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Aula 2 - Parte 1
Aula 2 - Parte 1
Bibliografia
Luborsky, L., Singer, B., & Luborsky, L (1975). Comparative studies of psychotherapies: is it true that “Everyone has
won and all must have prizes”? Archives of General Psychiatry, 32, 995-1008.
Sousa, L; Rodrigues, S (2012). The collaborative professional: towards empowering vulnerable families. Journal of
Social Work Practice, 26(4): 411-425.
Madsen, W. (2007). Collaborative Therapy with Multi-Stressed Families (2nd Edition). New York: Guilford.
https://www.youtube.com/watch?v=hUsyuloD198 [22:00]
https://www.ted.com/talks/emily_anhalt_why_we_should_all_try_therapy [10:50]*
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Desenvolvidos com sucesso para o tratamento e cura de doenças agudas: centrados na doença; os
profissionais são os especialistas responsáveis pelo tratamento e resultados experienciados pelos
pacientes. O sucesso dos pacientes é aferido pelo cumprimento (compliance) das prescrições/instruções
dos profissionais; ou pela adesão (adherence), que permite alguma maior autonomia ao doente em
termos de seguir as prescrições/instruções.
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Engel (1977; The need for a new medical model: a challenge for biomedicine, Science)
propõe o modelo biopsicossocial (unificador): necessário ultrapassar a clássica separação
entre fatores biológicos da doença e contexto psicossocial em que ocorre.
Implica/permite:
Integração da intervenção médica, com a psicossocial e familiar.
Alargamento dos objetivos do tratamento: para além de tratar
síndromas médicos, procura-se maximizar o funcionamento e
competências de coping dos doentes e suas famílias
Os problemas (Bio/Psico/Sociais) coexistem; não se vive 1
problema! Pensar em exemplos!
[depressão; toxicodependência; …]
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Contributos/Background dos MC
Abordagens Ideias Contributos para MC
Construtivismo e Perspetiva epistemológica: a realidade e o conhecimento Respeitar e incorporar a perspetiva dos clientes no
construcionismo social são socialmente construídos; varia com o tempo histórico e processo de intervenção; evitar linguagem centrada no
com os grupos culturais défice, patologia e doença
Abordagem centrada Orientação prática: os problemas dos clientes resultam de Aumentar o poder dos clientes (pessoais,
no empoderamento falta ou não uso dos seus recursos (pessoais, interpessoais interpessoais, de cidadania), para que possam tomar
e ambientais). ações e melhorar as suas vidas. Redefinir o sentido do
self do cliente: sentir-se empoderado!
Abordagem centrada Orientação prática: todas as pessoas e comunidades têm as Utilizar (identificar e ampliar) as competências e
nas competências competências e recursos necessário para se desenvolverem recursos do cliente; desenvolver e manter uma relação
e geri com sucesso as dificuldades; mas, por vezes, essas positiva com os clientes. Usar a conversação.
competências não são usadas, são mal usadas ou foram
esquecidas.
Abordagem centrada Orientação prática: não há uma solução para um problema; Envolver os clientes num diálogo que foca as soluções
nas soluções há diversas soluções, que devem ter sentido para o cliente. (viáveis e responsáveis no contexto do cliente).
Ajudar o cliente a construir o seu futuro desejado!
Resiliência As pessoas (famílias ou comunidades) têm o poder de Análise das reações do cliente perante circunstâncias
recuperar e crescer perante a adversidade; a crise é uma adversas e que estratégias usam.
oportunidade para descobrir forças do cliente, repensar
prioridades e encorajar novos objetivos de vida.
- Não hierárquicos: foco na colaboração e parceira entre profissionais e clientes (intervenção como
sistema; inclui profissional, cliente e contexto)
- Todos os sistemas têm competências (e também falta de competências); todos são entidades que
experienciam e resolvem problemas
- Intervenção é um compromisso, dentro dum processo de empoderamento, entre profissionais e
clientes; atitude de respeito e curiosidade respeitadora da família
- Expertise dos profissionais (deve ser um “appreciative ally”: Madsen, 1999): ajudar os clientes a
ativar as suas competências (empoderar); atitude de respeito, abertura, esperança, criar ligação
- Expertise dos clientes: sua vivência do problema, necessidades e competências
Estrutura colaborativa: clientes dão voz à sua especialidade e experiência de vida (autores e
atores); profissional: especialista em apoio!
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Ler
Dias, S. F., Araújo, L., & Sousa, L. (2023). Gerontological social workers’ perspectives about the
future at the start of a COVID-19 vaccination program: A photovoice study. Journal of Social
Work, 0(0). https://doi.org/10.1177/14680173221144412