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(ADSHALLON)
Escrito por Alex S. Oliveira
Narrador: Esta é a história de Jesus, o filho de Deus, que veio ao mundo para salvar a
humanidade do pecado. Ele foi traído, preso, julgado, condenado, crucificado e
sepultado. Mas ao terceiro dia, ele ressuscitou, vencendo a morte e o mal. Ele
apareceu aos seus discípulos e lhes deu a missão de anunciar o seu amor a todos os
povos. Esta é a história da nossa salvação.
Narrador: Jesus e seus doze apóstolos estão reunidos em uma sala, celebrando a
Páscoa judaica. Eles comem pão e bebem vinho, que Jesus diz ser seu corpo e seu
sangue.
Jesus: Um de vocês vai me trair. Todos vocês vão me abandonar. Pedro, você vai me negar
três vezes antes do galo cantar. Judas, faça o que tem que fazer. Este é o meu corpo, que é
dado por vocês. Este é o meu sangue, que é derramado por vocês. Façam isso em
memória de mim. Eu vou para o Pai, mas vou enviar o Espírito Santo para vocês. Amem
uns aos outros como eu amei vocês. Vamos cantar um hino e sair para o Monte das
Oliveiras.
Jesus: Pai, se for possível, afasta de mim este cálice. Mas não seja feita a minha vontade,
mas a tua.
Narrador: Jesus volta aos seus discípulos e os encontra dormindo. Ele os repreende,
dizendo que o espírito está pronto, mas a carne é fraca. Ele os exorta a vigiar e orar,
para não caírem em tentação. Ele se afasta novamente e ora com as mesmas
palavras. Ele sua gotas de sangue, de tão grande é sua agonia. Ele volta aos seus
discípulos e os encontra dormindo de novo. Ele os deixa e vai orar pela terceira vez.
Ele se levanta e diz aos seus discípulos que se levantem também, pois chegou a
hora. Ele vê uma multidão se aproximando, com espadas e paus. Ele reconhece
Judas, que vem à frente e o beija, sinalizando aos soldados quem eles devem
prender.
Jesus: Levantem-se, vamos. Aquele que me trai está chegando. Amigo, para que vieste?
Com um beijo trais o Filho do Homem?
Cenário 3: A Prisão e o Julgamento
Narrador: Os soldados romanos e os guardas do templo prendem Jesus e o levam ao
sumo sacerdote Caifás, onde ele é interrogado e acusado de blasfêmia. Ele é cuspido,
esbofeteado e zombado pelos que o cercam.
Jesus: Tu o disseste. Mas eu vos digo: desde agora vereis o Filho do Homem sentado à
direita do Todo-Poderoso e vindo sobre as nuvens do céu.
Caifás: Ele blasfemou! Que necessidade temos ainda de testemunhas? Vós ouvistes a
blasfêmia. Que vos parece?
Narrador: Pedro segue Jesus de longe e se mistura com a multidão. Uma criada o
reconhece e diz que ele é um dos seguidores de Jesus. Pedro nega, dizendo que não
o conhece. Outra pessoa o acusa de ser um dos discípulos de Jesus. Pedro nega de
novo, jurando que não sabe nada. Uma terceira pessoa insiste que ele é um dos
companheiros de Jesus, pois tem o mesmo sotaque da Galileia. Pedro nega pela
terceira vez, com palavras grosseiras. Nesse momento, o galo canta e Pedro se
lembra das palavras de Jesus. Ele sai dali, chorando amargamente.
Pedro: Não sei de quem estás falando. Que Deus me castigue se estou mentindo.
Galo: Cocoricó!
Narrador: Judas, vendo que Jesus foi condenado, se arrepende de tê-lo traído. Ele
devolve as trinta moedas de prata aos sacerdotes, dizendo que pecou, entregando
sangue inocente. Eles respondem que isso não é problema deles. Judas,
desesperado, sai e se enforca em um campo.
Judas: Tomei as trinta moedas de prata para entregar Jesus. Mas ele é inocente. Eu pequei,
entregando sangue inocente.
Sacerdotes: Que nos importa? Isso é contigo.
Judas: Não quero mais esse dinheiro. Tomem de volta. Eu vou me matar.
Narrador: Jesus é levado ao governador Pilatos, que o interroga sobre sua identidade
e sua missão. Jesus responde que seu reino não é deste mundo, mas que ele veio
para dar testemunho da verdade. Pilatos pergunta o que é a verdade, mas não espera
pela resposta. Ele diz ao povo que não encontra nenhum crime em Jesus e que quer
soltá-lo, pois é costume libertar um preso na Páscoa.
Jesus: O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, os meus
guardas lutariam para que eu não fosse entregue aos judeus. Mas o meu reino não é daqui.
Jesus: Tu o dizes: eu sou rei. Eu nasci e vim ao mundo para isto: para dar testemunho da
verdade. Todo aquele que é da verdade escuta a minha voz.
Narrador: Pilatos sai e diz ao povo que não encontra nenhum crime em Jesus e que
quer soltá-lo, pois é costume libertar um preso na Páscoa.
Pilatos: Não encontro nele crime algum. Vocês têm o costume de que eu solte um preso na
Páscoa. Quereis que eu solte o rei dos judeus?
Povo: Crucifica-o!
Pilatos: Estou inocente do sangue deste homem. Isto é lá convosco. Ele mandou açoitar
Jesus e entregá-lo para ser crucificado.
Narrador: Jesus é levado ao lugar chamado Gólgota, ou Calvário, fora da cidade. Lá,
os soldados romanos o pregam na cruz, entre dois ladrões. Sobre sua cabeça, eles
colocam uma placa que diz: Jesus Nazareno, Rei dos Judeus. Muitos que passam por
ali o insultam e o desafiam a descer da cruz. Os chefes dos sacerdotes e os escribas
também o ridicularizam, dizendo que ele salvou a outros, mas não pode salvar a si
mesmo. Um dos ladrões crucificados com ele também o injuria, mas o outro o
repreende e pede que Jesus se lembre dele em seu reino. Jesus, em meio à dor e ao
desprezo, ora ao Pai e perdoa aos seus inimigos. Ele também promete ao ladrão
arrependido que ele estará com ele no paraíso. Ele fala com sua mãe e com o
discípulo amado, confiando-os um ao outro. Ele diz que tem sede e recebe vinagre
em uma esponja. Ele exclama que tudo está consumado e entrega o seu espírito ao
Pai. Nesse momento, o véu do templo se rasga em duas partes, de alto a baixo. A
terra treme, as rochas se fendem e muitos mortos ressuscitam. O centurião que
estava de guarda, vendo tudo isso, glorifica a Deus e confessa que Jesus era justo e
filho de Deus. Muitos que o tinham seguido, vendo essas coisas, batem no peito e se
retiram. Outros, porém, ficam ali, observando de longe.
Jesus: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. Em verdade te digo: hoje estarás
comigo no paraíso. Mulher, eis aí o teu filho. Filho, eis aí a tua mãe. Tenho sede. Está
consumado. Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito.
Ladrão bom: Não temes a Deus, tu que sofres o mesmo suplício? Nós, na verdade, com
justiça, porque recebemos o castigo que os nossos atos merecem; mas este nenhum mal
fez. Jesus, lembra-te de mim quando entrares no teu reino.
Povo: Se és o Filho de Deus, desce da cruz. Salvou a outros, a si mesmo não pode
salvar-se. É rei de Israel! Desça agora da cruz, e creremos nele.
Sacerdotes: Ele confiou em Deus; pois venha livrá-lo agora, se de fato lhe quer bem; porque
disse: Sou Filho de Deus.
Centurião: Na verdade, este homem era justo. Na verdade, este homem era filho de Deus.
- No domingo de manhã, bem cedo, antes do nascer do sol, um forte terremoto sacode a
terra. Um anjo desce do céu, rola a pedra e se senta sobre ela. Sua aparência é como um
relâmpago e suas vestes são brancas como a neve. Os soldados ficam com tanto medo que
caem como mortos.
- O anjo espera pelas mulheres que vêm ao túmulo de Jesus, trazendo perfumes para ungir
o corpo. Elas são Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago, e Salomé. Elas se perguntam
quem vai remover a pedra para elas, pois é muito grande e pesada.
Anjo: Não tenham medo. Vocês procuram Jesus, o Nazareno, que foi crucificado. Ele
ressuscitou, não está aqui. Vejam o lugar onde o puseram. Vão e digam aos seus discípulos
e a Pedro que ele vai na frente de vocês para a Galileia. Lá vocês o verão, como ele lhes
disse.
Jesus: Salve.
Mulheres: Senhor!
Jesus: Não tenham medo. Vão e avisem aos meus irmãos que eles devem ir para a
Galileia. Lá eles me verão.
Narrador: Maria Madalena volta ao túmulo, pois não acreditou no que as outras
mulheres lhe disseram. Ela chora, pensando que alguém roubou o corpo de Jesus.
Ela se inclina para olhar dentro do túmulo e vê dois anjos vestidos de branco,
sentados onde estava o corpo de Jesus, um à cabeceira e outro aos pés.
- Os anjos lhe perguntam: Mulher, por que choras? Ela responde: Porque levaram o meu
Senhor e não sei onde o puseram. Ela se volta e vê Jesus em pé, mas não o reconhece.
Ela pensa que é o jardineiro.
- Jesus lhe pergunta: Mulher, por que choras? Quem procuras? Ela responde: Senhor, se
foste tu que o levaste, dize-me onde o puseste e eu o levarei. Jesus lhe diz: Maria. Ela
reconhece sua voz e diz: Mestre. Jesus lhe diz: Não me segures, pois ainda não subi ao
Pai. Mas vai aos meus irmãos e dize-lhes: Subo para o meu Pai e vosso Pai, para o meu
Deus e vosso Deus. Maria Madalena vai e anuncia aos discípulos: Eu vi o Senhor.
Maria Madalena: Porque levaram o meu Senhor e não sei onde o puseram.
Maria Madalena: Senhor, se foste tu que o levaste, dize-me onde o puseste e eu o levarei.
Jesus: Maria.
Maria Madalena: Mestre.
Jesus: Não me segures, pois ainda não subi ao Pai. Mas vai aos meus irmãos e dize-lhes:
Subo para o meu Pai e vosso Pai, para o meu Deus e vosso Deus.
Narrador: Os discípulos estão reunidos em uma casa, com as portas trancadas, com
medo dos judeus. Eles ouviram o que as mulheres e Maria Madalena lhes disseram,
mas não acreditaram. Eles pensam que elas tiveram uma visão ou uma alucinação.
- De repente, Jesus aparece no meio deles e lhes diz: A paz esteja convosco. Ele mostra
suas mãos e seu lado, onde estão as marcas dos pregos e da lança. Os discípulos ficam
cheios de alegria e de espanto. Eles reconhecem que é o Senhor.
- Jesus lhes diz: A paz esteja convosco. Como o Pai me enviou, também eu vos envio. Ele
sopra sobre eles e lhes diz: Recebei o Espírito Santo. A quem perdoardes os pecados, eles
lhes serão perdoados; a quem os retiverdes, eles lhes serão retidos.
- Um dos discípulos, Tomé, chamado Dídimo, não estava com eles quando Jesus apareceu.
Os outros lhe dizem: Vimos o Senhor. Mas ele responde: Se eu não vir as marcas dos
pregos em suas mãos, se eu não puser o dedo nas marcas dos pregos e a mão no seu
lado, não acreditarei.
Discípulos: Senhor!
Jesus: Como o Pai me enviou, também eu vos envio. Recebei o Espírito Santo. A quem
perdoardes os pecados, eles lhes serão perdoados; a quem os retiverdes, eles lhes serão
retidos.
Tomé: Se eu não vir as marcas dos pregos em suas mãos, se eu não puser o dedo nas
marcas dos pregos e a mão no seu lado, não acreditarei.
Narrador: Oito dias depois, os discípulos estão de novo reunidos na mesma casa, e
Tomé está com eles. As portas estão trancadas, mas Jesus aparece de novo no meio
deles e lhes diz: A paz esteja convosco.
- Ele se dirige a Tomé e lhe diz: Põe o teu dedo aqui e vê as minhas mãos. Estende a tua
mão e põe-na no meu lado. E não sejas incrédulo, mas fiel. Tomé responde: Meu Senhor e
meu Deus. Jesus lhe diz: Acreditaste, porque me viste. Felizes os que não viram e creram.
Jesus: A paz esteja convosco. Tomé, põe o teu dedo aqui e vê as minhas mãos. Estende a
tua mão e põe-na no meu lado. E não sejas incrédulo, mas fiel.
Tomé: Meu Senhor e meu Deus.
FINAL:
JESUS: Vocês receberão poder quando o Espírito Santo descer sobre vocês, e serão
minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judeia e Samaria, e até os confins da terra.
JESUS: Não compete a vocês saberem os tempos ou as datas que o Pai estabeleceu pela
sua própria autoridade. Mas fiquem na cidade até serem revestidos do poder do alto.
Jesus veio ao mundo para cumprir a lei e os profetas, e para dar a sua vida em
resgate por muitos. Ele foi traído, preso, julgado, açoitado, coroado de espinhos, e
crucificado. Ele morreu na cruz. Mas no terceiro dia, ele ressuscitou, vencendo a
morte e o diabo.
Jesus é a verdadeira Páscoa, porque ele é o sacrifício perfeito que nos liberta da
escravidão do pecado e da morte. Ele é o pão da vida, que nos alimenta com a sua
palavra. Ele é o sangue da aliança, que nos purifica de toda a iniquidade. Ele é o Rei
dos reis, que nos convida a participar do seu reino.
Por isso, celebremos a Páscoa e lembremos sempre do amor de Deus, que nos deu o
seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida
eterna.