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CÓDIGO REVISÃO

ES-1.81.08.A4/700-001 0
Rua Boa Vista, 175 – 7° andar - CEP 01014-001 – São Paulo – SP Tel.: 0800 770 7722 EMISSÃO FOLHA

25/02/2022 1 de 53
DOCUMENTO TÉCNICO
ES-1.81.08.A4/700-001

LINHA Linha 1 - Azul OBJETO

TRECHO/SISTEMA Alimentação Elétrica


Substituição do Sistema de Geração a Diesel do
SUBTRC./SUBSIST./CONJ. Fontes de Energia

UC/SUBCONJ. Grupo Gerador Diesel bloco “D” do Pátio Jabaquara.

DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

MTM5GD000270
MTM5GD000271
EQ-1.81.08.XX/600-004

DOCUMENTOS RESULTANTES

OBSERVAÇÕES

ATE 108.235

DESCRIÇÃO DA REVISÃO

Emissão do documento

EMITENTE ANÁLISE TÉCNICA LIBERAÇÃO


AUTOR/PROJETISTA/FORNECEDOR AUTOR/PROJETISTA/FORNECEDOR METRÔ / CONTRATADA METRÔ

GMT/MTT/EPL GMT/MTT/EPL GMT/MTT/EPL GMT/MTT

CONTRATO CONTRATO

O.S. O.S.

RESPONSÁVEL TÉCNICO RESPONSÁVEL TÉCNICO RESPONSÁVEL TÉCNICO NOME


CARLOS MAGNO C SANTOS LUIS AUGUSTO MOTTA CÁSSIO MURILO ADRIANO REGINALDO GREGIO
P/ MELLO Assinado de forma
CASSIO Assinado de forma
digital por CASSIO
CASSIO digital por CASSIO
P/ REGISTRO 19329-5
MURILO MURILO CASSIO Assinado de forma MURILO MURILO
digital por CASSIO ADRIANO:13503193
ADRIANO:13503193 MURILO
ADRIANO:1 847 MURILO
ADRIANO:1 847 Assinado de forma
ADRIANO:13 ADRIANO:13503193847
REGINALDO digital por
3503193847 Dados: 2022.02.25
503193847
Dados: 2022.02.25
3503193847 Dados: 2022.02.25
08:59:17 -03'00' 09:01:50 -03'00' 09:02:07 -03'00' GREGIO:102 REGINALDO
GREGIO:10232651841
MODALIDADE ELÉTRICA MODALIDADE MECÂNICA MODALIDADE MECÂNICA 32651841 Dados: 2022.02.25
09:32:24 -03'00'
N° INSTRUMENTO 00057292620 N° INSTRUMENTO 5068984030 N° INSTRUMENTO 5062361208

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ÍNDICE
1 OBJETIVO ................................................................................................... 4
2 ESCOPO DO FORNECIMENTO ................................................................. 4
2.1 ELABORAÇÃO E FORNECIMENTO DE PROJETO EXECUTIVO ............................... 4
2.2 RETIRADA DE EQUIPAMENTOS E INFRAESTRUTURA DO SISTEMA GERAÇÃO A
DIESEL EXISTENTE ................................................................................................................ 4
2.3 FORNECIMENTO, INSTALAÇÃO E RETIRADA DE GRUPO GERADOR DIESEL
TEMPORÁRIO ......................................................................................................................... 5
2.4 FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO DO SISTEMA DE GERAÇÃO A DIESEL
DEFINITIVO ............................................................................................................................. 6
2.5 REALIZAÇÃO DE INSPEÇÕES, ENSAIOS E TESTES ................................................ 7
2.6 TREINAMENTO ............................................................................................................. 7
3 DESCRIÇÃO GERAL DO SISTEMA ........................................................... 7
3.1 CARACTERÍSTICAS DO CONJUNTO MOTOR DIESEL E ALTERNADOR ................. 7
3.2 QUADRO DE COMANDO E SINALIZAÇÃO DO GGD (QGGD) .................................. 14
3.3 FORNECIMENTO E SUBSTITUIÇÃO DE ELETRODUTOS, CABOS DE ENERGIA,
SINALIZAÇÃO E CONTROLE – REQUISITOS...................................................................... 31
3.4 PAINEL PARA ACOPLAMENTO DO DIESEL MÓVEL 220V (PDM-220V) ................. 33
3.5 FONTE DE ENERGIA.................................................................................................. 35
3.6 SERVIÇOS DE ADEQUAÇÃO CIVIL........................................................................... 35
4 REQUISITOS PARA INSPEÇÕES, ENSAIOS E TESTES ........................ 36
4.1 ENSAIOS E INSPEÇÕES DE MATERIAIS ................................................................. 36
4.2 TESTE DE MONTAGEM E INSTALAÇÃO .................................................................. 37
4.3 TESTES DE ACEITAÇÃO EM CAMPO ....................................................................... 37
5 REQUISITOS DE TREINAMENTO ............................................................ 38
6 DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA ................................................................... 39
6.1 REQUISITOS DA DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA ........................................................ 39
6.2 VERIFICAÇÃO DE CONFORMIDADE – “AS BUILT” .................................................. 40
6.3 ABRANGÊNCIA DA DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA .................................................... 41
7 SISTEMA DE MONITORAMENTO DE ATIVOS - SMA ............................. 46
7.1 REQUISITOS PARA O SISTEMA DE MONITORAMENTO ........................................ 47
7.2 INTERFACE COM O SISTEMA DE MONITORAMENTO DE ATIVOS – SMA ............ 47
7.3 PROTOCOLOS DE COMUNICAÇÃO ......................................................................... 48
8 SOFTWARES ............................................................................................ 48

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9 SOBRESSALENTES ................................................................................. 48
9.1 PARA OS MOTORES DIESEL .................................................................................... 49
9.2 PARA OS ALTERNADORES ....................................................................................... 49
9.3 PARA O QUADRO DE COMANDO E SINALIZAÇÃO (QGGD) ................................... 49
9.4 PARA OS MOTORES DE ARRANQUE....................................................................... 50
9.5 PARA O ALTERNADOR CARREGADOR DE BATERIAS ........................................... 50
9.6 PARA AS BASES DE SUSTENTAÇÃO....................................................................... 50
9.7 PEÇAS SOBRESSALENTES EM GERAL ................................................................... 50
10 FORNECIMENTO DE COMPUTADOR PORTÁTIL (“NOTEBOOK”) ....... 51
11 NORMAS APLICÁVEIS ............................................................................. 52
12 QUADRO DE REVISÕES .......................................................................... 53
13 ELABORADORES/REVISORES ............................................................... 53

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1 OBJETIVO

Fixar os requisitos básicos a serem obedecidos pela empresa contratada para:

• Substituição do Grupo Gerador Diesel (GGD) existente na sala no bloco “D” do Pátio
Jabaquara.
• Fornecimento e instalação de quadro e painel elétricos e demais acessórios
necessários para funcionamento do GGD no bloco “D” do Pátio Jabaquara.
• Implantação de Grupo Gerador Diesel Carenado para atendimento durante a
execução dos serviços.

2 ESCOPO DO FORNECIMENTO

Cabe à Contratada atender aos seguintes itens:

2.1 ELABORAÇÃO E FORNECIMENTO DE PROJETO EXECUTIVO

O fornecimento e instalação do sistema de geração a diesel implica a elaboração de projeto


executivo que abarque todos os aspectos de ordem civil, elétrica, mecânica e eletrônica
necessários para a plena execução dos serviços.

Com o intuito de elaborar o projeto executivo, a Contratada deverá realizar prospecções em


campo (“survey”) para levantamento dimensional, das condições construtivas, de situações
específicas existentes e para esclarecimento de eventuais dúvidas. Tais prospecções devem
ser realizadas na sala do GGD localizada no bloco “D” e em todos os locais do Pátio por
onde devem passar os cabos de energia, comando e sinalização.

A Contratada deverá elaborar e fornecer no mínimo os documentos técnicos relacionados


no item 6. Deverá também efetuar as revisões de todos os documentos que sofrerem
modificações durante a execução das obras.

A aprovação pelo Metrô do projeto executivo previsto neste empreendimento é condição


necessária para o início das obras nas respectivas instalações.

2.2 RETIRADA DE EQUIPAMENTOS E INFRAESTRUTURA DO SISTEMA GERAÇÃO A


DIESEL EXISTENTE

Deverão ser desinstalados e retirados todos os equipamentos e infraestruturas que


compõem o Sistema de Geração a Diesel existente instalado na sala do GGD do Pátio
Jabaquara - Bloco “D” (vide Figura 1).

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O Sistema Geração a Diesel existente é composto essencialmente por grupo Gerador Diesel
com Quadro de Comando, cabeamento, Tanques de Combustível e Baterias.

Figura 1 – “Lay out” da sala do GGD, com indicação dos equipamentos e infraestrutura que
compõem o Sistema de Geração a Diesel existente.

A Contratada será responsável pela remoção dos equipamentos e infraestruturas da sala do


GGD no Bloco “D”, bem como pelo seu transporte até os locais indicados pelo Metrô dentro
do Pátio Jabaquara.

2.3 FORNECIMENTO, INSTALAÇÃO E RETIRADA DE GRUPO GERADOR DIESEL


TEMPORÁRIO

Antes do início dos serviços que irão deixar o GGD existente indisponível para uso, até a
aprovação pelo Metrô dos testes de aceitação em campo e remoção de pendências, deverá
ser transportado, fornecido, instalado e estar funcional, em caráter temporário, um Grupo
Gerador Diesel Carenado em regime de Stand by, com painel para automatismo em caso de
queda da rede elétrica (Quadro de Transferência Automática) e cabos de ligação até o painel
QPD Emergencial localizado no Bloco “D” e com no mínimo as seguintes características
técnicas:
• Grupo Gerador Diesel Carenado Supersilenciado.
• Rotação nominal de 1800 rpm.
• Tensão 220Vca trifásico.
• Frequência de 60Hz.
• Potência de 275 kVA.
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O GGD Carenado temporário deverá ser fornecido com o tanque cheio. A reposição de
combustível, quando e se necessária, será realizada pelo Metrô. Dessa forma, o motor do
GGD temporário deverá ser compatível com o tipo de diesel descrito no item 3.1.1. Para que
seja possível o reabastecimento e adicionalmente, a operação eventual pelo Metrô, a
Contratada deverá apresentar manual de operação com instruções de operação e
abastecimento do GGD temporário.

O GGD temporário deverá alimentar o Quadro de Distribuição QPD Emergencial Geral do


bloco “D”, da mesma maneira que o GGD existente, conforme desenho de referência
MTM5GD000270 (caberá à Contratada o levantamento em campo para fazer a ligação
elétrica conforme instalação existente).

Fica a contratada responsável por solucionar eventuais problemas que venham a ocorrer
com o GGD temporário durante o período que o mesmo estiver ligado no sistema elétrico do
Metrô no menor tempo possível a fim de não haver prejuízos ao sistema elétrico do Metrô.

Nota: Durante a realização dos serviços previstos nesta especificação, a Contratada deverá
montar uma estratégia, em conjunto com o Metrô, para que o Pátio de Manutenção do
Jabaquara fique o menor tempo possível sem ter um sistema de geração de energia
emergencial.

2.4 FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO DO SISTEMA DE GERAÇÃO A DIESEL


DEFINITIVO

Deve ser fornecido e instalado Sistema de Geração de Energia Elétrica a Diesel com Quadro
de Comando e Sinalização (QGGD) e Painel do Diesel Móvel 220V (PDM-220V) no bloco
“D” do Pátio Jabaquara.

O detalhamento dos serviços é apresentado nos seguintes itens:

• Item 3 - DESCRIÇÃO GERAL DO SISTEMA;


• item 7 - SISTEMA DE MONITORAMENTO DE ATIVOS - SMA, onde se apresentam
os requisitos para integração do novo Sistema de Geração a Diesel objeto desta
especificação com o sistema de monitoramento de ativos do Metrô;
• item 8 - SOFTWARES, onde se apresentam os requisitos dos “softwares” a serem
fornecidos;
• item 9 - SOBRESSALENTES, onde são mostrados requisitos para elaboração e
apresentação de uma relação de sobressalentes;
• item 10 - FORNECIMENTO DE COMPUTADOR PORTÁTIL (“NOTEBOOK”) .

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2.5 REALIZAÇÃO DE INSPEÇÕES, ENSAIOS E TESTES

Devem ser realizados ensaios e inspeções em materiais e componentes, testes de


montagem e instalação e testes de aceitação em campo, conforme discriminados no item 4.

2.6 TREINAMENTO

Deverá ser ministrado treinamento conforme descrito no item 5.

3 DESCRIÇÃO GERAL DO SISTEMA

O leiaute da instalação deve ser resolvido de forma a serem instalados, separadamente:


• O Conjunto Motor Diesel e Alternador.
• O Quadro de Comando e Sinalização do GGD (QGGD).
• Os Tanques de Combustível.
• O Painel Diesel Móvel 220V (PDM-220V) que ficará na sala da subestação do
Bloco D conforme figura 2.

3.1 CARACTERÍSTICAS DO CONJUNTO MOTOR DIESEL E ALTERNADOR

3.1.1 Motor Diesel

a) Tipo do Motor: de última geração, alternativo, de combustão interna à óleo Diesel e


ignição por compressão, com sistema de injeção direta ou com pré-combustão,
câmara de turbulência ou câmara auxiliar.
b) Construção: do tipo com camisas substituíveis, mancais fixos e móveis com
casquilhos substituíveis.
c) Potência: será compatível com a do Gerador, sendo aquela que corresponde à
Potência efetiva contínua limitada (Stand by), disponível no volante, já com todas
as perdas deduzidas, para o Motor completamente amaciado. Estes dados serão
baseados nas curvas e tabelas fornecidas pelo fabricante do Motor Diesel, sendo
que sua potência nominal não poderá ser maior que 1,5 vezes a potência nominal
do Alternador.
d) Todas as proteções/acessórios adaptados ao Motor deverão ser listados ou
indicados pelo fabricante do Motor.
e) Combustível: O Motor deve ser compatível com o uso de Óleo Diesel S10 em
mistura com Biodiesel, assim como, ser compatível com o uso de Biodiesel Puro
(B100), ambos os combustíveis conforme as Resoluções da ANP mais recentes na
época do fornecimento.

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3.1.1.1 Lubrificação

Caso o Motor seja superalimentado, deverá haver um circuito de pré lubrificação, onde os
mancais do superalimentador serão lubrificados pelo próprio Motor; além disso, deverá ter,
preferencialmente, um dispositivo que retenha uma quantidade suficiente de óleo nos
mancais do superalimentador, que permita a partida do Motor sem causar danos às partes
girantes e assumir a carga de acordo com o comando enviado pelo Quadro de Comando e
Sinalização do Gerador Diesel (QGGD).

O Motor deverá possuir uma espera, do tipo T, para conexão de um manômetro padrão no
circuito de óleo lubrificante, a fim de permitir a aferição dos pressostatos nele instalados.

A espera deverá possuir um Registro de Agulha de 1/8” NPT com rosca de saída para tubo
de 1/4”, com tampo recartilhado.

O cárter terá capacidade para armazenar o óleo necessário ao funcionamento na rotação


nominal e plena carga. Também deverá possuir vareta de nível de óleo com as marcas de
máximo e mínimo, segundo os volumes considerados pelo fabricante do motor.

O cárter será dotado de um sistema para drenagem do óleo por ação da gravidade, provido
de registro do tipo gaveta e bujão sextavado.

O registro ficará preso a uma chapa de ferro afixada a uma das sustentações do Motor e
abaixo do fundo do cárter. A ligação entre o registro e o cárter será executada com mangote
flexível revestido com malha de aço inoxidável, para temperatura mínima de trabalho de 150º
C.

3.1.1.2 Parada manual

O Motor Diesel deverá ser dotado de dispositivo que permita a parada manual sem que seja
alterada a regulagem da rotação nominal.

3.1.1.3 Regulador de velocidade/governador de rotação

Haverá um dispositivo eletrônico de controle de rotação atuando no sistema de combustível.

3.1.1.4 Sistema de admissão

Deverá ser equipado com filtro de ar tipo seco e elemento substituível.

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3.1.1.5 Partida e parada

Os Motores serão providos de sistema de preaquecimento de água de circulação, capaz de


manter a temperatura do bloco dentro da faixa recomendada pelo fabricante para partida à
plena carga, comandado automaticamente por termostato de forma a transmitir calor por
convecção e provido de sinalização em caso de não funcionamento do sistema.

A partida do Motor será sempre efetuada por meio de motor de arranque elétrico de corrente
contínua.

A parada do Motor será efetuada através de dispositivo que não altere a regulagem da
rotação nominal.

3.1.1.6 Sistema de proteção

O Motor será provido de dispositivo de proteção de sobrevelocidade ajustável, previsto para


atuar desde a rotação nominal até 15% acima desta.

Deve estar contemplada proteção tanto contra as pressões excessivas do óleo no sistema
de lubrificação, quanto contra baixas pressões. Devem também ser implementados o
sistema de controle contra temperaturas excessivas do motor e os demais sistemas de
proteção necessários para garantir o seu funcionamento dentro das condições e parâmetros
previstos em projeto.

3.1.1.7 Sistema de arrefecimento

O motor deve possuir radiador à água, do tipo selado, montado junto ao motor. A circulação
de água será forçada por bomba centrífuga acionada pelo próprio motor. Deve estar incluído
tanque de expansão no sistema.

3.1.1.8 Tanques de combustível

Deverão ser instalados 3 tanques em polietileno (ou similar) interligados e verticais, de 250
litros cada. Deve-se prever a possibilidade de remoção de tanque para limpeza (ou outra
atuação), mantendo os outros tanques operacionais, ou seja, permitindo a utilização do GGD
mesmo com tanque a menos no sistema. Os tanques deverão ter formato que permita fácil
limpeza interna.

Os tanques deverão ser fisicamente separados dos demais componentes do GGD e deverão
ser fornecidos com todos os suportes e elementos de fixação necessários. Deverão possuir
dispositivo de vigia de nível e sistema de boia, que enviará os seguintes sinais:

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• Alerta, ao Quadro de Comando, quando o combustível atingir o nível mínimo


operacional.
• Alerta da necessidade de reposição de combustível, através de sinal remoto
conforme item 3.2.14.

O ponto de alimentação de combustível será a uma altura adequada para que se evite a
entrada de água e resíduos no Motor Diesel.

Deverá ser prevista válvula no ponto mais baixo de cada tanque para drenagem da água e
dos resíduos acumulados. Deverá também ser previsto respiro por meio de tubo de aço preto
para compensação da variação de pressão interna, que terá ponto de saída na área externa
da sala do GGD, a uma altura de no mínimo 2,5 metros do piso da sala.

Cada tanque terá um ponto para abastecimento manual de Ø 2" NPT, com tampa rosqueada.

Será utilizada a bacia de contenção existente, a qual deverá ser submetida pela Contratada,
aos processos de impermeabilização e passivação, com produtos adequados.

O fundo dos tanques deve ficar a uma altura mínima de 0,6m do piso (conf. IT 25 do Corpo
de Bombeiros).

3.1.1.9 Tubulação de combustível

Toda a tubulação de combustível entre os tanques e o motor deve ser construída em Aço
Carbono Preto Schedule 40, observada a pintura correspondente ao líquido combustível
conduzido, e instalada em canaletas impermeabilizadas recobertas por chapas metálicas
com acabamento antiderrapante. Os tubos devem ser sem costura e a tubulação deve ser
dimensionada conforme indicado pelo fabricante do motor. Deve ser instalado registro na
linha de alimentação.

Para as conexões do motor devem ser utilizadas mangueiras flexíveis certificadas para
absorver o movimento e a vibração do Conjunto Motor e Alternador, apoiadas corretamente
para evitar quebras por vibração e incluir válvulas para permitir o isolamento dos
componentes do sistema para reparos sem a necessidade de se drenar todo o sistema.

3.1.1.10 Sistema de Exaustão dos gases de combustão

O sistema de exaustão dos gases de combustão do motor deve ser constituído de coletor de
descarga, tubo flexível para isolamento de vibrações e dilatações, silencioso tipo hospitalar
e catalisador.

O silencioso deve ser instalado o mais próximo quanto possível do motor.

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A tubulação de escape deve ser em tubo de aço inoxidável ferrítico estabilizado (AISI 409)
Schedule 40.

Para suportar a expansão térmica, o movimento e a vibração do Conjunto Motor Diesel e


Alternador, uma tubulação de escape em aço inoxidável ferrítico estabilizado (AISI 439/AISI
441) flexível, corrugado e sem costura, com pelo menos 600mm de comprimento deve ser
conectada na saída de escape do motor, não sendo admitido seu uso para compensar o
alinhamento incorreto da tubulação de escape.

Tubulação de escape deve ter o diâmetro igual ou maior do que o diâmetro nominal da saída
de escape do motor, de forma que a contrapressão de escape não exceda a contrapressão
permitida especificada pelo fabricante do motor.

A tubulação de escape e o silencioso devem ser fixados na sala do GGD por suportes
termicamente isolados e não inflamáveis.

Todos os componentes do sistema de escape do motor devem ser termicamente isolados e


incluir, onde necessário em razão do leiaute, barreiras que evitem o contato acidental.

A tubulação de escape deve ser instalada a pelo menos 250mm distante de construções ou
componentes inflamáveis, sendo que caso passe através de paredes ou teto devem ser
usados ilhós específicos para tal fim e realizar a vedação da passagem da tubulação para
evitar a entrada de animais e/ou água de chuva.

Um coletor de condensação e um bujão para dreno devem ser colocados em pontos onde a
tubulação se eleva verticalmente.

A saída do escape será na vertical, pelo teto da sala, provida de proteção contra chuva e
invasão de animais.

3.1.1.11 Requisitos de Desempenho

a) Autonomia mínima, sem reabastecimento: 2,5 horas, na potência máxima.


b) Autonomia mínima do sistema de arranque: 8 (oito) partidas seguidas.
c) Resposta de regulação da rotação do GGD:
• A rotação, para qualquer valor estável de carga entre 0 e 100% da potência
nominal do grupo, deve ser mantida de forma que a frequência da tensão
fornecida fique no intervalo máximo de ±0,5% da frequência nominal (60Hz).

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•A variação máxima da rotação, após uma variação instantânea de carga de 0


a 100% da potência nominal do grupo, ou vice-versa, não deve exceder os
limites de ±10% do valor nominal. O tempo decorrente entre a aplicação ou
retirada da carga e o instante em que a rotação atinge sua variação máxima
deve ser menor ou igual a 0,5 segundo. O tempo de normalização não deve
ultrapassar 3 segundos.
d) Emissão de Poluentes: O motor diesel instalado deve atender à resolução do
Conselho nacional do Meio Ambiente (CONAMA) nº 382 de 26/12/2006. Deve também
obedecer à Lei nº 16.131 de 12/03/2015, à Lei nº 15.095 de 04/01/2010 e ao Decreto
54.797 de 28/01/2014 do Município de São Paulo, além das demais legislações
pertinentes relativas à Emissão de Poluentes a partir de fontes fixas.

Nota: A Contratada deve sempre utilizar as normas e legislação mais atuais na ocasião do
fornecimento.

3.1.2 Acoplamento e demais partes girantes

A união entre as partes rotativas, volante do motor e o eixo do Alternador deve ser feita por
meio de acoplamento do tipo monobloco dotado de luva elástica, dimensionada para
absorver o torque máximo do motor, somado às solicitações transitórias devidas à partida e
parada do motor, à aplicação instantânea de carga máxima e à ocorrência de curto-circuito.

Todas as partes girantes devem ser protegidas para segurança operacional.

3.1.3 Base de apoio

O Conjunto Motor Diesel e Alternador deve ser montado sobre coxins em base metálica, a
ser fornecida pela Contratada.

A base metálica deve ser provida de amortecedores de vibração adequados ao peso e


rotação nominal do Conjunto e dimensionados para limitar a transferência de vibração a 1m
da base metálica a, no máximo, 2mm/s. Devem, ainda, ser atendidos todos os requisitos
dispostos na Norma ISO 2631-2.

A base deve ser construída com perfis laminados de aço, com duas longarinas em perfilados
“I” ou “U” ou chapa dobrada em perfil “U”, e tubos transversais (ou similares estruturais),
conforme a necessidade da montagem e para solidez da estrutura.

Os tubos transversais da base devem ficar a uma altura livre sobre o piso, de tal forma que
permitam passar uma bandeja coletora de óleo (fornecida com a base), que deve cobrir toda
a projeção do motor no piso. Esta bandeja deve ser dividida em módulos encaixáveis.

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3.1.4 Características elétricas

a) Regime de funcionamento: “Stand by”.


b) Rotação nominal do Alternador em 1800 rpm.
c) O valor nominal da tensão gerada pelo Alternador síncrono trifásico com ligação em
'Y' e neutro acessível deverá ser de 220/127Vca.
d) Deve-se manter a tensão e a frequência de 60Hz dentro das faixas especificadas,
mesmo que haja desequilíbrio de carga (máximo de 15%) entre fases.
e) Potência/Tensão de Saída: 375kVA/220V (ΔT=80°C, Ta=40°C).
f) Tensão do Sistema de Arranque: 24Vcc.
g) Distorção harmônica total máxima da onda de tensão em circuito aberto: 5%.
h) Sobre-elevação máxima de temperatura à temperatura ambiente de 40°C e sob carga
nominal: 80°C.

3.1.5 Aterramento

A base metálica deverá dispor de 2 terminais para conexão de cabo de 95mm², localizados
ao lado da caixa de ligações, para ligação do aterramento. O Alternador, o motor Diesel e o
radiador deverão ser aterrados independentemente da base metálica por meio de cabos de
95mm² dotados de terminais adequados.

3.1.6 Baterias de Partida

A partida do Grupo Gerador será efetuada mediante um motor de corrente contínua de 24Vcc
e potência suficiente, alimentado a partir de um sistema de baterias apropriado para partida
de motores.

As baterias serão projetadas e construídas de acordo com as prescrições das Normas


NBR15940 e IEC 60896-1.

Conjunto de baterias de partida, baseado em tensão de 24Vcc, deve ser composto por 2
monoblocos de 12Vcc da linha automotiva conectados em série, do tipo chumbo ácidas com
capacidade definida no mínimo de 200Ah e do tipo livres de manutenção.

As baterias de partida devem ser instaladas em estantes apropriadas, construídas em perfis


metálicos ou, preferencialmente, em perfis pululados de plástico (resina fenólica) reforçado
com fibra de vidro, de fácil visualização e de modo a facilitar o transporte e manutenção, em
base resistente à corrosão.

Os terminais dos cabos de ligação e interligação das baterias de partida devem ser providos
de dispositivo de proteção elétrica (proteção mecânica) para evitar o risco de curto circuito
acidental entre terminais durante a manutenção.

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Como regime de trabalho, durante a presença da energia elétrica da rede, o conjunto de


baterias de partida deve ser mantido em regime de flutuação conectado a um carregador
estático.

Devem ser entregues junto com o conjunto de baterias monoblocos, os documentos da


garantia emitidos pelo fabricante.

Nota: Sob as estantes de instalação das baterias de partida devem ser instaladas bandejas
de contenção de vazamento de eletrólito. Tais bandejas devem possibilitar a contenção de
todo o volume de eletrólito utilizado nas baterias, acrescido de pelo menos 10%.

3.1.7 Painel de Instrumentos do GGD

O GGD deverá ter um painel de instrumentos que deverá estar equipado com voltímetro para
a medição da tensão gerada, tacômetro, termômetro e manômetro de óleo. Nele também
estão instalados um voltímetro e um amperímetro de controle do alternador para carregar as
baterias.

3.2 QUADRO DE COMANDO E SINALIZAÇÃO DO GGD (QGGD)

3.2.1 Características gerais

O quadro deve ser do tipo autoportante instalado em separado da unidade Motor Diesel e
Alternador, com acesso à cablagem pela parte inferior do quadro.

Deverá conter uma Unidade de Supervisão de Corrente Alternada (USCA) microprocessada.

O quadro deve ser totalmente fechado, com o uso de prensa cabos para passagem de cabos.

É desejável que o quadro possua acesso tanto pela parte frontal como pela parte posterior.
Tais acessos devem se dar através de portas com dobradiças e providas de fechaduras com
fecho rápido e guarnições em borracha sintética. Na hipótese de uso de um quadro
encostado na parede, o acesso ao seu interior pode ser apenas pela porta frontal desde que
haja espaço físico adequado para abertura das portas e realização de qualquer serviço
internamente ao quadro.

As portas do quadro devem possuir travas que possibilitem mantê-las abertas, assim como
possuir tranca com chave para restringir o acesso interno ao painel.

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Devem ser previstas aberturas para ventilação, preferencialmente forçada, com entrada de
ar na parte inferior do gabinete, com filtro removível para limpeza e saída de ar na parte
superior do gabinete.

A base do quadro deve ser provida de perfis "U", com furos adequados para os chumbadores
de fixação.

O quadro deve ter grau de proteção IP-55 ou superior, conforme a norma NBR IEC 60529.

As estruturas metálicas devem ser construídas com perfis de aço de 2,66mm (12 MSG) e
fechadas com chapas de aço de, no mínimo, 2mm (14 MSG) de espessura, assim como as
paredes divisórias de cada compartimento adjacente. As chapas de aço utilizadas nas portas
devem ter espessura de, no mínimo, 2mm (14 MSG).

Todas as estruturas metálicas do quadro devem ser interligadas com uma barra de cobre de
no mínimo 100mm², provida de terminais de aterramento adequados para cabos de cobre
nu de seção de até 95mm².

As portas do quadro devem ser aterradas por meio de cordoalhas ligadas à estrutura fixa.

A preparação, tratamento e pintura das peças metálicas deverão atender às condições gerais
indicadas:

a) As chapas e os perfis de aço empregados no fornecimento devem ser perfeitamente


retos e com as superfícies lisas; o corte de chapas e perfis deve ser efetuado com
precisão, sem deixar rebarbas e irregularidades.
b) Como preparação das superfícies e peças metálicas, deve ser executada limpeza
mecânica com jateamento ao nível de metal branco ou quase branco ou limpeza
química (desengraxamento, decapagem e fosfatização).
c) As peças em aço devem ser zincadas a quente, de acordo com o estabelecido pelas
normas ASTM-A 123-67, ASTM-A 363-65, ASTM-A 475-66, ASTM-B 498, ASTM-A
153 e NBR 6323. A espessura da camada de zinco deve ser de 25 a 30µm. As peças
zincadas devem ser submetidas aos ensaios especificados pelas normas ASTM-A 90,
ABNT NBR 7397, ABNT NBR 7398, ABNT NBR 7399 e ABNT NBR 7400.
d) Após fabricação ou montagem ou instalação, caso as peças que receberam
tratamento de zincagem forem cortadas ou furadas, devem receber novo tratamento
como descrito no item anterior ou, na hipótese de esse processo não ser exequível,
receber aplicação de 1 (uma) demão com 45 a 50μm de camada seca de revestimento
para galvanização a frio nas superfícies afetadas.
e) Como fundo, devem ser aplicadas 02 (duas) demãos de tinta de fundo epóxi à base
de óxido de ferro amino curada, com espessura mínima de 30µm de camada seca por
demão.

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f) Como acabamento, devem ser aplicadas 02 (duas) demãos da tinta de acabamento


epóxi poliamida curada, cor cinza padrão Munsell N8, com espessura mínima de
30µm de camada seca por demão. Em alternativa, pode ser usada tinta em pó a base
de resina epóxi, cor cinza padrão Munsell N8. Para equipamento exposto ao tempo,
deve ser usada tinta à base de poliuretano alifático, cor cinza padrão Munsell N8, na
espessura de 60 a 80µm de camada seca por demão.
g) Parafusos, porcas, arruelas, ferragens e similares, salvo quando especificados em
contrário, devem ser zincados por imersão a quente.

Contra umidade, devem ser incluídos aquecedores com ventilação forçada, alimentados em
220Vca, em quantidade e potência suficientes para evitar condensação de ar, com
respectivos dispositivos de isolamento e de proteção e termostato e/ou umidostato de
controle.

O quadro e todos os componentes montados externamente devem possuir as placas de


identificação com a descrição funcional definida nos desenhos construtivos e esquemas
elétricos, de modo a permitir fácil identificação.

As chaves seletoras devem, também, possuir placa de identificação das respectivas


seleções. Esta placa não se confunde com o espelho da respectiva chave, nem o substitui.

Sinalizadores com mais de um aspecto de cor, devem possuir placa de identificação das
respectivas correspondências.

As placas de identificação podem ser em plástico ou em acrílico, com aproximadamente


3mm de espessura, cor de fundo preta e legendas na cor branca. A fixação das placas de
identificação no quadro deve ser por meio de rebites plásticos.

A gravação dos arranjos e dizeres, em língua portuguesa e previamente aprovados, deve


ser executada em baixo relevo.

Todos os componentes montados dentro do quadro devem possuir crachá de identificação


com as mesmas designações definidas nos desenhos construtivos e esquemas elétricos,
fixado nos cabos neles interligados, de modo a permitir fácil identificação para inequívoca
substituição do componente. Uma segunda placa de identificação deve ser fixada no
painel/placa de montagem, abaixo do local em que o componente é montado.

Todos os equipamentos de controle construídos com componentes eletrônicos de estado


sólido devem ser montados em circuitos impressos de tipo "Plug-in" e com pinos de encaixe
individual.

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3.2.2 Cabos e Terminais

Devem ser previstos blocos terminais e todos os acessórios necessários para fixação de
cabos de força e controle previstos para o quadro, devendo, ainda, ser considerada reserva
superior a 15% (quinze por cento) na quantidade desses blocos. Os blocos terminais devem
ser claramente identificados. Não devem ser ligados mais do que um terminal em cada ponto
de ligação do borne.

Os cabos das ligações internas do quadro devem, em cada extremidade, ser claramente
identificados com anilhas plásticas ou luvas com as mesmas designações dos bornes
terminais. Estes cabos devem correr em canaletas especialmente previstas para este fim e
que não devem conter simultaneamente cabos de força e de comando.

A fiação de controle deve ser executada com cabos de cobre trançados, com seção não
inferior a:
a) 1,0mm² para interligação de controladores lógicos programáveis (CLP).
b) 1,5mm² para interligação de componentes em geral.
c) 4,0mm² para os circuitos no secundário de transformadores de corrente (TC).
d) 6,0mm² para os circuitos de energia (alimentação).

Os cabos instalados no quadro devem ser identificados por meio de cores como indicado:
a) cabos de comando em corrente contínua – azul escuro.
b) cabos de comando em corrente alternada – amarelo.
c) cabos de energia em corrente contínua ou em Corrente Alternada – preto.
d) Cabos de potencial Neutro – azul claro.
e) Cabos de potencial Terra (PE) – verde.

Se utilizados, barramentos devem ser construídos com barras de cobre eletrolítico têmpera
meio-duro, de secção retangular para baixa tensão e ser adequadamente fixados para
resistir aos esforços eletromecânicos das máximas correntes de curto-circuito especificadas.
Os barramentos devem ser previstos para uma corrente permanente com máxima elevação
de 30°C sobre uma temperatura ambiente interior de 40°C. As junções devem ser prateadas,
bem como as junções das extremidades previstas para acoplamento de outros painéis ou
outros conectores (cabos).

a) Os barramentos, bem como os diversos elementos de ligação aos equipamentos


primários, juntas e derivações devem ser completamente isolados eletricamente
considerando a classe tensão de 1kV, com material adequado tipo epóxi ou material
termo retrátil. As emendas e derivações devem, também, ser isoladas com o mesmo
nível de isolamento dos barramentos.
b) Os barramentos em corrente alternada devem ser identificados por meio de cores
conforme recomendações da Norma NBR IEC 60439-1:

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• Fase R – azul escuro.


• Fase S – branco.
• Fase T – violeta.
• Potencial Neutro – azul claro.
• Potencial Terra – verde.

Os cabos de Controle devem ser flexíveis e ter isolação para tensões até 750V, em composto
termoplástico em dupla camada de poliolefínico não halogenado, antichama, autoextinguível
e com baixa emissão de fumaça e gases tóxicos ou corrosivos conforme NBR 13.248.

Os cabos de Controle Blindados devem ser flexíveis, blindados com Fita de poliéster
aluminizada aplicada helicoidalmente com sobreposição e ter camada de isolação e
cobertura em termoplástico isento de chumbo para tensões de até 1kV, antichama e
autoextinguível e com baixa emissão de fumaça e gases tóxicos ou corrosivos – conforme
normas NBR 7289 e NBR NM 280.

Os cabos de energia para alimentação principal devem ser classe 5 e ter isolação para
tensões de até 1Kv, isolação em material termofixo HEPR, cobertura em composto
termoplástico não halogenado autoextinguível e com baixa emissão de fumaça e gases
tóxicos ou corrosivos conforme NBR 13.248.

3.2.3 Requisitos gerais de alimentação

a) O comando do QGGD deve ser operado em tensão de 24Vcc.


b) A iluminação interna do painel deverá ser alimentada por circuito de 127Vca, devendo,
entretanto, ser dotado de seccionador e proteções (surto/instantâneo) independentes
das proteções dos circuitos de comando do QGGD.
c) A tensão de alimentação dos circuitos auxiliares do desumidificador do painel e das
tomadas de força de serviço deve ser obtida a partir da tensão 220Vca da rede
elétrica. Esses circuitos auxiliares devem ser dotados de seccionador e proteções
(surto/instantâneo e de fuga à terra) independentes das proteções dos circuitos de
potência do QGGD.

3.2.4 Sistema de iluminação do quadro

O quadro deve conter em seu interior pelo menos uma lâmpada LED, compacta ou não, com
fluxo luminoso não inferior a 1.400lm, instalada na parte superior de cada acesso ao painel
(frontal e parte posterior), controlada por uma chave fim de curso localizada na parte interna
da respectiva porta. A alimentação dessa lâmpada deve possuir proteções
(surto/instantâneo) independentes das proteções dos circuitos de comando do QGGD.

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3.2.5 O quadro deve conter em seu interior as seguintes tomadas de força de serviço:

a) Uma tomada 220Vca trifásica com terra.


b) Uma tomada 220Vca bifásica com terra.
c) Uma tomada 127Vca com terra.

3.2.6 O QGGD deve abrigar o Carregador Estático de Baterias e o Disjuntor Principal


(aberto e extraível).

3.2.7 QGGD – Chaves Seletoras e Botoeiras

Devem ser instalados os seguintes componentes:


a) Uma Chave Seletora (4 posições, com trava a cadeado nas posições “Desligado”,
“Operação Manual”, “Operação Automático” e “Operação GGD Móvel”.
b) Botoeiras para:
o Partida do GGD em Manual.
o Parada do GGD em Manual.
o Parada de Emergência do Sistema de Geração a Diesel.
o Ligar Teste do GGD.
o Desligar Teste do GGD.
o Abrir Disjuntor Principal.
o Fechar Disjuntor Principal.
o Teste de Lâmpadas.
o Inibidor de Sinalização Acústica.
c) Uma Chave Seletora (3 posições, ±45°, com trava a cadeado na posição “Ligado em
Flutuação”) para os três modos operacionais do carregador estático da bateria:
o Desligado.
o Ligado em Flutuação.
o Ligado em Carga Profunda.

As botoeiras e chaves seletoras devem atender às seguintes características:


a) Botão de comando com pulsador liso; corpo metálico e aro cromado para fixação em
painel com furo de Ø22,5mm; grau de proteção frontal IP66; unidades de contatos
com capacidade mínima 5A/600V:
o Pulsador na cor verde para desligar, desenergizar ou abrir.
o Pulsador na cor vermelha para ligar, energizar ou fechar.
o Pulsador na cor preta para outras funções.
b) Botão de comando com pulsador cogumelo com retenção e trava em duas posições;
corpo metálico e aro cromado para fixação em painel com furo de Ø22,5mm; grau de
proteção frontal IP66; pulsador cogumelo vermelho com diâmetro externo maior ou
igual a 40mm; unidades de contatos com capacidade de comutação mínima 5A/600V.

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c) Chave Seletora Rotativa; montagem frontal por 4 furos; grau de proteção frontal IP66;
unidades de contatos com capacidade de comutação mínima 20A/600V; com Placa
(espelho) com gravação das opções de seleção; punho “F” em baquelite, tamanho S0;
comutador seletor sem posição "0".

3.2.8 QGGD – Instrumentos de Medição e Sinalizações Luminosas

3.2.8.1 Devem ser instalados seguintes componentes visíveis na parte externa do quadro:

a) Um ou mais Instrumentos de medição eletrônicos digitais que possibilitem, no mínimo,


a leitura das grandezas:
• Tensão de saída do GGD fase/fase (3 pares).
• Frequência da tensão de saída do GGD.
• Corrente fornecida pelo GGD, trifásica e por fase.
• Potência Ativa trifásica.
• Potência Aparente trifásica.
• Corrente de excitação do Alternador.
• Valores de Distorção Harmônica sobre a fundamental e sobre o valor eficaz.
• Tensão de carga do conjunto de baterias.
• Corrente de carga do conjunto de baterias.
b) Um horímetro para totalização do tempo de funcionamento do GGD.
c) Indicação dos Modos Operacionais do GGD:
• GGD Móvel, Desligado, Manual e Automático.
• GGD Ligado.
• GGD Desligado.
• GGD em Rotina de TESTE.
• Partida do GGD Falhou.
• Tensão do GGD Anormal.
• Frequência do GGD Anormal.
• Sobrevelocidade do Motor.
• Sobrecarga no GGD.
• Pressão Anormal do Óleo Lubrificante.
• Alta Temperatura da Água de Arrefecimento/Motor.
• Baixo Nível de Combustível.
• Nível de Água de Arrefecimento.
• Falha no Preaquecimento.
• Fusível do Circuito de Preaquecimento Interrompido.
• Indicação do estado do Disjuntor Principal: Aberto, Fechado e Proteção
Atuada.
• Disjuntor Principal em Posição de Teste.
• Disjuntor Principal Extraído.
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• Carregador Estático de Baterias Desligado.


• Carregador Estático de Baterias Ligado e em Flutuação.
• Carregador Estático de Baterias Ligado e em Carga Profunda.
• Subtensão no Carregador Estático de Baterias.
• Sobretensão no Carregador Estático de Baterias.
• GGD Móvel Ligado.
• GGD Móvel em Falha.

3.2.8.2 Sinalizações luminosas

Os sinaleiros devem ser iluminados por LED com cores compatíveis com cada função, de
modo a permitir uma boa visualização do conjunto, garantindo uma reprodução fiel das cores.

Os LED devem atender às seguintes características:


a) Bipolar não polarizado.
b) Baixa emissão térmica.
c) Vida útil superior a 100.000 horas.
d) Resistente à vibração mecânica.

Os sinaleiros devem possuir corpo metálico e aro cromado; para fixação em painel com furo
de Ø22,5mm; grau de proteção frontal IP66; com cabeçotes coloridos e com características
que permitam o máximo aproveitamento da luminosidade dos LED.

As lentes devem obedecer ao seguinte código de cores:


a) Cor vermelha para indicar equipamento em serviço, energizado ou fechado.
b) Cor verde para indicar equipamento fora de serviço, desenergizado ou aberto.
c) Cor branca para indicar falhas, proteções atuadas e bloqueios.
d) Cor azul para indicar outras condições e estados de comando.

Admite-se que parte das sinalizações relacionadas façam parte da Unidade de Supervisão
de Corrente Alternada (USCA), respeitado o código de cores apresentado. A definição do
que pode ou não ser suprido pela USCA é sujeita à aprovação quando do detalhamento do
projeto.

3.2.9 QGGD – Sinalizações Sonoras

Devem ser instalados componentes para as seguintes sinalizações sonoras:


a) Sinalização Sonora de que há comando pela monitoração da rede elétrica para partida
do GGD, mas o GGD não está em Automático.
b) Sinalização Sonora indicando partida iminente do GGD.
c) Sinalização Sonora (com inibição temporizada) indicando falha no GGD.

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Os sinais sonoros devem ser bitonais e diversos entre si.

Os sinalizadores sonoros devem possuir corpo metálico para fixação em painel, aro cromado
e cabeçotes na cor preta.

3.2.10 QGGD – Unidade de Supervisão de Corrente Alternada (USCA)

As funções de comando, controle e lógica operacional do GGD devem ser desempenhadas


por meio de uma Unidade de Supervisão de Corrente Alternada (USCA) microprocessada
dotada de tecnologia digital programável.

Deve a USCA ser fornecida completa, com todos os acessórios; equipamentos; peças
sobressalentes; “software” e respectivas licenças para carga e descarga de programação,
parametrização e customização; cabos de comunicação; ferramentas e aparelhos especiais
para manutenção, e materiais especificados no presente item, bem como os não
expressamente especificados, mas necessários ao seu perfeito funcionamento e
manutenção.

A lógica de programação, os dados para parametrização e para customizações necessárias


para programação e funcionamento da USCA devem ser fornecidos em arquivos editáveis,
com comentários e sem senha de proteção.

A USCA Microprocessada deve possuir tecnologia digital e permitir formas de atuação de


emergência que garantam o funcionamento do sistema em caso de falha ou falta de
alimentação da USCA, além de possuir as seguintes funções e caraterísticas principais:
a) Disponibilização de dados para supervisão remota conforme item 7 (SISTEMA DE
MONITORAMENTO DE ATIVOS - SMA).
b) Centralização dos sinais de alarmes.
c) Capacidade para discretização de amostragem de eventos para fins de geração de
histórico de falhas, eventos e alarmes do sistema.
d) Autodiagnóstico de defeitos.
e) Execução do automatismo de comando e acionamento dos equipamentos a partir de
comando oriundo do próprio QGGD (chave ou monitoramento da tensão da rede).
f) Lógica ou intertravamento que verifique a permanência do sinal na entrada de modo
a rejeitar os sinais espúrios.
g) Lógica operacional para colocar todas as saídas de controle na condição de
desenergizadas quando ocorrer falta de alimentação ou quando ocorrer qualquer
defeito interno.

Requisitos gerais de projeto e de manutenção da USCA:


a) O Sistema deve ser projetado para operação contínua, durante a qual não deve haver
qualquer alteração de suas características.

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b) O Sistema deve possuir características de modularidade, intercambialidade, facilidade


de manutenção, pontos de testes e autodiagnóstico para facilitar a identificação de
defeitos.
c) A USCA Microprocessada, bem como todos os cabos de comando e de controle de
campo, deve possuir isolação galvânica para segurança do pessoal de manutenção,
incluindo os cabos provenientes do campo e os módulos eletrônicos.

3.2.11 QGGD – Disjuntores de comando

O circuito 220Vca fornecido pela rede elétrica e utilizado para alimentação dos circuitos do
desumidificador do painel, das resistências de preaquecimento do bloco do motor e das
Tomadas Auxiliares, deve ser protegido por Disjuntor tipo Caixa Moldada, dotado de
Disparador Termomagnético e proteção eletrônica para sobrecorrente e instantâneo; Tensão
de Operação 600Vca; Capacidade de interrupção compatível com a capacidade do painel,
com Acionamento Rotativo Externo.

As características dispostas no item anterior são exigíveis para o disjuntor de proteção do


circuito 220Vca trifásico disponibilizado para conexão do GGD Móvel.

O circuito 220Vca trifásico fornecido pela rede elétrica deve ser protegido por dispositivo de
proteção contra Corrente Diferencial Residual (DR).

Os circuitos de comando em 220Vca bifásicos devem ser protegidos contra sobrecarga e


curto circuito por disjuntores termomagnéticos bipolares tipo Quicklag.

Os circuitos de comando em Corrente Alternada monofásicos devem ser protegidos contra


sobrecarga e curto circuito por disjuntores termomagnéticos monopolares tipo Quicklag.

Os circuitos de comando em 24Vcc devem ser protegidos contra sobrecarga e curto circuito
por disjuntores termomagnéticos bipolares tipo Quicklag.

Os circuitos de alimentação dos motores de carregamento das molas dos disjuntores abertos
devem ser protegidos por disjuntor motor.

Todos os dispositivos de segurança devem atender às normas NR-10, NBR IEC 60947, NBR
IEC 60898 e demais normas pertinentes.

3.2.12 QGGD – Disjuntor Principal de Alimentação da Carga

O Disjuntor deve ser tripolar do tipo aberto e seco e deve ser montado no compartimento do
QGGD. O disjuntor deve ser projetado, construído e ensaiado conforme normas aplicáveis
da ABNT ou Normas ANSI-C.37.13, ANSI-C.37.16 e IEC 60947.

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O Disjuntor deve ser do tipo extraível, montado em uma gaveta que possibilite sua
movimentação para qualquer uma das posições: "Inserido", "Teste" e "Extraído". Deve
suportar vibrações em qualquer condição de funcionamento e carga.

O acesso aos contatos principais, tanto para manutenção como para eventuais reparos, deve
ser facilitado. A câmara de extinção deve ser dotada de dispositivos eficazes para rápida
desionização e extinção de arco.

O Disjuntor deve ser dotado de um dispositivo para sinalização de Extraído, Posição de Teste
e Inserido interno ao disjuntor, garantindo, assim, a confiabilidade na sinalização e
intertravamentos necessários.

O Disjuntor deve ser operado por mecanismo à mola (manobra à energia acumulada), sendo
previsto o carregamento da mola automaticamente, por meio de motor elétrico, e
manualmente mediante alavanca ou manivela.

O Disjuntor deve ser dotado de botoeira de abertura e fechamento, indicação de mola


descarregada, posição do disjuntor e contador de manobra.

O Disjuntor deve obedecer aos requisitos das Normas ABNT aplicáveis ou ANSI-C.37.13,
ANSI-C.37.16 e IEC 60947 e às características aqui especificadas:
a) Tensão nominal: 750V.
b) Frequência nominal: 60Hz.
c) Corrente nominal: Compatível com a capacidade do gerador, respeitando o mínimo
de 1000A.
d) Tensão de alimentação de comando (motor de carregamento e bobinas): 24Vcc.

O Disjuntor deve se movimentar suavemente para qualquer das posições selecionadas, ser
dotado de dispositivo de auto alinhamento e auto acoplamento e possuírem um dispositivo
de acoplamento final através de manivela ou alavanca.

Quando o disjuntor estiver em posição Inserido, os contatos principais e os auxiliares devem


estar inseridos no circuito.

Quando o disjuntor estiver em Posição de Teste, os contatos principais devem estar


extraídos e os auxiliares inseridos no circuito, permitindo o teste dos circuitos de comando.

Quando o disjuntor estiver em posição extraído, os contatos principais e os auxiliares devem


estar totalmente extraídos.

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O disjuntor deve possuir contatos auxiliares em número suficiente para sinalização local e à
distância e para atender ao sistema de intertravamento a ser proposto, além de contatos
auxiliares reservas. A capacidade de condução dos contatos deve ser compatível com as
correntes dos equipamentos a eles associados.

O disjuntor deve ser dotado de relé de proteção com as seguintes funções:


a) Proteção contra sobrecargas.
b) Memória térmica com a imagem térmica antes e após o desligamento.
c) Proteção contra curto circuito.
d) Proteções de longo retardo (RMS) e instantânea, com escolha do tipo I2t (On ou Off)
com temporização de retardo.
e) A temporização e os valores de corrente de proteção devem ser ajustados por
comutadores. Os valores escolhidos devem ser visualizados temporariamente no
“display” em ampères e em segundos.

3.2.13 QGGD – Carregador Estático de Baterias

O carregador estático de baterias deve ser projetado e construído de acordo com as


prescrições da Norma ANSI/UL 1236.

O carregador estático de baterias deve possuir dispositivos de comando, sinalização,


medição etc., instalados na porta frontal do quadro de comando e sinalização e todos os
dispositivos de controle, cartões de circuito impresso e demais componentes instalados
dentro do painel.

A tensão de alimentação do carregador estático de baterias deve ser em 220Vca, obtida a


partir da tensão 220Vca fornecida pela rede.

A faixa de tensão admissível na saída para o consumidor deve ser compatível para carga
profunda de um conjunto de baterias chumbo ácidas com tensão nominal de 24Vcc e
capacidade suficiente para atender ao regime de partidas sem recarga disposto na presente
especificação.

3.2.14 QGGD - Sinalizações remotas

Devem ser previstas as seguintes sinalizações remotas (GGD ligado, falha leve e falha
grave), baseadas em contato seco, que devem ser enviadas para o painel QCI Portaria
Comando e Sinalização da Iluminação Externa, localizado no Bloco “N” do pátio Jabaquara:
a) GGD ligado.
b) Falha Leve, sempre que ocorrer qualquer dos seguintes eventos:
• Baixo nível de combustível.
• Nível de água de arrefecimento.

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• Falha no preaquecimento.
• Fusível do circuito de preaquecimento interrompido.
• Subtensão no Carregador Estático de Baterias.
• Sobretensão no Carregador Estático de Baterias.
c) Falha Grave, sempre que o comando do QGGD estiver em “Automático” e ocorrer
qualquer dos seguintes eventos:
• Partida do GGD falhar.
• Tensão do GGD anormal.
• Pressão anormal do óleo lubrificante.
• Alta temperatura da água de arrefecimento.
• Disjuntor Principal Proteção atuada.
• Disjuntor Principal em posição de teste.
• Disjuntor Principal Extraído.
• Sobrevelocidade.
• Frequência do GGD anormal.
• Sobrecarga no GGD.
• Acionamento do botão de “Emergência” localizado no QGGD.
d) Falha Grave, sempre que o comando do QGGD estiver em “Desligado”.
e) Falha Grave, sempre que o comando do QGGD estiver em “GGD Móvel” e ocorrer
qualquer dos seguintes eventos:
• O GGD Móvel não estiver conectado.
• O GGD Móvel estiver conectado, mas não estiver em comando Automático.
• Qualquer falha no GGD Móvel.

3.2.15 QGGD – Requisitos Funcionais e Operativos do Sistema de Geração a Diesel

O QGGD deve controlar, por meio de uma chave seletora, o funcionamento do Sistema de
Geração a Diesel em quatro modos operacionais: Automático, Manual, Desligado e GGD
Móvel.

3.2.15.1 Modo Operacional Automático

a) Com a Chave Seletora de Modo Operacional (localizada na parte frontal do QGGD)


na posição Automático, o GGD deve monitorar a Tensão de Rede Elétrica dos
barramentos do Quadro Geral de Distribuição (QGD), referenciada no QGGD.
b) Com a alimentação normal em serviço, o GGD deve permanecer parado e a
sinalização visual "Rede Elétrica Alimentando" deve permanecer acesa no QGGD.
c) A queda da Tensão de Rede Elétrica dos barramentos QGD deve dar início à
sequência de partida do GGD. Nesta situação a sinalização “Rede Elétrica
Alimentando” deverá ser desligada.

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d) O GGD deve partir em um tempo ajustável entre 0 e 15 segundos após detecção da


queda da Tensão de Rede Elétrica nos barramentos do QGD, e, com frequência e
tensão nominais, deve estar pronto para assumir a carga 5 a 6 segundos após a
partida, quando ocorre o fechamento do Disjuntor Principal localizado no QGGD. As
sinalizações "Grupo Gerador Diesel Alimentando" e as relativas e pertinentes ao
estado do Disjuntor Principal devem ser indicadas.
e) Não partindo o GGD, o sequenciamento de partida do GGD deve ser repetido por três
tentativas temporizadas. No caso de não se efetivar a partida do motor diesel após a
terceira tentativa, o circuito de partida deve ser desligado e acionada a sinalização
visual "Partida Falhou" seguida de alarme visual e acústico de falha no GGD.
f) Durante o funcionamento do GGD, o QGGD, por meio dos seus circuitos de controle,
deve supervisionar:
• Normalidade da tensão gerada.
• Sobrecarga.
• Normalidade da frequência.
• Nível e Temperatura da água de arrefecimento.
• Pressão do óleo lubrificante.
• Correta alimentação dos circuitos de controle.
g) No caso de anormalidade de qualquer um dos sistemas citados, o quadro deve
comandar a parada imediata do GGD, acionar a sinalização luminosa correspondente
e a sinalização acústica de falha no GGD.
h) Se, durante a operação do GGD, o combustível atingir o nível mínimo, o QGGD deve
acionar a sinalização luminosa que deve indicar a condição de “Baixo nível de
combustível”, sem, entretanto, desligar o GGD.
i) O início da sequência de parada do GGD dever ser disparada a partir da detecção do
retorno de Tensão de Rede Elétrica nos barramentos do QGD, referenciada no
QGGD. Para tal parada, o QGGD deve, simultaneamente, efetivar as seguintes ações:
• Abrir o Disjuntor Principal no QGGD.
• Desligar a sinalização "Grupo Gerador Diesel Alimentando".
• Ligar a sinalização "Rede Elétrica Alimentando".
• Ligar um circuito temporizador que, após 180 segundos, deve parar o GGD,
ficando pronto para entrar novamente em serviço.
j) Deve ser previsto um dispositivo que bloqueie uma nova partida do GGD, sem antes
ter concluído a parada total correspondente a um ciclo anterior de operação (efeito
antibombeamento).
k) Quando em Modo Automático, deve ser possível disparar uma Rotina de Teste do
Sistema de Geração a Diesel, para a qual devem ser observados os requisitos:
• Ao acionar o botão "Ligar Teste do GGD", deve ser simulada uma falha de
tensão na rede elétrica de alimentação, dando-se, assim, início ao ciclo de
partida automática do grupo.

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Deve ser possível programar a duração do teste em período de 1 a 30min o
tempo de funcionamento do GGD após a partida ser efetivada. Passado o
tempo ajustado, é disparada a sequência de parada automática do GGD.
• Para antecipar o ciclo de parada automática do GGD, deve bastar acionar o
botão "Desligar Teste do GGD" ou retirar Chave Seletora de Modo Operacional
do Modo Automático.
• Quando da operação do GGD em TESTE, deve ser possível inibir as indicações
referentes à sua operação.
• Quando da operação do grupo em TESTE, a conexão do GGD à carga deve
ser inibida.
• Durante a execução da rotina de TESTE, o QGGD deve continuar monitorando
a Tensão de Rede Elétrica nos barramentos do QGD de modo que, caso seja
identificada uma anormalidade nesta tensão, a rotina de TESTE deve ser
interrompida sem que seja dado início ao ciclo de parada automática do GGD.
Nesta situação, o Sistema de Geração a Diesel deve assumir a carga
normalmente.
l) Em Modo Automático, a sequência de partida do GGD deve ser bloqueada caso o
Disjuntor do GGD Móvel esteja conectado e não esteja aberto.
m) Em Modo Automático, o Sistema de Monitoração deve ficar ativo e acessível.

3.2.15.2 Modo Operacional Manual

a) Ao colocar a Chave Seletora de Modo Operacional na posição Manual, os


comandos de partida e parada do motor diesel só devem ser possíveis a partir das
respectivas botoeiras de Partida do GGD em Manual e de Parada do GGD em
Manual instaladas no QGGD ou pelos menus da IHM da USCA.
b) Na hipótese de uso da modalidade Manual, o QGGD deve supervisionar o bom
funcionamento do GGD da mesma forma descrita para o modo Automático.
c) Estando na modalidade Manual, o QGGD deve continuar monitorando a Tensão de
Rede nos barramentos do QGD de modo que, caso seja identificada uma
anormalidade nesta tensão, a sinalização sonora de que há comando pela
monitoração da rede para partida do GGD e o Sistema de Geração a Diesel não
está em Automático deve ser acionada.
d) Também em Modo Manual, deve ser previsto um dispositivo que bloqueie uma nova
partida do GGD, sem antes ter concluído a parada total correspondente a um ciclo
anterior de operação (efeito antibombeamento).
e) Em Modo Manual, a sequência de partida do GGD deve ser bloqueada caso o
Disjuntor do GGD Móvel esteja conectado e não esteja aberto.
f) Em Modo Manual, o Sistema de Monitoração deve ficar ativo e acessível.

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3.2.15.3 Modo Operacional Desligado

a) Com a Chave Seletora de Modo Operacional na posição Desligado deve ser


efetivada a parada imediata do GGD, bloqueando-se qualquer tentativa de nova
partida tanto manual como automática.
b) Estando na modalidade Desligado, o QGGD deve continuar monitorando a tensão
de rede nos barramentos do QGD de modo que, caso seja identificada uma
anormalidade nesta tensão, a sinalização sonora de que há comando pela
monitoração da rede para partida do GGD e o Sistema de Geração a Diesel não
está em Automático deve ser acionada.
c) Em Modo Desligado, o Sistema de Monitoração deve ficar ativo e acessível.

3.2.15.4 Modo Operacional GGD Móvel

a) Com a Chave Seletora de Modo Operacional na posição GGD Móvel, o GGD deve
ser considerado fora de operação, devendo, portanto, qualquer sequência de
partida deste GGD ser bloqueada.
b) Neste modo Operacional, o acionamento do Sistema de Geração a Diesel, quer seja
por monitoramento da Tensão de Rede Elétrica dos barramentos do QGD ou por
comando manual, deve ser tratado exclusivamente no Quadro de Comando e
Sinalização instalado no GGD Móvel.
c) Neste modo Operacional, devem ser observados os requisitos definidos no item
3.2.16 (QGGD – Requisitos para Conexão do QGGD com o GGD Móvel) da
presente especificação para a conexão do GGD do Pátio Jabaquara ao GGD móvel
feita a partir do Painel Diesel Móvel 220V (PDM-220V).
d) Em Modo GGD Móvel, o Sistema de Monitoração deve ficar ativo e acessível.

A parada emergencial do GGD, na hipótese de ocorrer qualquer incidente que exija sua
desconexão total e imediata, deve poder ser disparada por meio de um botão de Emergência
localizado no QGGD e especialmente previsto para esse fim. Tal função deve estar
disponível em qualquer um dos modos de operação do grupo, tendo idênticos resultados em
qualquer caso.

Deve ser prevista lógica de desligamento e bloqueio do GGD sempre que ocorrer algum dos
seguintes eventos:
a) Tensão do GGD anormal.
b) Pressão do óleo lubrificante anormal.
c) Alta temperatura da água de arrefecimento.
d) Disjuntor Principal com proteção atuada.
e) Sobrevelocidade no motor do GGD.
f) Frequência do GGD anormal.
g) Sobrecarga no GGD.

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h) Acionamento do botão de Emergência localizado no QGGD.


i) Tentativa de abertura ou fechamento do Disjuntor do GGD Móvel.

Deve ser prevista lógica de bloqueio e intertravamento relativos à segurança e não


paralelismo para conexão de um GGD Móvel ao GGD do Pátio Jabaquara, além de
coordenação de funções de monitoramento, sinalização, preaquecimento, etc. Tal conexão,
cujos requisitos estão detalhados no item 3.2.16 (QGGD – Requisitos para Conexão do
QGGD com o GGD Móvel) desta ES, deve se dar a partir de um painel externo, a ser
implementado neste processo, denominado Painel do Diesel Móvel 220V (PDM-220V).

3.2.16 QGGD – Requisitos para Conexão do QGGD com o GGD Móvel

Para a conexão do QGGD ao GGD móvel feita a partir de um painel externo (Painel Diesel
Móvel 220V – PDM-220V), devem ser observados os seguintes requisitos:

a) Interligação dos Barramentos de Potência da Carga, consubstanciado pelas 3


Fases, um Neutro e um Aterramento.
b) Intertravamento e bloqueio do disjuntor do GGD Móvel em função do
posicionamento do Disjuntor instalado no QGGD, bloqueando o fechamento
daquele caso o Disjuntor do QGGD esteja fechado.
c) Tratamento das sinalizações oriundas do GGD Móvel (baseada em contatos secos):
• Alarme de falha Grave.
• Alarme de falha Leve.
• Rede normal alimentando.
• GGD alimentando.
• GGD ligado.
d) Fornecimento, a partir do QGGD, de referência da tensão de rede para
monitoramento pelo GGD móvel.
e) Fornecimento a partir do QGGD de energia (220Vca) para uso no GGD móvel para
as seguintes funções.
• Resistência de preaquecimento.
• Retificador de bateria.
• Resistência de desumidificação.
• Iluminação.
• Tomadas auxiliares.
f) A interligação dos sinais de controle e dos cabos de alimentação de energia do
QGGD ao PDM-220V deve ser constituída por bornes terminais.

Deve ser considerado que, em função do GGD móvel utilizado, nem todas as funções e
sinais indicados no item anterior serão efetivamente utilizados.

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3.3 FORNECIMENTO E SUBSTITUIÇÃO DE ELETRODUTOS, CABOS DE ENERGIA,


SINALIZAÇÃO E CONTROLE – REQUISITOS

A substituição de cabos de energia, sinalização e controle incluem a retirada dos cabos


existentes e o lançamento de novos cabos, valendo-se, quando viável, dos mesmos
caminhamentos utilizados para tal fim, e inclui os serviços indicados a seguir:
a) Substituição de cabos de energia, sinalização e controle ligando o GGD ao seu
Quadro de Comando e Sinalização.
b) Substituição de cabos de controle e energia conectando o Quadro de Comando e
Sinalização do Grupo Gerador Diesel (QGGD) ao Quadro de Distribuição
Emergencial Geral (QPD) instalado no bloco “D” do Pátio Jabaquara.
c) Substituição de cabos de sinalização do Quadro de Comando e Sinalização do
Grupo Gerador Diesel (QGGD) até o painel QCI Portaria Comando e Sinalização da
Iluminação Externa, localizado no bloco “N” do Pátio Jabaquara.

Nota: Na hipótese de inviabilidade de uso do caminhamento existente, caberá a Contratada


a instalação de infraestrutura necessária e suficiente para execução deste serviço.

É objeto do projeto executivo o dimensionamento da secção dos cabos de energia,


considerando a potência do Alternador, as cargas e distâncias envolvidas, os disjuntores
instalados e as condições atuais das instalações. O projeto de substituição de cabos de
energia que interligam o GGD ao seu Quadro de Comando e Sinalização, e que interligam
este ao Quadro de Distribuição QPD Emergencial Geral, deve ser elaborado de forma a
observar, dentre outros fatores:
• Cargas com Fator de Potência 0,8.
• Queda de tensão entre QGGD e Quadro de Distribuição QPD Emergencial Geral
limitado a 2% (dois por cento).

Os cabos de Controle devem ser flexíveis e ter isolação para tensões até 750V, em composto
termoplástico em dupla camada de poliolefínico não halogenado, antichama, autoextinguível
e com baixa emissão de fumaça e gases tóxicos ou corrosivos conforme NBR 13.248.

Os cabos de controle blindados devem ser flexíveis, blindados com fita de poliéster
aluminizada aplicada helicoidalmente com sobreposição e ter camada de isolação e
cobertura em termoplástico isento de chumbo para tensões de até 1kV, antichama e
autoextinguível e com baixa emissão de fumaça e gases tóxicos ou corrosivos – conforme
normas NBR 7289 e NBR NM 280.

Os cabos de energia devem ser unipolares.

Os cabos de energia para alimentação principal devem ser classe 5 e ter isolação para
tensões de até 1Kv, isolação em material termofixo HEPR, cobertura em composto

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termoplástico não halogenado autoextinguível e com baixa emissão de fumaça e gases


tóxicos ou corrosivos conforme NBR 13.248.

Os cabos de interligação substituídos devem ser identificados de acordo com o estabelecido


na norma NBR 5410, observadas outras exigências previstas nesta especificação.

Quando enterrada, a Infraestrutura para caminhamento de circuitos elétricos deve ser em


envelopes de polietileno de alta densidade (PEAD). Quando aérea, a Infraestrutura para
caminhamento de circuitos elétricos deve ser em eletrodutos de alumínio Schedule 40. Os
serviços de fornecimento e instalação da infraestrutura de caminhamento incluem a
execução de obras de adequação civil (furação de lajes ou paredes, desbaste e
rebaixamento de alvenaria, etc.).

Os cabos de controle e potência entre o QGGD e PDM-220V deverão ser instalados através
dos bandejamentos existentes e eletrodutos a instalar conforme projeto executivo. Os
eletrodutos serão expostos e devem ser fixados por braçadeiras tipo unha com berço, ambos
em alumínio, espaçados em no máximo 1,5m.

Deve ser feita a identificação dos eletrodutos e de cabos lançados em bandejamentos a cada
3m, sendo os eletrodutos identificados com tinta vermelha e os cabos em bandejamento
através de etiquetas.

Toda passagem de cabos entre porões, galerias de cabos, pisos, paredes entre salas e nas
entradas do quadro, painel e outros equipamentos devem ser fechadas com materiais para
proteção passiva corta-fogo com característica ablativa ou intumescente, atendendo às
normas NBR 6479 e NBR 10636 e aos seguintes requisitos:

a) Serem resistentes a 120 minutos de fogo.


b) Vida útil estimada superior a 25 anos.
c) Não atacar a isolação dos cabos.
d) Não ser condutor de eletricidade.
e) Não ser nocivo à saúde.
f) Ser resistente à ação de roedores e insetos.
g) Ser resistente à água e umidade.
h) Ser autoportante, mas que não exija ferramentas especiais para remoção.

Os cabos de energia e controle devem ser apropriados para as seguintes temperaturas


máximas do condutor:
a) Regime permanente: 90ºC.
b) Regime de sobrecarga: 130ºC.
c) Regime de curto circuito: 250ºC.

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3.4 PAINEL PARA ACOPLAMENTO DO DIESEL MÓVEL 220V (PDM-220V)

A implementação de Painel do Diesel Móvel 220V (PDM-220V) implica elaboração e


execução de Projeto Executivo para instalação de painel para conexão de um Grupo Gerador
Diesel Móvel 220V em substituição precária ao GGD.

A instalação do PDM-220V será na sala da subestação do bloco “D” do pátio Jabaquara,


conforme indicação na Figura 2.

Figura 2 Indicação da região de instalação do PDM-220V, no canto inferior esquerdo do


"lay out”.

As informações da Figura 2 são orientativas, devendo ser confirmadas quando da elaboração


do projeto executivo (vide item 2.1).

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O Gabinete do Painel do Diesel Móvel 220V (PDM-220V) deve ser elaborado em atenção
aos requisitos específicos descritos neste item e aos requisitos construtivos compatíveis e
pertinentes apresentados em relação ao QGGD (item 3.2 desta especificação).

O PDM-220V deve ter construção adequada para instalação abrigada e ser completamente
fechado em todos os lados por chapa metálica. Deve ser do tipo para fixação em parede,
com porta frontal. Os componentes internos devem ser montados em chassis ou placas de
montagem fixadas na parte traseira do painel.

As interligações dos cabos até o QGGD devem ser posicionadas pela parte superior do
painel e os cabos que ligam o GGD móvel ao painel pela parte inferior. Dessa forma, devem
ser previstas, em ambas as partes, chapas de aço dotadas de guarnições de borracha
sintética, presas à estrutura por meio de parafusos, de modo a permitir sua retirada na obra,
para a execução dos furos necessários para a conexão de eletrodutos.

Não deve ser previsto nenhum tipo de automatismo, bloqueio ou intertravamento neste
painel, ficando os requisitos relativos à segurança e não paralelismo entre o GGD Móvel e o
da GGD do Pátio Jabaquara implementados no QGGD.

A interligação de potência do PDM-220V deve ser constituída por um barramento Trifásico,


um barramento de Neutro e outro de Aterramento, para conexão de um Gerador Móvel ao
GGD do Pátio Jabaquara.

A interligação dos sinais de controle e dos cabos de alimentação de energia do PDM-220V


deve ser constituída por conectores para engate rápido do GGD móvel e bornes terminais
para conexão do QGGD.

No Projeto, deve ser definida a quantidade e tipos de conectores blindados, considerando os


seguintes requisitos:
a) Interligação de no mínimo 10 (dez) sinais de sinalização mais 1 comum, com
capacidade de 1A/250Vca.
b) Interligação de 1 (um) circuito de referência da tensão de rede (220Vca, trifásico)
para monitoramento pelo GGD móvel.
c) Interligação de 1 ponto de energia (220Vca, 3kW) para uso no GGD móvel.
d) Interligação de no mínimo 3 (três) sinais isolados para comando do GGD Móvel,
com capacidade de 1A/250Vca.

É objeto deste empreendimento o fornecimento de um conjunto de cabos de no mínimo 30m


cada e com os conectores e terminais necessários para interligação do QGGD (sinais de
Controle e Cabos de Energia) com o PDM-220V.

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3.5 FONTE DE ENERGIA

A alimentação do sistema digital deverá garantir que, no caso de falta e retorno da


alimentação elétrica, não haja perda do processo que estava em andamento e mantenha a
máquina em estado seguro para o operador e o equipamento.

3.6 SERVIÇOS DE ADEQUAÇÃO CIVIL

É objeto deste empreendimento o fornecimento de materiais, equipamentos e mão de obra


para a implementação de obras de adequação civil implicando elaboração e execução de
Projeto Executivo para:
a) Remoção do acabamento de paredes e de pisos.
b) Execução de rasgos e furos em telhados, pisos e paredes.
c) Execução de abertura de vãos.
d) Construção de envelopamentos para caminhamento de cabos.
e) Construção de canaletas para caminhamento de dutos de alimentação de
combustível.
f) Execução de acabamento de paredes e de pisos.
g) Fechamento, remoção, realocação e furação de qualquer interferência de natureza
civil que ocorra durante a execução da obra.

O Projeto Executivo elaborado deve esclarecer, além da infraestrutura de instalação de


condutores, condutos e canaletas, todas as características complementares de acabamento,
necessidades envolvendo anteparos contra contatos, vedação contra infiltrações e corpos
estranhos, fechamentos, etc.

As canaletas para caminhamento de dutos de alimentação de combustível devem ser


projetadas em atenção à NBR 9574 (Execução de Impermeabilização), às Instruções
Técnicas do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo e às Normas Regulamentadoras
do Ministério do Trabalho e Emprego.

As alvenarias devem ser executadas em blocos de concreto estrutural, espessura sem


acabamento de 14cm e espessura acabada de 20cm, assentados com argamassa mista de
cimento, cal hidratada e areia média no traço 1:0,25:3, sobre lastro de concreto 8 < Fck <=
12 MPa, com profundidade de 30cm abaixo do piso de concreto.

A Contratada deverá restaurar/restabelecer à condição original todas as áreas que sofrerem


intervenção de natureza civil, de acordo com o acabamento existente.

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4 REQUISITOS PARA INSPEÇÕES, ENSAIOS E TESTES

4.1 ENSAIOS E INSPEÇÕES DE MATERIAIS

Devem ser entregues certificados de ensaio dos principais equipamentos e componentes


usados na fabricação das diferentes unidades que compõem o GGD, QGGD e PDM-220V.
Tais ensaios devem ser efetuados segundo as normas pertinentes e satisfazer as
especificações dispostas nesta especificação.

Para cada componente do GGD indicado a seguir, devem ser apresentados certificados dos
ensaios de tipo realizados em laboratórios qualificados, sobre um protótipo de idênticas
características, segundo as normas especificadas para os ensaios de tipo de cada material.
a) Alternador.
b) Motor diesel.
c) Quadro de Comando e Sinalização do Grupo Gerador Diesel.
d) Disjuntor Principal.

No Alternador do fornecimento, devem ser efetuados os Ensaios de Rotina prescritos pelas


Normas NBR 5052 e NBR 5117.

No Motor Diesel do fornecimento, devem ser efetuados os Ensaios de Rotina prescritos pelas
Normas SAE J1349, DIN 6271, ISO 3046 ou BS 5514.

No Quadro do fornecimento, devem ser efetuados os ensaios de rotina prescritos nas normas
ANSI/IEEE C37.20 e NBR IEC 60439; deve-se realizar exame visual para verificação do
esmero de fabricação, qualidade das chapas metálicas, revestimento de proteção contra
corrosão, pintura, colocação e fixação dos elementos componentes etc., e ensaio mecânico
de operação para verificar o seu funcionamento normal.

Nos Disjuntores Principais do fornecimento devem ser efetuados os Ensaios de Rotina


prescritos pelas Normas NBR IEC 60947 ou das Normas IEC ou ANSI aplicáveis; deve-se
realizar exame visual para verificação do esmero da fabricação, verificação da calibração, e
ensaio de operação mecânica.

O Metrô poderá acompanhar a fabricação e todos os ensaios dos equipamentos objeto da


contratação, caso julgue necessário. Para isso, a Contratada deverá avisar com
antecedência data e hora de realização das atividades. Todos os ensaios serão custeados
pela Contratada.

A Contratada deverá colocar à disposição do Metrô toda a documentação relativa à


fabricação, incluindo as especificações técnicas, de processo e os desenhos de fabricação.

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A liberação deste documento não exime o emitente de sua responsabilidade sobre ele.
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A qualquer tempo antes da aceitação definitiva do equipamento, a Contratada deverá


atender solicitação do Metrô para comprovação de qualquer requisito indicado na
Especificação Técnica, seja por ensaios, certificados ou pela apresentação de laudos. Caso
o equipamento não atenda o requisito, a Contratada deverá realizar as correções devidas.
De maneira geral, qualquer desvio ou mesmo um defeito de equipamento detectado pelo
Metrô durante a execução do contrato deverá ser prontamente corrigido pelo fornecedor. Em
caso de reincidência, os trabalhos serão suspensos até que a correção se efetue.

A presença do Metrô nas dependências das instalações da Contratada ou de seus


subcontratados não substitui as inspeções e testes por eles realizados, nem diminui suas
responsabilidades com relação ao atendimento de todas as exigências desta especificação.

4.2 TESTE DE MONTAGEM E INSTALAÇÃO

Os Testes de Montagem e Instalação devem ser realizados com o fornecimento de todos os


instrumentos, equipamentos e materiais necessários e suficientes à sua realização.

É objeto do fornecimento a elaboração dos Procedimentos de Testes de Montagem e


Instalação dos equipamentos.

Como fase preparatória para os Testes de Aceitação em Campo e após a conclusão da


instalação dos equipamentos, devem ser verificadas as montagens e as instalações quanto
à conformidade com os projetos executivos de instalação e às especificações técnicas,
verificando: localização dos equipamentos; conformidade com os diagramas de interligação,
destinação de cabos, bandejamentos etc. Tal verificação deve ser em forma de lista, com
tabelas e descrição de cada item verificado.

Nesta fase inicial, toda a cablagem deve ser verificada de acordo com as tabelas de
correspondência “de-para” e passar por testes de continuidade, isolação e tensão aplicada.

É objeto dessa fase inicial, a realização de Testes de Acionamento de Periféricos pelo


“software” de Comando e Controle do quadro de comando e sinalização do GGD (USCA).

Os resultados dessa fase inicial, na forma de relatório, devem ser submetidos à análise, cuja
aprovação vincula o início do Teste de Aceitação em Campo das instalações ou de suas
partes.

4.3 TESTES DE ACEITAÇÃO EM CAMPO

Os Testes de Aceitação em Campo, destinados à verificação do desempenho do sistema,


devem ser realizados pela Contratada em conjunto com o Metrô e devem ter como base o
Procedimento de Testes de Aceitação em Campo (PT) devidamente aprovado.

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A Contratada deverá prover mão de obra e todas as condições e equipamentos/instrumentos


necessários (e previstos no PT) para realização dos testes.

É objeto do fornecimento a elaboração de procedimentos para teste de integração do QGGD


com o sistema de Sinalização remota e com as conexões futuras.

Os resultados dos Testes de Aceitação em Campo devem ser consolidados na forma de


relatório.

A aceitação definitiva do equipamento está vinculada ao resultado positivo dos testes e ao


tratamento de eventuais pendências neles aferidas.

5 REQUISITOS DE TREINAMENTO

Deve ser elaborado o plano de treinamento presencial, abrangendo todos os equipamentos


que compõem o Sistema de Geração a Diesel.

Os treinamentos presenciais devem ser estruturados e coordenados de modo a atender duas


áreas distintas: operação e manutenção (preventiva e corretiva) em campo.

O treinamento presencial destinado à operação do Sistema de Geração a Diesel deve


possibilitar uma visão ampla das partes integrantes do sistema e equipamentos do
fornecimento, de maneira a possibilitar a sua operação em condições de funcionamento
normal e adversa, abrangendo:
a) Descrição funcional dos sistemas e equipamentos.
b) Os procedimentos operacionais adotados.
c) Técnicas de identificação de falhas do sistema e dos equipamentos.

Para o treinamento presencial para Operação do Sistema de Geração a Diesel, deve ser
previsto um número mínimo de 6 (seis) treinandos. Tal contingente pode ser separado em
turmas de até 3 (três) treinandos nos módulos práticos.
A carga horária para cada treinando no treinamento presencial para operação do Sistema de
Geração a Diesel não deve inferior à 8h, somadas as fases teórica e prática.

O treinamento presencial destinado à Manutenção em Campo deve ter como foco a


capacitação do treinando para a realização de manutenções preventiva e corretiva do
sistema e nos equipamentos ao nível de campo, abrangendo:
a) Descrição funcional do sistema, equipamentos e materiais.
b) Detalhamento dos sinais, níveis de tensão e corrente passíveis de monitoração em
campo.

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c) Configuração dos componentes do sistema e dos equipamentos, incluindo todas as


ações necessárias para carga de “software” e parâmetros.
d) Procedimentos de testes, ajustes, desmontagem e montagem de equipamentos e
partes e de manutenção.
e) Simulação de falhas do sistema e equipamentos.
f) Técnicas de identificação de falhas do sistema e equipamentos.
g) Técnicas que permitam, por meio de diagnósticos dos equipamentos, a atuação da
manutenção.

Para esse treinamento para Manutenção em Campo, deve ser previsto um número mínimo
de 6 (seis) treinandos. Tal contingente deve ser separado em turmas de até 3 (três)
treinandos nos módulos práticos.

A carga horária para cada treinando no treinamento presencial para Manutenção em campo
do Sistema de Geração a Diesel não deve inferior à 24h, somadas as fases teórica e prática.

O plano de treinamento presencial deve ser apresentado e consolidado ao final da fase de


aprovação do projeto.

6 DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA

6.1 REQUISITOS DA DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA

6.1.1 Toda a documentação técnica deverá ser apresentada em língua portuguesa.

6.1.2 Toda a documentação técnica deve ser elaborada de acordo com os padrões e
formulários eletrônicos fornecidos pelo Metrô.

6.1.3 A primeira emissão de todos os documentos será identificada como Revisão 1. Esta
indicação de revisão progredirá numericamente durante todo o andamento da
implantação das obras, sempre que for feita qualquer alteração de conteúdo ou forma.

6.1.4 Toda documentação técnica para análise deverá ser fornecida através de arquivos
eletrônicos editáveis (“dwg” e “docx”), entregue por mídia eletrônica (CD, DVD ou pen
drive) de acordo com o procedimento e padrão a ser fornecido pelo Metrô.

6.1.5 Após a documentação técnica ter sido aprovada pelo Metrô, a Contratada deverá
enviá-la da seguinte forma:

• Arquivos editáveis, armazenados em mídia eletrônica (CD, DVD ou pen drive),


assinados digitalmente com certificadores ICP BRASIL.
• Duas cópias dos documentos em papel sulfite.
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• Os manuais de Manutenção e de Operação devem ser fornecidos em uma cópia,


encadernados em pasta AZ ou pasta Fichário, com 4 argolas ou 4 parafusos, com
lombada reta e divididos em volumes de até 200 folhas.

6.1.6 Os desenhos do projeto devem ser elaborados e fornecidos considerando-se os


seguintes requisitos:

Todos os elementos de desenho, texto ou dimensão devem ser diferenciados através de


camadas (layers), sendo que para textos em geral deverá ser utilizado fonte Arial e para texto
em destaque Arial em Negrito.

Devem ser elaborados de maneira que se permita compreender com clareza todos os
detalhes do projeto, contendo, portanto, quando aplicável, plantas baixas, cortes, detalhes,
diagramas de ligação, lista de materiais, entre outros.

Todos os desenhos devem ser executados em escala 1:1 no MODEL e sem o formato.

Os desenhos deverão ter o formato no PAPER SPACE, tendo seu conteúdo capturado no
MODEL através de VIEWS PORTS, com as escalas normatizadas mais adequadas.

Devem ser concebidos de acordo com as convenções estabelecidas pelas seguintes


normas:
a) NBR 6409 – Tolerâncias geométricas - Tolerâncias de forma, orientação, posição e
batimento - Generalidades, símbolos, definições e indicações em desenho.
b) NBR 8402 – Execução de caracteres para escrita em desenho técnico.
c) NBR 8403 – Aplicação de linhas em desenhos - tipos de linhas - largura das linhas.
d) NBR 8404 – Indicação do estado de superfície em desenhos técnicos.
e) NBR 10067 – Princípios gerais de representação em desenhos técnicos - vistas e
cortes.
f) NBR 10126 – Cotação em desenho técnico.
g) NBR 10582 – Conteúdo da folha para desenho técnico.
h) NBR 10647 – Desenho técnico – norma geral.
i) NBR 12298 – Representação de área de corte por meio de hachuras em desenho
técnico.

6.2 VERIFICAÇÃO DE CONFORMIDADE – “AS BUILT”

6.2.1 Após a execução das obras, devem ser incorporadas aos documentos as
modificações ocorridas durante os trabalhos de montagem e instalação, garantindo,
assim, que a documentação final irá refletir aquilo que efetivamente estará implantado
no campo. Esta providência vale para toda a documentação de projeto de fabricação e

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de instalação de equipamentos e sistemas, com especial atenção aos documentos de


caráter permanente e que serão utilizados em futuros trabalhos de manutenção.

6.2.2 O documento de verificação de conformidade – “as built” – será emitido para


aprovação identificado com índice de revisão numérica definido no item 6.1.3. Após
aprovação, a versão final entregue deve ser identificada como Revisão 0 (zero).

6.2.3 Os originais aprovados devem ser fornecidos conforme indicado no item 6.1.5.

6.2.4 A Contratada será responsável por quaisquer diferenças, erros ou omissões nos
desenhos ou outras informações que vier a fornecer, quer tenham sido ou não esses
desenhos ou informações aprovadas pelo Metrô.

6.3 ABRANGÊNCIA DA DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA

Deverão ser fornecidos:

• Planilha de atividades e tempos, a ser elaborado em conjunto com o Metrô (GP);


• Memorial de cálculo dos componentes Elétricos (MC);
• Memorial de cálculo dos painéis mencionados nesta especificação (MC);
• Memoriais de cálculo (MC) do equipamento Grupo Gerador Diesel projetado que atenda
aos requisitos de capacidade, desempenho e emissão de poluentes definidos na presente
especificação;
• Desenhos dimensionais, vistas e cortes do painel, quadro e de todos os componentes
internos, incluindo localização dos diversos dispositivos, acessórios e dos dutos de
condutores no interior do quadro/painel, com detalhes de isolamento elétrico entre terminais
e barramentos e das demais partes componentes (DE);
• Desenhos dimensionais, arranjo físico e construtivo do Grupo Gerador Diesel (DE);
• Desenhos de Instalação, montagem e execução de caminhamentos, alimentação de
combustível, sistema de exaustão de gases de combustão, assim como do próprio GGD e
acessórios (DE). Devem conter pesos e detalhes de fixação;
• Desenhos de fabricação de ferramentas especiais e gabaritos de transporte (DE);
• Diagramas em Blocos da configuração do sistema, apresentando os equipamentos
envolvidos com suas respectivas interfaces (DG). Os diagramas devem indicar a alimentação
de combustível, exaustão de gases de combustão, circulação de água, etc.;
• Esquemas Elétricos e Diagramas Elétricos Unifilares dos painéis e interligações (EQ);
• Esquemas (unifilar, trifilar e funcional) de comando, controle, proteção e de supervisão
dos painéis e de fiação completos, mostrando claramente as ligações internas de todos os
dispositivos entre si e os pontos para ligação com componentes externos, incluindo diagrama
de aterramento dos painéis e interligações (EQ);
• Lista de equipamentos e Materiais (LM) contemplando todos os equipamentos e
componentes mecânicos e eletroeletrônicos instalados com referências;
• Especificação Técnica (ET) referente aos Requisitos Técnicos do Gerador;
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• Especificação Técnica (ET) referente ao PDM-220V e QGGD, incluindo peso e


características técnicas do Quadro e de todos os componentes internos;
• Listas de Cabos (LC) e caminhamentos das interligações de todos os equipamentos
existentes;
• Memoriais Descritivos e Justificativos (MD) das funcionalidades do sistema, incluindo a
descrição do “hardware” e do “software” utilizados. Deve-se fornecer a arquitetura de
“software” e listagens de programas, com dicionário de variáveis de “software”;
• Procedimentos de instalação e montagem do equipamento (PN), contendo todo o
detalhamento necessário, incluindo tabela de torques dos elementos de fixação;
• Manual de manutenção (MM) do GGD, Quadro e Painel;
• Manual de Operação do sistema (MO).
• Lista de Sobressalentes com referências dos materiais, equipamentos e componentes
para o Grupo Gerador Diesel e sistemas eletroeletrônicos (vide item 9 - SOBRESSALENTES
- para detalhes).
• Procedimentos de Inspeção e Planos de Inspeção e Teste em fábrica de Materiais e
Equipamentos (PI e PF);
• Relatório do resultado de teste de startup em fábrica, mostrando atendimento das
especificações técnicas apresentadas nesta especificação (RT);
• Certificados conforme item 4 (REQUISITOS PARA INSPEÇÕES, ENSAIOS E
TESTES);
• Procedimentos de Testes de Instalação (PL) e Relatório Técnico contendo resultados
dos testes (RT);
• Procedimento de Teste de Aceitação em Campo do sistema e equipamentos (PT) e
Relatório Técnico contendo resultados dos testes (RT);
• Plano de Treinamento presencial (TR) e documentação;
• Índice de Documentos (ID);

Na sequência, é fornecido detalhamento referente a alguns dos documentos.

6.3.1 Manuais de Manutenção (MM)

A Contratada deverá fornecer Manuais de Manutenção com todas as informações


necessárias para realização da manutenção preventiva e corretiva dos diversos sistemas.
As orientações para manutenção deverão ser desenvolvidas em diversos tópicos ou tipos de
documento, conforme relacionados a seguir, indicando o conjunto de instruções e
procedimentos, inclusive quanto à segurança do trabalho.

6.3.1.1 Descrição do GGD

Deverá ser descrito o GGD com suas características principais.

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Deverão ser fornecidas informações quanto à função específica de cada equipamento,


quantidade instalada, localização, características técnicas e funcionamento para diferentes
níveis, sejam sistema, equipamento ou componente.

6.3.1.2 Defeitos e causas prováveis

Deverão ser fornecidas as árvores de defeitos, com vistas a facilitar a pesquisa, quando a
complexidade exigir, bem com fornecer a relação de prováveis causas, em função dos
defeitos característicos que possam ser apresentados pelo GGD.

6.3.1.3 Procedimentos de remoção e instalação

Deverá ser descrita a sequência adequada dos passos para a execução das atividades de
remoção e instalação dos equipamentos e componentes, apresentando ilustrações em vista
explodidas, incluindo a especificação de ferramentas, equipamentos e materiais necessários
em cada passo.

6.3.1.4 Procedimentos de desmontagem e montagem

Deverá ser descrita a sequência adequada dos passos para a execução das atividades de
desmontagem dos equipamentos em seus componentes e das respectivas montagens,
apresentando ilustrações em vista explodida. Deverão ser apresentadas, ainda, as
especificações de instrumentos, ferramentas, dispositivos e materiais utilizados em cada
passo, condições de ajustes e lubrificação, quando for o caso.

6.3.1.5 Procedimentos de inspeção, ajuste e testes.

Neste tópico deverão ser descritos, na sequência adequada e através de ilustrações, os


passos para execução de inspeção, ajuste e testes, referenciando o documento específico
para cada caso e incluindo a especificação de ferramentas, equipamentos, gigas de testes e
materiais necessários em cada passo.

Deverá conter todos os procedimentos operacionais de “software” e “hardware” necessários


à configuração e reconfiguração dos equipamentos, e todos os detalhes de “softwares”
(senhas, etc.),

6.3.1.6 Procedimentos de serviços complementares

Deverão ser fornecidas informações necessárias para as atividades que por características
próprias não se enquadram nos demais tipos de procedimentos, tais como métodos
genéricos para detecção de defeitos ou específicos para reparos e lubrificação.

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6.3.1.7 Procedimentos de limpeza

Deverão ser fornecidos os processos e periodicidades para limpeza, bem como os produtos
(marcas) recomendados com sua respectiva diluição.

6.3.1.8 Procedimentos de armazenagem e conservação

Deverão ser indicadas as informações necessárias a serem seguidas para armazenamento


e conservação dos equipamentos e materiais em condições adequadas de uso durante o
período de estocagem, para garantia de sua futura utilização com a qualidade e segurança
originais. Deverão ser incluídas as especificações de instrumentos, ferramentas, dispositivos
especiais.

6.3.1.9 Equipamentos de suporte à manutenção

Deverá ser descrita a sequência de ações a serem realizadas sobre os diversos comandos
que permitam acionar e operar os instrumentos ou equipamentos de suporte à manutenção.

6.3.1.10 Plano de manutenção preventiva

O MM deverá conter Plano de Manutenção Preventiva com detalhamento de todas as


atividades de manutenção, ferramentas e materiais necessários, incluindo a periodicidade e
Hxh previsto de cada atividade.

6.3.1.11 Catálogo de peças

O Fabricante deverá fornecer as informações necessárias para identificação, através de


ilustrações em vista explodida e listas de descrição, das peças componentes dos diversos
sistemas e equipamentos, com as devidas quantidades e códigos de referência.

Deverão ser indicados os materiais de desgaste e os materiais de consumo.

6.3.1.12 Procedimentos para substituição de lubrificantes, filtros e elementos de desgaste


e/ou consumíveis.

6.3.1.13 Procedimentos para aferição e ajuste de parâmetros de bomba injetora,


controladores de vazão, controladores de temperatura, controladores de rotação e
frequência, dispositivos de proteção elétrica.

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6.3.1.14 Procedimentos para substituição de componentes programáveis (CLP,


processadores, inversores de frequência, USCA etc.), indicando como fazer “back-up”
e restauração dos parâmetros e do “software” ou “firmware”.

6.3.2 Manuais de Operação (MO)

A Contratada deve fornecer Manual de Operação que indique a operação e os dispositivos


de segurança diretamente relacionados com a operação do sistema. Deverá conter todas as
informações necessárias para operação do GGD, as quais deverão ser reunidas em
diferentes tópicos, conforme relacionados a seguir:

6.3.2.1 Descrição do GGD:

Deverá ser descrito o GGD com suas características principais, caracterizando seu
funcionamento, incluindo a apresentação de diagramas de blocos ou sistema equivalente.

6.3.2.2 Equipamentos do GGD:

Deverão ser apresentados os Equipamentos que compõem o GGD, suas características,


suas inter-relações e desempenho de cada um.

6.3.2.3 Detalhamento funcional dos equipamentos:

Cada equipamento deverá ser tratado de forma independente, com a descrição detalhada
do funcionamento, especificação e/ou características técnicas de cada módulo ou
subsistema.

6.3.2.4 Rotinas de operação dos equipamentos:

Deverá ser apresentada a sequência de colocação em operação de cada equipamento,


detalhando o “como” e “quando” operar, bem como deverão ser indicados os resultados
esperados.

6.3.2.5 Anormalidades em funcionamento:

Deverão ser descritas as principais falhas que possam ocorrer, a pesquisa de suas causas,
bem como estabelecidas as alternativas de operação em segurança com falha e estratégias
operacionais recomendadas.

Deverão ser incluídos no manual os cuidados que deverão ser tomados pelos usuários no
sentido de otimizar a utilização dos equipamentos, minimizar a probabilidade de danos e
maximizar sua vida útil.

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6.3.3 PT - Procedimento de Teste de Aceitação em Campo do sistema e equipamentos

O PT deverá abranger, no mínimo, os seguintes itens:

a) Verificação do funcionamento e interligação de todos os dispositivos (atuadores e


sensores) para monitoração de componentes, de desempenho, de sinalização e de
controle e demais periféricos.
b) Verificação de condições anômalas do sistema, considerando falta de alimentação
localizada em partes dos circuitos de comando, queda de rede de comunicação,
falha em módulos de controle de rede, etc.
c) Verificação de todas as alternativas operacionais do sistema com simulação dos
comandos e sinalizações previstas em projeto.
d) Verificação de atuação das seguranças e proteções do sistema.
e) Verificação das correntes e potências absorvidas pelo sistema.
f) Verificação da temperatura da sala após 2 horas de funcionamento do GGD.
g) Funcionamento de válvulas.
h) Funcionamento de filtros.
i) Avaliação do acabamento superficial e de demais itens que se fizerem necessários.

6.3.4 Memorial de cálculo dos componentes Elétricos (MC)

Deve-se:
a) Justificar as características técnicas, os quantitativos, e o dimensionamento dos
barramentos; das estruturas; dos suportes; dos postes de comando; dos serviços
auxiliares; da cablagem; das taxas de ocupação de leitos, de canaletas e de
eletrodutos.
b) Apresentar estudo relativo à análise da seletividade dos dispositivos de proteção.

7 SISTEMA DE MONITORAMENTO DE ATIVOS - SMA

O Sistema de Monitoramento de Ativos (SMA) é o recurso existente utilizado pela


Manutenção para acompanhar, de forma integrada, o funcionamento dos ativos operacionais
do Metrô. Os novos fornecimentos devem permitir integração a esse sistema para possibilitar
a manutenção eficiente desses novos recursos.

Os dados enviados pelos sistemas e equipamentos objetos do presente fornecimento,


devem permitir a implantação no SMA, dos conceitos de monitoração contínua centralizada,
sendo possível a partir do SMA a monitoração completa da situação dos equipamentos e a
possibilidade de avaliar como corrigir a falha, propiciando assim uma atuação rápida e
precisa das equipes de manutenção.

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7.1 REQUISITOS PARA O SISTEMA DE MONITORAMENTO

Os sistemas pertencentes a este escopo devem disponibilizar ao SMA envio de parâmetros


dos equipamentos em tempo real de todas as indicações de alarmes, erros e defeitos
prováveis e informações de desempenho dos seus componentes para a realização de
diagnósticos preditivos bem como tomadas de ações à correção do defeito antes da
ocorrência da falha.

Todos os recursos dos equipamentos que implementem algum tipo de redundância devem
possuir indicação de alarme disponibilizada ao SMA.

Os dados que permitirem diagnóstico de perturbação do funcionamento normal dos


equipamentos devem ser disponibilizados ao SMA, como, por exemplo, mas não se limitando
a: estado de disjuntores, registro de horas de funcionamento, número de partidas, tensão
elétrica e nível de óleo.

As informações brutas que possuírem alta taxa de captura (acima de 1 valor por segundo),
como, por exemplo, leituras de sensores de vibração e de corrente elétrica ou outras, devem
ser pré-processadas internamente aos equipamentos e uma informação consolidada deve
ser disponibilizada ao SMA.

Toda a disponibilização de dados ao SMA deve ser realizada preferencialmente pelo


protocolo SNMP versão 2c através do método GET. Nesse caso devem ser fornecidas as
MIBs para detalhamento das OIDs disponíveis.

Alternativamente, os dados poderão ser disponibilizados através do protocolo


MODBUS/TCP, devendo ser apresentada sua tabela com endereçamento e o dicionário de
variáveis disponíveis.

Os equipamentos monitorados devem responder ao protocolo especificado para o endereço


de rede designado para o Concentrador Central ou para o Concentrador Local do SMA.

7.2 INTERFACE COM O SISTEMA DE MONITORAMENTO DE ATIVOS – SMA

O Quadro de Comando e Sinalização do GGD (QGGD) deverá ter previsão de conectar-se


ao SMA através de cabos rede categoria 6 ou superior.

Os endereços IP dos equipamentos dos sistemas controlados serão definidos pelo Metrô.
Caberá à Contratada, preencher os formulários existentes com as informações de seu
sistema e apresentar a arquitetura do sistema ao Metrô, para então receber os endereços
IP.

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7.3 PROTOCOLOS DE COMUNICAÇÃO

Os protocolos utilizados nas interfaces com estes Sistemas deverão ser abertos,
padronizados por órgãos normatizadores, amplamente utilizados no mercado e permitir total
interoperabilidade entre sistemas, independentemente da plataforma de desenvolvimento e
execução.

8 SOFTWARES

O Fornecedor deverá fornecer todo o “software” aplicativo utilizado nos sistemas e nas
interfaces. Esse fornecimento deverá abranger o programa de operação, manutenção e
testes, em última versão, depurado de erros e devidamente testados, e suas cópias com
última versão gravadas em “pen drive” para ser disponibilizadas ao Metrô. Deverão ser
fornecidos “softwares” de teste para avaliação dos principais parâmetros de funcionamento
do GGD.

O Fornecedor deverá fornecer a documentação referente aos manuais de utilização para o


projeto de “software” e “hardware”, na última versão, dos microprocessadores adotados nos
equipamentos.

Todos os “softwares” deverão ter uma série de parâmetros configuráveis. A relação destes
parâmetros deverá ser discutida e aprovada na fase de projeto. No caso de parâmetros ou
rotinas que afetem a segurança ou sejam afetos a propriedade intelectual do fornecedor e
que não possam ser configuráveis ou alterados, a Contratada deverá executar, após o fim
do período de garantia contratual, um número mínimo de três revisões/otimizações por
sistema (ou “software”), sem ônus para o Metrô.

9 SOBRESSALENTES

O fornecedor deverá apresentar uma relação completa de sobressalentes, consumíveis,


gigas de teste e ferramentas especiais, para análise do Metrô.

A relação deverá conter conjuntos/equipamentos completos de reserva e componentes


sobressalentes. A relação deverá ser composta de duas listas: a primeira, formada pelos
conjuntos/equipamentos que comporão o material de reserva que substituirão os
equipamentos avariados; a segunda, composta de materiais de consumo e de materiais não
reparáveis.

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A relação deverá constar das quantidades, nome do fabricante, código da peça e número do
desenho de cada item. A quantidade e tipos de peça deverão ser coerentes com a vida útil
do item e com o plano de manutenção estabelecido.

Na lista de sobressalentes deverão constar no mínimo os seguintes itens com os respectivos


preços unitários:

9.1 PARA OS MOTORES DIESEL

9.1.1 Bombas injetoras; bombas alimentadoras; bombas de lubrificação; bombas do circuito


de arrefecimento; bombas elétricas de pré-lubrificação; dispositivos reguladores de
velocidade completos; resistores de aquecimento e dispositivos de proteção contra
sobrevelocidade, completos.

9.1.2 Molas de cada tipo; juntas de cada tipo; acoplamento; bicos injetores; jogos de
rolamentos de cada tipo; termostatos do circuito de arrefecimento; termômetros do
circuito de lubrificação; pressostatos do circuito de lubrificação; tampas para
radiadores; jogos de peças sobressalentes para bombas de alimentação; jogos de
peças sobressalentes para bombas de injeção; jogos de retentores; jogos de anéis de
segurança de cada tipo; jogos de parafusos, porcas, arruelas e segurança e jogos de
tubos de injeção. Elementos do filtro de combustível com juntas; elementos do filtro de
lubrificação com juntas; elementos do filtro de ar e jogo de correias em "V".

9.2 PARA OS ALTERNADORES

9.2.1 Bobinas para o estator; bobinas para o rotor; bobinas amortecedoras; terminais para
cabos de cada tipo; excitatrizes completas.

9.2.2 Jogo de rolamento de cada tipo e diodos da excitatriz.

9.3 PARA O QUADRO DE COMANDO E SINALIZAÇÃO (QGGD)

9.3.1 Terminais para cabos; isoladores de barramentos; chaves comutadoras e seletoras;


botoeiras; instrumentos de cada tipo; indicações luminosas e acústicas;
transformadores de corrente e de tensão; disjuntores de saída; circuitos impressos
montados em unidades de encaixe ("plug in");

9.3.2 Dispositivos e relés de proteção;

9.3.3 Circuitos reguladores de tensão do gerador (220 Vca), completo, com respectivo
circuito impresso;

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9.3.4 Fusíveis de cada tipo utilizado;

9.3.5 Componentes eletrônicos, tais como resistores, diodos, transistores, tiristores,


indutores, capacitadores e circuitos integrados;

9.3.6 Lâmpadas e relés de cada tipo utilizados;

9.3.7 Circuitos impressos de cada tipo.

9.4 PARA OS MOTORES DE ARRANQUE

9.4.1 Motores de arranque completos; rotores; rolamentos de cada tipo e bobinas para o
estator.

9.4.2 Pares de escovas e chaves magnéticas de acionamento.

9.5 PARA O ALTERNADOR CARREGADOR DE BATERIAS

9.5.1 Alternadores completos;

9.5.2 Reguladores de tensão;

9.5.3 Rotores; bobinas para o estator;

9.5.4 Rolamentos de cada tipo; pares de escovas e circuitos retificadores completos.

9.6 PARA AS BASES DE SUSTENTAÇÃO

Elementos de fixação ao concreto; juntas amortecedoras antivibratórias de cada tipo e


elementos de fixação do Motor Diesel, do Alternador e do radiador.

9.7 PEÇAS SOBRESSALENTES EM GERAL

Deverão também ser relacionadas todas as outras peças sobressalentes que o fornecedor
julgar necessárias para 1.500 h de operação.

Deverá ainda ser fornecida uma relação dos equipamentos, dispositivos e ferramentas
consideradas especiais, tais como gigas de teste, etc, tanto para uso em campo como para
laboratório.

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10 FORNECIMENTO DE COMPUTADOR PORTÁTIL (“NOTEBOOK”)

É objeto dessa contratação o fornecimento de 1 (um) computador portátil (“notebook”), com


especificações de “hardware” e de sistema operacional necessárias e suficientes para rodar
todos os “softwares” de manutenção dos equipamentos microprocessados implementados,
bem como serem conectados a esses equipamentos, observadas a configuração mínima
abaixo indicada:
• Processador: Intel® i7 11ª geração, 12MB cache, clock de até 5,0GHz.
• 16GB de RAM DDR4, 3200MHz.
• SSD de 512GB PCIe NVMe M.2.
• Tela Full HD de 15.6" (1920 x 1080).
• Placa de vídeo dedicada com memória de 2GB GDDR5.
• Leitor de cartão SD.
• Teclado retro iluminado em português (ABNT2).
• “Webcam” HD e microfone digital.
• Comunicação:
o Wi-Fi 6 802.11ax compatível com IEEE 802.11a/b/g/n/ac
o Bluetooth 5.0
• Portas:
o 1 portas USB 3.2 Tipo A
o 1 porta Thunderbolt 4.0
o 1 conector de áudio para fones de ouvido e microfone
o 1 porta HDMI 1.4
• Bateria de 4 células e 54Wh.
• Sistema Operacional: “Microsoft Windows 11 Pro” Português.

A especificação do computador descrita no item anterior tem como referência o disponível


no mercado em janeiro de 2022. Quando da efetiva entrega do equipamento, esse deve ser
atualizado de tal forma que a especificação do equipamento fornecido se mantenha no
patamar tecnológico que se encontra nessa data base.

O computador portátil deve ser compatível tecnologicamente e em capacidade de


processamento com os 5 melhores equipamentos fabricados em série por empresas de
renome mundial.

O computador portátil não pode ser de uma linha descontinuada ou com mais de 12 meses
de lançamento no mercado.

O integrador deve ter largo renome no mercado brasileiro, bem como possuir rede de
assistência técnica no Brasil.

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Os computadores portáteis devem ser fornecidos com “mouse” sem fio e maleta/mochila
para transporte.

Os computadores portáteis devem ser fornecidos com licença permanente de “software”


suíte de escritório com ferramentas de edição de planilha eletrônica, de edição de textos e
de criação e gestão de banco de dados integradas.

11 NORMAS APLICÁVEIS

• Normas gerais Brasileiras: ABNT: NBR 6396; NBR 5117; NBR 5410; NBR 6808; NBR
6146; NBR 5361; NBR 7821; NB 270; NB 98; TB 54; NB 95; NBR 7731; NB 101; NBR 7027;
NBR 6855; NBR 6856; NBR IEC 60529/2005; NBR IEC 60439.
• Normas gerais Estrangeiras: DIN 2440; DIN 6271; BS 5514; ISO 2530; ISO 3046; SAE
Jl349; ANSI C-37.20; ANSI C-57.13; ANSI C-37.13; ANSI C-37.16; ANSI C-34.2; ASA C-
SO.10; IEC 157-1; ANSI 450; IEC 60623; IEC 60896-1.
• Normas referentes ao comportamento ao fogo:
• Quanto à autoextinguibilidade da chama, propagação do fogo e densidade ótica
específica de fumaça:
• Norma da Federal Aviation Administration (FAA) - Code of Federal Regulations - Título
14 - Parte 25.853 - Apêndice F, inclusive Parte VI e Parte VII;
• Norma ASTM F814 - Appendix F do referido Título 14, Parte 25;
• Norma da Federal Railroad Administration (FRA) - Code of Federal Regulations - Título
49 - Capítulo II - Parte 238.603 - Apêndice B;
• Coluna A2 da Norma NF F 16-101; Norma NF F 16-101;
• Norma ANSI / UL 94;
• Norma ISO 6722;
• Norma IEC 61034-1-2;
• Norma ASTM E162;
• Norma ASTM E 662;
• Norma da Urban Mass Transportation Administration (UMTA): “Recommended Fire
Safety for Rail Transit Materials Selection” - Tabela 1;
• Quanto à toxicidade dos gases de combustão:
• Norma Boeing BSS 7239;
• Norma Francesa NF F 16-101;
• Norma Bombardier SMP 800-C;
• Norma IEC 60754-2;
• Norma CEI 20-37.

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12 QUADRO DE REVISÕES

CÓDIGO REV. VIGÊNCIA MOTIVO


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13 ELABORADORES/REVISORES

Jean Marco
GESTÃO
Rodrigues Fini JEAN MARCO Assinado de forma
digital por JEAN
RODRIGUES MARCO RODRIGUES
RE 12417-0 FINI:08514932 FINI:08514932896
Dados: 2022.02.25
896 12:37:24 -03'00'

ÁREA MTT/EPL

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