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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
Emitente
Título
Documentos de Referência
DE-LP.00.LI/E.VP9-010
DE-LP.00.LI/E.VP9-011
DE-LP.00.LI/E.VP9-012
Documentos Resultantes
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- 25/05/12 ASBUILT / /
Verif. Aprovação
Rev. Data Descrição da Revisão Emitente
CTS
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1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 17
2. LASTRO ........................................................................................................................... 22
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3.2.2. TRILHOS....................................................................................................................... 28
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9.6.2. TESTE DE DUREZA BRINELL – 1 TESTE COM 7 MEDIDAS DE DUREZA ............................... 131
9.8.3. ENSAIO POR LÍQUIDO PENETRANTE - 100% DAS SOLDAS ....................................... 137
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1. INTRODUÇÃO
• Raio mínimo:
• Aceleração transversal:
• Velocidades máximas:
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• espaçamento dos dormentes de concreto de 700 mm nas vias principais com raios
maiores ou iguais a 500 m;
• espaçamento dos dormentes de concreto de 650 mm nas vias principais com raios
menores que 500 m;
• fixação elástica dos trilhos, com grampo elástico tipo Pandrol “E”, isoladores de trilho e
palmilha;
• lastro de pedra britada com altura mínima sob o dormente de 300 mm,
• sublastro.
• espaçamento dos dormentes nas vias com raios menores que 200 m é de 600 mm;
• fixação elástica dos trilhos, com palmilha, isoladores e grampo elástico tipo Pandrol “E”;
• lastro de pedra britada com altura mínima sob o dormente de 250 mm,
• sublastro.
• Dormente de madeira;
• Lastro de pedra britada com altura mínima sob o dormente de 300 mm,
• Sublastro.
O trilho UIC-60 fabricado e fornecido de acordo com a norma UIC-860 apresenta as seguintes
características:
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• altura de 160 mm
• Grampo elástico E;
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1.2.5. LASTRO
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2. LASTRO
2.1. INTRODUÇÃO
Outras normas de reconhecida autoridade poderão ser adotadas, desde que garantam um
fornecimento de qualidade não inferior ao conseguido com as normas citadas.
A presente Especificação Técnica prevalecerá sobre as normas nos casos em que for mais
restritiva que as mesmas.
O lastro será de pedra britada de constituição homogênea, com grânulos duros, limpos e
duráveis, com superfície áspera e de reduzida capacidade de absorção, proveniente de
rochas estáveis, não alteradas e satisfazendo às exigências desta Especificação e da
NBR-5564.
Estes ensaios serão precedidos de perícia geológica e petrográfica, nos termos da norma
NBR-5564.
A caracterização física do material para lastro será obrigatoriamente feita por meio de ensaios
constantes da norma NBR-5564, indicados a seguir:
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Forma irregular.
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A granulometria da pedra britada para lastro deverá ser determinada com auxílio de peneiras
de laboratório, com malhas quadradas, padronizadas pela ABNT.
A pedra britada para lastro deverá apresentar uma composição granulométrica dentro dos
Iimites da tabela abaixo:
Porcentagens 0 0 - 10 30 - 65 80 - 90 95 - 100
acumuladas em peso
2.6. MOVIMENTAÇÃO
A pedra britada para lastro deverá ser movimentada na peneira de maneira tal que se
mantenha limpa e isenta de segregação.
2.7. AMOSTRAGEM
- Forma;
- Absorção de água;
- Porosidade aparente;
- Resistência ao choque;
Para que o fornecedor seja qualificado, os resultados dos ensaios deverão atender os
requisitos desta Especificação.
Deverão ser escolhidas amostras representativas para cada 1000 m3 de material solto
produzido para lastro.
- Forma Irregular;
O ensaio de abrasão “Los Angeles” somente deverá ser repetido quando houver mudança da
frente de lavra ou mudança significativa da qualidade do material explorado.
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Caso o material fornecido não esteja de acordo com a presente Especificação, a Fiscalização
do SISTEMA METRÔ DE SALVADOR notificará o Fornecedor, para que o mesmo suspenda
quaisquer novos carregamentos até que a falha constatada seja corrigida, devendo o
Fornecedor descarregar todo o material defeituoso, sem qualquer ônus para o SISTEMA
METRÔ DE SALVADOR.
A pedra britada rejeitada por questões de forma e/ou granulometria poderá ser remanejada e
submetida a novos testes.
O lastro rejeitado, na inspeção definitiva, por não estar de acordo com as condições
estabelecidas, deverá ser substituído, pelo Fornecedor, dentro de um prazo de 3 (três)
semanas contadas a partir da data de rejeição. O lastro rejeitado será armazenado até a sua
retirada por conta e risco do Fornecedor.
Caso o Fornecedor não venha a repor o material, dentro do prazo estipulado, o SISTEMA
METRÔ DE SALVADOR poderá responsabilizá-lo e exigir indenização pelos gastos
decorrentes da aquisição do material de terceiros.
• o lastro recebido dentro dessa nova tolerância sofrerá uma redução de 8% no preço.
2.8.4. CERTIFICADO
DORMENTE DE CONCRETO
3.1. INTRODUÇÃO
Esta Especificação tem como objetivo estabelecer os elementos básicos para o Projeto do
Dormente Monobloco de Concreto Protendido com fixação Pandrol tipo “E”, bem como os
requisitos exigidos para a sua fabricação e recebimento.
Nos casos em que a presente Especificação for mais restritiva do que as normas citadas esta
prevalecerá sobre as normas citadas.
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3.2.1. BITOLA
3.2.2. TRILHOS
Nas vias para trechos com raios maiores ou iguais a 500 m, o espaçamento dos dormentes
será de 700m. Para trechos com raios menores que 500 m, o espaçamento será de 650 mm.
Nas vias de pátio com raios menores que 200 m, o espaçamento será de 600 mm.
A carga máxima por eixo a ser considerada no dimensionamento será de 165 KN/eixo.
O raio mínimo de curvatura horizontal é de 300m, com exceção nos pátios de manobra, onde
o raio mínimo é de 100m.
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A largura do dormente, na sua parte mais larga, será no máximo de 300mm na sua base. A
largura do dormente na área de apoio do trilho não deverá ser inferior a 150mm.
A altura do dormente, em qualquer seção, deverá estar compreendida entre 175 mm e 200
mm.
O dormente de concreto proporcionará ao trilho assentado nos seus apoios a inclinação, para
dentro da via, na razão de 1:40.
A taxa de compressão máxima que o dormente de concreto exercerá sobre o lastro será de
0,46 MPa.
O fator de aumento das cargas verticais estáticas deve levar em consideração o impacto
decorrente da passagem das rodas, a aceleração não compensada, os efeitos de
irregularidades do material rodante e da via permanente. Deverá ser adotado o fator de
impacto de 150%, correspondente a um coeficiente de impacto de 2,5.
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O lastro será de pedra britada com espessura mínima de 300mm abaixo dos dormentes, sob
os trilhos.
Entre o lastro e a camada final de terraplenagem haverá uma camada de sublastro com
200mm de espessura, constituída de material com CBR mínimo de 20%, e IP ≤ 6% e
LL ≤ 25%.
• Os seguintes estados limites serão analisados de acordo com a Norma CEB-FIB (1.977):
Os momentos para as verificações serão obtidos dos ensaios dos dormentes, da seguinte
forma:
• Para o estado de formação de fissuras t = 28 dias, tomando os valores dos testes 3.13.1,
3.13.2, 3.13.3, 3.13.4;
• Para o estado limite de formação de fissuras para t = s tomando os valores dos testes
3.13.1, 3.13.2, 3.13.3, 3.13.4 e dividindo-os por 1,15;
• Para o estado limite último para t = 28 dias, tomando o valor de 1,5P do teste 3.13.6;
• Para o estado limite último para t = s, tomando o valor de 1,5P do teste 3.13.6, dividindo-o
por 1,25.
Os cálculos de perdas de protensão serão feitos de acordo com a Norma CEB-FIB (1977),
levando em conta a fluência e retração do concreto e a relação do aço.
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Os cálculos no estado limite último serão feitos de acordo com a Norma CEB-FIB (1977),
considerando os seguintes coeficientes de segurança:
Ye = 1,0
Ys = 1,0
Para armação longitudinal serão empregados fios ou cordoalhas para protensão, com
distribuição simétrica em relação ao plano vertical simétrico em relação ao plano vertical de
simetria longitudinal do dormente. Será exigido o emprego mínimo de 4 fios ou cordoalhas de
protensão no sentido longitudinal, os quais deverão ficar o mais próximo possível da periferia
do dormente de concreto.
A protensão será transferida por meio de fios lisos ou barras lisas ancoradas na testeira do
dormente ou por cordoalha aderente, a critério do fabricante. Não será permitida a protensão
sem aderência. No caso de protensão com aderência imediata, sem ancoragens nas testeiras
do dormente, ou seja, no caso em que a ancoragem dos fios, barras ou cordoalhas seja
realizada por aderência, só serão aceitos elementos tensores constituídos por cordoalhas,
fios endentados ou barras com saliências. Não será, portanto, permitido o uso de fios lisos ou
barras lisas nestes casos.
As extremidades das cavidades deixadas nas testeiras dos dormentes de concreto devido ao
processo de fabricação serão protegidas com cobertura de argamassa de areia e cimento de
boa qualidade (de no mínimo fck 28 = 30MPa) e a seguir impermeabilizadas.
As extremidades das cordoalhas ou fios nas testeiras dos dormentes de concreto serão
protegidas com material anticorrosivo, cujo procedimento e materiais empregados nesta
operação, somente serão permitidos com prévia aprovação expressa do SISTEMA METRÔ
DE SALVADOR.
A base do dormente será plana, com suficiente aspereza e/ou ranhuras que garantam bom
atrito no lastro. As ranhuras, quando executadas, resultarão do processo de moldagem.
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3.4.5. MATERIAIS
3.4.5.1. CIMENTO
Será utilizado o cimento Portland conforme especificado nas NBR-5732, 5733 e 5735 da
ABNT.
Será de pedra britada, oriunda de rochas sãs e estáveis, com diâmetro compreendido entre
4,8 mm e 38 mm, com abrasão “Los Angeles” inferior a 40%. As demais características
obedecerão as NBR-7211/82 e NBR-6118/78 da ABNT.
Para melhorar a trabalhabilidade do concreto, poderão ser utilizados aditivos, desde que não
sejam a base de cloretos ou outros halogenetos que possam prejudicar o desempenho do
dormente de concreto, durante a sua vida útil.
3.4.5.5. ÁGUA
A água a ser empregada no concreto deverá ser isenta de teores prejudiciais de substâncias
estranhas. Presumem-se satisfatórias as águas potáveis e aquelas que tenham PH entre 5,8
e 8,0 e se enquadrem nos seguintes limites máximos:
Açúcares 5 mg/l
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Para a cura convencional do concreto deverá ser observado o que dispõe o item 14.1 da
NBR-6118/78.
Na cura a vapor deverá ser observada o que dispõe a Norma ACI 517/70, exceto naquilo em
que forem menos restritivas que a presente Especificação.
As ombreiras chumbadoras deverão ser dimensionadas para resistir aos esforços laterais
decorrentes da passagem dos trens, garantir a bitola e reter de forma eficaz o grampo
elástico. A ombreira chumbadora deve ser adequada a utilização do grampo elástico tipo “E”.
As ombreiras devem ser fabricadas com ferro fundido nodular, Classe 50007 ou aço
resistente a corrosão, tipo “CORTEN”. As ombreiras fabricadas desses materiais dispensarão
tratamento superficial anticorrosivo.
3.5.1. ARMADURA
Os fios ou cordoalhas deverão estar isentos de qualquer tipo de substância gordurosa, por
ocasião de seu uso.
suficiente para absorver e transmitir, sem deformações prejudiciais a ação e transferência dos
esforços inerentes ao processo de fabricação.
A protensão será aferida através de dinamômetro próprio. Esta medida será executada pelo
menos duas vezes por turno. Entende-se como turno uma jornada de trabalho com um
número de horas acertadas entre o fabricante e o SISTEMA METRÔ DE SALVADOR.
Para qualquer elemento metálico embutido, o fabricante deverá demonstrar, seja por testes
apropriados, seja por certificados de desempenho de unidades similares, a perfeita
adequação do material empregado, de sorte a atender o exigido quanto aos efeitos da
corrosão.
As fixações dos trilhos aos dormentes serão projetadas de modo a permitir que, nas
operações de alívio das tensões no trilho, mantenha-os estáveis, sem possibilidade de
deslocamento transversal do trilho.
Não é recomendável o uso de metais com potenciais elétricos muito divergentes quando
montados em contato um com o outro ou muito próximos, a fim de se evitar corrosão
eletrolítica. Onde houver necessidade, dever-se-á usar isolamento elétrico que previna
interferência com a sinalização automática.
Todos os elementos componentes da fixação dos trilhos deverão ser resistentes aos agentes
atmosféricos, fungos ou eventuais produtos químicos.
As formas a serem utilizadas na fabricação dos dormentes serão de aço e deverão garantir
as dimensões do projeto com as tolerâncias especificadas no presente documento. Todas as
formas serão aferidas pelo fabricante no início de sua utilização e posteriormente a cada 12
(doze) meses de uso ininterrupto da mesma. Considerar-se-á interrupção de utilização de
uma forma sua inatividade por um período superior a 3 (três) meses.
Após tal interrupção, as formas serão submetidas a nova aferição. A aferição da forma
também é obrigatória toda vez que for retirada do uso contínuo e submetida ao reparo da
imperfeição constatada na inspeção.
Todas as formas deverão possuir uma identificação indelével e possuir uma ficha de
ocorrência, onde serão registradas as aferições dimensionais e as posteriores medições dos
dormentes em seu controle periódico. A aferição das formas será realizada na presença da
Fiscalização do SISTEMA METRÔ DE SALVADOR.
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3.8.1. IDENTIFICAÇÃO
Os dormentes serão fornecidos com marcação indelével na face superior, produzida durante
a moldagem. Essa marcação conterá, no mínimo:
- Ano de fabricação;
- Modelo do dormente;
- Perfil do trilho;
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- Verificação da inclinação das bases de apoio dos trilhos no dormente. Tal inclinação
será medida no eixo longitudinal do dormente com gabarito apropriado e aprovado pela
Fiscalização do SISTEMA METRÔ DE SALVADOR, abrangendo simultaneamente ambas
as bases. Os resultados assim obtidos serão lançados e registrados em ficha apropriada.
Os valores obtidos não deverão ultrapassar os limites 1:35 a 1:45.
O controle dimensional na forma será realizado por ocasião de sua aferição, imediatamente
antes de entrar em uso seriado.
As formas também serão aferidas quando for detectada alguma anormalidade dimensional
constatada no item 3.8.2.1. Nestes casos, a referida forma deverá ser retirada do serviço.
Além das demais características dimensionais da forma deverão ser verificadas as seguintes
dimensões:
- Diferença relativa entre os apoios dos trilhos, tomando-se a medida nos respectivos
eixos de assentamento e admitindo-se tolerância de 3mm.
A superfície de apoio do trilho deverá ser plana e lisa, permitindo-se irregularidades de até
1mm. Esta poderá ser esmerilhada, após a desmoldagem, apenas para remover pequenas
irregularidades.
A presença de pequenos vazios não deverá ser causa de rejeição. Grande quantidade
desses vazios ou a evidência de retoques, adensamento ou cura inadequadas, servirão de
causa para rejeição, a critério da Fiscalização do SISTEMA METRÔ DE SALVADOR.
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Somente será aceito o aparecimento da armadura de protensão nas testeiras dos dormentes
após a desmoldagem, devendo entretanto as mesmas serem protegidas através de uma
proteção anti-corrosiva.
Todos os ensaios serão realizados na própria fábrica, sem ônus para o SISTEMA METRÔ DE
SALVADOR, que os acompanhará através de elementos credenciados.
Os corpos de prova serão identificados com a data e hora de moldagem e submetidos aos
testes a seguir citados.
Estes ensaios serão executados em no mínimo 2 (dois) corpos de prova cilíndricos por idade,
conforme NBR 5739/74 da ABNT.
A velocidade de aplicação de carga nesses ensaios será de 0,1 MPa/s, conforme estabelece
a Norma NBR-5739/74 da ABNT.
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estabelecido no item 3.4.4. Quando no primeiro ensaio não se atingir o valor previsto no
momento da transferência de protensão, será repetido. O ensaio deverá ser executado com 2
(dois) cilindros de prova, submetidos a um período adicional de cura, sem prejudicar as
provisões para os demais ensaios.
Estes ensaios serão executados em, no mínimo, 2 (duas) vigotas de prova, à idade de 7
(sete) dias. A resistência característica do concreto à tração na flexão não deverá ser inferior
a 5 MPa.
3.9.3. MATERIAIS
3.9.3.1. CIMENTO
Os resultados obtidos nos ensaios deverão satisfazer a NBR-5732 e 5735 da ABNT para
cimento Portland.
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3.9.3.5. ÁGUA
O controle de qualidade da água deverá ser feito por meio de análise química, em amostra
colhida aleatoriamente na fonte abastecedora. Este controle de qualidade deverá ser feito no
início da produção seriada dos dormentes e, posteriormente, sempre que houver uma nova
fonte abastecedora de água, ou ainda, quando a Fiscalização do SISTEMA METRÔ DE
SALVADOR julgar necessário. Estas análises deverão ser realizados em laboratórios
especializados, previamente aprovados pela Fiscalização do SITEMA METRÔ DE
SALVADOR.
Os resultados dos ensaios físicos são comprobatórios da qualidade das ombreiras, não
sendo admitido resultado que não atenda a esta Especificação.
- Alongamento: 2 ensaios;
- Dureza: 2 ensaios.
Deverá ser fornecido atestado de composição química do material utilizado para cada partida
de ombreira.
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3.12.1. TESTES
Para que o dormente seja homologado pelo SISTEMA METRÔ DE SALVADOR, os protótipos
deverão ser aprovados nos ensaios e testes a seguir:
f. Ensaio de aderência e carga final dos elementos de protensão, conforme item 3.13.6;
3.12.2. AMOSTRAGEM
Aos vinte e oito dias após a fabricação, os dormentes serão ensaiados ou testados em
laboratório previamente aprovado pelo SISTEMA METRÔ DE SALVADOR. Para tanto, serão
escolhidos para ensaios e testes 10 (dez) dormentes num lote não inferior a vinte unidades,
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sendo que cada um dos 10 (dez) dormentes destinados aos ensaios e testes serão
cuidadosamente inspecionados, conforme requisitos de tolerância descritos no item 3.8. Caso
os 10 (dez) dormentes inspecionados se apresentem satisfatórios quanto ao atendimento do
item 3.8 desta Especificação, serão identificados numericamente de 1 a 10 e a seguir
submetidos aos ensaios e testes definidos no item 3.12.1, obedecendo a seguinte seqüência:
O teste de momento positivo no apoio do trilho deve ser realizado em ambos os apoios do
dormente.
O dormente será apoiado e carregado conforme a figura (I). Aplica-se carga a uma taxa de
crescimento não superior a 23 KN/min até ser atingido o valor P de 118 KN.
Essa carga será mantida por um período de 5 minutos e durante esse período, efetua-se
inspeção com lupa iluminada que permita ampliação igual a 10 vezes para verificar a
ocorrência de fissura estrutural. Caso não ocorra essa fissura, as exigências deste teste
estarão satisfeitas.
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Define-se fissura estrutural como sendo aquela que se inicia na parte tracionada do
dormente, estende-se até aos cabos de protensão e cuja abertura aumenta com o incremento
da carga de ensaio.
O teste de momento negativo no apoio do trilho deve ser realizado em ambos os apoios do
dormente.
Com o dormente apoiado e carregado conforme figura (II), aplica-se carga a uma taxa de
crescimento não superior a 23 KN/min até ser atingido o valor P de 87 KN. Essa carga será
mantida por um período de 5 minutos e durante esse período, efetua-se a inspeção com lupa
iluminada de ampliação de 10 vezes para verificar a ocorrência de fissuras estrutural. Caso
não ocorra, as exigências deste estarão satisfeitas.
Com o dormente apoiado e carregado conforme figura (III), aplica-se carga a uma taxa de
crescimento não superior a 23 KN/min até ser atingido o valor P de 43 KN. Mantém-se essa
carga por 5 minutos e durante esse período, efetua-se a inspeção com lupa iluminada de
ampliação de 10 vezes. Caso não ocorra fissura estrutural, terão sido satisfeitas as
exigências do presente teste.
Com o dormente apoiado e carregado como na figura (IV), aplica-se carga crescente a taxa
não superior a 23 KN/min até atingir o valor P de 25 KN. Mantém-se essa carga por 5 minutos
e durante esse período, efetua-se a inspeção visual com lupa iluminada de ampliação de 10
vezes, para verificar a ocorrência de fissura estrutural. Caso não ocorra essa fissura, as
exigências deste teste estarão satisfeitas.
Depois de executados os testes de momentos positivo e negativo nos apoios dos trilhos e no
centro do dormente, conforme descrito nos itens 3.13.1 a 3.13.4 e sendo satisfatórios seus
resultados, a carga P será aumentada a taxa de crescimento não superior a 23KN/min até
que ocorra fissura do dormente desde a sua superfície inferior até a altura dos tirantes de
protensão inferiores (figura I).
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Se, após a aplicação dos 3 milhões de ciclos o dormente puder suportar a carga vertical de
1,1P (130 KN) no apoio do trilho, as exigências deste teste terão sido satisfeitas.
O ensaio de aderência e carga final dos elementos de protensão será realizado no apoio “A”
do dormente.
Com o dormente apoiado e carregado conforme indicado na figura (I) aplica-se uma carga a
uma taxa não superior a 23 KN/min, obedecendo ao esquema seguinte:
- Ocorrendo fissuras visíveis com lupa iluminada de ampliação 10 vezes sob a carga de
1,1P (130 KN) ou superior, aplica-se então uma carga de 1,5P (1,5 x 118 KN = 177 KN).
- Ocorrendo fissuras visíveis com lupa iluminada de ampliação de 10 vezes sob carga
inferior a 1,1P (130 KN), aplica-se uma carga total de 1,75P (1,75 x 118 KN = 206 KN).
- Não ocorrendo deslizamento maior que 0,025 mm nas extremidades dos elementos
tensores da camada inferior, determinado por meio de relógios comparadores com
precisão de 1/100mm convenientemente acoplados à extremidade do dormente, as
exigências deste ensaio terão sido satisfeitas. A carga deve, então, ser aumentada até
que ocorra o colapso final, registrando-se esta carga.
- Com o dormente apoiado e carregado, conforme a figura (I), deve-se aplicar uma
carga crescente a uma taxa não superior a 23 KN/min até que se atinja uma carga total
especificada no item 3.13.6.1 ou 3.13.6.2. Se o dormente suportar tal solicitação durante
5 minutos, pelo menos, ficam atendidas as exigências desse ensaio. A carga deve, então,
ser aumentada até que ocorra o colapso final, registrando-se esta carga.
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Código Rev.
Este teste deve ser procedido em cada elemento embutido conforme mostra a figura (V).
Será aplicada uma carga axial de 60KN em cada elemento separadamente, a qual será
mantida durante 5 minutos.
Durante esse período de tempo, deve-se efetuar inspeção para verificar se há algum
deslizamento do elemento embutido ou fissura no concreto. Se houver tais falhas, os
requisitos deste teste não ficarão atendidos. Quebra da argamassa próxima do elemento
embutido não será considerada falha.
Um pedaço de trilho UIC-60, com comprimento de 450mm a 500mm, deve ser fixado ao
dormente por um conjunto completo de fixação, incluindo-se a palmilha, conforme
recomendado pelo fabricante do sistema de fixação.
De acordo com o esquema de carregamento da figura (VI) aplica-se no trilho uma carga
crescente Q até que se inicie a separação entre trilho e almofada ou entre almofada e o
dormente (o que ocorrer primeiro). A carga Q não deverá exceder a 45 KN. Registra-se a
carga Q (carga medida no início da separação, mais o peso do dormente não apoiado, mais o
peso da estrutura) e então alivia-se completamente a carga.
A seguir, aplica-se uma carga de 1,5 Q, que não exceda 45 KN. Para que seja satisfatório o
resultado do teste, os encaixes não devem soltar-se ou afrouxar-se. Nenhum componente
deve sofrer fratura, nem o trilho deverá soltar-se das fixações.
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Código Rev.
Um pedaço de trilho novo de 450mm a 500mm deve ser fixado ao dormente por meio de um
conjunto completo de fixações. De acordo com o esquema de carregamento indicado na
figura (VII), determina-se a carga Q que inicia a separação do trilho da almofada ou a
separação da almofada do dormente (o que ocorrer primeiro). A carga Q não deverá exceder
a 45 KN. A determinação desta carga será conforme o descrito no item 3.13.8.
Caso o teste do item 3.13.8 tenha sido executado e já conhecido o valor da carga Q, deve-se
então equipar o dormente como novo conjunto de fixação para o presente teste.
Um pedaço de trilho novo de 450mm a 500mm, com rebarbas de fabricação removidas, deve
ser fixado ao dormente por meio de um conjunto completo de fixação.
Antes e após a execução do teste descrito em 3.13.9 e não constatada qualquer alteração no
conjunto de fixação do trilho, o dormente e o conjunto de fixação deverão ser a seguir
submetidos ao teste de retenção longitudinal.
Aplica-se uma carga paralelamente ao eixo longitudinal do trilho conforme esquema da figura
(VIII) em incrementos de 1,75 KN, fazendo-se leituras do deslocamento longitudinal do trilho
após cada incremento. A leitura do deslocamento deverá ser feita após completadas as
acomodações das deformações mantida constante a carga.
Estas leituras serão tomadas como a média das leituras de 2 relógios comparadores com
precisão de 1/100mm assentados de cada lado do patim do trilho, permitindo a leitura dos
deslocamentos no sentido paralelo ao eixo longitudinal do trilho. A carga é aumentada
gradualmente até o valor de 10,8 KN, valor este que será mantido por 15 minutos. O trilho
não deve se deslocar mais de 5 mm, durante os 3 primeiros minutos. Após esse período
inicial de 3 minutos, não deverá sofrer deslocamento superior a 0,3mm.
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Código Rev.
Usando-se um novo pedaço de trilho UIC-60 de comprimento adequado, o mesmo deve ser
fixado ao dormente por meio de um conjunto completo de fixação de trilho. O conjunto
completo deverá ser apoiado e carregado conforme esquema da figura (IX). O cabeçote da
prensa não deverá transmitir momentos sobre o boleto do trilho.
Entre o cabeçote e o boleto do trilho deverá ser intercalada uma tábua de compensado com
as dimensões de 250 x 250 x 20mm.
A seguir, deve-se carregar o trilho, com taxa de aumento de carga não superior a 23 KN/min
até que seja atingido o valor de 168 KN ou até que o patim do trilho tenha se deslocado
3,2mm, o que ocorrer primeiro. A fixação deverá ser capaz de suportar uma carga de 182 KN,
sem que ocorra translação do trilho maior ou igual a 3,2mm. Atendida esta condição, o
conjunto de fixação do trilho está em condições de ser aprovado. A falha do dormente ou de
qualquer elemento do conjunto de fixação do trilho é causa para rejeição.
Aliviada toda a carga do trilho, coloca-se um apoio tipo rolete entre o cabeçote da prensa e a
tábua de madeira, de tal modo que este apoio não ofereça resistência ao movimento lateral
do boleto do trilho. Após serem zerados os relógios comparadores de leitura do alargamento
da bitola e da translação do trilho, uma carga de 93 KN será aplicada gradativamente a uma
taxa não superior a 23 KN/min.
Dois pedaços de trilho são fixados ao dormente, utilizando-se palmilha, isoladores e clipes, de
forma apropriada ao sistema de fixação utilizado na via.
O conjunto completo deverá ser imerso em água por um período mínimo de 6 horas.
O teste de impedância elétrica deverá ser completado no intervalo de 1 hora após sua
retirada da água. Neste teste deverá ser aplicada uma tensão de 10V e 60Hz entre os dois
trilhos durante 15 minutos. As áreas de contato nos trilhos devem ser limpas, sendo
removidas os pontos de ferrugem e as carepas de fabricação, se houver.
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Código Rev.
Um peso de 5 KN, dotado de um friso igual ao da roda ferroviária, cai sobre o dormente duas
vezes consecutivas a partir de uma altura de 750mm. O ponto de incidência do golpe deve
situar-se a 250mm a partir do centro de apoio do trilho, em direção ao centro do dormente.
Deve-se aplicar dois golpes.
A posição do dormente é a da figura XI. Para a execução deste teste, deve-se intercalar entre
o dormente e o suporte da máquina de teste, placas de madeira na posição indicada na
figura, as quais serão renovadas após cada impacto.
Um peso de 5 KN, dotado de um friso igual ao da roda ferroviária, cai sobre o dormente duas
vezes consecutivas a partir de uma altura de 750mm. O ponto de incidência do golpe deve
situar-se a 150mm a partir da parte extrema do dormente. Deve-se aplicar dois golpes.
Para avaliar os danos causados nos dormentes submetidos aos testes de impacto, foram
estabelecidas seis classes que caracterizam o grau de danificação, como segue.
Classe O
Nenhum defeito
Classe 1
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Código Rev.
Lascas de:
e nenhuma fissura,
Classe 2
Lascas de:
e nenhuma fissura,
Classe 3
Lascas de:
Classe 4
Lascas de:
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Código Rev.
Classe 5
Lascas de:
Classe 6
Lascas de:
Estas classes servirão para comparação qualitativa entre os diversos tipos de dormentes
monoblocos de concreto protendido.
No segundo teste de impacto, a testeira do dormente de concreto não deve soltar, sendo
aceito arrancamento parcial, desde que seja inferior à metade da área da testeira.
A resistência do concreto à abrasão será verificada pela ação de esforço alternado agindo
sobre um dormente assentado no lastro de pedra britada, por meio de um aparelho vibrador
do tipo Vibrogir.
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Código Rev.
As cargas geradas pelo sistema deverão ser compatíveis com as do SISTEMA METRÔ DE
SALVADOR.
O dormente será assentado sobre uma camada de 300mm de pedra britada, do tipo basáltico
ou granítico (com Los Angeles inferior a 25%). A granulometria da brita deve situar-se entre
25mm a 65mm, evitando-se pedra britada de forma lamelar. O dormente ficará embutido no
lastro, de modo que este cubra aproximadamente 2/3 da altura do dormente de concreto na
sua parte central.
Considerando que o teste de abrasão com emprego de Vibrogir solicita as fixações dos trilhos
de maneira excepcional, em elevada freqüência e com superposição das mesmas, resultando
em solicitações elevadas sobre o sistema de fixação dos trilhos, será oportuno observar
durante o teste o que se segue.
Fazer uma análise detalhada da performance do conjunto de fixação dos trilhos, em todos os
seus componentes, medindo deslocamentos, deformações, fraturas, afrouxamento, etc.
O teste de abrasão será interrompido para substituição do componente da fixação que vier a
romper.
Caso o dormente de concreto apresente abrasão igual ou inferior a 2% de seu peso, será
considerado aprovado independentemente da avaliação da fixação do trilho.
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Código Rev.
Caso ocorra alguma das falhas citadas, a fixação dos trilhos será considerada reprovada. O
SISTEMA METRÔ DE SALVADOR se reserva ao direito de ampliar o nível das observações
sobre as fixações durante o desenvolvimento dos testes.
Depois que o protótipo do dormente com fixação tenha passado nos testes referidos no item
3.13 e seja considerado aprovado pelo SISTEMA METRÔ DE SALVADOR ou seu
representante, o controle da produção seriada se regerá segundo o disposto a seguir.
Caso qualquer dos testes realizados constate falha, serão escolhidos dois outros dormentes
do mesmo lote, os quais serão individualmente submetidos aos testes previstos neste item.
Caso resultem falha novamente, em qualquer dos dois dormentes, o lote será rejeitado.
Poderão ser aceitos dormentes deste mesmo lote, a critério da Fiscalização do SISTEMA
METRÔ DE SALVADOR, desde que sejam ensaiados individualmente e aprovados.
Todos os dormentes que forem utilizados nos teste e aprovados serão considerados aptos
para o uso.
Para cada série de 10 lotes aprovados, será lavrado um Termo de Inspeção e Recebimento,
que deverá estar assinado pelo fabricante e pelo responsável da Fiscalização do SISTEMA
METRÔ DE SALVADOR.
Toda e qualquer movimentação dever feita por processos mecânicos que garantam a
integridade dos dormentes monoblocos de concreto protendido. A movimentação não deve
permitir danos aos dormentes, tais como golpes, quedas e impactos.
Poderão ser utilizados dispositivos (garra) tipo alicate com protensão de borracha nas
superfícies de contato com a peça, os quais apanham os dormentes pelas extremidades.
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Código Rev.
Todo e qualquer empilhamento dos dormentes será feito com interposição de madeiras para
evitar contatos entre camadas e capazes de resistir as camadas superiores. Os dormentes
serão dispostos num mesmo sentido e com a face superior voltada sempre para cima.
A área para o empilhamento dos dormentes será limpa, drenada, compactada e capaz de
resistir ao peso das pilhas sem sofrer recalques prejudiciais.
Toda pilha deverá ter fácil acesso e permitir manobras dos veículos de manuseio dos
dormentes.
Os dormentes somente serão embarcados para fornecimento com idade superior a 30 dias e
após a aprovação da Fiscalização.
3.16. GARANTIA
A reposição das partes defeituosas será procedida em tempo hábil, isto é, no menor prazo
comprovadamente exeqüível, sob pena de responder o fabricante pelos prejuízos de qualquer
natureza, advindos do atraso da entrega. Tal prazo nunca será superior a 90 (noventa) dias, a
partir da data de oficialização por parte do SISTEMA METRÔ DE SALVADOR.
Caso não haja acordo entre fabricante e o SISTEMA METRÔ DE SALVADOR quanto às
causas da falha, prevalecerá parecer de exame procedido por instituição governamental ou
particular, esta aceita de comum acordo.
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Código Rev.
das fixações, colocando à disposição do SISTEMA METRÔ DE SALVADOR, por sua própria
conta, sempre que solicitado durante o período de garantia, o pessoal capacitado a fornecer
todas as instruções julgadas necessárias aquele fim.
O Fabricante deverá garantir que o material que fornecerá será novo, de fabricação recente e
o de melhor qualidade, em sua espécie, para o fim a que se destina, consideradas as
condições de desempenho e ambientais encontradas no SISTEMA METRÔ DE SALVADOR.
Deverá ser dada uma garantia até 31 de dezembro do ano N+10, sendo N o ano de
fabricação.
O Fabricante deve efetuar às suas expensas, todos os ensaios e testes descritos nesta
Especificação. O SISTEMA METRÔ DE SALVADOR ou seu representante terá o direito de
supervisionar a fabricação em todos os seus detalhes, presenciar todos os ensaios e testes
referentes aos fornecimentos destinados ao SISTEMA METRÔ DE SALVADOR. Duas cópias
dos resultados de todos os ensaios e testes serão submetidos ao SISTEMA METRÔ DE
SALVADOR ou seu representante durante a produção. Caso o SISTEMA METRÔ DE
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Código Rev.
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Código Rev.
DORMENTE DE CONCRETO
CL
57mm 57mm
X 2X 2X
3 3 3
CL Suporte CL Suporte
X
X= 447,5
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DORMENTE DE CONCRETO
CL
75mm 75mm
51x25x largura do dormente
suporte de borracha Dureza A50
X 2X 2X
3 3 3
CL Suporte CL Suporte
X
X= 447,5
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DORMENTE DE CONCRETO
CL Suporte CL CL Suporte
Carga
752,5 752,5
P
76mm 76mm
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DORMENTE DE CONCRETO
CL Suporte CL CL Suporte
Carga
752,5 752,5
P
76mm 76mm
25x13x largura do dormente
suporte de borracha Dureza A50
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DORMENTE DE CONCRETO
CL LOAD
P
200mm 200mm
Barra de aço
Viga de
transmissão Suporte
da carga
Dormente de
concreto Ombreira chumbadora
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DORMENTE DE CONCRETO
CL
254mm 254mm
Viga para
transmissão
da carga
Suporte
Elevação
58 58
Trilho
Vista lateral
Bloco para garantir
apoio uniforme sob
o patini do trilho
Dormente de concreto
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Código Rev.
DORMENTE DE CONCRETO
CL Carga
70° 90°
Lado da bitola
Viga para
transmissão
da carga
Suporte
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Código Rev.
DORMENTE DE CONCRETO
Dormente
Trilho
Haste da prensa
90°
Apoio de madeira
Haste da prensa
90°
P
Apoio de madeira
Apoio para impedir
movimento do dormente Relogio comparador
em cada lado do trilho
Dormente
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Código Rev.
DORMENTE DE CONCRETO
P = 182 kn
Relógio comparador
para medir a abertura
da bitola
Apoio de madeira
Relógio comparador
de translação 90° nte
me
Dor
60°
30°
30°
Suporte
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Código Rev.
DORMENTE DE CONCRETO
1° TESTE DE IMPACTO
CL 25
P P
30°
1505
Placa dupla de madeira
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Código Rev.
DORMENTE DE CONCRETO
2° TESTE DE IMPACTO
CL
P P
30°
1435 15
Placa dupla de madeira
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Código Rev.
4. TRILHO UIC-60
4.1. INTRODUÇÃO
Esta Especificação Técnica fornece os requisitos básicos para o fornecimento do trilho tipo
UIC-60, de aço carbono, a ser empregado no SISTEMA DE METRÔ DE SALVADOR,
tomando como base às diretrizes e especificações para execução da via permanente
definidas no Projeto Básico de Engenharia.
Outras normas de reconhecida autoridade poderão ser adotadas, desde que garantam um
fornecimento de qualidade não inferior ao conseguido com as normas citadas.
A presente Especificação Técnica prevalecerá sobre as normas nos casos em que for mais
restritiva que as mesmas.
4.3.1. CLASSE
Os trilhos UIC-60 devem ser de Grau 900 A, fabricados e fornecidos de acordo as normas
técnicas UIC-860 e UIC-861, última revisão.
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Código Rev.
- Processo Thomas;
- Processo elétrico.
4.3.3. GABARITOS
Os gabaritos necessários ao controle dimensional dos trilhos deverão ser fornecidos pelo
Fabricante do trilho, sem ônus ao SISTEMA METRÔ DE SALVADOR, para serem
submetidos à aprovação prévia.
Antes do início da fabricação dos trilhos o fornecedor deverá enviar dois jogos de gabaritos
para serem submetidos à aprovação por parte do SISTEMA METRÔ DE SALVADOR ou por
seu representante. Um dos jogos ficará de posse do SISTEMA METRÔ DE SALVADOR que
o usará para realizar as inspeções de recebimento.
Somente os jogos aprovados poderão ser utilizados pelo Fabricante ou pelo SISTEMA
METRÔ DE SALVADOR.
Os trilhos devem ser marcados obrigatoriamente conforme disposto nos itens a seguir.
As marcas em alto relevo devem ser legíveis, com pelo menos 0,8 mm de elevação e de 20 a
30 mm de altura. Em um dos lados da alma devem ser marcados:
- A identificação do fabricante;
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Código Rev.
A altura das marcas a quente ficam a critério do fabricante, com um mínimo de 15 mm, na
ordem indicada a seguir:
- O número do lingote: 1, 2, 3
A altura das marcas a quente ficam a critério do fabricante, com um mínimo de 15 mm, na
ordem indicada a seguir:
- O número da corrida;
- Pintura branca das extremidade dos trilhos com comprimento menor que o
comprimento nominal.
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Código Rev.
Os trilhos devem ser livres de defeitos de qualquer natureza que possam prejudicar o seu
desempenho em serviço na via permanente, tais como trincas ou fissuras de qualquer tipo,
bolhas e falta de metal.
A ausência de defeitos internos deve ser garantida pelo ensaio de ultra-som contínuo em
todas as barras de trilhos.
O alinhamento dos trilhos, em especial das pontas, deve ser realizado a frio através de
pressão gradual e sem impactos. No caso do alinhamento ser realizado através de rolos, os
trilhos devem ser alinhados uma única vez em cada sentido de desempeno e a marcação dos
mesmos deve ser protegida da ação dos rolos.
As extremidades dos trilhos devem ser cortadas a frio com serra, disco abrasivo ou fresadas
e as rebarbas removidas evitando-se chanfros na seção transversal.
Os trilhos serão fornecidos em seu comprimento nominal e sem furos de qualquer espécie.
Será tolerado até 11% de todo o lote com comprimento inferior ao pedido, obedecendo a
seguinte faixa:
Na esquadria do topo do trilho, tanto na direção horizontal como na direção vertical, será
admitida uma variação de 0,5 mm.
Na retilineidade das extremidades, verificada por meio de régua com 1,00 m de comprimento,
é permitida uma flecha de:
- No plano vertical:
- No plano horizontal:
Na massa será admitida uma variação de mais 1% e menos 2%. Para esta verificação, o
peso do trilho será calculado como sendo a média do peso de 20 barras de trilho escolhidas
aleatoriamente, sendo metade pela Fiscalização do SISTEMA METRÔ DE SALVADOR e a
outra metade pelo fabricante. O peso da barra de trilho será calculado como sendo o produto
do seu comprimento pelo seu peso nominal (peso específico de 7,85 g/cm³).
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Código Rev.
4.4.1. SUPERVISÃO
Para essa finalidade, o fabricante deverá informar o SISTEMA METRÔ DE SALVADOR com
pelo menos 30 dias de antecedência, o dia do início previsto de produção e o respectivo
cronograma de produção.
No caso dos trilhos obtidos por lingote, o SISTEMA METRÔ DE SALVADOR indicará de
quais lingotes serão retiradas as amostras para realização dos ensaios e testes. A quantidade
de amostras a ser retirada será previamente acordada com o fabricante. As amostras serão
agrupadas de acordo com a corrida correspondente e ficarão a disposição até o término de
todos os ensaios e testes.
4.4.3. VERIFICAÇÕES
- Dimensional
- Massa
- Aspecto
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Código Rev.
4.4.4. ENSAIOS
Independente das verificações, a qualidade dos trilhos deverá ser verificada, sob
coordenação e acompanhamento da Fiscalização do SISTEMA METRÔ DE SALVADOR,
através dos seguintes ensaios e testes:
- Composição química
- Resistência ao choque
- Ensaio de tração
- Condições internas
- Dureza Brinell
4.4.4.1. AMOSTRAS
As amostras devem ser obtidas de acordo com o previsto na norma UIC-860 e devem ser
identificadas com o acompanhamento da Fiscalização do SISTEMA METRÔ DE SALVADOR.
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Código Rev.
Os resultados das análises realizadas pelo fabricante, em seu laboratório, para cada corrida
produzida, devem ser enviados à Fiscalização do SISTEMA METRÔ DE SALVADOR para
análise dos resultados obtidos.
- Dois ensaios por corrida, sendo um do início e outro do final, para corridas maiores que
150 t.
Grau 900 A 0,60 – 0,80 0,80 – 1,30 0,10 – 0,50 0,04 0,04
4.4.4.2.4. CONTRA-ENSAIOS
No caso do resultado de um corpo de prova não atender à composição química, dois novos
ensaios da mesma corrida deverão ser realizados. Caso esses dois novos ensaios sejam
considerados satisfatórios, a corrida estará aprovada. Caso contrário, a corrida estará
reprovada.
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Código Rev.
Um teste de choque de golpe único deve ser efetuado nas condições descritas a seguir.
A altura de queda H (m) é função da massa da amostra de trilho por unidade de comprimento
do perfil Mr (kg/m), sendo a massa do peso Mm (kg) determinada pela seguinte fórmula:
H x Mm = 150 Mr
O teste deve realizado com uma amostra de trilho na temperatura ambiente, superior a
10 °C e deve atender as seguintes características:
- Massa do peso: em princípio de 1000 kg, podendo variar de acordo com a fórmula
acima;
4.4.4.3.4. CONTRA-ENSAIOS
Caso o resultado do ensaio não seja satisfatório o seguinte procedimento deve ser adotado.
Lingotes:
Três novos ensaios devem ser realizados, sendo uma amostra do mesmo lingote e as outras
duas de outros dois lingotes da mesma corrida.
Caso um dos novos contra-ensaios não seja satisfatório, a corrida toda será rejeitada.
Lingotamento contínuo
Dois novos contra-ensaios devem ser realizados da mesma laminação, tomados em ambos
os lados do local do ensaio não satisfatório. Pelo menos um desses ensaios deve ser tomado
do mesmo lingote e o material localizado entre os dois ensaios deve ser rejeitado. Caso todos
os contra-ensaios sejam considerados satisfatórios, o restante da corrida será aceita.
No caso de um dos contra-ensaios não ser considerado satisfatório, as causas devem ser
investigadas pelo fabricante. Quando as causas determinadas forem consideradas
satisfatórias pela Fiscalização do SISTEMA METRÔ DE SALVADOR, novos contra-ensaios
podem ser realizados e o restante dos trilhos podem ser aceitos a critério da Fiscalização do
SISTEMA METRÔ DE SALVADOR.
As amostras devem ser obtidas a partir de corte a frio do boleto do trilho, conforme esquema
da norma UIC-860.
4.4.4.4.4. CONTRA-ENSAIOS
Caso o resultado de um dos ensaios não seja satisfatório o seguinte procedimento deve ser
adotado.
Lingotes:
Dois novos ensaios devem ser realizados, sendo que as amostras devem ser retiradas dos
trilhos da extremidade do descarte superior do lingote ou da extremidade inferior dos dois
últimos trilhos Z da mesma corrida.
Quando um único ensaio for realizado para um lote de quatro corridas e se o resultado não
for satisfatório essa corrida será rejeitada e um contra-ensaio deve ser realizado para uma
das três corridas remanescentes do lote.
Lingotamento contínuo
No caso do primeiro ensaio de resistência à tração não for considerado satisfatório, dois
novos contra-ensaios devem ser realizados. O primeiro contra-ensaio deve ser da mesma
laminação e o segundo retirado de trilhos de outra laminação da mesma corrida. Os contra-
ensaios não podem ser retirados do lingote intermediário do lingotamento contínuo.
Caso os resultados dos dois contra-ensaios sejam satisfatórios, a corrida estará aceita.
No caso de um dos contra-ensaios não ser considerado satisfatório, as causas devem ser
investigadas pelo fabricante. Quando as causas determinadas forem consideradas
satisfatórias pela Fiscalização do SISTEMA METRÔ DE SALVADOR, novos contra-ensaios
podem ser realizados e o restante dos trilhos podem ser aceitos a critério da Fiscalização do
SISTEMA METRÔ DE SALVADOR.
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Código Rev.
- Impressão tipo Baumann obtida a partir da aplicação em uma superfície lisa e limpa da
amostra da extremidade do descarte superior ou inferior.
As amostras a serem usadas devem ser obtidas através de corte a frio, de acordo com as
instruções da Fiscalização do SISTEMA METRÔ DE SALVADOR. As amostras devem ser
suficientemente lisas em uma das superfícies de forma a eliminar completamente todas as
marcas do corte, a fim de obter uma impressão nítida.
Os corpos de prova iniciais e também os dos contra-ensaios não podem ser retirados das
zonas intermediárias no caso de lingotamento contínuo ininterrupto. Os ensaios somente
poderão ser feitos nestas zonas quando parte ou toda a corrida adjacente tenha sido retirada
por estarem em desacordo com a norma UIC-860.
Deverá ser realizado pelo menos um ensaio a cada 500 t de aço produzido. No caso de
lingotamento contínuo devem ser realizados dois ensaios por corrida. No caso de corridas
maiores que 100 toneladas deverá ser realizado um ensaio da parte superior e outro da parte
inferior da corrida.
Quando as corridas forem do tipo fundo escorrido, não será necessário realizar o ensaio do
inferior da corrida.
No caso de lingotamento contínuo a quantidade máxima será de dois ensaios por corrida.
- As impressões obtidas não devem revelar defeitos superiores aos previstos na norma
UIC-860.
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Código Rev.
4.4.4.5.4. CONTRA-ENSAIOS
Caso o resultado de um dos ensaios não seja satisfatório, o seguinte procedimento deve ser
adotado.
Lingotes:
Lingotamento contínuo
primeiro ensaio deve ser realizado de trilhos da mesma laminação e o segundo contra-ensaio
de uma outra laminação da mesma corrida. Os contra-ensaios não devem ser realizados de
trilhos produzidos por lingotes intermediários de um lingotamento contínuo. Caso esses dois
contra-ensaios sejam considerados satisfatórios, a corrida será aceita. No caso de um dos
contra-ensaios não ser considerado satisfatório, as causas devem ser determinadas pelo
fabricante. Caso as causas determinadas sejam consideradas satisfatórias pela Fiscalização
do SISTEMA METRÔ DE SALVADOR, novos contra-ensaios poderão ser realizados e o
restante dos trilhos poderão ser aceitos a critério da Fiscalização do SISTEMA METRÔ DE
SALVADOR.
O ensaio de Dureza Brinell deve ser realizado na superfície de rolamento de uma amostra
obtida de acordo com o item 4.4.4.1. As condições de realização do ensaio são as seguintes:
- Carga: 29.420 N;
4.5. GARANTIA
Durante a garantia, se algum trilho UIC-60 romper ou apresentar defeito de fabricação, pelo
qual seja retirado do serviço, o mesmo será colocado à disposição do fornecedor, mediante
notificação por escrito, para fins de verificação.
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Código Rev.
Caso não haja acordo entre o SISTEMA METRÔ DE SALVADOR e o fornecedor, prevalecerá
o parecer emitido por instituição governamental ou privada de teste de material, escolhida de
comum acordo entre as partes.
Os trilhos UIC-60 substituídos pelo fornecedor, não sendo retirados no prazo de 30 dias a
contar da data da substituição, passam a ser de propriedade do SISTEMA METRÔ DE
SALVADOR, que deles poderá dispor a seu exclusivo critério.
Todos os direitos de patente são responsabilidade do fabricante e/ou fornecedor que deverá
eximir o SISTEMA METRÔ DE SALVADOR contra todas as reclamações judiciais
decorrentes destes.
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Código Rev.
5.1. INTRODUÇÃO
Outras normas de reconhecida autoridade poderão ser adotadas, desde que garantam um
fornecimento de qualidade não inferior ao conseguido com as normas citadas.
A presente Especificação Técnica prevalecerá sobre as normas nos casos em que for mais
restritiva que as mesmas.
O Sistema de Fixação de Trilho Pandrol tipo “E” é constituído pelos seguintes elementos:
- Isolador;
- Palmilha.
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Código Rev.
- 2 (dois) isoladores;
- 1 (uma) palmilha.
5.3.1.1. MATERIAL
O material a ser utilizado na fabricação do grampo elástico PANDROL tipo “E” é o aço de
mola ABNT 9259 ou ABNT 5160.
5.3.1.2. DUREZA
O grampo elástico Pandrol tipo “E” deve apresentar uma dureza de 44 a 48 Rockwell C.
5.3.1.3. FABRICAÇÃO
Os grampos elásticos PANDROL tipo “E” serão obtidos por processo de dobramento. A seção
transversal do grampo deve ser uniforme e a superfície deve estar livre de defeitos
prejudiciais ao seu uso. As pontas do grampo deverão estar isentas de rebarbas.
Os grampos elásticos PANDROL tipo “E” devem receber tratamento térmico de têmpera e
revenimento e sofrerem pré-carga.
A forma, dimensões e tolerâncias do grampo elástico PANDROL tipo “E” deverão ser
definidas pelo Fabricante, considerando as dimensões do trilho UIC-60, a ombreira
chumbadora do dormente de concreto, a palmilha e o isolador. O diâmetro nominal do
grampo elástico PANDROL tipo “E” deverá ser de 20 mm.
Os grampos PANDROL tipo “E” deverão ser fosfatizados e pintados com tinta a base de
óxido de ferro.
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Código Rev.
5.3.1.6. MARCAÇÃO
Os grampos PANDROL tipo “E” deverão ser marcados com os dois últimos algarismos do ano
de fabricação e com a marca do fabricante.
5.3.1.7. ACONDICIONAMENTO
Os grampos PANDROL tipo “E” devem ser acondicionados em sacos ou caixas de material
resistente, sendo que cada embalagem deve conter 100 unidades.
- Logotipo do fabricante;
- Peso bruto.
5.3.1.8. AMOSTRAGEM
5.3.1.8.1. LOTE
O plano de amostragem será obtido de acordo com a norma brasileira NBR-5426, adotando-
se:
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Código Rev.
O grampo elástico PANDROL tipo “E” deverá apresentar superfície regular, limpa e isenta de
trincas, rebarbas e amassamentos.
Deverá ser fornecido atestado de composição química do material utilizado para cada lote de
grampos.
Uma área da região de maior curvatura da perna do grampo será aplainada, retirando-se a
camada descarbonatada até uma profundidade de pelo menos 0,25 mm. Deve ser evitado
nesta operação o aquecimento excessivo que poderá afetar as propriedades mecânicas do
aço. Deve-se obter 3 medidas de dureza, sendo que a média destas leituras é que
determinará a dureza do grampo.
Das amostras representativas do lote serão retiradas ao acaso 3 peças para serem utilizadas
no ensaio de dureza.
Das amostras representativas do lote serão retiradas ao acaso 5 peças para serem utilizadas
no teste estático.
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Código Rev.
Aplicando uma pré-carga de 1.000 N, a deformação do relógio comparador não pode exceder
a 8% do último deslocamento.
Aplica-se outra carga por 10 segundos de 100% do deslocamento nominal sendo que esta
não deverá ser inferior a 9.000 N.
Das amostras representativas do lote serão retiradas ao acaso 5 (cinco) peças que serão
submetidas ao teste.
Das amostras representativas do lote serão retiradas ao acaso 2 peças para serem utilizadas
no teste dinâmico.
Nesta situação os mesmos devem suportar uma amplitude de oscilação de 0,5 mm, ou seja,
de - 0,25 mm até + 0,25 mm. A freqüência de oscilação será de 25 Hz. O grampo deve resistir
a dois milhões e meio de ciclos.
Após este teste o grampo não deve apresentar trincas ou defeitos superficiais.
Das amostras representativas do lote será retirada uma peça que será submetida a este
teste.
Após este teste o grampo deverá ser submetido ao ensaio de carga x deformação, de zero à
sua posição de trabalho, sendo que a carga registrada não pode ser inferior a 10.000 N.
5.3.2. ISOLADOR
5.3.2.1. MATERIAL
O material a ser utilizado na fabricação do isolador é a poliamida 6.6, reforçada com fibra de
vidro na proporção de 30% e fornecidos na cor preta, com as seguintes características:
3
- Densidade: 1,3 a 14 g/cm ;
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Código Rev.
5.3.2.2. DUREZA
A absorção de água do isolador deve ser entre 0,80% e 1,20% por peso.
5.3.2.5. FABRICAÇÃO
O isolador deve ser fabricado através de injeção a quente. O isolador não deve apresentar
má conformação, falta de material, bolha e porosidade. Após o resfriamento das peças à
temperatura ambiente, as mesmas serão submetidas a um processo de hidratação, para
eliminação do efeito quebradiço causado pela tensão molecular adquirida no momento da
injeção.
5.3.2.7. MARCAÇÃO
Os isoladores deverão ser marcados com os dois últimos algarismos do ano de fabricação e
com a marca do fabricante.
5.3.2.8. ACONDICIONAMENTO
- Logotipo do fabricante;
- Tipo do isolador;
- Peso bruto.
5.3.2.9. AMOSTRAGEM
5.3.2.9.1. LOTE
O plano de amostragem será obtido de acordo com a norma brasileira NBR-5426, adotando-
se:
5.3.2.11. ENSAIOS
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Código Rev.
Deverá ser fornecido atestado de qualidade do material utilizado para cada lote de isoladores.
5.3.3. PALMILHA
5.3.3.1. MATERIAL
5.3.3.2. DUREZA
5.3.3.3. FABRICAÇÃO
A palmilha deve ser fabricada através de injeção a quente. A palmilha não deve apresentar
má conformação, falta de material, bolha e porosidade.
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Código Rev.
5.3.3.5. MARCAÇÃO
As palmilhas deverão ser marcadas com os dois últimos algarismos do ano de fabricação e
com a marca do fabricante.
5.3.3.6. ACONDICIONAMENTO
- Logotipo do fabricante;
- Tipo da palmilha;
- Peso bruto.
5.3.3.7. AMOSTRAGEM
5.3.3.7.1. LOTE
O plano de amostragem será obtido de acordo com a norma brasileira NBR-5426, adotando-
se:
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Código Rev.
5.3.3.9. ENSAIOS
Deverá ser fornecido atestado de qualidade do material utilizado para cada lote de palmilhas.
5.4. HOMOLOGAÇÃO
O Sistema de Fixação Elástica Pandrol “E”, constituído pelo grampo elástico, a palmilha e o
isolador, deverá ser homologado através da aprovação de seus componentes nos ensaios e
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Código Rev.
5.5. GARANTIA
Caso não haja acordo entre o SISTEMA METRÔ DE SALVADOR e o fornecedor, prevalecerá
o parecer emitido por instituição governamental ou privada de teste de material, escolhida de
comum acordo entre as partes.
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Código Rev.
- 2 (dois) isoladores;
- 1 (uma) palmilha.
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Código Rev.
6. PARA - CHOQUE
6.1. INTRODUÇÃO
Esta Especificação Técnica fornece os requisitos básicos para o fornecimento dos pára-
choques autofrenantes móveis e fixos, do SISTEMA DE METRÔ DE SALVADOR, tomando
como base às diretrizes e especificações para execução da via permanente definidas no
Projeto Básico de Engenharia.
Outras normas de reconhecida autoridade poderão ser adotadas, desde que garantam um
fornecimento de qualidade não inferior ao conseguido com as normas citadas.
A presente Especificação Técnica prevalecerá sobre as normas nos casos em que for mais
restritiva que as mesmas.
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Código Rev.
1ª Etapa
2ª Etapa
Nesta etapa deverão ser emitidos relatórios contendo a descrição técnica e funcional do pára-
choque, os memoriais de cálculo estruturais, a especificação dos materiais empregados, a
especificação de testes de desempenho do protótipo e de testes de recebimento e aceitação
final do pára-choque autofrenantes.
3ª Etapa
Nesta etapa deverão ser emitidos relatórios dos ensaios realizados, os quais, bem como, a
fabricação, serão acompanhados pela Fiscalização do SISTEMA METRÔ DE SALVADOR.
4ª Etapa
sapatas frenantes adicionais deverão ter seus encostos perfeitamente planos e verticais, da
mesma forma que a extremidade posterior da base do pára-choque autofrenante móvel,
garantindo um perfeito contato, quando forem ativadas.
Após o impacto, o pára-choque autofrenante deslocado deverá ser de fácil reposição a sua
posição original e não deverá apresentar nenhum defeito ou falha, conforme as
especificações contidas nesta.
- Conjunto de sapatas presas às bases das estruturas, sendo metade em cada trilho da
via.
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Código Rev.
- Barras móveis, compostas do mesmo tipo de trilho da via, que são os elementos
deslizantes que sofrem o impacto da composição.
Os pára-choques deverão ser projetados e fabricados considerando que o trilho a ser usado
nas vias principais e secundárias do SISTEMA METRÔ DE SALVADOR é o trilho UIC-60, de
acordo com a norma UIC-860.
Os trilhos UIC-60 a serem usados na fabricação dos pára-choques serão fornecidos pelo
SISTEMA METRÔ DE SALVADOR. Os demais materiais necessários à fabricação dos pára-
choques devem ser fornecidos pelo Fabricante.
A massa de impacto a ser considerada deverá ser de um trem metroviário de 6 carros vazios,
correspondendo a um peso de 240 toneladas.
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Código Rev.
O menor curso deslizante a ser previsto no projeto será de 5,00 m e o máximo não deverá
exceder a 12,00 m.
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Código Rev.
A proteção antiferruginosa deve ser aplicada a todas as peças componentes dos pára-
choques, com exceção das peças de atrito.
A pintura de proteção deverá ser executada na peça ou componente acabado, mas ainda não
montado.
Todas as peças integrantes do pára-choque, com exceção das peças de atrito, devem ser
pintadas conforme disposto a seguir.
Duas demãos de tinta de fundo tipo zarcão óxido de ferro ou similar, com espessura mínima
de 30 µm. A tinta de fundo deve ser aplicada até no máximo 4 horas após o jateamento da
peça ou componente.
Duas demãos de tinta de acabamento tipo esmalte sintético ou similar, com espessura
mínima de 30 µm.
6.6.2. MARCAÇÃO
- Marca do fabricante;
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Código Rev.
O Fabricante deverá declarar por escrito que, disporá de forma contínua e permanente em
seu estoque, de sobressalentes dos componentes dos pára-choques autofrenantes móvel e
fixo, por pelo menos 5 (cinco anos) após o fornecimento dos mesmos, de forma a atender as
necessidades de manutenção do SISTEMA METRÔ DE SALVADOR.
6.7. HOMOLOGAÇÃO
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Código Rev.
6.8. INSPEÇÃO
6.8.1. MATÉRIA-PRIMA
As chapas, barras e perfis deverão ser submetidos aos seguintes ensaios e verificações:
- Verificação visual: 100% do lote, não sendo permitido oxidação excessiva, empeno
visível e indicação de dupla laminação.
6.8.2. TRILHO
- Análise química: 1 corpo de prova por corrida, de acordo com a norma UIC-860;
- Dureza Brinell: 1 corpo de prova por corrida, de acordo com a norma UIC-860;
6.8.4. ENCOSTO
- Análise química: 1 corpo de prova por corrida, de acordo com a norma ASTM-B-584;
- Dureza Brinell: 1 corpo de prova por corrida, de acordo com a norma ASTM-B-584;
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Código Rev.
As sapatas de ferro fundido deverão ser submetidas aos seguintes ensaios, testes e
verificações:
- Análise química: 1 corpo de prova por corrida, de acordo com a norma NBR-6589-
FC20;
- Dureza Brinell: 1 corpo de prova por corrida, de acordo com a norma NBR-6589-FC20;
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Código Rev.
6.8.10. REBITE
6.8.11. MOLAS
O corte, furação e usinagem dos trilhos devem ser submetidos às seguintes verificações:
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Código Rev.
O corte, furação, montagem e soldagem dos conjuntos estruturais devem ser submetidos às
seguintes verificações:
6.8.14. USINAGEM
6.8.15. PINTURA
A pintura dos componentes dos pára-choques deve ser submetida às seguintes verificações:
6.8.16. MONTAGEM
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Código Rev.
6.8.17. EXPEDIÇÃO
6.9. GARANTIA
Durante o período de garantia, o fabricante deverá substituir sem ônus para o SISTEMA
METRÔ DE SALVADOR, qualquer parte do fornecimento que apresentar defeito de
fabricação, erro de projeto executivo, mau funcionamento ou má qualidade dos materiais
empregados. Neste caso, o fabricante deverá conceder um novo prazo de garantia igual ao
primeiro para as peças substituÍdas. As peças defeituosas ficarão sendo de propriedade do
fabricante.
Caso não haja acordo entre o Fabricante e o SISTEMA METRÔ DE SALVADOR quanto às
causas da falha, prevalecerá parecer de exame procedido por instituição governamental ou
particular, esta aceita de comum acordo.
Estão excluídos desta garantia as peças substituídas por instalação ou uso inadequado,
manutenção inadequada, manobras erradas e os casos de avarias por acidentes.
Todos os materiais a empregar nas diversas partes componentes dos pára-choques deverão
obedecer às especificações previstas nas normas citadas, nestas Especificações Técnicas,
quanto à composição química, propriedades mecânicas, controle metalúrgico e tolerâncias
dimensionais.
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Código Rev.
7.1. INTRODUÇÃO
Esta Especificação Técnica fornece os requisitos básicos para o fornecimento dos aparelhos
lubrificadores de trilho com acionamento elétrico, do SISTEMA DE METRÔ DE SALVADOR,
tomando como base às diretrizes e especificações para execução da via permanente
definidas no Projeto Básico de Engenharia.
Outras normas de reconhecida autoridade poderão ser adotadas, desde que garantam um
fornecimento de qualidade não inferior ao conseguido com as normas citadas.
A presente Especificação Técnica prevalecerá sobre as normas nos casos em que for mais
restritiva que as mesmas.
Esta folha é propriedade da Companhia de Transporte de Salvador e seu conteúdo não pode ser copiado ou revelado a terceiros.
A liberação ou aprovação deste Documento não exime a Projetista de sua responsabilidade sobre o mesmo.
Código Rev.
O aparelho lubrificador de trilho é um equipamento que tem por objetivo depositar graxa
grafitada na superfície lateral do boleto do trilho, na linha de bitola, em ambos os trilhos da via
ou somente em um trilho, no caso de rampas acentuadas.
A utilização de aparelhos lubrificadores de trilho objetiva reduzir o desgaste dos trilhos e das
rodas dos trens, através da diminuição do atrito lateral roda / trilho e, conseqüentemente, a
economia de energia necessária ao deslocamento dos trens.
O aparelho lubrificador de trilho é composto por um reservatório e uma bomba de graxa com
acionamento elétrico, montados numa estrutura metálica, 2 lâminas distribuidoras de graxa
posicionadas junto aos trilhos da via, mangueiras e conexões hidraúlicas, suportes de fixação
das lâminas distribuidoras, sensor de proximidade indutivo para detecção das rodas dos
trens, controlador eletro-eletrônico de funcionamento e regulagem da vazão e de um gabinete
de chapa de aço para proteção do conjunto, além de cabos, fios e conexões elétricas,
necessárias ao seu funcionamento.
O aparelho lubrificador de trilho com acionamento através de energia elétrica será instalado
obrigatoriamente em túneis e preferencialmente em locais a céu aberto, que disponham de
rede elétrica de 110 / 220 V.
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Código Rev.
A bomba deverá ser do tipo rotativa, acionada por motor elétrico de 12 V acoplado à mesma
através de eixo. A bomba deverá garantir um fluxo contínuo e uniforme de graxa.
A vazão da bomba deverá ser compatível com o consumo de graxa das lâminas distribuidoras
de graxa.
- Chave geral;
- Fusível.
O reservatório de graxa deverá ter capacidade para no mínimo 60 kg de graxa. Deverá dispor
de pino de engate para reabastecimento e dreno para excesso de graxa. Deverá permitir o
exame visual do nível de graxa.
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Código Rev.
7.5.4. BATERIA
7.5.5. GABINETE
- Duas demãos de tinta de fundo tipo zarcão óxido de ferro ou similar, com espessura
mínima de 15 µm.
- Duas demãos de tinta de acabamento tipo esmalte sintético ou similar, com espessura
mínima de 15 µm.
Cada lâmina deverá possuir, pelo menos, 4 (quatro) pontos de distribuição de graxa.
Os suportes das lâminas deverão ser apropriados para a fixação ao trilho UIC-60 e permitir a
regulagem do posicionamento das mesmas no sentido vertical. Deverão ainda possibilitar a
inclinação da lâmina, em pelo menos 5 (cinco) graus, em relação ao plano longitudinal e
vertical do trilho.
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Código Rev.
O sensor indutivo de proximidade para detecção das rodas dos trens deverá possuir as
seguintes características:
O suporte do sensor indutivo de proximidade deverá ser apropriado para a fixação ao trilho
UIC-60 e permitir a regulagem do posicionamento do mesmo nos sentidos horizontal e
vertical.
- Potência: 21 WP;
O gerador fotovoltáico deverá ser montado numa estrutura metálica que permita a sua
montagem em poste metálico e possibilite a sua regulagem em relação à latitude do local de
instalação.
O reabastecimento dos aparelhos lubrificadores de trilho deverá ser efetuado por bomba do
tipo elétrica ou pneumática.
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Código Rev.
O Fabricante deverá informar em sua proposta todas as características da bomba cotada, tais
como fabricante, vazão, pressão, etc. e se é do tipo elétrica ou pneumática.
A graxa grafitada proposta não deverá ter as suas características físico-químicas alteradas,
mesmo em condições adversas de temperatura ambiente e, principalmente em decorrência
da alta demanda de trens prevista para o SISTEMA METRÔ DE SALVADOR. O Fabricante
deverá levar em consideração também, na especificação da graxa, que os aparelhos
lubrificadores de trilho serão instalados a céu aberto e também em túnel.
7.6.3. MARCAÇÃO
A unidade de aparelho lubrificador de trilho deverá ser marcada, através da aplicação de uma
placa, indicando:
- Marca do fabricante;
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Código Rev.
O Fabricante deverá fornecer junto com cada unidade de aparelho lubrificador de trilho os
Manuais de Montagem e de Manutenção.
O Fabricante deverá declarar por escrito que, disporá de forma contínua e permanente em
seu estoque, de sobressalentes dos componentes dos aparelhos lubrificadores de trilho, por
pelo menos 5 (cinco anos) após o fornecimento dos mesmos, de forma a atender as
necessidades de manutenção do SISTEMA METRÔ DE SALVADOR.
7.7. HOMOLOGAÇÃO
7.8. INSPEÇÃO
7.8.1. MATÉRIA-PRIMA
As chapas, barras e perfis deverão ser submetidos aos seguintes ensaios e verificações:
- Verificação visual: 100% do lote, não sendo permitido oxidação excessiva, empeno
visível e indicação de dupla laminação.
O corte, furação, montagem e soldagem dos conjuntos estruturais devem ser submetidos às
seguintes verificações:
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Código Rev.
7.8.4. USINAGEM
7.8.5. PINTURA
A pintura dos componentes dos aparelhos lubrificadores de trilho deve ser submetida às
seguintes verificações:
7.8.6. MONTAGEM
7.8.8. CONTROLADOR
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Código Rev.
7.8.11. EXPEDIÇÃO
7.9. GARANTIA
Durante o período de garantia, o fabricante deverá substituir sem ônus para o SISTEMA
METRÔ DE SALVADOR, qualquer parte do fornecimento que apresentar defeito de
fabricação, erro de projeto executivo, mau funcionamento ou má qualidade dos materiais
empregados. Neste caso, o fabricante deverá conceder um novo prazo de garantia igual ao
primeiro para as peças substituídas. As peças defeituosas ficarão sendo de propriedade do
fabricante.
Caso não haja acordo entre o Fabricante e o SISTEMA METRÔ DE SALVADOR quanto às
causas da falha, prevalecerá parecer de exame procedido por instituição governamental ou
particular, esta aceita de comum acordo.
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Código Rev.
Estão excluídos desta garantia as peças substituídas por instalação ou uso inadequado,
manutenção inadequada, manobras erradas e os casos de avarias por acidentes.
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Código Rev.
8.1. INTRODUÇÃO
Outras normas de reconhecida autoridade poderão ser adotadas, desde que garantam um
fornecimento de qualidade não inferior ao conseguido com as normas citadas.
A presente Especificação Técnica prevalecerá sobre as normas nos casos em que for mais
restritiva que as mesmas.
As juntas isolantes coladas deverão ser fornecidas montadas e prontas para uso. O
comprimento dos trilhos UIC-60 a serem usados na montagem das juntas são os
especificados no item 8.3.2.2 desta especificação.
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8.3.2. MATERIAIS
A junta isolante colada e seus componentes deverão ser novos e da melhor qualidade para o
fim a que se destinam e atender a esta especificação. Todos os materiais devem estar em
conformidade com as dimensões requeridas para o trilho UIC-60.
As barras de junção para junta isolante colada, serão de acordo com a configuração do trilho
UIC-60, levando-se em conta o material isolante utilizado e serão fabricadas com material
que atenda as normas AREMA, “SPECIFICATIONS FOR QUENCHED CARB0N-STEEL
JOINT BARS” ou “SPECIFICATIONS FOR HIGH CARBON STEEL JOINT BARS”, exceto o
especificado a seguir.
A superfície de contato da junta metálica com o trilho deverá ser lisa e reta admitindo-se uma
tolerância de 1 mm usando-se uma régua de 1000 mm.
Nenhuma inscrição será permitida na superfície de contato. O diâmetro dos furos, tolerâncias
e localização deverão estar em conformidade com o projeto do Fabricante.
O trilho a ser utilizado na fabricação da junta isolante colada, atenderá a composição química,
propriedades mecânicas e acabamentos exigidos para o trilho UIC-60, de acordo com as
normas UIC-860 E UIC-861. O trilho será cortado com serra e não será permitida uma
variação no esquadro maior que 1 mm.
A junta isolante colada deverá ser montada em pedaços de trilho com os comprimentos
especificados a seguir, conforme determinação do SISTEMA METRÔ DE SALVADOR:
- 6,0 m x 6,0 m;
- 5,0 m x 7,0 m;
- 4,0 m x 8,0 m.
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Código Rev.
As juntas serão coladas no trilho com um adesivo de alta resistência, intercaladas com uma
placa isolante de poliamida 6.6, com espessura de 6,35 mm. Será admitida uma tolerância de
+ 0,5 mm e – 0,0 mm na sua espessura.
8.3.2.4. ADESIVO
O adesivo a ser usado como agente de ligação deverá ser capaz de resistir a urna tensão de
cisalhamento mínima de 24 MPa a 24 ºC, conforme descrito no teste da norma ASTM
D-1002.
Os componentes metálicos, tais como, parafusos, porcas e arruelas deverão ser fabricados
de acordo com a norma ASTM-A-490, com porca ajustada a chave, em número de 6 (seis)
parafusos para cada junta, montados alternadamente. A porca deve ser fabricada de acordo
com a norma ASTM-A-194 e a arruela de acordo com a norma ASTM-A-325.
As juntas isolantes coladas deverão ser fornecidas pintadas. A tinta a ser utilizada deverá
possibilitar a estocagem da junta isolante colada a céu aberto, sujeita a intempéries por um
período de 1 (um) ano. A tinta deverá possuir características isolantes.
As juntas isolantes coladas somente poderão ser pintadas após serem aprovadas nos testes
de recebimento descritos nesta Especificação.
8.4.1. PROTÓTIPO
O Fabricante da junta isolante colada deverá qualificar o seu produto junto ao SISTEMA
METRÔ DE SALVADOR, através da realização dos testes de homologação previstos nesta
Especificação.
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- Uma junta isolante colada será submetida ao Teste de Resistência Elétrica, ao Teste
de Carga Rolante e, em seguida, novamente ao Teste de Resistência Elétrica.
8.4.3. TESTES
A carga será aplicada paralela a superfície de rolamento em incrementos de 100 KN. Cada
incremento de carga será mantido constante até que a deflexão longitudinal do trilho cesse
antes do próximo incremento de carga.
A carga será incrementada até que se obtenha uma carga de 2.200KN, sem que ocorra o
deslizamento dos trilhos ou das barras de junção. A carga deve ser então aumentada até o
valor de 2.700 KN. Nesta etapa do ensaio será admitido um deslizamento dos trilhos ou das
barras de junção de no máximo 0,25 mm. A cada incremento serão registrados a carga e o
movimento diferencial do trilho e das barras de junção, medidos com precisão de 0,01 mm.
Uma junta isolante colada será completamente montada de acordo com a recomendação do
Fabricante em dois pedaços de trilhos com 1.000 mm de comprimento. O trilho deverá ser
suportado por um material não condutor.
Aplicar nos trilhos, em cada lado da junta isolante colada, uma corrente contínua de 500 V
durante 3 (três) minutos. A corrente deverá ser medida com precisão de 0,1 micro ampère e
registrada.
A junta isolante colada deverá apresentar uma resistência mínima de 10 Mega Ohms.
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A junta isolante colada deverá ser montada numa máquina de teste de carga rolante com
curso de 800 mm. Os apoios da máquina devem situar-se numa distância de 900 mm entre
as suas linhas de centro. O diâmetro dos apoios deve ser de 25 mm. Com a junta centrada
entre os apoios, uma carga de 150 KN será aplicada por 2.000.000 ciclos. A flexão máxima
do trilho na sua linha neutra será medida e anotada, com uma precisão de 0,01 mm a cada
500.000 ciclos. A flexão da junta isolante colada não deverá ser superior a 10% da flexão de
um trilho UIC-60, quando testado nas mesmas condições descritas acima.A junta isolante
colada e seus componentes devem suportar as exigências deste teste sem apresentar falhas
ou danos.
Após os protótipos da junta isolante colada terem sido aprovados nos ensaios e testes de
homologação descritos nesta Especificação, serão submetidos à verificação dimensional e
visual.
8.5. RECEBIMENTO
A totalidade de juntas isolantes coladas, por ocasião do seu recebimento, serão verificadas,
como a seguir:
- Verificação de Aspecto;
As juntas isolantes coladas serão submetidas ao teste de resistência elétrica descrito no item
8.4.3.2 desta Especificação.
8.7. MARCAÇÃO
- Marca do fabricante;
- Tipo de trilho;
8.8. GARANTIA
Caso não haja acordo entre o SISTEMA METRÔ DE SALVADOR e o fornecedor, prevalecerá
o parecer emitido por instituição governamental ou privada de teste de material, escolhida de
comum acordo entre as partes.
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As juntas isolantes coladas substituídas pelo fornecedor, não sendo retiradas no prazo de 30
dias a contar da data da substituição, passam a ser de propriedade do SISTEMA METRÔ DE
SALVADOR, que delas poderá dispor a seu exclusivo critério.
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9. SOLDA ALUMINOTÉRMICA
9.1. INTRODUÇÃO
9.3.1. PROCEDIMENTO
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9.3.3. FORMAS
As formas para moldagem das soldas deverão ser do tipo pré-moldadas, com endurecimento
através de gás carbônico.
Os forros para cadinho devem ser feitos de magnesita queimada ou outro produto de
qualidade similar.
Os bujões para cadinho devem ser feitos de magnesita ou outro produto de qualidade similar.
Os demais acessórios, tais como pino de vedação, amianto, fósforo pirotécnico, argila para
vedação deverão ser compatíveis com os componentes da solda aluminotérmica e fornecidos
como complementares e em quantidades compatíveis com a quantidade de porções de
soldas adquiridas.
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Código Rev.
9.3.7. ACONDICIONAMENTO
- Marca do Fabricante;
- Identificação do produto;
- Quantidade;
- Massa da porção;
- Tipo de trilho;
9.3.7.2. FORMA
- Marca do Fabricante;
- Identificação do produto;
- Quantidade;
- Tipo de trilho;
Os trilhos utilizados no METROSAL são de perfil UIC-60 definido pela a Norma UIC-861, e o
processo de fabricação especificado pela Norma UIC-860, grau 900 A.
Os trilhos fabricados no Grau 900-A da UIC – 860-0 apresentam resistência à tração entre
880 e 1030 N/mm2 e alongamento mínimo de 10%.
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Nos AMV’s as soldas serão executadas pelo processo aluminotérmico nos pontos previstos
nos correspondentes projetos dos AMV´s. São necessárias, também, soldas aluminotérmicas
entre os AMV’s e as vias principais nos pontos de início e fim do AMV.
No caso de rejeição de solda, as extremidades dos trilhos deverão ser cortadas de forma a
retirar o material do trilho na zona afetada termicamente, para a execução da nova solda.
Poderão ser utilizadas três alternativas de reparação:
Alternativa A
Solda de Folga Larga (Wide Gap) – Até 70mm, desde que devidamente homologada
conforme item 9.6;
Alternativa B
Instalação de pedaço de trilho com comprimento mínimo entre soldas de 4 (quatro) metros.
Alternativa C
Corte da solda a ser reparada sendo que o espaço excedente será compensado por meio da
movimentação da barra, que será cortada novamente a uma distancia aproximada de 12,00
(doze) metros da solda a ser recuperada. Neste caso serão executadas duas novas soldas.
Os mesmos ensaios realizados nas soldas de produção deverão ser aplicados nas soldas de
reparação.
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Código Rev.
O trilho soldado será submetido a ensaio de flexão estática com carga crescente até a ruptura
de acordo com a Norma EN 14730-1 item 7.3. O macho da prensa deve incidir sobre o boleto
na linha de centro da solda e eqüidistante dos apoios. Os pontos de apoio e o macho devem
possuir forma cilíndrica com mesmo diâmetro entre 50 e 140 mm, e a distância entre o centro
deles será de 1000 mm. O corpo de prova terá um comprimento aproximado de 1400 mm,
conforme figura 1 abaixo.
Figura 1
A carga atua lentamente através do aumento contínuo da força com incrementos no máximo
60 kN por segundo até a ruptura.
No teste de flexão estática da solda, não devem surgir ao lado da solda, fendas superficiais
ou rupturas.
A carga de ruptura deve ser igual ou superior a P = 3,2Wx (kN) sendo Wx o módulo de
resistência em relação ao patim em cm³. No caso do trilho UIC-60, Wx. = 377,4cm³. A flecha
deve ser medida na ruptura e deverá constituir parâmetro de referência para os ensaios de
Controle de Conformidade do Processo de Execução (item 9.9.1 desta Especificação).
Um corpo de prova formado por dois pedaços de trilhos UIC-60 previamente soldados por
uma porção de solda igual a que estiver sendo fornecida, deverá ser submetido ao teste de
dureza Brinell na superfície de rolamento em sete pontos distintos, conforme especificado a
seguir:
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Código Rev.
- Dois testes na solda distantes 15 mm do centro da solda, sendo uma para cada lado
do centro da solda;
- Dois testes no trilho distantes 200 mm do centro da solda, sendo um para cada lado
do centro da solda;
- Dois testes no trilho distantes 220 mm do centro da solda, um para cada lado do
centro da solda.
A diferença entre a média dos três valores de dureza Brinell, verificados no plano da solda e a
dureza média dos quatro valores medidos nos trilhos deverá ficar entre -30 e +30 HB.
Quadro 1
Tipo de Aço
C Mn P Si S AI Cr
Trilho
Aço Carbono 0,40 a 0,50 a 0,035 1,20 0,035 0,22 a 0,20
não Tratado 0,75 1,40 (máximo) (máximo) (máximo) 0,60 (máximo)
Tolerância ± 0,12 ± 0,20 - ± 0,25 - ± 0,20 -
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Código Rev.
O ensaio dinâmico visa verificar a resistência à fadiga, sob flexão, e constitui-se da aplicação
de carregamento cíclico com tensões máxima e mínima nominais, respectivamente,min =
50MPa e max 220MPa, a freqüência f = 4,4Hz a 10Hz, até totalizar 2.000.000 de ciclos
de carregamento. (Ver fig. 4 na pg. 146)
Em corpos de prova extraídos de uma solda deverão ser realizadas 1 (uma) macrografia e 4
(quatro) micrografias, estas com 100 vezes de aumento, para avaliação da microestrutura da
solda, de acordo com as normas NBR-13284 e NBR-NM-88.
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Código Rev.
O Fornecedor deverá manter o registro sistemático de sua produção com todas as anotações
necessárias ao controle de qualidade, entre as quais, obrigatoriamente, deverá indicar para
cada lote:
• Os testes realizados;
• O teor de alumínio.
Para realização destes testes, deverão ser retiradas aleatoriamente de cada lote, duas
amostras de porções de solda aluminotérmica, a seguir:
A amostragem deverá ser realizada de acordo com a NBR 5426, plano de amostragem
simples-severa com nível especial S2 de inspeção e com NQA = 4,0. Deverá atender o
especificado a seguir:
A reação de fusão deverá ser efetuada em cadinho normal e totalmente livre de escórias. O
cadinho deverá ser previamente seco.
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Código Rev.
A reação deverá ser deflagrada por meio de fósforo pirotécnico. Acender o acendedor e,
imediatamente, introduzi-lo no centro da porção aluminotérmica.
A reação poderá ser calma ou turbulenta, dependendo das características do tipo de porção
de solda em teste. Por razões de segurança não serão permitidas reações excessivamente
violentas e com grande formação de gases.
Comportamento do material na fôrma: após recolhido na fôrma, o material fundido não pode,
por efeito de reação, produzir qualquer ebulição. O fenômeno de ebulição poderá ser
causado por umidade na fôrma. Portanto, se esta ocorrer, deverá ser repetido o teste com
outra porção do mesmo lote e uma fôrma nova. Se apesar disto ainda ocorrer ebulição, o lote
deverá ser rejeitado.
Os parâmetros do teste de reação deverão ser verificados em todas as soldas para os testes
de rotina.
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Código Rev.
o fissuras;
o arranques de material;
o porosidades;
Material necessário:
• Um cálibre de folga.
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Código Rev.
Devem ser obedecidas as seguintes tolerâncias medidas com régua de 1 (um) metro e da
forma indicada nas figuras:
Figura 2
Figura 3
Todas as soldas deverão ser inspecionadas por líquido penetrante, conforme o Procedimento
de Teste de Soldas de Trilho pelo Método do Líquido Penetrante.
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Código Rev.
Utilizando-se uma instalação de ensaio ultra-som, pode-se determinar nas soldas de trilhos,
de maneira simples e rápida, defeitos como rupturas parciais, poros e desagregações, tanto
no estaleiro como no campo.
Testes por ultra-som devem ser executados por uma firma com experiência nos testes de
trilhos, devido aos procedimentos e exigências específicos.
Uma a cada 500 soldas, com no mínimo 02, serão removidas e transformadas em corpos de
prova para ensaios, constituído de uma peça de trilho de 1,40 m de comprimento, contendo a
junta soldada exatamente no centro.
O valor da carga de ruptura deverá ser superior ou igual a P = 3,2Wx (kN) sendo Wx o
módulo de resistência em relação ao patim em cm³. A correspondente flecha deverá ser igual
ou superior à flecha medida na ruptura, no ensaio de homologação.
Na hipótese de um ou mais resultados dos testes e ensaios das amostras não satisfizerem as
condições da presente Especificação, o lote será considerado reprovado. Neste caso, a
critério da Fiscalização do SISTEMA METRÔ DE SALVADOR, poderão ser repetidos os
testes previstos no item 9.6 da presente Especificação e/ou realizados testes adicionais.
Se os resultados obtidos nestas amostras forem satisfatórios, o lote será aceito e, caso
contrário, o lote todo será rejeitado.
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Código Rev.
10.1. INTRODUÇÃO
Outras normas de reconhecida autoridade poderão ser adotadas, desde que garantam um
fornecimento de qualidade não inferior ao conseguido com as normas citadas.
A presente Especificação Técnica prevalecerá sobre as normas nos casos em que for mais
restritiva que as mesmas.
A soldagem elétrica por caldeamento poderá ser executada em campo ou em estaleiro, tendo
por finalidade promover a união dos trilhos curtos, de modo a se obter barras longas de
trilhos, TLS (trilhos longos soldados, com no mínimo 5 soldas chegando ao comprimento
máximo de 125 metros), eliminando-se assim as juntas mecânicas, talas de junção, que
requerem uma manutenção permanente, aumentando o nível de segurança e conforto no
tráfego dos trens e prolongando a vida útil dos trilhos e dos dormentes de concreto quando
for o caso.
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Código Rev.
Os topos dos trilhos a serem soldados deverão estar isentos de defeitos ou deformações, as
quais, se existentes, deverão ser removidas aparando-se mecanicamente um segmento do
trilho a partir da extremidade, de forma a eliminá-los.
Preliminarmente deverão ser realizadas inspeções visual e dimensional dos trilhos a serem
soldados, sendo rejeitados os trilhos nas seguintes condições:
a) Desvios na linha lateral do plano horizontal em cada extremidade do boleto dos trilhos não
devem exceder 0,8 mm no meio da corda de 1 metro e 0,6 mm medido a 25 cm da
extremidade.
b) Desvios na linha lateral do plano horizontal em cada extremidade do patim dos trilhos não
devem exceder 0,6 mm no meio da corda de 1 metro.
No alinhamento vertical para cima, o desvio em cada extremidade do boleto dos trilhos não
deve exceder a 1,52 mm na régua de 1 metro.
O alinhamento horizontal deve ser feito de maneira que qualquer diferença na largura do
boleto dos trilhos seja dividida igualmente em ambos os lados do boleto. Se a diferença for
superior a 1,1 mm, o alinhamento será feito zerando a linha de bitola e deixando a variação
para o lado externo do trilho, desde que a alma do trilho esteja perfeitamente alinhada.
- Acabamento
Após constatar-se a boa qualidade da solda, que será feita através de exame visual e do
gráfico emitido, inicia-se a operação de acabamento, que consiste nas operações de
rebarbação e esmerilhamento.
A rebarbação deverá ser feita com máquinas hidráulicas especiais ou manuais fixadas nos
trilhos, para retirar o material excedente do caldeamento dos topos dos trilhos, em todo o seu
perímetro.
Efetuada a remoção da rebarba, o trilho deverá ser esmerilhado na parte do boleto conforme
o perfil do trilho, para se obter um rolamento correto e suave nas rodas dos veículos
ferroviários.
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Código Rev.
Este controle consiste na regulagem e aferição do equipamento de soldagem, que deverá ser
efetuado de acordo com os parâmetros fornecidos pelo fabricante dos trilhos, devidamente
compatibilizados com as características do equipamento empregado, regulando-o nos seus
diversos parâmetros visando atender as necessidades da qualidade do aço do trilho.
Esta regulagem deverá ser efetuada alterando os parâmetros de curso, corrente e ciclo,
pressão de recalque e demais variáveis, até se chegar à regulagem ótima, visando atender as
especificações estabelecidas pelo fabricante do trilho.
Inicialmente deverá ser realizado um teste de flexão estática no trilho sem solda para se obter
os parâmetros de comparação da carga necessária para se obter 20,0 mm de deflexão.
As tentativas dar-se-ão por concluídas quando se obtiver pelo menos 3 amostras seqüenciais,
sem ruptura na deflexão de 20,0 mm. Os parâmetros utilizados passam a ser considerados
como parâmetros de regulagem do equipamento a serem utilizados nas soldagens definitivas.
- Ensaio de dureza
A parte superior do boleto será preparada através de uma usinagem da ordem de 2,0 a 3,0
mm.
A medição da dureza deve partir para cada lado da solda centrada na linha de caldeamento.
O espaçamento dos pontos devera ser de 2,0 mm, e deverão ser feitos pelo menos 5 pontos
sobre cada lado após o limite da ZTA, ou seja no trilho são, para a medição da dureza.
A dureza da solda deverá ser compatível com a dureza do trilho, admitindo-se uma variação
máxima de - 30 a + 30 HB.
- Exames Metalográficos
A amostra utilizada no ensaio de dureza deverá ser cortada no seu sentido longitudinal,
obtendo-se 02 amostras para exame metalográfico, sendo uma para análise macrográfica e a
outra para análise micrográfica.
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Código Rev.
Parâmetros do ensaio:
A verificação deverá ser feita através de extensômetros, por meio de procedimento
homologado.
Critério de Aceitação:
Tensão residual máxima de 180 MPa, medida com extensômetros.
Caso a tensão esteja acima desse valor, todas as soldas de caldeamento deverão sofrer um
tratamento térmico de alívio de tensões, cujo processo tem que ser previamente homologado.
- Registro Gráfico
Os gráficos de cada solda produzida deverão ser comparados com o gráfico de solda padrão.
A solda, cujo gráfico estiver diferente do padrão será cortada e refeita, sendo que o novo
gráfico será novamente comparado ao padrão. Caso á máquina já tenha o sistema
automático de verificação do atendimento dos parâmetros da soldagem, deve-se cortar
aquela solda rejeitada pelo sistema.
As soldas efetuadas deverão ser registradas e identificadas com o número da barra de TLS,
e sua posição na mesma.
- Aspecto Visual
Todas as soldas deverão ser inspecionadas visualmente logo após a soldagem, quando será
verificada a rebarbação, em todo o contorno do trilho, principalmente na alma e patim, pois o
corte efetuado no cordão de solda não deverá possuir concentradores de tensões provocadas
por facas com desgaste.
Caso sejam encontrados excessos de rebarbas, deverão ser removidos com esmerilhadeiras
apropriadas, sem causar danos no metal base do trilho.
Nos locais de contato com os eletrodos será observada a existência de queimaduras no patim
e boleto.
Após o esmerilhamento deverá ser verificado se o acabamento da solda está correto, isto é,
respeitando a conformação original do boleto. Soldas com "canoas" serão recusadas.
Após o acabamento final por esmerilhamento deverá ser medido o empeno da solda. Em tais
condições, devem ser admitidas, na superfície de rolamento e lateral do boleto, as seguintes
tolerâncias máximas:
A cada 100 soldas deverá ser efetuado novo ensaio para controle de qualidade.
Figura 4
Para a verificação da resistência a fadiga da solda, o corpo de prova deverá ser submetido a
uma solicitação permanente e contínua de 2 x 106 ciclos de carga por um pulsador adaptado
à prensa. A Fiscalização do SISTEMA METRÔ DE SALVADOR, a seu exclusivo critério,
poderá alterar o número de ciclos de carga a serem aplicados. A freqüência de aplicação de 4
a 10 Hz.
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Código Rev.
A carga cíclica mínima é de 71,9 KN e a carga máxima para o trilho UIC-60 é de 316,3 KN
(para distância entre os apoios de 1.000 mm).
O corpo de prova deverá suportar, sem ruptura, o total de ciclos de carga previsto. Após este
teste o corpo de prova deverá ser submetido à flexão estática até a ruptura nas condições
especificadas no Teste de Ruptura por Flexão.
O ensaio por líquido penetrante será realizado em 10% das soldas, conforme Procedimento
anexo.
O ensaio por ultra-som será realizado em 100% nas primeiras 50 soldas, 50% nas 50 soldas
seguintes e 10% nas demais soldas produzidas, conforme Procedimento de Teste de Soldas
de Trilhos pelo Método Ultra-som. Caso haja alteração nos parâmetros da soldagem, reiniciar
os ensaios conforme especificado.
Critério de aceitação: Tensão residual máxima de 180 MPa, medida com extensômetros.
Na hipótese de um ou mais resultados dos testes e ensaios das amostras não satisfizerem as
condições da presente Especificação, o lote será considerado reprovado. Neste caso, a
critério da Fiscalização do SISTEMA METRÔ DE SALVADOR, poderão ser repetidos os
testes e/ou realizados os testes adicionais.
Se os resultados obtidos nestas amostras forem satisfatórios, o lote será aceito e, caso
contrário, o lote todo será rejeitado.
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Código Rev.
11. ANEXOS
1. OBJETIVO
Este documento tem por objetivo fixar as condições exigíveis para a realização do ensaio pelo método de
Líquido Penetrante em todos os tipos de soldas de trilhos.
2. MATERIAIS NECESSÁRIOS
LÍQUIDO
FABRICANTE REMOVEDOR REVELADOR
PENETRANTE
SOLVENTE
MET-L-CHECK VP-31 D-701
E59/R 501-NF
SOLVENTE DR-
FORESTER IMADEN VR-53 D-100/100 NF
61/DR60
• Paquímetro de 6”
• Pano industrial
3. QUALIFICAÇÃO DA MÃO-DE-OBRA
Os inspetores responsáveis pela execução deste procedimento devem estar certificados em conformidade com a Norma
ABENDE NA-001 para o nível 2.
4. REALIZAÇÃO DO ENSAIO
As faixas de temperatura estabelecidas para a superfície e para o líquido penetrante devem estar de acordo com a tabela a
seguir:
NOTA: É permitido o aquecimento ou resfriamento da superfície, a fim de se atingir a faixa de temperatura requerida, desde
que não haja conflito com o procedimento de soldagem correspondente.
4.2 Preparo da superfície
A superfície do topo do boleto do trilho e suas laterais devem estar: esmerilhadas e acabadas geometricamente, isentas de
carepa, escória e ferrugem e devem ser limpas com solvente industrial.
Após a limpeza com solvente, as superfícies devem ser secadas com pano industrial até a confirmação da plena remoção de
resíduos. Também devem ser removidos eventuais resíduos (fiapos) de pano em rebarbas existentes.
A limpeza final deve ser obrigatoriamente efetuada com o respectivo solvente da tabela do item 2. O tempo mínimo de secagem
é de 5 minutos.
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O Líquido penetrante pode ser aplicado por pincelamento ou por aspersão via aerosol. A camada de líquido penetrante deve
cobrir toda a área de ensaio prevista. O tempo de penetração deve ser de no mínimo 10 e no máximo 20 minutos.
O excesso do líquido penetrante deve ser removido com pano seco ou levemente umedecido com solvente.
O revelador deve ser aplicado imediatamente após a secagem das superfícies, homogeneizando-se o produto através de
agitação do frasco. A aplicação deve ser feita de modo a obter-se uma camada fina e uniforme do revelador sobre toda a
superfície do ensaio.
Qualquer indicação ou evidência de imperfeição deve ser examinada. Devem ser consideradas relevantes indicações que
tenham dimensões principais maiores que 1,6 mm.
6. PADRÕES DE REJEIÇÃO
6.1 Não são aceitáveis indicações relevantes na superfície do topo e na lateral interna do boleto do trilho (lado da bitola).
6.2 Não são aceitáveis indicações relevantes do tipo linear em qualquer das superfícies ensaiadas.
6.3 Não são aceitáveis indicações relevantes do tipo arredondadas em qualquer das superfícies ensaiadas.
6.4 O somatório de diâmetros dos Poros não poderá ser maior do que 3 vezes uma indicação relevante, ou seja, 4,8 mm.
7. REGISTRO DO ENSAIO
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ANEXO I
Nº
ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS Folha:
MÉTODO LÍQUIDO PENETRANTE Data:
PROCEDIMENTO NORMAS
Nº
PRODUTOS UTILIZADOS
PENETRANTE REVELADOR TIPO
VISÍVEL
REMOVEDOR TEMP. DOS PRODUTOS LIMPEZA FINAL
AMBIENTE EFETUADA
RESULTADOS
JUNTA DESC. TIPO COTA COMP. LADO LAUDO
OBS.
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1. OBJETIVO
Este documento tem por objetivo fixar as condições mínimas exigíveis para a realização do ensaio pelo método
de ultra-som em soldas de trilhos.
2. NORMAS DE SUPORTE
3. NORMAS COMPLEMENTARES
4. QUALIFICAÇÃO DE PESSOAL
A inspeção ultra-sônica deve ser executada por um inspetor de ultra-som com qualificação mínima nível 2-N2 da
ASNT, ou qualificação compatível, promovida por entidade reconhecida autoridade no desenvolvimento,
qualificação e certificação de pessoal destinado às atividades de inspeção ultra-sônica.
5. APARELHOS
5.2.1- Posicionar o cabeçote angular no bloco V1, de modo a obter o eco do furo de 1,5 mm. Ajusta-se o sinal
através do controle de ganho a 80% da altura da tela. Adicionar e reduzir o ganho de acordo com a tabela 02. O
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aparelho será considerado satisfatório caso os valores de amplitude obtidos através do aumento e redução do
ganho estejam dentro dos limites estabelecidos.
5.2.2- A linearidade deve ser verificado com os ajustes do aparelho que será utilizado no ensaio (alcance, energia
de pulso, etc.) e preferencialmente com o conjunto cabeçote/bloco padrão a ser utilizado durante o ensaio.
LIMITE ACEITÁVEL DA
ALTURA DO ECO AJUSTE DO ALTURA CORRETA
ALTURA DO ECO NA TELA
NA TELA (%) GANHO ( dB) DO ECO NA TELA
(%)
80 +2 100 não menor que 90%
80 0 80 .......
80 -6 40 35 a 45
80 - 18 10 8 a 10
deve estar visível acima da
80 - 24 5
linha base.
Tabela 02.
Posicionar o cabeçote normal sobre a superfície do bloco padrão V1 ou V2,onde a extensão da escala para o
décimo eco de fundo seja igual ou superior à extensão da escala, cuja linearidade será verificada. Ajusta-se a
escala de modo que a indicação do 1° eco de fundo coincida com a marcação de sua referência na tela.
5.2.6- Posicionar um a um os ecos em 80% da altura da tela, ajustando-os em suas posições corretas em função
das divisões da tela. Registrar os desvios, medindo-os (aproximadamente) na metade da altura da tela, a partir
da posição correta.
5.2.7- Expressar os desvios de linearidade em percentual da extensão da escala entre o primeiro e o último eco
mostrados. O desvio máximo permitido é de + 2%.
6. CABEÇOTES
FAIXA DE
DIMENSÕES
FABRICANTE MODELO TIPO ÂNGULO FREQUÊNCIA ESPESSURA
DO CRISTAL
(mm)
DUPLO
KRUATKRAMER MSEB4H 3,5 X 10 - 4 4,8 a 60,0
CRISTAL
KRUATKRAMER MB4SN NORMAL 10 - 4 25,0 a 100,0
KRUATKRAMER MB2SN NORMAL 10 - 2 25,0 a 100,0
KRUATKRAMER MSWQC5 ANGULAR* 6,5 70° 5 4,8 a 60,0
KRUATKRAMER A353S-RM ANGULAR** 6,0 70° 5 4,8 a 60,0
KRUATKRAMER MWB45N4 ANGULAR 8X9 45° 4 4,8 a 60,0
KRUATKRAMER MWB60N4 ANGULAR 8X9 60° 4 4,8 a 60,0
KRUATKRAMER MWB70N4 ANGULAR 8X9 70° 4 4,8 a 60,0
KRUATKRAMER WB45N2*** ANGULAR 20 X 22 45° 4 30,0 a 100,0
KRUATKRAMER WB60N2*** ANGULAR 20 X 22 60° 4 30,0 a 100,0
KRUATKRAMER WB70N2*** ANGULAR 20 X 22 70° 4 30,0 a 100,0
Tabela 03.
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Notas:
• * O cabeçote MSWQC5 deve ser utilizado em conjunto com a sapata QC-X70°.
• ** O cabeçote A535s-RM deve ser utilizado em conjunto com a sapata ABWM-4-70°.
• *** Os cabeçotes WB45/60/70N2 só podem ser utilizados em diâmetro superiores a 500 mm.
• Os cabeçotes utilizados deverão atender aos requisitos 6.1 e 6.2.
6.1.1 Ponto de Saída e Ângulo Ideal: os cabeçotes angulares devem ser aferidos diariamente quanto ao ponto de
saída de feixe sônico e o ângulo real do cabeçote. A variação máxima permitida é de 2 graus em relação ao
ângulo nominal. Para esta verificação utilizar o bloco V1. Para aparelhos digitais, ajustar o mesmo durante a
calibração com o ângulo rela obtido nesta aferição. Ver figura 2.
6.1.2 Resolução: deve ser verificada a resolução dos cabeçotes angulares anualmente, utilizando-se o bloco da
figura 2. O cabeçote deve ser posicionado no centro do bloco, na posição referente ao degrau de 2 mm para
freqüência de 4 MHz e o degrau de 4 mm para a freqüência de 2 MHZ. Os ecos devem ser igualados e ajustados
a 80% da altura da tela. Será considerado satisfatório (boa resolução) se os picos estiverem separados no
mínimo na metade da amplitude total do eco (6 dB). A resolução deve ser aferida anualmente.
6.2.1 Geral
Os blocos padrão e de referência serão verificados quanto à integridade, rugosidade superficial e
dimensionalmente, por laboratório de metrologia da RBC.
6.2.2. Tolerância
6.2.3 Periodicidade
6.3.1 Método
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a) Cabeçote Normal
Utilizar o bloco IOW para esta aferição. O cabeçote normal é movimentado sobre o bloco de modo a maximizar o
furo na profundidade de 50 mm. A posição do cabeçote em relação a posição do furo determina se o feixe sônico
está alinhado ou não. Trigonometricamente calcula-se o ângulo de desvio no alinhamento do feixe sônico.
b) Cabeçote Angular
Utiliza-se um bloco que tenha um corte de serra em uma das bordas e uma régua, de preferência metálica.
Devem ser registradas as posições correspondentes às maximizações dos sinais do entalhe em dois diferentes
percursos, por exemplo, em “meio pulo” e “um pulo completo”. Por trigonometria calcula-se o desvio de
alinhamento. A figura 3 ilustra o método.
6.3.2 Tolerância
6.3.3 Periodicidade
7. MÉTODO DE CALIBRAÇÃO
7.1.1 A calibração da escala horizontal do aparelho deve ser feita utilizando os blocos padrão V1 e V2.
A calibração da sensibilidade será feita utilizando-se um bloco de referência conforme definido na figura 4. A
espessura do bloco de referência (T) será relacionada com a espessura da peça a ser ensaiada (t) e selecionada
pela tabela da figura 4. Para o ensaio de juntas soldadas com espessuras desiguais a escolha do bloco será feita
pela menor espessura.
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Figura 4.
Nota: tolerância para o diâmetro do furo: + 0,2 mm; para a posição do furo + 1,0 mm.
7.2.2 Serão utilizados blocos de referência planos. Um bloco de referência de um determinado diâmetro será
utilizado para a inspeção de peças que estejam entre 0,9 a 1,5 vezes o diâmetro deste bloco.
A construção das curvas de referência será feita conforme seqüência a seguir (ver figura 5 para cabeçotes
normais/duplo cristal e figura 6 para cabeçotes angulares).
a) posicionar o cabeçote de modo a maximizar o eco do furo que proporcione a maior amplitude;
b) ajustar o controle de ganho de modo a obter deste furo uma indicação com 80% da altura da tela,
marcando o pico desta indicação na tela; o ganho será chamado de ganho primário (GP);
c) sem alterar o ganho,posicionar o cabeçote de modo a se obter a resposta nas demais posições,
marcando suas amplitudes na tela;
d) interligar as marcações de modo a se obter a curva de referência primária;
e) Traçar as curvas de 50% e 20% da amplitude da curva de referência primária, reduzindo-se o ganho em
6 dB e 14 dB em relação ao ganho primário (GP). Para o aparelho USN-50 e USN-52 as curvas de 50%
e 20% não serão traçadas.
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7.3.1 Se os últimos pontos da curva da curva de referência primária ficarem abaixo de 20% da altura da tela, será traçada a
curva de referência auxiliar a partir do primeiro ponto abaixo de 20% da altura da tela.
7.3.2 No caso do uso de aparelho USN-50, USN-52, EPOCH III ou Sitescan 130, a curva auxiliar será traçada
separadamente da curva principal e arquivada em um arquivo separado.
7.4 A calibração da sensibilidade será conferida a cada início de serviço e a cada 4 horas de trabalho, para cada cabeçote
utilizado no ensaio. Caso sejam constatadas variações > que 2 dB, o ensaio será refeito em todas as juntas ensaiadas
desde a última verificação satisfatória, exceto se for constatado que a curva está com sensibilidade excessiva, onde apenas
as descontinuidades registradas deverão ser revisadas.
8. AJUSTE DA SENSIBILIDADE
a) maximizar o eco de fundo do bloco de referência e com o auxílio do controle de ganho, posicioná-lo a 80% da
altura total da tela do aparelho;
c) verificar a diferença na altura dos ecos, em dB, sendo esta diferença denominada perda por transferência (PT),
que deve ser acrescida ou diminuída no ganho primário.
a) com o bloco de referência será traçada uma curva, com dois cabeçotes de mesmo ângulo, freqüência, tipo e
fabricante, utilizados no ensaio, um como emissor e o outro como receptor;
b) os cabeçotes serão posicionados de modo a se obter o sinal E / R1, sendo o sinal maximizado colocado a
80% da altura da tela;
g) com o mesmo ganho os cabeçotes serão posicionados na peça a ser ensaiada, na posição E / P1 e verificada
a diferença de altura entre este eco e a curva;
h) a diferença encontrada, em dB, se houver, será anotada e denominada perda por transferência (PT) e será
acrescentada ou diminuída do ganho primário.
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Código Rev.
155
150
145
20
30
60
90
125
5 furos
Ø 5mm
300
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Código Rev.
NOTAS
1. O ganho secundário deve ser usado somente quando for utilizada a curva de referência
secundária.
2. A área da curva de referência situada entre o zero da escala e o seu primeiro ponto não deve ser
utilizada para a avaliação das descontinuidades, por estar situada na zona de interferência do
campo próximo do transdutor. Entretanto, ela poderá ser utilizada para detecção de
descontinuidades.
As superfícies de acoplamento da peça com o cabeçote devem ser uniformes e estar isentas de
escórias, óxidos, sujeiras, rebarbas, rugosidade excessiva e outras irregularidades e materiais que
possam interferir no acoplamento satisfatório e na movimentação do cabeçote.
9.1 Preparação das superfícies
10. ACOPLANTE
Será utilizado metilcelulose dissolvido em água.
11.1 A região do metal base a ser percorrida pelasondas transversais do cabeçote angular serão
primeiramente inspecionadas com cabeçote normal ou duplo-cristal, para pesquisar a existência de
descontinuidades paralelas à superfície que, caso existam, devem ser registradas e consideradas no
ensaio com cabeçote angular.
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Código Rev.
Estas técnicas de ensaio devem ser aplicadas conforme a seqüência de execução do ensaio a seguir:
1a Etapa – ensaio do boleto pelo método de ressonância, utilizando o transdutor duplo-cristal (SE);
a
2 Etapa – ensaio da alma através do boleto, pelo método pulso-eco e técnica de ondas longitudinais,
utilizando o transdutor normal;
3a Etapa – Exame do boleto pelo método pulso-eco e técnica de ondas transversais, utilizando um
transdutor angular;
a
4 Etapa – Ensaio da alma e do patim, através do boleto, pelo método pulso-eco e técnica de ondas
transversais, utilizando um transdutor normal angular;
5a Etapa – Exame da alma e do patim através das regiões adjacentes à nervura da solda, pelo método
pulso-eco e técnica de ondas transversais, utilizando um transdutor angular.
NOTA: O ensaio deve ser executado com o aparelho previamente aferido e calibrado e com o ajuste da
sensibilidade e as curvas de tolerâncias definidos conforme este procedimento.
12.1.2 Técnica de Varredura
A varredura deve ser executada sobre a área de varredura correspondente à etapa do ensaio em
execução, devendo ser processada de ambos os lados da junta soldada, na mesma superfície.
A delimitação da área de varredura deve ser feita por meio de giz de cera.
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Código Rev.
Os movimentos longitudinais, lateral e rotacional, definidos conforme a figura 8 devem ser combinados,
visando a incidência do feixe sônico sobre eventuais descontinuidades pelo seu melhor ponto refletor.
Deve-se executar varreduras sucessivas, feitas com deslocamentos que assegurem uma sobreposição de
20% da dimensão do transdutor, medida paralelamente à direção do deslocamento.
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Código Rev.
a
Figura 9 – Área de varredura relativa 1 . etapa do ensaio.
• Se a região inspecionada não apresentar descontinuidades, não surgirá nenhum eco significativo na
tela do aparelho;
• se a região inspecionada apresentar alguma descontinuidade, haverá uma reflexão de feixe sônico e
um eco característico da descontinuidade surgirá na tela.
12.2.2 2A ETAPA
Ensaio da alma, através do boleto, pelo método pulso-eco e técnica de ondas longitudinais, utilizando o
cabeçote normal.
Utilizando o equipamento devidamente calibrado e com o ajuste da indicação de distância (escala) para
um percurso sônico de 180 mm, acoplar e conduzir o cabeçote sobre a área de varredura (superfície de
rolamento do boleto), conforme indicado na figura 10, com o feixe sônico dirigido para a alma. Utilizar a
técnica de varredura indicada no item 12.1.2. deslocando o cabeçote na direção longitudinal do trilho, nos
dois sentidos, efetuando pequenos movimentos de rotação no cabeçote.
• Se a região inspecionada não apresentar descontinuidades, surgirão na tela apenas ecos não
significativos, além do eco de fundo correspondente à base do patim. Este eco de fundo deve
permanecer na tela durante o ensaio;
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Código Rev.
• se a região inspecionada apresentar alguma descontinuidade, haverá uma reflexão de feixe sônico e
surgirá na tela, entre o eco de entrada e o de fundo, um eco intermediário característico da
descontinuidade.
12.2.3 3A ETAPA
Ensaio do boleto pelo método pulso-eco e técnica de ondas transversais, utilizando um cabeçotes
angulares de 45° e 70°
Utilizando o equipamento devidamente calibrado para o cabeçote de 45°, efetuar o ajuste da indicação de
distância (escala) para um percurso sônico de 150 mm.
Acoplar e conduzir cada um dos cabeçotes sobre as áreas de varredura (superfície de rolamento e das
laterais do boleto), indicadas na figura 11. Utilizar a técnica de varredura indicada no item 12.1.2,
efetuando o deslocamento do cabeçote na direção longitudinal do trilho, nos dois sentidos, combinando
com pequenos movimentos angulares de, no máximo, 5° a 10° para cada lado do eixo de deslocamento do
cabeçote.
• Se a região inspecionada não apresentar descontinuidades, o feixe sônico deverá se propagar
indefinidamente, não havendo, portanto, o surgimento de nenhum eco significativo na tela do aparelho
(as indicações obtidas permanecerão abaixo da(s) curva(s) de referência);
• Entretanto, deve-se atentar para possíveis ecos provenientes da superfície irregular da nervura da
solda, que não devem ser confundidos com descontinuidades;
• se a região inspecionada apresentar alguma descontinuidade, haverá uma reflexão de feixe sônico e
um eco característico da descontinuidade surgirá na tela, ultrapassando a(s) curva(s) de referência.
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a
Figura 11 – Área de varredura relativa 3 . etapa do ensaio.
12.2.4 4ª ETAPA
Ensaio da alma e do patim, através do boleto, pelo método pulso-eco e técnica de ondas
transversais, utilizando um cabeçote normal angular de 45°.
Utilizando o equipamento devidamente calibrado e com ajuste de indicação (escala) para um percurso
sônico de 250 mm, acoplar e conduzir o cabeçote sobre a área de varredura (superfície de rolamento do
boleto), conforme indicado na figura 12, com o feixe sônico dirigido para a alma. Utilizar a técnica de
varredura indicada no item 12.1.2. deslocando o cabeçote na direção longitudinal do trilho, nos dois
sentidos, efetuando pequenos movimentos de rotação no cabeçote.
• Se a região inspecionada não apresentar descontinuidades, surgirão na tela apenas ecos não
significativos, além do eco correspondente à base do patim; se a região inspecionada apresentar
alguma descontinuidade, haverá uma reflexão de feixe sônico e surgirá na tela, entre o eco de entrada
e o da nervura da raiz, um eco intermediário característico da descontinuidade.
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12.2.5 5ª ETAPA
Exame da alma e do patim através das regiões adjacentes à nervura da solda, pelo método pulso-
eco e técnica de ondas transversais, utilizando um cabeçote angular de 45°
Utilizando o equipamento devidamente calibrado e com o ajuste de indicação de distância (escala) para um
percurso sônico de 100 mm, acoplar e conduzir o cabeçote sobre as áreas de varredura (regiões
adjacentes à solda), conforme indicada na figura 13, visando direcionar o feixe sônico para a execução da
varredura em toda a extensão da alma e do patim. Utilizar a técnica de varredura indicada no item 12.1.2.
efetuando o deslocamento do cabeçote na direção longitudinal do trilho, nos dois sentidos, combinados
com pequenos movimentos angulares de, no máximo, 5° a 10° para cada lado do eixo de deslocamento do
cabeçote.
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a
Figura 13 – Área de varredura relativa 5 . etapa do ensaio.
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A refletividade de uma descontinuidade é função não apenas do tamanho, mas também da forma,
posição, orientação, tipo de superfície e outras características desta descontinuidade.
Devido às limitações do método de ensaio e da impossibilidade de se distinguir com precisão todos os
fatores determinantes da refletividade, as indicações de descontinuidade não podem ser interpretadas
“de per si”.
Deve-se, portanto, avaliar uma descontinuidade natural a partir da análise da amplitude do eco e pela
classificação da descontinuidade pela refletividade relativa a um “Refletor Equivalente” (refletor artificial
de comparação, padronizado, cuja energia sônica refletida produz uma indicação (eco) de amplitude
equivalente à da descontinuidade natural avaliada).
Dentre os refletores artificiais mais utilizados, destacam-se os furos cilíndricos transversais (paralelos à
superfície de varredura) de fácil execução e aplicação e que proporcionam indicações muito aceitáveis na
técnica comparativa.
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A identificação de uma descontinuidade pela análise do eco é possível somente se a área de varredura
disponível for compatível com posições favoráveis para a avaliação de sua forma e orientação, e se os
cabeçotes oferecerem um bom poder de resolução.
O poder de resolução de um cabeçote pode ser verificado utilizando-se o bloco padrão V1.
O método para a identificação de descontinuidades consiste em, após localizar a descontinuidade,
proceder a um estudo da linha envoltória formada pela visualização dinâmica dos ecos (conforme a figura
17). A envoltória é gerada pela sucessão de ecos que são plotados lado a lado na linha de base, com
alturas diferentes, decorrentes dos sucessivos deslocamentos lineares e angulares do cabeçote
(movimentos laterais, longitudinais, orbitais e rotacionais).
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São classificadas como defeitos todas as descontinuidades (trincas, poros, segregações, ou bolhas)
cujos ecos interceptem a curva de referência e cuja extensão seja equivalente ou superior às dimensões
máximas de tolerância abaixo definidas:
Descontinuidades diversas, concentradas em uma mesma região, devem ser separadas por uma
distância igual a pelo menos uma vez o comprimento da maior descontinuidade para que possam ser
consideradas como descontinuidades distintas. Caso contrário devem ser consideradas como uma
descontinuidade única, com comprimento igual à soma do comprimento das descontinuidades com a
distância que as separa.
Descontinuidades localizadas na mesma posição, na direção longitudinal devem ser separadas na
direção da espessura por uma distância igual a pelo menos o comprimento da maior descontinuidade,
para que possam ser consideradas como descontinuidades distintas.
Caso contrário, devem ser consideradas como uma descontinuidade única, com comprimento igual à
soma do comprimento das descontinuidades com a distância que as separa.
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14.2 Rejeição
Devem ser rejeitadas todas as soldas e trilhos que apresentem descontinuidades classificadas conforme
o item 14.1.
Após o ensaio deverá ser removido todo o resíduo de acoplante que possa prejudicar as operações
posteriores do trilho.
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