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Código Rev.

CS-5.81.10.XX/400-001 A
CEP 01304-001 Rua Augusta, 1626 Fax (3371-7234) Fone 3371-7411 Emissão Folha
30/04/09 1 de 63
Contrato
4029821202
OS.
DOCUMENTO TÉCNICO E-2454

Emitente – Contratada / Projetista / Fornecedor Emitente


ROGERIO A. OLIVEIRA 30/04/09
Responsável Técnico
COPEM ENGENHARIA LTDA
CREA No. 0 656836

Modalidade: ENGº ELETRICISTA

Linha 5 - LILÁS Contratada


Lote Verificação NELSON MENEGON 30/04/09
Trecho / Sist.Sub. SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA CREA Nº. 0600127222
Trecho / Sub. Sist. Conj. LARGO TREZE - ADOLFO PINHEIRO Aprovação MAURÍCIO C. O. 30/04/09
Un. Constr./ Sub.Conj. CREA Nº. 5061228156

Objeto Contratante
Verificação ____________
REDE AÉREA DE TRAÇÃO EM CATENÁRIA RÍGIDA CREA Nº.

Aprovação ____________
CREA Nº.

Documentos de Referência

CS-5.89.99.XX/400-001
EQ-5.81.10.XX/400-001
DE-5.18.00.00/4U9-001

Documentos Resultantes

Observações

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A R. A. O. / 0600656836 / Engº Eletricista 27/05/10 / / / /
REV. Emitente / CREA nº / Modalidade Verificação / CREA nº Aprovação / CREA nº
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ÍNDICE
1 INTRODUÇÃO....................................................................................................................................5
1.1 OBJETIVO..................................................................................................................................5
1.2 APRESENTAÇÃO.......................................................................................................................5
1.2.1 GERAL................................................................................................................................5
1.2.2 CONFIGURAÇÃO DO SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA.....................................5
1.2.3 CONDIÇÕES AMBIENTAIS.................................................................................................5
1.2.4 DADOS SOBRE O TRAÇADO............................................................................................6
1.2.5 TRILHOS DE ROLAMENTO................................................................................................6
1.2.6 VELOCIDADE MÁXIMA.......................................................................................................6
1.2.7 CONDIÇÕES OPERACIONAIS...........................................................................................6
1.2.8 DADOS DO TREM...............................................................................................................7
1.2.9 DADOS DO PANTÓGRAFO................................................................................................7
1.2.10 ALIMENTAÇÃO DA REDE AÉREA...................................................................................7
1.2.11 RETORNO DE CORRENTE..............................................................................................8
1.3 GLOSSÁRIO...............................................................................................................................8
1.3.1 ACRÔNIMOS OU SIGLAS..................................................................................................8
1.3.2 DEFINIÇÕES.......................................................................................................................8
2 NORMAS E DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA..............................................................................10
2.1 NORMAS..................................................................................................................................10
2.1.1 GERAL..............................................................................................................................10
2.1.2 NORMAS E REGULAMENTOS.........................................................................................10
2.1.3 NORMAS ESPECÍFICAS..................................................................................................11
3 EXTENSÃO E LIMITES DO FORNECIMENTO................................................................................16
3.1 ESCOPO DO FORNECIMENTO...............................................................................................16
3.1.1 PROJETO..........................................................................................................................16
3.1.2 IMPLANTAÇÃO E OBRAS................................................................................................16
3.1.3 CODIFICAÇÃO..................................................................................................................16
3.1.4 CABOS DE ALIMENTAÇÃO..............................................................................................16
3.1.5 CABOS DE CONTINUIDADE ...........................................................................................17
3.1.6 CABOS DE BONDEAMENTO...........................................................................................17
3.1.7 CABOS DE INTERLIGAÇÃO.............................................................................................17
3.1.8 FIO DE CONTATO............................................................................................................17
3.1.9 INTERFACE ENTRE CATENÁRIA CONVECIONAL / CATENÁRIA RÍGIDA.....................17
3.1.10 EQUIPAMENTO PARA INSTALAÇÃO DO FIO DE CONTATO.......................................17
3.1.11 CHAVES SECCIONADORAS..........................................................................................17
3.1.12 DETECTORES DE TENSÃO...........................................................................................18
3.1.13 PCAS – PAINEL DE COMANDO E CONTROLE DAS SECCIONADORAS....................18
3.1.14 DISPOSITIVO DETECTOR DE FALHA DE ISOLAÇÃO..................................................18
3.1.15 FERRAMENTAS E ACESSÓRIOS..................................................................................18
3.1.16 Sinalização gráfica...........................................................................................................18
3.1.17 Condutor de Retorno.......................................................................................................18
3.2 ESCOPO DOS SERVIÇOS.......................................................................................................18
4 REQUISITOS TÉCNICOS E FUNCIONAIS .....................................................................................20
4.1 GERAL......................................................................................................................................20
4.1.1 REQUISITOS TÉCNICOS.................................................................................................20
4.1.2 CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS............................................................................21
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4.1.2.1 MATERIAIS E GRAUS DE ACABAMENTOS.............................................................21


4.1.2.2 LINHA DE CONTATO................................................................................................23
4.1.2.3 DISPOSITIVOS DE SUSTENTAÇÃO........................................................................24
4.1.2.4 JUNTAS DE DILATAÇÃO..........................................................................................25
4.1.2.5 CONECTORES..........................................................................................................26
4.1.2.6 ANCORAGEM............................................................................................................26
4.1.2.7 SECCIONAMENTOS.................................................................................................26
4.1.2.8 ELEMENTO DE TRANSIÇÃO PARA A CATENÁRIA CONVENCIONAL...................27
4.1.2.9 PONTA EM RAMPA...................................................................................................27
4.1.2.10 GRAMPO DE SUSTENTAÇÃO................................................................................27
4.1.3 CARACTERÍSTICAS FUNCIONAIS..................................................................................27
4.2 CABOS ELÉTRICOS................................................................................................................27
4.2.1 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS......................................................................................27
4.2.2 NORMAS APLICÁVEIS.....................................................................................................28
4.2.3 DADOS DE PROJETO......................................................................................................28
4.2.4 CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS............................................................................29
4.2.4.1 CONDUTOR..............................................................................................................29
4.2.4.2 BLINDAGEM SOBRE O CONDUTOR.......................................................................30
4.2.4.3 ISOLAÇÃO.................................................................................................................31
4.2.4.4 OUTRAS CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DA ISOLAÇÃO..........................................31
4.2.4.5 BLINDAGEM METÁLICA SOBRE A ISOLAÇÃO PARA CABOS 1.500 VCC.............31
4.2.4.6 BLINDAGEM SEMICONDUTORA DA ISOLAÇÃO PARA CABOS 1500 VCC...........31
4.2.4.7 COBERTURA.............................................................................................................32
4.2.4.8 ENCHIMENTO...........................................................................................................32
4.2.4.9 IDENTIFICAÇÃO DOS CONDUTORES E VEIAS......................................................32
4.2.4.10 MARCAÇÃO NA COBERTURA...............................................................................32
4.2.4.11 EMENDAS E TERMINAIS PARA CABOS DE 1.500 VCC......................................32
4.3 FIO DE CONTATO....................................................................................................................33
4.3.1 NORMAS APLICÁVEIS.....................................................................................................33
4.3.2 DADOS DE PROJETO......................................................................................................33
4.3.2.1 CONDIÇÕES DE INSTALAÇÃO................................................................................33
4.3.2.2 CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA ELÉTRICO DE TRAÇÃO..................................34
4.3.2.3 TEMPERATURA MÁXIMA DOS CONDUTORES .....................................................34
4.3.3 CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS............................................................................34
4.3.3.1 ACABAMENTO..........................................................................................................34
4.3.3.2 EMENDAS.................................................................................................................34
4.3.3.3 DIMENSÕES..............................................................................................................34
4.4 EQUIPAMENTOS DE MANOBRA.............................................................................................34
4.4.1 CARACTERÍSTICAS GERAIS...........................................................................................34
4.4.2 EQUIPAMENTOS..............................................................................................................35
4.4.2.1 SECCIONADORAS....................................................................................................35
4.4.2.2 PAINEL DE CONTROLE E ALIMENTAÇÃO DAS SECCIONADORAS (PCAS).........40
4.5 CRITÉRIO DE CONFIABILIDADE E DISPONIBILIDADE.........................................................44
4.5.1 VIDA ÚTIL E DISPONIBILIDADE......................................................................................44
4.5.2 RESISTÊNCIA ÀS VIBRAÇÕES.......................................................................................44
4.6 INTERFACES DE REDE AÉREA NA Transição Catenária Convencional / Catenária Rígida...44
5 REQUISITOS DE INSTALAÇÃO E MONTAGEM.............................................................................46
5.1 GERAIS.....................................................................................................................................46
5.2 EXPEDIÇÃO E MONTAGEM....................................................................................................46
5.2.1 EXPEDIÇÃO......................................................................................................................46
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5.2.2 MONTAGEM......................................................................................................................46
6 REQUISITOS DE ACEITAÇÃO........................................................................................................48
6.1 GERAIS.....................................................................................................................................48
6.2 ENSAIOS DA CATENÁRIA RÍGIDA..........................................................................................48
6.2.1 LINHA DE CONTATO........................................................................................................48
6.2.1.1 ENSAIOS...................................................................................................................48
6.2.2 DISPOSITIVOS DE FIXAÇÃO, SUSTENTAÇÃO E ISOLADORES...................................49
6.2.2.1 ENSAIOS...................................................................................................................49
6.2.3 TALAS ISOLANTES..........................................................................................................50
6.2.4 Ensaios de Protótipo..........................................................................................................50
6.2.5 FIO DE CONTATO............................................................................................................50
6.2.5.1 ENSAIOS...................................................................................................................50
6.2.6 CABOS ELÉTRICOS.........................................................................................................51
6.2.6.1 ACEITAÇÃO..............................................................................................................51
6.2.6.2 ENSAIOS...................................................................................................................52
6.2.7 SECCIONADORAS...........................................................................................................57
6.2.7.1 ENSAIOS...................................................................................................................57
6.2.8 PAINEL DE CONTROLE E ALIMENTAÇÃO DAS SECCIONADORAS - PCAS................57
6.2.8.1 ENSAIOS...................................................................................................................58
7 REQUISITOS DE MANUTENÇÃO....................................................................................................59
7.1 GERAIS.....................................................................................................................................59
7.2 DESCRIÇÃO.............................................................................................................................59
7.3 DEFEITOS E CAUSA PROVÁVEIS..........................................................................................59
7.4 PROCEDIMENTO DE ACIONAMENTO E OPERAÇÃO...........................................................59
7.5 PROCEDIMENTO DE REMOÇÃO E INSTALAÇÃO.................................................................59
7.6 PROCEDIMENTO DE DESMONTAGEM E MONTAGEM .......................................................59
7.7 PROCEDIMENTO DE INSPEÇÃO, AJUSTE E TESTE............................................................60
7.8 PROCEDIMENTO DE SERVIÇOS COMPLEMENTARES........................................................60
7.9 PROCEDIMENTO DE ARMAZENAGEM E PRESERVAÇÃO...................................................60
7.10 PLANEJAMENTO DE MANUTENÇÃO...................................................................................60
7.11 ESTRATÉGIA DE MANUTENÇÃO.........................................................................................60
7.12 SOBRESSALENTES...............................................................................................................60
7.13 SUPORTE E ASSISTÊNCIA TÉCNICA...................................................................................60
7.14 FERRAMENTAL, DISPOSITIVOS E EQUIPAMENTOS..........................................................60
8 REQUISITOS DE TREINAMENTO...................................................................................................61
8.1 GERAIS.....................................................................................................................................61
9 REQUISITOS DA DOCUMENTAÇÃO..............................................................................................61
9.1 GERAIS.....................................................................................................................................61
9.1.1 CATENÁRIA RÍGIDA, CABOS ELÉTRICOS E FIO DE CONTATO...................................62
9.1.2 EQUIPAMENTOS DE MANOBRA E PCAS.......................................................................62
9.1.3 QUANTIFICAÇÃO DOS COMPONENTES PRINCIPAIS...................................................63

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1 INTRODUÇÃO

1.1 OBJETIVO
Esta Especificação tem o objetivo de fixar os requisitos técnicos do Sistema de Rede Aérea em
Catenária Rígida que será fornecido e implantado nas Vias Operacionais entre os quilômetros
9,7+74,70m e 10,3+75,34m da Linha 5 - Lilás do Metrô-SP
Para isto deverá ser previsto dispositivos de interface entre a Catenária Convencional e a
Catenária Rígida no quilômetro 9,7+74,70m.

1.2 APRESENTAÇÃO

1.2.1 GERAL
Nesta Especificação estão indicadas as características gerais que deve ter a Rede Aérea de
Tração Elétrica. A contratada deverá elaborar o projeto executivo que entenda ser o mais
adequado às condições operacionais especificadas pelo Metrô-SP.
Esta Especificação abrange toda a engenharia, mão-de-obra, maquinário e matéria prima,
necessários ao projeto executivo, à produção, à montagem na obra, à colocação em operação,
aos ensaios de funcionamento na obra e à aceitação provisória e definitiva de peças e
acessórios que compõem a Rede Aérea. Abrangem também as condições de garantia, de
assistência técnica, o fornecimento de peças sobressalentes e ferramental para manutenção.
A Contratada deverá elaborar um conjunto completo de documentos, inclusive memorial de
cálculo, que compõem um projeto executivo detalhado da Rede Aérea.
A Contratada deverá entregar cópias das listas de peças e equipamentos, de acordo com o
edital. As listas de materiais - LM’s deverão seguir a mesma nomenclatura e códigos adotados
nos desenhos das partes, ou seja deverá ter um campo para referenciar o número do desenho
de origem. Cada item dessas listas deverá ser claramente definido quanto às peças abrangidas.
Da mesma forma, as notações e simbologia empregadas nos desenhos deverão ser uniformes
e obedecer às normas internas vigentes no Metrô-SP.
A Contratada deverá indicar as normas e/ou recomendações e padrões que empregará. O
Metrô-SP, entretanto, se reserva o direito de estabelecer em definitivo, por ocasião da
assinatura do contrato, as normas e/ou recomendações e o nível de detalhes para a elaboração
dos Desenhos, Especificações Técnicas, Manuais de Operação, de Montagem e de
Manutenção.
Os Manuais de Operação e Manutenção de acordo com o descrito no documento CS-
5.89.99.XX/400-001 - Condições Gerais de Fornecimento.

1.2.2 CONFIGURAÇÃO DO SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA


Conforme EQ-5.81.10.XX/400-001 - Rede Aérea - Esquema Unifilar Geral do trecho Largo
Treze – Adolfo Pinheiro da linha 5 - Lilás.

1.2.3 CONDIÇÕES AMBIENTAIS


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• Média das temperaturas máximas(em 3 dias referida a um período de 5 anos).... ...33,5ºC;


• Temperatura máxima absoluta (nos últimos 5 anos).....................................................36,0ºC;
• Média das temperaturas mínimas (em 3 dias referida a um período de 5 anos).............6,7ºC;
• Temperatura mínima absoluta (nos últimos 5 anos)..........................................................-1ºC;
• Temperatura máxima nos túneis....................................................................................35,0ºC;
• Temperatura máxima ao ar livre.....................................................................................45,0ºC;
• Altitude (acima do nível do mar)............................................................................690 a 800 m;
• Umidade relativa do ar no túnel:
⁻ Mínima 30 %;
- Máxima 95 %.

1.2.4 DADOS SOBRE O TRAÇADO


O Sistema de Rede Aérea de Tração em Catenária Rígida que será implantado no trecho entre
o quilômetro 9,7+74,70m e 10,3+75,34m, deverá ser projetado e fabricado para operar em vias
com a seguinte configuração de traçado da via permanente:
• Extensão da via no novo trecho ................................................................................600,50 m;
• Rampa máxima...................................................................................................................4 %;
• Raio mínimo de curva horizontal/vertical.................................................................300/500 m;
• Distância entre os eixos das vias no túnel.............................................................3,75-5,00 m.

1.2.5 TRILHOS DE ROLAMENTO


Em princípio, os trilhos de rolamento, do tipo padrão UIC-60, serão apoiados diretamente sobre
lajes flutuantes de concreto.

1.2.6 VELOCIDADE MÁXIMA


A velocidade máxima permitida pelo traçado das vias é de 100 km/h. Assim sendo, todas as
partes do equipamento elétrico deverão ser constituídas e montadas de maneira que possibilite
operações nesta velocidade sem que se verifiquem ruídos de alta freqüência e vibrações
indesejáveis.

1.2.7 CONDIÇÕES OPERACIONAIS


Premissas:

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• Pantógrafos operacionais..........................................................................................3 por trem


• Intervalo (headway) no pico................................................................................................90 s
• Nº de horas de pico...............................................................................................................6 h
• Intervalo (headway) no vale..............................................................................................125 s
• Nº de horas de vale.............................................................................................................13 h
• Freqüência de passagem de pantógrafo
em uma secção operacional.................................................................................550.000/ano
A linha de contato deverá suportar em toda a sua vida útil as condições operacionais impostas
pelas premissas acima.

1.2.8 DADOS DO TREM


Resumidamente, o trem da Linha 5 deverá possuir as seguintes características:
• Número de carros por composição...............................................................................6 (seis);
• Lotação máxima...........................................................................2.000 (dois mil) passageiros;
• Velocidade máxima..........................................................................................100 (cem) km/h;
• Comprimento..........................................................................131 (cento e trinta e um) metros;
• Peso do carro, sem passageiros (tara)...........................................40.000 (quarenta mil) daN;
• Peso do carro, lotado......................................................................60.000 (sessenta mil) daN.

1.2.9 DADOS DO PANTÓGRAFO


As composições terão o mesmo comprimento, composta de 6 carros de 3 unidades duplas.
Uma unidade elétrica será constituída pelo acoplamento dos pantógrafos de captação de dois
carros.
A distância entre 2 pantógrafos (coletores de corrente) entre carros será de aproximadamente
de 44 metros. Nos pantógrafos a lâmina utilizada como elemento de contato com o fio de
contato da rede aérea será confeccionada em carbono impregnado de cobre a vácuo e
constituída de 3 lâminas de contato.
Está previsto o funcionamento em operação de 3 (três) pantógrafos por trem.
A força do pantógrafo contra o fio de contato será da ordem de 7 a 9 daN.

1.2.10 ALIMENTAÇÃO DA REDE AÉREA


A alimentação elétrica da Rede Aérea será efetuada em 1.500 Vcc, mediante ligações diretas,
em cabos de cobre com os equipamentos de conversão instalados na Subestação Retificadora
da Estação Largo Treze. Os cabos de cobre serão do tipo blindado, com isolação 1,8/3 kV do
tipo não halogenado, conforme especificado neste documento.
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A proteção relativa de tais cabos e da Rede Aérea contra defeitos que possam ocorrer em
conseqüência de sobrecargas ou de curtos-circuitos entre os mesmos e o circuito de retorno,
será feita por intermédio de disjuntores do tipo ultra-rápido, excluídos do presente fornecimento.
A Rede Aérea será subdividida em trechos, alimentados pelas várias Subestações
Retificadoras, com a finalidade de permitir a seletividade das proteções e o socorro no caso de
falhas.
Ao longo da Rede Aérea, em todos os pontos onde for prevista a interrupção da continuidade
da linha de contato, serão instaladas seccionadoras que permitirão efetuar as operações de
manobra.
A Contratada deverá prever todas as facilidades, tais como conectores, furações e fixação para
a conexão dos cabos às seccionadoras.
O EQ-5.81.10.XX/400-001 mostra o esquema unifilar da rede aérea de tração da Linha 5 – Lilás
referente ao fornecimento e implantação da linha de contato (quilômetro 9,7+23,94m até o
quilômetro 21,4+52,38m) relativos à fase 1 e 2. Faz parte deste fornecimento apenas a Etapa 1
da Fase 1 (trecho entre os quilômetros 9,7+74,70m e 10,3+75,34m).

1.2.11 RETORNO DE CORRENTE


O retorno da corrente às Subestações Retificadoras será efetuado através dos trilhos de
rolamento. Nos pontos de alimentação, os cabos de polaridade negativa provenientes da
Subestação Retificadora serão ligados aos trilhos de rolamento e propulsão, respeitando as
exigências dos circuitos de via do Sistema e Controle de Trens. Os cabos serão de cobre, sem
blindagem, com isolação 1,8/3 kV do tipo não halogenado.
Em cada via operacional, os dois trilhos deverão ser transversalmente interligados a cada 250
metros por meio de 2 cabos de 240 mm², a fim de prover uma distribuição uniforme da corrente
de retorno, a cada 400 metros as duas vias deverão ser interligadas por meio de três cabos de
240 mm². Estas interligações deverão ser feitas de tal forma que não venham a provocar
interferências no circuito do Sistema de Sinalização. O fornecimento dos materiais e execução
deste serviço fazem parte do presente escopo.

1.3 GLOSSÁRIO

1.3.1 ACRÔNIMOS OU SIGLAS


Consultar documento CS-5.89.99.XX/400-001 – Condições Gerais de Fornecimento.

1.3.2 DEFINIÇÕES
Análise Crítica: Metodologia que tem como objetivo aprovar ou rejeitar formalmente os
produtos, serviços, conclusões de análises, documentações e processos, objeto do
fornecimento. A análise crítica deve ser consolidada através de um documento técnico
sistemático e formal.
As-Built: Como construído - Levantamento e verificação, no local, de tudo o que foi montado e
instalado, em relação às plantas e esquemas do projeto.
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Confiabilidade: É a probabilidade de um item desempenhar corretamente funções específicas,


por um intervalo de tempo determinado.
Disponibilidade: É a probabilidade de o sistema / equipamento estar operando corretamente e
estar disponível para realizar suas funções no instante de tempo t.
Equipamento de Padrão de Mercado: Todo equipamento disponível comercialmente, que a
contratada possua ou venha adquirir de terceiros que possam ser prontamente integrados ao
fornecimento.
Equipamento de Terceiros Adaptado: Todo equipamento disponível comercialmente, que a
contratada adquirir de terceiros, cujos projetos necessitarem de alterações internas ou que
necessitarem quaisquer implementações externas, para se adequarem ao fornecimento.
Equipamento Especialmente Desenvolvido: Todo novo equipamento que a contratada
projetar, desenvolver e implementar especialmente para o fornecimento.
Especificação: Conjunto de instruções à Contratada, as quais deverão ser seguidas para a
elaboração da proposta técnica.
Contratada: Empresa a quem será confiado o objeto desta concorrência.
Inspetor/Auditor: Pessoa qualificada pelo Metrô-SP para inspeção/auditoria ou
acompanhamento de testes e ensaios dos equipamentos e instalações.
Instalação: É o ato de colocar o equipamento para funcionar no seu local de destino.
Interface: Um Ponto em que uma conexão é estabelecida entre dois elementos, para que eles
possam trabalhar em conjunto; 2. Placa, conector ou outro dispositivo que conecta
componentes de hardware ao computador para que as informações possam ser transferidas de
um local para outro.
Layout: Plano ou desenho global de um documento. Nas aplicações gráficas, processadores
de textos e programas de leiaute de páginas, por exemplo, o leiaute de uma página engloba o
tamanho das margens e o posicionamento do texto, dos cabeçalhos e dos gráficos na página.
Montagem: É o ato de agrupar, alinhar e fixar as partes de um dispositivo ou equipamento.
Operação Assistida: Operação do sistema durante uma período pré-determinado pelo Metrô-
SP com assistência “in loco” da Contratada.
Sobressalente: Peça ou parte de um sistema ou equipamento que no uso normal se faz
necessário a sua troca.
Tramo: unidade mínima contínua da Linha de Contato.

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2 NORMAS E DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

2.1 NORMAS

2.1.1 GERAL
Para definições gerais consultar documento CS-5.89.99.XX/400-001 - Condições Gerais de
Fornecimento.
Deverá ser empregado o sistema de unidades em uso no Brasil. Nestas condições, as
dimensões geométricas da Rede Aérea, estruturas, dispositivos de sustentação, isoladores e
demais acessórios deverão ser dadas em unidades do sistema métrico.

2.1.2 NORMAS E REGULAMENTOS


O Sistema de Rede Aérea de Tração que será implantado no trecho correspondente a Etapa 1
da Fase 1 deverá ser projetado, fabricado e testado de acordo com as seguintes normas e
regulamentos.
As normas a serem obedecidas na construção e nos ensaios dos equipamentos e acessórios,
objeto destas Especificações, são as da:
• ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas);
• CENELEC(European Committee for Electrotechnical Standardization);
Onde estas normas forem omissas, deverão ser aplicadas as da:
• ISO (International Organization for Standardization);
• IEC (International Electrotechnical Commission);
• UIC (International Union of Railways);
• ANSI(American National Standards Institute);
• ISO(International Standart Organization);
• NFPA(National Fire Protection Association);
• UL(Underwriters Laboratories Inc);
Na omissão de ambas, ou como complementação, deverão ser aplicadas as normas:
• USAS (United States of America Standards);
Para os materiais e suas características, a fabricação, a padronização e os ensaios, deverão
ser aplicadas as seguintes normas, quando não substituídas por equivalentes da ABNT.
• DIN (Deutsches Institut für Normung);
• ASTM (American Society for Testing and Materials);
• NEMA (National Electrical Manufacturers Association);
• IEEE (Institute of Electrical and Electronics Engineers).

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Fica subentendido que a edição válida de tais normas será a última vigente na data de
publicação da concorrência.
Poderão ser adotadas outras normas de reconhecida autoridade, que garantam um
fornecimento de qualidade não inferior ao conseguido com as normas citadas, com a prévia
aprovação do Metrô-SP.
Quando houver divergência entre esta Especificação e as normas, prevalecerão as prescrições
indicadas nesta Especificação.
Deverão ser respeitadas todas as normas e regulamentos de segurança e de prevenção de
acidentes vigentes no Brasil, além da NR-010 relativa à “Norma de Segurança, Higiene e
Medicina do Trabalho” do Metrô-SP.

2.1.3 NORMAS ESPECÍFICAS


ABNT - Associação Brasileira de normas técnicas
NBR 5032 - Isoladores para linhas aéreas com tensões acima de 1.000 V - Isoladores de
porcelana ou vidro para sistemas de corrente alternada;
NBR 5111 - Fios de cobre nus, de seção circular, para fins elétricos;
NBR 5368 - Fios de cobre mole estanhados para fins elétricos;
NBR 5410 - Instalações Elétricas de baixa Tensão;
NBR 5426 - Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos;
NBR 6251 - Cabos de potência com isolação extrudada para tensões de 1 kV a 35 kV;
NBR 6323 - Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por imersão a quente;
NBR 6524 - Fios e cabos de cobre duro e meio duro com ou sem cobertura protetora para
instalações aéreas;
NBR 6810 - Fios e cabos elétricos – Tração à ruptura em componentes metálicos;
NBR 6813 - Fios e cabos elétricos – Ensaio de resistência de isolamento;
NBR 6814 - Fios e cabos elétricos – Ensaio de resistência elétrica;
NBR 6815 - Fios e cabos elétricos – Ensaio de determinação da resistividade em componentes
metálicos;
NBR 6881 - Fios e cabos elétricos de potência ou controle – Ensaio de tensão elétrica;
NBR 7286 - Cabos de potência com isolação extrudada de borracha etilenopropileno (EPR)
para tensões de 1 kV a 35 kV;
NBR 7300 - Fios e cabos elétricos – Ensaio de resistividade volumétrica;
NBR 7307 - Fios e cabos elétricos – Ensaio de fragilização;
NBR 7397 - Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por imersão a quente –
Determinação da massa do revestimento por unidade de área;
NBR 7398 - Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por imersão a quente –
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Verificação da aderência do revestimento;


NBR 7399 - Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por imersão a quente –
Verificação da espessura do revestimento por processo não-destrutivo;
NBR 7400 - Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por imersão a quente -
Verificação da uniformidade do revestimento;
NBR 9314 - Emendas e terminais para cabos de potência com isolação para tensões de
3,6/6kV a 27/35kV;
NBR 10443 - Tintas – Determinação da espessura da película seca;
NBR 10495 - Fios e cabos elétricos – Determinação da quantidade de gás ácido halogenado
emitida durante a combustão de materiais poliméricos;
NBR 10537 - Fios e cabos elétricos – Ensaios de centelhamento;
NBR 11003 - Tintas – Determinação da aderência;
NBR 11300 - Fios e cabos elétricos – Determinação da densidade de fumaça emitida em
condições definidas de queima;
NBR 11633 - Fios e cabos elétricos – Ensaio de determinação do grau de acidez de gases
desenvolvidos durante a combustão de componentes;
NBR 12139 - Fios e cabos elétricos – Ensaio de determinação do índice de toxidez dos gases
desenvolvidos durante a combustão dos materiais poliméricos;
NBR 13248 - Cabos de potência e controle e condutores isolados sem cobertura, com isolação
extrudada e com baixa emissão de fumaça para tensões até 1 kV;
NBR ISO-6892 - Materiais metálicos - Ensaio de tração à temperatura ambiente;
NBR NM-280 - Condutores de cabos isolados;
NBR IEC-60947-2 - Dispositivos de manobra e comando de baixa tensão;
NBR NM-IEC60332-1 - Métodos de ensaios em cabos elétricos sob condições de fogo – Parte
1: Ensaio em um único condutor ou cabo isolado na posição vertical;
NBR NM-IEC60332-3-10 - Métodos de ensaios para cabos elétricos submetidos ao fogo - Parte
3: Ensaio de propagação vertical da chama de cabos em feixes na posição vertical;
NBR NM-IEC60332-3-21 - Métodos de ensaios para cabos elétricos sob condições de fogo -
Parte 3-21: Ensaio de propagação vertical da chama em condutores ou cabos em feixes
montados verticalmente - Categoria A F/R;
NBR NM-IEC60332-3-22 - Métodos de ensaios para cabos elétricos sob condições de fogo -
Parte 3-22: Ensaio de propagação vertical da chama em condutores ou cabos em feixes
montados verticalmente - Categoria A;
NBR NM-IEC60332-3-23 - Métodos de ensaios para cabos elétricos sob condições de fogo -
Parte 3-23: Ensaio de propagação vertical da chama em condutores ou cabos em feixes
montados verticalmente - Categoria B;
NBR NM-IEC60332-3-24 - Métodos de ensaios para cabos elétricos sob condições de fogo -
Parte 3-24: Ensaio de propagação vertical da chama em condutores ou cabos em feixes
montados verticalmente - Categoria C;
NBR NM-IEC60332-3-25 - Métodos de ensaios para cabos elétricos sob condições de fogo -
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Parte 3-25: Ensaio de propagação vertical da chama em condutores ou cabos em feixes


montados verticalmente - Categoria D;
NBR NM-IEC60811-1-1 - Métodos de ensaios comuns para os materiais de isolação e de
cobertura de cabos elétricos - Parte 1: Métodos para aplicação geral - Capítulo 1: Medição de
espessuras e dimensões externas - Ensaios para a determinação das propriedades mecânicas;
NBR NM-IEC60811-1-2 - Métodos de ensaios comuns para os materiais de isolação e de
cobertura de cabos elétricos - Parte 1: Métodos para aplicação geral - Capítulo 2: Métodos de
envelhecimento térmico;
NBR NM-IEC60811-2-1 - Métodos de ensaio comuns para materiais de isolação e de cobertura
de cabos elétricos e ópticos - Parte 2: Métodos específicos para materiais elastoméricos -
Capítulo 1: Ensaios de resistência ao ozônio, de alongamento a quente e de imersão em óleo
mineral ;

ANSI - American National Standards Institute


ANSI/IEEE C.37.20 - Standard for Metal-Enclosed Low-Voltage Power Circuit Breaker
Switchgear;
ANSI C37.90.2 - 1995 - Withstand capability of relay systems to radiated electromagnetic
interference from transceivers;
ANSI/ISA S82.03-1988 - Electrical and electronic test, measuring, controlling, and related
equipment;

ASTM - American Society fot Testing and Materials


ASTM A27 - Standard specification for steel castings, carbon, for general aplication;
ASTM A36 - Standard specification for structural steel;
ASTM A48 - Standard specification for gray iron castings;
ASTM A53 - Standard specification for pipe, steel, black and hot-dipped, zinc-coated, welded
and seamless;
ASTM A123 - Standard specification for zinc coatings on iron and steel products;
ASTM A153 - Standard specification for zinc coating on iron and steel hardware;
ASTM A276 - Standard specification for stainless steel bar and shapes;
ASTM A307 - Standard specification for carbon steel bolts and studs, 60000 PSI tensile
strenght;
ASTM A325-07a - Standard specification for structural bolts, steel, and heat treated, 120/105 Ksi
minimum tensile strenght;
ASTM B187 - Standard specification for copper bar, bus bar, rod and shapes;
ASTM D149 - Test method for dielectric breakdown voltage and dielectric strenght of solid
electrical insulating materials at commercial power frequencies;
ASTM D2240 - Test method for rubber property – Durometer hardness;
ASTM D3032 - Test methods for hookup wire insulation;
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ASTM D570 - Thest method for water absorption of plastics;


ASTM D638 - Thest method for tensile properties of plastics;
ASTM D695 - Thest method for compressive properties of rigid plastics;
ASTM D790 - Test methods for flexural properties of unreinforced and reinforced plastics and
electrical insulating materials;
ASTM E390 - Standard reference radiographs for steel fusion welds;
ASTM E94 - Standard guide for radiographic examination;
ASTM F512 - Specification for smooth – Wall PVC conduit and fittings for underground
installation;
ASTM G154 - Standard Practice for Operating Fluorescent Light Apparatus for UV Exposure of
Nonmetallic Materials;
ASTM Parte 3 - Tests on materials;

CENELEC - European Committee for Electrotechnical Standardization


EN 50122-1 - Railway applications - Fixed installations - Part 1: Protective provisions relating to
electrical safety and earthing
EN 50122-2 - Railway applications - Fixed installations - Part 2: Protective provisions against the
effects of stray currents caused by d.c. traction systems
EN 50149 - Railway applications - Fixed installations – Electric traction – Copper and copper
alloy grooved contact wires
EN 1655 – Copper and copper alloys – Declaration of conformity
EN 1977 – Copper and copper alloys – Copper drawing stock (wire rod)
EN 10002-1 – Metallic materials – Tensile testing – Part 1: Method of test (at ambient
temperature);
EN 10204 – Metallic products – Types of inspection documents

IEC - International Electrotechnical Commission


IEC 60269 - Low voltage fuses;
IEC 60468 – Method of measurement of resistivity of metallic materials
IEC 60947-3 - Low-voltage switchgear and controlgear;

IEEE - Institute of Electrical and Electronics Engineers


IEEE 316 - Requirements for direct current instrument shunts;
IEEE 837 - Qualifyinng permanent conections used in substation grounding;
IEEE C37.90.3-2001 - Electrostatic discharge tests for protective relays;
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IEEE C57.13 - Standard requirements for instrument transformers;

ISO - International Standart Organization


ISO 4582 - Comportamento do material plástico exposto a radiação UV;
ISO 7801 – Metallic materials – Wire – Reverse bend test
ISO 8504 - Preparation of steel substrates before application of paints and related products;

NEMA - National Electrical Manufacturers Association


NEMA WD 1 - General requirements for wiring devices;

NFPA - National Fire Protection Association


NFPA 130 - Fixed guideway transit systems;
UL - Underwriters Laboratories Inc
UL 467 - Grounding and bonding equipment;
UL 514B - Fittings for conduit and outlet boxes;
UL 651 - Schedule 40 and 80 rigid PVC conduit;

Companhia do Metropolitano de São Paulo – Metrô


NS-02 - Norma geral de fornecimento e montagem de sistemas e equipamentos;
NS-03 - Norma para elaboração e fornecimento de documentos técnicos de equipamentos;
NS-05 - Norma de acondicionamento, marcação e transporte;
MAN-08-100 - Orientação para elaboração e codificação de documentos técnicos de Sistemas,
Equipamentos e Instalação;
MAN-08-100 - Tabelas de Trechos, Subtrechos e Unidades de Construção utilizadas nos
Documentos Técnicos;
NT-006 - Apresentação dos documentos técnicos de projeto de obras civis e de sistemas;
NOR-12-001 - Instrumento de planejamento;
NOR-21-003 - Norma de segurança e meio ambiente do trabalho.

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3 EXTENSÃO E LIMITES DO FORNECIMENTO


A Contratada deverá assegurar o suprimento de peças de reposição para todos os materiais
que compõe a Rede Aérea, além das ferramentas especiais para a manutenção e cumprimento
da garantia, de acordo com o Edital.

3.1 ESCOPO DO FORNECIMENTO


O fornecimento do Sistema de Rede Aérea de Tração tipo Catenária Rígida para o novo trecho
em túnel entre os quilômetros 9,7+74,70m e 10,3+75,34m, englobará as seguintes atividades,
equipamentos e materiais:

3.1.1 PROJETO
• Execução de projeto executivo de fabricação;
• Execução de projeto executivo de instalação;
• Execução de projeto conforme construído.

3.1.2 IMPLANTAÇÃO E OBRAS


• Fornecimento e implantação da Rede Aérea tipo Catenária Rígida completa, no trecho
definido pelo projeto geométrico DE-5.18.00.00/4U9-001 (entre os quilômetros 9,7+74,70m
e 10,3+75,34m).
• Dispositivos completo de interface Catenária Convencional / Catenária Rígida (quilômetro
9,7+74,70m).

3.1.3 CODIFICAÇÃO
• Código operacional de identificação do tramo elétrico com o correspondente comprimento à
temperatura de 25ºC conforme construído;
• Sistema de codificação utilizando cores para diferenciação dos tramos elétricos.

3.1.4 CABOS DE ALIMENTAÇÃO


• Cabos de alimentação e controle de baixa tensão, conectando as seccionadoras a seus
respectivos Painéis de Controle e Alimentação das Seccionadoras (PCAS)
• Os cabos de alimentação em 220 Vca e 125 Vcc, entre o PCAS e as seccionadoras;
• Os cabos de controle e comando entre o sistema de supervisão e as seccionadoras;
• Os cabos que interligam as seccionadoras com as duas seções da catenária rígida;

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• Os cabos de sinalização para a supervisão das partes metálicas através do Relé de Tensão
(64) das seccionadoras.

3.1.5 CABOS DE CONTINUIDADE


• Cabos classe 1,8/3 kV, para as conexões de continuidade entre os tramos da Rede aérea;

3.1.6 CABOS DE BONDEAMENTO


• Cabos de “bondeamento” na região dos AMV's, classe 1,8/3 kV, sem blindagem e com
isolação não halogenada, que devem garantir a perfeita continuidade elétrica nos trilhos de
rolamento, a Contratada deverá apresentar projeto destas interligações que será submetido
a aprovação do Metrô-SP;

3.1.7 CABOS DE INTERLIGAÇÃO


• Cabos de interligação dos trilhos de cada via de rolamento que deverão ser instalados a
cada 250 metros, por meio de 2 (dois)condutores de 240 mm² classe 1,8/3 kV, sem
blindagem e com isolação não halogenada;
• Cabos de interligação entre os trilhos das duas vias de rolamento que deverão ser
instalados a cada 400 metros, por meio de (três) condutores de 240 mm². Classe de
isolação 1,8/3 kV, sem blindagem e com isolação não halogenada;

3.1.8 FIO DE CONTATO


• Fio de contato fabricado com cobre eletrolítico, com seção de 150 mm2, cujas características
estão especificadas neste documento.

3.1.9 INTERFACE ENTRE CATENÁRIA CONVECIONAL / CATENÁRIA RÍGIDA


• Fornecimento de projeto do dispositivo de interface entre as catenárias convencional –
rígida que deverão ser instaladas no quilômetro 9,7+74,70m).
• Fornecimento e implantação dos equipamentos necessários à montagem das interfaces
convencional / rígida no quilômetro 9,7+74,70m).

3.1.10 EQUIPAMENTO PARA INSTALAÇÃO DO FIO DE CONTATO


• A contratada deverá fornecer um equipamento completo para instalação do fio de contato
no perfil condutor, cujo desempenho deverá ser superior a 300 metros/hora;

3.1.11 CHAVES SECCIONADORAS

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• Fornecimento de 2 (duas) chaves seccionadoras motorizadas, uma será operacional e uma


usada como reserva;

3.1.12 DETECTORES DE TENSÃO


• Fornecimento de 4 (quatro) detectores de tensão;

3.1.13 PCAS – PAINEL DE COMANDO E CONTROLE DAS SECCIONADORAS


• Fornecimento de 1 (um) Painel de Comando e Alimentação das Seccionadoras PCAS, com
capacidade de comando para três seccionadoras operacionais, sendo 2 reservas.

3.1.14 DISPOSITIVO DETECTOR DE FALHA DE ISOLAÇÃO


• Dispositivo de detecção e extinção de falha do isolamento da Rede Aérea, a critério da
Contratada;

3.1.15 FERRAMENTAS E ACESSÓRIOS


• Todos os acessórios necessários às instalações, e ferramentas especiais para montagem e
manutenção.

3.1.16 SINALIZAÇÃO GRÁFICA


Deverão ser fornecidas e instaladas nas laterais do túnel, sinalizações gráficas com
identificação dos tramos em ambas as vias da rede aérea. Esta sinalização deverá ser feita em
todo início e final de cada tramo. A Contratada deverá apresentar projeto destas sinalizações
que estará sujeito à aprovação do Metrô.

3.1.17 CONDUTOR DE RETORNO


É deste contrato a responsabilidade de executar:
• Conexão dos cabos negativos à via;
• Cross-bond interligando as 2 vias a cada 250 metros;
• Bondeamento onde houver interrupção metálica dos trilhos.

3.2 ESCOPO DOS SERVIÇOS


• A proposta deverá incluir a engenharia, o projeto detalhado e instalação do equipamento,
Especificação Técnica dos materiais e componentes, a fabricação, os testes, o transporte, a
montagem, a colocação em operação e a Assistência Técnica.
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Em particular, a montagem deverá incluir:


• Locação e fixação definitiva e acabada dos elementos de sustentação da Rede Aérea e das
estruturas previstas nos projetos de instalação, levando-se em consideração o
“deslocamento horizontal” (Zigue-Zague) de 250 mm, em relação ao eixo da via;
• Montagem da Rede Aérea, incluindo eventuais soldagens de campo;
• Instalação dos dispositivos de ancoragem, das juntas de dilatação e grampos de conexão
para os conectores dos cabos de alimentação;
• Instalação dos cabos de alimentação, cabos de retorno, de manobra e de interligação das
catenárias.
Subentendem-se neste item o fornecimento de todos os materiais, equipamentos, ferramentas e
instalações provisórias, canteiros, custos de armazenamento dos materiais, mão-de-obra,
seguros, fretes, etc., de modo a se ter a Rede Aérea completa, montada e testada, em
condições plenas de operação. A responsabilidade pelas eventuais importações cabem a
Contratada.

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4 REQUISITOS TÉCNICOS E FUNCIONAIS

4.1 GERAL
Deverão ser obedecidos pela Contratada todos os requisitos impostos pelas condições de
operação, especialmente no que se refere às velocidades máximas permitidas pelo traçado das
vias.
As dimensões físicas das catenárias rígidas com os respectivos dispositivos de sustentação,
cabo de ligação, equipamentos de manobra, deverão obedecer o seu gabarito estático, para
não interferir com o gabarito dinâmico do trem ao longo da via, mantendo-se as folgas
especificadas.
Os dados de Projeto e funcionamento deverão ser indicados, pela Contratada conforme
solicitado nesta especificação.

4.1.1 REQUISITOS TÉCNICOS


A Rede Aérea do tipo Catenária Rígida prevista para a alimentação dos trens fornecerá energia
em tensão nominal de 1.500 Vcc, tendo como limite inferior 1.000 Vcc e superior 1.750 Vcc;
será sustentada através de dispositivos isolados e fixados diretamente no teto dos túneis.
A Contratada deverá apresentar a configuração das catenárias de sua própria escolha
tecnológica.
As linhas de contato da Rede Aérea deverão ser dimensionadas para atender as exigências
abaixo indicadas, para as condições ambientais conforme item 1.2.3:
• Corrente eficaz por duas horas no período de máxima intensidade de tráfego...........2.400 A;
• Resistência elétrica máxima unitária a 20ºC.............................................................17 mΩ/km
• Corrente máxima de curta duração (15 seg.)...............................................................6.000 A;
• Corrente de curto-circuito máxima presumida perto da Subestação Retificadora...........70 kA;
• Duração da corrente de falta: Com atuação do disjuntor ultra-rápido.............................< 8ms.
A Contratada deverá efetuar os cálculos necessários, que considerem todas as condições de
agravo (horário de pico, carregamento, simultaneidade, etc), para determinar os trechos onde a
corrente eficaz for superior aos 2.400A especificados e propor cabos alimentadores em paralelo
para suprir esta diferença.
Na eventual aplicação de alumínio no perfil rígido, o mesmo deverá possuir a seção reta de
2214 mm² com a resistividade de 0,031 Ωmm²/m. Deverá ter a capacidade de corrente mínima
de 3500 A e comprimento de 10 m. As propriedades elétricas devem estar em conformidade
com a DIN 43670
Para efeito de dimensionamento mecânico dos dispositivos de sustentação são válidas as
mesmas condições de carga acidental, vibrações, temperatura, corrente de curto-circuito e
duração da corrente de falta.
A Catenária Rígida será construída em tramos de comprimentos a serem definidos pela
Contratada, formados por barras interligados eletricamente através de talas ou outro dispositivo.
A conexão entre tramos adjacentes será feita através de juntas de dilatação usando de lâminas
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ou cordoalhas flexíveis de material condutor, assegurando em qualquer caso, a continuidade do


contato pantógrafo x linha de contato. Os dimensionamentos dos comprimentos máximos dos
condutores e das folgas das juntas de dilatação deverão ser obtidos através do cálculo do efeito
JOULE de sobrelevação da temperatura.
O ponto médio de cada tramo da Catenária Rígida deverá ser ancorado rigidamente ao
dispositivo de sustentação, enquanto que nos demais dispositivos de sustentação, o tramo
deverá poder deslocar-se longitudinalmente de forma que cada junta absorva o alongamento
dos segmentos dos tramos adjacentes. Isto deverá ocorrer sem que os dispositivos de
sustentação fiquem submetidos às solicitações incompatíveis com suas características
mecânicas, de resistência à ruptura e fadiga, sem que a linha de contato apresente
deformações que comprometam sua estabilidade mecânica e posição geométrica.
Pontos de acesso para aterramento nas extremidades de cada tramo elétrico deverão ser
previstos para a equipe de manutenção, em toda a rede aérea.
A rede aérea deverá ser locada através de coordenadas topográficas tanto para o eixo, como
para os suportes.

4.1.2 CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS

4.1.2.1 MATERIAIS E GRAUS DE ACABAMENTOS


a) Generalidades
Todos os materiais empregados deverão ser absolutamente novos, livres de qualquer
imperfeição e com características não inferiores às indicadas neste capítulo, nas Condições
Gerais de Fornecimento CS-5.89.99.XX/400-001 e nas Especificações anexas à proposta da
Contratada.
Os materiais não expressamente indicados deverão satisfazer às prescrições das normas mais
recentes, de acordo com as suas características de aplicação.
b) Materiais
Deverão ser apresentadas pela Contratada as Especificações com as características físico-
químicas e dimensionais de todos os materiais inclusive parafusos, lubrificantes, revestimentos
superficiais, eletrodos para solda de aço e alumínio, isolantes em geral, conforme especificado.
c) Chapas
As chapas deverão ser perfeitamente planas e com as superfícies lisas; o corte das chapas
deverá ser preciso com bordas lisas e sem rebarbas.
Os elementos de grande espessura poderão ser cortados com maçarico, sempre que os
materiais não forem danificados por esse corte e que as bordas das superfícies seccionadas
forem a seguir tratadas por abrasão ou processo equivalente.
O dobramento das chapas deverá ser efetuado a frio mediante calandragem; para as partes
que requerem dobramento a quente deverão ser tomadas precauções especiais de modo a
evitar aquecimentos excessivos.
d) Materiais Cerâmicos ou Resinas
No caso de ser empregado, para os isolantes da linha de contato, material cerâmico, ou resina,
estes deverão ser não halogenados, altamente resistentes, perfeitamente homogêneos, sem
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bolhas internas ou superficiais, impurezas ou outros defeitos. Deverá o material cerâmico ser
perfeitamente vitrificado e ambos perfeitamente impermeáveis.
e) Laminados Plásticos Termofixos
Os laminados plásticos termofixos em resina poliéster com fibras de vidro ou resina epóxi
deverão ser perfeitamente retos, com as superfícies lisas, cortes precisos dos segmentos, com
bordas lisas e sem rebarbas. Deverão apresentar elevada resistência mecânica ao calor e às
chamas; não devem propagar chamas e nem liberar gases tóxicos, em especial halógenos, em
caso de combustão.
As resinas deverão ser altamente homogêneas, sem bolhas internas ou superficiais, isentas de
impurezas ou outros defeitos e apresentar um elevado grau de impermeabilidade e resistência
aos raios ultravioletas.
f) Zincagem
Todas as partes de aço deverão ser zincadas por imersão a quente, de acordo com a técnica
mais aprimorada e conforme as prescrições indicadas na norma NBR 6323 da ABNT ou
equivalente, não inferior.
As peças zincadas deverão ser submetidas aos ensaios especificados pelas normas ABNT
NBR 7397, 7398, 7399 e 7400 ou equivalente, não inferior.
No caso de serem propostos perfis metálicos estruturais para sustentação, estes deverão ser
zincados a quente antes da expedição.
g) Pintura
As partes que compõem a Rede Aérea e que necessitarem de pintura deverão ser tratadas
segundo o procedimento indicado na Norma Geral de Fornecimento do Metrô-SP e nas
Condições Gerais de Fornecimento - CS-5.89.99.XX/400-001, deverão seguir as seguintes
determinações:
• Preparação das Superfícies:
Deverá ser executada limpeza mecânica com jateamento ao metal branco ou metal quase
branco ou limpeza química (desengraxamento, decapagem e fosfatização).
• Tinta de Fundo:
Deverão ser aplicadas 02 (duas) demãos de tinta de fundo epóxi zarcão, óxido de ferro
amino curada, com espessura mínima de 30 micrômetros de camada seca por demão.
• Tinta de Acabamento:
Deverão ser aplicadas 02 (duas) demãos da tinta de acabamento epóxi poliamida curada,
com espessura mínima de 30 micrômetros de camada seca por demão. Em alternativa,
poderá ser usada tinta em pó à base de resina epóxi.
A cor a ser utilizada deverá ser a cinza, padrão Munsell N8.O período de garantia para as
pinturas deverá ser no mínimo de 2 anos, durante os quais, estarão a cargo da Contratada
eventuais reparos de quaisquer defeitos (desbotamento, descascamento, oxidação, riscos,
bolhas, etc.) que se manifestem e que sejam causados por má qualidade ou incorreta aplicação
das tintas, insuficiência de limpeza das superfícies metálicas ou, ainda, emprego de tintas não
adequadas ao caso específico.
h) Soldas
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A Contratada deverá indicar o processo e o grau de eficiência da solda a ser eventualmente


utilizada, inclusive os tipos de eletrodos, a preparação das superfícies, modo de conservar os
eletrodos e eventual tratamento térmico de pré e pós soldagem do metal base. A Contratada
deverá entregar o programa de soldas, assim como os esquemas de sua execução.
Antes de iniciar a montagem na obra da Rede Aérea deverão ser efetuadas provas de
qualificação tanto do processo e dos materiais para a solda como dos artífices soldadores. Nas
operações de construção na obra deverão ser empregados artífices soldadores qualificados, de
conformidade a secção IX da ASME, 1965, ou entidade equivalente, aprovada pelo Metrô-SP.
Todas as despesas relativas às provas e ensaios estarão a cargo da Contratada.
i) Parafusos e Porcas
Os critérios de aplicação de parafusos, porcas e arruelas de pressão, usados para fixar partes
de latão, cobre ou bronze a outras partes de ferro ou aço galvanizado, ou mesmo materiais não
ferrosos, deverão ser submetidos à apreciação do Metrô-SP.
As superfícies galvanizadas, em contato com os citados parafusos não ferrosos, deverão ser
protegidas por arruelas galvanizadas a quente.
Os parafusos, porcas e arruelas de pressão, usados para unir partes galvanizadas, deverão ser
galvanizados a quente.
j) Capa Protetora
Deverá ser prevista pela contratada uma capa protetora de PVC, com a função de proteger a
catenária rígida, contra devidas infiltrações e/ou vazamentos que possam ocorrer na região dos
túneis e também com o intuito de isolar as partes vivas da catenária rígida na região de
plataformas.
k) Ensaios
A Contratada deverá efetuar por sua conta todos os ensaios necessários à comprovação de
que o fornecimento está de acordo com as prescrições desta Especificação e das normas
citadas. Tais ensaios deverão ser realizados segundo as prescrições da norma ASTM, Parte 3,
“Tests on Materials” e preencher todos os requisitos da CS-5.89.99.XX/400-001 e a Norma
Geral de Inspeção e Aceitação do Metrô-SP (NS-04) independente dos ensaios específicos à
Rede Aérea.

4.1.2.2 LINHA DE CONTATO


a) Materiais
A Contratada deverá relacionar os materiais da Rede Aérea indicando sua composição química,
características físicas, metalúrgicas, elétricas e térmicas, as normas de fabricação e ensaios,
bem como todas as informações que julgar conveniente para a avaliação da qualidade dos
mesmos. Os dados indicados no item 9.1.3 deverão ser obrigatoriamente fornecidos.
b) Processos de Fabricação
Os processos de construção deverão ser detalhadamente descritos. No caso de utilização de
materiais condutores diferentes, deverão ser salientadas as medidas adotadas contra a
corrosão eletrolítica, bem como os esforços resultantes das diferenças de dilatação térmica.
Para a Catenária Rígida a Contratada deverá indicar o comprimento mínimo de fabricação das
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barras da linha de contato, assim como o comprimento máximo dos lances de barras
interligadas, e do modo como suas extremidades serão seccionadas, nos locais das juntas de
dilatação, nas emendas e extremidades.
c) Tolerância
As seções transversais deverão ser de dimensões acuradas, obrigando-se a Contratada a
indicar as tolerâncias dimensionais que deverá garantir.
Estas tolerâncias adotadas deverão estar de acordo com o tipo de obra a ser executada e
respaldada por norma reconhecida internacionalmente e ser indicada nos desenhos e
fornecidas ao Metrô-SP.
Particular cuidado deverá ser tomado para respeitar os limites impostos à área reservada para a
Rede Aérea e seus acessórios e cabos de alimentação.
d) Acabamento
Os perfis da linha de contato, quando acabados, deverão apresentar a superfície externa
perfeitamente lisa e sem rebarbas, deverão ser perfeitamente retos em relação ao eixo
longitudinal e à superfície de contato, isentos de torceduras, dobras, ondulações ou defeitos de
qualquer tipo.
O nome do fabricante, a data de fabricação, a sigla CMSP designativa da Companhia do
Metropolitano de São Paulo, o código do número operacional e o comprimento real a 25º C,
conforme instalado, deverão ser gravados em baixo relevo na alma de cada lance de barra da
Catenária Rígida.

4.1.2.3 DISPOSITIVOS DE SUSTENTAÇÃO


a) Tipos
Sendo previsto o contato por meio de pantógrafos, a linha de contato deverá ser suspensa por
meio de dispositivos de sustentação ao longo de todo o traçado das vias.
No caso dos isoladores previstos para os dispositivos de sustentação virem a sofrer trincas ou
rupturas com degradação elétrica a linha de contato deverá mesmo assim ser mantida dentro
do gabarito especificado.
A Contratada deverá fornecer detalhes dos diversos tipos de estruturas de sustentação, para
cada método construtivo de túnel (NATM ou CUT AND COVER) e na estação Adolfo Pinheiro.
A Contratada deverá indicar as distâncias entre os suportes nos trechos retos, nas curvas, nos
aparelhos de mudança de via, juntas de dilatação, seccionamentos da catenária rígida por
lâmina de ar ou por isoladores de seção, e os valores das sinuosidades da Catenária Rígida
nas retas e curvas. A distância entre os suportes, indicada pela Contratada, deverá ser
compatível com a velocidade máxima do trem permitida pelo traçado. Outros documentos
deverão estabelecer diretrizes ao projeto executivo de instalação que indicarão, com exatidão, a
localização dos pontos de apoio e demais acessórios e dispositivos de proteção, identificados
pela quilometragem dos eixos de cada via:
• Na reta;
• Nas curvas (para os diferentes raios de curvatura);
• Nas extremidades dos tramos;
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• Nas juntas de dilatação;


• Nas regiões dos aparelhos de mudança de via (AMV);
• Nos trechos de transição, para que possam ser tomadas todas as providências construtivas
com a devida antecedência.

b) Materiais
A Contratada deverá relacionar e apresentar Especificação de Materiais e desenhos de
fabricação para todos os componentes da Rede Aérea incluindo as ferragens, as peças de
fixação e os elementos de isolamento.
Deverá indicar a composição química, características físicas, mecânicas, elétricas e térmicas
dos materiais, as normas de fabricação e ensaio além das informações que julgar conveniente
para a avaliação da qualidade dos mesmos.
Os dados informativos requeridos no item 5 deverão ser obrigatoriamente fornecidos. Permite-
se o emprego de materiais compostos de resinas reforçadas, desde que comprovadamente
atendam à finalidade.

c) Tolerâncias
Contratada deverá indicar as tolerâncias para:
• As medidas de montagem;
• As cotas de altura em relação ao plano das vias;
• As sinuosidades nas vias em tangente e em curvas;
• As flechas máximas admissíveis nas diversas temperaturas de trabalho;
• Prumo das estruturas de suporte, etc.
Particular cuidado deverá ser tomado para respeitar os limites impostos à área reservada para a
linha de contato, seus acessórios, cabos de alimentação, interligação e equipamentos de
manobra.
Estas tolerâncias adotadas deverão estar de acordo com o tipo de obra a ser executada e
respaldada por norma reconhecida internacionalmente e ser indicada nos desenhos fornecidos
ao Metrô-SP.
Para a fixação da Rede Aérea, a Contratada deverá respeitar espaço vertical dentro da faixa de
250mm a 500mm acima da cota do fio de contato dependendo do local da instalação
Cada via deverá ser preferencialmente suportada independentemente. As exceções deverão ter
o aval do Metrô.

4.1.2.4 JUNTAS DE DILATAÇÃO


Se houver juntas de dilatação, estas deverão assegurar adequada continuidade elétrica, sem
degrau que provoque deslocamento dos pantógrafos, garantindo o contato destes com a
superfície do fio de contato, em qualquer condição de dilatação térmica longitudinal dos tramos.
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A Contratada deverá especificar o tipo de junta proposta. A distância axial entre as


extremidades livres dos tramos deverá ser suficiente para absorver as dilatações admissíveis,
devidas à condição mais desfavorável de temperatura da linha de contato.
A Contratada deverá tomar conhecimento das dimensões geométricas e das características dos
pantógrafos dos trens, a fim de verificar se as características das juntas asseguram um
adequado contato do pantógrafo nos dois trechos adjacentes por todo o comprimento da junta.
Os dispositivos de sustentação adjacentes às juntas de dilatação deverão ser instalados à
distância adequada, a fim de garantir o bom desempenho eletromecânico.
A ligação elétrica entre os diversos tramos da linha de contato na junção não deverá constituir
pontos de super-aquecimento. A Contratada deverá indicar o valor máximo da resistência
Ohmica efetiva das juntas a 20º C, incluindo as conexões.

4.1.2.5 CONECTORES
A Contratada deverá incluir em seu fornecimento os conectores para as ligações da linha-de-
contato aos cabos alimentadores e de interligação. Tais conectores deverão ser apropriados
para a ligação também entre dois metais diferentes e deverão ser fornecidos completos com os
parafusos de fixação da catenária rígida aos terminais dos cabos. Deverão ser ligados aos
cabos alimentadores que provêm das Subestações Retificadoras, aos pontos de instalação dos
seccionadoras e às ligações de continuidade, onde houver interrupção física da linha de
contato.
Os conectores deverão ser dimensionados para cabo compactado de cobre com seção nominal
de até 400 mm².
A Contratada deverá indicar o tipo e o material do conector proposto, o fabricante, as
dimensões, a resistência mecânica, o material e o torque dos parafusos, e fornecer todas as
informações requeridas no item 9.1.3 da presente Especificação.
Deverá, também, fornecer desenhos detalhados das conexões montadas na linha de contato
(terminação dos cabos).
A Contratada deverá indicar também a resistência à fadiga por vibração, a condutibilidade
elétrica, a composição química dos materiais.

4.1.2.6 ANCORAGEM
Caso a Contratada adote uma catenária rígida que necessite a instalação de juntas de
dilatação, os tramos da catenária rígida deverão possuir, em pontos convenientemente
selecionados, dispositivos de ancoragem a fim de estabilizar os vários esforços que atuam
sobre os mesmos.
A Contratada deverá indicar o sistema de ancoragem utilizado e fornecer as suas
características geométricas, mecânicas e elétricas.

4.1.2.7 SECCIONAMENTOS
A Contratada poderá a seu critério escolher o tipo de seccionamento que mais lhe convir
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(lâmina de ar ou isolador de seção), desde que sejam compatíveis com a sua catenária rígida.
Independentemente do tipo escolhido, deverá permitir a passagem suave do pantógrafo, sem
que sobre o mesmo ocorram impactos prejudiciais.
A transição elétrica de um tramo para outro, quando da passagem do pantógrafo, também
deverá ocorrer sem que o mesmo perca em nenhum instante o contato mecânico com a
catenária rígida.

4.1.2.8 ELEMENTO DE TRANSIÇÃO PARA A CATENÁRIA CONVENCIONAL


A Contratada deverá especificar o tipo do elemento de transição do Sistema de Rede Aérea do
Tipo Catenária rígida para um Sistema de Catenária Convencional.
O elemento de transição deverá proporcionar a equalização entre os diferentes índices de
vibração, que se verificam em cada tipo de rede, sem causar ruptura no fio de contato por
fadiga.
Este dispositivo deverá garantir uma transição mecânica suave e que não cause impactos no
trajeto do pantógrafo.

4.1.2.9 PONTA EM RAMPA


As extremidades dos tramos deverão ser dotadas de ponta em rampa nas transições lado a
lado sem degrau lateral.

4.1.2.10 GRAMPO DE SUSTENTAÇÃO


Caso a Contratada opte por instalar juntas de dilatação na Rede Aérea, o grampo de
sustentação do perfil condutor, deverá ser projetado para permitir o alongamento da linha de
contato, provocado pela variação da temperatura.
Os grampos de sustentação deverão ser fabricados com materiais que impeçam a ocorrência
de corrosão eletrolítica entre o grampo e o perfil condutor.

4.1.3 CARACTERÍSTICAS FUNCIONAIS


As seccionadoras da linha aérea formam parte do sistema de corrente contínua que serve para
fornecer energia aos trens que circulam pela via.
As seccionadoras instaladas na linha operam normalmente fechadas, e deverão ser abertas
quando for necessário isolar um trecho da via, seja por defeito ou manutenção, possibilitando,
assim, a continuação do tráfego de trens de forma parcial.

4.2 CABOS ELÉTRICOS

4.2.1 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS


Os cabos elétricos de força e controle deverão ser projetados, fabricados e fornecidos de
acordo com as características técnicas relacionadas a seguir:
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a) Cabos de 1.500 Vcc


Os cabos de 1.500 Vcc com isolação para 3kV deverão ser utilizados na alimentação do
positivo e negativo da Rede Aérea de Tração, nas seguintes interligações:
• Interligação dos terminais das seccionadoras de corrente contínua com os tramos da
catenária rígida;
• Interligação para continuidade elétrica entre os tramos da catenária.
b) Cabos de Potência de Baixa Tensão
Os cabos de potência de baixa tensão, de classe de isolamento até 1 kV, serão destinados às
instalações elétricas de força.
c) Cabos de Controle
Os cabos de controle, de classe de isolamento até 1 kV, serão destinados aos sistemas de
comando, controle e sinalização dos equipamentos das instalações fixas.

4.2.2 NORMAS APLICÁVEIS


• Para todos os cabos:
NBR-5111, NBR-6251, NBR-6881, NBR NM-280 , NBR-10495, NBR-11300, NBR-11633,
NBR-12139, NBR 13248.
• Específicas para cabos de 1.500 Vcc:
IEC-60228, NBR NM-IEC60811-1-2, NBR-6813, NBR NM-IEC60811-1-1, NBR NM-
IEC60332-1, NBR-7286, NBR-7300 e NBR-7307.
• Especificas para cabos de potência e controle classe até 1 kV:
NBR-5368, NBR-5410, NBR NM-IEC60332-3-10, NBR NM-IEC60332-3-21,NBR NM-
IEC60332-3-22, NBR NM-IEC60332-3-23, NBR NM-IEC60332-3-24, NBR NM-IEC60332-3-
25, NBR-6813, NBR-6814 e NBR NM-IEC60811-2-1.

4.2.3 DADOS DE PROJETO


a) Condições de Instalação
Os cabos deverão ser projetados e fabricados para permitir sua instalação, em canaletas, em
eletrodutos, em dutos subterrâneos, em bandejas ou fixados nas paredes e tetos.
A temperatura ambiente a ser considerada, quando da instalação em dutos subterrâneos,
deverá ser de 25 ºC.
b) Características do Sistema Elétrico
• Cabos de 1.500 Vcc:
‾ Tensão nominal........................................................................................... 1.500 Vcc;
‾ Tensão máxima............................................................................................1.800 Vcc;
‾ Tensão mínima.............................................................................................1.200 Vcc;
‾ Corrente de curto na blindagem............................................................70 kA(t=20ms).
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• Cabos de Potência de Baixa Tensão:


‾ Tensão nominal de força.................................................................................460 Vca;
‾ Tensão nominal de iluminação geral........................................................220/127 Vca;
‾ Freqüência...........................................................................................................60 Hz;
‾ Sistema trifásico com neutro aterrado
Tensão nominal de corrente contínua......................................125 Vcc (+8% a -15%).
• Cabos de Controle:
‾ Tensão nominal de operação (fase – neutro)....................................127 Vca (± 10%);
115 Vca (± 10%);
‾ Freqüência...........................................................................................................60 Hz;
‾ Tensão de corrente contínua....................................................125 Vcc (+8% a -15%).
c) Classe de Isolamento
• Cabos de 1.500 Vcc:
‾ Classe de isolamento...................................................................................1,8/3,0 kV.
• Cabos de Baixa Tensão e Controle:
‾ Classe de isolamento....................................................................................0,6/1,0kV.
d) Temperatura máxima do Condutor
Os cabos deverão ser projetados e fabricados para funcionar perfeitamente com as seguintes
temperaturas máximas do condutor:
• Regime permanente.........................................................................................................90º C;
• Regime de sobrecarga...................................................................................................130º C;
• Regime de curto-circuito .............................................................................................250º C.

4.2.4 CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS

4.2.4.1 CONDUTOR
a) Condutor de Cobre
Os condutores de cobre deverão ser fabricados com cobre eletrolítico, pureza 99,99%, têmpera
mole, com resistividade elétrica máxima de 0,017241 Ω.mm²/m a 20 ºC, correspondente a 100%
de condutibilidade do cobre padrão internacional IACS.
Os condutores de cobre deverão ser redondos compactados, conforme NBR NM 280, com
classe de encordoamento 2. Os fios, antes de serem submetidos às fases posteriores de
fabricação, deverão seguir os requisitos da NBR-5368 ou NBR-5111, a critério do Fornecedor.

b) Cabos de Potência de Baixa Tensão

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Os condutores deverão ser redondos, compactados ou não, conforme NBR NM-280, com
classe de encordoamento 2. Os fios poderão possuir revestimento metálico, a critério da
Contratada, antes de serem submetidos às fases posteriores de fabricação, e deverão atender
aos requisitos da NBR-5368 (cabos de força) e NBR-5111 (cabos de retorno de tração).
Os cabos de seção 10 mm², inclusive, e acima desse valor até, e inclusive, 300 mm² deverão
ser redondos compactados. Os demais deverão ser redondos não compactados. Os cabos até,
e inclusive, 25 mm² deverão ter número de veias de 1 a 4. Acima desse valor, com seção de 35
mm², inclusive, 300 mm² apenas 1 veia.
Os cabos de retorno da tração deverão possuir a seção transversal de 400 mm2.
O raio de curvatura mínimo do cabo deverá ser de 7 vezes seu diâmetro externo.
c) Cabos de Controle
Os condutores deverão ser redondos não compactados conforme NBR NM-280, com classe de
encordoamento 2. Os fios deverão possuir revestimento metálico antes de serem submetidos às
fases posteriores de fabricação, e deverão atender aos requisitos da NBR-5368. O número de
veias por seção deverá ser de:
• 1,5 mm² :3, 5, 7, 9, 12, 15, 20 e 25 veias;
• 2,5 mm² :3, 5, 7, 9, 12 e 15 veias;
• 4,0 mm² :3, 5, 7, 9, 12 e 15 veias;
• 6,0 mm² :3, 5, 7 e 9 veias.

Para os cabos de controle de duas veias, utilizar a seção equivalente dos cabos de potência de
baixa tensão.
O raio de curvatura mínimo do cabo deverá ser de 7 vezes o seu diâmetro externo.

4.2.4.2 BLINDAGEM SOBRE O CONDUTOR


a) Cabos de 1.500 Vcc
A blindagem do condutor deverá ser constituída por camada extrudada de composto
semicondutor termofixo justaposta sobre o condutor e deve ser facilmente removível.
A espessura média da camada extrudada deverá ser igual ou superior a 0,4 mm e a espessura
mínima em qualquer ponto da seção transversal deverá ser igual ou superior a 0,32 mm.
As características físicas deverão estar de acordo com os requisitos estabelecidos na norma
NBR-6251.
b) Cabos de Baixa Tensão
Os cabos de baixa tensão não serão dotados de blindagem.
c) Cabos de Controle
No caso dos cabos de controle com blindagem, esta deverá ser constituída por fitas de cobre
nú, com sobreposição, de espessura adequada, de modo a não comprometer a flexibilidade do
cabo. Esta blindagem deverá ser colocada sobre a reunião das veias e atender aos requisitos
da norma NBR-6251.
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4.2.4.3 ISOLAÇÃO
A isolação dos cabos deverá ser do tipo sólido, constituído por um composto termofixo de
borracha etileno-propileno aderente ao condutor, ou à blindagem do condutor para os cabos
que necessitem dela.
A isolação deverá atender aos requisitos de baixa emissão de fumaça e gases tóxicos conforme
itens 6.3.8, 6.3.9, 6.3.11 e 6.3.12 da norma NBR-13248, e ser isenta de halogênios.

4.2.4.4 OUTRAS CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DA ISOLAÇÃO


a) Cabos de 1.500 Vcc
A espessura média mínima da isolação deverá ser especificada pelo fabricante e estar de
acordo com os requisitos da NBR 6251, para tensão de isolamento de 1,8/3 kV (1.500 Vcc), e
devem ser medidos conforme norma NBR NM-IEC60811-1-1 pelo fabricante.
Os requisitos físicos deverão estar de acordo com os estabelecidos na Tabela A.1 do Anexo A,
da norma NBR-13248.
b) Cabos de Potência de Baixa Tensão e Cabos de Controle
A espessura nominal da isolação deverá estar de acordo com os valores da norma NBR-13248.
A espessura média da isolação, em qualquer seção transversal, não deverá ser inferior ao valor
nominal especificado, e a espessura mínima deve estar conforme a norma NBR-6251.
As características físicas da isolação deverão estar de acordo com as Tabela A.1 Anexo A, da
norma NBR-13248.

4.2.4.5 BLINDAGEM METÁLICA SOBRE A ISOLAÇÃO PARA CABOS 1.500 VCC


A blindagem metálica deverá ser constituída por fios de cobre, de resistividade máxima
0,018312 Ω.mm²/m a 20 ºC. Os fios de cobre poderão ser completamente cobertos por fita de
cobre, de espessura 0,065 mm, aplicada helicoidalmente sobre os mesmos, a critério do
Contratada. A blindagem deverá obedecer às prescrições da norma NBR-6251.

4.2.4.6 BLINDAGEM SEMICONDUTORA DA ISOLAÇÃO PARA CABOS 1500 VCC


A blindagem semicondutora deverá ser termofixa e extrudada simultaneamente com a
isolação e com a blindagem do condutor conforme a norma NBR-6251.
A espessura média da camada extrudada deverá ser igual ou superior a 0,4 mm, e a espessura
mínima, em qualquer ponto da seção transversal, deverá ser igual ou superior a 0,32 mm.
As características físicas da blindagem deverão estar de acordo com os requisitos
estabelecidos na norma NBR-6251.
A força necessária para a remoção da blindagem semicondutora extrudada da isolação deverá
estar entre 13 e 105 N.

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4.2.4.7 COBERTURA
A cobertura de proteção deverá ter alta resistência mecânica à abrasão, aos agentes
atmosféricos, à luz solar, ao calor, à chama, à umidade, aos agentes químicos do local de
instalação, ao ozônio, à raspagem e ao corte.
A cobertura deverá ser constituída à base de material poliolefínico termofixo ou termoplástico
com baixa emissão de gases tóxicos e fumaça, conforme itens 6.3.8, 6.3.9, 6.3.11 e 6.3.12 da
norma NBR-13248, isenta de halogênios, com características físicas obedecendo aos requisitos
da norma NBR-13248 - Tabela A.3 - Anexo A.
A espessura nominal da cobertura, assim como a espessura média e a mínima deverão atender
aos requisitos da norma NBR-6251. Suas características físicas deverão atender aos requisitos
da tabela A.3, anexo A, da norma NBR-13248.

4.2.4.8 ENCHIMENTO
Quando necessário, o enchimento deverá ser composto de materiais compatíveis física e
quimicamente com os demais componentes do cabo e deverão ter características de baixa
emissão de fumaça e gases tóxicos e isento de halogênios.

4.2.4.9 IDENTIFICAÇÃO DOS CONDUTORES E VEIAS


Este item contempla somente os cabos de potência de baixa tensão e de controle.
Os condutores, ou veias, todos na cor preta, deverão ser identificados através de números
seqüenciais gravados na superfície da isolação, distanciados no máximo de 90 mm, em cor
contrastante, ou, em alternativa, por meio de fita numerada. Os cabos unipolares dispensam
essa identificação.

4.2.4.10 MARCAÇÃO NA COBERTURA


A cobertura dos cabos deverá ser marcada a intervalos regulares de até 50 cm, de forma
indelével, com os seguintes dizeres:
• Nome do fabricante;
• Nome comercial do produto;
• Número de condutores e seção nominal em mm²;
• Classe de isolamento;
• Norma de construção ou fabricação aplicável;
• Ano de fabricação.

4.2.4.11 EMENDAS E TERMINAIS PARA CABOS DE 1.500 VCC


Deverão ser fornecidas completas, com todos os materiais e serviços necessários à sua
execução.
Deverão ser garantidas pela Contratada, quanto às suas características físicas, químicas,
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elétricas e mecânicas e atender aos requisitos a seguir especificados.


a) Emendas
As emendas deverão ser de material termocontrátil ou contráteis a frio, com tubo defletor de
campo elétrico constituído de material com alta constante dielétrica, estanque, de forma a
impedir a penetração de umidade, que seja resistente às intempéries e aos ataques químicos, e
que ainda sejam de fácil instalação.
Os conectores das emendas não deverão ser de secção inferior à secção dos cabos.
Deverão ser de dupla compressão e possuir as extremidades em forma de ponta de lápis.
As conexões deverão ser apropriadas para operar à temperatura de curto-circuito de 250 ºC.
As emendas deverão superar os ensaios elétricos especificados na norma NBR-9314 para
classe de tensão 3 kV - nível de impulso 30 kVp (cabos de 1.500 Vcc). Deverão,também,
superar os ensaios especificados durante e após a instalação, conforme item 6.2.6.2 desta
especificação.
As emendas deverão ser fornecidas completas, com todos os materiais e serviços necessários
à sua execução.
b) Terminais
Os terminais deverão ser do tipo polimérico, termocontráteis ou contráteis a frio, com tubo
defletor de campo elétrico constituído de material de alta constante dielétrica.
Deverão ser resistentes ao “tracking”, estanques para impedir a penetração de umidade,
resistentes às intempéries, apropriados para serviço em local poluído, que possam ser curvados
e também serem de fácil instalação.
Os conectores deverão ser apropriados para temperatura de 250 ºC durante as condições de
curto-circuito. Os terminais deverão superar os ensaios elétricos especificados na norma NBR-
9314 para a classe de tensão de 3 kV (cabos 1.500 Vcc), para nível de impulso 30 kVp.
Deverão também superar os ensaios especificados durante e após a instalação conforme item
6.2.6.2 desta especificação.
Os terminais deverão ser fornecidos completos, com todos os materiais e serviços necessários
à sua execução.

4.3 FIO DE CONTATO

4.3.1 NORMAS APLICÁVEIS


Os fios e cabos deverão ser fornecidos e ensaiados de acordo com as últimas edições das
normas EN 50149, EN 1655, EN 1977, EN 10002-1, EN 10204, IEC 60468 e ISO 7801.

4.3.2 DADOS DE PROJETO

4.3.2.1 CONDIÇÕES DE INSTALAÇÃO


O fio de contato deverá ser instalado no perfil condutor de alumínio da Rede Aérea do Tipo
Rígida. O processo de instalação do fio de contato no perfil condutor deverá utilizar
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equipamento especial que integrará o fornecimento.

4.3.2.2 CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA ELÉTRICO DE TRAÇÃO


• Tensão nominal.........................................................................................................1.500 Vcc;
• Corrente de curto-circuito.................................................................................................70 kA.

4.3.2.3 TEMPERATURA MÁXIMA DOS CONDUTORES


• Em regime permanente.....................................................................................................90°C;
• Em regime de sobrecarga...............................................................................................130°C;
• Em regime de curto-circuito............................................................................................250°C.

4.3.3 CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS


O fio de contato ranhurado deverá ser fabricado utilizando cobre eletrolítico de pureza 99,9%,
têmpera dura e resistividade a 20°C de 0,017241 Ω.mm2/m (0,15327 Ω.g/m2), valor este que
corresponde a 100% da condutibilidade do cobre padrão internacional IACS.

4.3.3.1 ACABAMENTO
A superfície dos fios deve apresentar-se isenta de fissuras, inclusões e estrias. Deve
apresentar-se também livre de resíduos óxidos.

4.3.3.2 EMENDAS
Nenhuma emenda deve ser feita no fio acabado. Se o fio receber uma emenda antes do último
passo da trefilagem, o mesmo deve ter resistência à tração igual ou superior a 95% daquela do
fio acabado.

4.3.3.3 DIMENSÕES
O fio de contato empregado na catenária do tipo rígida deverá ter a área transversal mínima de
150 mm². Deverá ser do tipo BF-150, conforme norma CENELEC EN 50149.

4.4 EQUIPAMENTOS DE MANOBRA

4.4.1 CARACTERÍSTICAS GERAIS


O conjunto de Equipamentos de Manobra é formado por:
• Seccionadoras;
• Sensores de tensão;
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• Painel de controle, alimentação e acionamento – PCAS;


• Cabos de potência e de controle;
• Conectores;
• Dispositivos de fixação;
• Material para aterramento.
Os equipamentos e materiais relacionados deverão ser fornecidos, montados, instalados,
testados e colocados em perfeito funcionamento.
Uma seccionadora de cada tipo deverá ser fornecida como item de reserva, deverá ser
entregue devidamente embalada em local a ser definido pelo Metrô-SP.

4.4.2 EQUIPAMENTOS

4.4.2.1 SECCIONADORAS
As Seccionadoras de Manobra para a Rede Aérea de Tração deverão ser unipolares, para
operação em corrente contínua, deverão ser montadas dentro de uma caixa de material
isolante, dotada de base de fixação. A caixa que acondicionará cada seccionadora deverá ser
estanque a pó e à água (IP65). A Contratada deve estar ciente que os túneis serão lavados,
periodicamente, por meio de jato de água. O projeto da caixa deve prever que esta prática não
ocasione danos ao equipamento.
As seccionadoras deverão ser projetadas, construídas e ensaiadas segundo a norma IEC-
60947-3. Deverão possuir as seguintes características:

• Tensão nominal do sistema......................................................................................1.500 Vcc;


• Tensão máxima do sistema......................................................................................1.750 Vcc;
• Tensão mínima do sistema.......................................................................................1.200 Vcc;
• Corrente nominal..........................................................................................................2.500 A;
• Corrente máxima por 2 horas.......................................................................................3.200 A;
• Corrente máxima de curta duração (aproximadamente 15 s)....................................11.000 A;
• Corrente máxima suportável de curto-circuito,
na posição fechada, durante 200 ms.........................................................................50.000 A;
• Rigidez dielétrica entre os circuitos de 1.500 Vcc e
a massa durante 1 minuto à 60 Hz...................................................................................8 kV.

4.4.2.1.1 COMANDOS DE ACIONAMENTO DAS SECCIONADORAS


As seccionadoras deverão operar nos seguintes modos de comando:
• Local por acionamento manual;
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• Local por acionamento motorizado;


• Acionamento remoto comandado pelo Painel de Comando e Alimentação das
Seccionadoras (PCAS), instalados na Sala Técnica da Estação Adolfo Pinheiro. O comando
remoto poderá se dar via Painel de Comando e Controle (PCC) ou via Centro de Controle
Operacional (CCO).
As seccionadoras deverão operar sem carga, tanto no fechamento quanto na abertura. Os
circuitos de acionamento deverão ser dotados de intertravamentos, ligados a sensores de
tensão, que impeçam a operações remota e local com os tramos da Rede Aérea sob tensão. A
operação no modo local de forma manual também deverá ser protegida por dispositivo que
impeça operação sob carga. Quando for selecionado o comando de acionamento mecânico por
operação manual local os demais modos de acionamento devem ficar bloqueados.
A chave Local/Remoto deverá possuir dispositivo de bloquei que permita o uso de cadeado
impedindo a comutação da mesma.

4.4.2.1.2 COMANDOS E ACIONAMENTO DA SECCIONADORA


Todas as seccionadoras deverão ser dotadas dos seguintes modos de acionamento:
• Acionamento mecânico por operação manual, local;
• Acionamento elétrico local;
• Acionamento elétrico por comando remoto.

a) Acionamento Mecânico manual


O acionamento mecânico deverá ser realizado por meio de alavanca desmontável, isolada,
própria para ser introduzida no receptáculo do mecanismo de comando. Tal alavanca deverá
ser de material leve, robusta e de comprimento adequado ao fim a que se destina. Sua
introdução no mencionado receptáculo deverá ser possível sem a remoção da caixa de
proteção, e quando inserida, deverá eliminar automaticamente a possibilidade de comando
elétrico.
b) Acionamento Elétrico
Uma pequena porta, situada na parte frontal da seccionadora, deverá dar acesso ao painel de
comandos e comutação de acionamento local-remoto. A porta de acesso deverá ser provida de
fechadura tipo Yale ou similar, com segredo idêntico para todas as seccionadoras.
O acionamento elétrico, deverá se dar por meio de um atuador, provido de motor elétrico de
corrente contínua, de potência adequadamente dimensionada para o esforço mecânico a que
se destina. A tensão de alimentação será de 125 Vcc, sendo que o motor deverá funcionar
perfeitamente entre 100 Vcc e 137,5 Vcc (0,80xVn a 1,1xVn). O circuito do motor deverá ser
protegido por um disjuntor termomagnético de características e capacidade adequadas à sua
proteção que deve ser instalado de tal modo que se tenha acesso na parte interna da caixa de
proteção da seccionadora.
As seccionadoras deverão ser equipadas com interruptores de fim de curso, que serão
utilizados também no circuito de comando do motor.
Deverão estar, um completamente aberto e outro fechado nas posições finais das
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seccionadoras, enquanto que, nas posições intermediárias, deverão estar ambos fechados ou
abertos.
O circuito de operação do motor deverá ser automaticamente desativado quando a alavanca de
acionamento for inserida no receptáculo da seccionadora.

4.4.2.1.3 SINALIZAÇÕES
As seccionadoras deverão sinalizar suas posições, fechada ou aberta, no Painel de Comando e
Acionamento - PCAS instalado na Sala Técnica da Estação Adolfo Pinheiro e a partir deste
painel a sinalização deverá estar disponibilizada no painel de comando local – PCC e também
no CCO.
A sinalização local da posição da seccionadora deverá ser de natureza mecânica e elétrica:
• Mecânica: mostrando diretamente, através de um visor, os contatos fixos ou móveis, ou
mediante um indicador especial, acionado a partir do mecanismo de abertura e fechamento
da seccionadora em tamanho suficiente para permitir a visualização à distância;
• Elétrica: mediante sinaleiro de lente vermelha aceso, se a seccionadora estiver fechada, e
um sinaleiro de lente verde aceso, se a seccionadora estiver aberta.
As seccionadoras deverão ser dotadas de dispositivos detectores de presença de tensão, nos
terminais de entrada e de saída. Estes dispositivos deverão impedir o acionamento local ou
remoto da seccionadora em carga, a presença de tensão deverá ser sinalizada no painel de
comando da seccionadora, no painel PCAS e a partir deste no PCC e CCO.
As sinalizações locais deverão estar representadas por um sinaleiro de lente vermelha aceso,
se o terminal estiver sob tensão e outro de lente verde aceso, se no terminal não houver tensão.
Cada sinaleiro deverá ter uma plaqueta indicativa de sua função.
Deverá ser previsto, também, um dispositivo de teste para todos os sinaleiros presentes na
caixa da seccionadora.
A tensão nominal prevista para os dispositivos de presença de tensão é de 125 Vcc, devendo
todos eles trabalharem, satisfatoriamente, entre 100 V e 137,5 V.

4.4.2.1.4 COMANDO E SUPERVISÃO REMOTOS


Todas as informações deverão ser levadas ao PCC da estação para que seja possível a
supervisão e comando das seccionadoras a partir do CCL e CCO.

4.4.2.1.5 CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS


a) Isoladores
Os isoladores das seccionadoras deverão ser de porcelana maciça ou de resina sintética, de
elevado grau de isolamento e elevada resistência mecânica.
b) Contatos
Os contatos principais das seccionadoras deverão ser do tipo de alta pressão e serem de cobre
prateado ou material de superior qualidade e condutividade.

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Deverão ser projetados e fabricados de forma a assegurar que as ações eletrodinâmicas


provenientes de curtos-circuitos tendam a aumentar a pressão do contato.
c) Contatos Auxiliares
As seccionadoras deverão ter contatos auxiliares suficientes para sinalização e
intertravamentos, que atendam a perfeita operação do sistema e serem dotadas de contatos
auxiliares de reserva.
A capacidade dos contatos deverá ser devidamente dimensionada para suportar as correntes
dos equipamentos a eles associados.
d) Dispositivos de Fixação
O fornecimento engloba todos os dispositivos de fixação das Seccionadoras ao seu local de
instalação, inclusive sua adequada isolação das estruturas do ponto de instalação.
e) Terminais de Conexão e pontos de acesso dos cabos de potência
Os pontos de conexão dos cabos aos pólos das seccionadoras deverão ser providos de
terminais de cobre ou bronze de alta condutividade, estanhados onde necessário, para duas
compressões tipo barril longo com dois furos para cada terminal de ligação a cabos de seção
400 mm2 cada um.
Nas seccionadoras de Alimentação da Rede Aérea (Positivo), deverão ser previstos três
terminais para a ligação de cabos de cobre de 400 mm², tanto para entrada quanto para saída.
Nas seccionadoras de retorno da corrente de tração deverão ser previstos 5 (cinco) terminais
para cabo 400 mm²,tanto para entrada quanto para saída.
f) Cabos de Controle
Os terminais para circuitos de alimentação, sinalização, comando e controle deverão estar
agrupados em blocos independentes. Cada bloco deverá prever em torno de 20% de terminais
de reserva. Cada borne destinado a sinalização, comando e controle, deverá alojar um único
terminal, para cabo de no mínimo 1,5 mm². Os bornes do circuito de alimentação do
acionamento motorizado da seccionadora deverão ser dimensionados adequadamente de
acordo com a corrente do motor de acionamento.
Os cabos deverão ter isolamento compatível com a tensão de trabalho, o material isolante não
deverá propagar chama, e não deverão emitir gases halógenos.
A chegada dos cabos, tanto de força quanto de controle, deverá se dar pela parte inferior da
caixa de proteção da seccionadora.
g) Detetores de Tensão de 1.500 Vcc
Deverá ser previsto um relé de tensão em cada terminal da seccionadora, para supervisão e
intertravamento. O relé de tensão deverá ser do tipo foto-acoplador de alta isolação, com
contatos auxiliares suficientes para atender à perfeita operação do sistema; devendo os
mesmos permanecer em uma condição segura quando o relé de tensão apresentar algum
defeito. O relé de tensão deverá estar ligado entre o terminal da seccionadora e o trilho de
rolamento, através de condutor com isolação adequada e fisicamente separado dos demais
cabos de controle.
h) Relé de Tensão - (64)
Cada seccionadora deverá ser dotada de um relé detector de fuga à terra (64), para
supervisionar as partes metálicas internas à caixa, que poderão estar acidentalmente sob
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tensão. O mesmo deverá provocar um alarme no local e indicação remota na CCL e CCO.
i) Resistores de Aquecimento
Deverão ser previstos resistores de aquecimento contra umidade, em quantidade e potência a
serem definidas pela Contratada, precedidos de fusíveis de proteção e com dispositivo de
inserção e desinserção automática. A alimentação será feita através do circuito de 220 V
proveniente do PCAS.
Os componentes e cabos próximos ao resistor de aquecimento deverão contar com isolação
térmica adequada, inclusive sua própria fiação de alimentação.
j) Caixa
A caixa e a base onde será instalada a chave seccionadora, com o mecanismo de operação,
deverá ser feita em chapa de laminado plástico de resina poliéster, com fibras de vidro ou
material isolante equivalente, devendo apresentar uma elevada resistência mecânica a impacto
e vibrações presentes nas vias. Não deverão ser propagadoras de chamas, nem emissora de
gases tóxicos. A Contratada deverá indicar o tipo de material proposto e suas características
elétricas, mecânicas, físicas e térmicas.
Todas as faces da caixa deverão contar com reforços mecânicos. As variações de temperatura
não deverão ocasionar deformações de suas faces. Na face superior da caixa não deverá
ocorrer acúmulo de material por empoçamento.
O grau de proteção mínimo deverá ser IP-65.
Todas as partes metálicas que poderão estar acidentalmente sob tensão, não poderão ser
acessíveis a um operador externo à caixa, ou ficar em contato com o concreto da laje.
A caixa deverá estar fixada na base de ancoragem da própria seccionadora mediante
parafusos. Em certos casos, o espaço disponível para manutenção em torno da seccionadora é
muito reduzido, razão pela qual a caixa deverá permitir sua remoção por partes, facilitando,
deste modo, o acesso ao mecanismo para efeito de inspeção e manutenção.
Na caixa, em posição conveniente, deverão ser previstos furos para a entrada dos cabos de
alimentação de potência e controle, dotados de guarnições de vedação. Deverão ser previstos,
ainda, drenos e respiro.
É de responsabilidade do fornecedor, compatibilizar as dimensões externas com disponibilidade
do local de instalação.
k) Zincagem
Todas as partes de ferro ou aço deverão ser zincadas por imersão a quente, de acordo com as
prescrições indicadas no documento "Condições Gerais de Fornecimento" - CS-
5.89.99.XX/400-001.
l) Tratamento Superficial
A pintura e o tratamento superficial das diferentes peças deverão estar de acordo com as
prescrições constantes do documento "Condições Gerais de Fornecimento" - CS-
5.89.99.XX/400-001.
Em particular, os processos de zincagem deverão ser efetuados segundo a norma NBR-6323
da ABNT.
m) Pinos e Eixos

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Todos os pinos de fixação e eixos, sujeitos a movimento, contato com partes zincadas ou de
latão, bronze ou cobre, deverão ser submetidos à apreciação do Metrô-SP.
Estes pinos e eixos deverão receber uma camada de graxa grafitada, aplicada pela Contratada,
antes da expedição, de modo a ficarem protegidos até que cheguem a seu destino e sejam
instalados.
n) Identificação
As partes similares do equipamento das seccionadoras do mesmo tipo e capacidade, fabricadas
de acordo com esta especificação, deverão ser intercambiáveis, de modo que a instalação no
campo não exija acessórios especiais com o mínimo de mão de obra.
Todas as partes deverão trazer marcas para facilitar a montagem, bem visíveis, que, por sua
vez, deverão ser claramente mostradas nos desenhos da Contratada. Além disso, as
seccionadoras deverão ser providas de placa de identificação em lugar visível, com numeração
e características do equipamento.

4.4.2.2 PAINEL DE CONTROLE E ALIMENTAÇÃO DAS SECCIONADORAS (PCAS)

4.4.2.2.1 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS


As seccionadoras que integram o Sistema de Rede Aérea de Tração, serão alimentadas e
controladas pelo PCAS. Este painel será instalado na Sala Técnica da Estação Adolfo Pinheiro.
Este equipamento deverá ser projetado e fabricado obedecendo as prescrições da norma ANSI/
IEEE C-37.20.
O PCAS deverá comandar 2 (duas) seccionadoras, sendo 1 (uma) operacional e uma de
reserva.
O PCAS deverá ser projetado e fabricados para funcionar de acordo com as seguintes
características técnicas:
• Tensão nominal para acionamento e controle e sinalização.......................................125 Vcc;
• Tensão nominal da resistência de desumidificação.............................................220 V, 60 Hz;
• Classe de isolamento.......................................................................................................600 V;
• Corrente nominal do barramento.....................................................................................100 A;
• Nível de isolação nominal, 60Hz, durante 1 minuto......................................................2.000 V;
• Corrente de curto-circuito nominal, simétrica...................................................................10 kA.
O paninel PCAS deverá possuir chave geral de alimentação, voltímetro e amperímetro no
barramento de corrente contínua e, para cada módulo acionador de cada seccionadora, os
seguintes equipamentos:
• Disjuntor termomagnético para alimentação em 125 Vcc das seccionadoras;
• Fusíveis para alimentação em 220 Vca das seccionadoras;
• Botoeiras de comandos de abertura e fechamento;
• Chave comutadora de comando local-remoto;
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• Relés auxiliares;
• Relés de acoplamento remoto;
• Régua de terminais para ligação dos cabos de envio de sinais ao PCC;
• Sinalizações da posição da seccionadora;
• Sinalizações da existência de tensão nos dois pólos da seccionadora;
• Dispositivo de teste dos sinaleiros;
• Outros dispositivos que a Contratada julgar necessários ao correto desempenho funcional
do painel.
É de responsabilidade da Contratada, a interligação do Painel de Controle e Alimentação das
Seccionadoras com a “Rede Local de Telecomunicações e Controle” da estação Adolfo
Pinheiro, bem como as alterações e/ou adaptações necessárias para possibilitar a interface
com esta rede.

4.4.2.2.2 CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS


a) Painel
O painel PCAS deverá ser composto por um único módulo, tipo gabinete metálico
autoportante, para instalação abrigada, com as seguintes dimensões máximas:
• Altura.........................................................................................................................2.400 mm;
• Largura.........................................................................................................................600 mm;
• Profundidade................................................................................................................600 mm.

Na fabricação do PCAS, deverão ser empregados elementos modulares metálicos, que


permitam uma fácil alteração dos circuitos elétricos e substituição dos equipamentos instalados.
Deverão ser construídos com base e perfis de aço e de chapas de aço, obedecendo
completamente os requisitos do item 6.6 da norma ANSI C37.20.
Os compartimentos deverão possuir portas com dobradiças, providas de fechadura tipo Yale,
com segredos idênticos para todos os painéis.
O PCAS deverá ser totalmente fechado, com exceção da parte inferior, que deverá ter
aberturas para saída de cabos e para ventilação providas de grades adequadas que impeçam a
entrada de insetos e roedores. Estas partes deverão ser de material resistente à corrosão e não
poderão, de maneira alguma, desfigurar a aparência do quadro.
Deverão ser fornecidas peças de material isolante, recortadas convenientemente, a fim de
vedar as cavidades de passagem dos cabos elétricos na base do quadro. Este material deverá
ser incombustível e antimofo.
A base deverá ser constituída por uma viga de ferro "U", com furos para fixação e parafusos
para fundação ou ancoragem. Esta base deverá ser construída de forma a permitir que as
seções individuais do quadro sejam removidas e instaladas separadamente em outros lugares.
O tratamento das superfícies e processo de pintura devem seguir as determinações
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b) Disjuntores a seco em Caixa Moldada
Os disjuntores deverão ser fixos, bipolares, dotados de elemento térmico e magnético fixos.
Todos os disjuntores deverão ser projetados, construídos e ensaiados conforme prescrição da
norma NBR IEC-60947-2 da ABNT, ou das normas ANSI e IEC aplicáveis.
Características Nominais:
• Tensão nominal............................................................................................................125 Vcc;
• Tensão de isolamento.....................................................................................................600 V;
• Corrente Nominal...............................................................................................................10 A;
• Capacidade de interrupção em curto-circuito..................................................................10 kA.
Os disjuntores deverão ser fornecidos com contatos auxiliares para sinalização local de
"aberto", "fechado" e de "proteção atuada".
c) Sinalizadores
Os sinalizadores deverão ser previstos para furação Ø 22,5mm com canoplas coloridas e com
característica que permitam o máximo aproveitamento da luminosidade dos diodos emissores
de luz (LED).
Os Leds deverão ser previstos nas cores compatíveis com cada função.
Os Leds deverão atender as seguintes características:
• Soquete tipo BA9s;
• Bipolar e não polarizado;
• Tensão de alimentação 125Vcc (+ 8% a - 15%);
• Baixa emissão térmica;
• Vida útil superior a 100.000 horas;
• Imune a vibração mecânica.
d) Fusíveis
Os fusíveis a serem utilizados nos circuitos de força, comando, controle e sinalização, deverão
ser do tipo Diazed, fornecidos completos com base, tampa e parafuso de ajuste. Os fusíveis
deverão atender às exigências da norma IEC-60269.
Características nominais:
• Tensão nominal...............................................................................................................500 V;
• Corrente nominal.................................................................................................................2 A.
e) Tensões de Alimentação
A tensão disponível para a alimentação dos circuitos de acionamento e controle será de
125 Vcc, devendo os equipamentos funcionar satisfatoriamente entre 100 Vcc e 137,5 Vcc.
A tensão disponível para os circuitos auxiliares de corrente alternada é de 220/127 Vca.

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f) Identificação
Deverão ser fornecidas placas de identificação para cada seção do painel e de todos os
equipamentos instalados. Estas placas deverão ser de plástico ou acrílico apropriado, na cor
preta, com aproximadamente 3,0 mm de espessura, e legendas com letras na cor branca,
gravadas em baixo relevo. Deverão ser gravadas pela Contratada em língua portuguesa, após a
aprovação do Metrô-SP quanto ao arranjo no quadro e dizeres.
Deverão ser fornecidas 100% (cem por cento) de placas adicionais, sem legendas, dotadas dos
dispositivos necessários para sua montagem.
g) Terminais e Fiação Interna
A fiação interna do painel deverá ser executada totalmente na fábrica, e não deverá conter
quaisquer juntas ou derivações.
As ligações deverão ser claramente identificadas com etiquetas ou luvas em cada extremidade,
e dispostas de acordo com os respectivos diagramas de fiação.
Para as ligações com o circuito externo, deverão ser previstos blocos terminais com as
seguintes características:
• Terminais com parafuso, do tipo protegido e de fixação indireta tipo prensa-fio;
• Não deverá ser ligado mais que um fio em cada ponto de ligação do borne;
• O isolamento entre terminais e entre terminais e terra, deverá ser superior a 100 MΩ, e
suportar tensão de ensaio não inferior a 2.500 V, 60 Hz, durante 1 minuto.
Os terminais deverão ser do tipo maciço, em liga anticorrosiva, adequados para garantir
contatos perfeitos e seguros, mesmo em caso de vibrações, deslocamentos e variações
térmicas. Deverá ser evitada a possibilidade de curtos-circuitos contra terra e entre terminais.
Em todos os blocos de terminais deverão ser fornecidos 20% (vinte por cento) de bornes em
excesso para cada tipo utilizado, com um mínimo de quatro, deixados à disposição.
Os cabos deverão ter isolamento compatível com a tensão de trabalho, de material não
propagador de chama, e temperatura máxima, em regime contínuo, não inferior a 90ºC.
A seção mínima dos condutores deverá ser de:
• 2,5 mm2 para os circuitos de sinalização e alarmes;
• 10 mm2 para os circuitos de alimentação em CC ou CA;
• 2,5 mm2 para todos os outros circuitos.
Os condutores elétricos deverão ser reunidos e colocados em canaletas convenientes.
A fim de facilitar a identificação dos circuitos, deverão ser usados os seguintes códigos de
cores:
• Azul: para o circuito de corrente contínua;
• Verde: para o circuito de aterramento;
• Amarelo: para o circuito de corrente alternada.
h) Resistores de Aquecimento
Deverão ser previstos resistores de aquecimento contra umidade, em quantidade e potência a
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serem definidas pela Contratada, precedidos de fusíveis de proteção, e com dispositivo de


inserção e desinserção automática. A alimentação deverá ser em 220 Vca.
i) Circuito de Terra
Todas as estruturas metálicas de um mesmo conjunto deverão ser interligadas com uma barra
de cobre de 100 mm2 no mínimo, provida de terminais de aterramento, adequados para cabos
de cobre nu de seção até 95 mm2.

4.5 CRITÉRIO DE CONFIABILIDADE E DISPONIBILIDADE

4.5.1 VIDA ÚTIL E DISPONIBILIDADE


A catenária rígida, com exceção do fio de contato, deverá ter uma vida útil de no mínimo 40
anos e a disponibilidade total do sistema não deverá ser inferior a 99,995 %.
A Contratada deverá prever e garantir a expectativa de vida útil do fio de contato, tendo como
base de dados o item 1.2.7 “Condições Operacionais”.
O sistema proposto deverá permitir a troca do fio de contato, quando necessária, com
velocidade de no mínimo 300 m/h, utilizando os equipamentos e ferramentas recomendados
pela Contratada e uma equipe de manutenção compatível com aquelas atualmente existentes
no Metrô-SP.
OBS.: Sistemas com tecnologia de “Catenária Rígida” diferente da especificada, estarão
sujeitos à análise e aprovação do Metrô-SP em função da comprovação, por parte da
Contratada, do quociente entre disponibilidade e o tempo de reparo do sistema seja mantido ou
melhorado em casos de acidente, manutenção preventiva e corretiva.
Cada via deverá ser independente da outra do ponto de vista estrutural de forma que ao se
perder uma via a outra continua funcionando.

4.5.2 RESISTÊNCIA ÀS VIBRAÇÕES


As vibrações produzidas pelo contato dos pantógrafos com a Rede Aérea não deverá provocar
degradação, desgaste ondulatório ou afrouxamento nos diversos elementos constituintes dos
dispositivos de sustentação, incluindo grampos, parafusos, porcas, chumbadores etc.

4.6 INTERFACES DE REDE AÉREA NA TRANSIÇÃO CATENÁRIA CONVENCIONAL /


CATENÁRIA RÍGIDA
Para permitir aos trens a transposição do ponto onde houver mudança (quilômetro 9,7+74,70m)
do tipo de catenária de convencional para rígida, e vice-versa, deverão ser instalados
dispositivos de transição nas vias operacionais (V1 e V2).
A contratada deverá projetar e fornecer todos os dispositivos de acoplamento, elétricos e
mecânicos, para compatibilizar o funcionamento dos sistemas de rede aérea com catenárias de
tipos diferentes.

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Portanto, caberá a contratada, por escopo, tornar compatível a transposição da catenária


convencional, já em operação, para catenária rígida objeto deste fornecimento.
Os acoplamentos elétrico e mecânico deverão ser perfeitamente projetados para que os
pantógrafos dos trens não sejam submetidos a interrupções mecânicas ou elétricas. Do ponto
de vista mecânico a transição não deve provocar vibrações ou oscilações nas redes.
Os trabalhos a serem realizados deverão ser feitos fora do horário de operação comercial do
Metrô. No período em que estes trabalhos estiverem sendo realizados, não poderá haver
interrupção na operação das estações existentes que se manterão ativas durante todo este
processo. A Contratada deverá elaborar e submeter a aprovação do Metrô, memória descritiva
indicando os procedimentos e seqüências dos trabalhos a serem realizados nesta interface.
O projeto de cada região de interface deverá ser único e contemplar toda a região interface das
Redes Aéreas envolvidas, sendo que a responsabilidade da interface será da Contratada, isto
é, os dois sistemas compartilharão informações no mesmo documento. O documento
Condições Gerais de Fornecimento CS-5.89.99.XX/400-001 informará à Contratada requisitos
gerais que deverá cumprir, referentes à apresentação da documentação técnica, fabricação,
fornecimento, execução das instalações, montagem, ensaios, entrega, colocação em serviço,
treinamento e garantia dos equipamentos do Sistema de Alimentação Elétrica e Auxiliares.

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5 REQUISITOS DE INSTALAÇÃO E MONTAGEM

5.1 GERAIS
Consultar documento CS-5.89.99.XX/400-001 – Condições Gerais de Fornecimento.

5.2 EXPEDIÇÃO E MONTAGEM

5.2.1 EXPEDIÇÃO
As diversas partes do fornecimento deverão ser expedidas levando em consideração as
limitações de peso e de gabarito das vias de acesso à obra. A Contratada deverá preparar
todos os materiais para a expedição, de modo a facilitar o manuseio e garantir adequada
proteção.

5.2.2 MONTAGEM
A Contratada deverá efetuar a colocação e a montagem na obra de todas as diversas partes do
fornecimento coberta pela presente Especificação. Deverá fornecer, ainda, todos os materiais,
acessórios e ferramentas para a montagem e manutenção.
A Contratada deverá respeitar, para a montagem da Rede Aérea, o gabarito de ocupação
estática da catenária rígida/pantógrafo.
Deverá respeitar também, espaço vertical dentro da faixa de 250mm a 500mm acima da cota do
fio de contato na montagem dos dispositivos de sustentação.
A Contratada deverá efetuar na obra todas as emendas dos segmentos elementares da linha de
contato a fim de obter os comprimentos estabelecidos entre juntas de dilatação.
Todos os tramos da Catenária Rígida deverão ser suspensos por dispositivos de sustentação,
previamente instalados, com espaçamento indicado pela Contratada.
A fixação dos dispositivos de sustentação da catenária rígida poderá ser feita com utilização de
chumbadores do tipo rápido, desde que sua aplicação não prejudique a estanqueidade dos
túneis, considerados os vários métodos construtivos (NATM, SHIELD e CUT AND COVER),
observando-se sempre a camada impermeabilizante, sendo que nos casos onde houver dúvida
sobre a espessura do concreto de recobrimento deverá ser utilizado chumbador aplicado com
material vedante e impermeabilizante, o qual deve solidificar mesmo na presença de água.
A Contratada deverá executar todo o trabalho para a instalação final e acabada dos dispositivos
de sustentação, mantendo o nível de isolamento de 15 MΩ a uma tensão aplicada de 5 kVcc,
entre os dispositivos metálicos e a estrutura dos túneis.
A Contratada deverá montar todas as juntas de dilatação, isoladores de seção, conectores,
cabos alimentadores e de interligação. Os segmentos da Catenária Rígida deverão ser
identificados com o comprimento real de construção e com o nº do código operacional a ser
fornecida pelo Metrô-SP, durante o projeto executivo.
A Contratada deverá fazer a montagem completa da Rede Aérea, o lançamento e conexão dos
cabos e a instalação dos equipamentos elétricos de manobra.
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A Contratada deverá providenciar para que as superfícies de contato sejam adequadamente


preparadas, sem degraus ou ondulações e dentro do gabarito estabelecido pelo Metrô-SP, para
entrada em operação.
Os trabalhos a serem realizados, na implantação da Catenária Rígida e do dispositivo de
interface Catenária Convencional / Catenária Rígida próximos do final do túnel existente
(quilômetro 9,7+74,70m) não poderão ocasionar interrupções na operação da estação Largo
Treze, cujo funcionamento comercial, será mantido durante todo o processo destes trabalhos.
Para os trabalhos que exigir a desenergização do trecho existente, este deverá ser feito fora do
horário de funcionamento comercial do Metrô. A Contratada deverá elaborar e submeter a
aprovação do Metro-SP, memória descritiva indicando os procedimentos e sequências de
trabalho a serem realizados neste trecho do túnel.

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6 REQUISITOS DE ACEITAÇÃO

6.1 GERAIS
Consultar documento CS-5.89.99.XX/400-001 – Condições Gerais de Fornecimento.

6.2 ENSAIOS DA CATENÁRIA RÍGIDA


A Contratada deverá relacionar os ensaios que serão realizados em todos os materiais e
produtos acabados que serão fornecidos, a fim de garantir que os mesmos estejam de acordo
com as Especificações exigidas pelo Metrô-SP ou propostas por ela mesma, desde que
aprovadas pelo Metrô-SP, indicando as normas, quando existentes.
A contratada deverá incluir nos testes de aceitação e recebimento da catenária rígida uma
filmagem completa monitorando a sessão de contato do pantógrafo do trem com a rede aérea,
durante todo percurso, a fim de comprovar o perfeito contato mecânico entre os dois
equipamentos mencionados, sendo que no teste o trem deverá estar trafegando na velocidade
máxima permitida (100 Km/h).
Todos ensaios deverão obedecer as Condições Gerais de Fornecimento - CS-5.89.99.XX/400-
001.

6.2.1 LINHA DE CONTATO

6.2.1.1 ENSAIOS
a) Ensaios na Fábrica
Além dos ensaios tecnológicos dos materiais, serão efetuados ensaios da resistência elétrica
para comprovar o valor garantido pela Contratada, de pelo menos, 2% dos segmentos
elementares da Rede Aérea.
b) Ensaios na Obra
• Controles Dimensionais:
‾ Serão efetuados controles dimensionais para verificar a correta localização da linha-de
contato, em relação a via permanente (gabarito).
• Ensaios Elétricos:
‾ A linha de contato será dividida em um número conveniente de trechos e medida a sua
resistência elétrica para comprovar o valor garantido;
‾ Nos mesmos trechos serão efetuados ensaios dielétricos para comprovar o isolamento
da linha de contato, aplicando uma tensão de 5.000 V a 60 Hz por 60 segundos.
• Controles das Juntas Soldadas:
‾ No caso de utilização de juntas soldadas será feito o acabamento das superfícies de
solda, e cada uma deverá ser controlada visualmente e com líquidos penetrantes, a fim
de verificar a existência de defeitos superficiais (trincas, porosidade, inclusões de
escória);
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‾ Cada solda deverá, além disso, ser verificada a fim de constatar se as dimensões das
junções satisfazem às tolerâncias dimensionais estabelecidas;
‾ As soldas que apresentarem defeitos superficiais deverão ser reparadas e, depois dessa
operação, serem todas submetidas a controle ultra-sônico ou exame equivalente, a fim
de garantir que não existam defeitos internos.

6.2.2 DISPOSITIVOS DE FIXAÇÃO, SUSTENTAÇÃO E ISOLADORES

6.2.2.1 ENSAIOS
a) Ensaios na Fábrica
Os seguintes ensaios deverão ser obrigatoriamente apresentados pela Contratada:
• Ensaios Mecânicos
‾ Carga estática, na direção vertical aplicada no ponto previsto para suspensão da linha
de contato, indicando os limites de proporcionalidade, de elasticidade, de escoamento e
a carga ruptura, bem como, as deformações verificadas;
‾ Fadiga, indicando o ciclo de tensões flutuantes e o número de ciclos suportados, em
função das tensões máximas aplicadas;
‾ Resiliência em V;
‾ Arrancamento e estanqueidade nos chumbadores de fixação, nos diversos tipos de
estruturas onde serão aplicados. Os isoladores deverão ser submetidos aos ensaios
mecânicos preconizadas na NBR-5032, a saber:
⁻ Carga de ruptura mecânica;
⁻ De impacto;
⁻ Porosidade;
⁻ Zincagem das partes metálicas.
• Ensaios Elétricos
Tais ensaios serão realizados sobre o isolador ou sobre os dispositivos de sustentação
quando constituídos por material isolante:
‾ Resistência da isolação a seco e após imersão de 24 horas em água;
‾ Fator de perdas a 60 Hz e 30 ºC do dielétrico;
‾ Ionização;
‾ Aquecimento;
‾ Rádio interferência (RIV);
‾ Tensão aplicada de 5.000 V, 60 Hz durante 60 segundos;
‾ Tensão de descarga do isolador, a seco e sob chuva;
‾ Absorção de água.
‾ Ensaios Térmicos
‾ Propagação de chamas (tipo isolante);
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‾ Resistência às variações bruscas de temperatura;


‾ Envelhecimento acelerado;
‾ Deformação por efeito térmico.
b) Controles na obra
Serão efetuados controles dimensionais para verificar a correta localização dos dispositivos de
sustentação, em relação às vias, e também se estão em concordância com o gabarito de
ocupação. Outras estruturas de sustentação não deverão interferir com os demais sistemas
existentes nas galerias e estações.

6.2.3 TALAS ISOLANTES


Aplicam-se, neste caso, os ensaios elétricos e térmicos referidos no item 6.2.2.
Com ensaios mecânicos são exigidos apenas os de carga estática, resiliência e abrasão.

6.2.4 ENSAIOS DE PROTÓTIPO


Deverá apresentar os resultados dos ensaios que deverão ser efetuadas sobre protótipos
montados. Compreendem:
• Ensaio de solicitação térmica da linha de contato;
• Ensaio de resistência por vibração forçada do conjunto montado (carga pulsante);
• Verificação do coeficiente de dilatação térmica equivalente para Catenária Rígida.

6.2.5 FIO DE CONTATO

6.2.5.1 ENSAIOS
a) Ensaios na Fábrica
Os ensaios a serem realizados durante a fabricação bem como os de aceitação na fábrica,
deverão ser executados conforme os procedimentos e requisitos normalizados Indicados pelas
normas EN 50149, EN 1655, EN 1977, EN 10002-1, EN 10204, IEC 60468 e ISO 7801 em suas
últimas versões.
b) Ensaios de rotina e Inspeção de Recepção
São efetuadas sobre todas as unidades de expedição, com a finalidade de demonstrar a
integridade do produto.
Na recepção do fio de contato deverão ser verificadas as seguintes propriedades do material
acabado:
• Se o acabamento do fio de contato está livre de óxido ou materiais estranhos, e não deverá
apresentar fissuras, escamas, rebarbas, asperezas, estrias e/ou inclusões que
comprometam o seu desempenho.
• Se o formato da ranhura corresponde àquela do fio de contato de 150 mm 2 tipo BF-150
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conforme norma CENELEC EN 50149, para utilização em perfil condutor de Rede Aérea do
tipo Rígida.
• Se a respectiva massa por quilometro não excede, como tolerância, a 0,5% do especificado
na norma CENELEC EN 50149.
• Se o fio de contato estiver convenientemente embalado de forma que não haja nenhuma
torcedura em toda a extensão do mesmo.
c) Ensaios específicos
São efetuados em amostras de fio de contato com a finalidade de verificar se atendem às
especificações do projeto.
Obs: A amostragem deverá ser feita em conformidade com a norma NBR-5426.
• Ensaio de tração
O limite mínimo da resistência à tração do fio de contato ranhurado de 150 mm2, após a
ruptura em corpos de prova de 200 mm, deve ser superior ou igual a 310 N/mm2; o
alongamento mínimo, para as mesmas condições, deverá ser de 3% e o máximo de 10%
conforme norma CENELEC EN 50149. O ensaio deverá ser executado segundo a norma EN
10002-1.
• Ensaio de resistividade elétrica
Deve ser determinada pelo método da medida da resistência ôhmica em corrente contínua
numa ponte de Kelvin, executado em corpos de prova previamente limpos conforme norma
IEC 60468.
O valor calculado não deve exceder a 0,15775 Ωg/m2 a 20 oC, correspondente a 97,16% da
condutibilidade do cobre padrão internacional IACS.

6.2.6 CABOS ELÉTRICOS

6.2.6.1 ACEITAÇÃO
A inspeção do material, no decorrer ou após o processo de fabricação, deverá ser feita segundo
procedimentos vigentes no Metrô-SP.
a) Inspeção Visual
Antes de qualquer ensaio, será realizada uma inspeção visual sobre todas as unidades de
expedição para verificação das condições estabelecidas nesta Especificação, quanto às
características construtivas, aceitando-se somente as unidades que satisfaçam aos requisitos.
b) Ensaios de Rotina
Serão rejeitadas, de forma individual, as unidades de expedição que não cumprirem os
requisitos estabelecidos no item 6.2.1.4 da norma NBR-7286 (cabos de 22 kV e 1.500 Vcc) e no
item 6.1.1.3 da norma NBR-13248 (cabos de baixa tensão).
c) Ensaios Especiais
Se nos ensaios especiais resultarem valores que não satisfaçam os requisitos estabelecidos no
item 6.2.1.8 da norma NBR-7286 (cabos de 22 kV e 1.500 Vcc) e no item 6.1.1.8 (com exceção
do sub-item a) (cabos de baixa tensão) da norma NBR-13248, o lote, do qual foi retirada a
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amostra, será rejeitado.


d) Ensaios de Tipo
Se nos ensaios de tipo resultarem valores que não satisfaçam os requisitos estabelecidos nesta
especificação, o cabo será considerado inadequado à aplicação prevista e rejeitado.

6.2.6.2 ENSAIOS
Os ensaios a serem realizados durante a fabricação, bem como os de aceitação na fábrica,
deverão ser executados conforme os procedimentos e requisitos normalizados, indicados na
norma NBR-7286 (cabos 1.500 Vcc) e NBR-13248 (cabos de baixa tensão e controle) e a
cobertura dos cabos deverão obedecer as características físicas e químicas conforme esta
Especificação.
Os ensaios previstos são classificados em:
• Ensaios de recebimento;
• Ensaios de rotina;
• Ensaios especiais;
• Ensaios de tipo;
• Ensaios durante e após a instalação.
a) Ensaios de Recebimento
Esses ensaios constituem-se de:
• Ensaios de Rotina - efetuados sobre todas as unidades de expedição, com a finalidade de
demonstrar a integridade do cabo;
• Ensaios Especiais - efetuados em amostras do cabo completo, ou em componentes
retirados das mesmas, com a finalidade de verificar se o cabo atende às especificações do
projeto;
O critério de amostragem deverá ser conforme Tabela C.1 do Anexo C, da norma NBR-7286,
seguindo as condições estabelecidas em 7.2.2 da mesma norma;
Para os cabos de baixa tensão e controle, o critério de amostragem deverá ser conforme a
norma NBR-13248, Anexo C, Tabela C.1.
b) Ensaios de Rotina
• Cabos de 1.500 Vcc
Os ensaios deverão ser realizados na seqüência abaixo:
ENSAIOS MÉTODO DE ENSAIO REQUISÍTO
Resistência elétrica NBR-6814 NBR NM-280
Tensão elétrica parágrafo 6.4.3.6 da
NBR-6881
NBR-7286
Resistência de isolamento à NBR-6813 parágrafo 6.4.5.2 da
temperatura ambiente NBR-7286

• Cabos de Baixa Tensão e de Controle


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Ensaios de rotina feitos sobre todas as unidades de expedição (rolos ou bobinas):


ENSAIOS MÉTODO DE ENSAIO REQUISÍTO
Ensaios de resistência NBR-6814 NBR NM-280
elétrica
Ensaios de tensão elétrica NBR-6881 parágrafo 6.3.2.4
NBR-13248
Ensaios de resistência de NBR-6813 parágrafo 6.3.3.1
isolamento à temperatura NBR-13248
ambiente
Ensaio de centelhamento NBR-10537 NBR-13248 -Tabela D.3
Anexo D

c) Ensaios Especiais
Os ensaios especiais deverão se feitos para ordens de compra que excedam a 2 km de cabos
multipolares, ou 4 km de cabos unipolares da mesma seção e formação.
Para ordens de cabos com comprimento inferiores aos citados, o Fabricante deverá fornecer
certificado onde conste que o cabo cumpre os requisitos dos ensaios especiais.
• Cabos de 1.500 Vcc
Os ensaios deverão ser realizados na seqüência abaixo:
ENSAIOS MÉTODO DE ENSAIO REQUISÍTO
Verificação da construção item 4.2.4 desta
-
do cabo Especificação
Ensaios de tração na NBR-13248 NBR-13248
isolação, antes e após o Tabela A.1-Anexo A Tabela A.1, Anexo A
envelhecimento
Ensaios de tração na NBR-13248 NBR-13248
cobertura, antes e após o Tabela A.3-Anexo A Tabela A.3, Anexo A
envelhecimento
Ensaios de aderência da parágrafo 6.4.16 parágrafo 6.4.16.6
blindagem semicondutora NBR-7286 NBR-7286
da isolação
Tensão elétrica de longa NBR-6881 parágrafo 6.4.13.4
duração NBR-7286

• Cabos de Baixa Tensão e de Controle


ENSAIOS MÉTODO DE ENSAIO REQUISÍTO
Verificação da construção item 4.2.4 desta
-
do cabo Especificação

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ENSAIOS MÉTODO DE ENSAIO REQUISÍTO


Ensaios de tração na NBR-13248 NBR-13248
isolação, antes e após o Tabela A.1-Anexo A Tabela A.1, Anexo A
envelhecimento
Ensaios de alongamento a NBR-13248 NBR-13248
quente na isolação e na Tabela A.1 e A.3-Anexo A Tabela A.1 e A.3, Anexo
cobertura A
Ensaios de tração na NBR-13248 NBR-13248
cobertura, antes e após o Tabela A.3-Anexo A Tabela A.3, Anexo A
envelhecimento
Ensaio de determinação do NBR-11633 NBR-11633
grau de acidez

d) Ensaios de Tipo
Esses ensaios são realizados com a finalidade de demonstrar o comportamento satisfatório do
projeto do cabo, para atender à aplicação prevista.
• Cabos de 1.500 Vcc
Podem ser realizados em amostras do cabo, retiradas das unidades de expedição, ou
especialmente fabricadas para esta finalidade.
A amostra deverá ser constituída por um comprimento de cabo completo de 10 a 15 m, no
caso dos ensaios elétricos. Para os demais ensaios utiliza-se um comprimento suficiente de
cabo completo.
‾ Ensaios de Tipo Elétricos
ENSAIOS MÉTODO DE ENSAIO REQUISÍTO
Resistência elétrica NBR-6814 NBR NM-280
Resistência de isolamento à NBR-6813 parágrafo 6.4.5.2 da
temperatura ambiente NBR-7286
Resistência de isolamento a 90 ºC NBR-6813 parágrafo 6.4.6.2 da
NBR-7286
Tensão elétrica de longa duração NBR-6881 parágrafo 6.4.13.4. da
NBR-7286

‾ Ensaios de Tipo não Elétricos


ENSAIOS MÉTODO DE ENSAIO REQUISÍTO
Verificação da construção do cabo - item 4.2.4 desta
Especificação
Ensaios físicos na blindagem NBR NM-IEC60811-1-2 NBR-6251
semicondutora NBR-7307 Tabela C.1, Anexo C
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ENSAIOS MÉTODO DE ENSAIO REQUISÍTO


Ensaios físicos na isolação NBR-13248 NBR-13248
Tabela A.1-Anexo A Tabela A.1, Anexo A
Determinação da densidade de NBR-11300 NBR-11300
fumaça no cabo completo
Ensaios físicos na cobertura NBR-13248 NBR-13248
Tabela A.3-Anexo A Tabela A.3, Anexo A
Ensaio de análise qualitativa para NBR-13248-Anexo E Isento de halogênio
determinação do teor de
halogênio, nitrogênio e enxofre
Ensaio para determinação de NBR-10495 NBR-13248
quantidade de gás ácido parágrafo 6.3.10.2
Ensaio para determinação do grau NBR-11633 NBR-11633
de acidez
Ensaio de determinação NBR-12139 NBR-13248
do índice de toxidez parágrafo 6.3.11.1
Ensaio de resistência à chama NBR NM-IEC60332-1 parágrafo 6.4.15 da
NBR-7286
Ensaio de aderência da blindagem parágrafo 6.4.16 parágrafo 6.4.16
semicondutora da isolação NBR-7286 NBR-7286
Ensaio de envelhecimento em parágrafo 6.4.14 da parágrafo 6.4.14 da
cabo completo NBR-7286 NBR-7286

• Cabos de Baixa Tensão e de Controle


Para os ensaios de tipo, deverão ser fornecidos certificados pelo Fabricante, ou por
laboratório independente, reconhecido pelo Metrô-SP, a fim de demonstrar que o cabo
atende à aplicação prevista.
Os ensaios de tipo são:

‾ Ensaios de Tipo Elétricos


ENSAIOS MÉTODO DE ENSAIO REQUISÍTO
Resistência elétrica NBR-6814 NBR NM-280
Resistência de isolamento à NBR-6813 parágrafo 6.3.3.1 da
temperatura ambiente NBR-13248
Resistência de isolamento a 90 ºC NBR-6813 parágrafo 6.3.4.1 da
NBR-13248
Tensão elétrica de longa duração NBR-6881 Parágrafo 6.3.5.5 da
NBR-13248

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‾ Ensaios de Tipo não Elétricos


ENSAIOS MÉTODO DE ENSAIO REQUISÍTO
Verificação da construção do cabo - item 4.2.4 desta
Especificação
Ensaios físicos na isolação NBR-13248 NBR-13248
Tabela A.1-Anexo A Tabela A.1, Anexo A
Ensaios físicos na cobertura NBR-13248 NBR-13248
Tabela A.3-Anexo A Tabela A.3, Anexo A
Ensaio de envelhecimento em Parágrafo 6.3.6 da NBR-13248 - Anexo A
amostra de cabo completo NBR-13248 Tabelas A.1 e A.3
NBR NM-IEC60332-3-10 parágrafo 6.3.7.2 da
NBR NM-IEC60332-3-21 NBR-13248
Ensaios de queima vertical NBR NM-IEC60332-3-22
NBR NM-IEC60332-3-23
NBR NM-IEC60332-3-24
NBR NM-IEC60332-3-25
Ensaio de análise qualitativa para NBR-13248-Anexo E Isento de halogênio
determinação do teor de
halogênio, nitrogênio e enxofre
Ensaio para determinação do grau NBR-11633 NBR-11633
de acidez
Ensaio para determinação de NBR-10495 NBR-13248
quantidade de gás ácido parágrafo 6.3.10.2
Ensaio de determinação NBR-12139 NBR-13248
do índice de toxidez parágrafo 6.3.11.1
Ensaio de resistência de fumaça NBR-11300 NBR-11300

e) Ensaios Durante e Após a Instalação


Estes ensaios são destinados a demonstrar a integridade do cabo e seus acessórios durante a
instalação, e após a mesma ter sido concluída.
• Cabos 1.500 Vcc
Em qualquer ocasião, durante a instalação, poderá ser efetuado um ensaio de tensão
elétrica contínua, de valor igual a 75% do valor dado na Tabela B.2 do Anexo B, da norma
NBR-7286, durante 5 minutos consecutivos.
Após a conclusão da instalação do cabo e de seus acessórios, e antes de serem colocados
em operação, serão realizados os ensaios de continuidade elétrica, da resistência de
isolamento e da tensão elétrica contínua de valor igual a 80% do valor dado na Tabela B.2
do Anexo B, da norma NBR-7286, durante 15 minutos consecutivos.
Após o cabo e seus acessórios terem sido colocados em operação, em qualquer ocasião,
dentro do período de garantia, pode ser aplicada uma tensão elétrica contínua de valor igual

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a 65% do valor dado na Tabela B.2 do Anexo B, da norma NBR-7286, durante 5 minutos
consecutivos.
• Cabos de Potência de Baixa Tensão e Cabos de Controle
Devem ser aplicados os ensaios prescritos pela norma NBR-5410 e seus requisitos devem
ser atendidos.
A critério do Metrô-SP, pode-se aceitar os ensaios e os requisitos prescritos na norma NBR-
13248, parágrafo 6.1.5.2, como condição para aceitação do cabo e seus acessórios
instalados (emendas e terminações).

6.2.7 SECCIONADORAS

6.2.7.1 ENSAIOS
a) Ensaios de Tipo
Os ensaios de tipo sobre as seccionadoras deverão ser realizados de acordo com as normas
IEC ou NEMA, para uma seccionadora de cada tipo. Em particular deverão ser realizados os
seguintes ensaios:
• Verificação de corrente máxima de curto-circuito;
• Verificação da queda de tensão entre os terminais de entrada e saída sob corrente nominal;
• Prova de aquecimento, em regime de carga nominal e sobrecargas (ciclo de carga do Grupo
Retificador) e em corrente máxima de curto-circuito.
b) Ensaios de Rotina
Todas as seccionadoras deverão ser submetidas aos seguintes ensaios de rotina;
• Exame visual e dimensional;
• Verificação da correspondência da fiação com a indicada nos desenhos esquemáticos;
• Dez manobras consecutivas de abertura e fechamento por comando elétrico e mecânico;
• Prova de bom funcionamento dos sistemas de bloqueio;
• Ensaio de tensão aplicada entre os circuitos de potência e a massa, sob uma tensão de 8
kV, 60 Hz, durante 1 minuto;
• Ensaio de tensão aplicada entre o circuito do motor e a massa, sob uma tensão de 1.500 V,
60 Hz, durante 1 minuto;
• Ensaio de tensão aplicada entre os circuitos auxiliares de corrente contínua e a massa, sob
uma tensão de 1.500 V, 60 Hz, durante 1 minuto;
• Ensaio de tensão aplicada entre o circuito do motor e os auxiliares de corrente contínua, sob
uma tensão de 1.500 V, 60 Hz, durante 1 minuto;
• Ensaio de tensão aplicada entre os circuitos auxiliares em corrente alternada e a massa,
sob uma tensão de 2.500 V, 60 Hz, durante 1 minuto.

6.2.8 PAINEL DE CONTROLE E ALIMENTAÇÃO DAS SECCIONADORAS - PCAS


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6.2.8.1 ENSAIOS
Deverão ser realizados os ensaios prescritos no item 5 da norma ANSI/IEEE C.37.20 e, em
particular, deverão ser efetuados os seguintes testes e verificações:
• Exame visual e dimensional;
• Verificação da correspondência da fiação com a indicada nos desenhos esquemáticos;
• Ensaios de funcionamento simulado;
• Medição da resistência de isolamento;
• Ensaio de tensão aplicada 1.500 V, 60 Hz, durante 1 minuto, para todos os circuitos;
• Ensaio de sobrecarga dos relés e instrumentos;
• Verificação dos ajustes dos instrumentos de medição.

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7 REQUISITOS DE MANUTENÇÃO

7.1 GERAIS
Documento que reúne o conjunto de orientações gerais para a manutenção dos diversos
sistemas, equipamentos e instalações operacionais ou de suporte. Poderão ser utilizados os
dados contidos na documentação de projeto. Tais orientações, reunidas em diferentes
fascículos ou tipos de documentos, abaixo listados, indicam o conjunto de instruções e
procedimentos existentes, inclusive quanto à segurança do trabalho que devem ser obedecidas
em cada caso.
Mais detalhes no documento CS-5-89.99.XX/400-001 – Condições gerais de Fornecimento.

7.2 DESCRIÇÃO
Identifica o equipamento/sistema e fornece as informações quanto à função, aplicação no
conjunto maior, quantidade instalada, localização, características técnicas e funcionamento para
diferentes níveis quer seja sistema , equipamento ou componente.

7.3 DEFEITOS E CAUSA PROVÁVEIS


Fornece as árvores de defeitos, com vistas a facilitar a pesquisa, quando a complexidade exigir
ou fornecer uma relação de prováveis causas, em função dos defeitos característicos
apresentados pelo sistema, equipamento ou componente.

7.4 PROCEDIMENTO DE ACIONAMENTO E OPERAÇÃO


Descreve a seqüência de ações sobre os diversos comandos que permitem acionar e operar
equipamentos de suporte da manutenção ou instrumentos.

7.5 PROCEDIMENTO DE REMOÇÃO E INSTALAÇÃO


Descreve, na seqüência adequada e através de ilustrações, em vistas explodidas, os passos
para a execução das atividades de remoção e instalação dos equipamentos ou componentes,
incluindo a especificação de ferramentas, equipamentos e materiais de consumo necessários
em cada passo, sempre que a complexidade das atividades assim o exigir.

7.6 PROCEDIMENTO DE DESMONTAGEM E MONTAGEM


Descreve, na seqüência adequada e através de ilustrações, em vistas explodidas, os passos
para a execução das atividades de desmontagem e montagem dos equipamentos em seus
componentes ou estes em seu subcomponentes. Inclui a especificação de ferramentas,
equipamentos e materiais de consumo necessários em cada passo, sempre que a
complexidade da atividade assim o exigir.

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7.7 PROCEDIMENTO DE INSPEÇÃO, AJUSTE E TESTE


Descreve, na seqüência adequada e através de ilustrações, os passos para execução de
inspeção, ajuste e teste, referenciando norma específica, caso exista. Inclui as especificações
de instrumentos, ferramentas, dispositivos e materiais de consumo utilizados em cada passo,
sempre que a complexidade da atividade assim o exigir.

7.8 PROCEDIMENTO DE SERVIÇOS COMPLEMENTARES


Fornece as informações necessárias para as atividades que por características próprias não se
enquadra nos demais tipos de procedimentos, tais como métodos genéricos para detecção de
defeitos ou específicos para reparos, limpezas e lubrificação.

7.9 PROCEDIMENTO DE ARMAZENAGEM E PRESERVAÇÃO


Documento que fornece as informações necessárias que devem ser obedecidas para
armazenar e preservar os equipamentos e materiais em condições adequadas de uso durante o
período de estocagem (pela manutenção) ou inoperância (pela montagem), para a garantia de
sua futura utilização. Inclui as especificações de instrumentos, ferramentas, dispositivos
especiais e recursos humanos necessários, aplicáveis em cada caso.

7.10 PLANEJAMENTO DE MANUTENÇÃO


Consultar documento CS-5.89.99.XX/400-001 – Condições Gerais de Fornecimento.

7.11 ESTRATÉGIA DE MANUTENÇÃO


Consultar documento CS-5.89.99.XX/400-001 – Condições Gerais de Fornecimento.

7.12 SOBRESSALENTES
O fornecimento de peças sobressalentes deverão atender o descrito no documento Condições
Gerais de Fornecimento - CS-5.89.99.XX/400-001.

7.13 SUPORTE E ASSISTÊNCIA TÉCNICA


Consultar documento CS-5.89.99.XX/400-001 – Condições Gerais de Fornecimento.

7.14 FERRAMENTAL, DISPOSITIVOS E EQUIPAMENTOS


Após o término dos trabalhos, a Contratada deverá entregar para o Metrô-SP todas as
ferramentas especiais necessárias à manutenção da Rede Aérea, para tanto todas deverão
apresentar condição de uso com segurança.

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8 REQUISITOS DE TREINAMENTO

8.1 GERAIS
Consultar documento CS-5.89.99.XX/400-001 – Condições gerais de Fornecimento.

9 REQUISITOS DA DOCUMENTAÇÃO

9.1 GERAIS
• Para os requisitos gerais de documentação, consultar documento CS-5.89.99.XX/400-001 –
Condições Gerais de Fornecimento.
• Os desenhos e especificações de materiais deverão incorporar todas as revisões feitas
durante a construção e a montagem. O Fornecedor deverá ainda assumir a
responsabilidade de fornecer ao METRÔ-SP, os documentos técnicos em quantidade a ser
definida em contrato, das peças e equipamentos fornecidos por terceiros, com detalhes
necessários para que o METRÔ-SP possa organizar as suas encomendas para
manutenção;
• Todos os desenhos do Fornecedor deverão ser preparados nas dimensões estabelecidas
no documento MAN-08-100.
• Todas as normas utilizadas neste fornecimento deverão estar na sua última versão;
• Igualmente, as notações e simbologia empregadas nos desenhos deverão ser uniformes e
obedecer às Normas internas vigentes na METRÔ-SP.
• A rede aérea deverá ser locada através de coordenadas topográficas tanto para o eixo,
como para os suportes
• Nas estações, a projetista da Rede Aérea deverá trabalhar em conjunto com a projetista da
Arquitetura a fim de evitar interferência da catenária com os equipamentos das estações e
também, atender aos requisitos arquitetônicos do projeto.
• O Fornecedor deverá indicar as Normas e/ou Recomendações e padrões que empregará. O
METRÔ-SP, entretanto, se reserva ao direito de estabelecer em definitivo, por ocasião da
assinatura do contrato, tais Normas e/ou Recomendações, bem como os níveis de detalhe
para a confecção dos:
a) Desenhos;
II. Fabricação;
III. Instalação (layout);
d) Especificações Técnicas;
e) Normas utilizadas no fornecimento;
f) Manuais de Operação;
g) Manuais de Manutenção, que deverão conter:
I. Descrição Geral do Sistema;
II. Roteiro de Manutenção Preventiva;
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III. Remoção/Instalação;
IV. Inspeção, Ajuste e Teste;
V. Relação de Componentes;
VI. Procedimento de Oficina;
h) Manuais de Montagem e Instalação;
i) Procedimentos de Teste, ensaios de fábrica e campo, e Aceitação;
j) Relatórios de ensaios;
k) Lista de acessórios e ferramentas especiais para execução de emendas e terminais;
l) Verificação de Conformidade e projeto de instalação conforme construído.

9.1.1 CATENÁRIA RÍGIDA, CABOS ELÉTRICOS E FIO DE CONTATO


A Contratada deverá entregar, documentação oficial ao Metrô-SP contendo, no mínimo, as
seguintes informações:
• Publicações, catálogos e desenhos com as características técnicas e dimensionais;
• Relatórios de ensaios;
• Lista de acessórios e ferramentas especiais para execução de emendas e terminais.
Por ocasião do fornecimento, antes do início da fabricação, o Fornecedor deverá fornecer
documentação oficial adicional ao Metrô-SP contendo, no mínimo, as seguintes informações:
• Descritivo dos procedimentos de testes e ensaios de fábrica e campo;
• Manuais de manutenção e execução de emendas e terminais.

9.1.2 EQUIPAMENTOS DE MANOBRA E PCAS


A documentação técnica a ser fornecida pelo Fornecedor deverá incluir, sem se limitar, à
seguinte relação de documentos, tanto para as seccionadoras quanto para o painel de controle
e alimentação:
• Publicações ou catálogos com as características de todos os dispositivos utilizados;
• Desenhos construtivos com pesos e dimensões externas e dimensões para transporte;
• Desenhos de instalação (layout);
• Esquemas de fiação interna, mostrando por completo a fiação interna dos equipamentos,
blocos terminais, diagramas de ligação e interligação dos vários aparelhos e equipamentos;
• Esquemas funcionais, inclusive mostrando os componentes fornecidos por terceiros;
• Lista completa do material e de todos os componentes utilizados;
• Desenhos mostrando a localização de todos os componentes assim como detalhes e
posição de todos os fios, cabos, tubulações, blocos terminais, conectores, etc., onde as
ligações deverão ser realizadas por terceiros;
• Manual de instalação, operação e manutenção;
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DOCUMENTO TÉCNICO Código Rev.
(Continuação) CS-5.81.10.XX/400-001 A
Folha

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Emitente – Contratada / Projetista / Fornecedor Emitente

R.A.O. 30/04/09
COPEM ENGENHARIA LTDA Contratada
N.M. / M.C.O. 30/04/09

• Procedimentos de testes de campo;


• Outros desenhos e publicações que, a critério do Metrô-SP ou do Fornecedor, forem
julgados necessários para a avaliação dos equipamentos.

9.1.3 QUANTIFICAÇÃO DOS COMPONENTES PRINCIPAIS


A Contratada deverá apresentar em forma de tabela (item, descrição, unidade e quantidade),
uma avaliação dos materiais necessários à implantação, operação e manutenção da Rede
Aérea em Catenária Rígida para as vias operacionais, com base nos documentos de referência
apresentados pelo Metrô-SP.

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