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Roteiro
Aula Prática
HIDRÁULICA E
HIDROMETRIA
ROTEIRO DE AULA PRÁTICA
NOME DA DISCIPLINA: Hidráulica e Hidrometria
Unidade 2
Seção 2.2
OBJETIVOS
Definição dos objetivos da aula prática:
Conhecer as principais ferramentas do software EPANET, utilizado do dimensionamento de condutos
forçados, bombas e redes de distribuição;
Aplicar os conceitos de hidráulica de condutos forçados em problemas de engenharia;
Desenvolver habilidades de uso de softwares de dimensionamento hidráulico em problemas de redes
malhadas com bombeamento.
INFRAESTRUTURA
Instalações:
Laboratório de Informática
Materiais de consumo:
Quatid. de materiais por
Descrição
procedimento/atividade
Procedimento 1
Computador 01 a cada 2 alunos
Software:
Sim ( X ) Não ( )
Em caso afirmativo, qual? EPANET
Pago ( ) Não Pago ( X )
Tipo de Licença: NSA
Descrição do software:
O EPANET é um programa de computador que permite executar simulações estáticas e dinâmicas do
comportamento hidráulico e de qualidade da água em redes de distribuição pressurizada. Foi criado pela
Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA – Environmental Protection Agency), é de domínio público
e pode ser utilizados livremente, tanto para fins acadêmicos quanto comerciais. Sua versão original (em
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inglês) pode ser baixada no site da EPA (www.epa.gov). No entanto, para essa prática, utilizaremos a
versão em português do software, criada pelo Laboratório de Eficiência Energética e Hidráulica em
Saneamento da UFPB, que pode ser baixada através do link
http://ct.ufpb.br/lenhs/contents/menu/epanet.
PROCEDIMENTOS PRÁTICOS
Neste momento você deve, por meio da descrição de todas as etapas abaixo, realizar a execução dos
procedimentos práticos. Considerando a carga horária da aula prática, você pode replicar a caixa de
procedimento/atividade quantas vezes for necessário.
Procedimento/Atividade n.1
Atividade proposta:
Dimensionamento de rede malhada com bomba através do EPANET
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2. Área de Trabalho:
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Nas opções de menu, é possível abrir e salvar arquivos, escolher uma imagem de fundo (ex.: mapa de um
bairro), definir as configurações da simulação, gerar relatórios com resultados, entre outros.
A barra de ferramentas é a maneira mais prática de inserir novos componentes físicos (últimos botões).
Na janela, é visualizado o traçado da rede, que pode ser em escala (ex.: coordenadas obtidas através
de um mapa de fundo) ou não, ou seja, apenas um esquemático.
No navegador, é possível criar e editar componentes em listas por categorias (ex.: nós, trechos, bombas
etc.).
Dê preferência em trabalhar no sistema internacional de unidades – SI. Em Projeto -> Opções de simulação,
escolha Unidades de vazão -> LPS.
As principais unidades utilizadas no software estão listadas abaixo:
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3. Exercício da aula Prática - Rede malhada
Simular a seguinte rede malhada:
Dados:
- C = 130;
- bomba = 72%;
- pmín = 10,0 m.c.a.
Calcule:
a) Vazões nos trechos.
b) Potência da bomba.
Para resolver esse problema no EPANET, primeiramente, será simulada a rede sem bomba. Dessa forma,
será possível calcular as pressões nessa situação (sem bomba) e, consequentemente, a energia da bomba
ℎ𝑏 necessária para elevar a pressão do ponto de menor pressão ao valor mínimo aceitável.
4. Inserindo os objetos
Clique no botão Adicionar Nó e insira os 4 nós da malha (A, B, C e D).
Clique no botão Selecionar Objeto e, depois, dê um duplo clique em cada nó, digitando os seguintes
parâmetros na janela de dados:
- Identificador = nome do nó (A, B, C ou D);
- Cota = cota, conforme tabela do enunciado;
- Consumo-base = consumo informado na figura do enunciado.
Clique no botão Adicionar Trecho e interligue os nós com as quatro tubulações necessárias.
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Clique no botão Selecionar Objeto e, em seguida, de um duplo clique em cada um dos trechos, digitando
os seguintes parâmetros na janela de dados:
- Identificador = nome do trecho (AB, BC, CD e DA);
- Comprimento = conforme figura do enunciado;
- Diâmetro = conforme figura do enunciado (em mm);
- Rugosidade = 130 (conforme enunciado).
Clique no botão Adicionar RNF (Reservatório de Nível Fixo) e clique no mapa para inserir o reservatório.
Clique no botão Selecionar Objeto e, em seguida, de um duplo clique no reservatório, definindo, conforme
o enunciado:
• Identificador do Nó = R;
• N.A. = 415 m.
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Como a vazão já é conhecida (soma das demandas em todos os nós), não há necessidade de inserir um
objeto para bomba para determinar as vazões na malha. Portanto, basta colocar um trecho
correspondente à ligação entre o reservatório e o ponto A.
Clique no botão Selecionar Objeto e, em seguida, de um duplo clique nesse trecho (RA), digitando os
seguintes parâmetros na janela de dados:
- Identificador = RA;
- Comprimento (m) = 100 + 400 (conforme figura do enunciado);
- Diâmetro (mm) = 254 (conforme figura do enunciado);
- Rugosidade = 130 (conforme enunciado).
Clique com o botão direito do mouse em qualquer lugar do espaço em branco do mapa e selecione Opções.
Em Notação, habilite as opções Mostrar Identificador dos Nós, Mostrar Valores nos Nós e Mostrar Valores
nos Trechos. Clique em Ok.
Na janela Navegador, aba Mapa, selecione o campo Trechos como Comprimento. Verifique se os valores
exibidos no mapa correspondem aos dados do problema. Repita o procedimento, selecionando o campo
Trechos como Diâmetro, Rugosidade e o campo Nós como Consumo-Base.
5. Processamento e Resultados
Clique no botão Executar Simulação.
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No menu Visualizar → Opções... → Setas de Escoamento, defina o Estilo de Seta como Aberto. Clique em
Ok.
Na janela Navegador → Mapa, selecione o campo Trechos como Vazão. Analise os resultados obtidos.
Clique no menu Relatório → Tabela, selecione a opção Trechos da Rede e clique em OK. Uma tabela será
exibida com as vazões calculadas em cada trecho.
Clique no menu Relatório → Tabela, selecione a opção Nós da Rede e clique em OK. Uma tabela será
exibida com resultados de pressão em cada nó. Identifique o nó de menor pressão e seu valor. O valor da
carga da bomba (ℎ𝑏) será aquele que elevará a pressão calculada anteriormente (𝑝𝑐𝑎𝑙𝑐) até o valor
mínimo necessário (𝑝𝑚𝑖𝑛), ou seja:
Calcule a potência da bomba considerando uma eficiência de 100%, ou seja, a potência fornecida pela
bomba para o fluido:
Ressalta-se que a potência inserida no software é a de operação (vazão e carga de operação), enquanto
o valor de potência informado nos catálogos se refere ao ponto de máxima eficiência (vazão e carga no
ponto máximo da curva de rendimento).
Clique no botão Adicionar bomba, na barra de ferramentas, e insira uma bomba entre o reservatório R e
o nó E (atenção ao sentido). Nas suas propriedades:
- Identificação = B;
- Potência = valor calculado anteriormente (verifique a unidade adotada pelo EPANET). Este campo se
refere à potência fornecida pela bomba para o fluido.
Execute, novamente, a simulação. No menu Relatório -> Tabela, clique em Ok e verifique se as novas
pressões calculadas atendem à exigência da norma.
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Checklist:
- Fazer o download do instalador e instalar o software EPANET;
- Ajustar as unidades para o SI e a equação para Hazen-Williams;
- Inserir os objetos – nó, trechos e reservatório;
- Atribuir os parâmetros dos objetos inseridos – identificador, cota, consumo-base, comprimento,
diâmetro, rugosidade e nível d’água;
- Executar a simulação e analisar os resultados;
- Calcular a energia necessária hb e a potência da bomba;
- Adicionar a bomba, executar novamente a simulação e analisar os resultados.
RESULTADOS
Resultados da aula prática:
Os alunos deverão apresentar um relatório com prints do software instalado e simulação realizada. No
relatório, os alunos deverão reportar os resultados das simulações da rede malhada sem e com bomba e
discuti-los. Apresentar também as dificuldades encontradas durante a realização da prática e as
facilidades que a utilização do software trouxe.
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