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Mateus 16:16 “Respondeu-lhe Simão Pedro: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo.

Atos 8:37 “[E disse Felipe: é lícito, se crês de todo o coração. E, respondendo ele, disse:
Creio que Jesus Cristo é o Filho de Deus.]”

João 5:39 “Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna; e são elas que
dão testemunho de mim;”

Um cristão carrega o nome de Cristo porque Cristo é o nosso Senhor, Mestre, Guia,
Salvador, Redentor, Modelo, Sumo-Sacerdote, Esperança, Sacrifício pelo pecado e muito,
muito mais. O sólido alicerce da nossa fé é a verdade da confissão de Pedro. Jesus é real e a
Bíblia é verdadeira. Tudo que se precisa saber sobre Jesus está na Bíblia mas toda história
da humanidade está relacionada a Ele.Jesus é o personagem central do drama humano. Não
é surpreendente que a história do mundo esteja dividida em duas extensões antes de Cristo
(a.C.) e depois de Cristo (d.C.).

Mesmo sendo na Bíblia que Jesus foi revelado, existem evidências consideráveis fora da
Bíblia que confirmam que Jesus é uma pessoa histórica, como a Bíblia o apresenta. Esses
registros externos colaboram com o que a Bíblia fala sobre Jesus. Note alguns antigos
historiadores que mencionam Jesus:

Thallus

Thallus um historiador nascido em Samaria que viveu e trabalhou em Roma


aproximadamente no ano de 52 d.C., é citado por Julius Africanus, um cronógrafo cristão
do final do século II : “Thallus, no terceiro livro de suas histórias, explica essa escuridão
com um eclipse do Sol.” Africanus faz uma objeção à declaração dizendo que não se pode
haver um eclipse solar durante uma lua cheia, como foi o caso de quando Jesus morreu na
época da Páscoa. A força da referência a Thallus é que as circunstâncias da morte de Jesus
Cristo eram conhecidas e debatidas na cidade Imperial até meados do primeiro século. O
fato da crucificação de Jesus deve já ter sido razoavelmente bem conhecida naquele tempo,
a ponto de descrentes como Thallus sentirem a necessidade de explicar o fato da escuridão
como um fenômeno natural.... Ironicamente, os esforços de Thallus tem se tornado
evidências para prova histórica de Jesus e a credibilidade do relato de Marcos sobre a
escuridão em ocasião de sua morte.
Mara Bar-Serapion

Um manuscrito no Museu Britânico preserva o texto de uma carta enviada de um pai a seu
filho por um Sírio chamado Mara Bar-Serapion. O pai ilustrava a tolice de perseguirem
homens sábios como Sócrates, Pitágoras, e o sábio rei dos Judeus, que o contexto
claramente prova ser Jesus. “que vantagem os Atenienses tem de por Sócrates para morrer?
Fome e praga vieram sobre eles como castigo por esse crime. Que vantagem os homens de
Samos tiveram em queimar Pitágoras? Em pouco tempo suas terras estavam cobertas com
areia. Que vantagem os Judeus tiveram em executar seu Rei? Foi logo depois disso que seu
reino foi abolido. Deus vingou com Justiça esses três sábios homens: os Atenienses
morreram de fome, os Samianos foram sufocados pelos mares; os Judeus, arruinados, e
desfeitos de sua terra, viveram totalmente dispersos. .... nem o sábio Rei morreu de
verdade; Ele continua vivo nos ensinamentos que Ele deixou.”

Cornelius Tacitus

Uma historiador romano que viveu aproximadamente entre 50 d.C. e 100 d.C.escreveu com
relação ao incêndio de Nero, “consequentemente, para se livrar da acusação, Nero apertou a
culpa e infligiu as torturas mais escandalosas numa classe odiada pelas suas abominações,
chamados cristãos pelo populacho. Christus, de onde o nome teve sua origem, sofreu a
extrema penalidade durante o império de Tibério na mão de um dos nossos procuradores,
Pôncio Pilatos.”

Plinius Secundus

Um governador romano em 112 d.C. escreveu ao imperador Trajano “Eles tinham o hábito
de se encontrarem num dia fixo antes de clarear, onde eles cantavam um hino a Cristo
como Deus, e se comprometiam solenemente a não cometerem nenhuma maldade... depois
disso era costume separar-se, e depois reunir-se novamente para compartilhar a comida,
mas comida normal.”

Seutonius

Um analista e oficial de corte da Casa Imperial durante o reino de Adriano escreveu em


120d.C. sobre a vida de Cláudius. “como os judeus estavam fazendo constantes pertubações
na instigação de Chrestus (Cristo), ele (Cláudio) os expulsou de Roma.” Edward C.
Wharton afirma “a razão da fama dessa declaração é devido ao fato que Lucas, uns 60 anos
antes, registrou esse mesmo incidente como razão pelo apóstolo Paulo estar se juntando
com o casal Áquila e Priscila (Atos 18:1-2). Novamente, o relato de Cristo num contexto
histórico é observado em literatura não-bíblica.”
Flávius Josephus

Josephus tem uma observação interessante. “e nesse tempo surgiu Jesus, um homem sábio,
se de fato podemos chamá-lo de homem; pois ele é genitor de grandes feitos, professor de
homens que receberam a verdade com grande prazer. Ele conquistou muitos judeus e
também muitos gregos. Esse homem era o messias. E quando Pilatos o condenou à cruz por
instigação de nossos próprios líderes judeus, aqueles que o amaram desde começo não
cessaram. Pois ele apareceu a eles no terceiro dia ressuscitado, como os profetas previram e
disseram muitas outras coisas maravilhosas sobre ele. E até agora o movimento dos
cristãos, denominados assim por causa dEle, ainda não morreu.”

Antigos escritores Judeus e Gentios

O que segue é uma citação de F.F. Bruce que sintetiza isso claramente. “seja o que for que
se pense das evidências de Antigos escritores Judeus e Gentios.... pelo menos estabelece,
para aqueles que negam a testemunha dos escritos cristãos, o personagem histórico do
próprio Jesus. Alguns escritores podem brincar com a existência de um “Cristo-mito”, mas
eles não fazem isso com uma base na evidência histórica. A historicidade de Cristo é tão
axiomática para um historiador não-baseado quanto a historicidade de Júlio César. Não são
historiadores que propagam as teorias do “Cristo-Mito”.

REFERÊNCIAS:
1. F. F. Bruce, The New Testament Documents, Eerdmens, p. 113.
2. Edward C. Wharton, Christianity: A Clear Case of History, Howard p. 7.
3. British Museum Syriac Mss., F. F. Bruce, Jesus and Christian Origins Outside the New Testament, p. 31.
4. "The Annals and the Histories", 15:44. de Britannica Great Books, Vol.15, p. 168.
5. Epistles, 10:96.
6. Life of Claudius, 25:4.
7. Edward C. Wharton, Christianity: A Clear Case of History, Howard p. 11.
8. Antiquities, 18,3.3.
9. F. F. Bruce, The New Testament Documents. P. 119.
Todos estes foram citados por Edward C. Wharton no seu livro Christianity: AClear Case of History

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