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Na agricult ura orgânica as prát icas ut ilizadas prom ovem o equilíbrio harm ônico
ent re plant as, anim ais e o m eio am bient e.
A ut ilização das Caldas Bordalesa e Viçosa represent a um a excelent e opção aos
cit ricult ores, para um cont role fit osanit ário eficient e e de baixo cust o, t endo ainda
com o grande vant agem a não cont am inação do m eio am bient e, e conseqüent em ent e a
preservação da saúde hum ana ( produt or- consum idor) .

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 Ut ilizada há m ais de 100 anos em países, com o França, Japão, I t ália, EUA,
I srael e out ros, a Calda Bordalesa est á sendo ut ilizada no Brasil em grande escala,
desem penhando papel fundam ent al no t rat am ent o de frut íferas t em peradas e
t ropicais, hort icult ura, floricult ura, cafeicult ura, t om at icult ura, ent re out ros cult ivos. É
um t radicional cont rolador de fungos cúprico, result ado da m ist ura de sulfat o de cobre
e cal virgem ou hidrat ada calcít ica. Apresent a eficiência com provada na prevenção e
cont role de doenças fúngicas e bact erianas, e ação repelent e para diversas pragas.
Pode ser considerado o m elhor cont rolador de fungos prot et or de folhas, pelo seu
m últ iplo efeit o. Em aplicações equilibradas, seus result ados são com provadam ent e
benéficos, proporcionando às plant as um a condição superior de resist ência aos at aques
de pragas e doenças em razão de ser um excelent e cont rolador de fungos, bact érias e
nut ricional, rust ificando as plant as e dando aos frut os um a consist ência especial, com
aum ent o de t eor de açúcar, m enor acidez e m aior longevidade na pós- colheit a.
Apresent a baixa t oxidade aos inim igos nat urais e m elhora os benefícios obt idos com o
Manej o Ecológico de Pragas ( MEP) .

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• Não aplicar com t em po chuvoso, est ando as folhas m olhadas para evit ar
fit oxidade.
• A pulverização deverá ser realizada em horas frescas do dia ( de m anhã ou à
t ardinha) quando as folhas est ão m ais t úrgicas.

• A pulverização deve ser com alt a pressão ( acim a de 150 lb) para perm it ir um a
finíssim a cam ada de prot eção sobre os t ecidos veget ais.

• Evit ar a m ist ura de defensivos convencionais na Calda Bordalesa, pois sofrem


degradação em m eio alt am ent e alcalino.

• Nunca ut ilizar calda com pH inferior a 7,0. Usar obrigat oriam ent e a fit a de
t ornassol ou peagôm et ro para verificar o pH ant es de sua ut ilização.

• Aplicar a calda im ediat am ent e após seu preparo. Quando pront a ( m ist urada)
deve ser ut ilizada no m esm o dia.

• Som ent e ut ilizar Calda Bordalesa adequadam ent e preparada, com quant idade
suficient e de cal de boa qualidade.

• Nunca ut ilizar sulfat o de cobre sem adição de cal, pois est e pode ser fit ot óxico.
Se for ut ilizada Cal hidrat ada, a m esm a deve ser nova.

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• Para evit ar a corrosão, os equipam ent os e m et ais devem ser lavados em


solução de vinagre a 25% ( ácido acét ico) m ais duas colheres de chá de óleo
m ineral. O t rat or e o pulverizador devem ser prot egidos com óleo diesel ou
sim ilar.

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Para a preparação da Calda Bordalesa, deve ser em pregado sem pre t anque ou
vasilham e de plást ico, cim ent o, am iant o ou m adeira, evit ando o uso de ferro
( corrosão)
Na ut ilização de cal virgem , é necessário efet uar a operação de hidrat ação
( apagar a cal) um dia ant es, na proporção de 5 part es de água para 1 de cal. No caso
de cal hidrat ada pode ser ut ilizada no m esm o dia, fazendo apenas a pré- diluição. No
caso de sulfat o de cobre de boa qualidade, o m esm o é 100% solúvel. Para isso ut ilizar
10 part es de água para 1 de sulfat o.
Despej ar a solução de sulfat o de cobre no pulverizador ( sob digit ação) ,
despej ando sobre est a m ist ura o leit e de cal.
O sulfat o de cobre reage com a cal form ando um com plexo coloidal de cor azul
celest e, que cont ém hidróxido de cobre ( m in. 55% ) e se precipit a após algum as horas.
Quant o m elhor a qualidade da cal, m elhores serão as caract eríst icas físico- quím icas da
calda, com o m aior porcent agem de hidróxido form ado e m enor velocidade de
precipit ação.





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A Calda Bordalesa desem penha papel fundam ent al no t rat am ent o de verão para
as frut íferas t ropicais. Na cit ricult ura é recom endada para o cont role prevent ivo de
doenças fúngicas ( rubelose, m elanose, ant racnose, gom ose, verrugose, pint a pret a) ,
bact erianas, revest im ent o de liquens algas e m usgos. Os int ervalos de aplicação
dependem das condições clim át icas, do nível de infecção de doenças,et c.
Geralm ent e, m enor int ervalo e m aior núm ero de t rat am ent os são exigidos nos
períodos chuvosos, com m aior possibilidade de ocorrência de doenças. Nas frut íferas o
int ervalo deve ser de 30 dias. Com preparo e aplicação adequados, a calda irá aderir e
se m ant er na folhagem se o t em po perm anecer seco. Com t em po bom , t em
efet ividade de 10 a15 dias.

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 Para o cont role das doenças fúngicas, verrugose, m elanose, rebulose e out ras,
ela é recom endada nas doses de 300 a 600g de sulfat o de cobre + 150 a 300g de cal
virgem ou 25% a m ais de cal hidrat ada calcít ica para 100 lit ros de água. A variação de
dose dos ingredient es depende do est ágio de desenvolvim ent o das plant as. Para
plant as novas ou em florescim ent o, ut ilizam - se dosagens m enores e para as plant as
adult as em est ágio veget at ivo, dosagens m aiores.
A época de aplicação na cult ura de cit ros é após a queda de 75% das flores,
repet indo- se 30 dias após.
Para cont role da gom ose fazer o pincelam ent o dos t roncos com past a Bordalesa
na seguint e concent ração: 2kg de cal virgem ou 2,5Kg de cal hidrat ada + 1Kg de
sulfat o de cobre + 10L de água.

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 É um a suspensão coloidal gelat inosa, sem elhant e a Calda Bordalesa, com
coloração que varia de acordo com os sais ut ilizados. Ela é com post a pela m ist ura de
sulfat o de cobre, zinco, m agnésio, m anganês, ácido bórico, uréia e cloret o ou nit rat o
de pot ássio ( at ua com o cat alisador na absorção de zinco pela plant a) com cal
hidrat ada calcít ica, com algum as m udanças est rut urais em relação a Calda Bordalesa.
At ualm ent e est a calda alcança plena ut ilização nas m ais diversas cult uras, com o
cit ricult ura, frut icult ura t ropical e t em perada ent re out ras, com excelent es result ados
agronôm icos. Tem dem onst rado ação com o adubo foliar ( Ca, S, Cu, Zn, B, Mg, Mn, K e
N) , efeit o de cont rolador de fungos, bact eriost át ico e repelent e de pras em várias
cult uras.
Apresent a baixa agressividade ao hom em e ao m eio am bient e.

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Um a form ação básica de com posição da calda viçosa é para cada 100 lit ros de
água acrescent ar 400g de sulfat o de cobre + 250g de sulfat o de zinco + 400g de
sulfat o de m agnésio + 75g de ácido bórico + 250g de uréia ou nit rat o ou cloret o de
pot ássio + 200g de cal hidrat ada calcít ica. O cit ricult or deverá acrescent ar os m icro
nut rient es de acordo com a análise foliar e as recom endações oficiais. Deve- se t er o
cuidado de preparar um a fórm ula com o pH na faixa de 6 a 6,5 ( favorece a absorção
dos m icro nut rient es pela plant a) .

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Para preparar a Calda Viçosa, deve- se preparar prim eiro a Calda Bordalesa e
em seguida pré- diluir os sais e despej á- lo sobre a Bordalesa no pulverizador.

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Na agricult ura é recom endada com o cont rolador de fungos prevent ivo de
doenças fúngicas ( verrugose, m elanose, rebulose, ant racnose, pint a pret a) a
bact erianas. Sua ut ilização reduz a ocorrência de pragas por repelência e
fort alecim ent o do t ecido foliar, com o fornecim ent o de m icro nut rient es essenciais. A
época m ais adequada de aplicação é na pré- florada, 30 a 60 dias após o pegam ent o
dos frut os. A Calda Viçosa deverá ser realizada com alt a pressão ( 150 lb) .

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No m anuseio e aplicação das Caldas Bordalesa e Viçosa, ut ilizar os
Equipam ent os de Prot eção I ndividual ( EPI ) .

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