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ro s c l gia
Ne ro s c l gia:
A ne ro s c l gia se d se vo veu no s c lo XX.
Como pr são ela pa sou por um lo go p rí do
co ce tos fu da-
de r m ção de sua i po tâ cia e p pel. A tes
do su g me to dos pr ce sos de ne ro m gem, a
me tais
gra de ma ria dos ex mes ne r l g cos eram fe to
com m t r al ne ro s c l g co. Em o tros pa ses
como nos E t dos Un dos a pr são de ne ro si-
c l gia fora r g l me t da a um bom te po. No
Br sil ai da co si te em uma área de at ção mu to
Matheus R m lho Ca pos
nova, e por isso ai da são po cos os c nh c me tos
da gra de p p l ção ne sa área de at ção.
I tr d ção
Como pr são r g l me t da no Br sil a ne rop-
s c l gia pa sou a ser e tr t r da de 2004 em d an-
Qua do pe s mos s bre ps c l gia te d mos a te com a r s l ção CFP 002/2004 que r c nh ce a
im g nar que ela se b seia em a guns ap r tos neu- ne ro s c l gia como e p c l d de em ps c l gia
rais. Por exe plo, pe s mos que os r ca c me tos para n l d de de co ce são e r gi tro do t t lo de
de m m ria da ps c n l se, ou que as ps c p t l gi- e p c li ta. No A t go 3 de ta r s l ção foi in ti-
as t nham a gum f tor do si t ma ne v so que a tu do a d n ção de "E p c li ta em Ne ro s c lo-
pr m vem. É a pa tir de ta ideia si ples que a neu- gia" e no A t go 4 foi r vi to o que é n ce s rio
ro s c l gia su giu. De tro dos ca pos de uma es- para co s guir o t t lo de ne ro s c l go pr s o-
p c l z ção ps c l g ca, um ne ro s c l go lida nal. O A t go 3 e t b l ce que o e p c li ta em
com que tões r l t vas à av l ção de p c e tes com ne ro s c l gia atua no d a nó t co, no aco pa-
que xas de d cit ne ro s c l g co. E sas que xas, nh me to, no tr t me to e na pe qu sa sob o e fo-
suas fu ções, r b l t ções, etc. é o o j to de e tu- que da r l ção e tre a pe tos e o fu c n me to
do da ne ro s c l gia. Além di so, no ca po c en- c r bral. Para isso, o pr s nal ut l za-se c nh ci-
t co a ne ro s c l gia é a área de e t do que pro- me tos te r cos a g r dos p las ne r c ê c as e
m ve as r l ções o g n cas e me tais. Ou seja, é a pela pr t ca cl n ca, com l gia e t b l c da e p ri-
c ê cia que e t da como o c r bro pr m ve com- me ta me te ou na cl n ca. Ut l za in tr me tos
po t me to1. p dr n z dos pela av l ção das fu ções ne ro si-
c l g cas e vo ve do pri c pa me te h b l d des
Com isso, a ne ro s c l gia é mu to i po ta te no de ate ção, pe ce ção, li gu gem, r c c nio, abs-
meio cl n co e no meio c e t co: ela é uma área tr ção, m m ria, apre d z gem, h b l d des ac dê-
que e t da o que está além dos pri c p os ps c l gi- m cas, pr ce s me to da i fo m ção, v s con tru-
cos. P d mos d zer que ela é uma apr x m ção da ção, af to, fu ções m t ras e ex c t vas. A sim
ps c l gia com as ne r c ê c as. Logo, nos pr xi- como este a t go fo n ce p r m tros para emi são
mos c p t los r l t r mos, r s m d me te, a guns de la dos com ns cl n cos, j r d cos ou de p r cia,
dos a pe tos mais i po ta tes que e tão ao r dor co pl me to a d a nó t co na área do d se vo vi-
de sa c ê cia. me to e apre d z gem.
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de tr b lhar com i d v d os po t d res ou não de g cos e ne ro s c l g cos é em r l ção ao ex me
tran to nos e s qu las que e vo vem o c r bro e a co po t me tal com e f que nas suas fu ções re-
co n ção, ut l za do de m d los de pe qu sa cl n ca l c nais do Si t ma Ne v so Ce tral (MA LOY-
e e p r me tal, ta to no â b to do fu c n me to D NIZ, 2015). Po ta to, o ex me ne ro s c l g co
no mal ou p t l g co como em r l ção à i t r ção não se r s me e cl s v me te ao uso de te tes. Os
com o tras ár as das ne r c ê c as, da m d c na e te tes p dr n z dos são co s d r dos os in tr men-
da sa de. É r c me d do três t pos de i d v d os e tos mais ad qu dos para qua t car o grau de com-
p c e tes na cl n ca ne ro s c l g ca: (1) i d v d os pr m t me to co n t vo, no e ta to é de e tr ma
com co d ções de l sões e eve tos que oco rem de- i po tâ cia co s d rar a pe tos qu l t t vos por
v do a ac de tes, ati gi do ár as pr m r as ou se- meio da o se v ção, que t n r os e e c las com-
cu d r as no Si t ma Ne v so ce tral. (2) qua do po t me tais, ou me mo da apl c ção de t r fas
ada t ção do i d v duo não é s c e te para o ma- fu c nais. Como exe plo, pode-se c tar a av l a-
n jo da vida pr t ca, ac d m ca e pr s nal, f mi- ção das fu ções ex c t vas, na qual mu tos te tes
l ar ou s c al; ou (3) f rem g r dos ou a s c dos a fo mais ut l z dos p dem não ser se s veis aos pro-
pr bl mas b oqu m cos ou el tr cos do c r bro, de- bl mas da vida di ria que e vo vem o p c e te.
co re do di to m d c ções s c ais, cu t rais e da
sa de do i d v duo. As d e ças mais pe qu s das do po to de vi ta neu-
ro s c l g co são (1) d e ças d g n r t vas como, por
Qua to a i te f ce e tre o tr b lho te r co e pr ti- exe plo, D e ças de Alzhe mer, D mê cia Fro to-
co, seja no d a nó t co ou na r b l t ção, ta bém Te p rais, D mê c as S mâ t cas e E cl r se
d se vo ve e cria m t r ais e in tr me tos, tais Mú t pla; (2) d e ças ou tra mas que co pr m tem o
como te tes, j gos, l vros e pr gr mas de co p ta- Si t ma Ne v so Ce tral, tais como Ac de tes Va cu-
dor que a x l am na av l ção e r b l t ção dos pa- l res E c f l cos (AVE), Tra ma Cr nio E c f l co
c e tes. (TCE), n pl s as e ep le s as. E (3) Tran to nos
O pr me ro f tor para co s guir o t t lo de ne rop- Me tais, como Tran to nos de D cit de Ate ção e
s c l go, s gu do o A t go 4 da r s l ção de 2004 H p r t v d de (TDAH), Tran to nos de D se vol-
é e tar em dia com o Co s lho F d ral de Ps c lo- v me to e de Apre d z gem.
gia por pelo m nos 2 anos. Em s gu da, co pr va-
ção pr s nal na área até a data de e tr ga de 5 A av l ção ne ro s c l g ca ex ge m t dos d sen-
anos de co pr v ção tr b lha do na área. Ou com vo v dos e p c c me te para cada tipo de d a nós-
r g l me t ção de um cu so de e p c l z ção. t co, como sa de do id so e av l ção das d mê ci-
as, como com c sos de i te d ção j r d cas; cons-
Em g ral e tas r s l ções s guem um p drão. Pri- ta te at l z ção ou av l ções pré op r t r as para
me r me te elas r l tam o que a e p c l d de é, c ru gia de ep le sia, se do i po ta te di ti guir
em que se fu d me ta etc. logo em s gu da, tr ba- e tre co pr m t me to das ár as te p rais e
lha com in tr me tos e av l ção de d te m n da fro tais, h mi f rio e que do e d re to, co pr me-
e p c l d de. Em s gu da, as r s l ções tr tam t me to d f so ou l c l z do etc (MA LOY-DI-
para quem será d ma d do aqu la e p c l d de. E NIZ, 2015).
por ú t mo, o que pr c sa para que a guém co s ga
esta e p c l d de. O tro tipo de av l ção é e tre as av l ções i fan-
tis. Cabe s l e tar não só e t b l cer as ár as co ni-
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c ções, aco p nhar a ev l ção de si t mas co ni- m d la e p nal. (PINHEIRO, 2005). A hi t ria da
t vos que p dem d co rer ou não da in t l ção de ne ro s c l gia c m ça de fato com os gr gos. Os
qu dros de d mê cia na D e ça de Pa ki son, gr gos bu c vam a r l ção da s l gia e do com-
além de aj dar na d f re c ção de o tros t pos de po t me to e po ta to P t g ras, H r d to etc.
p t l g as que oco rem com qu dros d me c ais pe s va que o e c f lo era o ce tro dos af tos e da
(OK M TO; BE T LU CI, 1998) r c n l d de. Já Pl tão e Ari t t les pe s vam que
o fu c n me to das se s ções, das pa xões, era no
Qua to aos Ac de tes Va c l res E c f l cos ou c r ção, e a r c n l d de v nha do si t ma ne v so
Tra ma Cr n e c f l co os d nos ne ro s c l gi- ce tral. O c r bro, para Ari t t les, t nha como
cos p dem ser ou não pe m ne tes e ap nas m to- fu ção r fr g rar o co po e a alma (FR AS, 2005).
dos de av l ção ba ta te r n dos p dem d te mi-
nar a grau e qu l d de do co pr m t me to co ni- Para G l no (130-203), o e c f lo era fo m do de
t vo, bem como i f rir s bre a n ce s d de ou não duas pa tes: uma a t r or, o c r brum e a po t r or,
de r b l t ção ne ro s c l g ca (C TR NA; FI- o c r be um. G l no d d ziu que o c r brum e t va
GUE R DO; FO S CA; 2015) r l c n do com as se s ções, se do ta bém um
r p s t rio da m m ria e qua to o c r be um e ta-
O(a) ne ro s c l go(a) cl n co(a) e c lhe suas té ni- va r l c n do com o co tr le dos mú c los. Os
cas b s da na sua e p r ê cia e tre n me to e pe- ne vos eram co d tos que l v ram os l qu dos vi-
c co, mas tem con c ê cia que os te tes não são tais ou h m res, pe m ti do que as se s ções fos-
a s l tos, são ap nas seus in tr me tos. Cada te te sem r gi tr das e os m v me tos in c dos. G l no
deve ser i te pr t do de tro do co te to, pois d d ziu isso pois ao t car o e c f lo de ov lhas,
nada sub t tui o r c c nio cl n co. pe c beu que o có tex em si era m le vel e qua to
o c r b lo era mais duro; me mo que a pa tir de
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e tr t ras di ti tas e po ções d f re tes. A pa tir
de te m me to, os ne r l gi tas pa sam a bu car
fu d me tos que co pr vem que para as fu ções
ps c l g cas, exi tem ap r tos c r brais que as ge-
ram. Na ce a luta dos l c l z c ni tas e i t gr li tas
que d b tem se as fu ções ps c l g cas l dam com
o co po como um todo ou se d pe dem de ár as es-
p c cas de fu c n me to (C MA GO; CO-
SE ZA; MA LOY-D NIZ, 2014). O pr bl ma da
ideia l c l z c ni ta vem com o e tre t me to des-
sa ideia, que s ria a d n ção de uma área e p c ca
para o e t b l c me to de tal fu ção ou como foco
de t r as darw ni ta b l g co. A fr n l gia se de-
se vo ve ne se p rí do s gui do a bu ca das r giões
c r brais que g ram fu ções co po t me tais lo-
c l z da, e a s o n m nia de Lo br so. Em opo-
s ção aos l c l z c ni tas, exi tem as co re tes in-
t gr li tas ou h lí t cas. Essa t ria d fe de um
fu c n me to como um todo do c r bro. O prin-
Ve tr c los e c f l cos de um ser h m no d s nh dos na c pal r pr se ta te é M rie-P e re-Flo rens
R na ce ça. Este d s nho foi e tra do de De h m ni cor- (1794-1867) e Hug lings Jac son. Essa ideia co tri-
p ris f br ca, de V s lius (1543). O i d v duo pr v vel- bui para a po t r or co pr e são da pla t c d de
me te era um cr m n so d c p t do. Cr ção cu d d sa- ne r nal, c p c d de de o tras pa tes do c r bro
me te d se vo v da para uma ilu tr ção co r ta da an to-
a s m rem fu ções do t c do ne ral l s do3. No en-
mia dos ve tr c los. Fo te: BEAR, 2017, Fig. 1.4.
ta to, os fu d me tos i t gr li tas eram de d f cil
e t do n qu le p rí do, e por isso não h via mu tas
fo mas de se co pr var as n ce s d des do c r bro
como um todo g rar co po t me to.
A ideia de que os ve tr c los c r brais “bo be am”
u dos e m v me tam mú c los vai g nhar fo ça ao S gu do L ria (1981, p. 11)
d co rer do s c lo XVII. Isso l va do em co ta a
con tr ção do pe s me to m c n ci ta da ép ca
(SCHULTZ & SCHULTZ, 2019). Um dos pe s do- Enquanto a visão mecanicista da
res a apo rem essa ideia e ai da a sim d se vo ver localização direta de processos me tais em
uma t ria em cima dela foi o l s fo René De car- áreas circunscritas do cérebro levou a um
tes, que pe sa uma nova co ce ção s bre a r l da-
beco sem saída a i vestigação da base
de, o c nh c me to e co s que t me te me te e
co po. No e ta to, me mo co co da do com as cerebral da atividade mental, as idéias
con tr ções m c n ci tas do e c f lo, De ca te “integrais” (ou, como elas são às vezes
acr d ta que isso e pl ca ap nas o co po t me to chamadas, “noéticas”) dos processos mentais
h m no, não a con tr ção de pe s me tos. De car-
clar mente não puderam prover a base
tes d niu que me te e co po são f t res d f ren-
tes. S gu do De ca tes (2018) a alma era uma e ti- necessária para a pesquisa cientí ca
d de l vre, não sub ta t va, im t r al, i d v s vel e o ulterior; elas ou preservaram idéias
co po uma pa te m c n ca, m t r al e d v s vel. Para obsoletas de separação da vida “esp ritual”
ele, a alma i t r gia com o co po a pa tir da glâ du-
la p n al.
A pa tir das m da ças pr po tas de De ca tes exis- 3 Para mais sobre os ava ços s c ais das c ê c as cr n m tr cos
t rá ava ços c e t cos que vão i e c ar na e tru-
e sua r l ção com o d te m ni mo b l g co e a E g nia do sé-
t r ção do Si t ma Ne v so e co po t me to. A
c lo XX ler JAY-GOULD, S. A fa sa m d da do h mem. Ma tins
pr me ra de sas de c be tas vi do no s c lo XIX
Fo tes, 3 ed. 2014.
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do homem e da impossibilidade, em “c l car o o j to A em cima do o j to B”, o ho-
mem não f zia ideia do que e t va se do s l c t do.
princípio, de descobrir a sua base material,
We ni ke r l c nou esse d cit na co pr e são
ou reviveram idéias igualmente obsoletas da li gu gem a uma l são na pa te po t r or do he-
do cérebro como uma massa nervosa mi f rio e que do, r gião que cou c nh c da
primitiva, não diferenciada. como área de We ni ke.
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car e e t dar i d v d a me te as c l las. C jal en- o t ev, vão fo m lar uma t ria de con tr ção psi-
tão propôs uma t ria que r v l c nou a ne r ci- c l g ca d n m n da hi t r co-cu t ral, cuja pre-
ê cia: a Do tr na Ne r nal, que co si tia em 4 leis mi sa é an l sar os f t res cu t rais i po ta tes
ne r nais t r das de suas o se v ções l b r t r ais. que dão or gem ao pe s me to do i d v duo. Vy-
gotsky e L ria, ao d co rer do d se vo v me to de
O pr me ro pri c pio e t b l ce que cada neur nio sua t ria, vão bu car os ach dos no Si t ma Ner-
é um el me to di ti to que con t tui a un d de es- v so (L RIA, 2017). No e ta to, V gotsky mo re
tr t ral e s n l z d ra do c r bro. O s gu do a r- a tes que a bos p de sem d se vo ver seus e tu-
ma que os neur n os i t r gem uns com os o tros dos e L ria os co t nua onde d se vo ve as pri ci-
ap nas nas s na ses. De sa fo ma, os neur n os for- pais t r as de ne ro s c l gia. S gu do T le ki:
mam r des i tri c das, ou ci cu tos ne rais, que
lhes pe m tem tran m tir i fo m ções de uma c lu-
Não há localizada funções complexas em
la para o tra. O te ce ro pri c pio d te m na que os
neur n os fo mam c n xões ap nas com neur ni- áreas corticais particulares, mas, ao
os-alvo e p c cos em l cais e p c cos. Essa e pe- contrário, seus mecanismos siológicos estão
c c d de de c n xão e pl ca o co ju to de ci cui- dinamicamente espalhadas no córtex
tos su pr e de t me te pr c so em que e tão b se-
cerebral, que cria sistemas de zonas e cada
das as co pl xas t r fas de pe ce ção, ação e pen-
s me to. O qua to pri c pio, d r v do dos três pri- zona faz seu próprio papel no desempenho
me ros, e t p la que a i fo m ção ui em ap nas do sistema inteiro (TULESKI, 2011, p. 129
um se t do – dos de dr tos para o co po c l lar, – 130).
de te para o ax nio, e em s gu da ao lo go do axô-
nio até a s na se. Hoje ch m mos esse xo de in-
Em r l ção ao si t ma ne v so ce tral por co ple-
fo m ção no c r bro de pri c pio da p l r z ção d nâ-
to, L ria ch ma sua t ria de l c l z ção d n m ca,
m ca.
isso po que s gu do ele, o c r bro fu c n rá com
d f re tes si t mas que fu c nam ap nas qua do
D ra te todo o s c lo XX as v r as ár as da pes-
eles são i t gr dos e tre si. Em o tras p l vras, o
qu sa s l d c ram-se, pe m ti do que co ce tos
c r bro fu c na com uma h ra quia ou uma or-
ps c l g cos se s ma sem aos e t dos do Si t ma
que tra: exi tem un d des que fu c nam s z nha, ou áre-
Ne v so ce tral. O o j t vo c mum de e t dar as
as e r des, mas o pr ce s me to d pe d rá do todo para ser
m d c ções co po t me tais r su ta tes da l são
fu c nal. Por exe plo, exi tem ár as fu d me tais
c r bral. Além do d se vo v me to da c ê cia mo-
onde as i fo m ções s rão pr ce s das e ár as que
l c lar e c l lar, apl c da ao neur nio, D nald
d rão co pl x d de a e ses e t m los.
Hebb em 1949 pr m ve uma t ria de fu c na-
me to do có tex c r bral em união a c ê cia ps co-
l g ca, fu da do a ne ro s c l gia da m m ria e
apre d z gem. No e ta to, o pri c pal nome da
ne ro s c l gia do s c lo XX como um todo é sem
d v da Al xa der R m n v ch L ria.
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Como observações subseqüentes mostraram,
tal sistema desempenha um papel decisivo
na ativação do córtex e na regulação do
estado de sua atividade. Outras bras da
formação reticular correm no sentido
oposto: elas começam em estruturas
nervosas superiores do neocórtex,
arquicórtex, do núcleo caudado e dos
núcleos talâmicos, e dirigem-se a estruturas
Para L ria, as fu ções ps c l g cas no có tex, fu c nam mais baixas no mesencéfalo, no hipotálamo
como uma o que tra. A sim como na foto exi te um m es-
e nó tronco cerebral. Essas estruturas foram
tro, e as o tras ár as co pl me t res, o c r bro g nha as
c m das de pr ce s me to, fu c na do como uma e tru- den minadas sistema reticular descendente
t ra que g nha co pl x d de. Em sua an l gia, o m e tro e, como mostrado por observações
s ria a pr me ra un d de, s gui do pelo s pro (área s cun-
subseqüentes, elas subordinam as referidas
d ria de pr ce s me to) e qua do mais sobe, mais o c re-
bro g nha co pl x d de em seu pr ce s me to, i t gra do estruturas inferiores ao co trole exercido
n vas ár as com o tras fu ções para g nhar co pl x d de. por programas que surgem no córtex e que
Fo te: https://cla s co do cla s cos mus br/a-o que tra/
requerem mod cação e modulação do
Para isso, L ria d v de as fu ções ne v sas em três estado de vigília para a sua execução.
un d des. A pr me ra un d de tem como po to pri c pal
o pr ce s me to das fu ções b s cas como co tr le vi c ral A s gu da un d de, é uma rede r ce t ra, c ra t ri-
e co tr le sono-v g lia. A pri c pal área que co tr la essa z da por an l sar e a m z nar i fo m ções, e i clui re-
un d de é a área r t c lar4. S gu do L ria (1981, p. giões v s ais (o c p tais), a d t vas (te p ral) e sen-
30): s r al (p r tal). E a te ce ra un d de el b ra os pro-
gr mas de co po t me to, re po de pela sua r li-
Algumas das bras desta formação z ção e pa t c pa do co tr le de ex c ção (suas es-
tr t ras se l c l zam nas r giões a t r res, fron-
reticular correm rostralmente para
tais ou pré-fro tais, dos h mi f r os c r brais
terminar em estruturas nervosas superiores, (RO TA; OHLWE LER; R E GO, 2015). Em ou-
como o tálamo, o núcleo cau- dado, o tras p l vras, é a área em que se te e pe c be o mun-
arquicórtex e, nalmente, as estruturas do do. S gu do M ch el Ga z n ga (2018, p. 174):
neocórtex. Essas estr turas foram
denominadas sistema reticular ascendente. A sensação consiste na detecção de
estímulos físicos e transmissão dessa
informação ao cérebro. Os estímulos físicos
podem ser ondas de som ou luz, moléculas
4 A área r t c lar, ou fo m ção r t c lar co tr la pr ce sos “in- de alimento ou odor, ou alterações de
con c e tes” do co po t me to, essa área é re po s vel p los
temperatura e pressão. A sensação é a
e t m los vi c rais do co po e dos co po t me tos se s t vos.
A área r t c lar é o l cal pr m rio onde as i fo m ções co po-
experiência básica desses estímulos. Não
rais pa sam, se do, por isso que ele pr m ve e sas duas e tru- envolve a interpretação daquilo que
t ras (a ce de te e de ce de te). Por co s guir co tr lar isso, experimentamos.
exi tem in m ros n cl os de c l las que g ram me s gens
para as in m ras ár as do có tex. Exi tem n cl os que co tro-
A percepção consiste no processamento,
lam o sono, o tros que e v am m v me tos, os n cl os da rafe
e os n cl os que pr d zem a n r dr n l na. Por co ta di so, a
na organização e na interpretação
área r t c lar pr duz mu tos ne r tran mi s res que in c ram adicional da informação sensorial. A
as vias que co tr lam no so co po t me to.
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percepção resulta em nossa experiência 1. Un d des b s cas que co tr lam o sono-v g lia,
2. Un d des de e tr da do pr ce s me to se s r al,
consciente do mundo. Embora a essência da
ela an l sa, a m z na as i fo m ções, e
sensação seja a detecção, a essência da 3. Ár as que apr se tam um e f que em g r ção
percepção é a construção de informação útil de co po t me to, vai de de as ár as p r m dais
e signi cativa sobre uma sensação em que co tr lam os m v me tos, qua to as ár as
pré-fro tais (L O T EV; L RIA; V GOTS-
particular.
KII, 2017).
formam a base desta operação, e, como Além de sa d v são e tre r ce t ra e ex c t ra, que
vimos, são circundadas por sistemas de e tr t r rá i fo m ções que e tram e que saem do
zonas corticais secundárias (ou gnósticas) a Si t ma Ne v so, L ria ai da s g r rá que e sas
elas superpostas, nas quais a camada IV duas un d des se o g n zam de fo ma h rá qu ca
em ár as cla s c das como pr m r as, s cu d r as e
aferente cede sua posição d minante às te ci r as. As ár as pr m r as são onde a i fo m ção
camadas celulares II e III, cujo grau de ch g rá no có tex, por exe plo, o có tex v s al pri-
especi cidade modal é muito mais baixo e m rio é onde as pr me ras i fo m ções v s ais s rão
cuja composição inclui um número muito pr ce s das, l sões ne sa área g ram a n sia gl bal5.
As ár as s cu d r as são onde a i fo m ção será
maior de neurônios associativos com
axônios curtos, possibilitando que a
excitação que chega seja combinada nos
necessários padrões funcionais, cumprindo 5 O termo gn sia r pr se ta o co ce to “c nh c me to”. Po tan-
assim uma função sintética. to, qua do f l mos de gn sia em ne r l gia, f l mos de uma
c p c d de de c nh cer o j tos. Po ta to ela á uma fu ção ge-
Po ta to, p d mos r s mir as três un d des de Lu- r da p las r giões do c r bro que pr ce sam o a b e te. Uma
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pr ce s da, ne sas ár as, por exe plo, exi te a i te-
gr ção com o tras ár as e por isso o a m z n men-
to fu c na como um todo. Na v são, por exe plo,
essa área d te ta d v sões cr m t cas, r c nh ci-
me to de ro tos, etc. L sões ne sa área v s al ge-
ram pr s pa n sia ou acr m to sia6, etc. Já as ár as
te ci r as c o d nam o tr b lho dos d f re tes ana-
l s d res e pr d zem e qu mas si b l cos ao n vel
As r giões co t cais de pr j ção, a s c ção un m dal, a so-
de co pl x d de ac ma das m d l d des se s r ais
c ção s pr m dal e as ár as lí b cas. Fo te: Fue tes,
(ou seja, s pr m dais), que su te tam a at v d de
Ma oy-D niz, C ma go & C se za (2014).
co n t va mais s t c da. P d mos d zer ta bém
que é ne sa área te ci ria que oco re a pe ce ção.
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r ce t vas 11e re po de do a elas, g ra do ate ção,
li gu gem, con c ê cia, se t me tos, etc. Cada
uma de sas ár as vão ser d se vo v das ju t me te
para l dar m lhor com i fo m ções pr v n e tes de
cada uma das r giões. Ou seja, v mos a sim que as
r giões s pr m dais não são s p r res a o tras,
mas sim e p c l z das em pr ce s me tos di tin-
tos. De tre as duas ár as s pr m dais do có tex ce-
r bral, t mos a r gião te p r p r tal e o có tex
pré-fro tal: duas r giões que têm como fu ção bá-
s ca a r s l ção de pr bl mas do a b e te.
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co ta di so, além de co ve sar com o p c e te, é a po s b l tar o d a nó t co, a d te m n ção da na-
i po ta te que para a ef t ção de uma boa c rac- t r za ou et l gia dos si t mas, gr v d de das se-
t r z ção seja av l do os a pe tos co po t men- qu las, o pro nó t co da n t r za ou et l gia dos
tais do p c e te como um todo, seja a pa tir dos da- si t mas, a gr v d de das s qu las, o pro nó t co, e
dos e o se v ções c l t dos pelo pr prio p c e te ev l ção do caso a of r cer b ses para a r b l ta-
(ana n se), seja pelo r l to f m l ar e do ps c l go ção (H se, et al. 2012). Co s d ra do que a neu-
(caso o p c e te ef tue a gum tipo de ps c t r pia). ro s c l gia su giu do ate d me to a p c e tes
Em c sos de que xas e c l res é i po ta te co ver- com l sões c r brais, a ANP foi or g na me te con-
sar com quem pa sa mais te po com a cr a ça, seja c b da para av l ar i d v d os que s fr ram d nos
um dos f m l res ou o pr fe sor. c r brais d ra te o p rí do de gue ra e e t ve ao
lo go do te po, m j r t r me te pr se te em
Os si t mas s rão av l dos pela av l ção como co su t r os, a b l t r os e ho p tais.
um todo, o que e ba ca ta to a ana n se, as ob-
se v ções cl n cas, até o qu dro de te tes que s rão At a me te a ANP re po de a d ma das ta bém
apl c dos. Em t dos os pr ce sos da av l ção, uma a vi das dos co te tos ed c c nais e f re se. Por-
co ve sa mu t di c pl nar é bem vi da, em r l ção ta to, em r s mo, a av l ção ne ro s c l g ca visa
aos si t mas, co ve sas com o ps qu tra do p ci- a av l ção do d a nó t co d f re c al, d te m na-
e te, o ne r l gi ta ou ps c p d g ga é bem vi do ção da n t r za e et l gia dos si t mas.
para co pl me to da d te m n ção e si t m t lo-
gia12.
Fu ções ex c t vas
E por u t mo, mas não m nos i po ta te, qual a di-
n m ca c r bral que está e vo v da com aqu le pa-
As fu ções ex c t vas co re po dem a um co jun-
c e te. Para esta pa te da av l ção, cabe um com-
to de h b l d des que, de fo ma i t gr da, pe mi-
pl me to dos a su tos te r cos das pe qu sas c en-
tem ao i d v duo d r c nar co po t me tos a me-
t cas de r giões c r brais, e a co p r ção com os
tas, av l ar a e c ê cia e a ad qu ção de ses com-
r su t dos e do te te e das o se v ções cl n cas. Ou
po t me tos, aba d nar e tr t g as in c zes em
seja, d a te da apl c b l d de de te tes que av l am
prol de o tras mais e c e tes e, de se modo, r sol-
fu ções ps c l g cas e p c cas, o ne ro s c l go
ver pr bl mas im d tos, de m dio e de lo go pra-
p d rá de ve dar pr ju zos ou não que, d a te das
zo. S gu do M r no Si man (2015, p. 9) “O si t ma
t r as, po sa r l c nar com os p drões d a nó ti-
ex c t vo g ve na, co tr la e a m ni tra t dos es-
co. É i po ta te aqui re sa tar, que a gra de ma o-
ses pr ce sos. E t b l ce pl nos, r so ve co tos,
ria das d e ças ps qui tr cas não apr se tam um
m n ja o foco de no sa ate ção e in be a guns r e-
ap r to f s co, como a di ca c lia, di l xia e o
xos e co t mes”. E sas fu ções são r qu s t das
TDAH por exe plo, d a te di so, as r l ções que
se pre que se fo m lam pl nos de ação e que uma
uma av l ção para a gum de ses tran to nos pode
sequê cia apr pr da de re po tas deve ser s l c o-
aba car é em av l ar as fu ções r l c n das ou não,
n da e e qu m t z da (RO BINS, 1996). Por f lar-
para co p rar com um po s vel d cit, além de o
mos de fu ções que pr m vem a ex c ção de com-
fo m lar se ele será no m t vo ou não, d a te de
po t me tos, e t mos f la do aqui da te ce ra área
seu grau.
fu c nal de L ria.
Com isso, a av l ção ne ro s c l g ca é uma at vi-
D ve sos são os m d los te r cos que d nem as
d de que eme ge no ca po da ne ro s c l gia e
fu ções ex c t vas. Eles d f rem e tre si em r la-
que co si te em um m t do para i ve t gar as fun-
ção às s gui tes h p t ses:
ções co n t vas e co po t me tais do p c e te, re-
l c na do-os com o fu c n me to no mal d ci-
1. se as fu ções ex c t vas são um con tr to ún co
t rio do si t ma ne v so ce tral (SNC), com vi tas
ou v r os con tr tos p r l los e i t gr dos e
12 Para mais sobre os si t mas ver: Da g la ro do, Pa lo. Ps c pa- De aco do com Kluwe-Sch von, V la e Gra si-
t l gia e si b l gia dos tran to nos ps qui tr cos. Ar med, 2 ed. Ol ve ra (2012), v r os mode- los te r cos su te tam
2008.
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a pr po ta de que as fu ções ex c t vas co re pon- im d tos, de m dio e de lo go pr zo14. E sas fu ções são
dem a um con tr to ún co. E tre os exe plos de r qu s t das se pre que se fo m lam pl nos de ação e que
m d los te r cos que su te tam essa a m ção, ci- uma s que cia apr pr da de re po tas deve ser s l c na-
t mos as d v sões fu c nais de L ria (a un d de 3, da e e qu m t z da.
ou un d de ex c t va, co re po d ria à base das
fu ções ex c t vas) e o m d lo de m m ria op ra- Em r s mo, as fu ções ex c t vas e tão al nh das a
c nal de Ba d ley e Hi ch. O tras t r as f lam r s l ção de pr bl mas do c t d no, ide t ca do
que as fu ções ex c t vas são co po tas da união cl r me te o j t vo e tr ç me to de um pl no de
de in m ras ár as e ci cu tos que em união fo mam m tas. Mais que ide t car, ex c tar os pa sos pla-
os pr ce sos ex c t vos13 (D MOND, 2013). n j das, av l a do o s ce so de cada um d les e cor-
r gi do aqu les que não f rem bem-s c d dos,
No e ta to, pelo c nh c me to que exi te hoje dos ma te do o foco e ate ção na t r fa, av l a do os
pr ce sos ne r b l g cos e co n t vos das fu ções e t m los a b e tais como te po, ate ção e pas-
ex c t vas da te ce ra un d de de L ria, c nh ce- sos r l z dos. Para isso, exi tem in m ras fu ções
mos in m ros pr ce sos ps c l g cos que g ve nam ps c l g cas das fu ções ex c t vas que r l zam
as fu ções ex c t vas, como: em co ju to e tes pr ce sos, mas um dos mais im-
po ta tes, como já f l mos, é a m m ria op r c o-
– M m ria op r c nal: que e vo ve a m n te ção de nal que é a m m ria de d r c n me to para r so-
r pr se t ções me tais, r tro pe ção, pro pe ção e l ção de pr bl mas im d tos. No ma me te são
or e t ção te p ral. Ou seja, é uma m m ria de m m r as que s rão e qu c das d pois de um tem-
cu to pr zo, a x l a do no tr b lho. po, e tem ap nas a fu ção de r s l ção de pr ble-
mas.
– Fala i te n l z da: que e vo ve co po t me to
e c be to f c l ta do a a toin tr ção, d n ção de Em fu ções anat m cas, exi tem três fu ções dis-
r gras, or e t ção a pa tir das r gras d n das, r ci- ti tas para cada r gião anat m ca c r bral das fun-
c nio m ral e r xão s bre o co po t me to em ções ex c t vas, ta bém ch m da de f t res tr fa-
cu so. t r lis: a m m ria op r c nal, a in b ção e a xi-
b l d de co n t va. E tas at v d des são d das por
– A to r g l ção: que at va, m t va, co tr la os afe- r giões anat m cas di ti tas e por ci cu tos e p cí-
to e a at v d de l va do em co s d r ção a per pec- cos que l gam as ár as d f re tes. O co tr le in b tó-
t va s c al e d r c n me to à co qui ta de m tas. rio é a c p c d de de a to r g l ção, s l c na do a
ate ção para ár as d f re tes e e t m los di ti tos.
– E por u t mo a R con t tu ção: que é uma si t xe
co po t me tal e vo ve do uê cia (ve bal e não A x b l d de co n t va é o co tr le dos pl nos que
ve bal), cr t v d de, e sa os me tais, an l se e sín- o c r bro o g n za, av l a do os r mos e as i por-
t se co po t me tal. tâ c as do co po t me to15.
Para te mos de d n ção, po ta to, as fu ções exe- 14 As funções ex c t vas g ve nam ta to o co po t me to c ti-
c t vas são um co ju to de h b l d des que, de fo ma in- d no, qua to os o j t vos de vida. O que d f re cia e ses pla-
t gr da, pe m tem ao i d v duo d r c nar co po t men- n j me tos são a co cr t d de que exi tem em cada uma des-
tos a m tas, av l ar a e c ê cia e a ad qu ção de ses com- sas d n ções, pois qua to m nos co cr to são as d c sões
po t me tos, aba d nar e tr t g as in c zes em prol de mais di ta te as fu ções ex c t vas cam, l va do o tras r so-
o tras mais e c e tes e, de se modo, r so ver pr bl mas l ções para uso im d to. Deve-se le brar que tudo que não é
ut l z do no c r bro é p d do, e po ta to, o não d se vo vi-
me to dos pl nos co cr tos p dem ac bar di ta c a do a r so-
l ção d qu les pl nos para que pl nos n vos s jam ex c t do.
13 Estas t r as tem r l ção com o pr prio pr ce so de fo m ção 15 Em termos p l t cos está l g do com e t dos r l c n dos a
da me te. S ria a me te a união de pr ce sos ps c l g cos, ou pr co ce to. Ace t ção do d f re te, ev l ção e fu ção da ex-
s ria um ún co f tor que se dá com t dos os su pr d tos? cl são s c al e do medo pelo o tro.
12
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Em te mos de e p cie h m na, o d se vo v me to me to das fu ções ex c t vas se dão dos 6 aos 8
das fu ções ex c t vas foi de e tr ma i po tâ cia anos, e seu d cl nio a pa tir dos 50 anos17.
para a “h m n z ção” do ser h m no. I po ta te
para o c r ter s c al dos s res h m nos, po s b li-
ta do a truí mo, fo m ção de c l zões, c p c d de
de im tar e de apre der com a o se v ção do com-
po t me to alheio, o uso de fe r me tas e h b l da-
des c m n c t vas de l dar com os gr pos. D sen- Há ev dê c as de que os h m nos co s guem apre der e apli-
vo ver uma c p c d de de pe sar o o tro, co tr le car uma a pla gama de h b l d des co n t vas co pl xas, en-
ate c sas e im t t vo, po s b l ta o a me to do nú- qua to o tros pr m tas têm l m t ções em a g mas de sas áre-
m ro do gr po de pe s as, apre de do com o gru- as. Por exe plo, os h m nos co s guem a qu rir h b l d des
po e apre de do a se d f re c ar do o tro16. Com li guí t cas co pl xas e c m n car de m ne ras que vão além
isso, pe qu sas apo tam que o áp ce do d se vo vi- do que é po s vel para o tros pr m tas. Os h m nos ta bém
p dem r l zar r c c nio l g co e ab tr to em n veis que ou-
tros pr m tas não co s guem igu lar. Além di so, os h m nos
p dem pl n jar e t mar d c sões com base em uma a pla
16 Um e t do i te e sante ne sa área é "The R l tio ship be- gama de i fo m ções, e qua to o tros pr m tas te dem a se
tween Pro lem Sol ing and Lear ing in the Brain" de Ba bara co ce trar em s l ções im d tas e e p c cas para pr ble-
J. St e kel e John R. A de son, p bl c do em 2017 no Jou nal mas. A g mas das d f re ças na c p c d de de apre d z gem
of Co n t ve Ne ro c e ce. Ne se e t do, os pe qu s d res ut l za- e tre h m nos e o tros pr m tas p dem ser atr bu das às d fe-
ram re s nâ cia ma n t ca fu c nal (fMRI) para ex m nar as re ças na e tr t ra e fu ção do c r bro. Por exe plo, os hu-
ár as c r brais at v das d ra te t r fas de r s l ção de pr ble- m nos têm um có tex pré-fro tal mu to ma or e mais co ple-
mas e de apre d z gem, e e co tr ram ev dê c as de que e sas xo do que o tros pr m tas, o que pode pe m tir uma ma or ca-
que a r s l ção de pr bl mas pode ser uma pa te i po ta te mos, o có tex pré-fro tal é um dos re po s veis pela i t r ção
Mu to pr v ve me te as duas fu ções t v ram uma r l ção te d me to de que, o c r bro dos Homo s p ens m de nos apre-
Além da r l ção e tre apre d z gem e r s l ção de pr bl mas, c nh c me to de me bros da me ma f m lia, foi um dos pon-
s b mos que o meio s c al i e cia e mu to no pr ce so de tos cr c ais para que os s res h m nos do p rí do pré-hi t ri-
g nho de apre d z gem, fu c na do como um f c l t dor. De co, d se vo ve se c r bros c p zes de r c c nio ab tr to e ló-
g co.
aco do com pe qu sas, a i t r ção s c al pode pr m ver a cog-
n ção e a apre d z gem de d ve sas m ne ras, i clui do a at va- 17 Apre d mos mu to s bre a n t r za e i po tâ cia de no so
ção de r giões c r brais e vo v das na apre d z gem, o com- c r bro s c al – r giões e pr ce sos e p c l z dos na i t r ção
pa t lh me to de c nh c me to e i fo m ções e tre i d v du- com o tras pe s as – ao e t dar o a ti mo, um tran to no
os e a m t v ção para apre der por meio da c l b r ção s c al, co pl xo em que não há d se vo v me to no mal do c r bro
(ver: Kir c ner, Swe ler & Clark, 2006, p. 75-86; Lave & Wen- s c al. O a ti mo su ge d ra te um p rí do cr t co de d sen-
ger, 1991; V got ky, 1978; Ban ura, 1989; Go nik & Mel zo , vo v me to no in cio da vida, a tes dos 3 anos. Como as cr an-
1997). D mon tra do que a r l ção da f m lia foi de e tr ma ças a ti tas não são c p zes de d se vo ver h b l d des s c ais
i po tâ cia para a con tr ção do pe s me to ab tr to do in- e de c m n c ção de m ne ra e po t nea, elas se is lam em
d v duo no p rí do pré-hi t r co. A c p c d de de apre d za- um mu do i t r or e não i t r gem s c a me te com os ou-
gem foi tão i po ta te para os h m nos, que pe qu sas vem tros. Em 1990, Le lie Brothers, da UCLA Sch ol of M d c ne,
d b te do se não s ria essa c p c d de que po s b l tou o ga- apr ve tou os c nh c me tos da t ria da me te d r v dos de
nho da li gu gem nos s res h m nos. Logo que a li gu gem é e t dos do a ti mo para pr por uma t ria de i t r ção s c al.
uma e tr t ra que vem com a apre d z gem o t l g ca da abs-
tr ção do me mo, se do este um c r ter que pode ter sido po- Ela d fe dia que a i t r ção s c al r quer uma rede de r giões
te c l z do pela ev l ção dos c r bros h m nos qua do an li- c r brais i te c ne t das que pr ce sam a i fo m ção s c al e,
s mos a co p r ção de sa c p c d de com o c r bro de o tros ju tas, dão or gem a uma t ria da me te; Brothers cr ou o ter-
pr m tas. mo c r bro s c al para de cr ver essa rede.
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são fu ções fro tais (e tão l c l z da no lobo fron-
tal). Os co pl xos ci cu tos r l c n dos às fun-
ções ex c t vas e vo vem d f re tes si t mas de
ne r tran mi sor, de modo que a t r ções ne ses
si t mas ta bém e tão r l c n das ao d se pe-
nho das fu ções ex c t vas. Por exe plo, as vias
d p m né g cas e tão r l c n das a m m ria ope-
r c nal, ate ção, co tr le in b t rio, pl n j men-
to, x b l d de co n t va e t m da de d c são.
Exi tem po ta to, r giões co t cais e su co t cais
que g ve nam o si t ma ex c t vo. Brandshaw
(2001) de cr ve a exi tê cia de ci co ci cu tos fron-
tais su co t cais p r l los e i ter-r l c n dos (mo-
tor, oc l m tor, do s l t ral, o b t fro tal e cí gu- R des d p m né g cas. O eixo em azul cl ro é a via m so-
lo a t r or) l g dos a fu ções di ti tas. De ses cir- lí b ca, que se liga em r giões pré- o tais, que co tr lam
cu tos, três e tão pa t c la me te r l c n dos ao o i pu so co pe s t rio e as t m das de d c sões (mu tas
d se p nho das fu ções ex c t vas, mo tra do das fu ções r l c n das a ex c ção). Em azul e c ro está
que a gama de fu ções de ta r gião está co ce tra- a sub tâ cia n gra, r gião de pr d ção de d p m na, que
da no lobo fro tal. dá or gem ao eixo n gr e tr tal, i po ta te eixo que se
liga a c l las p r m dais do có tex m tor. Essa l g ção das
r giões m s lí b cas e n gr e tr tal é um dos m t vos de
A r gião pré- o tal do s l t ral é uma área de con-
que m d c me tos que agem em uma das duas vias ca sam
ve gê cia mu t m dal, e ta do i te c ne t da com
si t mas r l c n dos a o tra, por exe plo os efe tos c la-
o tras ár as de a s c ção co t cal e r l c n da a t rais de a ti s c t cos ca sar tr m res e si t mas p r mi-
pr ce sos co n t vos de e t b l c me to de m tas, dais. Em p c e tes com d e ça de Pa k son, exi te pr ju zo
pl n j me to, s l ção de pr bl mas, uê cia, c te- na visa n gr e tr tal.
g r z ção, m m ria op r c nal, m n t r ção da
apre d z gem e da ate ção, x b l d de co n t va, O ci cu to o b t o tal pr j ta-se para o n cleo cau-
c p c d de de ab tr ção, a to r g l ção, ju g men- d do ve tr m d al, o qual ta bém r c be s nais de
to, t m da de d c são, foco e su te t ção da aten- o tras ár as de a s c ção co t cais – i clui do o
ção. giro te p ral s p r or (a d t vo) e o giro te p ral
i f r or (v s al) – e de r giões do tro co e c f l co
(fo m ção r t c lar). O ci cu to co t nua para o
gl bo p l do do s m d al e para a po ção ro tr me-
d al da sub tâ cia n gra r t c l da. Pr j ta-se para
a r gião ma no-c l lar dos n cl os ve tral a t r or
e do s m d al do t l mo e, e tão, r to na para o
As r giões i cl em o có tex te p ral i f r or (e vo v do no re- có tex o b t fro tal.
c nh c me to f c al), o co po ami d lo de (em ção), o su co
te p ral s p r or (m v me to b l g co), o si t ma de neurô-
n os-e p lho (e p tia) e as ár as na ju ção te p r p r tal
e vo v das na t ria da me te.
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P s ção in c al da to re de Lo dres. L ge da VM: ve me-
lho; VD: ve de; AZ: azul. Fo te: Fue tes, Ma oy-D niz,
C ma go & C se za (2014).
Co te m d no, d mon tra do r giões anat m cas e que da
e d re ta dos có t ces pré- o tal ve tr m d al em ve me-
lho, o b t o tal em azul e do s l t ral em roxo.
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b qui tão (437) e K s vo (421)18.
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das at v d des. Por co ta di so, são os c sos mais três n veis: 1) l g n t co; 2) hi t r co-cu t ral e 3) o to-
e c m nh dos para ao ne ro s c l go. g n t co (L RIA, 1981). Para ele a ate ção foi mu to
i po ta te na l g n t ca pois po s b l ta a c p ci-
Em um a x lio d a nó t co, a av l ção para a sus- d de de s l c nar os e t m los e te nos, in bi do
pe ta ou de di ca c lia ou di l xia d vem vir pelo a guns e t m los e s l c na do o que i po ta ou
te te das o tras fu ções ps c l g cas. Te tes que não. No n vel hi t r co-cu t ral, a h m n d de e
av l am o d se p nho e c lar (como o Te te de pr d ziu in tr me tos e si nos i te nos que nos
D se p nho E c lar, o D git Span, Tr gr mas con- f c l ta a co tr lar essa ate ção. Por exe plo: le tu-
s na tais e o BCPR), a m m ria op r c nal (como ra, e cr ta, que são m t r ais e te nos que a x l am
o C bos de Có s cas, PR LEC, CO F AS, ou o d se vo v me to da m m ria op r c nal e aten-
Te te de s pre são de f n mas), a le t ra (como a ção. E por u t mo, um n vel i d v d al (EID, TU-
Le t ra e d t do de p l vras e pse d p l vras e o LE KI & DE F T MA FRA CO, 2014): v mos
Te po de n m ção de c res do Str op) e a arit- que a ate ção é d se vo v da ao d co rer da vida do
m t ca para co tr le d a nó t co (como o Z RE- s je to, e por isso, o meio s c al of r ce a cr a ças
KI-R, a Le t ra e d t do de n m rais ar b cos e n vas at v d des que po s b l tam o d se vo v men-
pr va de ari m t ca). to de sua ate ção. Ou seja, me mo que t nh mos
uma gra de c p c d de ate c sas n t ral, ai da as-
Os Tran to nos de Apre d z gem não d ma dam sim, uma qu l d de ate c sa deve ser i ce t v do.
tr t me to fa m c l g co, te do vi ta que não
exi te a ide t c ção de n nhum ap r to f s co da Po ta to, o TDAH (Tran to no de d cit de aten-
d e ça. Logo a r b l t ção e tr t me to de ses ção e h p r t v d de) é r c nh c do como um
tran to nos, d vem vir pelo tre no de h b l d des Tran to no e te n l za te. Ou seja, são co po ta-
f n l g cas para a di l xia (Cain, 2010) e o tre no me tos e te nos que r tem em ações n g t vas
de h b l d des n m r cas na di ca c lia (Cohen-Ka- no a b e te (v le tos, agre s vos, que atr p lham
dosh et al., 2013). as at v d des e p c cas) e que são di ru t vos, hi-
p r t vo e/ou agre s vo. A c ra t r z ção do DSM V
S gu do La bert e Sp nath (2013) a r b l t ção fala que os pri c pais si t mas de TDAH é 1) uma
ce tr da nas d cu d des e p c cas pode d m nuir fa ta de ate ção pe si te te (em t dos os a b en-
o e tre se ps c l g co da cr a ça. Logo, uma abor- tes), 2) h p r t v d de/i pu s v d de e 3) que seja
d gem de t r pia co n t vo-co po t me tal (TCC) um d cit ate c sa em pe s as que e t jam no
pode ser i t gr da a e fo ços de re t tu ção fu c o- me mo n vel que o s je to. Além di so, o co pr me-
nal por meio de tre n me to co n t vo, de modo a t me to deve oco rer a tes dos 12 anos de id de, as m ni-
f c l zar as d cu d des no co te to de vida da pes- fe t ções dos si t mas deve oco rer em pelo m nos dois am-
soa. Em o tras p l vras, deve exi tir um foco cen- b e tes (e c la e tr b lho, por exe plo) e por u t mo, deve
tr do no e t m lo das d cu d des como foco e pe- h ver ev de c as de que há i te f rê cia na vida s c al,
c co as d cu d des de apre d z gem, al nh das a ac d m ca ou oc p c nal, ou seja, n ce s r me te deve
pr ce sos de i ce t vo ps c p d g g co dos pr s- ser “um tran to no” para a vida da pe soa, atr p lha do
s nais da ed c ção para além dos olh res m d cos sua vida para além do no m t vo.
do tran to no.
Além di so, apr se tam 12 si t mas que d vem se
O que p d mos d nir como ate ção? S gu do Lu- A d s te ção pode ser co s d r da si t m t c men-
ria (1991), nós t mos uma s rie de fu ções ps c ló- te como a não co s guir f car em d t lhes, c me-
g cas, como se s ção, pe ce ção, m m ria etc. e te do e ros por de cu do na e c la, tr b lho, ou du-
uma de sas fu ções é ju t me te a ate ção. Para ra te o tras at v d des. Além de ter d cu d de de
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cu prir t r fas e p c cas em casa ou no tr b lho. co po t me tais, como o g n zar o te po, a qu li-
O foco na ate ção, como p d mos ver, e vo ve o d de da e cr ta, o g n z ção das at v d des e da ro-
pl n j me to, co tr le in b t rio e o tras fu ções t na.
dos pr ce sos ex c t vos.
Cabe a um que t n me to i po ta te se será que
Qua to a h p r t v d de/i pu s v d de p d mos clas- a m d c ção é fu c nal nos pr ce sos de tr t men-
s car como si t m t l gia uma ag t ção das mãos to de tran to nos e te n l za tes?
ou pés, l va ta do com frequê cia em s t ções
onde ele ou ela d v ria pe m n cer se t da, co rer
ou car s bi do em s t ções em que não é apro- M d c l z ção
pr do e i po s b l d de de pa t c par ou se e vol-
ver tra qu l me te em at v d des de l zer.
A m d c l z ção é um te mo que si n ca a i ter-
pr t ção de pr ce sos de or gem s c al e ed c c o-
Exi tem v r as l nhas que fu d me tam uma e pli-
nal e cl s v me te pela via m d c me t sa. Este
c ção po s vel para o pr ce so g r c nal do trans-
pr ce so tem sido mu to c mum para com cr a ças
to no, como uma l nha g n t ca, s c al, etc. exi tem
e pe s as com TDAH, a sim como com os tran tor-
b ses ne r b l g cas que apo tam a g mas anor-
nos de apre d z gem.
m l d des, no e ta to, não s b mos se pa te de
uma ca sa ou efe to do tran to no. A guns f t res
E b ra o te mo r m ta d r t me te à m d c ção e
pré-n tais p dem ter i d c ções de co pr m ti-
uso de m d c me tos, não d v mos r d zir uma
me to de ate ção; a sim como f t res pró-n tais
ideia à o tra. M d c l z ção é, gro so modo, um pro-
p dem i d car o su g me to de te tran to no,
ce so a plo pelo qual co d ções h m nas e pr ble-
como mal cu d do com o lho, tra mas i fa tis,
mas o d n r os pa sam a ser d n dos e tr t dos
etc.
como co d ções m d cas, to na do-se, po ta to,
o j to de e t do e cl s va ou pr d m na t me te
Pôde-se n tar e tão que ta to a d s te ção qua to
m d co, d a nó t co, pr ve ção ou tr t me to. Pe-
a h p r t v d de são r l c n dos com os pr ce sos
las i pl c ções de sa l g ca, tr ta-se de um f n me-
ex c t vos, ou seja, são si t mas que tem r l ções
no que é, ao me mo te po, de o dem cu t ral, p lí-
com as fu ções ex c t vas, e, po ta to, sua av l a-
t ca e econ m ca. As e p r ê c as i d v d ais ou co-
ção tem por c ra t rí t cas a av l ção de tas fun-
l t vas de mal-e tar, de s fr me to ps qu co, que
ções.
são co ve t das em o j tos de m d c l z ção exis-
tem de fato, são r ais. As e pre sões de a s d de,
Isso tem i e cia pois at a me te, v v mos em
como pr c p ção, d v da, p n co, medo, a sim
uma cu t ra que r l c na ate ção como foco e
como as de s fr me to d n m n ras d pre são ou
bom co po t me to. No e ta to, um bom dos
e qu z fr nia, cl r me te exi tem ta bém. Ao lon-
pr ce sos ex c t vos se r l c nam mais com o pla-
go do te po, tem v r do a fo ma como as e p ri-
n j me to e pela av l ção e tr t g ca do co por-
e c as são de cr tas, tr t das e i te pr t ras. R co-
t me to ( x b l d de co n t va). A bos os pr ces-
nh cer isso é pre s po to para se c l car e tre as-
sos e vo vem a ate ção. S be mos di so, abr mos
pas o que é apr se t do como d te m n do c e t ca-
um c m nho para um pr ce so t r pê t co, com es-
me te e para bu car m ne ras di ti tas de se apr xi-
tr t g cas de l dar com os pr bl mas de pl n ja-
mar e l dar com tais e p r ê c as.
me to que d cu tam o pr ce so ate c so. F car
em um pl n j me to, um l va t me to de po sí-
Em se tr ta do de m d c l z ção nos te pos atu-
veis e tr t g as para s guir. Com isso, não é ap nas
ais, s po t me te b s da em fu d me tos c e tí-
m lh rar o foco, mas e te der um pr ce so de au-
cos, é i co to n vel a n ce s d de de se r c nhe-
to r g l ção do co po t me to, m da ça de r ti-
cer que a at al al a ça e tre a i du tria fa m cê ti-
na, pr m ve do e tr t g as de m lh r me to dos
ca e a ps qu tria tem efe tos pr fu dos em no sa
pr ce sos ex c t vos de fo ma g ral.
exi tê cia.
At a me te o tr t me to mais c mum é o m d ca-
A l g ca de sa al a ça r duz cada vez mais o te r tó-
me to. I te ve ções co pl me t res como a mu-
rio dos no mais a uma ilh ta. É isso o que qu re-
da ça da a to r g l ção do co po t me to é mui-
mos para a exi te cia h m na? “De pe to ni guém
to i po ta te para esta m da ça de e tr t ras
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