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CAPÍTULO 3 - ACTIVIDADES PRELIMINARES

EDIFICAÇÕES I
CAPÍTULO 3 – ACTIVIDADES PRELIMINARES

ÍNDICE DO CAPÍTULO

Pág.

3.1 - Estaleiro 3.3


3.2 - Legislação específica 3.4
3.3 - Bibliografia específica 3.5

3.1
3.2
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CAPÍTULO 3 – ACTIVIDADES PRELIMINARES

3.1 ESTALEIRO

3.1.1 A montagem do estaleiro é a primeira actividade directamente relacionada


com o arranque de uma CONSTRUÇÃO. O termo tem significados
diversos, consoante os países, as culturas construtivas e até mesmo as
regiões de cada país.

O estaleiro tem um custo, o qual é o somatório dos custos dum conjunto


de actividades não directamente reflectidas nos preços unitários dos
diversos trabalhos (bem assim como a margem de lucro). Entre nós
considera-se normalmente que no seu âmbito se incluem:

- montagem das diversas construções temporárias necessárias à


execução da obra e de utilização pelo pessoal trabalhador, como
escritórios, armazéns, ferramentaria, instalações sanitárias e
balneários, cozinha, refeitório, sala de desenho, posto de
primeiros socorros, etc.
- equipamento de movimentação e elevação como “dumpers”,
“scrappers” (escavadoras), cilindros de compactação, gruas, etc.
- ferramentas e máquinas-ferramentas, como pás, talochas,
arranca-pregos ou berbequins, rebarbadoras e martelos
pneumáticos.
- pessoal afecto à obra porém não directamente produtivo, tal
como director de obra, encarregados, apontadores, medidores,
topógrafos, etc.
- equipamentos diversos, como tapumes de vedação ou andaimes
- acções de prevenção nos campos da higiene, segurança e
saúde no trabalho
- infraestruturas de obra (água, esgotos, instalações eléctricas e
de telecomunicações)
- equipamento específico de segurança (redes anti-queda, fios de
vida, etc.)

3.3
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3.1.2 Normalmente a implantação do estaleiro obedece a um projecto, o “Plano


de estaleiro” a apresentar pelo Empreiteiro e a aprovar pelo Dono da obra
e/ou pela Fiscalização.
Adicionalmente e conforme a Legislação em vigor, deve ser apresentado
(antes da abertura do estaleiro) o “PSS = Plano de Segurança e Saúde”
da obra, cuja gestão estará a cargo do “Coordenador de Segurança e
Saúde” por parte do empreiteiro.

3.1.3 Eventualmente o Plano de estaleiro pode significar “ocupação da via


pública”, interferência com ocupações de sub-solo, etc., e implica a
aprovação das Entidades interessadas (normalmente Câmaras
Municipais, distribuidoras de água, energia, etc.).

3.1.4 É habitual considerar que o período de 15 dias que medeia entre a


adjudicação de uma obra e o seu início efectivo, se destina à implantação
do estaleiro, bem como preparação e arranque da mesma.

3.2 LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA

A principal legislação em vigor e aplicável consta de:

- Directiva 92 / 75 / CEE, de 24 de Junho (Directiva Estaleiros)


- Decreto-Lei 155 / 95, de 1 de Julho (transposição para o domínio
português da Directiva Estaleiros)
- Portaria nº 101 / 96, de 7 de Março
- Decreto-lei 273 / 2003, de 29 de Outubro
- Disposições camarárias (ver caso a caso)

3.4
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3.3 BIBLIOGRAFIA ESPECÍFICA

Os temas introduzidos e os conceitos apresentados são, de uma maneira geral,


esquemáticos e sucintos.
Para uma abordagem mais aprofundada recomenda-se a consulta da seguinte
bibliografia:

- Estudo da implantação e organização de estaleiros, por Gerhard


Dressel, J. Schmidt e H. Vollmer
Lisboa, ed. LNEC - T459, 1971
- PEDRO, Oliveira
Observação de obras
Lisboa, ed. LNEC – M821, 1999
- MONTES, Nelson V.
Coordenação da execução de obras
Lisboa, ed. LNEC – ITE2, 1968

3.5

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