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1. População
2. Estimativas de produto
3. Atividade
3.2. Indústria
3.3. Mineração
3.4. Serviços
4.2. Escravidão
De 1800 até 1850 a importação dos escravos para os produtores de café era
equivalente a 2/3 das importações totais, as quais chegaram a alcançar cerca de 2
milhões de pessoas. (pg. 09)
A cessação do tráfico gerou importantes consequências, a oferta era muito
menor do que a procura, ocasionando um aumento desenfreado do preço dos escravos e
até a compra desses escravos dentro do Brasil, levando a acumulação de escravos na
região produtora de café. (pg. 10)
Apenas em 1884 foi retirado o empecilho dos fazendeiros, ano em que São
Paulo legislou sobre a permissão de a própria província arcar com os preços do
transporte para os imigrantes estrangeiros. Sendo que entre 1887 e 1889 houve uma
entrada densa de imigrantes estrangeiros para a substituição dos ainda 107 mil escravos
para o trabalho assalariado. (pg. 11)
“A versão extrema da hipótese afirma que ‘dos três elementos de uma estrutura
agrária em estudo – terra livre, camponeses livres e proprietários de terras inativos (ou
seja, que não trabalham na terra diretamente), dois elementos, mas nunca os três, podem
existir simultaneamente’”. (pg. 12)
O aumento da produção cafeeira teve um impacto grande no que diz respeito à
ocupação de terras, muitas foram tomadas ilegalmente durante a colonização do Brasil.
Durante décadas o Império se omitiu legislativamente para sobrepor o “sistema colonial
de concessão de terras”, sendo posteriormente aprovada a “Lei de Terras” para corrigir
este defeito. (pg. 12)
7. Comércio exterior
9. Finanças públicas
9.1. Receita
“A preeminência brasileira no mercado mundial de café, somada à inelastidade-
preço da demanda pelo produto, tinha importantes implicações sobre a incidência da
taxação sobre o café. Houve, no período imperial como um todo, uma tendência à
desvalorização cambial, embora em 1889 a taxa de câmbio tivesse voltado à paridade de
1846”. (pg. 22-23)
Impor taxas às províncias era de suma importância, uma vez que as receitas
advindas representavam cerca de 25% das receitas totais do governo. Apesar de o
recolhimento de impostos ser ilegal, “subterfúgios nos anos 1830 abriram caminho para
a sua adoção”. (pg. 24)
Não obstante as discussões no âmbito do Legislativo na década de 1880, não se
pôde chegar a um acordo com relação ao modo de disposição das receitas entre as
províncias. Então o governo central entendeu por ignorar a ilegalidade do recolhimento
de taxas das importações das províncias. (pg. 24)
9.2. Despesa
Entre os anos de 1824 e 1889, o Brasil observou sua dívida externa crescer
deliberadamente, de £5,1 milhões para £33,6 milhões. “As distorções das avaliações
devem-se em parte à concentração de interesse nos empréstimos norte-americanos que
só ocorreram depois da Primeira Guerra Mundial, em parte à omissão do período
anterior a 1850 quando, em contraste com o resto da América Latina, o Brasil não
suspendeu o pagamento do serviço da dívida externa”. (pg. 26)
10. Conclusões