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Dia desses, eu estava num evento comemorativo

evangélico e, entre uma conversa e outra, um senhor me


abordou, cumprimentou-me e, dialogando, ele perguntou-me
como eu estava achando da atual situação mundial, fazendo-me
a pergunta se eu achava que vai haver uma Terceira Guerra
Mundial, ao que lhe respondi: se houver, a quarta guerra será à
base de paus e pedras!!
Na verdade, nas suas mais variadas formas, já estamos em
guerra à medida que o mundo vai pavimentado o caminho para a
chegada do Anticristo.

Este senhor, sobre o qual mencionei, disse que havia


assistido a vídeos de um espírita que abordava sobre o espaço
sideral falando sobre guerras nas galáxias.

Isto é uma “barafunda sem sentido”. O espiritismo é bem


oposto ao Cristianismo que deixam essas questões sobre o fim
dos tempos bem claras.

Na verdade, não haverá uma terceira guerra; todavia, se


quisermos falar em guerra, é aquela que se dará em Israel, mais
precisamente em Jerusalém, a qual o exército mundial do
Anticristo planeja se apropriar dela totalmente a partir dos três
últimos anos e meio do período da Grande Tribulação de Sete
Anos.

A Bíblia diz que os inimigos de Israel virão do norte; nisto


estão incluídos, especialmente, China e Rússia. Todos sabemos o
que a Rússia anda fazendo.

Ela arregimenta inimigos de Israel de todos os lados,


especialmente no Oriente Médio. Inclusive, ela tem Base Militar
na Síria, fronteira com Israel.

Assim, essa invasão se dará na segunda metade da Grande


Tribulação de Sete Anos. Nesta invasão, dois terços da
população de Israel morrerá, quando, então, o povo judeu
sofrerá grande provação por parte de Deus de cujo montante
restará um remanescente fiel, o qual tornar-se-á Seu povo
terreno e representante de Deus na terra.

Como dito pelo autor Mário Persona:

➢ "É desse remanescente que é dito em Mateus 24 que


deve perseverar para ser salvo, uma salvação que não
diz ser da alma, mas do corpo, já que no mesmo
capítulo diz que se aqueles dias de tribulação não
fossem abreviados nenhuma carne se salvaria.

Os que saírem assim "salvos" da grande tribulação, isto


é, no sentido de não terem sido mortos, entrarão no
reino milenial de Cristo na terra. Enquanto isso, a igreja
já estará habitando no céu desde o dia do
arrebatamento, que terá ocorrido cerca de 7 anos
antes".

Assim, a profecia da Primeira Vinda de Jesus, ocorreu há 2


mil anos. A Sua Segunda Vinda será num futuro nem mais tão
distante, na qual ocorrerá a morte de 2/3 da população de Israel.

Portanto, toda essa “sanha” de discussão de uma Terceira


Guerra Mundial será nos moldes do tempo do Governo Mundial do
Anticristo, no período dos Sete Anos da Grande Tribulação, em cujo
período os salvos em Cristo, a Igreja, a Noiva de Cristo, não estarão
presentes porque terão sido já arrebatados para as Bodas do Rei
Jesus com Sua Noiva!

Assim, para esta questão em torno de Jerusalém como um


“cálice de tontear”, você estará bem informado com o excelente
artigo a seguir, parte 1:
“JERUSALÉM, UM CÁLICE DE TONTEAR”

"Eis que eu farei de Jerusalém um cálice


de tontear para todos os povos em redor e
também para Judá, durante o sítio contra
Jerusalém. Naquele dia, farei de
Jerusalém uma pedra pesada para todos
os povos; todos os que a erguerem se
ferirão gravemente; e, contra ela, se
ajuntarão todas as nações da terra.

Naquele dia, diz o SENHOR, ferirei de espanto a todos os cavalos


e de loucura os que os montam; sobre a casa de Judá abrirei os
olhos e ferirei de cegueira a todos os cavalos dos povos. Então, os
chefes de Judá pensarão assim: Os habitantes de Jerusalém têm a
força do SENHOR dos Exércitos, seu Deus" (Zc 12:2-5/ARA).

A tomada de Jerusalém pelo Islã


e suas implicações globais

● “Assim diz o Senhor: Estou voltando para Sião e habitarei em


Jerusalém. Então Jerusalém será chamada Cidade da Verdade,
e o monte do Senhor dos Exércitos será chamado monte
Sagrado” (Zc 8:3/NVI).

Uma guerra religiosa está sendo travada em torno


de Jerusalém, com os muçulmanos reivindicando o
monte do Templo como sua propriedade exclusiva e
exigindo soberania sobre a cidade.
Todavia, a base para tal reivindicação,
universalmente aceita pelos governos estrangeiros, é,
de fato, inexistente.

Um político israelense adverte que essa


apropriação fraudulenta da capital eterna dos judeus é
meramente um prelúdio para os planos islâmicos para
a Europa e para a América.

O ponto crucial da reivindicação de Jerusalém é a


mesquita Al Aqsa no monte do Templo.

Frequentemente mencionada como o terceiro sítio


mais sagrado do islamismo, ela é tida como o local de
uma jornada noturna miraculosa que Maomé fez de
Meca a Masjid al-Aqsa (“a mesquita mais distante”,
em árabe), embora seja improvável que o lugar desse
[suposto] milagre, seja a al Aqsa em Jerusalém.

Isto ocorre parcialmente porque “a mesquita mais


distante” é entendida por estudiosos do Corão como
uma metáfora, significando “entre o céu e a terra”, e
não como um local específico.

Mesmo como uma referência geográfica, Israel,


mencionado no Corão (30.1) como “a terra mais
próxima” (adna al-ard), é um candidato improvável.

Na verdade, embora Jerusalém seja mencionada


na Bíblia 669 vezes, e a palavra Sião, que é sinônimo de
Jerusalém, seja mencionada 154 vezes, nenhuma dessas
duas palavras aparece uma única vez no Corão.

Outro defeito na teoria da correlação da mesquita


com Maomé é que, na ocasião da viagem dele, não
havia mesquitas em Israel e o início modesto da
[construção da] al Aqsa não ocorreu até várias décadas
depois da morte de Maomé (632 d.C.).

Também é significativo que, a despeito de ser


coberta por mosaicos e caligrafia árabe, não há na
mesquita nenhuma referência à suposta jornada de
Maomé ao sítio.

Embora Maomé tenha inicialmente usurpado a


prática judaica de orar voltado para Jerusalém — como
ele fez com muitas outras práticas, raciocinando:
“Temos mais direito sobre Moisés do que vocês” (Ibn
Abbas, Número 222) –, mais tarde ele estabeleceu que a
oração deveria ser feita voltada para Mecca (qibla).

Esse foi um teste para medir o tamanho da


população dos judeus de Medina, pois, por meio da
direção para a qual eles se voltassem enquanto
oravam, seriam claramente revelados os verdadeiros
islamitas.

De acordo com Maomé, um verdadeiro muçulmano


vira as costas para Jerusalém enquanto está orando.

Muitas vezes o Domo da Rocha é chamado,


erroneamente, [1] de al Aqsa. A ignorância sobre o
monte do Templo no islamismo é tão prevalecente que
até mesmo vários sites islâmicos têm tentado educar
seu público. Just Islam [2] observou que “muitas
pessoas têm quadros em suas casas mostrando a
mesquita errada! Ela é um dos três lugares mais
sagrados”.

Na verdade, o Domo da Rocha, construído pelo


califa Abd al’Malik [em 691 d.C], depois da morte de
Maomé [em 632 d.C.], foi escolhido
precisamente porque era o local dos templos judeus, e
não devido a seu significado para o islamismo.

Ele é anterior à mesquita al Aqsa e, embora mais


tarde tenha sido incorporado ao complexo da
mesquita, sua construção não teve nada a ver com a
história de Maomé.

O lugar foi escolhido com base no conselho de um


judeu, Ka’ab al-Ahbâr, um rabino do Iêmen que se
convertera ao islamismo e que levou os árabes ao local
da antiga Pedra do Fundamento [1], capacitando-os a
erigirem o Domo da Rocha em cima da Pedra.

O sítio foi bastante insignificante para os


muçulmanos até que Israel conquistou o monte do
Templo em 1967.

Fotografias dos anos 1950 mostram um complexo


negligenciado e avariado, com ervas daninhas
crescendo entre as pedras e pouquíssimos visitantes.

Atualmente, a Autoridade Palestina [3] exige que


Jerusalém seja sua capital e, para ela, este é um ponto
não negociável no processo de paz, a despeito de não
haver precedentes de Jerusalém ser a capital de um
país islâmico.

Em 2001, Daniel Pipes, [4] presidente do Fórum do


Oriente Médio, descreveu a história da ambivalência
muçulmana com respeito a Jerusalém, apontando que,
durante o Mandato Britânico, “o governo britânico
reconheceu o interesse mínimo dos muçulmanos por
Jerusalém durante a Primeira Guerra Mundial”.
A Grã-Bretanha decidiu não incluir Jerusalém nos
territórios a serem designados aos árabes porque,
como disse o negociador chefe britânico, Henry
McMahon:

● “Não havia lugar (…) suficientemente importante (…) ao sul de


Damasco, ao qual os árabes atribuíam importância vital”.

Pipes também relatou uma parte da história que


ilustra a avaliação árabe de Jerusalém como de
somenos importância. Em 1917, “Jamal Pasha, o
comandante-em-chefe otomano, instruiu seus aliados
austríacos a “explodirem e mandarem Jerusalém para o
inferno” se os britânicos entrassem na cidade”,
escreveu ele.

Quando solicitamos a Pipes uma atualização sobre


como esta teoria está funcionando atualmente, sua
resposta foi amarga:

● “Um padrão de catorze séculos de duração sugere que,


enquanto Israel controlar Jerusalém, os muçulmanos
responderão focalizando a cidade e querendo dominá-la”.

E ele teorizou:

● “A intifada [1] das facas é a tática deste momento com este


objetivo; depois que ela fracassar, deve-se esperar outra, e mais
outra depois desta”.

Moshe Feiglin, presidente do partido Zehut em


Israel e vice-porta-voz anterior do Knesset, viu uma
ameaça mais universal e sinistra na tentativa árabe de
dominar Jerusalém:
● “Isto é parte da cultura islâmica e de seu conceito sobre uma
entidade nacional, que é diferente do conceito ocidental ou do
conceito dos judeus. Os muçulmanos creem que, se eles
conquistarem Jerusalém, cultural e depois fisicamente, a cidade
pertencerá ao islamismo, mesmo que não exista nenhuma
conexão histórica ou religiosa com o islã”.

Jerusalém está na agenda deles agora, mas em


breve o islamismo irá em busca de outras cidades.
Feiglin advertiu:

● “Assim como eles veem uma ligação com Jerusalém, eles


já estão vendo uma ligação com Nova York e com cidades
na França”.

● [1] Sobre a qual Abraão ia sacrificar Isaque e sobre a qual ficava o


Santo dos Santos.

● [2] Nome popular das [revoltas] dos palestinos de Cisjordânia


contra Israel (Wiki).

Notas:

1. www.breakingisraelnews.com/62512/temple-mount-disappearing-before-ou
r-eyes-jewish-world/

2. www.justislam.co.uk/product.php?products_id=115

3. www.breakingisraelnews.com/60753/how-brazil-helped-palestinians-rewrite
-history-steal-temple-mount-while-nobody-noticed-jerusalem/

4. www.breakingisraelnews.com/62363/india-west-asia-relationship-can-swin
g-either-way-opinion/
● Adam Eliyahu Berkowitz é um colunista do noticiário Breaking Israel
News. Ele emigrou para Israel em 1991 e serviu nas Forças da Defesa de
Israel como médico combatente.

Fonte:

● “Mídia Sem Máscara”. Publicado na revista Notícias de Israel 5/2016


– www.beth-shalom.com.br

● https://discernimentocristao.wordpress.com/2016/04/08/a-tomada-de-jerusalem-pelo-isla-e-
suas-implicacoes-globais/

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