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A ressurreição de Jesus

William Lane Craig

Originalmente publicado como: “The Resurrection of Jesus”. Texto disponível na íntegra


em: http://www.reasonablefaith.org/the-resurrection-of-jesus.

Traduzido por Marcos Vasconcelos. Revisado por Djair Dias Filho.

Falei recentemente numa grande universidade canadense sobre a existência de Deus.


Depois de minha palestra, uma estudante levemente irada escreveu no seu cartão de
comentários: “Estava do seu lado até você chegar naquele assunto sobre Jesus. Deus não é
o Deus cristão!”.

Hoje, essa atitude é típica demais. A maioria das pessoas se alegra em concordar que Deus
existe, mas em nossa sociedade pluralista tem-se tornado politicamente incorreto sustentar
que Deus revelou a si mesmo de modo decisivo em Jesus. Que justificativas os cristãos
podem apresentar, em contraste com hindus, judeus e muçulmanos, para entenderem que o
Deus cristão é real? A resposta do Novo Testamento é: a ressurreição de Jesus. “[Deus]
determinou um dia em que julgará o mundo com justiça, por meio do homem que
estabeleceu com esse propósito. E ele garantiu isso a todos ao ressuscitá-lo dentre os
mortos” (At 17.31). A ressurreição é a prova que Deus apresenta para as reivindicações
pessoais e radicais de Jesus acerca de sua autoridade divina.

Assim, como sabemos que Jesus está ressuscitado dos mortos? O escritor do conhecido
cântico de Páscoa diz: “Tu me perguntas como sei que ele vive? Ele vive no meu coração!”.
Essa resposta é perfeitamente apropriada em nível individual. Mas, quando os cristãos
envolvem os incrédulos em praça pública — como nas “Cartas à Redação” de um jornal
local, ou em programas em que o ouvinte ou o telespectador faz perguntas ou emite
opiniões ao vivo, em reuniões de pais e mestres ou numa mera conversa com colegas de
trabalho —, então, é crucial nossa capacidade de apresentar evidências objetivas que
sustentem nossas crenças. Caso contrário, nossas reivindicações não são mais substanciais
do que as afirmações de alguém que alegue ter uma experiência particular com Deus.

Felizmente, o cristianismo é religião enraizada na história, cujas reivindicações podem ser,


em considerável medida, investigadas historicamente. Vamos supor que nos aproximamos
dos escritos do Novo Testamento não como Escritura inspirada, mas como mera coleção de
documentos em grego que chegaram a nós do século I, sem nenhuma suposição quanto à
sua fidedignidade, exceto a maneira como consideramos normalmente outras fontes da
história antiga.
Talvez nos surpreendamos ao saber que a maioria dos críticos de Novo Testamento que
investigam os evangelhos dessa maneira aceita os fatos centrais que sustentam a
ressurreição de Jesus. Quero destacar que não estou falando apenas de estudiosos
evangélicos ou conservadores, mas da ampla gama de críticos do Novo Testamento que
ensina em universidades seculares e seminários não evangélicos. Por espantoso que pareça,
a maior parte deles passou a considerar como históricos os fatos fundamentais que apoiam a
ressurreição de Jesus. Esses fatos são os seguintes:

Fato número 1: Depois da crucificação, Jesus foi sepultado num túmulo por José de
Arimateia. Esse fato é muito importante, pois significa, contrariando críticos radicais como
John Dominic Crossan do Jesus Seminar [Seminário Jesus], que o local onde estava o
túmulo de Jesus era igualmente conhecido de judeus e de cristãos. Nesse caso, os discípulos
jamais poderiam ter anunciado a sua ressurreição em Jerusalém se o túmulo não estivesse
vazio. Pesquisadores de Novo Testamento constataram o primeiro fato com base em
evidências como as seguintes:

1. O sepultamento de Jesus está atestado na antiquíssima tradição citada por Paulo em


1Coríntios 15.3-5:

Porque primeiro vos entreguei o que também recebi:

Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras;

e foi sepultado;

e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras;

e apareceu a Cefas, e depois aos Doze.

Paulo não usa apenas os típicos termos rabínicos “recebi” e “entreguei”, com relação à
informação que ele está passando aos coríntios, mas os versículos 3-5 são uma fórmula de
quatro linhas carregada de características não paulinas. Isso tem convencido todos os
especialistas de que Paulo está, conforme ele diz, citando uma antiga tradição recebida por
ele após tornar-se cristão. Essa tradição remonta provavelmente à sua visita investigadora a
Jerusalém por volta de 36 d.C., quando passou duas semanas com Cefas e Tiago (Gl 1.18).
Datada, portanto, dentro do limite de cinco anos após a morte de Jesus. O curtíssimo
intervalo de tempo e esse contato pessoal tornam, nesse caso, inútil discutir a possibilidade
de lenda.

2. O relato do sepultamento faz parte de material muito antigo usado por Marcos ao
escrever seu evangelho. Os evangelhos tendem a consistir de breves instantâneos da vida de
Jesus vagamente ligados e nem sempre organizados cronologicamente. Mas, quando
chegamos ao relato da paixão, temos uma narrativa única, regular e continuamente fluente.
Isso sugere que a história da paixão foi uma das fontes de informação usadas por Marcos ao
escrever seu evangelho. Porém, a maioria dos eruditos entende que Marcos já é o evangelho
mais antigo, e a sua fonte sobre a paixão de Jesus é, evidentemente, ainda mais antiga.
A comparação das narrativas dos quatro evangelhos mostra que seus relatos não divergem
entre si até após o sepultamento. Isso significa que o relato do sepultamento era parte da
narrativa da paixão. Mais uma vez, a sua antiguidade milita contra a possibilidade de ser
lendário.

3. Como membro do tribunal judaico que condenou Jesus, é improvável que José de
Arimateia fosse invenção cristã. Havia um forte ressentimento contra a liderança judaica
em razão do seu papel na condenação de Jesus (1Ts 2.15). É, portanto, altamente
improvável que os cristãos inventassem um membro do tribunal que condenou Jesus e que
o honrou ao lhe dar um sepultamento adequado, em vez de deixá-lo ser despachado como
criminoso comum.

4. Não existe nenhum outro relato concorrente sobre o sepultamento. Se o sepultamento


proporcionado por José fosse fictício, seria de esperar que achássemos algum vestígio
histórico do que realmente aconteceu ao seu cadáver, ou se encontrássemos pelo menos
alguma lenda rival. Mas todas as nossas fontes são unânimes acerca do honroso funeral
conduzido por José.

Por essas e outras razões, a maioria dos críticos de Novo Testamento concorda que Jesus
foi sepultado num túmulo por José de Arimateia. De acordo com o falecido John A. T.
Robinson, da Universidade de Cambridge, o sepultamento de Jesus em um túmulo é “um
dos fatos mais antigos e mais bem atestados sobre Jesus”.1

Fato número 2: No domingo seguinte à crucificação, o túmulo de Jesus foi encontrado


vazio por um grupo de suas seguidoras. Entre as razões que levaram muitos estudiosos a
essa conclusão, estão as seguintes:

1. O relato do túmulo vazio também faz parte da antiga fonte sobre a paixão usada por
Marcos. A fonte sobre a paixão não termina em morte e derrota, mas com o relato do
túmulo vazio, formando uma única peça gramatical com o relato do sepultamento.

2. A tradição antiga citada por Paulo em 1Coríntios 15.3-5 implica o fato do túmulo vazio.
Para qualquer judeu do primeiro século, dizer que um homem morto “estava sepultado e
agora ressurgiu” implicava que se tinha deixado para trás uma sepultura vazia. Além disso,
a expressão “ao terceiro dia” deriva provavelmente da visita das mulheres ao túmulo no
terceiro dia, na contagem judaica, após a crucificação. A tradição tetrástica citada por Paulo
sintetiza tanto os relatos dos evangelhos como a pregação apostólica primitiva (At 13.28-
31); significativamente, a terceira linha da tradição corresponde ao relato do túmulo vazio.

3. O relato é simples e faltam-lhe sinais de embelezamento lendário. Tudo que se precisa


fazer para avaliar esse ponto é comparar a narrativa de Marcos com os extravagantes relatos
lendários encontrados nos evangelhos apócrifos do século II, nos quais se vê Jesus sair do
túmulo com a cabeça tocando as nuvens e seguido de uma cruz falante!

4. O fato de o testemunho de mulheres não ser levado em consideração na Palestina do


primeiro século é favorável ao seu papel de descobrir o túmulo vazio.
De acordo com Josefo, o testemunho de mulheres era considerado tão índigno que não
podia ser nem mesmo admitido num tribunal judaico. Qualquer relato lendário primitivo
certamente teria feito com que os discípulos do sexo masculino descobrissem o túmulo
vazio.

5. A antiquíssima alegação judaica de que os discípulos tinham roubado o corpo de Jesus


(Mt 28.15) mostra que faltava realmente o corpo na sepultura. A reação mais antiga dos
judeus à proclamação dos discípulos de que “Ele ressurgiu dos mortos!” não foi apontar
para o túmulo ocupado e zombar deles como fanáticos, mas alegar que eles tinham levado
embora o corpo de Jesus. Assim, temos evidências do túmulo vazio a partir dos próprios
oponentes dos cristãos primitivos.

Poderíamos seguir adiante, mas penso que já se disse o bastante para indicar por que, nas
palavras do austríaco Jacob Kremer, especialista na ressurreição, “a grande maioria dos
exegetas acredita com firmeza na fidedignidade das declarações bíblicas acerca do túmulo
vazio”.2

Fato número 3: Em múltiplas ocasiões e em várias circunstâncias, diferentes indivíduos e


grupos de pessoas vivenciaram aparições de Jesus ressurreto dos mortos.

Esse é fato quase universalmente reconhecido entre os estudiosos do Novo Testamento,


pelas seguintes razões:

1. A lista de testemunhas oculares das aparições de Jesus ressurreto que é citada por Paulo
em 1Coríntios 15.5-7 garante que tais aparecimentos ocorreram, incluindo aparecimentos a
Pedro (Cefas), aos Doze, aos 500 irmãos e a Tiago.

2. As tradições de aparições nos evangelhos fornecem atestações múltiplas e independentes


dessas aparições. Essa é uma das marcas mais importantes da historicidade. A aparição a
Pedro é atestada independentemente por Lucas e a aparição aos Doze, por Lucas e João.
Temos também testemunhos independentes de aparecimentos na Galileia em Marcos,
Mateus e João, bem como às mulheres em Mateus e João.

3. Certas aparições têm marcas próprias de historicidade. Por exemplo, temos boas
evidências a partir dos evangelhos de que nem Tiago nem nenhum dos irmãos mais novos
de Jesus acreditavam nele enquanto viveu. Não há razão para imaginar que a igreja
primitiva produziria relatos fictícios acerca da incredulidade dos familiares de Jesus se eles
tivessem sido sempre seguidores fiéis. Mas é indiscutível que Tiago e seus irmãos se
tornaram de fato cristãos ativos após a morte de Jesus. Tiago era considerado apóstolo e
ascendeu à posição de liderança da igreja de Jerusalém. De acordo com o historiador judeu
Josefo, do século I, Tiago foi martirizado por sua fé em Cristo no final da década de 60 d.C.
Ora, a maioria de nós tem irmãos. O que seria necessário para convencê-lo de que seu
irmão é o Senhor, a tal ponto que você estaria pronto para morrer por essa fé? Seria
possível haver alguma dúvida de que essa notável transformação no irmão mais novo de
Jesus tenha ocorrido porque, nas palavras de Paulo, “depois [ele] apareceu a Tiago”?
O próprio Gerd Lüdemann, o principal crítico alemão da ressurreição, admite: “Pode-se
considerar como historicamente certo que Pedro e os discípulos passaram por situações,
depois da morte de Jesus, nas quais Jesus lhes apareceu como o Cristo ressurreto”.3

Fato número 4: Os discípulos originais acreditavam que Jesus ressuscitara dos mortos,
apesar de terem toda predisposição para não crer. Pensem na situação que os discípulos
enfrentaram depois da crucificação de Jesus:

1. O líder deles estava morto. E os judeus não tinham nenhuma crença acerca de um
Messias morto, muito menos ressurreto. Esperava-se que o Messias expulsasse os inimigos
de Israel (isto é, Roma) e reinstaurasse o reino davídico — e não que sofresse a morte
vergonhosa de um criminoso.

2. De acordo com a lei judaica, a execução de Jesus como criminoso demonstrava que ele
era herege, um homem literalmente debaixo da maldição de Deus (Dt 21.23). Para os
discípulos, a catástrofe da crucificação não era simplesmente que seu Mestre se fora, mas
que a crucificação mostrou de fato que os fariseus estavam certos o tempo todo, que
durante três anos eles tinham seguido um herege, um homem amaldiçoado por Deus!

3. As crenças judaicas a respeito da vida após a morte excluíam a possibilidade de alguém


ressuscitar dos mortos para a glória e a imortalidade antes da ressurreição geral no fim do
mundo. Tudo o que os discípulos poderiam fazer seria preservar o túmulo do seu Mestre
como um santuário onde seus ossos poderiam descansar até o dia em que todos os justos de
Israel que estivessem mortos fossem ressuscitados por Deus para a glória.

A despeito de tudo isso, os discípulos originais creram e estavam dispostos a enfrentar a


morte pelo fato da ressurreição de Jesus. Luke T. Johnson, especialista em Novo
Testamento da Universidade Emory, pondera: “é indispensável algum tipo de experiência
poderosa e transformadora para produzir a espécie de movimento que foi o cristianismo
primitivo [...]”.4 N. T. Wright, destacado erudito britânico, conclui: “como historiador, não
consigo explicar a ascensão do cristianismo primitivo a menos que Jesus tenha ressurgido,
deixando atrás de si um túmulo vazio”. 5

Em síntese, há quatro fatos acerca dos quais concorda a maioria dos acadêmicos que
escrevem sobre essas questões e que qualquer hipótese histórica adequada tem de levar em
consideração: o sepultamento de Jesus por José de Arimateia, a descoberta do túmulo
vazio, suas aparições depois da morte e a origem da crença dos discípulos na sua
ressurreição.

Agora, a pergunta é: qual é a melhor explicação para esses quatro fatos? A maioria dos
estudiosos permanece agnóstica acerca dessa pergunta. Mas o cristão pode sustentar que a
hipótese que melhor explica esses fatos é: “Deus ressuscitou Jesus dos mortos”.

Em seu livro Justifying Historical Descriptions [Justificando descrições históricas], o


historiador C. B. McCullagh relaciona seis testes que os historiadores usam para determinar
qual seja a melhor explicação para determinados fatos históricos.6 A hipótese “Deus
ressuscitou Jesus dos mortos” passa em todos esses testes:
1. Ela tem grande escopo explanatório: explica por que o túmulo foi encontrado vazio, por
que os discípulos viram aparições de Jesus após a morte e por que a fé cristã passou a
existir.

2. Ela tem grande poder explanatório: explica por que o corpo de Jesus se fora, por que as
pessoas viram Jesus vivo várias vezes apesar da sua execução pública recente, e assim por
diante.

3. Ela é plausível: em razão do contexto histórico da própria vida e reivindicações sem


paralelo de Jesus, a ressurreição serve de confirmação divina para essas reivindicações
radicais.

4. Ela não é ad hoc nem inventada: requer somente uma hipótese a mais: que Deus existe.
Não é necessária nem mesmo essa hipótese adicional, caso já se acredite que Deus existe.

5. Ela está de acordo com as crenças estabelecidas. A hipótese “Deus ressuscitou Jesus dos
mortos” não está de modo algum em conflito com a crença estabelecida de que as pessoas
não ressuscitam naturalmente dos mortos. O cristão aceita essa crença tão sinceramente
quanto aceita a hipótese de que Deus ressuscitou Jesus dos mortos.

6. Ela supera em muito qualquer de suas hipóteses rivais no cumprimento das condições 1–
5. Ao longo da história, foram apresentadas várias explicações alternativas para os fatos.
Por exemplo, a hipótese da conspiração, a hipótese da morte aparente, a hipótese da
alucinação, e assim por diante. Essas hipóteses têm sido rejeitadas quase universalmente
pelos estudos contemporâneos. Nenhuma dessas hipóteses naturalistas conseguiu atender às
condições tão bem como a hipótese da ressurreição.

Ora, isso coloca o crítico cético em situação um tanto desesperada. Algum tempo atrás, tive
um debate sobre a ressurreição com um professor na Universidade da Califórnia, em Irvine.
Ela havia escrito a sua dissertação doutoral sobre a ressurreição de Jesus e estava
totalmente familiarizado com as evidências. O debatedor não podia negar o fato do honroso
sepultamento de Jesus, seu túmulo vazio, suas aparições post-mortem, e a origem da crença
dos discípulos na sua ressurreição. Portanto, seu único recurso era apresentar alguma
explicação alternativa para esses fatos. E, assim, ele alegou que Jesus tinha um irmão
gêmeo idêntico e desconhecido, separado dele ao nascer, que retornou a Jerusalém no
momento exato da crucificação, roubou o corpo de Jesus da sepultura, e se apresentou aos
seus discípulos que, erroneamente, deduziram que Jesus ressuscitara dos mortos! Bem, não
me incomodaria em estender a respeito de como refutei essa teoria, mas acho o exemplo
ilustrativo da profundidade a que o ceticismo desesperado precisa descer para negar a
historicidade da ressurreição de Jesus. De fato, as evidências são tão fortes que um dos
principais teólogos judeus de hoje, o falecido Pinchas Lapide, que ensinou na Universidade
Hebraica em Israel, declarou-se convencido, com base nas evidências, de que o Deus de
Israel ressuscitou Jesus de Nazaré dos mortos!7

A importância da ressurreição de Jesus reside no fato de que não foi um Zé Ninguém


qualquer que foi ressuscitado dos mortos, mas Jesus de Nazaré, cuja crucificação foi
instigada pelos líderes judeus por causa da sua reivindicação blasfema de autoridade divina.
Se tal homem foi ressuscitado dos mortos, o Deus a quem ele supostamente blasfemava
confirmou as suas reivindicações. Portanto, nessa era de relativismo e pluralismo religiosos,
a ressurreição de Jesus constitui-se a rocha sólida sobre a qual os cristãos podem tomar
posição a favor da autorrevelação decisiva de Deus em Jesus.

Notas

1 John A. T. Robinson, The Human Face of God (Filadélfia: Westminster, 1973), p. 131.

2 Jacob Kremer, Die Osterevangelien—Geschichten um Geschichte (Stuttgart: Katholisches


Bibelwerk, 1977), pp. 49-50.

3 Gerd Lüdemann, What Really Happened to Jesus?, trad. John Bowden (Louisville, Kent.:
Westminster John Knox Press, 1995), p. 80.

4 Luke Timothy Johnson, The Real Jesus (São Francisco: Harper San Francisco, 1996), p.
136.

5 N. T. Wright, “The New Unimproved Jesus”, Christianity Today (13 de setembro de


1993), p. 26.

6 C. Behan McCullagh, Justifying Historical Descriptions (Cambridge: Cambridge


University Press, 1984), p. 19.

7 Pinchas Lapide, The Resurrection of Jesus, trad. Wilhelm C. Linss (Londres: SPCK,
1983).

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