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I – A CRUCIFICAÇÃO DE JESUS

1 – A VIDA E O SOFRIMENTO DE JESUS FOI PREDITO NAS ESCRITURAS


SAGRADAS
Muitos profetas do Antigo Testamento, alguns cultos outros indoutos, fizeram
menção da vida e obra do Messias.
Amós no 3:3 diz: “Certamente o Senhor Jeová não fará coisa alguma sem
antes revelar o seu segredo aos seus servos os profetas”. E foi isso o que o
Senhor fez, avisando de antemão a respeito da vinda, vida e obra de Seu Filho
Amado (Mt. 3:17).
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Vemos nos Evangelhos o cumprimento dessas profecias. Segundo se entende
foram cerca de 400 anos entre o período do Antigo e do Novo
Testamento. No tempo de Deus, ou seja, na hora certa, cumpriram as
palavras profetizadas pelos santos homens de Deus.
Infelizmente, muitos daqueles que esperavam o Cristo, não aceitaram que
Jesus era o Messias quando Ele chegou. Evangelho de João diz: “Veio para
os que eram seus mais os seus não o receberam…” (Jo. 1:11).
Mesmo assim, na plenitude do tempo (Gl. 4:4), Jesus veio e a partir de então,
todas as profecias sobre seu nascimento, sua vida, caráter, obras, humildade,
mansidão (Mt. 11:29), amor, longanimidade, benignidade, sua morte, se
cumpriram do modo que foram profetizadas.
O apóstolo Paulo quando pregava em Antioquia da Pisídia falou a
respeito disso quando disse:
“Pois os que habitavam em Jerusalém e as suas autoridades, não
conhecendo Jesus nem os ensinos dos profetas que se lêem todos os
sábados, quando o condenaram, cumpriram as profecias; e, embora não
achassem nenhuma causa de morte, pediram a Pilatos que ele fosse
morto. Depois de cumprirem tudo o que a respeito dele estava
escrito, tirando-o do madeiro, puseram-no em um túmulo” (At. 13:27-29).
Existem cerca de quarenta profecias a respeito de Cristo no Antigo
Testamento. Grande parte delas é chamada de “profecias messiânicas”.
A primeira está registrada em Gênesis 3:15 e a última em Malaquias
3:1. Os livros com mais profecias messiânicas são: Salmos, Isaías e Zacarias.
O livro de Isaías é o que tem o maior numero de profecias, pelo
menos 16 com respeito ao Messias, sendo que a do Capítulo 53 é a mais
conhecida.
2 – OS FLAGELOS E OS ESCÁRNIOS NO CAMINHO DO GÓLGOTA.
Satanás fez de tudo para Jesus não ir para cruz, é o que podemos observar na
tentação sofrida por Ele no deserto.

Mateus no capítulo 4 versículo 1 ao


11, por três vezes, o inimigo tentou afastá-Lo da cruz, sendo que na última lhe
prometeu os reinos do mundo, mas Jesus como nas duas primeiras tentativas
o venceu pelo poder da Palavra de Deus. Aleluia!
Depois, quando falava com seus discípulos a respeito de sua morte, Pedro é
repreendido pelo Senhor:
“Desde então, começou Jesus a mostrar aos seus discípulos que convinha ir a
Jerusalém, e padecer muito dos anciãos, e dos principais dos sacerdotes,
e dos escribas, e ser morto, e ressuscitar ao terceiro dia.
E Pedro, tomando-o de parte, começou a repreendê-lo, dizendo: Senhor,
tem compaixão de ti; de modo nenhum te acontecerá isso.
Ele, porém, voltando-se, disse a Pedro: Para trás de mim, Satanás, que me
serves de escândalo; porque não compreendes as coisas que são de Deus,
mas só as que são dos homens” (Mt. 16:21-23).
Depois o inimigo fez de tudo para que Jesus descesse da cruz:
“Os que iam passando blasfemavam dele, meneando a cabeça e dizendo: Ó tu
que destróis o santuário e em três dias o reedificas!
Salva-te a ti mesmo, se és Filho de Deus, e desce da cruz! De igual modo,
os principais sacerdotes, com os escribas e anciãos, escarnecendo,
diziam: Salvou os outros, a si mesmo não pode salvar-se.
É rei de Israel! Desça da cruz, e creremos nele. Confiou em Deus; pois venha
livrá-lo agora, se, de fato, lhe quer bem; porque disse: Sou Filho de Deus.
E os mesmos impropérios lhe diziam também os ladrões que haviam sido
crucificados com ele” (Mt. 27:39-44).
As próprias profecias a respeito do Messias é visto sob dois aspectos:
1 – O REI MESSIAS (Salmos 2:6-8; Daniel 2:44 e Zacarias 6:12,13)
2 – O MESSIAS SOFREDOR ( Is. 50:6-52; 53:6-12; Dn 9:26, Zacarias 11:12)
Jesus passou por diversas acusações, como perverter a nação de Israel,
proibir que se pagasse tributo a César e dizendo ser Ele mesmo o Cristo e Rei
(Lc. 23:2).
Jesus sempre foi Rei, Hebreus diz que Ele é o mesmo ontem hoje e
eternamente (Hb. 13:8), mas quando veio na terra embora, despojando-se de
sua glória, nunca deixou de ser rei. Jesus era cem por cento homem e cem por
cento Deus e embora sendo Rei, veio em trajes de cordeiro mudo (Is. 53:7).
Sendo rei mas em trajes de cordeiro, sofreu zombaria e escárnio. O sarcasmo
a respeito de sua realeza começou com os principais líderes religiosos passou
pelos soldados bem como pelas pessoas que passavam junto a cruz.
Como cordeiro, embora sendo rei, não veio montado em um cavalo
branco como os reis da época,
como cordeiro, embora sendo rei, muitos não sabiam quem realmente
Ele era (Mt. 16:13,14),
como cordeiro, embora sendo rei, não tinha parecer e nem formosura (Is.
53:2),
como cordeiro, embora sendo rei, foi julgado e condenado injustamente,
como cordeiro, embora sendo rei, foi surrado, cuspido, lhe colocaram
uma coroa de espinhos sobre a sua cabeça, o fizeram carregar uma cruz
de mais ou menos 60 quilos em uma distância de cerca de meio
quilometro, sendo que em dado momento Simão de Cirene, segundo os
Evangelhos sinóticos,

foi obrigado pelos soldados


romanos a carregar a cruz de Jesus Cristo até ao Gólgota, o local onde Jesus
foi crucificado e sepultado as pressas pois era véspera do sábado judaico.
Simão de Cirene era pai de Alexandre e Rufo, e levou a cruz a pedido dos
soldados romanos até o lugar chamado “Gólgota” ou “Caveira”, que hoje é
denominado de Monte “Calvário”.
Ao chegar no monte Caveira oferecem a Jesus vinho misturado com
fel, mas apesar de provar, rejeita. Só depois de muita zombaria, escárnios e
blasfêmias e muito sofrimento, Jesus o Messias, sofre morte de Cruz.
3- A ACUSAÇÃO DE JESUS: REI DOS JUDEUS.
Entre as acusações sofridas por Jesus estava a que Ele era o Rei dos judeus.
No julgamento os próprios judeus disseram que não tinham um rei senão
César. Pilatos também pergunta se ele era o rei dos judeus; Jesus responde:
Tu o dizes (Lc.23:3).
Já pendurado no madeiro colocam uma placa acima em letras

gregas, romanas e hebraicas


dizendo: “ ESTE É O REI DOS JUDEUS”. (Lc.23:38).
Se embora sendo rei, sofreu como ovelha muda, um dia voltará como Rei dos
reis e Senhor dos senhores e todo joelho se dobrará e confessara que Ele é
Senhor para a glória de Deus Pai (Fl. 2:10,11).
– Se como cordeiro entrou em Jerusalém montado em um jumentinho (Lc.
19:35-38), como Rei dos Reis virá montado em um cavalo branco (Ap. 19:11).
– Se como cordeiro muitas pessoas não sabiam quem Ele era realmente
(Mt. 16:13,14), como Rei dos reis, Ele é chamado de Fiel e Verdadeiro (Ap.
19:11).
– Se como cordeiro não tinha aparência e nem formosura (Is.53:2), como
Rei dos reis, tem os olhos como chama de fogo e os pés semelhante ao latão
reluzente (Ap. 1:14,15), que quem olhar para Ele não tem como não notar o
seu poder majestade e grandeza.
– Se como cordeiro, rasgaram suas vestes (Jo. 19:23,24) e lançaram
sortes sobre ela (Vs. 25); Com Rei dos reis virá com vestes compridas até
os pés cingido com um cinto de ouro (Ap. 1:13).
– Se como cordeiro, as pessoas que iam após Ele na entrada triunfal em
Jerusalém, o seguiam a pé; como Rei dos

reis, essas pessoas que


creram nEle, virá montados em cavalos brancos, vestidos de linho fino branco
e puro (Ap. 19:14), pois tiraram suas vestes para colocarem sobre o jumentinho
e para estenderem pelo caminho onde Jesus iria passar.
– Se como cordeiro lhe colocaram uma coroa de espinhos (Mt.
27:29); como Rei dos reis trará em sua cabeça muitos diademas (Ap. 19:12).
– Se como cordeiro, ficou calado como uma ovelha muda (Is. 53:7); como
Rei dos reis, sai de sua boca uma espada aguda, que é a sua Palavra (Ap.
19:15).
– Se como cordeiro, lhe deram um caniço (Mt. 27:29), como que zombando
dEle por se dizer Rei; como Rei dos reis, trará um cetro de ferro para reger com
ele as nações (Ap. 19:15).
– Se Como cordeiro, foi humilhado, cuspido, surrado, zombado,
arrancaram os cabelos de sua face, foi chutado, pisado; Como Rei dos
reis, Ele mesmo pisará o lagar da ira do furor do Deus Todo
Poderoso (Ap.19:15).
– Se como cordeiro, foi julgado e condenado injustamente, como Rei dos
reis, Ele julgará e pelejará com justiça (Ap.19:11).
Judas em sua epístola diz: “Eis que veio o Senhor entre suas santas

miríades, para exercer juízo


contra todos e para fazer convictos todos os ímpios, acerca de todas as obras
ímpias que impiamente praticaram e acerca de todas as palavras insolentes
que ímpios pecadores proferiram contra ele.
Os tais são murmuradores, são descontentes, andando segundo as suas
paixões. A sua boca vive propalando grandes arrogâncias; são aduladores dos
outros, por motivos interesseiros” (Jd.1:14-16).
II – MORTE DE JESUS
1 – MORTE DE CRUZ
CRUZ – σταυρος stauros: instrumento bem conhecido da mais cruel e
ignominiosa punição, copiado pelos gregos e romanos dos fenícios.
Veja o que diz o dicionário Wycliffe a respeito de cruz:
“Um pilar vertical com uma viga horizontal fixada perto do topo, onde os
condenados eram executados no mundo romano.
Formas:
(1) Crux simplex, a cruz simples, a saber, um pilar único ou estaca vertical;

(2) cr«x commissa ou crux humilus, a de Santo Antônio, na forma de


um “T”;
(3) crux clecus- sata, a de Santo André, na forma de um “X”;

(4) crux im,missa, a cruz latina;


(5) Cruz de São George, formada por dois pedaços de mesmo comprimento;
(6) cruz tripla, 3 cruzes em uma fileira, usada pelos sacerdotes e dignatários
da igreja a partir do século V.
Aceita-se de forma geral que Cristo foi crucificado na crux immissa, ou
cruz latina, visto que as Escrituras declaram que a inscrição “Este é Jesus, o rei
dos judeus”, foi colocada sobre a sua cabeça (Mt 27.37; cf. Mc 15.26; Lc 23.38;
Jo 19,19)”.
À cruz eram cravados entre os romanos, até o tempo de Constantino, o grande,
os criminosos mais terríveis, particularmente os escravos mais desprezíveis,
ladrões, autores e cúmplices de insurreições, e ocasionalmente nas províncias,
por vontade arbitrária de governadores, também homens justos e pacíficos, e
até mesmo cidadãos romanos.
Instrumento romano de tortura, reservado para escravos e criminosos. Para os
judeus o supliciado na cruz era considerado maldito (Dt 21.23; Gl 3.13).
Mas, depois que Jesus foi supliciado na cruz, esta se tornou o símbolo religioso
do seguimento humilde e abnegado de Cristo. Seguir a Jesus e tomar a própria
cruz são elementos inseparáveis da vida cristã (Mt 10.38; 16.24; Lc 9.23.57-62;
Gl 5.24).
Tomar a própria cruz se concretiza no martírio e na ascese (Fl 3.17-18; Gl
5.24; Ap 11.8; Mt 23.34; Gl 2.19-20; Jo 3.14-15). Escândalo para os
judeus (Gl 5.1) e loucura para os pagãos (1Cor 1.18-23), a cruz é um
resumo de todo o Evangelho (Gl 6.12-14). Por meio dela nos veio a
redenção (At 5.30s; Gl 3.13).

Carregando a própria cruz, o homem participa


dessa redenção (Ef 2.14-16; Cl 1.20; 2.14), pois
crucificado com Cristo pelo batismo obtém a
vida pela fé (Gl 2.19; Rm 6.6).
COMO ERA A CONDENAÇÃO À MORTE DE CRUZ
“Depois de pronunciada a sentença, o condenado era obrigado a carregar a
peça horizontal para o lugar de execução, sempre fora da cidade.
O líder do quarteto encarregado da execução ia adiante da procissão levando
um letreiro que pormenorizava a razão da execução. Ali, a vítima era açoitada
(isto parece ter antecedido a condenação no caso de Jesus – possivelmente

para evitar simpatia).


Os braços estendidos da vítima eram
fixados à viga lateral com pregos ou
cordas. A viga era então levantada e
fixada ao poste perpendicular (que
em algumas áreas pode ter sido
deixada fixa no lugar, tanto por conveniência como por advertência).
Uma pequena tábua pode ter sido fornecida como tipo de assento para
suportar parte do peso do condenado (ela, na realidade, pode ter prolongado o
sofrimento ao evitar a asfixia).
Os pés eram então fixados de modo a forçar os joelhos a ficarem dobrados. De
forma contrária à opinião popular, as cruzes não eram altas; os pés
provavelmente ficavam poucos centímetros acima do chão. O letreiro que
descrevia a acusação era fixado à cruz.
A morte geralmente era lenta; não era incomum pessoas sobreviverem durante
alguns dias na cruz. A exposição, a doença, a fome, o choque e a exaustão
eram as causas imediatas mais comuns da morte.
Ocasionalmente, como ato de “misericórdia”, a morte era apressada
quebrando-se as pernas do condenado. No caso de Jesus, a morte ocorreu
muito mais rapidamente do que o normal.
Uma lança foi espetada no Seu lado para se ter certeza de que Ele realmente
estava morto, antes de o corpo ser removido (Jo 19.31-37).
Os corpos dos crucificados eram frequentemente deixados insepultos, sendo
devorados por aves e animais carnívoros, aumentando, assim, a vergonha do
ato.
O estigma social e a vergonha pública associados com a crucificação no
mundo antigo dificilmente podem ser exagerados.
Geralmente ela era reservada aos escravos, aos piores tipos de criminosos dos
níveis mais baixos da sociedade, aos desertores militares e especialmente aos
traidores. Somente em casos raros ocorria a crucificação de cidadãos romanos,
sem se considerar qual tenha sido o crime”.
2 – A MORTE DE CRISTO FOI NECESSÁRIA PARA A JUSTIFICAÇÃO DA
HUMANIDADE
Segundo a tradição Jesus disse sete frases quando da crucificação, são
elas:
1 – “Pai, perdoai-lhes porque eles não sabem o que fazem” (Lc 23,34)
Com essas palavras Jesus selava todo o seu ensinamento sobre a
necessidade de “perdoar até os inimigos” ( Mt 5,44).
Na Cruz o Senhor confirmava para todos nós que possível, sim, viver “a maior
exigência da fé cristã”: o perdão incondicional a todos. Na Cruz Ele selava o
que tinha ensinado:
“Não resistais ao mau. Se alguém te feriu a face direita, oferece-lhe também a
outra… Amai os vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam, orai pelos
que vos maltratam e perseguem.
Deste modo sereis filhos do vosso Pai do céu, pois ele faz nascer o sol tanto
sobre os maus como sobre os bons” (Mt 5,44-48). “Se não perdoardes aos
homens, tampouco vosso Pai vos perdoará”(Mt 6,14).
Certa vez Pedro perguntou-Lhe: “Senhor, quantas vezes devo perdoar meu
irmão, quando ele pecar contra mim? Até sete vezes?” “Não te digo até sete
vezes, mas até setenta vezes sete” (Mt 18, 21-22).
2 – “Hoje mesmo estarás comigo no Paraíso” (Lc 23,43)
3 – “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes?” (Mt 27,46)
4 – “Mulher, eis aí o teu filho”…“Filho, eis aí tua Mãe” (Jo19,26)
5 – “ Tenho sede! ” (Jo 19,28)
6 – “Tudo está consumado” (Jo 19,30)
Como será que Jesus disse está frase: “Está consumado”?
Sem dúvida, ele respirou fundo buscou suas últimas forças e bradou bem
alto “Está consumado”.
As últimas palavras de Jesus disse antes de morrer persiste desde aquele dia e
persistirá para sempre e com certeza essas palavras não cairão no
esquecimento.
Na história da humanidade grandes homens também deram o seu
brado por exemplo:
Júlio César no ano 49 da nossa era estava as margens do rubicão , era
uma batalha interna romana e nesta batalha, Júlio Cesar deu um grande
brado: “Alea jacta est”, “A sorte está lançada”.
Foi um grande brado. Mas quando comparamos o que o Júlio Cesar disse com
o que Jesus Cristo disse, vemos que o que Jesus disse foi bem maior. Porque
a sorte esta lançada mais ninguém conseguiu perdão, a sorte esta lançada
mas nem todos ficaram felizes; a sorte esta lançada mas eles não receberem
vida eterna.
Duque de Caxias também deu um grande brado. Ele estava na famosa
guerra do Paraguai, também conhecida como “Batalha do Itororó”, e eles
estavam em uma disputa acirrada, quando o Duque de Caxias
bradou: “Sigam-me os que forem brasileiros”
Agora quando você compara o que o Duque de Caxias disse com o que Jesus
disse, você tem até pena do Caxias, sabe porque? Ele tinha uma mensagem
só para os brasileiros.
Jesus Não! Ele não tinha uma mensagem só para uma nação, Ele disse:
“Sigam-me todos: brasileiros, japoneses, chineses, alemães, argentinos
chilenos…”
“Vinde a mim todos vós que estais cansados e oprimidos…” (Mt.11:28). A Sua
graça é para todos (Tt.2:1), pois não quer que nenhum pereça (2 Pe. 3:9), mas
que todos os homens se salvem (1Tm 2:4), por isto amou o mundo de uma tal
maneira que deu Seu Filho, para que Todo aquele que nEle crê tenha a vida
eterna (Jo.3:16).
Só mais uma comparação. Em 1822 às margem do Ipiranga D. Pedro
bradou dizendo: “Independência ou morte”. É o famoso 7 de setembro, uma
das maiores datas de nosso país. Muitos colocam fitas verdes e amarelas ou
fazem pinturas usando essas cores.
Mas quando comparamos o que D. Pedro disse com o que Jesus Cristo disse,
vemos uma grande diferença, pois, o grito de D. Pedro livrou o Brasil de
Portugal, mas o brado de Jesus Cristo na cruz, livrou a humanidade do
inferno!
Agora, “está consumado” são duas palavras se fosse no português. No
latim também seria duas palavras “consumado é”.
Essa palavra “consumado é” é um pesadelo para o inimigo, pois era usada
pelos comerciantes; quando um cidadão abria uma conta e ficava devendo seis
meses, quando chegava o dia para acertar, o comerciante pegava a fatura, a
nota, e escrevia na fatura “consumado é”, que quer dizer: você não deve
mais nada.
Quando Jesus disse “consumado é”, Ele está dizendo: você não deve mais
nada, a sua conta está quitada pelo sangue de Cristo!
Paulo escrevendo aos coríntios em sua segunda epístola, no capítulo 5
verso 17 diz: “E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas
antigas já passaram; eis que se fizeram novas”.
Mas Jesus não disse em português, Jesus não disse em latim. Jesus disse em
grego; e em grego é uma palavra só: TETELESTAI. Querendo dizer:
Está feito, vai continuar feito e nunca deixará de ser feito. A tua salvação
está feita, tua alegria está feita, completa em Cristo Jesus Nosso Senhor!
7 – “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito” (Lc 23,46)
Confiando plenamente no Pai, que Ele fizera também nosso Pai ao assumir a
nossa humanidade, Jesus volta para Aquele que tanto amava. Terminada sua
agonia, Jesus se abandona aos cuidados de seu Pai e, assim fazendo, expira.
3 – A MORTE DE JESUS RASGOU O VÉU DO TEMPLO EM DOIS
Na morte de Jesus, o Cristo, a cortina que fechava o lugar mais sagrado
espontaneamente se rasgou de cima para baixo (Mat. 2-41; Mar. 15.38; Luc.
23.45).

Isso provavelmente ocorreu


quando os sacerdotes estavam ocupados com seus sacrifícios de final de
tarde, de forma que o Sacrifício substituiu todos os outros sacrifícios, como nos
informa o livro de Hebreus.
O lugar mais sagrado foi, assim, exposto, simbolizando que o acesso à
Presença havia sido aberto a todos, não meramente a um ministro especial.
Ver Heb. 6.19, 20; 9.11, 12; 10.19, 20.
III- O SEPULTAMENTO DE JESUS
1 – José de Arimatéia
José de Arimatéia era um membro do Sinédrio que se tornou discípulo de
Jesus.
Depois que Cristo foi crucificado, ajudou a tirar seu corpo da cruz e permitiu
que fosse sepultado num túmulo de sua propriedade. Todos os
evangelhos mencionam o seu nome apenas uma vez, nas passagens
referentes ao sepultamento de Jesus.
Ele era da cidade de Arimatéia, na Judéia (Lc 23.51). Além de ser rico
(Mt 27.57), era também um membro influente do concilio de líderes judaicos
(Mc 15.43); entretanto, desejava o Reino de Deus (v.43) e opôs-se ao veredito
do Sinédrio contra Jesus (Lc 23.51).
2 – JESUS É SEPULTADO EM TÚMULO EMPRESTADO
Este “homem bom e justo” (Lc 23.50) superou seu medo (Jo 19.38), declarou-
se publicamente discípulo de Jesus Cristo e pediu seu corpo a Pôncio
Pilatos; generosamente, preparou-o para o sepultamento (v. 39,40) e então
o colocou num túmulo recentemente aberto num jardim (w. 41,42), de sua
propriedade.
Essas circunstâncias cumpriram a profecia de que o Messias estaria “com o
rico na sua morte” (Is 53.9).
3 – A GUARDA DO SEPULCRO
“E no dia seguinte, que é o dia depois da Preparação, reuniram-se os príncipes
dos sacerdotes e os fariseus em casa de Pilatos, dizendo: Senhor, lembramo-
nos de que aquele enganador, vivendo ainda, disse: Depois de três dias
ressuscitarei.
Manda,
pois, que o sepulcro seja guardado com segurança até ao terceiro
dia, não se dê o caso que os seus discípulos vão de noite, e o furtem, e digam
ao povo:
Ressuscitou dentre os mortos; e assim o último erro será pior do que o
primeiro. E disse-lhes Pilatos: Tendes a guarda; ide, guardai-o como
entenderdes. E, indo eles, seguraram o sepulcro com a guarda, selando a
pedra.” (Mateus 27:62-66)
“E, quando iam, eis que alguns da guarda, chegando à cidade, anunciaram aos
príncipes dos sacerdotes todas as coisas que haviam acontecido.
E, congregados eles com os anciãos, e tomando conselho entre si, deram
muito dinheiro aos soldados, dizendo: Dizei: ‘Vieram de noite os seus
discípulos e, dormindo nós, o furtaram’.
E, se isto chegar a ser ouvido pelo presidente, nós o persuadiremos, e vos
poremos em segurança. E eles, recebendo o dinheiro, fizeram como estavam
instruídos. E foi divulgado este dito entre os judeus, até ao dia de hoje.”
(Mateus 18:11-15)
“Depois de lido, perguntamos:
1. Por que, dos quatro Evangelhos, somente Mateus menciona a guarda e
o suborno?
RESPOSTA:
Esta é uma pergunta estúpida, que pressupõe que esse fato não aconteceu
simplesmente porque Mateus foi o único a falar disso. Ora, isso é
simplesmente uma falácia “non sequitur”.
Analogamente, poderíamos considerar o seguinte: Quatro pessoas assistiram a
um mesmo filme e o narraram a uma pessoa que não o assistiu. As quatro
narraram os mesmos fatos.
Porém, somente uma delas narrou um dos acontecimentos. O que deveríamos
concluir: Que esta pessoa simplesmente inventou isso só porque as outras três
não o narraram? Ora, isso não seria prudente!
O autor da pergunta pressupõe que não havia nenhuma guarda vigiando o
sepulcro só porque Mateus foi o único a narrar isso.
Seguindo esse princípio, deveríamos concluir que tudo o que foi narrado
exclusivamente por um dos quatro evangelistas não aconteceu de fato.
Sendo assim, tomaríamos por verdade somente aquilo que os quatro narraram.
Então que necessidade teríamos de quatro evangelhos? Apenas um bastaria!
Obviamente, se os quatro evangelistas tivessem narrado exatamente os
mesmos acontecimentos seriam acusados de complô. Deus é tão perfeito que
não os inspirou a narrarem os mesmos acontecimentos, mas coisas
diferentes, que não se contradizem, mas se complementam”.
(https://defendendoafecrista.wordpress.com/2016/03/11/o-mito-da-guarda-
no-tumulo-de-jesus-refutado/ – acesso em 10/03/2018)
CONCLUSÃO
Tudo o que a respeito de Jesus estava escrito, tanto a sua vinda,
sofrimento, morte de cruz, ou seja, a promessa que foi feita aos pais, Deus a
cumpriu plenamente a nós os seus filhos ressuscitando a Jesus dos mortos,
para que através de reconhecermos o Senhorio de Cristo, alcancemos a
justificação pelo Seu sangue e com isso, temos agora acesso a esta graça na
qual estamos firmes e nos gloriamos na esperança da glória de Deus e não
somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações, sabendo que a
tribulação produz paciência, a paciência a experiência, a experiência a
esperança e a esperança não traz confusão , porquanto o amor de Deus está
derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado (Rm. 5:1-
5).
De seu conservo,
Adauto Matos.

Referências:
Bíblia João Ferreira de Almeida – ARA
Bíblia João Ferreira de Almeida – ARC
Dicionário Almeida Bíblico de A-Z
Enciclopédia Histórica – Teológica da Igreja Cristã
Dicionário Champlim
Quem é quem na Bíblia Sagrada – Paul Gardner
Pregação: “Está Consumado – Gesiel Gomes”
Revista de Jovens 1º Trimestre de 2018 – “Seu Reino não Terá Fim”
Os Evangelhos – O que Jesus Fez e Ensinou – EETAD – 4ª Edição
https://defendendoafecrista.wordpress.com/2016/03/11/o-mito-da-guarda-no-
tumulo-de-jesus-refutado/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Alea_jacta_est
https://blog.cancaonova.com/felipeaquino/2012/12/04/as-sete-palavras-de-
cristo-na-cruz/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sete_frases_de_Jesus_na_cruz
http://www.abiblia.org/ver.php?id=3287

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