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“Jamais considere seus estudos como uma

obrigação, mas como uma oportunidade


invejável para aprender a conhecer a influência
libertadora da beleza do reino do espírito, para
seu próprio prazer pessoal e para proveito da
comunidade à qual seu futuro trabalho
pertencer”. (Abert Einstein)

Arquitetura de Computadores
Prof. MSC Edquel B. P. Farias
Arquitetura de Computadores
Prof. Ms. Edquel B. P. Farias
E mail Edquel.prado@live.com
Edquel.farias@fatec.sp.gov.br
edyhardman@gmail.com
watsapp 11 969861976

Mini curriculo:

▪ Mestre em Informática e Gestão do Conhecimento


▪ Pós-graduado (LATO SENSU) em Governança em Tecnologia da informação
▪ Pós-graduado (LATO SENSU) em Docência para o Ensino Profissionalizante.
▪ Pós-graduado em Formação Didático Pedagógica
▪ Bacharel em Sistemas de Informação
▪ Professor das disciplinas de: Governança em TI; Engenharia de Software; Gestão do Conhecimento e Inteligência
Competitiva; Gestão de projetos; Análise de Sistemas, Sistemas Operacionais, Tópicos Avançados em informática.

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Arquitetura de Computadores
▪ Consultor de Segurança da Informação pela Secretaria da Saúde Governo do Estado de
São Paulo.
▪ Analista de Sistemas e Consultor em soluções, implantação, monitoria e treinamento em
Tecnologia da Informação pela secretaria da Saúde da Prefeitura da cidade de São Paulo.
▪ Desenvolvedor de Soluções em Tecnologia da Informação para a área da Saúde com
ênfase em SAE, prescrição eletrônica e Suporte ao profissional da Saúde (medico,
enfermeiro).
▪ Tem experiência na área de Ciência da Computação, com ênfase em SISTEMAS DE
INFORMAÇÃO, atuando principalmente nos seguintes temas: Hospital Publico; Sistema
Especialista (SE); Padronização no Atendimento; Service Desk; Informatização de SAE;
Rede Neural; SOM; I.A

Contato:
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▪ watsapp 11 969861976
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Arquitetura de Computadores
Tópicos 01 e 02
Prof. MSc Edquel B. Prado Farias

Edquel.prado@live.com
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2022

Arquitetura de Computadores
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OBJETIVOS

Compreender a Arquitetura e Organização de Computadores

EMENTA
1. Bases numéricas e codificação de dados.
2. Introdução à lógica digital.
3. Conceitos Básicos de Arquitetura Computacional: primeira, segunda, terceira e
quarta geração de computadores, processador, canais, periféricos,
4. Modo de Endereçamento, Tipo de Dados, Conjunto de Instruções, interrupções.
5. Sistemas paralelos.
6. Sistemas Operacionais: conceitos e funções.
7. Linguagens e ferramentas.
8. Organização de arquivos.
9. Bancos de Dados: Conceitos e tipos de organização.
10. Teleprocessamento e Redes: Conceitos.

Sistemas Operacionais I
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Competências
• Identificar os componentes dos computadores e seus periféricos, analisando
funcionamento e relacionamento entre eles.
• Identificar a origem de falhas no funcionamento de computadores, periféricos e
softwares básicos, avaliando seus defeitos.
• Descrever características técnicas de equipamentos e componentes de acordo
com parâmetros de custo e benefícios, atendendo às necessidades do usuário.
• Selecionar as soluções adequadas para corrigir as falhas no funcionamento de
computadores, periféricos e softwares.

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Habilidades
• Selecionar as soluções adequadas para corrigir as falhas no funcionamento de
computadores, periféricos e softwares.
• Instalar e configurar computadores e seus periféricos utilizando softwares e
ferramentas de montagem e conexão de suas partes, interpretando orientações
dos manuais.
• Compreender as arquiteturas de computadores.
• Utilizar adequadamente os recursos de hardware dos computadores.
• Fazer conexões entre as partes que integram o computador bem como a
equipamentos externos a este.
• Procedimentos de segurança para instalação de equipamentos externos e
internos ao computador.

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Bases Tecnológicas

• Arquitetura geral de computadores


• Princípios de funcionamento de processadores e memórias
• Sistemas numéricos decimais, binário e hexadecimal
• Princípios de funcionamento e características dos equipamentos externos (por
exemplo: mouse, impressora, teclado e vídeo)
• Conexão física e instalação de programas para equipamentos externos (mouse,
impressora, teclado e vídeo)
• Princípios de funcionamento e características dos equipamentos internos (por
exemplo: discos magnéticos/óticos e placas)
• Conexão física e instalação de programas para equipamentos internos (por
exemplo: discos magnéticos/óticos e placas)

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BIBLIOGRAFIA
• STALLINGS, Willian. Arquitetura e Organização de Computadores, Edição 5ª, São
Paulo, Prentice Hall, 2005.

• TANENBAUM. Andrew. Organização Estruturada de computadores, Edição 4ª, Rio de


Janeiro, LTC, 2001.

• WEBER, Raul Fernando. Arquitetura de computadores pessoais, Edição 2ª, Porto


Alegre, Sagra Luzzatto, 2003.

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ARQUITETURA DE COMPUTADORES

Conceitos iniciais

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Conceito
Arquitetura X Organização

• Arquitetura de computador refere-se ao conjunto de atributos de um sistema


(computacional) que são visíveis ao programador
• A arquitetura de um computador é a teoria por detrás do desenho de um
computador.
• É a estrutura e a organização do hardware, ou seja, refere-se ao funcionamento
interno do computador.
• Organização de computador refere-se às unidades operacionais e suas interconexões
que implementam as especificações de uma arquitetura

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Conceito
Arquitetura X Organização

• Arquitetura refere-se aos atributos que são visíveis para o programador, ou seja, os
atributos que tem impacto direto na execução do programa.
• Atributos:
• Conjunto de instruções
• Número de bits
• Mecanismos de E/S

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Conceito
Arquitetura X Organização

• Organização diz respeito às unidades operacionais e suas interconexões que


implementam as especificações de sua arquitetura, ou seja, como as características
da arquitetura será implementada.
• Atributos:
• Sinais de controle
• Tecnologia de memória, tecnologia de transistores etc.

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Conceito
Arquitetura X Organização

• Especificar se um computador deve ou não ter uma instrução de multiplicação


constitui uma decisão de projeto de ...
• ARQUITETURA
• Definir se essa instrução será implementada por uma unidade específica de
multiplicação ou por um mecanismo que utiliza repetidamente sua unidade de soma
é uma decisão de ...
• ORGANIZAÇÃO
•.

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Conceito
Arquitetura X Organização

• Exemplo
• Todo processador Intel da família x86 compartilham a mesma arquitetura básica.
• No entanto, a organização difere de uma versão para outra.

• Conclusão
• uma organização deve ser projetada para implementar uma especificação particular
de arquitetura

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Estrutura de um Computador

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Eu vou projetar Computadores?

• O foco da disciplina é dar uma ideia geral de com os


computadores funcionam
• Serão apresentados os elementos básicos, suas funções
e como eles se comunicam
• É preciso compreender o papel de cada elemento na
composição do resultado final, que é o processamento
de informações!

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Eu vou projetar Computadores?

• Entender ainda
• Qual a largura do barramento do sistema?
• Qual a velocidade do barramento?
• Qual a tecnologia de memória será usada?
• Quantos níveis de memória cache?
• Qual o tamanho da memória cache?

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Eu vou projetar Computadores?

• Qual o velocidade do processador?


• Quantos ciclos de clock serão necessários para executar
cada instrução?
• Como será implementado o Pipeline?
• Quantos processadores terá o sistema?
• Como será a comunicação memória/processador num
sistema com vários processadores?
• Qual o tamanho de uma página no espaço de
endereçamento virtual (memória virtual)?

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Áreas de Pesquisa

– Pipeline
– Projeto de Memória Cache
– Arquiteturas Paralelas
– Computação Quântica

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Áreas Afins

– Eletrônica
– Sistemas Digitais
– Compiladores

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Onde Trabalhar?

– Universidades
– Empresas fabricantes de processadores, memórias
e placas-mãe (Intel, AMD, ASUS, Cyrix, HP,
IBM, Soyo, SiliconGraphics, Samsung)

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Links e Livros Interessantes

– http://www.amd.com/us-en
– http://www.intel.com
– http://www.silicongraphics.com
– http://www.ibm.com/us
– http://www.clubedohardware.com.br
– http://www.guiadohardware.net
– http://www.asus.com
– http://www.soyo.com

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Links e Livros Interessantes

– http://www.samsung.com/index_01.htm
– http://www.cs.berkeley.edu/~pattrsn
– http://www-flash.stanford.edu/~jlh
– Computer Organization & Design: The
Hardware/Software Interface
– Computer Architecture: A Quantitative Approach

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1. Evolução histórica dos computadores
2. Sistemas de numeração e conversão de bases - Decimal e binário
3. Sistemas de numeração e conversão de bases - Octal e hexadecimal
4. Sistemas de numeração e conversão de bases - Conversões; bit e byte (conceituação)
5. Introdução aos processos de operação aritmética - Soma
6. Introdução aos processos de operação aritmética - Subtração

7. Funções e portas lógicas - Definição, representação, tabela verdade e expressões booleanas


8. Funções e portas lógicas - Expressões booleanas obtidas de circuitos lógicos e circuitos lógicos
obtidos de expressões booleanas
9. Funções e Portas Lógicas - Circuitos Lógicos, Tabelas da Verdade e Expressões Booleanas
10. Funções e portas lógicas - aplicações de circuitos lógicos
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11. Conceitos básicos de arquitetura e organização
12. Estrutura básica do computador; busca e execução de instruções; interrupções; barramentos
13. Visão geral do sistema de armazenamento e hierarquia de memória
14. Memória principal de semicondutor - memória cachê - memórias magnéticas e memórias ópticas
15. Sistema de entrada e saída (E/S)- Módulos de E/S; tipos de operações de E/S
16. Estrutura da CPU - Organização de registradores - Ciclo de instrução
17. Pipeline, RISC e CISC

18. Introdução às arquiteturas paralelas e taxonomia de Flynn


19. Arquitetura do conjunto de instruções (ISA); características de instruções de máquina; tipos de
operandos
20. Tipos de operações - linguagem de montagem (assembly) - modos de endereçamento
ARQUITETURA DE COMPUTADORES

A evolução dos Computadores

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https://www.youtube.com/watch?v=GXUypdvfe48
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Histórico da computação
➢ Desde a Antiguidade, pode-se observar a necessidade do homem em computar (calcular).
➢ Inicialmente ele utilizava seus próprios dedos como forma de contagem, daí a base de nosso sistema
de numeração ser decimal.
➢ Com o passar dos tempos, os dez dedos não eram mais suficientes, então ele passou a utilizar
pedrinhas: "O pastor guardava em um saco uma pedrinha para cada ovelha de seu rebanho, depois
associava cada pedrinha a uma ovelha".

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Arquitetura e Organização de Computadores
Histórico da computação
➢ As evoluções não pararam e o homem aperfeiçoou suas técnicas criando instrumentos de apoio à
contagem e computo.
➢ Cada vez mais, os números foram crescendo, a necessidade de precisão e a dificuldade em solucionar
cálculos mais e mais complexos levou o homem a criar mecanismos com o intuito de simplificar uma
tarefa tão árdua.
➢ Daí surgiu ferramentas como: ábaco, régua de cálculo, máquina de calcular e o computador

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Arquitetura e Organização de Computadores
Histórico da computação
Ábaco
Evolução dos Computadores
A geração zero é a dos computadores mecânicos
(1642-1945)

MÁQUINA DE SOMAR DE PASCAL -


em 1642 Blaise Pascal construiu
uma máquina de calcular que
apenas somava e subtraia.

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Histórico da computação
Evolução dos Computadores
A geração zero é a dos computadores mecânicos
(1642-1945)

MÁQUINA DE CALCULAR DE
LEIBNIZ - por volta de 1670
Gottfried Leibniz construiu uma
outra máquina, mas com
capacidade de multiplicar e dividir.

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Evolução dos Computadores
A geração zero é a dos computadores mecânicos
(1642-1945)

CHARLES BABBAGE em 1822


projetou aquilo que seria o
primeiro modelo de um
computador, a máquina de
diferenças. Era capaz de executar
um algoritmo simples.

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Evolução dos Computadores
A geração zero é a dos computadores mecânicos
(1642-1945)

Não satisfeito, projetou e


desenvolveu a máquina analítica,
que possuía quatro elementos:
memória, unidade de cálculo,
leitora de entrada de dados
(cartões perfurados) e saída de
dados.

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Evolução dos Computadores
A geração zero é a dos computadores mecânicos
(1642-1945)

USO DE CARTÕES
PERFURADOS EM TEARES
– em 1801, Joseph Marie
Jacquard usou cartões
perfurados para controlar as
máquinas de tecelagens.

CÓDIGO DE CARTÃO
PERFURADO DE
HOLLERITH – em 1890,
Herman Hollerith desenvolveu
um sistema de codificar dados
em cartões perfurados.

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Histórico da computação
• 1854: George Boole (lógica booleana) →
• 1894 Herman Hollerit usando cartões perfurados magnetizados
criou a empresa tabulation machine, em 1924 após ganhar uma
concorrência pro governo da USA muda o nome da empresa para
international Machine cop (IBM).

De 1890 a 1930 maquinas mecânicas, de 1930 a 1940 reles


eletromecânicos

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Maquina de Cartões perfurados

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Histórico da computação

Computador
O computador é uma máquina capaz de receber, armazenar, tratar e produzir
informações de forma automática, com grande rapidez e precisão. A evolução
dos sistemas de computação teve seu início no século XVI, mas estes somente
mostraram-se úteis no século XX, e sua vulgarização se deu graças à recente
evolução na microeletrônica.

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Histórico da computação
1ª geração de computadores (valvulados)

➢ 1º computador eletrônico ENIAC (Electronic Numerical Integrator and


Computer), de 1946 a 1952; particularidades do ENIAC:

➢ 19.000 válvulas, 1500 reles, emitia 200KW de calor, 500,000 conexões de


solda, peso 30 toneladas de peso, utilizava uma área de 1800 por 5,5 metros
de altura e 25 metros de comprimento, capacidade de 5000 operações por
segundo, soma em 0,00025, multiplicação em 0,005s.

➢ Problemas: usava sistema decimal, queimava muitas válvulas o que o tornava


instável.

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Histórico da computação

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Histórico da computação
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Aula 01 ate aqui

https://www.youtube.com/watch?v=dy0wpDfnpzo
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Histórico da computação
1ª geração de computadores (valvulados)

Foi na década de 1940 que surgiram as primeiras válvulas eletrônicas.


O Exército americano necessitava de um equipamento para efetuar cálculos de
balística, foi quando se iniciaram os estudos para esse fim.
Cada válvula era capaz de representar um bit de informação (somente aceitava
dois estados, ligada ou desligada). Os bytes eram compostos por oito válvulas.
.

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Histórico da computação
1ª geração de computadores (valvulados)

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Histórico da computação
1ª geração de computadores (valvulados)

Como não se tinha muita confiança nos resultados, por causa da constante
queima de válvulas, cada cálculo era efetuado por três circuitos diferentes, e os
resultados comparados. Se dois deles coincidissem, aquele era considerado o
resultado certo.
Portanto, por exemplo, para 2 KB de memória, seriam necessárias 16.384
válvulas, e para três circuitos 16.384 x 3 = 49.152 válvulas. Os computadores
eram verdadeiros monstros eletrônicos que ocupavam muito espaço e
consumiam muita energia.

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1ª geração de computadores (valvulados)

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Histórico da computação

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Histórico da computação
Computadores de segunda geração (1955-1965)

Em 1947 surgiu o primeiro transistor, produzido pela Bell Telephone


Laboratories.
Em 1954, a Texas Instruments iniciou a produção comercial de transistores.
Os transistores são feitos de cristal de silício, o elemento mais abundante na
Terra tendo como vantagens;
➢ ganho de velocidade, menor consumo de energia, tamanho reduzido, e
durabilidade.
➢ transístor 100 vezes menor que a válvula
➢ não precisavam de tempo para aquecer e consumiam menos energia
➢ eram mais rápidos e com menor tamanho e preço

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Histórico da computação
Computadores de segunda geração (1955-1965)

Da mesma forma, os transistores, nos circuitos digitais,


foram utilizados para representar os dois estados:
ligado/desligado, ou seja, zero/um

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Histórico da computação
Computadores de segunda geração (1955-1965)

Nos anos 1960 e 70, por causa do emprego do transistor nos


circuitos, se deu a explosão, o boom do uso de computadores.
Eles ocupavam menos espaço e tinham um custo satisfatório.

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IBM 7030

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Histórico da computação
Computadores de segunda geração (1955-1965)

O IBM 7030, também conhecido por Strech, foi o primeiro supercomputador lançado na
segunda geração, desenvolvido pela IBM.

➢ Tamanho reduzido quando comparado com máquinas como o ENIAC, podendo ocupar
somente uma sala comum.
➢ Era utilizado por grandes companhias;
➢ Custo em torno de 13 milhões de dólares na época.
➢ Executava cálculos na casa dos microssegundos;
➢ até um milhão de operações por segundo.

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Histórico da computação
Computadores de segunda geração (1955-1965)

Varias Linguagens foram desenvolvidas para os computadores de segunda geração:


como Fortran, Cobol e Algol.
Assim, softwares já poderiam ser criados com mais facilidade.
Muitos Mainframes (modo como as máquinas dessa época são chamadas) ainda estão
em funcionamento em várias empresas no dias de hoje, como na própria IBM.
.

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Histórico da computação

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Histórico da computação
Computadores de segunda geração (1955-1965)

PDP-8 foi um dos mini-computadores mais conhecidos da segunda


geração. Basicamente, foi uma versão mais básica do supercomputador,
sendo mais atrativo do ponto de vista financeiro (centenas de milhões
de dólares). Eram menores do que os supercomputadores, mas mesmo
assim ainda ocupavam um bom espaço no cômodo.

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PDP
Histórico da computação

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Histórico da computação
Computadores de segunda geração (1955-1965)

Em 1968, chegou o primeiro computador da Unicamp, um IBM 1130,


com 16 KB de memória e um disco de 1 MB. Foi um acontecimento, ele
trabalhava com cartões perfurados. Rodava programas em ASSEMBLER,
Fortran e PL1.

Para dar partida, se utilizava console e cartões perfurados


especialmente codificados, denominados ?cold start?, funções
executadas hoje pela ROM e o BIOS

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Histórico da computação
Computadores de segunda geração (1955-1965)

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Histórico da computação
Computadores de segunda geração (1955-1965)

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Histórico da computação
Computadores de terceira geração CI
(Circuito Integrado) (1967-1980)

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Histórico da computação
Computadores de terceira geração CI
(Circuito Integrado) (1967-1980)

Nos anos 1960, iniciou-se o encapsulamento de mais de um transistor num mesmo


receptáculo. Surgiu assim o Circuito Integrado – CI. Os primeiros contavam com cerca
de 8 a 10 transistores por cápsula (chip).

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Histórico da computação
Computadores de terceira geração CI
(Circuito Integrado) (1967-1980)

➢ dezenas de transistores em uma única placa de silício.


➢ componentes eletrônicos miniaturizados e montados em único invólucro
➢ muito mais confiáveis e mais rápido.
➢ conceitos de família de computadores, microprogramação e multiprogramação

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Histórico da computação
Computadores de terceira geração CI
(Circuito Integrado) (1967-1980)

➢ Criação de microcomputadores;
➢ Utilização em tempo partilhado (futura memoria cache);
➢ •Introdução do conceito de compatibilidade;
➢ •Programação em Assembly;
➢ •Desenvolvimento dos primeiros Software (programas);
➢ •Evolução dos diversos componentes(redução em tamanho);

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Histórico da computação
Computadores de terceira geração CI
(Circuito Integrado) (1967-1980)

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Histórico da computação
Computadores de terceira geração CI
(Circuito Integrado) (1967-1980)

Lançado em 1975, o Altair 8800 usava o processador 8080 e revolucionou tudo o que
era conhecido como computador até aquela época. O Altair funcionava através de
cartões de entradas e saída, sem uma interface gráfica propriamente dita

➢ Primeiro computador pessoal portátil, produzido industrialmente para venda em


massa.
➢ Cabia facilmente em uma mesa;
➢ Muito mais rápido que os computadores anteriores.
➢ Bill Gates cria a sua linguagem de programação Altair e nasce a Microsoft

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Histórico da computação
Computadores de terceira geração CI
(Circuito Integrado) (1967-1980)

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Histórico da computação
Computadores de terceira geração CI
(Circuito Integrado) (1967-1980)

➢ Lançado em 1976 o Apple I, por Steve Jobs e


Steve Wozniak (fundadores da Apple Corp.)
➢ Um ano depois, com um novo e melhor
projeto, surgiu o Apple II,
➢ primeiro microcomputador com grande
sucesso comercial
➢ Foi o primeiro microcomputador pessoal a
ter sucesso comercial.

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Histórico da computação
Computadores de terceira geração CI
(Circuito Integrado) (1967-1980)

A finalização desta geração é datada no início dos anos 70 a qual foi considerada a
importância de uma maior escala de integração para o início da 4ª geração

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4ª geração: (V.L.S.I):
Milhões de transistores.

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Computadores de quarta geração VLSI (Very Large
Scale of Integration) (1980-199?)

Durante a década de 1970, com a tecnologia da alta escala de integração LSI –


Large Scale of Integration), pôde-se combinar até 65 mil componentes em uma
só pastilha de silício (chip).
Nos anos 1980, com o grande desenvolvimento da tecnologia de circuitos
integrados, o número de transistores podendo ser integrados numa pastilha de
silício atingiu a faixa dos milhares e, logo em seguida, dos milhões. Foi assim que
surgiram os novos computadores, ainda menores, mais velozes e mais poderosos
que aqueles da geração anterior.

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Histórico da computação
Computadores de quarta geração VLSI (Very Large
Scale of Integration) (1980-199?)

Caracteriza-se pelo uso do microprocessador. O microprocessador é a CPU


(Central Processing Unit) dos computadores.
No início da década de 70, os CPUs processavam por volta de 100.000
informações por segundo e foram utilizados nos primeiros micros de 8 bits.

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Histórico da computação
Computadores de quarta geração VLSI (Very Large
Scale of Integration) (1980-199?)

➢ Utiliza chips (circuito integrado semicondutores) - a partir de 1970


➢ escala de integração dos circuitos integrados milhões de diminutos
componentes num invólucro
➢ diminuição do tamanho físico do computador e produção do
microcomputador
➢ CPU – Processador central de informações. Pastilha de silício onde são
processadas todas as informações computacionais.
➢ INTEL – Um dos maiores fabricantes de processadores do mundo

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Histórico da computação
Computadores de quarta geração VLSI (Very Large
Scale of Integration) (1980-199?)

➢ Desenvolvimento dos computadores pessoais(PC);


➢ Evolução dos diversos componentes (hardware e software);
➢ Escala de Integração - VLSI: Very Large Scale Integration;
➢ Computadores pessoais e estações de trabalho;
➢ Sistemas operacionais MS-DOS, Windows e UNIX;
➢ Sistemas operacionais de rede;
➢ Evolução dos dispositivos diversos componentes (hardware e software);
➢ Micro- programação;

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Histórico da computação

4ª geração: (V.L.S.I):
Milhões de transistores.

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Histórico da computação
Computadores de quarta geração VLSI (Very Large
Scale of Integration) (1980-199?)

o Desde o início da década de 1980, os preços haviam caído de tal maneira que já
começava a ser possível a uma pessoa ter o seu próprio computador — começava
então a era da informática pessoal.
o Os computadores pessoais passaram então a ser utilizados de uma maneira
relativamente distinta da dos grandes computadores de então.
o No início dessa geração nasceu a Intel, que começou a desenvolver o primeiro
microprocessador, o Intel 4004 de 4 bits, um circuito integrado com 2250
transistores, equivalente ao ENIAC.

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Histórico da computação
Computadores de quarta geração VLSI (Very Large
Scale of Integration) (1980-199?)

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Histórico da computação
Computadores de quarta geração VLSI (Very Large
Scale of Integration) (1980-199?)

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Histórico da computação
Computadores de quarta geração VLSI (Very Large
Scale of Integration) (1980-199?)

o Na segunda metade da década de 1990, houve a passagem da LSI para a


VLSI (Very Large Scale of Integration – muito alta escala de integração).
o As máquinas de todas as gerações têm como característica comum a
existência de uma única CPU para executar o processamento.
o Porém, mais recentemente, já existem computadores funcionando com mais
de uma CPU.

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Histórico da computação
Computadores de quarta geração VLSI (Very Large
Scale of Integration) (1980-199?)

o 1993, chega ao mercado o Pentium, cuja versão Pentium III possui cerca de nove
milhões de transistores.
o Novo fôlego às chamadas estações de trabalho (microcomputadores poderosos
usados em tarefas pesadas, como computação gráfica e aplicações científicas).
o Possibilidade de simulação de dois processadores,
o princípio de paralelização agora está ao alcance dos usuários de
microcomputadores

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Histórico da computação
Computadores de quinta geração (década de
1990) ULSI: Ultra Large Scale Integration
Histórico da computação
Computadores de quinta geração (década de
1990) ULSI: Ultra Large Scale Integration

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Histórico da computação
Computadores de quinta geração (década de
1990) ULSI: Ultra Large Scale Integration

5ª geração:
❑ Grande escala de integração dos circuitos
❑ alguns estudiosos acreditam que já estamos na 5ª geração
❑ circuito integrado semicondutores de grande escala
.

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Histórico da computação
Computadores de quinta geração (década de
1990) ULSI: Ultra Large Scale Integration
Principais Características:
➢ Escala de Integração – ULSI: Ultra Large Scale Integration

➢ Inteligência Artificial mais recentemente Inteligência Computacional


➢ Reconhecimento de voz;
➢ Sistemas inteligentes;
➢ Redes neuronais;
➢ Robótica;

➢ Redes de Alta Velocidade;

➢ Computação Distribuída;
.
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Histórico da computação
Computadores de quinta geração (década de
1990) ULSI: Ultra Large Scale Integration
Principais Características:
➢ Computação nas Nuvens (Cloud);

➢ Computação em Grade ou em Rede;

➢ Computação Móvel;

➢ Computação Ubíqua (presença direta das tecnologias na vida das pessoas,


em casa ou em convívio social);

➢ Realidade Aumentada;
.
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Histórico da computação
Computadores de quinta geração (década de
1990) ULSI: Ultra Large Scale Integration

Processadores multi-nucleo
São os processadores mais recentes e surgiram como alternativa para melhorar
o desempenho e, ao mesmo tempo, reduzir o consumo de energia eléctrica.
A ideia é melhorar o desempenho aproveitando a possibilidade de se executar
processos de forma verdadeiramente paralela.
Processador multi-núcleo é aquele formado por mais de um núcleo(core) de
processamento.
➢ O multi-núcleo formado por dois núcleos é chamado Dual-Core.
➢ O multi-núcleo formado por quatro núcleos é chamado Quad-Core

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Arquitetura e Organização de Computadores
Histórico da computação

Atualmente, as famílias de computadores podem ser classificadas em cinco


grupos distintos: os computadores pessoais (PCs), os minicomputadores, os
supermini, os computadores de grande porte (mainframes) e os
supercomputadores.

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Histórico da computação

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Arquitetura e Organização de Computadores
Histórico da computação

4ª geração: (V.L.S.I):
Milhões de transistores.

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Histórico da computação

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Arquitetura e Organização de Computadores
Histórico da computação

4ª geração: (V.L.S.I):
Milhões de transistores.

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https://www.youtube.com/watch?v=mFdUqqwzbVs
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Arquitetura de Computadores
Tópico 02
Prof. MSc Edquel B. Prado Farias

Edquel.prado@live.com
edyhardman@gmail.com
2022

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Arquitetura e Organização de Computadores
Introdução

Um computador é composto por blocos convencionalmente chamados de:


– Memória
– Unidades Operacionais
– Unidade de Controle
– Dispositivos de entrada e saída
.

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Arquitetura e Organização de Computadores
Introdução
Modelo de Von Neumann
o A grande maioria dos computadores existentes atualmente segue um modelo proposto pelo
matemático americano Von Neumann, por volta de 1940.
o Nesse modelo, um elemento processador segue as instruções armazenadas em uma memória
de programas, para ler canais de entrada, enviar comandos sobre canais de saída e alterar as
informações contidas em uma memória de dados.
o Esse modelo inicial evoluiu para uma estrutura em barramento, que é a base dos computadores
modernos.
o Nessa estrutura, as memórias de dados e de programa são fundidas em uma memória única, e
as comunicações entre elementos são efetuadas por meio de uma via comum de alta velocidade
.
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Arquitetura e Organização de Computadores
Introdução
Modelo de Von Neumann
.

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Modelo de Von Neumann

A máquina de Von Neumann,


que é ainda a base da
arquitetura dos computadores
atuais se caracteriza pela
possibilidade de uma máquina
digital armazenar seus
programas no mesmo espaço
de memória que os dados,
podendo assim manipular tais
programas.

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102
102
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Aula 02
No próximo tópico iremos discutir

Sistemas de numeração e conversão


de bases - Decimal e binário

Mas antes vamos aos


Exorcismos ops vamos ao

EXERCICIOS

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1. Evolução histórica dos computadores
2. Sistemas de numeração e conversão de bases - Decimal e binário
3. Sistemas de numeração e conversão de bases - Octal e hexadecimal
4. Sistemas de numeração e conversão de bases - Conversões; bit e byte (conceituação)
5. Introdução aos processos de operação aritmética - Soma
6. Introdução aos processos de operação aritmética - Subtração

7. Funções e portas lógicas - Definição, representação, tabela verdade e expressões booleanas


8. Funções e portas lógicas - Expressões booleanas obtidas de circuitos lógicos e circuitos lógicos
obtidos de expressões booleanas
9. Funções e Portas Lógicas - Circuitos Lógicos, Tabelas da Verdade e Expressões Booleanas
10. Funções e portas lógicas - aplicações de circuitos lógicos
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11. Conceitos básicos de arquitetura e organização
12. Estrutura básica do computador; busca e execução de instruções; interrupções; barramentos
13. Visão geral do sistema de armazenamento e hierarquia de memória
14. Memória principal de semicondutor - memória cachê - memórias magnéticas e memórias ópticas
15. Sistema de entrada e saída (E/S)- Módulos de E/S; tipos de operações de E/S
16. Estrutura da CPU - Organização de registradores - Ciclo de instrução
17. Pipeline, RISC e CISC

18. Introdução às arquiteturas paralelas e taxonomia de Flynn


19. Arquitetura do conjunto de instruções (ISA); características de instruções de máquina; tipos de
operandos
20. Tipos de operações - linguagem de montagem (assembly) - modos de endereçamento
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ARQUITETURA DE COMPUTADORES

Sistemas de numeração e
conversão de bases -
Decimal e binário

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Sistemas de numeração e
conversão de bases - Decimal e
binário

Não deixem de acessar o AVA e


verificarem a aula 02 e
Aula 02 atividades de apoio

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Objetivos

❑Apresentar o que é uma base de numeração


Sistemas ❑Apresentar o conceito de notação posicional
numéricos ❑Apresentar a notação binária
❑Capacitar para a conversão de números entre
base binária e decimal

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Sistemas de numeração e conversão de bases -
Decimal e binário Base
Os sistemas de numeração foram criados pelo homem com o objetivo de
quantificar as grandezas relacionadas às suas observações.
Tais sistemas foram desenvolvidos por meio de símbolos, caracteres e do
estabelecimento de regras para a sua representação gráfica.
O conjunto desses símbolos ou caracteres chamamos de base ou raiz do
sistema, "r".

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Sistemas de numeração e conversão de bases -
Decimal e binário
Base

Base: indica quanto símbolos há por dígito


A base de um sistema de numeração é o número decimal que um sistema de
numeração utiliza para indicar uma quantidade e, geralmente, é o número de
caracteres diferentes utilizados para compor o sistema.

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Sistemas de numeração e conversão de bases - Decimal e binário

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Sistemas de numeração e conversão de bases -
Decimal e binário
Base Decimal
O sistema decimal é dito de base 10 por utilizar somente 10
caracteres diferentes para representar os números (os dígitos de 0
a 9), e a quantidade real representada pelos números tem como
base o valor 10.

➢Utiliza 10 algarismos (símbolos) para representar


qualquer quantidade.
➢0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
➢Como a base é 10, para cada posição à esquerda, o peso
vai ser 10 vezes maior do que a posição à direita.

(5248)10 = 5 x 103 + 2 x 102 + 4 x 101 + 8 x 100

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Sistemas de numeração e conversão de bases -
Decimal e binário
Notação Posicional

Os números decimais são os mais utilizados atualmente de nosso conhecimento.


Uma representação posicional no sistema decimal pode ser desenvolvida numa
forma polinomial que envolve um somatório de potências de 10.

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Sistemas de numeração e conversão de bases -
Decimal e binário

Notação Posicional
✓A notação posicional permite calcular a quantidade que um número
representa
✓Por exemplo: que quantidade representa o símbolo 1?

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Sistemas de numeração e conversão de bases -
Decimal e binário
Notação Posicional
Se você respondeu “Um, oras!”... errou feio!
A reposta correta é “depende!”
Depende de quê? Da posição em que ele aparece no número completo!

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Sistemas de numeração e conversão de bases -
Decimal e binário

➢Observe o número 1537... O que ele significa, em termos de contagem?


1x 1000 + 5x 100 + 3x 10 + 7x 1
Observe que o valor de contagem de cada símbolo (algarismo) depende da
posição

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Sistemas de numeração e conversão de bases -
Decimal e binário

Considere o número abaixo


4532 = 4000 + 500 + 30 + 2

➢ Observe: na casa 3, há 3 zeros; na casa 2, há 2 zeros... E assim por diante!


➢ • Isso não ocorre por acaso!
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Decimal e binário

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Sistemas de numeração e conversão de bases -
Decimal e binário
Notação Posicional

Exemplo
✓Como exemplo, o número seis mil e sete:
✓6007 = 6 x 103 + 0 x 102 + 0 x 101 + 7 x 100
✓6007 = 6 x 1000 + 0 x 100 + 0 x 10 + 7 x 1
✓6007 = 6000 + 0 + 0 + 7
✓6007 = 6007
Por que “10”? Porque a base é decimal e temos 10 símbolos para
representar cada dígito.

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Sistemas de numeração e conversão de bases -
Decimal e binário
Notação Posicional

O mesmo artifício é utilizado em outros sistemas de numeração, ou seja, cada


caractere que compõe um número possui um "peso" de potências do valor da
base que variam de acordo com a posição ocupada pelo caractere no número

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Sistemas de numeração e conversão de bases -
Decimal e binário
Notação Posicional

• Notação Posicional
➢A base binária usa dois símbolos para cada dígito: 0, 1
➢A base octal usa oito símbolos para cada dígito: 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7
➢A base decimal usa dez símbolos para cada dígito: 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9
➢A base hexadecimal usa dezesseis símbolos para cada dígito: 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6,
7, 8, 9, ...?
A, B, C, D, E, F !

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Sistemas de numeração e conversão de bases -
Decimal e binário
Notação Posicional

10255
10255
✓1255 = 1 x 52 + 2 x 51 + 5 x 50
✓1255 = 1 x 25 + 2 x 5 + 5 x 1
✓1255 = 25 + 10 + 5
✓1255 = 40

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Sistemas de numeração e conversão de bases - Decimal e
binário
Notação Posicional
➢O sistema numérico mais conhecido é o decimal (base
10).
➢Porém, existem outros sistemas numéricos:
➢Binário (base 2)
➢Octal (base 8)
➢Hexadecimal (base 16)

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Sistemas de numeração e conversão de bases - Decimal e
binário
Notação Posicional

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Sistemas de numeração e conversão de bases - Decimal e
binário
Sistema Binário
• Qual sistema numérico é utilizado nos
computadores?
Sistema binário

• Por quê é utilizado o sistema binário e não o decimal,


o qual lidamos no dia-a-dia?
Porque o sistema decimal seria muito difícil de
implementar com circuitos digitais

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Sistemas de numeração e conversão de bases - Decimal e
binário
Sistema Binário

❖Atenção
Quando utilizamos sistemas de numeração diferentes, procura-se adotar
uma convenção para a identificação de números com bases de numeração
diferentes. Exemplo: 111002 = 2810. O número 11100 no sistema de base 2
é igual ao número 28 no sistema decimal.

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Sistemas de numeração e conversão de bases - Decimal e
binário
Sistema Binário

• É aquele que utiliza somente dois algarismos para


representar qualquer quantidade.
0 1
• O termo bit vem das palavras binary digit.

(01001)2

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Sistemas de numeração e conversão de bases –
Decimal e binário
Sistema Binário

➢O sistema de numeração de base 2 é chamado de sistema binário (dois),


pois utiliza somente dois dígitos: 0 e 1.
➢Todos os números são representados conforme o posicionamento e a
quantidade desses dois dígitos.
➢ A contagem segue o mesmo raciocínio utilizado no sistema decimal: após
o último dígito, incrementa-se uma posição à esquerda, e a posição à
direita é zerada, repetindo-se toda a sequência de números anterior
(01001)2

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Sistemas de numeração e conversão de bases –
Decimal e binário
Sistema Binário

Esse sistema pode ser utilizado para representar dois estados de um elemento:
➢uma lâmpada (acesa ou apagada),
➢uma chave (aberta ou fechada),
➢uma fita magnética (variação ou não na magnetização),

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Sistemas de numeração e conversão de bases –
Decimal e binário
Sistema Binário
➢Para evitar confusão com o sistema de numeração decimal, lemos dígito por
dígito no sistema binário:

➢102= hum, zero

➢11012 = hum, hum, zero, hum

➢Podemos expressar um número fracionário no sistema binário utilizando a


vírgula binária:

➢1,10012; 0,00012; 1101,01012...

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Sistemas de numeração e conversão de bases –
Decimal e binário
Sistema Binário

Determinados grupos de bits recebem nomes especiais:


Ex,
✓4 bits: Nibble
✓8 bits: Byte
✓16 bits: Word (palavra)

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Sistemas de numeração e conversão de bases –
Decimal e binário
Sistema Binário

Para fixar:
✓Bit → menor unidade de informação.
✓Byte →unidade de transferência de informação = 8bits
✓Palavra → múltipla do byte 32, 64 etc.

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Sistemas de numeração e conversão de bases –
Decimal e binário
Para fixar:

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Sistemas de numeração e conversão de bases - Decimal e binário
Conversão Sistema decimal em Sistema Binário

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Sistemas de numeração e conversão de bases - Decimal e binário
Conversão Sistema decimal em Sistema Binário (ATÉ AQUI)

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Sistemas de numeração e conversão de bases –
Decimal e binário
Conversão Sistema decimal em Sistema Binário

Divide-se sucessivamente o número decimal por dois até resultar em um


número menor que dois, e os restos dessas divisões com o último resultado
formarão o número binário.
Esse mesmo método pode ser usado para outros sistemas de numeração de base
diferente de 2, como o sistema hexadecimal, cuja base é 16.

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Sistemas de numeração e conversão de bases –
Decimal e binário
Conversão Sistema decimal em Sistema Binário

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Sistemas de numeração e conversão de bases –
Decimal e binário
Conversão Sistema decimal em Sistema Binário

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Sistemas de numeração e conversão de bases –
Decimal e binário
Conversão Sistema decimal em Sistema Binário

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Sistemas de numeração e conversão de bases –
Decimal e binário
Conversão Sistema decimal em Sistema Binário

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Sistemas de numeração e conversão de bases –
Decimal e binário
Conversão Sistema decimal em Sistema Binário

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Sistemas de numeração e conversão de bases –
Decimal e binário
Conversão Sistema Binário em Sistema decimal

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Sistemas de numeração e conversão de bases –
Decimal e binário
Conversão Sistema Binário em Sistema decimal

Uma representação posicional no sistema binário pode ser desenvolvida numa


forma polinomial, que envolve um somatório de potências de dois. Assim, o
equivalente decimal do número binário é obtido da representação polinomial do
número na base dois, por meio do processamento da soma decimal.

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Sistemas de numeração e conversão de bases - Decimal e binário
Conversão Sistema Binário em Sistema decimal
Conversão do número binário 110010 para decimal:
1- O primeiro dígito da direita para a esquerda do número binário multiplica a
potência de 20, o segundo dígito da direita para a esquerda multiplica 21, o terceiro dígito
à direita multiplica 22, e assim por diante
✓ 0 x 20 = 0 x 1 = 0
✓ 1 x 21 = 1 x 2 = 2
✓ 0 x 22 = 0 x 4 = 0
✓ 0 x 23 = 0 x 8 = 0
✓ 1 x 24 = 1 x 16 = 16
✓ 1 x 25 = 1 x 32 = 32
2- A soma dessas multiplicações resulta no número decimal:
✓ 0 + 2 + 0 + 0 + 16 + 32 = 50
✓ Logo 1100102 = 5010

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Sistemas de numeração e conversão de bases - Decimal e binário
Conversão Sistema Binário em Sistema decimal

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Sistemas de numeração e conversão de bases - Decimal e binário
Conversão Sistema Binário em Sistema decimal

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Sistemas de numeração e conversão de bases –
Decimal e binário
Exercícios
Converta de binário para decimal:
a) 100010
b) 1101
c) 1111
d) 101111
e) 1001
f) 11011
g) 100111

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Sistemas de numeração e conversão de bases –
Decimal e binário
Exercícios
Converta de decimal para binario:
a) 1029
b) 28374
c) 34
d) 39
e) 25
f) 17
g) 15
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Sistemas de numeração e conversão de bases –
Decimal e binário
Exercícios
Converta o endereço IP binário
01110110.00011010.10101111.01011101
para formato decimal.

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Sistemas de numeração e conversão de bases –
Decimal e binário
Exercícios resolução

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Data Conteúdo
Apresentação da Disciplina e do professor
1. Evolução histórica dos computadores
2 Sistemas de numeração e conversão de bases - Decimal e binário
3. Sistemas de numeração e conversão de bases - Octal e hexadecimal
4. Sistemas de numeração e conversão de bases - Conversões; bit e byte (conceituação)
5. Introdução aos processos de operação aritmética – Soma - Subtração
avaliação A1 (parte 1 de 2) (50% da N1)
6. vistas e correção da prova /Funções e portas lógicas - Definição, representação, tabela verdade e expressões
booleanas
7. Funções e portas lógicas - Expressões booleanas obtidas de circuitos lógicos e circuitos lógicos obtidos de
expressões booleanas
8. Funções e Portas Lógicas - Circuitos Lógicos, Tabelas da Verdade e Expressões Booleanas
9. Funções e Portas Lógicas - Circuitos Lógicos, Tabelas da Verdade e Expressões Booleanas
revisão
avaliação A2 (parte 2 de 2) (50% da N1) (n1 = nota 1º bimestre)
Conceitos básicos de arquitetura e organização
Estrutura básica do computador; busca e execução de instruções; interrupções; barramentos
Visão geral do sistema de armazenamento e hierarquia de memória, Memória principal de semicondutor - memória
cachê - memórias magnéticas e memórias ópticas
– trabalho 20% da N2
11. Estrutura da CPU - Organização de registradores - Ciclo de instrução, Pipeline, RISC e CISC
11. Introdução às arquiteturas paralelas e taxonomia de Flynn
12. Arquitetura do conjunto de instruções (ISA); características de instruções de máquina; tipos de operandos
avaliação a3 (80% da N2 (n2= nota do 2º bimestre)
sub A3
vistas da avaliação final
fechamento e feedback 151

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