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Geometria Projectiva: Grupo e Geometrias
Geometria Projectiva: Grupo e Geometrias
Elementos do grupo:
Buanamade João
Ernesto Xavier Lássimo
Martinho Avelino Afate
Geometria e Grupo
Este princípio afirma que, dado qualquer grupo G de transformações (em elementos
geométricos), o corpo de definições e teoremas que expressam propriedades que permanecem
inalteradas sob as transformações de G (mas que não são invariantes sob as transformações
de qualquer outro grupo contendo G) é chamada de geometria associada ou definida por G.
Sejam 𝐴,𝐵 e π tal que A ≠ B . A translação T AB : π → π ' é uma função definida da seguinte
forma: Dado P ∈ π e sua imagem P '=T AB (P). Se 𝐴,𝐵 𝑒 𝑃 são não colineares, então P ' é o
quarto vértice do paralelogramo que tem AB e AP como lados.
Note na Figura 27, que geometricamente a condição 𝑃Ô𝑃′=𝜃 significa que se tomarmos o
ponto 𝐴 e 𝐵 tais que OA=OB=OP=OP ' então AB=PP' .
2.3. A reflexão
A reflexão com deslizamento, determinada pelo vetor 𝑣 e pela reta 𝑟 é a isometria obtida
fazendo-se uma reflexão seguida de translação.
2.4. Isometria
Definicão: Uma isometria entre os planos π ⊂R ² e π ' ⊂ R ² é uma função T : π → π ' que
preserva a distância, ou seja,para P , Q∈ π , pondo P '=T (P) e Q '=T (Q) temos que
d (P ' , Q ')=d (P , Q).
Seja a função Rr : π → π reflexão em torno da reta 𝒓. Note que podemos tomar no plano 𝝅 um
sistemas de coordenadas de forma que a reta r coincide com o eixo OX .
Então para cada ponto P=(x , y ) temos que Rr (P)=P'=(x ' , y ' ), onde x '=x e y '=− y , de
acordo com o que é apresentado na Figura 6.
´ tal que: ⃗
P ’=H O , k ¿) sobre a reta PO OP '=K ⃗
OP ' .
A ilustração da Figura 8 mostra uma homotetia que tem como centro 𝑂 e uma razão negativa.
A teoria de grupos é uma área fundamental da álgebra abstrata que estuda conjuntos de
elementos juntamente com uma operação binária associativa chamada de multiplicação ou
composição.
3.1. Grupo
Um grupo é um conjunto G , juntamente com uma operação binária (geralmente denotada por
*) que satisfaz as seguintes propriedades:
Postulados e axiomas
Ângulos
A geometria euclidiana também trabalha com ângulos, que são formados por duas linhas que
se encontram em um ponto comum. Os ângulos são medidas da abertura entre essas duas
linhas.
Congruência e semelhança
Teoremas e provas
Os teoremas são afirmações que podem ser demonstradas como verdadeiras usando um
conjunto de regras logicamente válidas. As provas na geometria euclidiana seguem um
padrão lógico e consistem em uma série de etapas, cada uma seguindo de forma lógica a
partir das etapas anteriores.
A geometria correspondente é chamada de geometria afim (no plano). Deixe a linha que é
deixada invariante por cada colineação de nosso grupo ser chamada de linha no infinito e seja
denotada por l ∞.
Espaço afim
Esse espaço não possui um ponto de referência fixo como um ponto inicial. Em vez disso, ele
é formado por pontos isolados que são considerados independentes uns dos outros.
Vectores
Um vector é uma entidade que possui magnitude (tamanho) e direcção. Ele representa a
diferença entre dois pontos no espaço afim.
Transformações afins
A geometria afim estuda transformações afins, que são transformações geométricas que
preservam propriedades afins. Essas transformações são combinações lineares de translações,
rotações, reflexões e dilatações.
Postulados básicos
Combinação linear
Superfície esférica
A geometria elíptica é baseada em uma superfície esférica, que é uma superfície curva
semelhante a uma esfera. Nessa superfície, os pontos são considerados como estando em uma
distância fixa do centro da esfera.
Paralelismo
Na geometria elíptica, não existem linhas paralelas. Dois segmentos de geodésicas podem se
encontrar em algum ponto da superfície esférica.
A soma dos ângulos internos de um triângulo na geometria elíptica é sempre maior que 180
graus. Essa propriedade é conhecida como postulado de Gauss-Bonnet.
Para demonstrar a invariância das translações, considere dois pontos A=( x 1 , y 1 ) e B=¿ ) no
plano euclidiano. Se os pontos A e B possuem uma distância d, denotada por ¿ AB∨¿,
queremos mostrar que a distância entre os pontos T (A ) e T (B), denotada por
¿ T (A )T (B)∨¿, também é igual a d após a translação.
√ 2
¿ AB∨¿ ( ( x 2−x 1 ) + ( y 2− y 1) ) (1)
2
√ 2
¿ T (A )T (B)∨¿ ( ( x 2 +a−x 1−a ) + ( y 2+ b− y 1−b ) )
2
√ 2 2
¿ ( ( x 2−x 1 ) + ( y 2− y 1) )
Comparando essa expressão com a equação (1), podemos ver que ¿ T (A )T (B)∨¿ é igual a
¿ AB∨¿. Portanto, a translação T preserva as distâncias entre os pontos, sendo assim um
grupo de transformações invariantes.
Algebricamente, a rotação pode ser representada por uma função R :(x , y)→(x ' , y '), onde
(x ' , y ' ) são as coordenadas do ponto P' após a rotação em torno do centro de rotação C por
um ângulo θ.
Para demonstrar a invariância das rotações, considere dois pontos A=(x 1 , y 1 ) e B=(x 2 , y 2)
no plano euclidiano.
Após a rotação R, os pontos A e B são rotacionados para as novas coordenadas A ' =(x ' 1 , y ' 1)
e B'=(x ' 2 , y ' 2 ), respectivamente. O vetor A ' B'=(x ' 2−x ' 1 , y ' 2− y ' 1 ) pode ser calculado em
termos das coordenadas de AB e do ângulo de rotação θ.
2 2
d=acosh(1+ ( x2 −x1 ) + ( y 2− y 1 ) )
2 2
d '=acosh(1+ ( x ' 2−x ' 1) + ( y ' 2− y ' 1 ) )
5.2.2. Grupo das dilatações
Algebricamente, uma dilatação D pode ser representada por uma função D : P→ D(P), onde
as coordenadas do ponto D(P) são determinadas pelas coordenadas de P e uma matriz de
dilatação.
D ( A ) D (B) AB
Devemos mostrar que a razão é igual a razão , ou seja, que:
D( A)D(C) AC
d'¿
Para demonstrar a invariância das dilatações, precisamos usar a forma específica da função
D, bem como as propriedades das matrizes de dilatação. Podemos realizar as substituições
necessárias nas coordenadas de D(A), D(B) e D(C) para obter as coordenadas em termos de
A, B, C e a matriz de dilatação.
Para demonstrar a invariância das isometrias, considere dois pontos A e B no plano elíptico
que estejam a uma distância elíptica d de acordo com a métrica elíptica.
d=
( acos ( x 1∗x2 + y 1∗y 2 )
qrt(x 1 + y 1 )2 2
2
∗(x 2 + y 2)
2
)
onde (x 1 , y 1 ) e (x 2 , y 2 ) são as coordenadas dos pontos A e B. Após a aplicação da isometria
T, os pontos A e B são transformados em pontos T (A )=( x ' 1 , y ' 1) e T (B)=(x ' 2 , y ' 2 ),
respectivamente.
Podemos então usar a fórmula da métrica elíptica para calcular a distância elíptica entre T(A)
e T(B):
( )
acos (x ' 1∗x ' 2+ y ' 1∗y 2 ' )
d'= ∗(x ' 22 + y ' 22)
√(x ' 1
2 2
+ y'1 )
Para mostrar a invariância das isometrias, precisamos provar que d' é igual a d. Isso pode ser
( )
acos (x ' 1∗x ' 2 + y ' 1∗y 2 ')
feito mostrando que ∗(x ' 22 + y ' 22 ) .
√(x ' 1
2 2
+ y '1 )
Para isso, precisamos usar as propriedades das matrizes de isometria e a forma específica da
função T. Podemos realizar as substituições necessárias nas coordenadas de T (A )e T (B)
para obter as coordenadas em termos de A e B e a matriz de isometria.
Se essa igualdade for satisfeita, então temos a invariância das isometrias em relação à
distância elíptica.
Para demonstrar a invariância das dilatações, considere dois pontos A e B no plano elíptico
que estejam em uma relação de proporcionalidade de distâncias elípticas (por exemplo,
AB
=k ¿ . Queremos mostrar que após a aplicação da dilatação D, os pontos D(A) e D(B)
AC
também estão na mesma relação de proporcionalidade de distâncias com o centro da
dilatação.
D ( A ) D (B) AB
Devemos mostrar que a razão é igual a razão , ou seja, que:
D( A)D(C) AC
√( ( x −x ) + ( y − y ) )
'
1
'
2
2 '
1
'
2
2
√¿ ¿
¿
√( ( x −x ) +( y − y ) )
1 2
2
1 2
2
√(( x −x ) +( y − y ) )
1 3
2
1 3
2
Para demonstrar a invariância das dilatações, precisamos usar a forma específica da função
D, bem como as propriedades das matrizes de dilatação. Podemos realizar as substituições
necessárias nas coordenadas de D( A), D(B) e D(C ) para obter as coordenadas em termos
de A, B, C e a matriz de dilatação.
Para demonstrar a invariância das transformações afins, devemos mostrar que as relações de
colinearidade e proporção cruzada são preservadas após a aplicação da transformação afim T.
Vamos considerar a relação de colinearidade entre três pontos A, B e C.
( ) ( ) ( )( ) ( ) ( )
xA
xB
=
yA
yB
=
zA
zB
zB
zC
=
yB
yC
=
zB
zC
A partir daí, podemos manipular as equações algebricamente para mostrar que as razões entre
as coordenadas x ' 1 , y ' 1 , z ' 1 ' , x ' 2 , y ' 2 , z ' 2 , x ' 3 , y ' 3 , z ' 3 são as mesmas das razões entre as
coordenadas originais x A , y A , z A , x B , y B , z B , x C , y C , z C . Portanto, as relações de colinearidade
são preservadas após a aplicação da transformação afim T.
Uma projecção P leva um ponto P em uma linha P' e uma linha L em um ponto L'. Por
exemplo, a projecção central é um tipo comum de projecção em que todos os pontos são
projectados a partir de um centro fixo.
Algebricamente, uma projecção P pode ser representada por uma função P : P→ P ' ou
L → L ' , onde as coordenadas de P' são determinadas pelas coordenadas de P e uma matriz de
projeção.
Para mostrar a invariância das projecções, precisamos usar a forma específica da função P e
as propriedades das matrizes de projecção. Podemos realizar as substituições necessárias nas
coordenadas de P e L para obter as coordenadas em termos de P', L' e a matriz de projeção.
A partir daí, podemos manipular as equações algebricamente para mostrar que a linha P'
passa pelo ponto L' e que o ponto L' está na linha P'. Portanto, a relação de intersecção é
preservada após a aplicação da projecção P.