REFLETINDO SOBRE RELACIONAMENTO

Esse exercício é para refletirmos e aprofundarmos conversas e diálogos na

temática dos relacionamentos afetivo/a morosos. Não serve como um diagnóstico, e sim
como uma reflexão. A ideia não é pensar um cenário idealizado, onde uma relação seja
100%, pois, isso não existe!

Não existe exatamente um padrão ideal a ser alcançado, mas é importante que
possamos refletir sobre como estamos nos sentindo na relação e se tem algo que
queremos fazer para cuidar do que é importante para nós, tendo uma comunicação e um
diálogo aberto com nosso parceiro (a).

O caminho poder ser doloroso as vezes, mas conversas difíceis são importantes,
necessárias e tornam, com o tempo, a relação mais descomplicada. Todas as nossas
relações precisam ser cultivadas, preservadas e flexíveis.

Quais seriam hoje as suas motivações de continuar no seu relacionamento? Nem

sempre estamos conectados ao que verdadeiramente nos importa, e além disso, estar em
conexão com nossas necessidades não significa que a outra pessoa tem a obrigação de
atende-las, mas sim que podemos agir e pensar em formas de cuidar e manter aquilo que
é importante para cada um de nós. É claro que nosso parceiro pode atender e contribuir
para termos nossas necessidades atendidas, e nós as dele(a), contudo, não temos essa
obrigação.

Seus sentimentos, muitas vezes, são mensageiros de necessidades não atendidas

suas e, você pode buscar diferentes formas de cuidar daquilo que é importante para
você. É normal que façamos interpretações da realidade enviesadas em nossas
experiencias e com o nosso repertório emocional, por isso, as respostas podem ser
relativas e interpretadas de diferentes formas.
 Atento aqui, para que você reflita sobre as possíveis projeções de necessidades
suas, da sua criança interior, ou mesmo de você adulto(a), no seu parceiro(a)! Cuide
para não entregar na mão de outra pessoa, a expectativa da sua cura, do seu sucesso, do
seu reconhecimento e da sua validação emocional, e/ou afetivo/amorosa. Pode ser que
você enxergue amor onde não tenha, ou que, coloque no outro, uma responsabilidade
que deveria ser apenas sua. Não condicione sua felicidade amorosa completamente no
contexto externo, com outra pessoa, pois, alguns reconhecimentos precisarão vir de
você primeiro...Se você não conseguir executar isso, estará suscetível a viver
relacionamentos abusivos, tóxicos/violentos, com relações que não irão lhe agregar e
evoluir.

Sei que você já deve ter ouvido essa frase, mas preciso reforçar que, você
precisa se amar primeiro! E acrescento... Você precisa de amar direito, para que não te
amem de qualquer jeito... Você merece muito, não aceite migalhas emocionais e pense

com carinho na sua relação. 😊

Entendo que, para muitos de nós, que passamos por anos de negligencia e abuso,
cultivar o amor-próprio, seja uma tarefa difícil, pois, requer a cura de feridas antigas e a
construção de uma nova relação consigo mesmo, o que pode levar muito tempo. Você é
passível de ser amado ou amada, mesmo que tenha problemas de autoestima, ou feridas
emocionais, por isso, respeite seu tempo, sua história e seu processo de cura.

Se você não se sentiu amado e importante na sua história de vida, é possível que
seja difícil para você se ver como alguém amável e importante. Muitas vezes, só na vida
adulta, que conseguimos aprender que somos dignos e importantes. Esse processo de
cura e desenvolvimento do amor próprio é, em grande medida, relacional.

Por isso, tentar buscar um estado emocional ideal, para começar a buscar um
relacionamento pode se tornar uma espera eterna por “se amar o suficiente”, e deixar de
se relacionar não vai lhe ajudar a construir esse amor próprio necessariamente também!

Você merece ser amado(a), mesmo que ainda esteja aprendendo a amar a si
mesmo!

Responda as questões abaixo:

 1) Se alguém te dissesse que você se parece muito com seu parceiro(a), isso
seria um elogio para você?

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2) Você está verdadeiramente realizado(a), ou só menos solitário(a)?

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3) Você consegue ser 100% quem você é, ao lado do seu parceiro(a), ou sente
que é preciso “performar” para agradar o mesmo?

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4) Você está apaixonada(o) pelo seu parceiro(a) como a pessoa que ele é hoje,
por inteiro? Ou você está apenas apegado/apaixonado(a) pela parte boa, ou
ainda, pelo seu potencial?

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5) Você gostaria que seus filhos (podem ser imaginários), namorassem alguém
como o seu parceiro(a)?

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6) Se você pudesse mudar algo da sua relação, o que mudaria?

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7) O que lhe motiva a continuar seu relacionamento hoje?

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8) Você sente que condiciona ao seu parceiro(a), a responsabilidade do mesmo

lhe fazer feliz?

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9) Para você o que seria a base, ou os pilares, de um relacionamento amoroso?

Você sente que seu relacionamento pode/consegue atender esses aspectos?

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10) Você e seu parceiro(a) conseguem conversar sobre perspectivas de futuro,

para vocês, no seu relacionamento? As metas individuais de cada um, são
consideradas da mesma forma?

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11) Você se considera satisfeito(a) sexualmente? Se seu parceiro(a) tem mais

libido que você, ou ainda menos, como isso afeta a relação de vocês? Tem
algo que poderia ser feito? Como lida com essa possível diferença?
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12) Você conversa com seu parceiro(a) sobre seu desejo, ou não, de ter filhos?
Como ele(a) reage diante do seu posicionamento?

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13) Você e seu parceiro(a) conversam sobre organização financeira, sobre suas
finanças individuais e de casal/família? Isso é algo importante para ambos?

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14) Tem alguma conversa ou assunto, que você sente que seria desagradável de
conversar, mas sente que deveria/precisa ter?

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15) Você consegue sentir orgulho pelo seu parceiro(a)?

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Descreva como se sentiu ao responder as questões e, se lhe gerou alguma reflexão

ou consciência de algo, que até então, ainda não havia se dado conta. Comente
como foi fazer o exercício:

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