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A crucificação de Jesus e a sua ressurreição revelam ao mundo a grandeza da misericórdia de Deus e a imensidão do
seu amor.
NO DOMINGO ANTERIOR:
Jesus entra em Jerusalém cavalgando num jumentinho e é aclamado como “O Messias”. Apesar de gritarem “Hosana
nas alturas” e reconhecerem a Jesus como “Filho de Davi”, não entenderam o verdadeiro propósito do Ministério de
Jesus. Estes foram os mesmos que gritaram “Crucifica-O” na 6ª feira. Isso explica porque Jesus chorou quando olhou
para Jerusalém (LC 19:28-44)
NA 2ª FEIRA
NA 3ª FEIRA
NA 4ª FEIRA
Foi ungido por uma mulher que trazia um vaso de alabastro (MC 14:3-9).
Neste dia começou a conspiração para matar a Jesus e Judas se reuniu com os sacerdotes para firmar o acordo
(MT 26:14-15)
NA 5ª FEIRA
Também lava os pés dos seus discípulos e vai para o Monte das Oliveiras. Ali orou para o pai no jardim do Getsêmani
(Prensa do azeite). Ali verte suor com gotas de sangue e isso denota o estado de espírito chamado agonia.
Hemaditrose é um fenômeno raríssimo causado por profunda emoção, por um grande medo e somente isso pode
causar o rompimento das finíssimas veias capilares que estão sob as glândulas sudoríparas misturando suor e
sangue.
Jesus afirma ser “Filho do Homem”, Aquele que virá sob as nuvens e reinará como o Todo-poderoso (SL 10:1) e (DN
7). Diante disso os sacerdotes o acusam de blasfêmia.
JULGAMENTO
Jesus é entregue a Pôncio Pilatos, o governador romano da Judéia. Diante de tantas acusações Jesus permanece
calado (IS 53:7). Pilatos propõe surrar Jesus e liberá-lo e como alternativa o povo escolher entre Jesus e Barrabás.
A TORTURA DE JESUS
INSTRUMENTO:
Pequeno cabo de madeiro no qual era preso um chicote feito de um combinado de tiras de couro retorcido. Em suas
pontas eram colocados pedações de ossos cortantes e ganchos de metal. Geralmente a vítima morria pelos açoites.
Os cordões de couro criavam profundos hematomas e cortes, enquanto as pontas de ossos e ganchos de metal
cravavam e rasgavam a pele deixando veias e até órgãos internos expostos. Jesus foi levado ao quartel do
governador onde os soldados O despiram e O vestiram novamente. Colocaram uma coroa de espinhos apropriada
para o suposto Rei dos judeus. Cuspiram e bateram em sua cabeça.
Os espinhos estavam relacionados a queda do homem e o sofrimento subsequente a ela (GN 3:17-18)
A coroação de Jesus retrata o Cristo carregando sobre si a maldição divina em relação a terra, com o objetivo de
livrar tanto a natureza quanto ao homem dessa maldição. O mesmo que foi coroado com espinhos, hoje está
coroado de glória e honra, exaltado á destra de Deus (AT 2:33; HB 2:9; 1Pe 1:21).
O CAMINHO DA CRUCIFICAÇÃO
A crucificação devia ser realizada fora da cidade (LV 24:14; NM 15:35-36; 19:3; 1RE 21:13; JO 19:20; HB13:12-13). E
era obrigado a carregar seu instrumento de execução, a cruz.
O peso da viga (trava horizontal) era entre 13 e 18 KG e a viga vertical ficava pregada no local, porém em alguns
casos era carregada pelo condenado.
Era o modo mais cruel, humilhante e vergonhoso de pena de morte daquela época e era proibido que um cidadão
romano fosse executado em uma cruz. Por isso era usado principalmente na condenação de escravos e aqueles que
se levantavam contra o império romano.
A morte era lenta e terrivelmente agonizante. As mãos e os pulsos eram pregados na madeira com grandes cravos
de metal e depois amarrados em torno da viga para aumentar a sustentação. Os pés apoiados numa pequena tábua,
também recebiam os cravos que os transpassavam na altura dos calcanhares (GN 3:15). O processo demorava dias e
por isso se quebravam as pernas.
A CRUCIFICAÇAO DE JESUS
Jesus foi crucificado no Gólgota, lugar da caveira (MC 15:22), entre dois criminosos, apesar de ser mais uma afronta
contra Aquele que sempre foi justo, se cumpre (IS 53:12) “ contado com os transgressores”.
Deram-lhe vinho com fel (mirra) o que servia como anestésico, mas Jesus recusou e quando já crucificado, soldados
ofereceram uma esponja embebida em vinagre (SL 69:21) para aumentar sua dor e prolongar sua vida,
provavelmente porque achavam que Jesus chamava por Elias para salvá-lo e não Eli (Deus meu).
Foi colocada uma placa sobre sua cabeça escrito: “Este é Jesus, o Rei dos judeus” (MT 27:37).
Suas vestes foram divididas entre os soldados, provavelmente se inclui o manto de sua cabeça, suas sandálias, cinto,
capa e túnica. Se cumpriu a profecia de SL 22:18.
Oração do perdão
Declaração de que ele havia se tornado maldito ao carregar sobre si as nossas iniquidades. Ele recebeu o castigo da
justiça e da ira de Deus.
Todos os méritos são Dele (consumando todo o plano da redenção). Não há mais nada a ser feito. Não podemos
contribuir para a nossa salvação pois a obra está completa, consumada, feita por Ele.
PROJETO VERDADE QUE LIBERTA
7- “ Pai em Tuas mãos entrego o meu espírito” LC 23:46
Declaração que Deus aceitou o sacrifício, a expiação por nossos pecados e que após a Sua morte, Ele estará junto ao
Pai. Jesus faz referência ao SL 31:5.
O sacrifício de Jesus satisfez a justiça de Deus; assim a humanidade foi redimida dos pecados e a Salvação tornou-
se possível. O caminho de volta ao pai estava aberto.
A RESSURREIÇÃO DE JESUS
O cristianismo não é apenas uma filosofia ou um sistema moral. Se algumas coisas não aconteceram, então a religião
é inútil.
A ressurreição de Cristo confirma a identidade de Cristo como Filho de Deus e sua vitória sobre satanás, o pecado e a
morte. Tudo em que cremos depende do milagre da ressurreição.
FATOS
1- Após sua morte na cruz, o corpo de jesus foi colocado no túmulo, uma pedra gigante foi colocada na frente
da entrada, foi selada e haviam guardas romanos.
“A maneira mais fácil de alguém do Século 1 provar que Jesus não havia ressuscitado dos mortos seria mostrando
Seu corpo”.
PROJETO VERDADE QUE LIBERTA
2- Os cristãos acreditavam na ressurreição de Jesus não porque o Seu corpo não foi encontrado, mas porque
Ele apareceu pessoalmente para mais de 500 pessoas (1 CO 15:4-8). Paulo escreveu em torno do ano 54 e
por isso disse “ a maior parte ainda vive”.
3- E essas testemunhas estavam dispostas a morrerem mortes terríveis pelo que sabiam ser a verdade.
Estavam dispostos a abandonar tudo por Ele.
Os inimigos da fé, ao longo da história têm se esforçado para destruir o Evangelho e negar ou colocar dúvida à
Ressurreição de Jesus.
Mas a principal evidência da ressurreição foi a incrível transformação de um grupo de homens sem instrução,
grandes covardes (que abandonaram seu líder na hora H), que passaram a viver uma vida de sacrifício que acabou
em quase todos os casos no martírio. Mesmo sofrendo torturas, homens e mulheres não mencionaram uma ponta
de arrependimento ou confissão de fraude (1CO 15:14). Se Jesus não tivesse ressuscitado, vã seria a nossa fé.
Deus é um Pai amoroso, criador de todas as coisas, que enviou Seu Filho para nos salvar e que, depois de crucificado,
ressuscitou dentre os mortos.
A prova mais contundente deste fato são os testemunhos dos apóstolos e discípulos que correram para anunciar
esta boa nova com tanto fervor que em 2 séculos já tinha evangelizado quase todo o Império Romano, na
clandestinidade e sofrendo terríveis perseguições.
Os quatro Evangelhos concordam em todos os fatos principais: julgamento, crucificação, sepultamento no mesmo
dia, ressurreição no domingo, visto por várias pessoas e acrescentaram detalhes diferentes que complementam a
história.
A fé na ressurreição de Jesus Cristo é o fundamento da mensagem cristã. A Fé estaria morta naquela cruz se Jesus
não tivesse ressuscitado. A Fé na ressurreição cria no homem um novo âmbito de vida: o estar com Deus e também
significa que Deus manifestou-se verdadeiramente ao homem e que Cristo é o critério no qual o homem podia
confiar. A ressureição de outros personagens bíblicos ressuscitados por Jesus como a filha de Jairo e Lázaro foram
trazidos a vida, mas mais tarde morreram fisicamente. Jesus não voltou a vida normal que tinha nesse mundo.
A ação salvadora do homem em Jesus não se frustrara e nem se encerrara com Sua morte, pelo contrário, cumpriu a
promessa de Deus feita em GN 3:15, portanto, o fato de Jesus estar vivo..........
1 CO 15:20-, “Mas, de fato, Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo Ele as primícias dos que dormem”.
PROJETO VERDADE QUE LIBERTA
Primícias- pequena parte da colheita de uma plantação que era levada diante do Senhor como oferta; os primeiros
frutos levados em honra e para a consagração diante de Deus.
Cristo representa esse feixe de colheita então, representa através da Sua morte e ressurreição todos que também
irão morrer e depois reviver pelo poder de Deus. Também Cristo foi o primeiro a ressuscitar.
Por isso ansiamos por estarmos com Deus em Sua glória. Essa é a nossa esperança.
Fontes de Pesquisa
- Bíblia