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Reformando o Conselho de Segurança da ONU


Publicado em 09/05/2014 16h02 Atualizado em 03/11/2022 16h30 Compartilhe: ! " # $ "

Em 1945, quando o mundo saía de um conflito que ceifou a vida de mais de 50 milhões de pessoas, a comunidade
internacional criou a Organização das Nações Unidas (ONU), concebendo um sistema multilateral para tratar das
questões de paz e segurança, que tem no Conselho de Segurança seu órgão central.

O Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU) tem como responsabilidade primária a manutenção da paz e
da segurança internacionais, além de capacidade jurídica para autorizar o uso da força e fazer cumprir suas decisões
em caso de qualquer ameaça à paz, ruptura da paz ou ato de agressão. O órgão é composto por 15 membros, dez
não permanentes, eleitos pela Assembleia Geral das Nações Unidas (AGNU) para mandatos de dois anos (sem
possibilidade de reeleição imediata), e cinco membros permanentes, detentores de poder de veto (China, Estados
Unidos, França, Reino Unido e Rússia).

A composição e a estrutura do CSNU retratam o contexto do pós-II Guerra Mundial, com as potências vencedoras do
conflito na situação de membros permanentes, sendo clara a sub-representação dos países em desenvolvimento,
em particular aqueles da América Latina e da África.

No pós-Guerra, eram 51 os membros da ONU. Hoje, são 193. A despeito das importantes transformações pelas quais
o mundo passou desde então, a estrutura do Conselho de Segurança foi alterada apenas uma vez: em 1965, com o
aumento de assentos não permanentes de seis para dez. Uma estrutura de governança desatualizada compromete a
legitimidade do CSNU, e, com isso, a sua eficácia.

O mundo não pode prescindir de um Conselho de Segurança capaz de lidar com as graves ameaças à paz. O
Conselho de Segurança renovado deve refletir a emergência de novos atores – em particular do mundo em
desenvolvimento – capazes de contribuir para a superação dos desafios contemporâneos da agenda internacional.

A reforma do Conselho de Segurança é necessária e precisa ser debatida não somente em gabinetes e conferências
internacionais, mas pela sociedade em geral.

Desde 2004, o Brasil atua nos debates sobre a reforma do CSNU em coordenação com Alemanha, Índia e Japão, no
âmbito do G4. No link https://www.gov.br/mre/pt-br/canais_atendimento/imprensa/notas-a-
imprensa/declaracao-conjunta-a-imprensa-dos-ministros-de-relacoes-exteriores-do-g4-brasil-alemanha-india-e-
japao-sobre-a-reforma-do-conselho-de-seguranca-das-nacoes-unidas-nova-york-25-09-2018 é possível encontrar
a mais recente declaração ministerial do Grupo sobre o tema.

Além disso, no hotsite http://csnu.itamaraty.gov.br podem ser encontradas maiores informações sobre a posição
brasileira em relação à reforma, a cronologia das negociações e documentos e textos relevantes para compreender o
processo negociador em torno desse tema.

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