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1. Na figura seguinte, está representada, num referencial o.n.

xOy , uma circunferência de raio 1 centrada


na origem do referencial.
Sabe-se que:
EXERCÍCIOS TRIGONOMETRIA – CALCULADORA GRÁFICA MATEMÁTICA A11ºANO

y
 o ponto D é do segundo quadrante e pertence à r

circunferência; D C B
 o ponto A tem coordenadas 1, 0  ; x
A
 a reta r é tangente à circunferência no ponto A ; O x
 o ponto C pertence ao eixo Oy e é tal que a reta

DC é paralela ao eixo Ox ; E
 a reta DC interseta a reta r no ponto B ;

 a reta DO interseta a reta r no ponto E ;


  
 x é a amplitude do ângulo orientado AOD  x   ,   .
 2 

1.1. Mostre que a área do trapézio  BCOE  é dada, em função de x, por

2 sin x cos x  sin x


A x 
2 cos x
1.2. Recorrendo à calculadora gráfica, determine as coordenadas do único ponto de interseção do gráfico
 
de A com a reta de equação y  x no intervalo  ,  .
2 
Na sua resposta deve:
 equacionar o problema;
 reproduzir o gráfico da função ou funções que tiver necessidade de visualizar na
calculadora, devidamente identificados, incluindo o referencial;
 indicar a abcissa e a ordenada com arredondamento às décimas.
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2. Na figura está representado o círculo trigonométrico.


Sabe-se que:

▪ o ponto A tem coordenadas 1, 0  ;

▪ o ponto B pertence ao 1.º quadrante e à circunferência;


▪ o ponto F é o simétrico de B em relação ao ponto O;
▪ o ponto C é a interseção da semirreta OB com a reta definida por
x 1;
▪ os pontos D e E pertencem ao eixo Oy;
▪ os segmentos de reta [BE] e [CD] são paralelos ao eixo Ox .

 π 
Seja  a amplitude do ângulo AOB     0,   .
 2  
2.1. Determina as coordenadas do ponto F se o ponto C tiver coordenadas 1,3 .

 π sin 2
 x  tan  x  .
2.2. Seja f a função, de domínio  0, , definida por f  x  
 2  2

a) Mostra que a medida da área do trapézio [BCDE] é dada por f   .

b) Atendendo ao resultado da alínea anterior e recorrendo às capacidades gráficas da calculadora,


determina o valor de  para que a medida da área do trapézio [BCDE] seja 3. Apresenta o
resultado arredondado às décimas.
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3. Num determinado ecossistema marinho, o número de uma espécie de ouriços-do-mar variou ao longo do
ano de 2019 de acordo com diversos fatores. Os biólogos marinhos que estudavam essa espécie concluíram
que o número 𝑁 de ouriços-do-mar, em milhares, pode ser modelado, ao longo desse ano, por uma função
da forma
πt
𝑁(𝑡) = 𝐴 + 𝐵 cos ( )
25

onde 𝐴 e 𝐵 representam constantes e 𝑡 representa o tempo, em meses, sendo que 𝑡 = 0 corresponde às 0


horas do dia 1 de janeiro de 2019.
(o argumento da função cosseno está expresso em radianos).

3.1. Sabendo que no início do ano havia nesse ecossistema 16 000 ouriços-do-mar e que no início do mês
de outubro desse mesmo ano havia 12 500, determine, recorrendo a processos exclusivamente analíticos,
os valores das constantes 𝐴 e 𝐵.
Apresente os valores pedidos com arredondamento às décimas.

3.2. Considere agora que 𝐴 = 10 e 𝐵 = 6. Num certo instante de 2019, os biólogos marinhos responsáveis
por este estudo registaram o número existente, em milhares, da espécie de ouriços-do-mar.
Sabe-se que, dois meses após esse instante, o número de elementos dessa espécie diminuiu 10%.
Determine, recorrendo às capacidades gráficas da calculadora, o instante 𝑡 em que tal contagem foi
efetuada.
Na sua resposta:
 equacione o problema;
 reproduza, num referencial, o(s) gráfico(s) da(s) função(ões) visualizado(s) na calculadora que lhe
permite(m) resolver a equação;
 apresente o valor de 𝑡, com aproximação às centésimas.

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4. Considere as funções reais de variável real 𝑓 e 𝑔, cujos argumentos estão expressos em radianos,
definidas por:

𝑓(𝑥) = 3sen𝑥 e 𝑔(𝑥) = √3 tg𝑥 sen𝑥

4.1. Determine, recorrendo a processos exclusivamente analíticos, uma expressão geral para as abcissas
dos pontos de interseção dos gráficos das funções 𝑓 e 𝑔.

4.2. Considere a representação gráfica da função 𝑓, no intervalo [0, π].

Sejam 𝐴 e 𝐵 os pontos de interseção do gráfico de 𝑓, nesse intervalo, com o eixo das abcissas.

Considere um ponto 𝑃 que se desloca sobre o gráfico de 𝑓 no intervalo dado, nunca coincidindo
com o ponto 𝐴 nem com o ponto 𝐵.

Determine, recorrendo à calculadora gráfica, a área do triângulo [𝐴𝐵𝑃] que tem área máxima.
Na sua resposta, deve:
 reproduzir, num referencial, o gráfico da função ou os gráficos das funções que tiver
necessidade de visualizar na calculadora, devidamente identificado(s);
 indicar as coordenadas dos pontos 𝐴 e 𝐵;
 apresentar o valor pedido com aproximação às décimas.

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5. Na figura está representada, num referencial o.n. 𝑂𝑥𝑦, a


circunferência trigonométrica.
Sabe-se que:
 a reta 𝑟 é definida pela equação 𝑥 = 1;
 o ponto 𝐴 está no quarto quadrante e pertence à circunferência;
 o ponto 𝐵 é a interseção do prolongamento da semirreta 𝑂𝐴
̇ com
a reta 𝑟;
 o ângulo de amplitude α tem por lado origem o semieixo
̇ e sentido
positivo 𝑂𝑥, por lado extremidade a semirreta 𝑂𝐴
π
negativo (α ∈ ]− 2 , 0[);

 os pontos 𝐶 e 𝐷 são, respetivamente, as projeções ortogonais de 𝐵 e 𝐴 sobre o eixo 𝑂𝑦;


 o ponto 𝐸 tem coordenadas (1, 0).

5.1. Mostre que a área do trapézio [𝐴𝐵𝐶𝐷], representada a sombreado, é dada em função de α por
1
𝐴(α) = − 2 tgα sen2 α.
5.2. Recorrendo à calculadora gráfica, determine o(s) valor(es) de α para o(s) qual(is) a área do trapézio
[𝐴𝐵𝐶𝐷] é igual à área do setor circular de ângulo ao centro 𝐸𝑂𝐴.
Na sua resposta:
 equacione o problema;
 reproduza, num referencial, o gráfico da função ou os gráficos das funções que visualizar na
calculadora e que lhe permite(m) resolver o problema;
 apresente o(s) valor(es) de α com aproximação às centésimas.

π π 2
5.3. Suponha que β é tal que − < β < 0 e sen (− + β) = − .
2 2 3

Determine o valor exato de 𝐴(β).

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6. Na figura estão representados, num referencial o.n. 𝑂𝑥𝑦, a circunferência de centro em 𝑂 e raio 4 e o
triângulo [𝑂𝑃𝑄].

Sabe-se que a reta 𝑃𝑄 é paralela ao eixo 𝑂𝑦.


Seja α a amplitude, em radianos, do ângulo orientado que tem por
lado origem o semieixo positivo 𝑂𝑥 e por lado extremidade a
π
semirreta 𝑂̇𝑃, α ∈ ] 2 , π[.

6.1. Mostre que a área do triângulo [𝑂𝑃𝑄] pode ser dada pela expressão – 16senα cos α.

𝜋 1
6.2. Para uma certa posição do ponto P, sabe-se que cos ( 2 + α) = − 3.

Sem recurso à calculadora, determine, para essa posição do ponto P, a área do triângulo
𝑎√𝑏
[𝑂𝑃𝑄]. Apresente o resultado na forma , 𝑎, 𝑏, 𝑐 ∈ ℕ.
𝑐

6.3. Considere, para um certo valor de β, a área do triângulo [𝑂𝑃𝑄]. Sabe-se que, quando esse valor de
β duplica, a área do triângulo [𝑂𝑃𝑄] passa para metade.

Determine, recorrendo às capacidades gráficas da calculadora, o valor de β, sabendo que no intervalo


considerado esse valor existe e é único.
Apresente o resultado com aproximação às centésimas.
Na sua resposta:
 apresente uma equação que lhe permita resolver o problema;
 reproduza, num referencial, o(s) gráfico(s) da(s) função(ões) visualizado(s) na calculadora que lhe
permite(m) resolver a equação, e apresente as coordenadas do(s) ponto(s) relevante(s) arredondadas
às centésimas.

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CORREÇÃO

OC  BE
1.1. A BCOE    OA
2

 
AB  OC  sin x  sin x (Como x   ,   , sin x  0 )
2 

 
AE  tan x   tan x (Como x   ,   , tan x  0 )
2 

BE  AB  AE  sin x  tan x

OA  1

OC  BE sin x  sin x  tan x


Assim: A BCOE    OA  1 
2 2
sin x
2 sin x 
2 sin x  tan x cos x  2 sin x cos x  sin x
 
2 2 2 cos x

 
1.2. A abcissa do ponto de interseção do gráfico de A e da reta de equação y  x no intervalo  ,  é a
2 
2 sin x cos x  sin x  
solução da condição  x  x ,  .
2 cos x 2 
2 sin x cos x  sin x  
Fazendo y1  e y2  x no intervalo  ,   , obtivemos a seguinte representação
2 cos x 2 
gráfica:

O
x

O gráfico da função A e a reta de equação y  x intersetam-se no ponto de coordenadas

 a, a  com a  2, 0 .

2.1. Se C 1,3  , então tan   3 .

O ponto F tem coordenadas   cos  ,  sin   .

1  π
Sabe-se que 1  tan 2   e    0,  .
cos 
2
 2
1 1 1 9
1 9   cos 2   , logo sin 2   1  cos 2   1   .
cos 
2
10 10 10

 π 10 3 10
Como    0,  , cos   e sin   .
 2 10 10

 10 3 10 
O ponto F tem coordenadas  
 10 ,  10 
.
 

 10 3 10 
Resposta: F  
 10 ,  10 
 
BE  CD
2.2. a) A medida da área do trapézio é dada por:  DE
2
BE  CD cos   1 cos   1  sin   sin  cos  
 DE    tan   sin     
2 2 2  cos  


1  cos  1  cos  sin  
1  cos    sin   sin   tan   f  
2 2

2cos  2 cos  2
A área do trapézio [BCDE] é dada por f   .

b) Resolução da equação f    3 na calculadora:

Inserem-se as expressões y  f   e y  3 .

 π
Atendendo a que    0,  , pode definir-se a seguinte janela de visualização.
 2

Em seguida, identifica-se o ponto de interseção dos dois gráficos.

  1, 41
Resposta: A medida da área do trapézio é 3 se   1, 4 (valor arredondado às décimas).
3.1. 𝑡 = 0 corresponde ao início do mês de janeiro.
𝑡 = 9 corresponde ao início do mês de outubro.

𝑁(0) = 16 𝐴 + 𝐵 cos 0 = 16
{ ⇔{ 9π
𝑁(9) = 12,5 𝐴 + 𝐵 cos (25) = 12,5
𝐴 + 𝐵 = 16
⇔{
_______
𝐴 = 16 − 𝐵
⇔ {16 − 𝐵 + 𝐵cos (9π) = 12,5
25
___________
⇔ {𝐵 (−1 + cos (9π)) = 12,5 − 16
25

𝐴 = 16 − 𝐵
⇔ {𝐵 = −3,5

−1+cos( )
25

Assim, 𝐵 ≈ 6,1 e 𝐴 ≈ 9,9.

3.2. Sabe-se que, para um determinado valor de 𝑡, 𝑁(𝑡 + 2) = 𝑁(𝑡) − 0,1𝑁(𝑡), isto é:
𝑁(𝑡 + 2) = 0,9 𝑁(𝑡)
Pretende-se, então, resolver a equação:
π(𝑡 + 2) π𝑡
10 + 6 cos ( ) = 0,9 × (10 + 6 ( ))
25 25
Recorrendo à calculadora gráfica:
π(𝑥 + 2)
𝑦1 = 10 + 6 cos ( )
25
π𝑥
𝑦2 = 0,9 (10 + 6 ( ))
25
Assim, 𝑡 ≈ 7,73.

4.
4.1. Pretende-se determinar os valores de 𝑥 tais que 𝑓(𝑥) = 𝑔(𝑥):
3sen𝑥 = √3 tg𝑥 sen𝑥 ⇔ 3sen𝑥 − √3 tg𝑥 sen𝑥 = 0
⇔ sen𝑥(3 − √3tg𝑥) = 0
⇔ sen𝑥 = 0 ∨ 3 − √3tg𝑥 = 0
−3
⇔ 𝑥 = 𝑘π, 𝑘 ∈ ℤ ∨ tg𝑥 = −
√3

⇔ 𝑥 = 𝑘π, 𝑘 ∈ ℤ ∨ tg𝑥 = √3
π
⇔ 𝑥 = 𝑘π, 𝑘 ∈ ℤ ∨ 𝑥 = 3 + 𝑘π, 𝑘 ∈ ℤ
4.2.
𝐴(0,0)

𝐵(π, 0)

𝑃(𝑥, 3sen𝑥)

Seja 𝐴 a função que a cada valor de 𝑥 faz corresponder a área do triângulo [𝐴𝐵𝑃].
π × 𝑓(𝑥) π × 3sen𝑥
𝐴(𝑥) = 2
, isto é, 𝐴(𝑥) = 2
.

Recorrendo às capacidades gráficas da calculadora, determinemos o máximo desta função.

π × 3sen𝑥
𝑦1 =
2

A área do triângulo de área máxima é 4,7 u.a.

5.
5.1. Sabemos que 𝐴(cos 𝛼 , sen α) e 𝐵(1, tg α) e que cos 𝛼 > 0, sen α < 0 e tg α < 0

A área do trapézio [ABCD] é igual a:


𝐶𝐵+𝐷𝐴 1+cosα
× 𝐷𝐶 = × (|tgα| − |senα|) =
2 2
1+cosα
= × (−tgα + senα) =
2
1
= − 2 × (1 + cosα)(tgα − senα) =
1
= − 2 × (tgα − senα + cosαtgα − senαcosα) =
1
= − × (tgα − senα + senα − senαcosα) =
2
1 senα senαcos2 α
=− ×( − ) =
2 cosα cosα
1
= − 2 × tgα(1 − cos2 α) =
1
= − 2 × tgα sen2 α

α
5.2. A área do setor circular de ângulo ao centro 𝐸𝑂𝐴 é igual a − .
2
1 α
Pretendemos, então, determinar o(s) valor(es) de α para o(s) qual(is) − tgα sen2 α = − .
2 2
Recorrendo às capacidades gráficas da calculadora, vamos determinar o valor pretendido:
1
𝑦1 = − 2 tgα sen2 α
α
𝑦2 = − 2

𝐼(𝑎, 𝑏)

𝑎 ≈ −0,96

O valor pretendido com aproximação às centésimas é −0,96.

π 2 2 2
5.3. Sabemos que sen (− 2 + β) = − 3, logo−cosβ = − 3 ⇔ cosβ = 3.

Pela Fórmula Fundamental da Trigonometria, tem-se que sen2 β + cos 2 β = 1.


Logo:
4
sen2 β = 1 −
9
ou seja:
5 √5
sen2 β = ⇔ senβ = ±
9 3
π √5
Como − < β < 0, então senβ = − .
2 3

Logo:
√5
− 3 √5
tgβ = =−
2 2
3
1 √5 5 5√5
Daqui se conclui que 𝐴(β) = − 2 × (− 2
)×9 = 36
.

6.1. Seja 𝑅 a projeção ortogonal de 𝑂 sobre 𝑃𝑄.


𝑃(4sen α, 4 cos α), 𝑄(4cos α, −4 sen α) e 𝑅(4cos α, 0)
Como 4 cos α < 0 e 4 sen α > 0, vem que 𝑂𝑅 = −4 cos α e 𝑃𝑄 = 2 × 4 sen α = 8 sen α. Assim:
𝑃𝑄 × 𝑂𝑅 8 sen α × (−4 cos α)
𝐴[𝑂𝑃𝑄] = = = −16 sen α cos α
2 2

𝜋 1 1 1
6.2. cos ( 2 + α) = − 3 ⇔ − sen α = − 3 ⇔ sen α = 3
1 8
sen2 α + cos2 α = 1 ⇔ 9 + cos2 α = 1 ⇔ cos 2 α = 9
√8
⇔ cos α = ± 3
π 2√2
Como α ∈ ] 2 , π[, cos α = − 3
.

Assim, a área do triângulo é:


1 2√2 32√2
−16 × × (− )=
3 3 9

6.3. Seja 𝐴 a área do triângulo [𝑂𝑃𝑄], para esse valor de β: 𝐴(β) = −16 sen β cos β
𝐴(β)
Sabe-se que 𝐴(2β) = .
2
−16 sen βcos β
Pretende-se, então, determinar o valor de β tal que −16 sen(2β) cos (2β) = .
2

Recorrendo à calculadora gráfica:


𝑦1 = −16 sen(2𝑥) cos (2𝑥)
𝑦2 = −8 sen 𝑥 cos 𝑥
π
𝑥 ∈ ] , π[
2

Assim, β ≈ 2,48 rad. 𝐼(2,48; 3,87)

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