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Jornalismo e Universo juridico

E frequente, na grande midia, a divugacao de informacoes ligadas a temas juridicos, muitas


vezes essenciais para a concietizacao do cidadao a respeito de de deus direitos.

Para esse genero de informacao alcancar adequadamente o publico leitor leigo, não versado
nos temas juridicos, o papel do jornalista se torna indispensavel, pois cabe a ele transformar
informaçoes originadas de meios especializados em noticia assimilavel plo leitor.

Para que consiga atingir o grande publico, ao elaborar uma noticia ou reportagem ligada a
temas jurídicos, o jornalista precisa buscar conhecimento complementar. Não se trata de uma
tarefa fácil, visto que a compreensão do universo jurídico exige conhecimento especializado. A
todo instante veem-se nos meios de comunicação informações sobre fatos complexos
relacionados ao mundo da justiça reforma processual, controle externo do judiciário,
julgamento de crimes de improbidade administrativa, súmula vinculante, entre, entre tantos
outros.

Ao mesmo tempo que se observa na mídia um grande número de matérias atinentes às cortes
de justiça, às reformas na legislação e aos direitos legais do cidadão, verifica-se o
desconhecimento de muitos jornalistas ao lidar com tais temas.

O campo jurídico é tão complexo como alguns outros assuntos enfocados em segmentos
especializados, como a economia, a informática ou a medicina, campos que também possuem
linguagens próprias. Ao embrenhar-se no intrincado mundo jurídico, o jornalista arrisca-se
cometer uma série de incorreções e imprecisões linguísticas e técnicas na forma como as
notícias são veiculadas.

Uma das razões para esse risco é lembrada por Leão Serva:

Um procedimento essencial ao jornalismo, que necessariamente induz à incompreensão dos


fatos que narra, é a redução das notícias a paradigmas que lhes são alheios, mas que permitem
um certo nível imediato de compreensão pelo autor ou por aquele que ele supõe ser o seu
leitor. Por conta desse procedimento, noticiários confusos aparecerão simplificados para o
leitor, reduzindo, consequentemente, sua capacidade real de compreensão da totalidade do
significado da notícia.

Não nos falta informação e sim sabedoria

1 Vivemos em um mundo repleto de informação, com o volume de dados dobrando a cada 18


meses, sedento por conhecimento e desesperado por sabedoria.A transição da informação
para conhecimento acontece através da experiência. Esta é a diferença entre um profissional
recém-formado e outro com 10 anos de trabalho, mas a experiência não traz sabedoria. Posso
garantir que você conheceu muitos com um conhecimento vasto, mas sem sabedoria.

A diferença entre quem tem conhecimento e quem tem sabedoria é que um sábio analisa o
mundo não somente através de conhecimento técnico, mas também através do conhecimento
técnico, mas também através de valores. Valores que levam em cosideração um maior número
de perspectivas e, por isso mesmo, inclui uma quantidade maior de pessoas.

Segundo o psicólogo Robert Sternberg, a sabedoria é um conhecimento tácito, isto é, adquirido


por prática, que permite ao indivíduo balancear duas áreas. A primeira é o equilibrio das suas
próprias necessidades com as dos outros, sendo capaz de incluir as necessidades de pessoas e
coisas que possam ser afetadas a longo prazo, como intuições e o meio ambiente.

A segunda área corresponde à capacidade do sábio de equilibrar três respostas às situações de


vida: a adaptação mudando a si mesmo para se ajustar ao mundo, a intervenção mudando o
ambiente a sua volta e a seleção escolhendo mudar para um novo ambiente.

Portanto, para aumentar a nossa sabedoria, o conhecimento é necessário, mas não suficiente
e, acima de tudo, temos de refletir a respeito dos nossos valores, e do impacto de nossas ações
sobre o universo, como um todo.

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