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O solo ideal para as plantas contém: 45% de minerais, 30% de água, 20% de ar e
5% de matéria orgânica. O mais próximo desse modelo é encontrado sob as
florestas. Sob o sol e ao ser cultivado, a chuva, as máquinas, os animais e o
homem vão compactando o solo, diminuindo os
espaços porosos e assim dificultando a
penetração da água, do ar e das raízes. Isso é
medido pelo Pedólogo (Engenheiro Agrônomo
especializado no estudo dos solos),
determinando no campo, através do anel de
Kopeck,(1) a sua.
COMO SE DETERMINA
Normalmente, a amostra de solo é coletada numa trincheira, aberta no campo,
(método do anel volumétrico) e levada ao laboratório para ser secada em estufa e
pesada em balança de precisão. O dispositivo tem a forma de um pequeno cilindro
(veja foto no link acima), com bordos biselados e volume conhecido (p.ex., 50
cm3).
Como não dispomos do anel de Kopeck, vamos improvisar com uma [b]latinha de
patê de presunto[/b], daquelas de 130 gramas. É só medir o seu raio e altura
(para o cálculo do volume) e retirar com um abridor de latas, a tampa e o fundo.
Ao cravá-la no solo, vamos imaginar que os grãos do solo são ovos de codorna,
1
que não podem ser quebrados, ou seja, usemos de delicadeza, para não prejudicar
os agregados e poros do solo. Depois, cavamos em volta para poder passar uma
espátula na face oposta à da superfície. Retiramos a latinha com cuidado e, em
seguida, a porção de solo que ela continha. Como não temos estufa, deixamos a
terra secando ao sol, espalhada no fundo de um recipiente de quentinha (ou
outro), por umas 4 horas e então a pesamos. Se deu, p.ex., 200 g de peso,
teremos:
P = 2.pi.r = 19,2 cm (medido com uma tira de papel e régua grad. em mm)
r=P/(2.pi)=19,2/(2x3,14)=19,2/6,28=3,06 cm
V = pi.r^2.h = 3,14 x 3,06^2 x 5,3 = 155,6 cm3
Dap = M/V = 200/155,6 = 1,29 g/cm3 (ou aprox. 1,3)
Obs.: A latinha que usei (patê da Anglo) tinha um peso líquido de 130 g (apesar de
nunca vir cheia até a boca). Se o conteúdo fosse solo, a densidade aparente seria
de 0,84 g/cm3. Um ótimo resultado.
Conclusão: como Dap=1,3 > 1,2 g/cm3, o terreno não está tão grumoso como
deveria (Dap=0,9 a 1,2) e, portanto, devemos ficar alertas para que não se
compacte mais pois, além de 1,35 g/cm3 há necessidade de aração e Dap>1,6 as
raízes não podem mais penetrar no solo.
FONTE:
(1)
http://geografia.igeo.uerj.br/xsbgfa/cdrom/eixo3/3.4/348/348.htm]densidade
aparente
Areia = 2 a 0,02 mm
Silte = 0,02 a 0,002 mm e
Argila <0,002 mm
2
IMPORTÂNCIA
A textura é a propriedade física do solo que menos sofre alteração ao longo do
tempo. A sua determinação é importante para se avaliar, entre outros aspectos:
1 – Velocidade de infiltração da água no solo (escolha do método de irrigação)
2 – Aderência do solo aos implementos agrícolas (dificulta ou não a mecanização)
3 – Aeração do solo (quantidade de ar e penetração das raízes)
4 – Retenção de água (areia, com poros grandes, não retém; argila sim)
5 – Nutrição vegetal (areia é mais pobre e argila mais rica em minerais).
DETERMINAÇÃO
A textura do solo, normalmente, é determinada em laboratório de análises
sedimentométricas, através da passagem de amostras secas de solo em peneiras
metálicas de malhas variadas e sua posterior classificação com auxílio de gráficos
chamados triângulos texturais. No campo, de forma expedita (aproximada), pode
ser avaliada através do tato, pela sensação ao esfregar um pouco de solo úmido
entre os dedos. A areia provoca sensação de aspereza (como areia da praia), o
silte ou limo de sedosidade (como o talco) e a argila de pegajosidade.
Solo textura média. Com a amostra umedecida, conseguimos fazer o rolete mas,
ao tentar unir seus extremos, fechando o círculo, ele se parte. Já suja a mão.
Solo argiloso. Com a amostra úmida, faz-se o rolete com facilidade. Fechamos o
círculo e ele aceita sem problemas. A mão fica bem mais suja.
Solos Arenosos (solos leves): teor de areia > 70% e de argila <15%;
permeáveis, leves, baixa capacidade de retenção de água e baixo teor de matéria
orgânica; altamente suscetíveis à erosão e elevada taxa de infiltração.
Solos Médios: teores equilibrados de areia, silte e argila; boa drenagem, boa
capacidade de retenção de água e média erodibilidade.
Solos Argilosos (solos pesados): teor de argila > 35%; baixa permeabilidade e
alta capacidade de retenção de água (por isso, são mais frios que os demais);
dificulta a mecanização; embora resistentes à erosão, são altamente suscetíveis à
compactação (Densidade aparente > 1,2 g/cm3); a baixa velocidade de infiltração
da água pode causar problemas com o método da irrigação por aspersão.
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TESTE DE GERMINAÇÃO DE SEMENTES
Quem, na sua infância, na escola fundamental, não fez uma experiência com
caroços de feijão sobre algodão úmido, para testar a sua germinação, que atire a
primeira pedra. Pode até não ter dado certo, por alguma falha da Professora na
condução do experimento mas, que fez, isso fez.
(*) Você pode usar sementes de feijão, milho, arroz (com casca), algodão, soja e
outras. Se quiser tentar com sementes de árvores, tem de torcer para que não
exija a quebra de dormência(2) (escarificação, lixamento, pré-aquecimento, etc.).
FONTE:
(1) http://www.seednews.inf.br/portugues/seed66/artigocapa66.shtml
(2) http://www.sitioduascachoeiras.com.br/agricultura/vegetal/sementes.html
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PENETRÔMETRO O BATE-ESTACAS AGRÍCOLA
Um aparelho simples, feito pelo agricultor, localiza debaixo do solo a terra que não
presta (Revista GLOBO RURAL, n.6, março 86, p.17), por não permitir a infiltração
da água, do ar e das raízes das plantas.
Consiste numa haste de ferro de 1,5 m com ponta fina numa das extremidades,
graduada em cm e com peso móvel de 4 kg, que funciona como bate-estacas em
miniatura.
A cada impacto do peso, a haste penetra no solo, com velocidade maior ou menor
conforme a resistência que encontrar. Veja um exemplo prático. A cada batida, lê-
se na haste a profundidade penetrada no solo.
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COMO CONSTRUIR O PENETRÔMETRO
3 – Peso de ferro, cilíndrico, com 4 kg, furado no centro, para permitir seu
deslocamento na haste.
4 – Soldar outro anel ou cone de ferro, maior e mais resistente que o de cima, a
40 cm da base do peso, para receber o seu impacto.
7 – Recortar chapa de ferro (ou madeira), a ser colocada no solo, com furo no
centro, para servir de guia à haste e facilitar a leitura, por ocasião das medições.
(Título do artigo publicado na Revista GLOBO RURAL, n.11, agosto 86, p.94).
Numa escala de zero a 14, com ponto neutro em 7, o potencial hidrogeniônico (1),
ou pH, indica se o solo está ácido ou alcalino. Quanto mais hidrogênio livre houver
na solução do solo, menor será o número do seu pH. Nessa escala, o ideal para o
solo é 7; abaixo temos acidez; acima, alcalinidade.
6
cerrado com a calagem). Valores muito baixos ou muito altos de pH indicam solos
pobres, compactos, adensados, sujeitos à erosão. O pH é como a temperatura do
homem: não é a causa, mas o indicador de uma situação, que só será anormal se
alcançar valores extremos.
COMO MEDIR
Para medir o pH, nos laboratórios de análise de solos, toma-se uma amostra de
solo num copo e mistura-se com água destilada, fazendo-se a leitura num
peagâmetro digital(2) (potenciômetro provido de eletrodos). Pode-se, também,
adicionar um indicador de pH na solução em análise (fenolftaleína, laranja de
metilo ou azul de bromofenol); a cor do indicador varia com o pH. Em
determinações expeditas, usa-se o papel de tornassol (3) , que fica vermelho se o
pH da solução for ácido e azul, se alcalino.
OS SOLOS E O SEU PH
Solos turfosos pH zero a 3,5 (muito ácidos)
Solos minerais pH 3,5 a 10,5 (agricultáveis)
Solos salinos pH 10,5 a 14 (muito alcalinos)
Maior atividade microbiana pH 5,5 a 7.
Solos salinos: > 15% de sais solúveis, em geral carbonatos.
A acidez do solo depende 99% dos colóides e apenas 1% de ácidos livres.
7
sódio (Na) que alcalinizam tudo (sobem o pH até 9), principalmente depois de uma
irrigação errada ou falta de drenagem.
FONTE:
(1)
http://www.ia.ufrrj.br/ds/IA321.pdf
(2)
http://www.unityinst.com.br/medpha.htm
(3)
http://www.gepuc.hpg.ig.com.br/metodologia/solo.htm
A Escala Beaufort (1) , que vai de zero a 12, mostra, pela observação dos efeitos
sobre as árvores, a fumaça de chaminés e a altura das ondas, a velocidade
aproximada dos ventos, que também pode ser calculada por fórmula ou medida
com anemômetro manual(2) . Foi publicada pela primeira vez, na Inglaterra, em
1806 e adotada pelo Comitê Meteorológico Internacional em 1874.
Anemômetro (3) é o aparelho que mede a velocidade dos ventos, nas estações
meteorológicas (4).
POSIÇÃO - VEL.(m/s)
1–0
2–2
3–4
4–6
5–8
8
6 – 10
7 – 14
8 – 20 m/s
UTILIDADE x PREJUIZOS
O vento é útil quando gera energia (usinas eólicas), impulsiona barcos a vela,
diminui a temperatura do ar e dissemina sementes das árvores. Mas pode causar
prejuízos, quando aumenta a evapotranspiração, alastra os incêndios, favorece a
erosão do solo e causa furacões.
FONTE:
(1)
www.scubadiver.com.br/scubadiver/ventos.html
(2)
www.r-p-r.com/es/escala_de_viento_beaufort.htm
(3)
web.rcts.pt/~pr1085/Vento/Vent.htm
(4)
www.etec.com.br/ref321.html
(5)
www.titulosnauticos.net/meteorologia/index.htm?/meteorologia/beaufort.htm
(6)
http://fisica.ufpr.br/grimm/aposmeteo/cap7/cap7-8.html
1 – DEFINIÇÃO
O vento é o movimento do ar em relação à superfície terrestre. É gerado pela ação
de gradientes de pressão atmosférica, mas sofre influências modificadoras da:
a) ascensão do ar em contato com o solo, depois de aquecido;
b) movimento de frentes atmosféricas do tipo ciclônicas;
c) movimentos de objetos na atmosfera (vento relativo);
d) movimento de rotação da terra;
e) do atrito com a superfície terrestre; e
f) aquecimento desigual, em profundidade, dos oceanos e continentes,
causando correntes de ar (brisa) terra --> mar de dia e o inverso, à noite.
2 – PERFIL VERTICAL
Em conseqüência do atrito entre a massa de ar em deslocamento e a superfície do
solo, a velocidade do vento diminui com a diminuição de altura, sendo nula junto
da superfície, formando uma curva exponencial. Assim, a citação de um dado valor
de velocidade do vento, precisar vir sempre acompanhado da altura de sua
medição e do tipo de superfície sobre a qual foi feita. Em um posto meteorológico,
a medição pode ser realizada a uma altura de 0,5 m ou 2 m acima do solo (anexo
à cuba do evaporímetro), com grama Batatais cortada a cerca de 4 cm, ou numa
torre de 6 m de altura. Daí porque se recomenda que os cataventos sejam
instalados em torres de 10 m de altura e 3 m acima de qualquer obstáculo, num
9
raio de 150 m. A conversão da velocidade do vento, em altura, é dada pela
equação:
u2/u1 = (z2/z1)^(1/7)
onde:
u1 e u2 são as velocidades do vento nas alturas z1 e z2, respectivamente.
Ex.: converter a velocidade média diária de u2 = 8 km/h na altura z2 = 10 m para
o seu valor na altura z1 = 2 m. Teremos:
8/u1 = (10/2)^0,14
8/u1 = 1,26
u1 = 8/1,26 = 6,3 km/h
3 – FORMAÇÃO DE ONDAS
Quando o vento corre livre pela superfície da água, sem obstáculos à sua frente,
pode ganhar força e provocar ondas(1), (que podem ser estimadas pela equação de
Stevenson-Molitor), que são mui importantes na determinação da altura das
barragens.
A distância reta sobre a lâmina d´água recebe o nome técnico de fetch; confira no
link anterior.
4 – USOS COMERCIAIS
Para a geração de eletricidade, em geral, há necessidade de maiores velocidades
do vento; ao contrário do que ocorre com o bombeamento da água. Considera-se
como velocidade econômica do vento, valores entre 16 a 20 km/h, em termos de
média anual. Ventos com mais de 80 km/h podem causar problemas de
estabilidade (segurança) nos cataventos.
5 – PROBLEMAS NA AGRICULTURA
Os ventos causam erosão do solo, o movimento de dunas, aumentam a evapo-
transpiração, interferindo negativamente nas necessidades de irrigação. Diminuem
a uniformidade de aplicação dos aspersores e derrubam plantas irrigadas por
gotejamento. Para defender-se dos ventos (fortes), as plantas fecham seus
estômatos (orifícios, como narizes, nas folhas), diminuindo a transpiração.
6 – VELOCIDADE x RUGOSIDADE
Por conta da rugosidade da copa das árvores, na floresta Amazônica, os ventos
têm menores velocidades do que as apresentadas quando eles correm sobre a
superfície “lisa” dos rios. Isso deu origem ao questionamento de um Hidrólogo, em
trabalho que apresentou num Congresso Nacional, sobre a qualidade de todas as
medições pluviométricas na região, realizadas quase sempre em postos localizados
às margens dos rios. Por outro lado, em volta dos morros, graças à topografia
irregular, os ventos têm intensidade e direção variáveis a cada momento, podendo
causar acidentes em aeronaves (como ultra-leves) que voem muito próximo a eles.
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E VOCÊ, tem mais alguma informação técnica e útil sobre os ventos ?
FONTE:
(1)
www.ufrrj.br/institutos/it/de/acidentes/hid.htm
MATERIAL NECESSÁRIO
4 – Cronômetro
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PROCEDIMENTOS
RESULTADOS
(*) Intervalos: 1, 5, 10, 15, 20, 30, 45, 60, 90 e 120 min
FONTE:
(1)
www.ecosearch.info/prodotti.php?princ_id=6&prod_id=67
(2)
www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-
69162005000200009&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt
PLUVIÔMETRO CASEIRO
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FUNDAMENTOS
A prática mais importante em uma bacia hidrográfica é a medição das chuvas, que
se faz rotineiramente, através do pluviômetro. Por sinal, esta é uma técnica usada
desde o Egito antigo, para fins de cobrança de impostos sobre as colheitas. Para a
agricultura, a chuva é fundamental e podemos estabelecer facilmente equações
matemáticas correlacionando a produção de uma determinada cultura com a
precipitação. Para a bacia hidrográfica, as alturas de chuva são importantes para
se conhecer a sua capacidade de produzir água, erosão e enchentes.
COMO CONSTRUIR
O primeiro passo é desenhar numa tira de papel branco uma escala de 0 a 20 cm,
graduada em milímetros. Usar tinta à prova d´água.
Toma-se agora uma garrafa PET de 2 litros e, do fundo para o gargalo, mede-se 8
a 9 cm de altura e corta-se a garrafa com uma lâmina, tesoura ou serra.
Mantendo-se a tampinha fechada, repousa-se a mesma na base formada pelo
fundo, com a parte cortada para cima. Está feito o pluviômetro caseiro. Agora, só
falta colar a escala. Como vimos, a correspondência de 1 para 1 só funciona na
parte cilíndrica. Encostando-se verticalmente uma régua na parede externa da
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garrafa, é fácil descobrir o ponto a partir do qual a garrafa deixa de ser um cilindro
perfeito. Marca-se este ponto com um pequeno traço horizontal na garrafa. Enche-
se cuidadosamente o pluviômetro com água até aí e despeja-se numa mamadeira
de 240 ml ou em proveta graduada (o ideal), lendo-se o resultado.
Dividindo-se este volume pela área da seção transversal da parte cilíndrica, fica-se
sabendo a quantos milímetros de chuva corresponde a parte não-cilíndrica.
Supondo-se que o conteúdo de água até essa marca tenha dado 180 ml, dividindo-
se por 78,5 cm2, resulta aproximadamente 2,3 cm. Marca-se esse valor na escala
de papel e fazemo-lo coincidir com a marca que fizemos na garrafa, dispondo a
tira o mais verticalmente possível. É claro que só teremos precisão na medida
quando o nível d´água na garrafa ultrapassar esse limite, se fizermos a medição
apenas com a leitura da escala. Daí para baixo, só com o auxílio da mamadeira ou
de uma proveta graduada.
COMO OPERAR
A água da chuva que chega ao solo tem 3 caminhos possíveis: evapora, infiltra ou
escorre. Segundo o ciclo hidrológico: 97,2% da água do planeta está nos oceanos;
2,1% nas geleiras; 0,6% nos lençóis subterrâneos e apenas 0,0001% nos rios e
canais. Mesmo assim, esse pequeno volume, corresponde a cerca de 1x10^12m3
(um seguido de doze zeros, metros cúbicos).
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só os mais simples, que você mesmo pode improvisar e utilizar. A maioria dos
métodos adota a equação Q = A.V, onde Q é a vazão (m3/s), A é a área da seção
transversal do curso d´água (m2) e V a velocidade média do escoamento (m/s).
Q = 0,8.A.V
Q = 0,8 x 10 x 0,5 = 4 m3/s
Na fórmula acima, a vazão foi reduzida (ao usarmos a constante 0,8) porque a
velocidade que medimos foi a do objeto e não a média da água na seção que, em
geral, se encontra a 60% da profundidade, a partir da superfície.
Vertedores são chapas metálicas com abertura numa das bordas, a serem
cravadas perpendicularmente ao córrego (como uma pequena barragem),
obrigando a água a passar toda por essa janela. Medindo-se a altura da lâmina
d´água sobre a soleira da abertura, entra-se com esse valor numa equação e tem-
se, com precisão a vazão naquele instante.
Q = tan (alfa/2).H^2,47
Q = tan (90/2) x 0,10^2,47 = 0,0034 m3/s =~ 3,5 l/s
MEDIÇÃO VOLUMÉTRICA
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Sempre que pudermos direcionar toda a água do córrego para um ponto onde ela
possa ser armazenada numa lata de volume conhecido, esse é um dos métodos
mais precisos que existem para a medição da vazão. É só cronometrar o seu
tempo de enchimento; para maior precisão, repete-se a operação 3 a 4 vezes e
usa-se a média dos resultados.
Ex.: lata de 20 litros de capacidade (o ideal é que esse volume seja medido antes)
levou, em média 10 segundos para transbordar.
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[u]Usando o disco de Secchi[/u] (*)
[b]ITC = 60 – 14,41 (ln DS)[/b]
ex.: a profundidade do disco é de 2 m
ln = logaritmo neperiano (usar calculadora científica do Windows)
ITC = 60 – 14,41 (ln 2) = 60 – (14,41 x 0,69) = 50
[u]Usando a clorofila-a[/u]
[b]ITC = 9,81 (ln CA) + 30,6[/b]
ex.: concentração de clorofila-a igual a 7,3 ug/l
ITC = 9,81 x 2 + 30,6 = 50
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OUTROS ÍNDICES
Prof.< 2 m = Eutrófico
P = 2 a 5 m = Mesotrófico e
P > 5 m = Oligotrófico.
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feita em micrômetro de gancho mas, no modo expedito, uma régua de plástico,
graduada em milímetros, pode [i]quebrar o galho[/i]. Quando houver chuva, sua
altura (medida em pluviômetro) deve ser descontada.
Etc = Ev x Kp x Kc
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[u]O que fazer com esse dado ?[/u]
No meu tópico [i]Dê asas à sua imaginação[/i], mostro como calcular as
necessidades de irrigação, no capítulo
[link=http://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?cmm=94889&tid=24223140032168
77095]Quanto as plantas bebem[/link], de 28/10/05. Assim, a partir do dado
acima, para se chegar a consumo de água de uma planta, basta multiplicar o valor
da evaporação por um coeficiente (tabelado), relativo à cultura a irrigar. Se esse
dado for, p.ex., 0,8 o consumo de água será de 3 mm x 0,8 = 2,4 mm/d ou,
aprox. 2 e meio litros por metro quadrado e por dia.
[link=http://www.naturlink.pt/canais/Artigo.asp?iArtigo=12704&iLingua=1]Bioindic
adores [/link]
[green][i]são organismos ou comunidades, cujas funções vitais se correlacionam
tão estreitamente com determinados fatores ambientais, que podem ser
empregados como indicadores na avaliação de uma dada área.[/i][/green]
Muitas espécies de
[link=http://www.cnpma.embrapa.br/informativo/mostra_informativo.php3?id=19
7]plantas, bactérias, fungos, leveduras, crustáceos[/link], dentre outros podem
fornecer uma indicação rápida e sensível da pobre qualidade ambiental.
20
Holanda, esta rede funciona desde 1969; no Japão, desde 1973, na Alemanha,
desde início dos anos 70. Na Califórnia, já em 1955, foi realizado um programa que
buscava a comprovação de danos provocados por smog fotoquímico em pomares,
árvores frutíferas e ervas daninhas.
Em 2000 os
[link=http://seminarioambiente.naturlink.pt/canais/Artigo.asp?iCanal=31&iSubCan
al=50&iArtigo=15834&iLingua=1]países europeus[/link] implantaram o
[link=http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0100-
84042001000500005&script=sci_arttext&tlng=pt]Projeto EUROBIONET[/link] de
biomonitoramento da poluição atmosférica, usando vegetais como gramíneas,
planta do tabaco e outras.
Confira. [;)]
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drom.pdf]Dendrometria[/link] e pode ser feita, de forma expedita, pelos seguintes
métodos:
1 -
[link=http://www.ceud.ufms.br/~omard/docs/a_matdid/silvicultura/Sil_10_1_Dend
rometria2_CVIII.pdf]método da vara[/link].
O observador segura uma vara de 1m, de modo que a altura da mesma acima da
mão, seja igual à distância do seu olho até a vara, e movimenta-se para frente e
para trás até fazer coincidir a imagem da vara com a altura da árvore. Nesse ponto
a altura da árvore será igual à sua distância horizontal até ela.
2 – [u]clinômetro ou hipsômetro[/u]
É um aparelho simples que indica o ângulo de visada ao topo e à base de uma
árvore. A partir de uma distância L, o observador (A) faz 2 leituras: no topo (D) e
paralelo ao solo (C), obtendo o ângulo alfa. Depois, de C até o ponto de contato
do tronco com o solo (B), obtendo o ângulo beta. Logo, CD=L.tg(alfa) e
BC=L.tg(beta). Altura da árvore: H = CD+BC.
Ex.: L=30m; alfa=20graus e beta=15graus
CD=30xtg(20)=10,9
BC=30xtg(15)=8,0
H = 10,9 + 8 = 18,9 =~19 m
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A declividade ou
[link=http://www.topoevn.com.br/downloads/artigos/nivelamento.pdf]inclinação
do terreno[/link] é uma das variáveis mais importantes na Natureza responsáveis
pela erosão do solo. Por outro lado, essa mesma declividade pode ser usada, na
Hidráulica, para conduzir mais água através de um canal revestido ou para
[link=http://www.fazfacil.com.br/Pisos3.htm]escoar a água do piso[/link]. Sua
medição precisa, no campo, é feita através de equipamentos óticos sofisticados
como os teodolitos. Contudo, na pequena propriedade, pode ser feita com uma
simples [link=http://www.fazfacil.com.br/Nivel.htm]mangueira plástica[/link]
transparente, pelo princípio dos
[link=http://www.feiradeciencias.com.br/sala02/02_027.asp]vasos
comunicantes[/link].
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