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Manual de Apoio À Decisão Política: Situações de Alerta, de Contingência e de Calamidade
Manual de Apoio À Decisão Política: Situações de Alerta, de Contingência e de Calamidade
TÉCNICOS
PROCIV
Manual de Apoio
à Decisão Política:
Situações de Alerta,
de Contingência
e de Calamidade
EDIÇÃO:
AUTORIDADE NACIONAL DE PROTECÇÃO CIVIL
AGOSTO DE 2012
02 Cadernos Técnicos PROCIV #23
ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO 04
2. SITUAÇÕES DE ALERTA, DE CONTINGÊNCIA E DE CALAMIDADE 05
2.1. ENQUADRAMENTO 05
2.2. COMPETÊNCIAS 05
2.3. CONTEÚDO E EFEITOS 06
2.4. QUESTÕES FREQUENTES 08
3. INSTRUMENTOS DE APOIO FINANCEIRO 14
3.1. ÂMBITO NACIONAL 14
3.2. ÂMBITO COMUNITÁRIO 16
4. COLABORAÇÃO OPERACIONAL 18
4.1. ARTICULAÇÃO COM O SISTEMA DE SEGURANÇA INTERNA 18
4.2. COLABORAÇÃO DAS FORÇAS ARMADAS 18
4.3. AUXÍLIO EXTERNO INTERNACIONAL 18
5. ANEXOS 21
ANEXO I –GLOSSÁRIO 21
ANEXO II – ACRÓNIMOS 23
ANEXO III – LEGISLAÇÃO DE REFERÊNCIA 24
ANEXO IV – MODELOS DE DECLARAÇÃO 26
ANEXO V – QUADROS E ESQUEMAS 46
A quem interessa?
Interessa especificamente às autoridades políticas de proteção civil e genericamente a todas
as entidades directamente ligadas ao Sistema Nacional de Proteção Civil e outras com dever
de colaboração na prossecução dos fins da proteção civil.
1. INTRODUÇÃO
Foram consideradas as recentes alterações à Lei de Bases da Proteção Civil introduzidas pela
Lei Orgânica n.º 1/2011, de 30 de novembro, que transfere competências dos governos civis e
dos governadores civis para outras entidades da Administração Pública em matéria
de reserva de competência legislativa da Assembleia da República.
Cadernos Técnicos PROCIV #23 05
2.1. Enquadramento
2.2. Competências
Nestes termos, a declaração de situação traduz uma decisão ponderada por parte das
entidades competentes com vista a que, em função da natureza e gravidade dos factos
em causa, num determinado período e em relação a uma área delimitada, sejam adotadas
as medidas que forem determinadas – preventivas, especiais de reação, ou de carácter
excecional – mas também impostos determinados deveres como sejam a obrigação de
colaboração dos cidadãos e entidades privadas na área abrangida, a colaboração dos órgãos
de comunicação social ou a convocação obrigatória das comissões municipais, distritais
ou nacional.
As declarações funcionam de igual modo como requisito para alguns instrumentos previstos
na lei, nomeadamente, a mobilização de agentes de proteção civil, a suspensão de planos
de ordenamento do território e regulação do uso do solo, o regime especial de contratação
pública ou o recurso a apoios financeiros (os últimos exemplos já apenas em relação
à situação de calamidade).
Neste contexto, para além da óbvia imposição de deveres e de um maior sustento legal aos
atos e operações relativos à atividade de proteção civil, as vantagens operacionais radicam
sobretudo na adoção de “medidas preventivas adequadas” e de “medidas especialmente
determinadas pela natureza da ocorrência” [subentende-se medidas que não estejam
contempladas nos planos de emergência, tais como o encerramento de uma ponte ou uma
demolição de emergência].
Convém, no entanto, notar que os poderes para declarar a situação de alerta ou contingência
são circunscritos pelo âmbito territorial de competência dos respetivos órgãos. Ora, ao
contrário do que se verificava com os Governadores Civis, a ANPC é uma entidade com
atribuições cujo âmbito abrange todo o território nacional, o que faria pressupor que
a declaração da situação de contingência pelo Presidente da ANPC pudesse também
ser de âmbito nacional.
Sucede porém que, ainda que as atribuições da ANPC sejam prosseguidas em todo o território
nacional, o mesmo já não ocorre com as competências atribuídas ao seu Presidente, na nova
redação do artigo 34.º da Lei de Bases da Proteção Civil (dada pela Lei Orgânica n.º 1/2011),
onde se lê que “Compete ao presidente da Autoridade Nacional de Protecção Civil exercer,
ou delegar, as competências de, no âmbito distrital, desencadear, na iminência ou ocorrência
de acidente grave ou catástrofe, as ações de proteção civil de prevenção, socorro, assistência
e reabilitação adequadas em cada caso”. Isto é, à luz da nova redação da Lei de Bases da
Proteção Civil, as competências do Presidente da ANPC, enquanto Autoridade Política
Distrital de Proteção Civil, são apenas de âmbito distrital. Por esta lógica, o âmbito do seu ato
fica circunscrito a um patamar que não o nacional.
Se a situação for declarada pelo Comandante Operacional Distrital, importa notar que será
sempre supramunicipal (dois ou mais municípios envolvidos), embora a resposta seja assegurada
apenas com os recursos mobilizáveis nos respetivos municípios. Tal leva a crer que a estrutura
de coordenação e controlo [institucional] possa ser o Centro de Coordenação Operacional
Distrital – sem prejuízo do papel que desejavelmente possa ser desempenhado pelas
Comissões Municipais de Proteção Civil dos municípios afetados.
Se a situação for declarada pelo Ministro da Administração Interna, dependerá do âmbito. Para
um âmbito municipal ou inframunicipal será a Comissão Municipal de Proteção Civil, para o
âmbito supramunicipal será a Centro de Coordenação Operacional Distrital e para o âmbito
nacional será o Centro de Coordenação Operacional Nacional – neste caso, os procedimentos
deverão remeter para o respetivo Plano Nacional de Emergência de Proteção Civil.
b. Objetivo
As linhas de crédito especial procuram a minimização dos danos que, por efeito de condições
meteorológicas excecionais, sejam sofridos na atividade comercial, industrial e de serviços.
c. Acesso
Apenas têm acesso às linhas de crédito as pequenas e médias empresas localizadas em
regiões atingidas por condições meteorológicas excecionais conforme venham como tal a ser
definidas por despacho conjunto dos membros do Governo responsáveis pela administração
interna, finanças e economia.
d. Condições
Os danos sofridos terem por origem as condições meteorológicas excecionais. O preenchimento
das condições de acesso é sujeito a comprovação pelo IAPMEI – Instituto de Apoio às Pequenas
e Médias Empresas e à Inovação.
e. Prazos
Os pedidos de empréstimo deverão ser apresentadas às instituições de crédito protocoladas
com o IAPMEI para este efeito no prazo de 30 dias a contar da entrada em vigor do despacho
conjunto que defina as regiões atingidas por condições climatéricas excecionais. O prazo para
a contratação dos empréstimos termina 3 (três) meses após a entrada em vigor do referido
despacho conjunto e a utilização dos empréstimos deve concretizar-se no prazo de seis
meses após a data do contrato.
f. Financiamento
Crédito, sob a forma de empréstimo, a bonificar, com o limite de 500.000€ por operação.
A bonificação consiste no pagamento pelo IAPMEI da totalidade dos encargos de juros, bem
como dos encargos correspondentes ao imposto de selo. O montante global da linha de
crédito a conceder em cada caso é definido por despacho conjunto dos membros do Governo
responsáveis pela administração interna, finanças e economia.
g. Exemplos
Despacho n.º 11911/2008, de 28 de abril – Considera que o distrito de Santarém
foi atingido em 9 de abril de 2008 por condições climatéricas excecionais para efeitos
de acesso das pequenas e médias empresas aí localizadas à linha de crédito especial criada
pelo Decreto-Lei n.º 38-B/2001.
Cadernos Técnicos PROCIV #23 15
b. Objetivo
A assistência financeira deste Fundo pretende assegurar a reposição da normalidade das
condições de vida nas áreas abrangidas por declaração de situação de calamidade.
c. Acionamento
A Conta de Emergência é acionada por despacho conjunto dos membros do Governo
responsáveis pelas áreas das finanças e da administração interna. O acionamento da Conta
de Emergência pressupõe, em regra, prévia declaração de situação de calamidade por
resolução do conselho de ministros ou despacho conjunto do primeiro-ministro e ministro da
administração interna em caso de urgência (despacho urgente).
d. Condições
A conta de emergência só suporta despesas relativas a:
• Reconstrução e reparação de habitações;
• Unidades de exploração económica;
• Cobertura de outras necessidades prementes.
A assistência financeira só tem lugar quando os danos verificados não sejam cobertos por
quaisquer entidades públicas ao abrigo de regimes específicos ou por outras entidades
privadas e quando as pessoas que sofreram os danos não tenham capacidade efetiva para,
pelos seus próprios meios, os superarem.
e. Financiamento
A inventariação das situações elegíveis para apoio através da conta de emergência, a definição
de critérios de atribuições dos apoios e a proposta de atribuição ao caso concreto é da
competência de uma estrutura de coordenação e controlo criada para o efeito por despacho
conjunto dos membros do Governo responsáveis pelas áreas das finanças e da administração
interna. As despesas, sem sujeição a regime de duodécimos, são autorizadas pelo Presidente
da ANPC até ao montante de 100.000€ e, quando de montante superior, pelo Ministro da
Administração Interna.
f. Exemplos
• Resolução do Conselho de Ministros n.º 99/2010, de 26 de dezembro – desencadeia as ações
destinadas à minimização dos prejuízos provocados pelas condições climatéricas excecionais
que atingiram vários municípios no dia 7 de dezembro de 2010.
• Despacho n.º 3834/2010, de 3 de março – Aciona a conta de emergência na sequência
das condições climatéricas excecionais ocorridas nos distritos de Leiria, Lisboa e Santarém
no dia 23 de dezembro de 2009.
• Despacho n.º 733/2009, de 12 de janeiro – Aciona a conta de emergência na sequência
da catástrofe dos dias 18 e 19 de fevereiro de 2008, no distrito de Lisboa.
16 Cadernos Técnicos PROCIV #23
b. Objetivo
Concessão de auxílios financeiros às autarquias locais para a recuperação de equipamentos
públicos da responsabilidade das mesmas, abrangidas por declaração de situação de calamidade.
c. Acesso
O auxílio financeiro do Fundo de Emergência Municipal depende de:
• Declaração de situação de calamidade;
• Candidatura a contrato de auxílio financeiro (junto de CCDR);
• Parecer da CCDR no prazo máximo de 15 dias;
• Autorização dos membros do Governo responsáveis pelas áreas das finanças e das
autarquias locais.
d. Condições
i. Candidatura no âmbito da declaração de situação de calamidade;
ii. Condições estabelecidas por contrato de concessão de auxílio financeiro.
e. Financiamento
De acordo com o estabelecido em contrato de concessão de auxílio financeiro.
f. Exemplos
Resolução do Conselho de Ministros n.º 99/2010, de 26 de dezembro – desencadeia as ações
destinadas à minimização dos prejuízos provocados pelas condições climatéricas excecionais
que atingiram vários municípios no dia 7 de dezembro de 2010.
É de notar que o FSUE não é um instrumento de resposta imediata para lidar com os
efeitos de uma catástrofe natural. A ajuda financeira só pode ser concedida na sequência
da apresentação de um pedido pelo país afetado, no final de um processo orçamental
comunitário que pode levar vários meses a concluir.
Cadernos Técnicos PROCIV #23 17
a. Beneficiários
Estados-Membros elegíveis ao Fundo (Portugal incluído).
b. Objetivo
A assistência financeira deste Fundo pretende assegurar de forma mais rapidamente
possível a mobilização de assistência de emergência para atender às necessidades imediatas
da população e contribuir para a reabilitação no curto prazo das infraestruturas afetadas,
de modo a que a atividade económica possa ser restabelecida nas zonas afectadas por
catástrofes naturais.
c. Acionamento
O acionamento do Fundo de Solidariedade da União Europeia depende de:
• Pedido de Estado-Membro (pelo Ministro da Administração Interna, em nome do Governo
Português) no prazo máximo de 10 semanas após o primeiro dano verificado;
• Aprovado por decisão da Comissão, após autorização do Parlamento Europeu e do
Conselho (autoridade orçamental) para mobilização do Fundo;
• Sujeito à celebração de contrato de financiamento.
d. Condições
As verbas do Fundo só podem ser utilizadas para o pagamento de despesas relativas a danos
no sector público. A assistência do Fundo deve ser complementar aos esforços dos Estados
Membros. Cinge-se, por regra, aos grandes acidentes com sérias repercussões nas condições
de vida, no ambiente e na economia ou quando grande parte da população de uma região
específica é afetada com repercussões sérias e duradouras nas suas condições de vida.
e. Prazos
O pedido de assistência financeira deve ser submetido no prazo de 10 (dez) semanas após o
primeiro dano verificado na decorrência da catástrofe. A elegibilidade da despesa atende à data
do primeiro dano verificado. A subvenção deve ser usada no espaço de 1 (um) ano após a assinatura
do acordo de financiamento entre a Comissão Europeia e o Estado membro beneficiário.
f. Financiamento
Em função das disponibilidades financeiras e de acordo com as informações disponíveis
em relação ao caso concreto, o financiamento pode ir até 2,5% dos danos verificados de
montante inferior a 3.000M€ (a preços de 2002 – o que equivale aproximadamente a 3.400M€
a preços de 2010) ou 0,6% do Rendimento Nacional Bruto e até 6% em relação aos danos que
ultrapassem esse montante. Uma vez pago, o auxílio pode servir para refinanciar medidas de
emergência com efeitos a contar do primeiro dia da catástrofe.
g. Referências úteis
Para acionamento do FSUE deve entrar-se o mais rapidamente possível em contacto com o
serviço responsável da Direcção-Geral da Política Regional da Comissão Europeia, que deverá
facultar aconselhamento a fim de acelerar ao máximo o procedimento (Comissão Europeia /
DG Política Regional; Unidade D1; B-1049 Bruxelas; Bélgica).
18 Cadernos Técnicos PROCIV #23
4. COLABORAÇÃO OPERACIONAL
1. Cooperação Bilateral
No quadro da cooperação bilateral, estão atualmente em vigor cinco instrumentos
de assistência mútua celebrados com os seguintes países:
• Espanha (1992);
• Marrocos (1992);
• França (1995);
• Cabo Verde (1998);
• Rússia (1999).
2. Cooperação Multilateral
No quadro da cooperação multilateral, afiguram-se de especial importância, no âmbito de ações
de resposta no domínio da proteção civil:
• Mecanismo Comunitário de Protecção Civil (UE) – desde 2002;
• Gabinete para a Coordenação dos Assuntos Humanitários (OCHA) da Organização das Nações
Unidas (ONU) – desde 2004;
• Centro de Coordenação Euro-Atlântica para a Resposta a Catástrofes, Organização do
Tratado do Atlântico Norte (OTAN/NATO) – desde 2005.
5. ANEXOS
ANEXO I – Glossário
ACIDENTE GRAVE
É um acontecimento inusitado com efeitos relativamente limitados no tempo e no espaço,
suscetível de atingir as pessoas e outros seres vivos, os bens ou o ambiente. (artigo 3.º/1 da
Lei n.º 27/2006, de 3 de julho)
CATÁSTROFE
É o acidente grave ou a série de acidentes graves suscetíveis de provocarem elevados prejuízos
materiais e eventualmente vítimas, afetando intensamente as condições de vida e o tecido
socioeconómico em determinadas áreas ou na totalidade do território nacional. (artigo 3.º/2
da Lei n.º 27/2006, de 3 de julho)
DESPACHO DE URGÊNCIA
Despacho-conjunto do Primeiro-Ministro e do Ministro da Administração Interna reconhecendo
a necessidade de rapidamente adotar as medidas excecionais face à ocorrência ou perigo de
ocorrência de um acidente grave ou catástrofe e à sua previsível intensidade. (artigos 20º e
30º da Lei n.º 27/2006, de 3 de julho).
INTENSIDADE
Medida quantitativa ou qualitativa da severidade de um fenómeno natural, com origem
humana ou tecnológica, ocorrido em determinado local.
MEDIDAS PREVENTIVAS
Medidas destinadas a considerar, de forma antecipada, os riscos de acidente grave ou de
catástrofe, de modo a eliminar as causas ou a reduzir as suas consequências.
Cadernos Técnicos PROCIV #23 23
ANEXO II – Acrónimos
Lei Orgânica n.º 1/2011, de 30 de novembro – Transfere competências dos governos civis e dos
governadores civis para outras entidades da Administração Pública em matéria de reserva de
competência legislativa da Assembleia da República.
Decreto-Lei n.º 86-A/2011, de 12 de julho – Aprova a Lei Orgânica do Governo do XIX Constitucional.
Lei n.º 75/2007, de 29 de março – Lei Orgânica da Autoridade Nacional de Proteção Civil – com
as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 73/2012, de 26 de março.
Lei n.º 38-B/2011, de 8 de fevereiro – Cria linhas de crédito com o objetivo de minimizar
os danos ocorridos na atividade económica, nos sectores do comércio, indústria e serviços,
por efeito de condições climatéricas excecionais – com as alterações introduzidas pelo
Decreto-Lei n.º 130/2008, de 21 de julho.
Cadernos Técnicos PROCIV #23 25
Lei n.º 27/2006, de 3 de julho – Lei de Bases da Protecção Civil – com as alterações
introduzidas pela Lei Orgânica n.º 1/2011, de 30 de novembro.
Lei n.º 44/86, de 30 de setembro – Lei do Regime do Estado de Sítio e do Estado de Emergência
– com as alterações introduzidas pela Lei Orgânica n.º 1/2011, de 30 de novembro e pela Lei
Orgânica n.º 1/2012, de 11 de maio.
N.E.: Para facilidade de pesquisa, optou-se por manter na denominação da legislação de referência a grafia anterior
à entrada em vigor do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.
26 Cadernos Técnicos PROCIV #23
MODELO 1
1. Natureza do evento
Na sequência da ocorrência (ou na iminência) de (indicar a situação
de acidente grave ou catástrofe) causando (indicar as consequências), é declarada
a situação de alerta, pelo Presidente da Câmara Municipal de (indicar o município),
nos termos do disposto no n.º 1, do artigo 13.º da Lei n.º 27/2006, de 3 de julho (Lei de Bases
da Proteção Civil).
5. Medidas a adotar
Os procedimentos a utilizar para a coordenação técnica e operacional dos serviços e agentes
de proteção civil, bem como dos recursos a utilizar, são os previstos no PMEPC, o qual define
também os procedimentos de coordenação da intervenção das forças e serviços de segurança.
Cadernos Técnicos PROCIV #23 27
Avisos à população:
(Indicar, caso se considere necessário, as principais mensagens a difundir à população)
6.Elaboração de Relatórios
A Estrutura de Coordenação e Controlo deverá elaborar relatórios, sobre o grau de
implementação das medidas preventivas e/ou especiais de reação, de acordo com a seguinte
tipologia: (colocar uma X de acordo com os relatórios a produzir)
Relatórios Imediatos de Situação (RELIM);
Relatórios de Situação Geral ou Especial (RELGER) – Periodicidade: horas;
Relatórios Diários de Situação (REDIS) – A emitir diariamente às horas.
Os relatórios seguem o modelo previsto no PMEPC.
7. Deveres de colaboração
7.1. No âmbito do disposto no artigo 6.º, da Lei n.º 27/2006, é obrigatório o cumprimento das
disposições decorrentes da emissão desta declaração da situação de alerta por parte dos:
a) Cidadãos e demais entidades privadas que têm o dever de colaborar na prossecução dos fins
da proteção civil, observando as disposições preventivas das leis e regulamentos, acatando
ordens, instruções e conselhos dos órgãos e agentes responsáveis pela segurança interna
e pela proteção civil e satisfazendo prontamente as solicitações que justificadamente lhes
sejam feitas pelas entidades competentes;
b) Funcionários e agentes do Estado e das pessoas coletivas de direito público, bem como dos
membros dos órgãos de gestão das empresas públicas, que têm o dever especial de colaboração
com os organismos de proteção civil;
c) Responsáveis pela administração, direção ou chefia de empresas privadas cuja laboração,
pela natureza da sua atividade, esteja sujeita a qualquer forma específica de licenciamento
têm, igualmente, o dever especial de colaboração com os órgãos e agentes de proteção civil.
7.3. A violação do previsto nas alíneas b) e c) de 7.1 implica, consoante os casos, responsabilidade
criminal e disciplinar, nos termos da lei.
7.4. Nos termos do n.º 1, do artigo 11.º, da Lei n.º 27/2006, todos os cidadãos e demais entidades
privadas, estão obrigados, na área abrangida pela presente declaração, a prestar às autoridades
de proteção civil, a colaboração pessoal que lhes for requerida, respeitando as ordens e
orientações que lhes forem dirigidas e correspondendo às respetivas solicitações.
9. Publicação
A presente declaração, bem como a sua prorrogação, alteração ou revogação, é publicada por
Edital a ser afixado nos lugares de estilo. Será também assegurada a sua divulgação pública
na página da internet do município (www. .pt).
, de de
(Nome)
Cadernos Técnicos PROCIV #23 29
MODELO 2
1. Natureza do evento
Na sequência da ocorrência (ou na iminência) de (indicar a situação
de acidente grave ou catástrofe) causando (indicar as consequências),
e após audição dos Presidentes das Câmaras Municipais de
(indicar os municípios), é declarada a situação de alerta, pelo Comandante Operacional Distrital
de (indicar o distrito), nos termos do disposto no n.º 2, do artigo 13.º,
da Lei n.º 27/2006, de 3 de julho (Lei de Bases da Proteção Civil), com as alterações dadas pela
Lei Orgânica n.º 1/2011, de 30 de novembro.
5. Medidas a adotar
Os procedimentos a utilizar para a coordenação técnica e operacional dos serviços e agentes
de proteção civil, bem como dos recursos a utilizar, são os previstos no PDEPC, o qual define
também os procedimentos de coordenação da intervenção das forças e serviços de segurança.
30 Cadernos Técnicos PROCIV #23
Avisos à população:
(Indicar, caso se considere necessário, as principais mensagens a difundir à população)
6. Elaboração de Relatórios
A Estrutura de Coordenação e Controlo deverá elaborar relatórios, sobre o grau de
implementação das medidas preventivas e/ou especiais de reação, de acordo com a seguinte
tipologia: (colocar uma X de acordo com os relatórios a produzir)
Relatórios Imediatos de Situação (RELIM);
Relatórios de Situação Geral ou Especial (RELGER) – Periodicidade: horas;
Relatórios Diários de Situação (REDIS) – A emitir diariamente às horas.
Os relatórios seguem o modelo previsto no PDEPC.
7. Deveres de colaboração
7.1 No âmbito do disposto no artigo 6.º, da Lei n.º 27/2006, é obrigatório o cumprimento das
disposições decorrentes da emissão desta declaração da situação de alerta por parte dos:
a) Cidadãos e demais entidades privadas que têm o dever de colaborar na prossecução dos fins
da proteção civil, observando as disposições preventivas das leis e regulamentos, acatando
ordens, instruções e conselhos dos órgãos e agentes responsáveis pela segurança interna
e pela proteção civil e satisfazendo prontamente as solicitações que justificadamente lhes
sejam feitas pelas entidades competentes;
b) Funcionários e agentes do Estado e das pessoas coletivas de direito público, bem como
dos membros dos órgãos de gestão das empresas públicas, que têm o dever especial de
colaboração com os organismos de proteção civil;
c) Responsáveis pela administração, direção ou chefia de empresas privadas cuja laboração,
pela natureza da sua atividade, esteja sujeita a qualquer forma específica de licenciamento
têm, igualmente, o dever especial de colaboração com os órgãos e agentes de proteção civil.
7.4. Nos termos do n.º 1, do artigo 11.º, da Lei n.º 27/2006, todos os cidadãos e demais entidades
privadas, estão obrigados, na área abrangida pela presente declaração, a prestar às autoridades
de proteção civil, a colaboração pessoal que lhes for requerida, respeitando as ordens e
orientações que lhes forem dirigidas e correspondendo às respetivas solicitações.
9. Publicação
A presente declaração bem como a sua prorrogação, alteração ou revogação, é publicada,
sob a forma de despacho, em Diário da República, sem prejuízo de outra divulgação promovida
pelos municípios abrangidos. Será também assegurada a sua divulgação pública na página
da internet da Autoridade Nacional de Proteção Civil (www.prociv.pt).
, de de
(Nome)
32 Cadernos Técnicos PROCIV #23
MODELO 3
1. Natureza do evento
Na sequência da ocorrência (ou na iminência) de (indicar a situação
de acidente grave ou catástrofe) causando (indicar as consequências),
é declarada a situação de alerta, pelo Ministro da Administração Interna, nos termos do
disposto no n.º 5 do artigo 8.º da Lei n.º 27/2006, de 3 de julho (Lei de Bases de Proteção Civil).
5. Medidas a adotar
Os procedimentos a utilizar para a coordenação técnica e operacional dos serviços e agentes
de proteção civil, bem como dos recursos a utilizar, são os previstos no(s) PDEPC/PNEPC,
o(s) qual(ais) define(m) também os procedimentos de coordenação da intervenção das forças
e serviços de segurança.
Cadernos Técnicos PROCIV #23 33
Avisos à população:
(Indicar, caso se considere necessário, as principais mensagens a difundir à população)
6.Elaboração de Relatórios
A Estrutura de Coordenação e Controlo deverá elaborar relatórios, sobre o grau
de implementação das medidas preventivas e/ou especiais de reação, de acordo com
a seguinte tipologia: (colocar uma X de acordo com os relatórios a produzir)
Relatórios Imediatos de Situação (RELIM);
Relatórios de Situação Geral ou Especial (RELGER) – Periodicidade: horas;
Relatórios Diários de Situação (REDIS) – A emitir diariamente às horas.
Os relatórios seguem o modelo previsto no(s) Planos Nacional e/ou Distrital(ais)
de Emergência de Proteção Civil.
7. Deveres de colaboração
7.1. No âmbito do disposto no artigo 6.º, da Lei n.º 27/2006, é obrigatório o cumprimento das
disposições decorrentes da emissão desta declaração da situação de alerta por parte dos:
a) Cidadãos e demais entidades privadas que têm o dever de colaborar na prossecução dos fins
da proteção civil, observando as disposições preventivas das leis e regulamentos, acatando
ordens, instruções e conselhos dos órgãos e agentes responsáveis pela segurança interna
e pela proteção civil e satisfazendo prontamente as solicitações que justificadamente lhes
sejam feitas pelas entidades competentes;
b) Funcionários e agentes do Estado e das pessoas coletivas de direito público, bem como
dos membros dos órgãos de gestão das empresas públicas, que têm o dever especial
de colaboração com os organismos de proteção civil;
c) Responsáveis pela administração, direção ou chefia de empresas privadas cuja laboração,
pela natureza da sua atividade, esteja sujeita a qualquer forma específica de licenciamento
têm, igualmente, o dever especial de colaboração com os órgãos e agentes de proteção civil.
34 Cadernos Técnicos PROCIV #23
7.3.A violação do previsto nas alíneas b) e c) de 7.1 implica, consoante os casos, responsabilidade
criminal e disciplinar, nos termos da lei.
7.4. Nos termos do n.º 1, do artigo 11.º, da Lei n.º 27/2006, todos os cidadãos e demais entidades
privadas, estão obrigados, na área abrangida pela presente declaração, a prestar às autoridades
de proteção civil, a colaboração pessoal que lhes for requerida, respeitando as ordens
e orientações que lhes forem dirigidas e correspondendo às respetivas solicitações.
9. Publicação
A presente declaração bem como a sua prorrogação, alteração ou revogação, é publicada
em Diário da República, sem prejuízo da divulgação promovida pelos municípios abrangidos.
Será também assegurada a sua divulgação pública na página da internet do Governo (www.
portugal.gov.pt).
, de de
(Nome)
Cadernos Técnicos PROCIV #23 35
MODELO 4
1. Natureza do evento
Na sequência da ocorrência (ou na iminência) de (indicar a situação
de acidente grave ou catástrofe) causando (indicar as consequências),
e após audição dos Presidentes das Câmaras Municipais de
(indicar os municípios), é declarada a situação de contingência, pelo Presidente da Autoridade
Nacional de Proteção Civil, nos termos do disposto no artigo 16.º da Lei n.º 27/2006, de 3 de julho
(Lei de Bases da Proteção Civil), com as alterações dadas pela Lei Orgânica n.º 1/2011,
de 30 de novembro.
5. Medidas a adotar
Os procedimentos a utilizar para a coordenação técnica e operacional dos serviços
e agentes de proteção civil, bem como dos recursos a utilizar, são os previstos no(s) PDEPC
de (indicar o(s) distrito(s)).
Avisos à população:
(Indicar, caso se considere necessário, as principais mensagens a difundir à população)
Cadernos Técnicos PROCIV #23 37
6. Elaboração de Relatórios
A Estrutura de Coordenação e Controlo deverá elaborar relatórios sobre o grau de implementação
das medidas preventivas e/ou especiais de reação, de acordo com a seguinte tipologia: (colocar
uma X de acordo com os relatórios a produzir)
Relatórios Imediatos de Situação (RELIM);
Relatórios de Situação Geral ou Especial (RELGER) – Periodicidade: horas;
Relatórios Diários de Situação (REDIS) – A emitir diariamente às horas.
Os relatórios seguem o modelo previsto no(s) PDEPC.
9. Deveres de colaboração
9.1. No âmbito do disposto no artigo 6.º da Lei n.º 27/2006, é obrigatório o cumprimento das
disposições decorrentes da emissão desta declaração da situação de contingência por parte dos:
a) Cidadãos e demais entidades privadas que têm o dever de colaborar na prossecução
dos fins da proteção civil, observando as disposições preventivas das leis e regulamentos,
acatando ordens, instruções e conselhos dos órgãos e agentes responsáveis pela segurança
interna e pela proteção civil e satisfazendo prontamente as solicitações que justificadamente
lhes sejam feitas pelas entidades competentes;
b) Funcionários e agentes do Estado e das pessoas coletivas de direito público, bem como
dos membros dos órgãos de gestão das empresas públicas, que têm o dever especial de
colaboração com os organismos de proteção civil;
c) Responsáveis pela administração, direção ou chefia de empresas privadas cuja laboração,
pela natureza da sua atividade, esteja sujeita a qualquer forma específica de licenciamento
têm, igualmente, o dever especial de colaboração com os órgãos e agentes de proteção civil.
9.3. A violação do previsto nas alíneas b) e c) de 9.1 implica, consoante os casos, responsabilidade
criminal e disciplinar, nos termos da lei.
38 Cadernos Técnicos PROCIV #23
9.4. Nos termos do n.º 1, do artigo 11.º, da Lei n.º 27/2006, todos os cidadãos e demais entidades
privadas, estão obrigados, na área abrangida pela presente declaração, a prestar às
autoridades de proteção civil, a colaboração pessoal que lhes for requerida, respeitando as
ordens e orientações que lhes forem dirigidas e correspondendo às respetivas solicitações.
11. Publicação
A presente declaração, bem como a sua prorrogação, alteração ou revogação, é publicada,
sob a forma de despacho em Diário da República, sem prejuízo de outra divulgação promovida
pelos municípios abrangidos. Será também assegurada a sua divulgação pública na página da
internet da Autoridade Nacional de Proteção Civil (www.prociv.pt).
, de de
(Nome)
Cadernos Técnicos PROCIV #23 39
MODELO 5
1. Natureza do evento
Na sequência da ocorrência (ou na iminência) de (indicar a situação
de acidente grave ou catástrofe) causando (indicar as consequências),
é declarada a situação de contingência, pelo Ministro da Administração Interna, nos termos do
disposto no n.º 5, do artigo 8.º da Lei n.º 27/2006, de 3 de julho (Lei de Bases da Proteção Civil).
5. Medidas a adotar
Os procedimentos a utilizar para a coordenação técnica e operacional dos serviços
e agentes de proteção civil, bem como dos recursos a utilizar, são os previstos no(s) PDEPC
de (indicar o(s) distrito(s)) e/ou no PNEPC.
Avisos à população:
(Indicar, caso se considere necessário, as principais mensagens a difundir à população)
Cadernos Técnicos PROCIV #23 41
6. Elaboração de Relatórios
A Estrutura de Coordenação e Controlo deverá elaborar relatórios, sobre o grau de
implementação das medidas preventivas e/ou especiais de reação, de acordo com
a seguinte tipologia: (colocar uma X de acordo com os relatórios a produzir)
Relatórios Imediatos de Situação (RELIM);
Relatórios de Situação Geral ou Especial (RELGER) – Periodicidade: horas;
Relatórios Diários de Situação (REDIS) – A emitir diariamente às horas.
Os relatórios seguem o modelo previsto no(s) Planos Nacional e/ou Distrital(ais) de
Emergência de Proteção Civil.
9. Deveres de colaboração
9.1. No âmbito do disposto no artigo 6.º, da Lei n.º 27/2006, é obrigatório o cumprimento das
disposições decorrentes da emissão desta declaração da situação de contingência por parte dos:
a) Cidadãos e demais entidades privadas que têm o dever de colaborar na prossecução
dos fins da proteção civil, observando as disposições preventivas das leis e regulamentos,
acatando ordens, instruções e conselhos dos órgãos e agentes responsáveis pela
segurança interna e pela proteção civil e satisfazendo prontamente as solicitações que
justificadamente lhes sejam feitas pelas entidades competentes;
b) Funcionários e agentes do Estado e das pessoas coletivas de direito público, bem como
dos membros dos órgãos de gestão das empresas públicas, que têm o dever especial de
colaboração com os organismos de proteção civil;
c) Responsáveis pela administração, direção ou chefia de empresas privadas cuja laboração,
pela natureza da sua atividade, esteja sujeita a qualquer forma específica de licenciamento
têm, igualmente, o dever especial de colaboração com os órgãos e agentes de proteção civil.
9.4. Nos termos do n.º 1, do artigo 11.º, da Lei n.º 27/2006, todos os cidadãos e demais entidades
privadas, estão obrigados, na área abrangida pela presente declaração, a prestar às
autoridades de proteção civil, a colaboração pessoal que lhes for requerida, respeitando as
ordens e orientações que lhes forem dirigidas e correspondendo às respetivas solicitações.
11. Publicação
A presente declaração, bem como a sua prorrogação, alteração ou revogação, é publicada
em Diário da República, sem prejuízo da divulgação promovida pelos município abrangidos.
Será também assegurada a sua divulgação pública na página da internet do Governo
(www.portugal.gov.pt).
, de de
(Nome)
Cadernos Técnicos PROCIV #23 43
MODELO 6
DECLARAÇÃO DA SITUAÇÃO DE CALAMIDADE
(Resolução de Conselho de Ministros n.º NN/AAAA)
Preâmbulo
(Deve constar a natureza do acontecimento que origina a situação declarada, bem como uma referência sumária
aos principais danos ocorridos)
Assim:
Nos termos do artigo 19º, da Lei n.º 27/2006, de 3 de julho, e da alínea g) do artigo 199º da
Constituição, o Conselho de Ministros resolve:
1. Declarar a situação de calamidade, na sequência (ou na iminência) da ocorrência de
(indicar a situação de acidente grave ou catástrofe) com uma abrangência territorial de (ha ou km2),
correspondendo aos concelhos de (indicar os concelhos afectados) pertencentes
ao(s) distrito(s) de (indicar os distritos) produzindo efeitos imediatos e sendo válida
por um período de (indicar número de dias) a contar da data de assinatura, sem prejuízo de
prorrogação na medida do que a evolução da situação concreta o justificar.
6. Decidir que sejam estabelecidos, através do membro do Governo responsável pela área
da Administração Interna, no quadro da coordenação institucional desenvolvida pelo Centro
de Coordenação Operacional Nacional (CCON), e sem prejuízo do disposto no PNEPC:
a. Diretivas específicas relativas à atividade operacional dos agentes de proteção civil;
b. Procedimentos adequados à coordenação técnica e operacional dos serviços e agentes de
proteção civil e dos recursos a utilizar;
c. Critérios quadro relativos à intervenção exterior e à coordenação operacional das forças
e serviços de segurança e das Forças Armadas, nos termos das disposições normativas
aplicáveis, elevando o respetivo grau de prontidão;
d. Mecanismos adequados de comunicação e aviso à população decorrentes da situação.
8. Definir que as regras aplicáveis à verificação dos danos e os critérios para a comparticipação
e financiamento das despesas elegíveis sejam as decorrentes dos instrumentos legalmente
previstos para o efeito, ou, na sua ausência, os que forem estabelecidos por despacho
conjunto do membro do Governo responsável pela área das Finanças e pelo membro do
Governo competente em função da matéria.
11. Na vigência da presente declaração, conforme disposto no n.º 2 do artigo 11º. e no n.º 4
do artigo 6.º da Lei n.º 27/2006, a recusa de colaboração ou a desobediência e resistência
às ordens legítimas das entidades competentes são sancionadas nos termos da lei penal
e as respectivas penas são sempre agravadas em um terço, nos seus limites mínimo e máximo.
12. Nos termos do disposto no n.º 1 do artigo 22.º e no n.º 2 do artigo 15.º da Lei n.º 27/2006, a
presente declaração determina a obrigação especial de colaboração dos meios de comunicação
social, em particular das rádios e das televisões, com a Estrutura de Coordenação prevista no
âmbito desta declaração, visando a divulgação de informações relevantes relativas à situação.
a. Legitimar o livre acesso das agentes de proteção civil à propriedade privada, na área
abrangida pela presente declaração, bem como a utilização de recursos naturais ou
energéticos privados, na medida do estritamente necessário para a realização das ações
destinadas a repor a normalidade das condições de vida;
g. Estabelecer, através dos membros do Governo responsáveis pelas áreas das Finanças e
da Economia, regras para a dispensa do serviço público dos funcionários, agentes e demais
trabalhadores da Administração Pública (direta, indireta e autónoma), bem como dos
trabalhadores do sector privado, que cumulativamente detenham a qualidade de agente de
proteção civil e socorro;
Outras medidas especificas que possam vir a ser tomadas em face à tipologia da ocorrência
em causa:
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