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GODINHO, Vitorino Magalhães. Portugal, as frotas do açúcar e as frotas do ouro (1670-1770). Revista de
História, v. 7, n. 15, 1953, pp. 72-73.
O COMÉRCIO ATLÂNTICO E A ECONOMIA PORTUGUESA
DO SÉCULO XVII
“Além do açúcar, o Brasil fornece tabaco, cujo papel não é, de longe, inferior ao daquele. [...] há
também o pau brasil, esse pau brasil que constitui uma parte muito importante dos
carregamentos que chegam aos portos de Lisboa, Porto e Viana vindos dos portos brasileiros”.
“E o século XVII português também não se compreende sem o sal de Setúbal [...] era a
mercadoria que fornecia dinheiro a Portugal”
GODINHO, Vitorino Magalhães. Portugal, as frotas do açúcar e as frotas do ouro (1670-1770). Revista de
História, v. 7, n. 15, 1953, p. 73.
O COMÉRCIO ATLÂNTICO E A ECONOMIA PORTUGUESA
DO SÉCULO XVII
A crise do final do século XVII
Queda no preço de vários produtos, não apenas do açúcar
Preço do trigo: relativamente estável
Açúcar em Lisboa (@)
1650: 3$800
1659: 3$600
1668: 2$400
1688: 1$300-1$400
GODINHO, Vitorino Magalhães. Portugal, as frotas do açúcar e as frotas do ouro (1670-1770). Revista de
História, v. 7, n. 15, 1953, p. 73.
O PERÍODO POMBALINO EM PORTUGAL E NO
BRASIL
O período pombalino (1750-1777)
Trata-se de um governante que está inserido no conceito de Déspota Esclarecido, devido a forte
influência iluminista na Europa.
O PERÍODO POMBALINO EM PORTUGAL E NO
BRASIL
Contexto histórico
Modernização do Estado:
Princípios iluministas, contrariando os interesses da nobreza e clero.
Incentivo as manufaturas nacionais:
Crise devido a concorrência da Inglaterra
Criação da Companhia Vinícula do Alto Douro
Subsídio literário:
Imposto para investimento em instituições de ensino
Confisco de terras da Igreja Católica:
Não pagavam impostos
O PERÍODO POMBALINO EM PORTUGAL E NO
BRASIL
Reformas pombalinas no Brasil
Separação e criação da Capitania do Grão-Pará e da Capitania do Maranhão:
Incentivo ao plantio de algodão
Proibição da manufatura
Maior fiscalização do ouro
Derrama em 1751:
Imposto que deveria ser cobrado em caso de atraso de pagamento do Quinto
O PERÍODO POMBALINO EM PORTUGAL E NO
BRASIL
O PERÍODO POMBALINO EM PORTUGAL E NO
BRASIL
O período pombalino:
Contribuiu com o pensamento iluminista em Portugal
Gerou conflitos com a Igreja Católica, a nobreza e grande parte dos colonos no Brasil.
MACEDO, Jorge de. Portugal e a economia "pombalina": temas e hipóteses. Revista de História
(19): 81 a 99, 1954
PORTUGAL E A ECONOMIA POMBALINA
Primeira metade do século XVIII com relativa estabilidade econômica.
Ouro brasileiro chegava com regularidade
Açúcar, vinho e o tabaco tinham seus mercados garantidos.
MACEDO, Jorge de. Portugal e a economia "pombalina": temas e hipóteses. Revista de História
(19): 81 a 99, 1954
PORTUGAL E A ECONOMIA POMBALINA
Política monopolista de reforço do Estado
Quanto mais firme, fechado e bem defendido fosse o monopólio, mais prometedoras seriam as vantagens da
sua exploração.
Mas foi feito sem planos previamente estabelecidos.
“Dentro dos 27 anos do governo de Pombal houve fases sucessivas e características em que as
circunstâncias do momento histórico são o leme orientador independente de qualquer plano.”
1) Até 1760
2) De 1760 a 1764
3) De 1764 a 1770
4) De 1770 a 1777
MACEDO, Jorge de. Portugal e a economia "pombalina": temas e hipóteses. Revista de História
(19): 81 a 99, 1954
PORTUGAL E A ECONOMIA POMBALINA
MACEDO, Jorge de. Portugal e a economia "pombalina": temas e hipóteses. Revista de História
(19): 81 a 99, 1954
PORTUGAL E A ECONOMIA POMBALINA
A política de pombal não foi exclusivamente protecionista.
Regiões secundárias libertavam-se (Goa, Moçambique)
Regiões dinâmicas havia um reforço do monopólio (Costa da África e Brasil)
MACEDO, Jorge de. Portugal e a economia "pombalina": temas e hipóteses. Revista de História
(19): 81 a 99, 1954
COMÉRCIO PORTUGUÊS COM A INGLATERRA (1697-
1789)
NOYA PINTO, Virgílio. O ouro brasileiro e o comércio anglo-português: uma contribuição aos estudos da economia
atlântica no século XVIII. São Paulo: Cia. Ed. Nacional ; Brasília, INL, 1979, p. 294
COMÉRCIO PORTUGUÊS COM A INGLATERRA (1697-
1789)
NOYA PINTO, Virgílio. O ouro brasileiro e o comércio anglo-português: uma contribuição aos estudos da economia
atlântica no século XVIII. São Paulo: Cia. Ed. Nacional ; Brasília, INL, 1979, p. 294
ARRECADAÇÃO COM O QUINTO
Fonte: Friedrich Renge. O quinto do ouro no regime tributário nas Minas Gerais. Revista do Arquivo Público
Mineiro. Jul-Dez, 2006.
PORTUGAL E A ECONOMIA POMBALINA
Crise nos rendimentos do Estado
Dificuldade nos pagamentos internacionais
Crise comercial
Crise de produção dos principais produtos de exportação.
Problemas à indústria
MACEDO, Jorge de. Portugal e a economia "pombalina": temas e hipóteses. Revista de História (19): 81 a 99, 1954
PORTUGAL E A ECONOMIA POMBALINA
O fomento industrial de Pombal tem outra base.
MACEDO, Jorge de. Portugal e a economia "pombalina": temas e hipóteses. Revista de História
(19): 81 a 99, 1954
PORTUGAL E A ECONOMIA POMBALINA
MACEDO, Jorge de. Portugal e a economia "pombalina": temas e hipóteses. Revista de História
(19): 81 a 99, 1954
CRISES DO AÇÚCAR E DO OURO
A crise do açúcar e o contexto comercial português pós Restauração
Em reação à crise, o primeiro surto manufatureiro
A descoberta do ouro e o abandono da política
O tratado de Methuen e o ouro do Brasil
A crise do ouro e o segundo surto manufatureiro, encabeçado pelo Marquês de
Pombal
O abandono do segundo surto e o renascimento agrícola do final do século XVIII
PORTUGAL: AS CRISES DOS
SÉCULOS XVII E XVIII E O
DESENVOLVIMENTO
MANUFATUREIRO DA METRÓPOLE
Macedo (1954) e Godinho (1983)
Prof. Edivaldo Constantino