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l I ntrodução
l Martírios
As igrejas cristãs tomam conhecimento desse fato, indo atrás de Inácio para
saber o que estava acontecendo, assim surge um dos documentos mais
importantes deste período, as 7 cartas escritas por Inácio enviadas para os
cristãos. Na igreja de Antioquia haviam muitas facções que Inácio combateu
fortemente, sendo assim, provavelmente algumas dessas facções entregaram
anonimamente Inácio ao governo.
Lembrando que nessa época não havia perseguição generalizada, por isso, a
caminho de Roma, Inácio teve chance e liberdade de conversar com inúmeros
cristãos que o visitavam, além de ter consigo um amanuense (cristão que
copiava suas cartas). Entre essas cartas, certo Onésimo veio de Éfeso com uma
grande delegação e poderia ser o mesmo Onésimo relatado na Bíblia, nas Cartas
a Filemon.
Em 161 d.C., surge o imperador Marco Aurélio, que instaurou uma perseguição
feroz, mais uma vez, contra cristãos. Para ele, os cristãos eram teimosos e
supersticiosos e as acusações não eram por crimes, mas pela obstinação cristã.
Havia uma viúva de um Mártir, com 7 filhos, chamada Felicidade, que, mesmo
debaixo de graves ameaças, não cedeu aos romanos, nem ela e nem seus filhos
aceitaram amaldiçoar a Cristo, levando-os a morte. Vemos o exemplo dessa mãe
e seus filhos, que nos faz refletir: Nós temos esse tipo de fé?
Nem todos cristãos estavam prontos para o martírio, segundo a carta 177
(igrejas de Viena e Lion enviaram aos irmãos da Frigia e Ásia menor) cerca de 10
pessoas foram débeis e saíram do ventre da igreja como abortos, cedendo aos
Romanos. E hoje, quantos negariam a Cristo? Estamos preparados?