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Material Autoinstrucional Bombas e Ventiladores
Material Autoinstrucional Bombas e Ventiladores
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Bombas e Ventiladores
Hoje, tiramos proveito de várias máquinas de fluxo. Num dia típico, obtemos
água pressurizada de uma torneira, usamos um secador de cabelos, dirigimos um carro
no qual máquinas de fluxo operam os sistemas de lubrificação, refrigeração e direção,
e trabalhamos num ambiente confortável provido com circulação de ar. A lista poderia
ser estendida indefinidamente. Porém, a recessão pela qual tem passado a sociedade
nos últimos tempos tem exigido a minimização dos custos, de maneira a otimizar os
investimentos, nos levando severamente à conservação de energia. Isto é feito
diminuindo-se as perdas de energia no processo produtivo, especificando os
equipamentos com eficiência máxima e operando os mesmos o mais próximo desta
condição.
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Bombas e Ventiladores
Conceitos e Definições
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Máquina de Fluxo
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Bombas e Ventiladores
Bombas de Fluxo
São máquinas nas quais a movimentação do líquido é produzida por forças que
se desenvolvem na massa líquida, em consequência da rotação de rotor com certo
número de pás especiais. A distinção entre os diversos tipos de bombas de fluxo é
feita, fundamentalmente, em função da forma como o rotor cede energia ao líquido,
bem como pela orientação do líquido ao passar pelo rotor.
Classificação
De acordo com a norma NBR – 10131, Nov/ 1987, Bombas Hidráulicas de Fluxo,
têm-se a seguinte classificação:
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É importante ressaltar que o rotor radial opera vazões pequenas e grandes alturas; o
rotor misto, médias vazões e médias alturas; e o axial, grandes vazões e pequenas
alturas. Isto quer dizer que existe a bomba certa para o lugar certo. Em outras palavras, a
escolha correta da bomba para uma determinada instalação favorecerá um melhor
rendimento.
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O rotor de dupla sucção, também conhecido como rotor gêmeo tem a finalidade de
dobrar a vazão para a mesma pressão.
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Figura 11 – Bomba radial, simples sucção, quatro estágios e eixo horizontal (Sulzer)
o Eixo horizontal;
o Eixo vertical → de eixo prolongado
→ bomba submersa
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Saída
Entrada
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Características
o Vazão: A vazão é definida pela NBR- 10131, Nov., 1987 como sendo o volume
de líquido bombeado em um segundo, excluindo a fuga pelas vedações e
tubulações de equilíbrio de empuxo axial (quando houver). A vazão nominal da
bomba é definida como sendo aquela para qual a bomba é especificada.
Entende-se, nessa especificação, a vazão para o rendimento máximo. No
sistema internacional, a vazão é dada em m3/s.
Figura 14 – Vazão
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p v2
Ht z (1)
g 2g
Onde:
p
pressão
g
v2
velocidade
2g
z posição
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p N / m 2 Pressão manométrica no ponto considerado
g m / s Aceleração da gravidade
2
p3 v 2 v22
z 3 z 2
p
H 2 3 (2)
g g 2g
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p3
m Altura referente à pressão na saída da bomba (medida em um
g
manômetro)
p2
m Altura referente à pressão na entrada da bomba (medida em um
g
mano-vacuômetro)
v32 v22
m Variação de altura referente à energia cinética entre entrada e saída
2g
da bomba
z 3 z 2 m Diferença entre a cota de posição de entrada e saída da bomba
p 4 p1 v42 v12
H H0 Hp (3)
g 2g
p4
m Altura referente à pressão manométrica no nível do líquido no
g
reservatório de recalque
p1
( m) Altura referente à pressão manométrica no nível do líquido no
g
reservatório de sucção
v4 m / s Velocidade do líquido no nível do reservatório de recalque
v1 m / s Velocidade do líquido no nível do reservatório de sucção
H p m Altura referente às perdas de carga na linha de sucção e recalque, que
é uma função da vazão ao quadrado Q 2
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Rotação Específica
o Sistema internacional
103 n Q
nq A
H g 3 / 4 (4)
nrps - Rotação
Q m 3 / s - Vazão
H m - Altura total de elevação
g m / s 2 - Aceleração da gravidade
n Q
nq t
H 3/ 4 (5)
nrpm Rotação
Q m 3 / s Vazão
H m Altura total de elevação
n Q
nqt inglês (6)
H 3/ 4
nrpm Rotação
Qgpm Vazão
H pés Altura total de elevação
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n qA 3 nqt (7)
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ponto de máximo rendimento. Quando existe variação de vazão, este ponto varia e
cabe ao projetista, antes da seleção da bomba, analisar as solicitações da instalação e
qual será o ponto de vazão que estará mais tempo em operação.
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p 4 p1 v42 v12
H H0 Hp
g 2g (9)
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Ventiladores
Figura 20 – Ventiladores
Os ventiladores são definidos como geradores de fluxo que trabalham com fluido
no estado gasoso, provocando uma diferença de pressão inferior a 0,20 (kgf/cm 2).
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Classificação
o Centrífugos ou radiais
o Fluxo misto
o Axiais
o Simples sucção
o Dupla sucção
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Importante
Características
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pt p e p d ( 10 )
p t N / m 2 Pressão total
p N / m Pressão estática
e
2
pd N / m 2
Pressão dinâmica p
d
v2
2
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pt pt1 p d ( 11 )
v32
pt gHp ( 12 )
2
pt N / m 2 Diferença de pressão total do ventilador
pt1 , p t 2 N / m 2 Pressões totais na entrada e na saída
p e N / m 2 Diferença de pressão estática entre saída e entrada do ventilador
g m / s 2 Aceleração da gravidade
H p m Perda de carga na linha de sucção e pressão da instalação
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v32
pt gHp ( 13 )
2
o Rotação Específica
103 n Q
nq A ( 14 )
pt
nrps Rotação
Q m 3 / s Vazão
pt N / m 2 Diferença de pressão total
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o Curvas Características
Como no caso das bombas de fluxo, os ventiladores, em sua partida, devem ter
a válvula na saída fechada para os radiais e aberta para as axiais. Esta operação deve
ser seguida em função do menor consumo na partida e para proteger o motor elétrico
de acionamento.
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2 3
Q2 n 2 H 2 n2 Pe2 n2
; ;
H 1 n1 Pe1 n1
( 15 )
Q1 n1
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2 3
Q2 n2 p t 2 n2 Pe 2 n2
; ;
p t 1 n1 Pe1 n1
( 16 )
Q1 n1
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2 3
Q2 d 2 H2 d2 Pe2 d 2
; ;
H1 d1 Pe1 d1
( 17 )
Q1 d1
2 3
Q2 d 2 p t 1 d 2 Pe 2 d 2
; ;
p t 2 d1 Pe1 d1
( 18 )
Q1 d1
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A instalação com by-pass pode ser utilizada para variar a vazão. Entretanto, este
tipo de instalação é prejudicial à operação da bomba, pois consome mais energia,
como será mostrado no próximo item. A bomba opera com a vazão Q, enquanto a
instalação opera com vazão Q1, sendo Q Q1.
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.g .Q2 .( H 2 H 3 )
Pel
t . el
( 19 )
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.g .(Q Q1 ).H
Pel
t . el
( 20 )
Potências
As potências são:
o Bomba:
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Ph .g.Q.H .103 ( 21 )
Ph [kW]
[Kg]
g [m/s2]
Q [m3/s]
o Ventilador:
Ph p t .Q.10 3 ( 22 )
Ph [kW]
pt [N/m2]
Q [m3/s]
Rendimentos
Os rendimentos serão:
Pem
el ( 23 )
Pel
Peb ( v )
ac ( 24 )
Pem
Ph
b(v) ( 25 )
Peb
Ph
mb ( v ) ( 26 )
Pel
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BIBLIOGRAFIA
DOOLIN, J.H., Select Pumps to Cut Energy Cost. In the Chemical Engineering Guide
of Pumps, Ed. Kenneth Mc Naughton, N. Y., USA, 1984, p. 24-26.
JOHNSON, J.D., Variable - Speed Drives Can Cut Pumping Costs, In the Chemical
Engineering Guide of Pumps, Ed. Kenneth Mc Naughton, N. Y., USA, 1984, p. 57-58.
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