalho, ou alteração dos


existentes;

▪ Utilização de novos materiais, equipamentos e/ou serviços;

▪ Alterações tecnológicas;

▪ Alterações no ambiente de trabalho;

▪ Alterações na estrutura organizacional;

CONSTRUÇÃO, FORNECIMENTO, MONTAGEM E CONCEPÇÃO DO HOSPITAL VETERINARIO Página 42 de


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▪ Alterações de caráter legal;

▪ Ocorrência de acidente, incidente ou não conformidade.

22. PROCEDIMENTOS ESPECÍFICOS DE SEGURANÇA/ PLANO DE TRABALHOS COM


RISCO ESPECIAL

Todos os trabalhos que envolvam riscos especiais devem ser objeto de


desenvolvimento de Procedimento Especifico de Segurança (PES)/Plano de Trabalho
com Risco Especial (PTRE), contemplando:

▪ Designação, enquadramento e objetivos do PES/PTRE;

▪ A descrição pormenorizada, localização, duração e faseamento dos


trabalhos a executar;

▪ Os trabalhos preparatórios antes do início da atividade propriamente


dita;

▪ A respetiva identificação dos recursos a afetar ao nível dos


equipamentos e dos meios humanos;

▪ Os condicionalismos inerentes à realização dos trabalhos;

▪ A identificação dos perigos e a apreciação dos riscos;

▪ A definição das medidas preventivas e de proteção a implementar;

▪ As metodologias de controlo de riscos;

▪ Ações de formação, sensibilização e de informação a desenvolver;

▪ Memórias descritivas, notas de cálculo, desenhos ou outros


documentos de suporte

(projetos/execução de obra);

▪ Procedimentos de segurança de subempreiteiros;

▪ Catálogos de equipamentos, matérias ou outros a incorporar na


execução da atividade.

Previamente ao início dos trabalhos, o Gestor de Segurança e Saúde no Trabalho


deverá efetuar uma revisão à documentação produzida, validada tecnicamente e
aprovada pelo Cliente, por forma a avaliar se a mesma se encontra adequada às
condições reais previstas para a execução das atividades.

CONSTRUÇÃO, FORNECIMENTO, MONTAGEM E CONCEPÇÃO DO HOSPITAL VETERINARIO Página 43 de


86
Os PES/PTRE’s deverão ser informados e comunicados a todos as empresas e
trabalhadores envolvidos nas respetivas atividades, sendo a mesma objeto de
Formação Específica de Segurança e respetivo registo e posterior arquivo.

No Anexo 12 deste documento encontram-se os PES/PTRE’s inicialmente previstos,


procedendo-se ao arquivo de todos os restantes que forem sendo produzidos
durante a realização dos trabalhos.

23. INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA

Após a elaboração da Identificação dos Perigos, Apreciação do Risco e Definição


de Controlos (IPARDC), são elaboradas as Instruções de Segurança (IS) referentes às
atividades e equipamentos inerentes à tarefa referida na IPARDC. No Anexo 13
deste documento encontram-se as IS de Equipamentos e Atividades inicialmente
previstas, procedendo-se ao arquivo de todas as restantes que forem sendo
produzidas durante a realização dos trabalhos.

À semelhança do que acontece para as IPARDC, sempre que as IS sejam parte


integrante dos Procedimentos Específicos de Segurança (PES), constarão no Anexo
12, deixando os Anexos 11 e 13 para arquivo das respetivas listagens.

24. PROJETO DE ESTALEIRO

O Projeto de Estaleiro será desenvolvido e apresentado sob a forma de memória


descritiva apoiada em desenhos, contendo informação sobre vedações, controlo
de acessos, circulação e permanência de veículos e pessoas, informação e
sinalização de segurança, emergência e combate a incêndios, instalações
administrativas, sociais e industriais, infraestruturas técnicas, limpeza e desinfestação.

Considerando os riscos inerentes, será dada particular atenção à movimentação


mecânica de cargas, no que diz respeito a todas as operações de elevação e
transporte de uma carga, com recurso a meios mecânicos, acessórios de elevação
e peças de fixação. De igual forma, quer na conceção do estaleiro, quer nos
procedimentos de execução, serão implementados procedimentos para as
atividades que comportem a movimentação manual de cargas, que integra todas
as operações de transporte e sustentação de uma carga, por um ou mais
trabalhadores, que devido às suas características ou condições ergonómicas
desfavoráveis comporte riscos para os mesmos, nomeadamente no segmento dorso-
lombar.

As Plantas, quer de Sinalização de Segurança, quer de Sinalização de Emergência,


depois de devidamente elaboradas e implementadas serão colocadas na vitrina do
estaleiro.

CONSTRUÇÃO, FORNECIMENTO, MONTAGEM E CONCEPÇÃO DO HOSPITAL VETERINARIO Página 44 de


86
No Anexo 14 ao presente documento, encontra-se o modelo do Projeto de Estaleiro.
Este encontra-se organizado através de uma Memória Descritiva e de um conjunto
de anexos, nomeadamente:

─ Planta de Localização Geral;


Planta de Estaleiro;


Planta de Circulação;


Planta de Sinalização de Segurança:

─ Planta de Sinalização de emergência e Caminhos de


Evacuação;


Planta das Instalações de Apoio, industriais e Sociais;


Planta das Redes Técnicas.

25. GESTÃO E CONTROLO DE SUBEMPREITEIROS

25.1. CONDICIONANTES À SELEÇÃO DOS SUBEMPREITEIROS, TRABALHADORES


INDEPENDENTES E FORNECEDORES

O presente item tem como objetivo efetuar uma descrição sumária das
condicionantes à seleção de subempreiteiros, trabalhadores independentes,
fornecedores de materiais e equipamentos de trabalho, conforme o estipulado no
Sistema de Gestão implementado na EMPREITEIRO e no consórcio EMPREITEIRO &
EMPREITEIRO, bem como ao controlo da documentação oriunda destes, conforme
os procedimentos definidos para o efeito, considerados como potencialmente

CONSTRUÇÃO, FORNECIMENTO, MONTAGEM E CONCEPÇÃO DO HOSPITAL VETERINARIO Página 45 de


86
condicionantes ao seu desempenho em obra em matéria de prevenção e
segurança.

A avaliação/ seleção dos subcontratados será realizada, levando em consideração


os seguintes aspetos:

▪ Certificação do Sistema de Gestão da Qualidade, Ambiente,


Segurança e Saúde no

Trabalho;

▪ Respostas ao questionário de qualificação;

▪ Auditorias ao Sistema Gestão e/ou auditoria a projetos executados.

A EMPREITEIRO & EMPREITEIRO, assume a responsabilidade na seleção e gestão de


subempreiteiros, sendo que para tal serão implementados os procedimentos
definidos para o efeito, que se resumem no quadro seguinte

Matéria Disposição / metodologia Responsabilidade

Contrato
Existência de contrato
▪ Deve existir em obra, no mínimo, cópia de Representante da EMPREITEIRO &
documento comprovativo da relação EMPREITEIRO
estabelecida entre as partes.

Seguro de Representante da EMPREITEIRO &


Cláusula contratual
acidentes de EMPREITEIRO
trabalho
Serviços Administrativos
Evidência do seguro atualizado
▪ Em caso de dificuldade na
▪ Não é permitido laboração a quem não
disponibilização por parte do
faça prova de que o seguro de acidentes
subempreiteiro do respetivo
de trabalho esteja atualizado. Cópia de
comprovativo, o administrativo deve
apólice de seguro e do último recibo
informar o Diretor de Obra/Responsável
pago.
dos Trabalhos.

Alvará ou Representante da EMPREITEIRO &


Cláusula contratual
Certificado de EMPREITEIRO
Empreiteiro de
Obras Públicas Serviços Administrativos da obra
▪ Em caso de dificuldade na
Evidência do alvará disponibilização por parte do
▪ Alvará de construção ou de trabalho subempreiteiro do respetivo
temporário, consoante os casos. comprovativo, o administrativo deve
informar o Diretor de Obra/Responsável
dos Trabalhos.

Horário de Cláusula contratual Representante da Empreiteiro


Trabalho
▪ Horário de Trabalho Serviços Administrativos

Medicina no Representante da EMPREITEIRO &


Cláusula contratual
Trabalho EMPREITEIRO

CONSTRUÇÃO, FORNECIMENTO, MONTAGEM E CONCEPÇÃO DO HOSPITAL VETERINARIO Página 46 de


86
Matéria Disposição / metodologia Responsabilidade

Evidência de ficha de aptidão médica


▪ Deverá existir em obra uma cópia da
Ficha de Aptidão para o Trabalho (FAT) Serviços Administrativos
atualizada de cada trabalhador, sob ▪ Sugere-se o arquivo das Fichas de
pena de não ser permitido ao trabalhador Aptidão para o Trabalho de cada
laborar. trabalhador junto aos respetivos
documentos de identificação.
Realização de exames médicos ▪ Em caso de dificuldade na
▪ Sempre que o trabalho a realizar possa ter disponibilização por parte do
implicações para a saúde dos subempreiteiro das FAT, o administrativo
trabalhadores e que obriguem deve informar o Diretor de
legalmente à realização de novos Obra/Responsável dos Trabalhos.
exames médicos, deverá ser emitida uma
nova FAT.

Menores de 18
anos

Serviços Administrativos
▪ Em caso de dificuldade na
disponibilização por parte do
▪ Não é permitida no Projeto a admissão de
empregador/subempreiteiro da respetiva
trabalhadores com idade inferior a 18 anos.
documentação, o administrativo deve
informar o diretor de obra/chefe de
trabalhos.

Controle Representante da EMPREITEIRO &


Cláusula contratual
normativo dos EMPREITEIRO
trabalhadores

Documentos de identificação
▪ Bilhete de Identidade/ Cartão Cidadão.
▪ Passaporte – exceto cidadão nacional de
país membro do Espaço Económico
Europeu ou de outro Estado que consagre
a igualdade de tratamento com cidadão
nacional em matéria de livre exercício de
atividade profissional conforme Artigo 5.º Serviços administrativos
alínea 6 da Lei n.º7/2009 de 12 de ▪ Cópia dos elementos de identificação
fevereiro). pessoais e profissionais do trabalhador.
▪ Autorização de residência.
▪ Designação do Responsável no estaleiro
▪ Declaração de prestação de trabalhos
por cidadão estrangeiros com situação
legal
▪ Declaração/Formação de manobrador

Serviços administrativos
Segurança social ▪ Em caso de dificuldade na
▪ O subempreiteiro deverá fazer prova disponibilização por parte do e dos
mensal da liquidação da Segurança respetivos comprovativos, o
Social dos trabalhadores em obra. administrativo deve informar o Diretor de
Obra/ Responsável dos Trabalhos.

CONSTRUÇÃO, FORNECIMENTO, MONTAGEM E CONCEPÇÃO DO HOSPITAL VETERINARIO Página 47 de


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Matéria Disposição / metodologia Responsabilidade

Serviços Administrativos
Mapa diário de carga de pessoal ▪ Em caso de dificuldade na
▪ Lista nominal atualizada por empregador, disponibilização por parte dos
englobando todo o pessoal em obra encarregados dos respetivos controlos
(número de trabalhadores em obra e diários da carga de pessoal, o
horas trabalhadas). administrativo deve informar o Diretor de
Obra/ Responsável dos Trabalhos.

Equipamentos Representante da EMPREITEIRO &


Cláusula contratual
de Proteção EMPREITEIRO
Individual

Distribuição EPI’s
▪ O subempreiteiro deverá fazer prova da
▪ Técnico de Segurança no Trabalho
distribuição dos EPI’s aos seus
Conforme a organização definida.
trabalhadores, continuando válida a
exigência da ficha de registo de EPI.

Divulgação de Representante da EMPREITEIRO &


Cláusula contratual
normas de EMPREITEIRO
segurança e
regras Número de Identificação em Obra
específicas de ▪ Desdobrável informativo que contem as ▪ Técnico de Segurança no Trabalho
estaleiro, normas básicas de segurança a respeitar Entregue nas ações de formação de
incluindo o PSS em obra e que funciona como recibo na acolhimento após verificação documental
entrega de informação e documentação e antes de iniciar os trabalhos.
nesta área.

Documentos específicos
▪ Documentos específicos sob a forma de Representante da EMPREITEIRO &
declaração, recibo, ata de reunião, EMPREITEIRO e Técnico de Segurança no
registo de presença, etc., que Trabalho
comprovem que o trabalhador tomou
conhecimento da informação.

Participação de Representante da EMPREITEIRO &


Cláusula contratual
acidentes de EMPREITEIRO
trabalho
Evidência da participação à seguradora Serviços Administrativos
▪ O empregador deve participar a ▪ Deve ser obtida cópia da participação
ocorrência de acidentes à sua de acidente de trabalho entregue pelo
seguradora. empregador à sua seguradora.

Evidência da participação à ACT quando


Representante da EMPREITEIRO &
aplicável
EMPREITEIRO
▪ A participação à ACT é da
▪ Conforme metodologia estabelecida no
responsabilidade do empregador do
DPSS.
trabalhador acidentado.

Representante da EMPREITEIRO &


Participação ao Dono de Obra, seu EMPREITEIRO
representante ou Coordenador de
Segurança em Obra. ▪ Conforme metodologia estabelecida no
DPSS.

Relatório de análise de acidente


 Procedimento de acordo com o definido Técnico de Segurança no Trabalho.
no SGS.

CONSTRUÇÃO, FORNECIMENTO, MONTAGEM E CONCEPÇÃO DO HOSPITAL VETERINARIO Página 48 de


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Matéria Disposição / metodologia Responsabilidade

Alcoolemia Regulamento de Prevenção e Controlo do


Representante da EMPREITEIRO &
consumo de Bebidas Alcoólicas e Drogas
EMPREITEIRO
Ilegais

Regulamento
Técnico de Segurança no Trabalho e
 De acordo com as especificações do
Médico de Medicina Ocupacional.
Regulamento.

Formação Representante da EMPREITEIRO &


Cláusula contratual
EMPREITEIRO

Evidencia das ações desenvolvidas


 Registos de presenças nas ações de
Representante da EMPREITEIRO &
formação, informação e sensibilização
EMPREITEIRO, Técnico de Segurança no
(identificação e assinatura do
Trabalho e Departamento de Saúde
trabalhador, da empresa e da ação
desenvolvida)

A entrada e permanência em obra de subempreiteiros e trabalhadores


independentes são condicionadas à apresentação da seguinte documentação:

─ Compromisso de cumprimento das normas de segurança contidas no DPSS e na


legislação em vigor. O subcontratado deverá preencher, antes da sua entrada em
obra, o modelo de “Declaração de Aceitação do Documento de Ambiente e
Segurança”.

Documentos Relativos à Empresa:

─ Identificação completa;


Residência ou sede;


Número único de identificação tributária

─ Alvará/ Registo no Instituto dos Mercados Públicos do Imobiliário e da Construção ou


alvará de cedência de mão-de-obra;

─ Alvará de transportes, bem como outra certificação exigida por lei para o exercício
de outra atividade realizada no estaleiro;

Cópia da apólice e recibo do seguro de acidentes de trabalho;


CONSTRUÇÃO, FORNECIMENTO, MONTAGEM E CONCEPÇÃO DO HOSPITAL VETERINARIO Página 49 de


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─ Cópia da apólice e recibo do seguro de responsabilidade
civil;


Horário de trabalho;


Mapa de descontos da Segurança Social;


Declaração de não dívida à segurança social (INSS);


Declaração de não dívida às finanças (ATM).


Anexo D do RU

Documentos Relativos aos Trabalhadores:

─ Ficha de Aptidão para o trabalho de todos os trabalhadores em obra;


Informação contida no documento de identificação


Cópia da Autorização de residência - DIRE (trabalhador estrangeiro);


Contrato de trabalho (trabalhador estrangeiro) e comunicação à ACT

─ Ficha de distribuição de equipamentos de proteção individual;

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Declaração de condutor/ manobrador (se aplicável);

─ Declaração de prestação de trabalhos para cidadãos estrangeiros com situação


legal.

Toda a documentação será arquivada em local próprio de acordo com o SGS


definido. A responsabilidade do controlo documental de subempreiteiros e cadeia
de subcontratação será do Técnico Administrativo, de acordo com a metodologia
definida. Essa metodologia deverá garantir em permanência, um arquivo
organizado e atualizado em base informatizada.

Quanto às informações relativas a documentos de seguros de acidentes de


trabalho, recibos de pagamento, apólices, horários de trabalho, entre outras, estes
serão afixados nas respetivas vitrinas.

Quanto ao Enquadramento dos Subempreiteiros e dos Trabalhadores


Independentes, a EMPREITEIRO & EMPREITEIRO observará os seguintes
procedimentos:

▪ Mencionar expressamente nos contratos que celebre com os


Subempreiteiros e

Trabalhadores Independentes a sua vinculação às definições estabelecidas no PSS e


seu Desenvolvimento;

▪ Assegurar junto daqueles intervenientes a divulgação de todas as


definições estabelecidas no PSS e seu Desenvolvimento que enquadrem a
sua intervenção;

▪ Assegurar que estes procedimentos sejam cumpridos em qualquer


outra contratação que possa ter lugar na cadeia de subcontratação;

▪ Assegurar a aplicação do PSS e seu Desenvolvimento por parte dos


Subempreiteiros e Trabalhadores Independentes;

▪ Assegurar que os Subempreiteiros cumpram, na qualidade de


empregadores, as obrigações, prevista na respetiva legislação;

CONSTRUÇÃO, FORNECIMENTO, MONTAGEM E CONCEPÇÃO DO HOSPITAL VETERINARIO Página 51 de


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▪ Assegurar que os Trabalhadores Independentes cumpram as
obrigações, prevista na respetiva legislação;

▪ Fazer respeitar por parte de Subempreiteiros e Trabalhadores


Independentes as diretivas do Coordenador de Segurança da Obra;

▪ Vincular os Subempreiteiros a assegurar a organização de um registo


dos seus trabalhadores e de trabalhadores independentes por estes
contratados.

Toda a documentação entregue relativamente a empresas, colaboradores,


equipamentos, incluindo trabalhadores independentes, será alvo de uma análise e
registo por parte do responsável da Segurança em obra, e será submetida pelo
mesmo para efeitos de validação ao CSO e aprovação por parte do Dono de Obra.

26. PLANO DE PROTEÇÕES COLETIVAS

Os diversos enquadramentos legais relativos à Segurança e Saúde no Trabalho


determinam a necessidade de o empregador aplicar, entre outras, as medidas
necessárias de proteção coletiva visando a redução de riscos profissionais. Neste
sentido, e como aspeto essencial previsto na Diretiva Quadro, os Princípios Gerais da
Prevenção preconizam que o empregador deve dar prioridade às medidas de
proteção coletiva, face às de proteção individual.

O Plano de Proteções Coletivas desenvolvido pela EMPREITEIRO & EMPREITEIRO


pretende definir objetivamente os equipamentos de proteção coletiva a
implementar, os quais deverão ser devidamente dimensionados e especificados, e
identificar claramente os respetivos locais de implantação, em função dos riscos que
os trabalhadores poderão estar expostos (risco de queda em altura, risco de queda
de objetos, risco de eletrização/ eletrocussão, risco de atropelamento, risco de
afogamento, etc.).

Os locais de implantação devem ser evidenciados nas plantas do Estaleiro (incluindo


áreas de trabalho), indicando-se ainda o tipo de proteção a utilizar em cada caso,
incluindo, nos casos aplicáveis, as respetivas características técnicas e dimensionais,
método de fixação, cálculos, processo de aplicação, etc.

O Sistema de Proteções Coletivas a implementar são definidas em função dos


métodos e processos construtivos utilizados, dos riscos especiais associados e dos
condicionalismos locais.

CONSTRUÇÃO, FORNECIMENTO, MONTAGEM E CONCEPÇÃO DO HOSPITAL VETERINARIO Página 52 de


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Materiais e
Equipamento
s a Utilizar

Medidas e
Atividades a Condicionalis
Equipamento
Desenvolver mos
s de
Proteção

Riscos
Associados

As Fichas Técnicas dos equipamentos de proteção coletiva podem ser encontradas


no Anexo 15 e será atualizado sempre que forem verificadas alterações ou
aditamentos ao mesmo.

A implementação das medidas de proteção aqui indicadas não dispensa a


utilização dos equipamentos de proteção individual, sempre que se verifique que os
sistemas/ equipamentos de proteção coletiva não eliminam a totalidade dos riscos.

Principais perigos / Riscos a


Atividade controlar Proteção coletiva a implementar

CONSTRUÇÃO, FORNECIMENTO, MONTAGEM E CONCEPÇÃO DO HOSPITAL VETERINARIO Página 53 de


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Principais perigos / Riscos a
Atividade controlar Proteção coletiva a implementar

Trabalhos de  Queda em altura;


construção civil  Atingido por objetos;  Montagem de andaimes na bordadura da
 Perfuração; fachada do edifício técnico;
 Cortes;  Montagem de andaimes em todos os locais cujo
 Queda ao mesmo nível. plano de trabalho não permita aceder ao local
dos trabalhos;
 Proteção dos vãos envidraçados e das caixas de
escadas com recurso a guarda-corpos e prumos
de guarda-corpos;
 Tamponamento dos negativos ao nível do
pavimento;
 Proteção (túnel) do acesso ao interior do edifício;
 Utilização de condutor de resíduos de construção
e demolição;
 Utilização de plataformas de descarga de
materiais;
 Proteção dos ferros de espera com recurso a
cogumelos de proteção;
 Limpeza e organização dos planos de trabalho.

Movimentação e  Queda ao mesmo nível;  Limpeza e arrumação dos estaleiros e frentes de


transporte manual de  Lombalgias de esforço; trabalho;
cargas  Outras perturbações músculo-  Definição e delimitação de zonas de
esqueléticas. armazenagem e stock;
 Definição de zonas e caminhos de circulação
para os trabalhadores;
 Formação sobre o tema.

Instalação elétrica  Eletrocussão;  Proteção das infraestruturas elétricas;


 Quedas ao mesmo nível.  Ligações elétricas, cabos, tomadas e quadros
protegidos e em bom estado;
 Instalação e verificações periódicas por pessoa
competente;
 Ausência de cabos nas zonas de passagem, ou
na sua impossibilidade, implementação de
proteção contra golpes ou ruturas.

Elevação e  Atingido por objetos;


 Planeamento e organização das atividades,
movimentação  Queda de objetos;
eliminando a sobreposição de atividades a nível
mecânica de cargas  Esmagamentos;
distinto;
 Entalamentos.
 Utilização de equipamentos de elevação
adequado às características da carga a
transportar;
 Delimitação da zona de movimentação e
elevação da carga;
 Utilização de meios de amarração adequados às
características da carga a movimentar. Todos os
equipamentos e ferramentas devem ser
amarrados durante o transporte;
 Manusear cautelosamente o material e
ferramentas durante as fases de carga,
movimentação e descarga;
 Designar um responsável pela coordenação da
movimentação das cargas através de
comunicação verbal e gestual;
 Instalação e verificações periódicas dos
equipamentos de movimentação mecânica – de
acordo com o Manual do Fabricante;
 Manobrador qualificado.

CONSTRUÇÃO, FORNECIMENTO, MONTAGEM E CONCEPÇÃO DO HOSPITAL VETERINARIO Página 54 de


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Principais perigos / Riscos a
Atividade controlar Proteção coletiva a implementar

 Exposição ao ruído e vibrações  Organização do trabalho (tempos e períodos de


Utilização de utilização).
máquinas

Escavação e  Atropelamento;
movimentação de  Colisão;  Adequada organização e faseamento dos
terras  Soterramento; trabalhos.
 Queda em altura;  Delimitação e sinalização das zonas de
 Inalação de poeiras. movimentação das máquinas;
 Proteção/ sinalização da bordadura da
escavação, com guarda corpos/ rede polietileno
laranja posicionado a 1m da bordadura;
 Proibição de acesso aos locais de risco;
 Quando as caraterísticas dos solos e a largura da
escavação o permitir recorrer a banquetas;
 Proteger os taludes da escavação contra o risco
de escorrências e posterior desagregação dos
taludes;
 Entivação de valas sempre que as caraterísticas
do terreno o justifiquem ou a profundidade for
superior a 1,2m;
 Proceder ao reforço da entivação nos locais
expostos a vibrações resultantes da circulação
de tráfego rodoviário;
 Não depositar os materiais resultantes da
escavação nos bordos superiores das valas/ zona
de escavação;
 Garantir adequados meios de acesso ao interior
da escavação;
 Proteção (painel de lona ou rede de
sombreamento) da caixa das máquinas
aquando do transporte de terras nos acessos do
estaleiro e/ou via pública;
 Limpeza de rodados dos veículos de transporte
de terras.

Interferências com  Atropelamento;


circulação pedonal e  Choque contra bens móveis e
rodoviária na via imóveis;  Sinalização de segurança ocupacional e
pública  Intrusão. rodoviária, e delimitação das zonas de
circulação para trânsito rodoviário e pedonal;
 Controlo de acesso ao estaleiro;
 Vedação fixa em tapume metálico com 2m de
altura, ou outra com idênticas características nos
estaleiros centrais e nas frentes de obra;
 Vedação em painéis amovíveis nas zonas de
intervenção (quando se considerar necessário).

Abastecimento ou  Incêndio;  Controlo no acesso e distribuição dos


utilização de  Explosão. combustíveis e/ou produtos químicos;
combustíveis ou  Sinalização de segurança nos locais de stock e
outros produtos abastecimento;
químicos perigosos  Stock das substâncias e produtos por categorias;
 Colocação de meios de primeira intervenção (Ex:
Extintores, Balde de areia, etc);
 Rotulagem dos produtos e/ou substâncias;
 Divulgação das Fichas de Dados de Segurança.

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Sem prejuízo de outras proteções que a EMPREITEIRO & EMPREITEIRO entenda
necessário, ou que o Dono da Obra determine na elaboração destes planos, a
EMPREITEIRO & EMPREITEIRO atenderá ao seguinte:

─ Montar em todos os trabalhos junto a vias com circulação de viaturas


automotoras, vedações provisórias de resguardo entre áreas de trabalho e essas
vias, devendo as referidas vedações ser constituídas por forma a estabelecer um
impedimento físico adequado para impossibilitar a aproximação dos trabalhadores
e máquinas a essas vias. Estas vedações têm que ser montadas afastadas o máximo
possível das vias de circulação

e serem constituídas, por exemplo, por redes de polietileno cor laranja com o mínimo
de 1m de altura ou New Jerseys de betão, nos casos em que o risco de
aproximação de máquinas seja mais elevado.

─ Todas as áreas com risco de queda em altura devem ser protegidas com sistemas de
proteções coletivas adequadas, através da utilização de montantes metálicos e
guardacorpos, redes de segurança, “Linhas de Vida” (cabos de aço fixos a pontos de
ancoragem com capacidade resistente), etc.

─ As “Linhas de Vida” deverão ser adequadamente fixas nos extremos e terem fixações
intermédias de forma a não terem vãos superiores a 5m.

─ Todos os planos com potencial risco de queda ou projeção de objetos para vias de
circulação rodoviária ou pedonal, devem ser protegidas com sistemas de proteção
coletiva adequadas, através da utilização de redes de proteção com malha
suficientemente fechada, rodapés, entre outros.

─ A utilização de andaimes, cavaletes / cimbres ou outras estruturas provisórias deverão


ser devidamente verificadas antes da sua entrada em funcionamento, de forma a
garantir que cumprem com as especificações técnicas dos respetivos projetos.

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─ Sempre que sejam utilizados guarda-corpos, estes deverão ser constituídos por
elementos horizontais (barra superior a 1,10 ± 0,10 metros acima da plataforma de
trabalho, barra intermédia a meia altura acima da mesma plataforma ± 0,05 metros e
rodapé com 0,20±0,05 metros de altura) e elementos verticais rígidos. Os elementos
horizontais (superiores e intermédios) deverão ser constituídos por material que resista
a uma carga concentrada de 0,3 KN sem uma deflexão elástica que seja superior a
35 mm e uma carga concentrada de 1,25 KN sem causar a sua rutura ou desconexão,
e sem se deslocar da sua linha inicial em mais de 200 mm em qualquer ponto e os
elementos verticais por material que resista à força resultante dos elementos
horizontais que neles se apoiam. Entre os rodapés e os pavimentos respetivos não
poderão existir folgas superiores a 5 mm.

─ As lingas para a movimentação de cargas deverão estar devidamente identificadas


e

documentadas com tipo (cordões de aço, correntes), características (simples,


múltiplas), secção, capacidade de carga das lingas e dos anéis de ligação (no caso
de lingas múltiplas), etc.. No caso de lingas múltiplas deverão os anéis onde se ligam
estar devidamente marcados. Deverão ser selecionadas tendo em conta a
capacidade de carga indicada pelo fabricante, devendo privilegiar-se os cabos de
aço com laços executados com braçadeiras prensadas com marcação da carga
visível.

─ As lingas com laços executados com cerra-cabos apenas deverão ser utilizados
quando se demonstre não ser possível utilizar as de laços com braçadeiras
prensadas. As lingas não deverão ser utilizadas com ângulos superiores a 90º. Os
ganchos onde as lingas irão ser utilizadas devem sempre dispor de patilha de
segurança.

O Plano de Proteções Coletivas deve ser suportado, sempre que aplicável, por
elementos desenhados, designadamente relativamente ao local onde as proteções
serão instaladas (sobre Plantas do Estaleiro ou do Projeto), incluindo tipo e
características das mesmas. Este Plano será mantido atualizado, procedendo-se à
sua revisão/ atualização face à evolução dos trabalhos.

A EMPREITEIRO & EMPREITEIRO incluirá no Anexo 15 o Plano de Proteções Coletivas


elaborado, aprovado e implementado.

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27. PLANO DE PROTEÇÕES INDIVIDUAIS

Por Equipamento de Proteção Individual (EPI) entende-se qualquer equipamento ou


seu acessório destinado a uso pessoal do trabalhador para proteção contra riscos
suscetíveis de ameaçar a sua segurança ou saúde no desempenho das tarefas que
lhe estão atribuídas.

Os EPI devem ser utilizados sempre que os riscos identificados não puderem ser
evitados de forma satisfatória por meios técnicos de proteção coletiva ou por
medidas, métodos ou processos de organização do trabalho. Os EPI devem ser
utilizados também como medidas preventivas complementares de outras sempre
que se considere justificável.

Na definição dos EPI que cada trabalhador deverá utilizar, deverão distinguir-se:

─ EPI de uso permanente;

─ EPI de uso eventual.

Os EPI de uso permanente destinam-se a serem utilizados durante a permanência de


qualquer trabalhador no Estaleiro, considerando-se no mínimo os seguintes
equipamentos:

▪ Capacete de proteção;

▪ Calçado de proteção

▪ Colete ou vestuário de alta visibilidade

Os EPI’s de uso eventual serão utilizados pelo trabalhador dependendo do tipo de


tarefa que desempenha (por exemplo, uso de protetores auriculares quando em
ambientes com elevada intensidade sonora) e dependendo das condições de
trabalho excecionais a que este possa vir a estar sujeito (por exemplo, uso de
arneses de segurança na execução de trabalhos em altura em complemento de
outras medidas de proteção coletiva).

No Anexo 16 é apresentado um mapa exemplificativo dos EPI´s que se podem utilizar


em função da profissão e consequentemente dos riscos a que os trabalhadores
estão expostos.

A EMPREITEIRO & EMPREITEIRO registará a Distribuição dos EPI e Informação sobre


Riscos a todos os trabalhadores da empreitada, incluindo os da cadeia de
Subcontratação, utilizando para tal o modelo “Registo de Distribuição Equipamentos
de Proteção Individual” incluído no Anexo 16 do presente documento.

Na utilização corrente deste modelo, deverá ter-se em consideração:

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▪ Antes da utilização de qualquer EPI, o Técnico de Segurança no
Trabalho terá que assegurar que são transmitidas ao trabalhador todas as
instruções necessárias para o correto uso e manutenção do equipamento,
bem como os riscos que esse EPI pretendem proteger face às tarefas que
cada trabalhador irá desempenhar. Ao trabalhador caberá a
responsabilidade de respeitar as instruções de utilização e manutenção e
participar todas as anomalias ou defeitos que detete no equipamento.

▪ No ato da entrega dos EPI, cada trabalhador deverá assinar a sua


receção, competindo ao empregador, nos termos da legislação em vigor,
informar aquele dos riscos que cada EPI visa proteger. Nesse ato, o
trabalhador deverá também tomar conhecimento das suas obrigações
assinando a declaração que consta no Registo de Distribuição Equipamentos
de Proteção Individual e Informação sobre Riscos.

A metodologia implementada na identificação dos Equipamentos de Proteção


Individual (EPI) tem como principal objetivo:

▪ Identificar todos os riscos que condicionam a escolha dos EPI que


serão utilizados pelos trabalhadores na presente empreitada;

▪ Distinguir os EPI de utilização permanente dos de utilização


temporária;

▪ Permitir identificar fisicamente as diferentes categorias profissionais


envolvidas na execução da empreitada;

▪ Responsabilizar os trabalhadores pela correta utilização e


manutenção do estado de conservação dos seus EPI;

▪ Estabelecer uma metodologia que permita controlar a distribuição


dos EPI aos trabalhadores em função das condições de utilização destes
equipamentos, nomeadamente quanto à sua duração, tendo em
consideração a gravidade e frequência de exposição ao risco, as
características dos postos de trabalho de cada trabalhador e, o
desempenho do equipamento de segurança;

▪ Estabelecer a metodologia de controlo da utilização efetiva dos EPI


pelos trabalhadores nas várias frentes de obra.

Na admissão é entregue ou verificada a entrega a cada trabalhador do


equipamento de proteção necessário à sua atividade/tarefa, sendo que será
preenchido o “Registo de Distribuição Equipamentos de Proteção Individual”, de

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acordo com o modelo referido anteriormente. Para a presente empreitada será de
uso permanente, para todos os intervenientes e visitantes, os seguintes EPI:

▪ Capacete de proteção - com Autocolante de Identificação Óculos


de proteção;

▪ Botas ou sapatos de proteção;

▪ Coletes de alta visibilidade com o logótipo da entidade


empregadora.

NOME:

EMPRESA

NÚMERO

Os capacetes de proteção para os visitantes não terão a identificação nominal,


possuindo um Autocolante com a identificação de “VISITANTE”.

Em função dos riscos, serão de uso temporário os seguintes EPI’s:

❖ Protetores Auriculares

❖ Máscara/ Óculos para Soldadura

❖ Máscaras Filtrantes para Partículas

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❖ Máscaras de Filtros Químicos

❖ Luvas de Proteção

❖ Fatos de Proteção

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❖ Fatos Impermeáveis

❖ Arnês de Segurança

❖ Óculos de Proteção

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❖ Linhas de Vida associadas a Arnês de Segurança, em todos os trabalhos que
exponham os trabalhadores ao risco de queda em altura, seja pela
impossibilidade de montar proteção coletiva mais eficaz ou, porque para montar
a proteção coletiva (guarda-corpos) se considere necessária a proteção dos
trabalhadores que executam a atividade.

No Anexo 16 é apresentado um quadro meramente exemplificativo dos EPI que se


podem utilizar em função da profissão e consequentemente dos riscos a que os
trabalhadores estão expostos.

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28. PLANO DE EMERGÊNCIA E EVACUAÇÃO INTERNO

O “Plano de Emergência e Evacuação Interno” (PEI) tem como objetivo garantir o


conhecimento antecipado a todos os trabalhadores no cumprimento das suas
funções, bem como às partes interessadas, nomeadamente fornecedores, visitantes
e entidades públicas, sobre os seguintes aspetos:

▪ Características e localização da empreitada;

▪ Perigos potenciais existentes;

▪ Sistemas de prevenção e vigilância existentes;

▪ Definição e caracterização das situações de emergência;

▪ Definição dos cenários e intervenções em situações de emergência;

▪ Definição de princípios, normas e regras gerais face aos cenários


identificados;

▪ Articulação com as entidades externas;

▪ Previsão e organização antecipada da evacuação e intervenção,


através de exercícios de simulacro.

No Anexo 17 encontra-se o “Plano de Emergência e Evacuação Interno”, onde se


encontram definidos os cenários espectáveis e os respetivos procedimentos nesta
matéria. Este documento permite igualmente aferir as necessidades de recursos e de
formação/ sensibilização/ informação neste âmbito aos colaboradores e entidades
externas.

Todos os trabalhadores com funções específicas no “Plano de Emergência e


Evacuação Interno” receberão formação adequada, que lhes permita fazer face e
responder de forma adequada aos eventuais cenários de emergência que possam
ocorrer. Essa formação específica será ministrada pelo Técnico de Segurança no
Trabalho.

Faz igualmente parte do Anexo 17 a lista de “Contactos de Emergência” da


empreitada que será afixada em local próprio, nomeadamente em vitrinas
concebidas para o efeito, onde serão igualmente colocadas outras informações
relativas à segurança em obra, como já foi referido em pontos anteriores.

No “Plano de Emergência e Evacuação Interno” e no “Projeto de Estaleiro” está


definida a quantidade e localização das caixas de primeiros socorros e meios fixos
de primeira intervenção no combate a incêndios.

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O algoritmo de alerta, o quadro relativo aos procedimentos em caso de acidente
grave e os contatos de emergência serão sempre atualizados, sempre que se
justifique, estando inserido no Anexo 17.

A EMPREITEIRO & EMPREITEIRO promoverá os contactos necessários com as


entidades externas de socorros locais, no sentido de formalizar a entrega e posterior
apresentação do “Plano de Emergência e Evacuação Interno”, assim como
promover uma visita à empreitada.

29. PLANO DE IDENTIFICAÇÃO E SAÚDE DOS TRABALHADORES

Será da responsabilidade da EMPREITEIRO & EMPREITEIRO a identificação de todos os


trabalhadores ao serviço da empreitada, incluindo os dos Subcontratados,
apresentando à Fiscalização, caso solicitado, a respetiva listagem de controlo.

Todos os trabalhadores referidos terão que, antes de iniciarem funções, preencher


uma ficha de identificação individual, a qual deve conter os principais dados de
identificação pessoal.

A EMPREITEIRO/EMPREITEIRO manterá permanentemente organizado um registo em


relação a todos os trabalhadores, incluindo os trabalhadores dos subcontratados,
com a informação referida, através da entrega da documentação identificada
neste documento. Toda a informação é registada nos modelos de “Registo e

Controlo de Subempreiteiros” e “Registo e Controlo de Trabalhadores” e arquivados


no Anexo 18 deste DPSS.

Tratando-se de trabalhadores estrangeiros, a EMPREITEIRO & EMPREITEIRO assegurará


ainda que estes possuem vistos de trabalho e autorização de residência ou
permanência, identificando e registando também o (s) idioma(s) que falam e/ou
escrevem.

Após a conclusão do processo de identificação e antes de iniciarem a sua


atividade, todos os trabalhadores receberão Formação de Acolhimento/ Indução,
de acordo com o especificado neste DPSS.

Posteriormente, será fornecido a cada trabalhador um Cartão de Obra -


Desdobrável de Identificação e Acolhimento de Ambiente e Segurança, que
apresenta os seguintes elementos:

▪ Identificação do trabalhador e da unidade de trabalho;

▪ Obrigações gerais dos trabalhadores (normas básicas de segurança);

▪ Principal Sinalização de Segurança no Trabalho;

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▪ EPI de uso Permanente e Eventual;

▪ Procedimentos de atuação em Caso de Acidente;

▪ Contactos de Emergência.

Figura 3 – Desdobrável de Identificação e Acolhimento de Ambiente e Segurança

Este Cartão de Obra funciona igualmente como recibo de entrega de informação e


documentação nesta área. O desdobrável deverá acompanhar o trabalhador
durante o período em que estiver a laborar na empreitada.

A EMPREITEIRO dispõe de um sistema informático onde são lançados os dados de


identificação e controlo da aptidão médica para o trabalho relativos a todos os
trabalhadores em obra (Anexo

19).

É ainda da responsabilidade do administrativo em obra, o controlo diário do número


de trabalhadores e número de horas trabalhadas.

Nos termos da legislação vigente a entidade empregadora deverá assegurar a


vigilância adequada da saúde dos trabalhadores em função dos riscos a que se
encontram expostos, devendo para tal promover a realização de exames de saúde,
tendo em vista verificar a aptidão física e psíquica dos trabalhadores, bem como a
repercussão do trabalho e das suas condições na saúde do trabalhador.

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Neste sentido, a EMPREITEIRO & EMPREITEIRO assegurará que cada trabalhador da
empreitada possui essa aptidão física e psíquica para o exercício das suas funções.

Por forma a controlar as datas de validade das respetivas Fichas de Aptidão para o
Trabalho (FAT), a EMPREITEIRO & EMPREITEIRO assume a responsabilidade de
proceder à verificação das FAT de todos os trabalhadores na primeira semana de
cada mês, de forma a garantir que todos os trabalhadores têm as inspeções
médicas válidas. Nenhum trabalhador poderá permanecer no Estaleiro sem a
correspondente indicação de apto, inapto ou condicionado.

30. PLANOS DE SINALIZAÇÃO TEMPORÁRIA

Prevê-se a necessidade de criar e implementar Planos de Sinalização Temporária em


zonas de tráfego que possam ser afetadas pela empreitada.

A sinalização a implementar será de acordo com o Regulamento de Sinalização de


carácter temporário de obras e obstáculos na via pública (Decreto Regulamentar n.º
22-A/98 de 1 de outubro).

Os PST que forem desenvolvidos para a empreitada serão anexados no ANEXO 20

31. PLANO DE EQUIPAMENTOS DE ESTALEIRO

Todos os equipamentos afetos à execução da empreitada satisfarão os requisitos da


legislação aplicável.

A entrada dos equipamentos na empreitada será acompanhada da entrega dos


documentos que se identificam nos quadros seguintes, os quais devem ser
arquivados no Anexo 21 deste DPSS. A verificação documental e respetivos registos
são da responsabilidade do Técnico de Segurança no Trabalho e são registados nos
seguintes modelos:

▪ Registo e Controlo de Equipamentos;

▪ Verificação para Autorização de Entrada de Equipamentos em Obra.

REQUISITOS PARA ACESSO DE MÁQUINAS AO ESTALEIRO

▪ Placa do fabricante, com o nome e endereço, designação da série ou modelo e ano de


fabrico, aposta de forma legível e indelével

▪ Marcação CE aposta de forma percetível e legível – quando aplicável

▪ Certificação (no caso de a máquina constar do Anexo IV do Decreto Lei nº 103/2008, isto é,
ser especialmente perigosa), de acordo com um dos sistemas de avaliação de
conformidade previstos no artigo 7º do mesmo diploma – quando aplicável

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▪ Declaração CE de conformidade/Certificado de bom funcionamento – quando aplicável

▪ Confirmação do Certificado CE existente, ou de um novo emitido por Entidade Certificada


para o efeito (para equipamentos CE sujeitos a alterações) – quando aplicável

▪ Manual de instruções elaborado pelo fabricante ou pelo seu mandatário estabelecido em


Portugal. Ao ser posta em serviço, cada máquina deve ser acompanhada do manual
original e de uma tradução desse manual em português

▪ Apólice de seguro do equipamento

▪ Livro de revisões/ comprovativo da última revisão (conforme manual de manutenção)

▪ Verificações periódicas/verificação após instalação dos equipamentos em obra, de acordo


com o Decreto-Lei n.º 50/2005

▪ Credenciação do manobrador/ Formação habilitante de acordo com o estabelecido pelo


ACT

▪ Cópia do Plano de Manutenção, segundo Manual de Instruções do Equipamento

▪ Livrete e/ou documento com informação similar, legalmente aceite para esse fim


A declaração de manobrador, cuja emissão poderá ser efetuada pela respetiva
entidade empregadora assumindo esta a responsabilidade do que nela declara,
deverá fazer referência a:

▪ Categoria do manobrador;

▪ Designação dos equipamentos específicos do estaleiro, relativamente


aos quais o manobrador tem aptidão para operar;

▪ Prestação de formação no âmbito do DL 50/2005.

▪ A formação habilitante do manobrador deverá estar de acordo com


o estabelecido pelo ACT

Salvo casos previstos na legislação, cuja credenciação tem ser emitida por entidade
competente externa (ex. Operador de explosivos), podem ser englobadas na
declaração supracitada as seguintes categorias profissionais:

✓ Condutor-manobrador de grua automóvel;

✓ Manobrador de grua torre;

✓ Condutores de veículos industriais pesados;

✓ Operadores de Gamadensímetro.

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Todos os equipamentos cuja segurança intrínseca dependa das condições da sua
instalação são, obrigatoriamente, alvo de uma verificação após a instalação/
montagem num novo local, antes do início/ recomeço do seu funcionamento, de
acordo com as prescrições do DL 50/2005.

REQUISITOS DOS EQUIPAMENTOS AUTOMÓVEIS PARA CIRCULAÇÃO NO ESTALEIRO E VIA


PÚBLICA

▪ Ser dotados de sistemas de iluminação e sinalização regulamentares

▪ Possuir outros sistemas de iluminação para eventuais trabalhos noturnos

▪ Possuir sistemas de aviso sonoro e sinalização (luzes e sinal sonoro de marcha atrás,
lâmpada rotativa amarela e sinal triangular vermelho, de material refletor, colocado na
traseira)

▪ Cumprir o que está regulamentado no código de estrada

Os condutores/ manobradores dos equipamentos móveis terão que possuir


experiência e habilitações adequadas ao desempenho das respetivas funções
devendo a entidade empregadora emitir uma declaração atestando essas mesmas
habilitações. Os equipamentos serão manobrados por operadores especializados e
com as respetivas competências, através de ação de formação em obra, sobre:

CONTEUDO PROGRAMÁTICO DAS AÇÕES DE FORMAÇÃO

▪ Condições de utilização do equipamento

▪ Situações anormais

▪ Situações previsíveis

▪ Condições mínimas de segurança

▪ A responsabilidade de cada operador zelar pelo bom funcionamento dos equipamentos


que opera e a comunicar toda e qualquer anomalia que detete

O controlo dos equipamentos é efetuado através de uma verificação documental e


visual prévia à entrada do equipamento em obra, realizada pelo Técnico de
Segurança no Trabalho.

Toda a documentação relativa ao equipamento será previamente apresentada à


Coordenação de Segurança em Obra para verificação. Após aprovação da
entrada de equipamento em obra pela Coordenação de Segurança será afixado o

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dístico “EQUIPAMENTO CONFORME” ou outro, de acordo com o tipo de análise e
avaliação, que se apresenta no Anexo 21.

Figura 4 - Dístico a colocar em todos os equipamentos de acordo com a avaliação

Para todos os equipamentos será seguido um procedimento idêntico no que


respeita à entrada em obra e à sua utilização. Assim, todos os equipamentos têm
obrigatoriamente que responder às exigências do procedimento de “Verificação
para autorização de entrada de equipamento em obra” da EMPREITEIRO &
EMPREITEIRO, cujo modelo de registo se encontra no Anexo 21 ao presente
documento.

As revisões periódicas de manutenção serão feitas, preferencialmente, pelo


fabricante do equipamento (ou seu representante), com recurso a fichas individuais
de controlo de manutenção, elaboradas com base no Manual de Manutenção que
acompanha cada equipamento e onde se discriminam todas as verificações,
ensaios e substituições recomendas pelo fabricante.

Os equipamentos elétricos, nomeadamente os Quadros Elétricos Fixos e Móveis,


serão alvo de verificações periódicas efetuadas pelos serviços da EMPREITEIRO &
EMPREITEIRO e de acordo com a regulamentação aplicável. Será anexado o
respetivo comprovativo de verificações e testes efetuados pelos serviços de
manutenção.

32. PLANO DE VISITANTES

A entrada de pessoas estranhas à empreitada requer autorização específica para


cada caso. O pedido de autorização deverá ser sempre dirigido à Direção de obra

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e/ou Fiscalização da Obra, que em determinados casos, poderá ter de obter a
aprovação do Dono da Obra, nomeadamente tratando-se de visitas de grupos (por
exemplo, visitas de estudo), podendo ainda consultar o Gestor do Projeto sobre o
assunto.

Esse pedido deverá ser instruído com informação sobre dia e hora pretendida,
número de pessoas envolvidas, respetivo responsável do grupo, formação dessas
pessoas (técnicos da construção, estudantes, etc.) e objetivo da visita (aspetos que
pretendem ser tratados e parte do Estaleiro a visitar), entre outros. Após autorização
da visita, o Diretor de Fiscalização da Obra comunicará tal evento ao Gestor do
Projeto.

Previamente ao início da Visita, deverá ser assegurado:

▪ Disponibilização de uma pessoa para acompanhar os Visitantes que


seja conhecedora do Estaleiro e competente para dar as informações
necessárias tendo em conta o objetivo da visita;

▪ Entrega a cada visitante do Folheto de Acolhimento, com os seguintes


elementos:

o Informação das características da obra;

o Perigos e riscos associados aos locais da realização dos


trabalhos;

o Regras e normas de segurança a respeitarem;

o Equipamentos de proteção individual a utilizarem.

▪ Distribuição do Equipamento de Proteção Individual obrigatório (de


uso permanente), incluindo na frente do capacete de proteção a inscrição
"Visitante".

No Anexo 22 apresenta-se o “Plano de Visitantes” em pormenor.

33. PLANEAMENTO E METODOLOGIA DA FORMAÇÃO

É objetivo da EMPREITEIRO & EMPREITEIRO assegurar a formação e a informação dos


trabalhadores tendo em conta as funções que desempenham, o posto de trabalho
que ocupam e os riscos a que se encontram expostos. Complementarmente, o
Técnico de Segurança no Trabalho identifica as necessidades de formação e
sensibilização em função dos resultados da avaliação de riscos, condicionalismos,
estatísticas de sinistralidade, visitas inspetivas e auditorias da SST, registos de
acidentes/incidentes, consulta aos trabalhadores, e de novos requisitos legais.

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O Plano de Formação e Informação dos trabalhadores prevê:

▪ Proporcionar a todos os trabalhadores que entram em obra ações de


informação acerca das regras gerais de segurança e saúde do estaleiro;

▪ Proporcionar formação específica de segurança aos trabalhadores


que desenvolvem tarefas com riscos particulares;

▪ Promover ações de sensibilização de âmbito geral para a totalidade


de trabalhadores em obra;

▪ Calendarizar reuniões periódicas por grupos de trabalhadores;

▪ Promover ações de sensibilização quando se verifique incumprimento


de normas e procedimentos de prevenção e segurança.

Âmbito do Plano de Formação:

▪ Novos trabalhadores;

▪ Transferência ou mudança de funções;

▪ Mudança de equipamento de trabalho;

▪ Introdução de uma nova tecnologia.

A formação é aferida ao Plano de Trabalhos e adaptada à evolução dos riscos, ao


aparecimento de novos riscos, e periodicamente renovada.

O Plano de Formação será apresentado no desenvolvimento do PSS para a fase de


execução e aferido ao Plano de Trabalhos atualizado.

Este Plano de Formação irá contemplar os seguintes tipos de formação, consoante


as necessidades identificadas:

▪ Acolhimento/ Indução – realizada aos trabalhadores quando entram


no contrato, constituindo uma formação de segurança de âmbito geral;

▪ Posto de trabalho – realizada nos postos / frentes de trabalho,


constituindo uma formação direcionada para grupos específicos de
trabalhadores;

▪ Geral – realizada em sala e de âmbito geral sobre os aspetos da


segurança e saúde do trabalho respeitantes a todos os trabalhadores
presentes no estaleiro (ex.: limpeza do estaleiro, separação de resíduos, EPI
obrigatórios para todos os trabalhadores, etc.);

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▪ Específica – formação sobre aspetos específicos da segurança e
saúde do trabalho (ex. sobre um Procedimento de Segurança Específico
e/ou um determinado processo construtivo ou método construtivo ou
trabalho ou manipulação de produtos com riscos especiais e as respetivas
medidas de prevenção definidas para eliminar ou reduzir esses riscos).

A todos os trabalhadores será ministrada formação de acolhimento e especifica ao


trabalho a desenvolver previamente ao início dos mesmos.

Para cada tipo de ação de formação serão preparados e apresentados os


respetivos conteúdos programáticos.

Associado ao Plano de Formação será elaborado o cronograma de execução das


Ações de Formação, tendo em consideração para o seu planeamento os seguintes
aspetos:

▪ Entrada na Obra de novos subempreiteiros;

▪ Entrada na Obra de novas equipas de trabalhadores;

▪ Realização de trabalhos com riscos especiais para os quais se prevê


ações de formação específicas;

▪ Início de novas atividades ou da utilização de novos equipamentos de


trabalho na prestação de serviço para as quais se prevê ações de formação.

A definição da periodicidade de cada formação deve considerar:

▪ O tempo de permanência na empreitada dos trabalhadores alvo da

formação; ▪ Os objetivos definidos para cada formação.

Cada Ação de Formação realizada a mesma será objeto de registo próprio que
inclui:

▪ Tipo de formação;

▪ Duração e data de realização da ação;

▪ Conteúdos programáticos;

▪ Nome do formador/ es;

▪ Nome dos formandos;

▪ Empregador de cada formando.

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Os registos de cada formação devem ser arquivados em estaleiro, em conjunto com
o respetivo material usado para a realização da Ação de Formação. Poderão, no
entanto, com o desenrolar das atividades, ser identificados outros temas a abordar
nas sessões de formação. Estas serão agendadas, de acordo com as visitas a
realizar.

As sessões serão registadas no Modelo de Registo de Ação de Formação em vigor


na EMPREITEIRO.

No Anexo 23 apresentamos o Plano de Formação bem como o modelo de Registo


de Presenças que será utilizado nas sessões de formação da obra.

34. PLANO DE FORMAÇÃO, INFORMAÇÃO E SENSIBILIZAÇÃO PARA A SST

Serão promovidas periodicamente Ações de Formação/ Sensibilização/ Informação


com a presença de todos os trabalhadores em obra, conjuntamente com a Direção
Técnica da

Empreitada, promovendo desta forma a partilha transversal para as temáticas da


Segurança, Higiene e Saúde nos locais de trabalho.

Todo o Planeamento das Ações de Formação, Sensibilização e Informação que se


virão a realizar terão por base a metodologia desenvolvida que abrange o
levantamento de necessidades específicas da obra, até à elaboração dos planos
de formação e consequente ação. Por norma, estas ações decorrem num curto
espaço de tempo, dentro do horário de trabalho, sendo utilizada uma linguagem
simples e objetiva, bem como o recurso a ferramentas audiovisuais e outros
instrumentos pedagógicos apropriados.

Sempre que no decorrer da Empreitada se verifiquem condições de trabalho com


características de excecionalidade que exijam medidas de segurança adicionais, os
trabalhadores envolvidos nos referidos trabalhos serão objeto de Ações de
Formação e Informação suplementares, relativos aos perigos existentes e os
procedimentos de segurança a implementar.

Os registos das Ações de Formação devem ser arquivados em estaleiro, em conjunto


com o respetivo material usado para a realização da mesma.

As sessões serão registadas no modelo de Registo de Ação de Presenças em vigor


na EMPREITEIRO.

No Anexo 23 apresentamos o Plano de Formação bem como o modelo de Registo


de Presenças que será utilizado nas sessões de formação.

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No quadro abaixo apresentamos alguns exemplos de Ações de Formação,
Sensibilização e Informação que se pretendem realizar nesta empreitada.

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86
CALENDARIZAÇÃO
PRINCIPAIS LOCAL
AÇÃO ÂMBITO
OBJETIVOS AÇÃO DATA PERÍO DURA
PREVISTA DO ÇÃO

-Integrar os
trabalhadores na Moment
Acolhimento em empreitada. o da
Obra -Informar/ entrada
“Apostar no Futuro sensibilizar os Escritório em obra Míni
Manh
trabalhando com Geral trabalhadores dos do e antes mo
ã
segurança e seus direitos e estaleiro do início 10
respeitando o deveres, no dos min.
ambiente” âmbito da SST e trabalhos
aspetos .
ambientais.

-
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para os diversos Antes de
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nos diversos
cenários.

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CONSTRUÇÃO, FORNECIMENTO, MONTAGEM E CONCEPÇÃO DO HOSPITAL VETERINARIO Página 76 de


86
CALENDARIZAÇÃO
PRINCIPAIS LOCAL
AÇÃO ÂMBITO
OBJETIVOS AÇÃO DATA PERÍO DURA
PREVISTA DO ÇÃO

Formar, Informar e
No Terreno
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os trabalhadores
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de máquinas” tarde min.
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“Equipas de 1ª s emergências Frentes A definir defini defini
Intervenção” específi decorrentes de de obra. r r
cas no acidentes de
âmbito trabalho.
do PEI.

Serão posicionadas Vitrinas nas áreas sociais do estaleiro, cujo objetivo principal visa
a afixação de diversa informação, cujo âmbito se enquadre na Segurança, Higiene
e Saúde no Trabalho.

Neste sentido, serão colocadas nas Vitrinas a seguinte informação:

▪ Convocatórias para as Ações de Formação, Sensibilização e


Informação sempre que o âmbito o justificar;

▪ Cartazes alusivos às doenças endémicas e respetivas medidas


preventivas;

▪ Cartazes sobre o álcool no local de trabalho;

▪ Contactos de Emergência;

▪ Planta de Sinalização de Segurança; ▪ Índices de Sinistralidade.

Quanto às informações relativas a documentos de seguros de acidentes de


trabalho, recibos de pagamento, apólices, comunicação prévia de abertura de
estaleiro, horários de trabalho, entre outras, serão também, afixadas em local a
designar.

CONSTRUÇÃO, FORNECIMENTO, MONTAGEM E CONCEPÇÃO DO HOSPITAL VETERINARIO Página 77 de


86
35. INSPEÇÃO E MONITORIZAÇÃO

35.1. PLANO E REGISTOS DE MONITORIZAÇÃO E MEDIÇÃO DA SST

O Plano de Monitorização e Medição da SST (PMM) é composto por 17 itens


designados por “Aspetos da SST a controlar”. Neste PMM são definidas as métricas, as
unidades de medida, a frequência da monitorização, os documentos de referência
e os registos associados. Mensalmente o Registo de Monitorização e Medição da SST
(RMM) é preenchido pelo Técnico de Segurança no Trabalho. Estes documentos
encontram-se arquivados no Anexo 24.

Nesta fase foram identificados os seguintes itens a monitorizar:

▪ N.º colaboradores e horas trabalhadas;

▪ N.º de incidentes de trabalho;

▪ N.º de acidentes de trabalho;

▪ Índices de sinistralidade;

▪ N.º de trabalhadores com formação em SST;

▪ N.º de trabalhadores com formação específica no âmbito do PEI;

▪ Avaliação da eficácia da formação (%);

▪ N.º de visitas inspetivas;

▪ N.º de notificações de álcool positivos;

▪ N.º de auditorias (internas e externas);

▪ N.º de não-conformidades levantadas;

▪ N.º de visitas da autoridade competente;

▪ N.º de avaliações dos níveis de ruído;

▪ N.º de avaliações dos níveis de iluminação;

▪ Correções e ações corretivas implementadas dentro do prazo


definido (%);

▪ N.º de visitas da ACT;

▪ N.º de contraordenações levantadas.

CONSTRUÇÃO, FORNECIMENTO, MONTAGEM E CONCEPÇÃO DO HOSPITAL VETERINARIO Página 78 de


86
Mensalmente serão monitorizados os itens acima referidos, sendo os mesmos
integrados no Relatório de Monitorização Mensal de Segurança.

36. PLANO DE PARTICIPAÇÃO, REGISTO E INVESTIGAÇÃO DE INCIDENTES DE


TRABALHO – TRATAMENTO ESTATÍSTICO DA SINISTRALIDADE

Mensalmente serão calculados os seguintes índices de sinistralidade:

▪ Índice de Frequência – IF = (n.º de acidentes com baixa x 106) / n.º


horas-homem trabalhadas

▪ Índice de Gravidade – IG = (n.º de dias perdidos x 106) / n.º horas-


homem trabalhadas

▪ Índice de Incidência – II = (n.º acidentes com baixa x 103) / n.º médio


de trabalhadores

▪ Índice de Duração – ID = (IG / IF)

Estes índices são analisados para a globalidade dos trabalhadores na empreitada,


bem como para a EMPREITEIRO & EMPREITEIRO e Subempreiteiros separadamente. O
seu registo é efetuado no documento “Registo de Sinistralidade”. A interpretação
dos valores obtidos tem por base os critérios propostos pela OIT – Organização
Internacional do Trabalho e pela BIT – Bureau Internacional du Travail, e que se
balizam no seguinte:

If Valores de Classificação Ig

< 20 Muito Bom < 0,5

20 a 40 Bom 0,5 a 1

40 a 60 Médio 1a2

> 60 Mau >2

A obtenção destes valores através do registo na folha de cálculo “Registo de


Sinistralidade” tem como objetivos:

CONSTRUÇÃO, FORNECIMENTO, MONTAGEM E CONCEPÇÃO DO HOSPITAL VETERINARIO Página 79 de


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1. Recolher os valores para a empreitada global o que significa a
totalidade dos trabalhadores independentemente do seu vínculo contratual,
ou seja, considerando

EMPREITEIRO & EMPREITEIRO e cadeia de subcontratação;

2. Recolher os valores relativos unicamente à EMPREITEIRO &


EMPREITEIRO;

3. Recolher os valores da cadeia de subcontratação.

Esta metodologia permitirá identificar situações críticas e orientar as medidas de


prevenção e de proteção para uma maior diminuição da sinistralidade nos grupos
onde a mesma se possa revelar com valores mais elevados.

Em caso de acidente de trabalho de que resulte a morte ou lesão grave de um


trabalhador e sem prejuízo da competência atribuída aos organismos competentes
para a realização do inquérito sobre as causas do acidente de trabalho, a
EMPREITEIRO realizará um inquérito registando todas as informações relevantes que
permitam uma análise detalhada do acidente.

Na ocorrência de um incidente de trabalho em que não haja lesão ou afetação da


saúde do trabalhador, é preenchido o modelo “Registo e Relatório de Incidentes de
Trabalho” e serão adotadas as medidas adicionais de prevenção e de proteção
que a conclusão do mesmo venha a revelar necessárias.

Assim, consoante a ocorrência proceder-se-á da seguinte forma:

▪ Incidente – Acontecimento (s) relacionado (s) com o trabalho em que


ocorreu ou que poderia ter ocorrido lesão, afetação da saúde
(independentemente da gravidade) ou morte [norma NP 4397:2008]:

✓ Comunicação da Gestão de Projeto ao Departamento de Segurança


em Projetos e à

Fiscalização da empreitada;

✓ Inquérito da ocorrência realizado pelo Técnico de Segurança no


Trabalho;

✓ Abertura (caso se justifique) de uma não-conformidade para a análise


da anomalia que esteve na origem do incidente;

✓ Análise do inquérito em reunião de segurança em obra e definição


das medidas de prevenção a implementar;

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✓ Registo e Relatório de Incidente de Trabalho realizado pelo Técnico
de Segurança no Trabalho.

▪ Acidente ligeiro – Acidente que não provocou incapacidade igual ou


superior a um dia. Pequenos arranhões e cortes, feridas ligeiras, cuja
intervenção ao nível de Primeiros Socorros na empreitada é suficiente:

✓ Comunicação da Gestão de Projeto ao Departamento de Segurança


em Projetos e à

Fiscalização da empreitada;

✓ Inquérito ao acidente realizado pelo Técnico de Segurança no


Trabalho;

✓ Relatório final do inquérito;

✓ Abertura de uma Não-Conformidade para análise da anomalia que


esteve na origem do acidente;

✓ Análise do relatório em reunião de segurança em obra e definição


das medidas de prevenção a implementar.

✓ Registo e Relatório de Incidente de Trabalho realizado pelo Técnico


de Segurança no Trabalho.

▪ Acidente grave – que implique assistência hospitalar:

✓ Comunicação da Gestão de Projeto ao Dono de Obra, Fiscalização,


Departamento de Segurança em Projetos, por escrito;

✓ Participação à Companhia de Seguros do acidentado, pela Entidade


Empregadora;

✓ Em caso de acidente que se considere de gravidade adicional nos


termos aplicáveis por lei, e definidos no PSS será comunicado pela
Entidade Empregadora aos organismos competentes nos prazos previstos;

✓ De acordo com o ponto anterior poderá ser necessário proceder ao


isolamento total da zona do acidente, o qual só poderá ser levantado
mediante autorização aos organismos competentes;

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✓ Inquérito ao acidente pelo Departamento de Segurança em Projetos
(sem prejuízo de outras que o Dono de Obra considere necessários, ou a
lei o estipule);

✓ Relatório final do inquérito;

✓ Abertura de uma Não-Conformidade para análise da anomalia que


esteve na origem do acidente;

✓ Análise do relatório em reunião de segurança em obra e definição


das medidas de prevenção a implementar;

✓ Relatório e Registo de Acidente de Trabalho.

▪ Acidente mortal

✓ Comunicação da Gestão de Projeto ao Dono de Obra, Fiscalização e


à CSO

Departamento de Segurança em Projetos, por escrito;

✓ Comunicação aos organismos competentes pela Entidade


Empregadora;

✓ Participação à Companhia de Seguros do acidentado, pela Entidade


Empregadora;

✓ Isolamento total da zona do acidente, o qual só poderá ser levantado


mediante autorização aos organismos competentes;

✓ Inquérito ao acidente realizado pelo Departamento de Segurança


(sem prejuízo de outras que o Dono de Obra considere necessários, ou a
lei o estipule);

✓ Relatório final do inquérito;

✓ Abertura de Relatório de Não-Conformidade (RNC), para análise da


anomalia que esteve na origem do acidente;

✓ Análise do relatório em reunião de segurança em obra e definição


das medidas de prevenção a implementar.

✓ Relatório e Registo de Acidente de Trabalho.

A participação de acidente deverá ser feita à companhia de seguros pela entidade


empregadora do acidentado. Nos casos de acidente de particular gravidade ou
mortal deve ser comunicado e participado pelo respetivo empregador aos
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organismos competentes num prazo que não exceda as 24 horas. Caso tal não se
verifique, a EMPREITEIRO, através da Gestão de Projeto, assegurara a comunicação
aos organismos competentes dentro do prazo estipulado por lei.

Todos os documentos e registos decorrentes deste ponto serão arquivados no Anexo


25.

No relatório de acidente devem ser incluídas as seguintes informações/ documentos:

▪ Depoimento de testemunhas;

▪ Fotografias;

▪ Peças desenhadas;

▪ Esquemas ou gráficos;

▪ Informação técnica;

▪ Elementos de segurança fundamentais como sejam ações de


formação recebidas pelo acidentado;

▪ Caso se trate de subempreiteiro deve ser anexado ao relatório toda a


documentação relevante para o caso, nomeadamente correspondência
trocada entre as partes.

37. RELATÓRIOS DE MONITORIZAÇÃO MENSAL DE SEGURANÇA

A EMPREITEIRO & EMPREITEIRO elaborará o Relatório de Monitorização Mensal de


Segurança a entregar mensalmente à Fiscalização.

Os elementos considerados no relatório acima referido serão os seguintes:

▪ Identificação e caracterização dos trabalhos da empreitada:

o Trabalhos executados

o Intervenientes em Obra

o Controlo de Subempreiteiros

o Controlo de Apólices de Seguro

o Controlo de Trabalhadores

▪ Projeto de Estaleiro;

▪ Implementação do SGS em Obra:

o Planos Específicos de Segurança – PES,

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o Registos de Monitorização e Medição;

o Identificações dos Perigos, Apreciação do Risco e Definição de


Controlos – IPARDC;

o Formação, Sensibilização e Informação;

o Incidentes e Acidentes de Trabalho;

o Índices de Sinistralidade;

o Instruções de Segurança;

o Fichas de Dados de Segurança;

o Controlo de Equipamentos de Apoio e Acessórios;

o Prevenção e Capacidade de Resposta a Emergências;

o Auditorias, Visitas Inspetivas e Ações Corretivas e Preventivas


Decorrentes;

o Atividades de Coordenação de Segurança em Obra;

o Atividade no Âmbito do Regulamento do Álcool e Drogas;

o Atas de Reunião;

o Outros.

Os Relatórios de Monitorização Mensal de Segurança (RMS) ficarão inseridos no


Anexo 26.

38. AUDITORIAS E VISITAS INSPETIVAS

As auditorias serão realizadas no âmbito do programa anual de auditorias de acordo


com o previsto no Sistema de Gestão da Segurança, no entanto, e sempre que a
obra o solicitar, o Departamento de Segurança em Projetos disponibilizar-se-á para a
realização de outras auditorias.

As visitas inspetivas realizar-se-ão de acordo com um programa de visitas a efetuar


ao Projeto, nomeadamente pelos responsáveis do Departamento de Segurança em
Projetos, em dia e hora definida pelos próprios e sem aviso prévio à Gestão de
Projeto.

Das visitas inspetivas serão elaborados registos, que consoante a gravidade das
situações identificadas, poderá dar origem ao levantamento de uma Não-
Conformidade.

Os Relatórios de Auditorias e Visitas Inspetivas ficarão inseridos no Anexo 27.

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ANEXOS

Anexo 1 – Declarações

Anexo 2 – Certificado de Conformidade

Anexo 3 – Política de Sustentabilidade

Anexo 4 – Organograma Funcional

Anexo 5 – Controlo de Assinaturas e Rubricas

Anexo 6 – Condicionalismos

Anexo 7 – Fichas de Dados de Segurança

Anexo 8 – Cronograma de Trabalhos

Anexo 9 – Cronograma de Mão-de-Obra

Anexo 10 – Cronograma de Equipamentos

Anexo 11 – Identificação de Riscos, Avaliação de Riscos e Definição de Controlos


(IPARDC)

Anexo 12 – Procedimentos Específicos de Segurança (PES)

Anexo 13 – Instruções de Segurança (IS)

Anexo 14 – Projeto de Estaleiro

Anexo 15 – Plano de Proteções Coletivas (PPC)

Anexo 16 – Plano de Proteções Individuais (PPI)

Anexo 17 – Plano de Emergência e Evacuação Interno (PEI)

Anexo 18 – Registo e Controlo de Trabalhadores

Anexo 19 – Plano de Identificação e Saúde

Anexo 20 – Planos de sinalização temporária

Anexo 21 – Plano de Equipamentos de Estaleiro

Anexo 22 – Plano de Visitantes

Anexo 23 – Plano de Formação

Anexo 24 – Plano e Registo de Monitorização e Medição da SST

Anexo 25 – Registo e Investigação de Incidentes de Trabalho

Anexo 26 – Relatórios de Monitorização Mensal de Segurança (RMS)

Anexo 27 – Relatórios de Auditorias e Visitas Inspetivas

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Anexo 28 – Organização Tecnico Administrativa

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