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A vida moderna está tão corrida que as pessoas, muitas vezes, não conseguem preparar as próprias refeições em casa e
elaborar um cardápio saudável todos os dias. Mesmo comendo fora, é possível fazer escolhas conscientes na hora de
montar o prato em restaurantes com sistema self-service. O ideal para uma alimentação saudável é que a base dela seja
de alimentos in natura ou minimamente processados. […]
Alimentos in natura
A escolha mais saudável na montagem do cardápio. São aqueles obtidos diretamente de plantas ou de animais para o
consumo sem que tenham sofrido qualquer alteração. Entram nesta categoria folhas, frutas, verduras, legumes, ovos,
carnes e peixes.
Alimentos processados
São aqueles fabricados pela indústria com a adição de sal, açúcar ou outro produto que torne o alimento mais durável,
palatável e atraente. São os casos das conservas […], sardinha e atum em latinha, queijos feitos com leite, sal e coalho e
pães feitos de farinha, fermento e sal. Por terem adição de sal, gordura e açúcar, podem fazer parte do prato desde que
em pequenas quantidades […].
1) O assunto de um texto é o tópico mais amplo de que ele trata. Já o tema é o tópico específico, diretamente
relacionado ao assunto. Qual é o assunto desse texto? E o tema?Identifique cinco palavras-chave do texto e
copie-as aqui.
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2) Para uma alimentação saudável, o ideal é o consumo de alimentos in natura, mas, devido à vida agitada nos dias
atuais, muitas pessoas têm optado por alimentos processados e ultraprocessados.
3)
4) Como você pode descrever o resumo? Dentro do resumo, como pode explicar informações principais e as
informações secundárias?
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5)
Sendo assim, o que vem a ser paráfrase? Parafrasear um texto é resumi-lo, ou reescrevê-lo de modo irônico?
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6) Reescreva os trechos a seguir alterando as palavras destacadas por sinônimos. Se necessário, altere também outros
elementos, como artigos, adjetivos, preposições e faça as concordâncias verbal e nominal. “O consumo
consciente nada mais é do que uma contribuição cotidiana, voluntária e solidária que
tem como objetivo a sustentabilidade do planeta, a saúde das pessoas e uma melhor
qualidade de vida.
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7) Leia a tirinha do personagem Níquel Náusea e responda ao que se pede.
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12) PRODUÇÃO ORAL – EXPOSIÇÃO ORAL. Descreva o que é exposição oral. Ela é composta pelas seguintes partes:
Abertura: __________________________________________________________________________________
Introdução ao tema: __________________________________________________________________________
Desenvolvimento: ____________________________________________________________________________
Conlcusão: __________________________________________________________________________________
Capitulo 6
1) CARTAS DE LEITOR
5) Carta do leitor permite o diálogo entre leitor e editor e entre os leitores de um veículo de comunicação. Por meio
dela, os leitores podem solicitar, elogiar, parabenizar, criticar, entre outros, as matérias publicadas.
Reescrever___________________________________________________________________________________
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6) Faça o que se pede:
10) Leia:
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12) Trecho 1
Na reportagem, o Diário da Região destaca a importância da construção do Hospital Municipal, cujo local já foi
divulgado pelo prefeito Edinho Araújo.
Trecho 2
Mostrou ainda as dificuldades dos gestores hospitalares em relação às receitas e despesas que, geralmente, não
batem
Trecho 3
Os pacientes são deixados no corredor, encostados na parede sem a distância mínima de um metro
a) Os verbos destacados fazem referência a quais sujeitos?
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b) Em que número e pessoa os verbos estão flexionados e por que isso ocorre?
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13) Argumentação
ROTAS E NAVEGADORES
Movimento que os europeus começaram em direção à África e às Américas. Expansão da atividade comercial.
Tais atividades desenvolveram-se sobretudo nas cidades, que originaram os burgos medievais.
“burguês” — ou habitante do burgo —, passou a denominar a vida urbana, associada às atividades comerciais.
Aumentaram a circulação de moedas, as importações e as exportações. Expedições para longas distâncias, buscando
riquezas em outros continentes — por terra e por mar.
-Portugal desenvolveu sua empresa ultramarina na passagem do século XIV para o século XV.
-Portugal havia conquistado e estabelecido feitorias em pontos estratégicos do litoral africano no Atlântico, o que
impediu a navegação de outros reinos interessados na rota recém-descoberta.
Desde 1477, Cristóvão Colombo viajava para lugares como Groenlândia, ilha da Madeira, Irlanda e Guiné.
Navegador experiente, teve uma ideia inusitada: percebendo que a Terra era redonda, ele acreditava que, ao navegar na
direção do Ocidente, seria possível chegar aos territórios orientais, possibilitando a circum-navegação no sentido Oeste
para Leste.
Colombo acreditava que poderia chegar às Índias orientais navegando em direção ao Ocidente e que a Terra não era
plana.
Em agosto de 1492, partiu do porto de Palos, na Espanha, a expedição liderada pelo almirante e aspirante a vice-rei das
futuras terras, Cristóvão Colombo.
Ao regressar à Europa, no ano de 1493, Colombo tratou de informar aos reis católicos espanhóis sobre as novas terras,
fato que desagradou ao rei português, Dom João II.
Tratado de Alcáçovas, assinado reis da Espanha e Portugal-1479: a Coroa portuguesa abriria mão do Reino de Castela e
receberia o direito exclusivo de navegação nas regiões sul, linha imaginária sobre as ilhas Canárias.
Tratado de Tordesilhas (1494), estendendo o limite que era de 100 léguas (cerca de 483 km), para 370 léguas (cerca de
1,820 km) a oeste das mesmas ilhas, paz entre espanhóis e portugueses.
Américo Vespúcio primeiro divulgar as terras que eram um novo território. Por isso, o continente foi batizado com o
nome dele: América.
PIONEIRISMO PORTUGUÊS
O reino de Portugal foi o primeiro a lançar ao mar expedições marítimas, ainda nos séculos XV e XVI.
PORTUGUESES AO MAR
1 - dom Henrique, conhecido como “o navegador”, as frotas portuguesas começaram a se direcionar ao sul, em direção à
África.
2 - navegador Bartolomeu Dias em 1488 o contornou a ponta do sul da Africa, batizando-a de Cabo da Boa Esperança.
3 - Mais tarde, Vasco da Gama conseguiu vencer os mares do cabo e navegou o oceano Índico até a costa indiana. Em
maio de 1498, ele chegou ao porto de Calicute, de onde levou uma valiosa carga de especiarias.
Em 22 de abril de 1500 ancorou perto de um marco que Cabral batizou como Monte Pascoal. Contato com Índios e
rezou a 1ª missa. Daí, conseguiram mais fontes de especiarias.
Apesar do pioneirismo português bem-sucedido em virtude dos navios, das armas e da localização, após o período das
Grandes Navegações as forças lusitanas encontraram dificuldade de superar os avanços dos outros países europeus no
resto do mundo.
A EXPLORAÇÃO DO PAU-BRASIL
O colorido avermelhado já era utilizado pelos índios para tingir tecidos e apetrechos.
Assim, após notarem esse uso, os portugueses começaram a extrair o pau-brasil e enviá-lo à Europa, onde a
tintura passou a concorrer com pigmentos vindos da Índia.
Após anos de exploração, a árvore quase entrou em extinção, onde Portugal buscou outra forma de ganho econômico,
como a produção de cana-de-açucar.
VIAJANTES E EXPLORADORES
Ao chegar em Portugal, empregou-se em um navio que viria ao Brasil, para buscar pau-brasil e deixar alguns condenados.
Uma vez aqui, Staden ajudou as autoridades de Pernambuco em um conflito contra os indígenas da região e, então,
voltou à Europa.
Em 1549, Staden partiu da Espanha rumo ao Rio da Prata, porém, no ano seguinte, o navio afundou na região da atual
Santa Catarina.
Foi capturado pelos Tupinambás, passou nove meses na aldeia e foi obrigado a participar de guerras contra outros povos.
Conseguiu pedir ajuda a um navio português que se aproximou do local, que não o ajudou, com medo dos índios
atacarem o navio.
Quem o ajudou foi um corsário francês. Hans Staden voltou, então, à Alemanha e dedicou-se a escrever um livro sobre
suas aventuras.
CAPITANIAS HEREDITÁRIAS
Por ordem de Portugal, as terras brasileiras foram divididas em lotes enormes, que iam do litoral até a linha do Tratado
de Tordesilhas, onde começavam as terras espanholas.
Cada lote foi chamado de capitania: era uma vasta região administrada por um capitão, nomeado pelo rei.
Ele representava o rei em terras brasileiras e, assim, devia garantir a defesa do território, organizar a vida dos colonos
vindos da Europa e fazer com que todos cumprissem a lei e pagassem impostos.
Os donatários também deviam garantir a fé cristã nas capitanias, instalar engenhos e cultivar cana-de-açúcar, que era
um produto muito procurado na Europa. Brasil se tornou potência em cana-de-açucar.
Os donatários podiam:
1- doar parte das suas terras — e receber pagamentos;
2- fundar vilas;
3- controlar o transporte de mercadorias e de pessoas;
4- receber uma parte dos lucros da venda de madeira.
Hereditário (filhos do donatário), ou seja, deixado aos herdeiros do donatário, deixavam pros filhos.
Índios eram:
1- mal alimentados;
2- obrigados ao trabalho duro;
3- expostos a doenças contra as quais não tinham defesas imunológicas. Muitos indígenas adoeceram e
morreram.
Como os conflitos com os indígenas aumentavam, causando a morte de europeus, os reis de Portugal e da Espanha
determinaram que a escravidão fosse possível quando houvesse um motivo “justo” para isso, uma “guerra justa”. Mais
tarde, essa ideia também justificou o envio de africanos escravizados para o Brasil.
O GOVERNO GERAL
A produção do açúcar não aconteceu em todas as capitanias, como os portugueses tinham planejado.
Além dos conflitos com os indígenas, havia problemas para instalar os engenhos. As moendas, onde era triturada a
cana-de-açúcar, exigiam manutenção, que eram caras. Manter os canaviais, também.
Havia conflitos entre colonos e navegadores, que continuaram a atacar o litoral do Brasil.
Assim, a Coroa portuguesa decidiu criar uma forma de organização que pudesse:
1- dar conta da defesa,
2-da administração,
3- dos conflitos com os indígenas,
4- do funcionamento dos engenhos
O governador-geral, chamado Tomé de Souza, representava o rei de Portugal na Colônia e devia fazer todos se
enquadrarem nas leis.
Povoados e vilas se desenvolveram.
A Colônia era enorme. Coroa (Rei de Portugal) queria que muitas cidades fossem criadas e muitas pessoas viessem pra cá.
Foi criado vários cargos administrativos. Vereadores deviam cumprir as determinações dos capitães, dos ouvidores, dos
provedores e dos alcaides, que deviam obediência ao governador-geral, que, por sua vez, estava sob o comando do rei de
Portugal.
Mesmo que as leis a serem cumpridas fossem portuguesas, as pessoas criavam suas próprias dinâmicas nas vilas ou
fazendas em que habitavam. Isso facilitava a solução de problemas de maneira mais prática e rápida, mas, ao mesmo
tempo, criava muitas situações de corrupção.
A navegação marítima foi a saída encontrada pelos ibéricos para vencer o monopólio sobre o comércio de especiarias —
não é de hoje que soluções além do horizonte promovem o desenvolvimento e auxiliam em diversas conquistas.
Instrumentos baseados na posição das estrelas, como o astrolábio e o quadrante, ajudaram nas explorações entre os
séculos XV e XVII
1) Qual foi a razão principal para que os portugueses e os espanhóis assinassem o Tratado de Tordesilhas?
3) De acordo com o que você estudou, quais foram as forças que se uniram no século XV e tornaram possível a Era das
Navegações?
4) A expansão ultramarina europeia promoveu a unificação geográfica da Terra. Ampliaram-se as relações entre os
diferentes povos, com consequências que podemos avaliar tanto do aspecto positivo, como o aumento do conhecimento
sobre o planeta, o desenvolvimento de técnicas e tecnologias de navegação, quanto do aspecto negativo, como a
violência e a exploração de determinados povos contra outros.
Esse embate foi a principal causa das guerras religiosas que acometeram a Europa no século XVI.
Durante esse processo, diversas forças econômicas, sociais e políticas tiveram papel importante nos conflitos.
O maior apoiador da militância católica na segunda metade do século XVI foi o rei Filipe II, da Espanha. Espanha viveu um
período de expressiva grandeza e tinha como objetivo a consolidação das terras herdadas de seu pai.
Esse território incluía a Espanha, os Países Baixos (atual Holanda) e possessões na Itália e nas Américas.
Uma das áreas mais ricas do império eram os territórios espanhóis nos Países Baixos, que abrangiam dezessete pro-
víncias (atuais Holanda e Bélgica).
Filipe II tentou erradicar o calvinismo nos Países Baixos, instigando, em 1566, violência, fato que obrigou o rei a enviar
cerca de dez mil soldados para conter a rebelião.
Esse contexto fez com que o governante passasse a enfrentar forte resistência dos holandeses residentes nas pro-víncias
do norte, liderados pelo príncipe de Orange.
A luta arrastou-se até 1609, quando uma trégua finalmente pôs fim à guerra.
O século XVII foi, portanto, uma era reconhecida como o período de ouro da República holandesa, porque as Províncias
Unidas mantiveram-se em destaque como um dos grandes poderes europeus.
A INGLATERRA
No contexto das guerras religiosas, em 1558, a rainha Elizabeth Tu-dor ascendeu ao trono inglês. Durante seu reinado, a
Inglaterra tornou-se líder das nações protestantes euro-peias e fundou as raízes de seu futuro império mundial.
Elizabeth aboliu as leis favoráveis aos católicos e criou um novo Ato de Supremacia, nomeando-se como a única
governante do Estado e da Igreja.
Assim, sob seu controle, a Igreja Anglicana adotou um protestantismo moderado, satisfazendo a maioria das pessoas.
Foi modera-da em sua política externa, tentando evitar com que França e Espanha se tornassem muito fortes.
Conseguiu equilibrar a balança de poder europeia: se uma dessas nações começasse a se fortalecer, a Inglaterra passava a
apoiar a outra, sempre alternando posições.
No verão de 1588, Filipe II enviou cerca de cento e trinta navios, com quase vinte mil soldados, para o Canal da Mancha.
Os navios ingleses dominaram a frota da Espanha e, dotados de modernos canhões de longo alcance, bombardearam as
naus (Barcos, Caravelas) hispânicas.
A derrota da Armada garantiu à Inglaterra a manutenção do protestantismo e demarcou a mudança no eixo de poder
europeu.
A Espanha continuou a desempenhar um papel político relevante, mas o verdadeiro poder europeu havia migrado para a
Inglaterra e a França.
1) Qual era o objetivo de Filipe II ao tentar invadir a Inglaterra? Por que a derrota da Armada Espanhola foi um marco?
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2) Qual foi o resultado que a rainha Elizabet obteve com sua política externa de mo-deração para com a França e a
Espanha?
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CRISES SOCIAIS
Na época, era comum as pessoas acreditarem em mágicas e feitiços, que faziam parte da vida tradicional há séculos.
Entretanto, as mudanças no comportamento — sobretudo religioso — fizeram com que os mecanismos da Inquisição e a
caça aos hereges fossem estendidos à feitiçaria.
Uma das principais razões para as discordâncias argumentava que o acordo de Habsburgo não tinha reconhecido
oficialmente o calvinismo, embora esse segmento das religiões protestantes já tivesse se disseminado pela Europa
Iniciada no Sacro Império Romano, em 1618, a guerra envolveu primeiro uma luta entre forças católicas e nobres
protestantes da região da Boêmia.
À medida que outros países — como França, Suíça, Dinamarca e Espanha — entraram na briga, o conflito ganhou
contornos políticos mais relevantes.
Nesse contexto, foi especialmente importante a luta entre França, Espanha e o Sacro Império Romano pela liderança
católica europeia.
Ao longo da guerra, todos os poderes da Europa, exceto a Inglaterra, acabaram se envol-vendo e, ao longo dos trinta anos
de luta, a Alemanha foi fortemente saqueada e destruída.
Ao final desse processo, a Paz de Westfália oficializou o término das lutas, em 1648.
A Paz de Westfália dividiu os mais de trezentos estados que compunham o Império Romano em organizações
independentes, dando poder para que elas determinassem a própria religião e conduzissem sua política externa.
Esse acordo pôs fim ao Sacro Império Romano como uma entidade política unitária e impediu a unificação alemã por
quase duzentos anos.
A Paz de Westfália surgiu de uma longa série de conflitos generalizados, criando uma noção de que seria necessário
equilibrar os interesses de poder europeus (políticos, sociais e religiosos) para gerar paz duradoura na região
REVOLTAS NA INGLATERRA
No século XVII, paralelamente à Guerra dos Trinta Anos, a Europa vivenciou uma série de rebeliões e lutas civis.
Guerra civil na Inglaterra, conhecida como Revolução Inglesa. Conflito entre o Rei e o Parlamento, a fim de determinar
qual seria o papel de cada um deles no governo do país.
Ao mesmo tempo, a religião tornou-se um problema. Os puritanos — protestantes ingleses inspirados pelas ideias de
Calvino — não gostavam do papel desempenhado pelo rei na defesa da Igreja anglicana e, por serem membros da
congregação anglicana, que mesclava credos católicos e protestantes, mudando assim para o protestantismo. Esses
puritanos eram a base do Parlamento.
PERÍODO CROMWELL E A REVOLUÇÃO GLORIOSA
Após a vitória, Cromwell passou a governar como um ditador e manteve essa postura até sua morte, em 1658.
Nessa época, George Monk, um de seus generais, percebeu que o país acabaria por se dividir, caso fosse liderado por
qualquer um dos sucessores de Cromwell.
Diante de tal conjuntura, Monk trabalhou para restaurar a monarquia na figura de Charles II, filho do rei assassinado.
Após a restauração, o Parlamento manteve muito do poder que havia conquistado e continuou a representar um
importante papel na sociedade.
Diante do novo clima de tensão, um grupo de nobres ingleses convidou o líder holandês, Guilherme de Orange, para
invadir a Inglaterra, informando a ele que a maioria dos cidadãos no reino queria uma mudança.
Assim, em 1688, as forças comandadas por Guilherme de Orange começaram a marchar até Londres e, sem praticamente
derramar sangue, a Inglaterra vivenciou o que ficou conhecido como Revolução Gloriosa.
Dotado de extravagância e muita controvérsia, o reinado de Luís XIV foi admirado e imitado em todo o continente.
Esse tipo de governo nasceu atrelado à ideia do direito divino dos reis(recebiam seu poder de Deus) e eram somente por
ele responsabilizados.
O rei tinha liberdade para editar leis, criar impostos, administrar a justiça, controlar a burocracia do Estado e determinar
os rumos da política externa.
O governo de Luís XIV é amplamente reconhecido como o exemplo mais completo dos reinados absolutistas da época: a
cultura, a língua e os maneirismos sociais franceses alcançaram todos os níveis da sociedade europeia naquele tempo.
A POLÍTICA DO MERCANTILISMO
Na monarquia francesa, o equilíbrio do poder era o controle da máquina política do governo.
A corte que Luís XIV estabeleceu no Palácio de Versalhes serviu a três propósitos centrais:
1- residência pessoal do rei,
2- serviu de endereço para a burocracia estatal
3- funcionou como Palácio onde os poderosos precisavam ir caso desejassem favores ou trabalho do governo
O maior risco à Coroa vinha da alta nobreza, que acreditava merecer um papel de destaque no Estado.
O rei seduzia os nobres com convites para sua corte, onde os mantinham ocupados com afazeres cotidianos, mas fora da
política. Tudo sempre cercado de muito luxo.
Esses fatos, aliados às despesas de manutenção elevada da corte, acabaram trazendo descontentamentos à França. O
alto custo de construção dos palácios, a conservação da corte e as guerras tornaram as finanças um assunto crucial para o
governo.
Ele fez investimento em comunicações e no transporte de mercadorias do país, abrindo estradas e canais em todo o território.
No esforço de diminuir as importações, o controlador das finanças elevou as tarifas sobre bens vindos do exterior e criou
uma marinha mercante para transportar mercadorias francesas.
Luís XIV desenvolveu um exército permanente, com quatrocentos mil homens em tempos de guerra — de um total de
cerca de vinte milhões de pessoas que compunham a população total.
Seu objetivo era alcançar uma glória militar condizente com o espírito do “Rei Sol” e, ao mesmo tempo, garantir a
dominância da dinastia Bourbon na Europa.
Luís XIV deixou um legado confuso para seu país.
Aspecto positivo, a França tornara-se um poder a ser respeitado na Europa: o país sobrepusera-se a todos os demais nas
artes, na literatura e, sobretudo, na burocracia estatal durante o reinado dele.
Do mesmo modo, o reino era considerado uma potência militar, o que contribuiu para desenvolvimento de um império
colonial dotado de muitos recursos e provisões negociáveis.
Aspecto negativo, o constante estado de guerra e a construção do Palácio de Versalhes mergulharam os franceses em
uma dívida impressionante. Os ressentimentos pela alta carga tributária e pelos abusos de poder do rei atormentariam a
Coroa seguinte.
Entre esses, a Prússia e a Áustria surgiram como grandes expoentes ao longo dos séculos XVII e XVIII.
Um governante merece destaque no fortalecimento do país: Frederico William, conhecido como o Grande Governante,
lançou as bases fundadoras do Estado prussiano.
Percebendo que a Prússia era um território pequeno e aberto — sem fronteiras naturais de defesa —, Frederico montou
um exército permanente, forte e eficaz, reconhecido como um dos melhores na Europa.
A fim de manter o exército e conservar o poder de seu governo, ele criou um comissariado de guerra que era responsável
por cobrar impostos e supervisionar o crescimento da força armada.
A ÁUSTRIA
Ao final da Guerra dos Trinta Anos, o desejo dos Habsburgo de expandir o império sobre a Alemanha falhou, em
decorrência de conflitos políticos ao longo do século XVII, o que culminou na perda do império germânico.
Ainda assim, dada a reconhecida capacidade política do clã, eles criaram um novo centro de dominação no leste e no
sudeste europeus. O núcleo da nova expansão de domínio foram as terras tradicionais da Áustria, que hoje englobariam o
próprio país mais a República Tcheca e a Hungria.
Uma característica que diferenciava a monarquia austríaca de seus pares europeus era que, na Áustria, nunca se instalou
um poder absolutista centralizado.
Durante o reinado de dom José I, foi o Marquês de Pombal, secretário de Estado do Reino, quem realmente conduziu o
governo português.
Seu regime político tinha uma orientação forte, mas que não deve ser confundida com despotismo ou tirania, como foi o
caso da Rússia.
No absolutismo português, o rei era aclamado, e não ungido ou sagrado. Assim, o monarca via-se obrigado a prestar um
juramento, comprometendo-se a respeitar seu povo, a Igreja e os costumes do reino.