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Dentre milhares religiões existentes no mundo, o cristianismo é a única religião que possui uma
tumba ou túmulo vazio do seu fundador.
O Rev. Paul Washer defina a religião como um conjunto de crenças e práticas referentes à
existência de um ou muitos deuses com os quais se busca um relacionamento, e que apenas existe
apenas duas religiões: a centrada o Homem, onde o Homem é quem busca a Deus e barganha
através de boas obras e oferendas (aqui estão as 99,9% das 30.000 religiões do mundo, incluindo
o cristianismo legalista) e a religião centrada em Deus, onde Deus é quem sai ao encontro do
Homem caído para restaura-lo a Ele por meio da graça (este é o cristianismo bíblico).
A ressurreição é o pico da fé cristã mas para melhor desdobrar em prol da realidade de que Jesus
venceu a morte e é vivo, é preciso averiguar a suficiência ou insuficiência de evidencias da morte
e sepultamento de Jesus.
William Lane Craig no seu magnífico livro Em guarda: defenda a fé cristã com razão e precisão
apresenta que ressurreição não significa vida após a morte em alguma forma desencarnada, não
significa a imortalidade da alma seja no inferno ou no paraíso, e também não significa
reencarnação. A ressurreição significava a reversão da morte, a restauração a alguma forma de
imortalidade no corpo.
Deste modo, a base da ressurreição é a morte, ou seja, sem a morte não há ressurreição.
O relato Bíblico mostra o sofrimento de Jesus Cristo desde a sua oração no Jardim Getsêmani,
onde prevê o sofrimento que culminaria na sua execução na Cruz, desde o sofrimento físico até o
derramamento do cálice da ira de Deus por causa do pecado de toda humanidade e Ele clama ao
Pai por três vezes que o cálice da ira lhe passasse mas que a vontade de Deus prevalecesse acima
da sua ânsia como Homem das dores Lc 26:42.
De acordo com as Escrituras, o médico amado de Paulo, Lucas 22:44 E, posto em agonia, orava
mais intensamente. E o seu suor tornou-se em grandes gotas de sangue que corriam até ao chão,
nesse momento de extrema angústia, o suor de Jesus tornou-se em sangue jorrando ao chão
(ARC). Os céticos aproveitam dessa passagem para dizer que isso é fruto de imaginação e não uma
realidade.
Mas estes esquecem que Lucas era da área medica e entendia desses assuntos e se isso não fosse
real, ele mesmo refutaria.
Vejamos, os apóstolos encarraram a morte com coragem e alegria pela causa do Evangelho mas
Jesus com grande sofrimento, a diferença é que os apóstolos morriam a sua própria morte e que
não bebiam do cálice da ira divina, ou seja, não recebiam o salario do pecado mas sim a gloria de
Deus. Mas Jesus morreu em lugar do pecador e recebendo de Deus o salario de todo o pecado e
essa era a vontade do Pai Lc 22:42 e Is 53:10 Todavia, ao SENHOR agradou o moê-lo, fazendo-o
enfermar; quando a sua alma se puser por expiação do pecado, verá a sua posteridade,
prolongará os dias, e o bom prazer do SENHOR prosperará na sua mão (ARC).
O acoitamento dos romanos era aplicado aos grande criminosos da nação e geralmente eram dados
quarenta menos um acoites, o acoite mais severo era composto por fio de couro e que na ponta se
dividia por três, Strobel diz que nessas pontas eram amarados pequenos pedaços de metal e de
ossos de animais e outros estudiosos acrescentam que eram amarados pequenos pedaços de pedras
afiadas. MacDowell no seu livro: Evidencia que exige um veredito apresenta que há muita
possibilidade de terem excedido o limite máximo dos açoites, visto que os que controlavam esse
processo eram os lictores e não estavam ao dispor do governador Pilatos.
Um açoite desses pode causar hematomas graves e perfurações através de pedações de ossos,
pedras, e metal, estes hematomas romperiam no açoite subsequente e a carne ficaria dilacerado
pela brutalidade dos mesmos.
Eusébio na sua carta à Esmirna apresenta que a pessoa açoitada ficava com "as veias expostas, e...
os próprios músculos, tendões e entranhas da vítima ficavam à mostra".
Depois dessa tortura, Cristo devia aguentar a mais longa caminhada da sua vida e carregando a
Cruz Jo 19:17, visto que estava com o corpo dilacerado e perdendo muito sangue. Em Mc 15:22,
McDowell comenta que o termo “foi levado ao lugar chamado Gólgota” pode significar que foi
esforçado, arrastado pois não tina mais forças, essa colocação coagula com o facto de se ter
aplicado o Simão de Cirene para carregar a Cruz Lc 23:26, isso mostra o quão debilitado estava o
nosso Salvador.
Há vários aspectos do sofrimento mortal do Senhor Jesus que podemos espelhar, tais como:
Esses sofrimentos o levaram ao estado extremo de debilitação física e propenso à morte, alguns
açoitados morriam nesse processo antes de chegar à cruz ou entravam em estado de choque
hipovolêmico (a perda de muito sangue do organismo). Jesus Cristo estava desfigurado que não se
olhava por duas vezes Is 53:2.
A teoria de desmaio advoga que aquela tortura e crucificação de Jesus provocou a sua perda de
sentidos (desmaio) e foi colocado no sepulcro ainda em vida, se isso for verdadeiro então Jesus
não ressuscitou como a bíblia diz a bíblia mas sim recobrou os seus sentidos, desta feita, Deus é
mentiroso, Jesus é uma farsa e bíblia é enganosa, os apóstolos morreram por uma mentira e ainda
estamos mortos nos nossos pecados. Mas se ele morreu então há bases para a sua ressurreição. Em
verificação dessas hipóteses temos as seguintes evidências:
Em resposta romana ao pedido dos judeus para remover o corpo de Jesus antes que
começasse o sábado (dia de descanso) ligado à páscoa, os soldados quebraram os joelhos
dos dois criminosos crucificados para acelerar a sua morte porque não mas se podiam
apoiar com os seus pês para respirarem, deste modo morrerem por asfixia em poucos
minutos. Isso não foi feito a Jesus porque verificaram que ele já estava morto Jo 19:33.
O Golpe mortal – Para remover a margem de dúvida o soldado transpassou com a sua lança
no corpo sem vida de Jesus garantindo a morte além do desmaio Jo 19:34, os soldados
tinham certeza de que nenhum dos três desceu com vida das suas cruzes.
Aplicação dos aromatizantes – por causa do tempo de actividade que se esgotava e deste
modo se aproximando o sábado (dia de descanso), o corpo de Jesus só foi volto em lençóis
finos Mc 15:46 mas faltava a aplicação de perfumes, Maria Madalena, Samomé e Maria
mãe de Tiago compraram os perfumantes depois das 18:01 do domingo e na manhã do
mesmo dia foram ao tumulo com o intuito de ungir a urna, isso prova que essas mulheres
tinham certeza de que Jesus estava morto e por isso iam terminar o seu trabalho funerário.
Mesmo se ele tivesse escapado da morte na cruz, morreria por exaustão no túmulo, ou por
fome e sede, por falta dos cuidados médicos, por falta de ar, por falta de sangue pois os
lenções sugariam todo sangue restante no corpo e ou morreria por asfixia porque toda a
cabeça ficava envolta em lençol Jo 20:6-7
Em fim, a teoria do desmaio cai por terra à luz das evidências dispostas, se perguntássemos aos
soldados quer perfuraram o corpo de Jesus, ou os guardas do túmulo, ou os príncipes e fariseus
que solicitaram a guarda do túmulo ou as mulheres que envolveram o corpo de Cristo em lençóis,
esses todos confirmariam que Jesus estava morto, eles estavam 100% convictos disso. Em chave
de ouro em resposta à teoria do desmaio temos o desanimo e o medo nos discípulos é prova de que
eles tinham certeza de que Cristo Morreu.
Diante dessas provas é obrigatório declarar que Jesus Cristo morreu naquela sexta-feira, ele não
desmaiou.
Jesus realmente ressuscitou no terceiro dia depois da sua morte?
O apologeta Alex McFarland no seu livro “as dez objeções contra o cristianismo” apresenta que
os fundadores das inúmeras religiões existentes no mundo, tais como Buda, Maomé, Zoroastro,
David Koresh, Marshall Applewhite da Portão do Paraíso, a seita do cometa Hale-Bopp, Mary
Baker Eddy da Ciência Cristã, Joseph Smith, do Mormonismo, e Charles Taze Russell, da
Sociedade Torre de Vigia e muito mais, tiveram o seu momento de vida e de morte porém
continuam mortos, a maioria dessas tumbas ainda apresentam a observável informação: Aqui jaz
os restos mortais de W ou de Y. Apenas o cristianismo tem o fundador com tumba vazia e Ele está
vivo.
O relato bíblico mostra que no primeiro dia da semana (domingo) quando as mulheres que haviam
começado o trabalho funerário na sexta-feira e tinham interrompido por causa do eminente sábado,
foram ao túmulo para aplicar perfumes na urna para minimizar o mau cheiro da corrupção do seu
corpo Mc 16:1 e encontraram que Jesus não estava lá.
Mar 16:9 E Jesus, tendo ressuscitado na manhã do primeiro dia da semana, apareceu primeiramente
a Maria Madalena, da qual tinha expulsado sete demônios.
A bíblia é taxativa ao afirmar que Jesus ressuscitou no primeiro dia da semana. O motor das
objeções levantadas contra a ressurreição é: Se Jesus realmente ressuscitou dos mortos então: a)
realmente Ele é Deus, b) a sua doutrina é verdadeira, c) toda a humanidade está em pecado e num
perigo de morte eterna, d) Ele é a única salvação possível e crer nele é o único elo ao
arrependimento dos pecados, então o Céu e o Inferno são reais, o ateísmo e outras religiões estão
erradas e só o cristianismo é a verdadeira cosmovisão e religião. O Dr Gary Herbermas na
participação dada na aula de Apologetica na Piedmont Internacional University, ele chama tudo
isso de teoria de alternativas ou naturalista.
Está pretensão de corpo roubado aceita que Jesus morreu mas não ressuscitou mas sim o seu corpo
foi roubado pelos seus discípulos para subsidiar a sua doutrina de ressurreição. O Dr Herbermas
apresenta no seu argumento que esse roubo pode ter sido bem intencionado e foi sepultado noutro
tumulo, os que se refugiam nessa teoria naturalista apontam que não é tão necessário que tenham
sido os discípulos mas podia ser o José de Armateia ou qualquer outra pessoa. Em resposta a essa
fuga naturalista e suas variáveis existem os seguintes factos por serem levados em conta:
Os factos acima apresentados não deixam espaço para a teoria de corpo roubado mas sim é firme
declarar que o corpo de Jesus estava lá até o tempo da sua ressurreição. O tumulo vazio é uma das
mais importantes evidencias da ressurreição de Jesus, sem contestações mas sim pretextos contra
a realidade evidente.
As aparições de Jesus.
De forma a confirmar que realmente Jesus venceu a morte, ele a questão de estar entre os seus por
40 dias o que é chamado por Quaresma de acordo com testemunho dos discípulos nas Escrituras
Lc24:48; Jo 15:27; At 1:8; 2:24,32; 10:41; 13.31; 1 Co 15:4-9; 15:15; At 3:15; 5:32, 10:39; 1 Jo
1:2 At 23:11; 22:15; 26.16, nomeadamente:
Alguns céticos apresentam que Jesus apareceu como fantasma e não corporalmente, agachando-se
para esse efeito em Lc 24:37 E eles, espantados e atemorizados, pensavam que viam algum espírito
(ARC).
Essa foi a percepção dos discípulos e em 24:48 mostra que eles não creram no que estavam a ver
por causa da emoção e o contexto mostra que Jesus desafiou-lhes a comer com eles e deram-lhe
peixe assado e favo de mel e Jesus comeu Lc 24:43 o que ele tomou e comeu diante deles (ARC).
É de domínio comum que os espíritos ou fantasmas não podem comer peixe.
Tomé conhecido como Didimo, por causa da sua incredulidade Jesus lhe deu a oportunidade dele
tocar nas chagas, Jesus lhe condena por ter crido depois de ver Jesus fisicamente Jo 20:27-29.
Peter Kreeft & Ronaldo Tacelli no seu livro “Manual de defesa da fé, apologética cristã” apresenta
que há uma diferença da reanimação do corpo de Lazaro depois de quatro dias da sua morte porque
Lazaro ressuscitou com o seu próprio corpo limitado e falível, isto é se ele tivesse alguma ferida
poderia continuar com ela e Lázaro tornou a morrer, mas Jesus ressurgiu com um corpo diferente,
sem todos aqueles ferimentos da tortura, mantendo apenas as marca nos lugares representativos
para que se creia que é ele mesmo e não um gêmeo perfeito, isso fez com que os discípulos a
caminhos de Emaús não lhe reconhecessem em primeira mão, assim com a Maria Madalena no
jardim, em fim cristo ressuscitou para nunca mais morrer Rm 6:9.
A ressurreição de Jesus não é o mesmo que Nervana do satori, que os hinduístas e budistas
acreditam alcançar depois da morte, a perda de personalidade pessoal e a real absorção do Um o
Tudo, Jesus ressurreto é uma pessoa com própria personalidade e corpo.
A teoria de alucinação é levantado para negar a ressurreição de Jesus, diz que as pessoas que
supostamente viram Jesus ressurreto, Peter e Ronaldo afirmam que uma alucinação ou visão pode
três fontes, vindo de Deus, do inconsciente do Homem ou de espirito maligno, o comum em tudo
é que tudo acontece na dimensão espiritual e não física mas mais que 520 pessoas viram Jesus com
os próprios olhos, o tocaram e falaram com ele, uma alucinação pode acontecer com uma pessoa
mas não com centenas da mesma maneira. Os discípulos estavam tao convictos da ressureição.
A mensagem central da Igreja primitiva era a ressurreição, desde Pedro até Paulo de Tarço, o
derradeiro de todos apóstolos 1Co 15:14 E, se Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação,
e também é vã a vossa fé (ARC).
Simão Pedro que negou por três vezes a Jesus, escondendo-se dentro de casa e querendo voltar à
sua antiga vida e rotina de pesca Jo 20:3, a aparição de Jesus e a descida do Espirito Santo mudou
o caracter dele que se levantou dentre milhares de judeus vindo de varias nações que acusavam
aos discípulos de estarem embriagados logo de manhã, Pedro defendeu a todos e pregou
ousadamente o evangelho de Cristo At 2:14.
A convicção da ressurreição de Jesus fez com que os discípulos estivessem dispostos a sofrer
tortura e perseguições e até morte, isto é Pedro foi crucificado, André foi crucificado, Mateus foi
morte pela espada, João foi jogado no óleo fervente, preso em Patmos e morte natural, Tiago, filho
de Alfeu foi crucificado, Filipe foi crucificado, Simão foi crucificado, Tadeu foi morto a flechadas,
Tiago, irmão de Jesus foi apedrejado, Tome foi traspassado por uma lança, Bartolomeu foi
crucificado, Tiago, filho de Zebedeu foi morte pela espada e Paulo de Tarço foi decaptado.
Até neste ponto, as evidencias apontam na realidade da ressureicao e que ela é a base do
cristianismo, a ressurreição evidencia que Cristo é uma evidencia da exclusividade de do
cristianismo em relação a outras religiões.
Numa análise do livro do apologeta Norman Geisler com titulo: Enciclopedia de Apologetica
percebe-se que a ressurreição de Jesus é o auge do cristianismo – todo o processo da redenção do
mundo ganha sentido através da ressurreição de Cristo. Se cristo não ressuscitou então ainda
estamos mortos no nosso pecado. A ressurreição foi a audível declaração de Deus de que o
sacrifício pelos nossos pecados foi aceite e agora o pecador pode alcançar a salvação.
Conclusão
Em fim, visto que Jesus Jesus ressuscitou então todas as suas alegações são verdadeiras e dignas
de confiança, sem Cristo só há perdição eterna, a salvação é possível através de Jesus mediante a
fé. A ressurreição de Jesus nos garante que o nosso pecado foi perdoado e a nossa ressurreição está
garantida pois ele disse o que crer em mim o ressuscitarei no último dia, ressurreição para nunca
mais morrer. A fé cristã é baseada em factos em não é uma questão de opinião.
Joh 3:16 Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo
aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
1Co 15:14 E, se Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé.
1Co 15:20 Mas, agora, Cristo ressuscitou dos mortos e foi feito as primícias dos que dormem.
Referência Bibliográfica
Craig, William Lane. Em Guarda: Defesa da Fé crista com razão e precisão. 1ed. Vida
Nova, 2011.
Geisler Norman. Enciclopedia de Apologética: Respostas aos críticos da fé cristã. Editora
Vida São Paulo. 2002.
Habermas, Gary, and Michael Licona. The Case for the Resurrection of Jesus. Grand
Rapids, MI: Kregel, 2004.
Kreeft Peter & Tacelli Ronald K. Manual de defesa da fé: Apologetica Cristã, sem
respostas para questões cruciais. Ed Gospel. Rio de Janeiro. 2008
McDowell Josh. Mais que um Carpinteiro. 2ed. Editora Betânia. Belo Horizonte.1980.
McDowell, Josh, & Bill Wilson. Ele andou entre nós: Evidencias do Jesus Historico. 1 ed.
Editora Candeia. São Paulo. 1998.
Strobel Lee. Em Defesa de Cristo: um jornalista ex-ateu investiga as provas da existência
de Cristo:. Ed Vida Academica. São Paulo. 2001.
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