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“(...) dava-se por assentado que ao Brasil cabia o monopólio da produção açucareira. Às colônias
antilhanas ficavam reservados os demais produtos tropicais”.
Celso Furtado. Formação Econômica do Brasil. p.53.
HARLOW, V. T. A history of Barbados. In FURTADO, Celso. Formação Econômica do Brasil. 24ª. ed. São Paulo: São
Paulo: Editora Nacional, 1991. (Biblioteca Universitária. Série 2. Ciências Sociais, v. 23), p. 28, nota 33.
CONSEQUÊNCIAS DA PENETRAÇÃO DO AÇÚCAR
NAS ANTILHAS
As colônias do Norte dos EUA se desenvolveram como parte de um sistema maior,
onde o motor do crescimento eram as regiões antilhanas.
Note: o escravo africano era um negócio muito mais rentável para o grande
capitalista, mas de maneira geral não estava ao alcance do pequeno produtor!
A transição para o escravo africano só se realizou onde foi possível especializar a agricultura num
artigo exportável em grande escala.
CONSEQUÊNCIAS DA PENETRAÇÃO DO AÇÚCAR
NAS ANTILHAS
“Essas colônias de pequenos proprietários, em grande parte auto-suficientes, constituem
comunidades com características totalmente distintas das que predominavam nas
prósperas colônias agrícolas de exportação. Nelas era muito menor a concentração de
renda, e as mesmas estavam muito menos sujeitas a bruscas contrações econômicas.
Demais, a parte dessa renda que revertia em benefício de capitais forâneos era
insignificante. (...) nas colônias do norte dos EUA os gastos de consumo de distribuíam
pelo conjunto da população.”
“Não me parece duvidoso que, sem a restauração portuguesa de 1640, não teria
havido a restauração pernambucana de 1654; que a Espanha teria cedido de fato
o Nordeste aos Países Baixos, como, aliás, o fez no papel no tratado de Münster
de 1648; e que, por conseguinte, a unidade territorial da América portuguesa e do
seu estado-sucessor, o Brasil, teria ficado definitivamente comprometida.”
MELLO, Evaldo Cabral de. O negócio do Brasil: Portugal, os Países Baixos e o Nordeste, 1641-1669.
Rio de Janeiro: Topbooks, 1998, p. 15.
ENCERRAMENTO DA ETAPA COLONIAL
“Foi aí [no Nordeste] que nossa integridade territorial correu maior perigo. Por
lamentável que tivesse sido, a perda do Rio Grande do Sul não teria
comprometido a unidade nacional, como não o fez a independência do Uruguai,
mas a consolidação do Brasil holandês teria estilhaçado a América portuguesa.”
MELLO, Evaldo Cabral de. O negócio do Brasil: Portugal, os Países Baixos e o Nordeste, 1641-1669.
Rio de Janeiro: Topbooks, 1998, pags. 13 e 14.
ENCERRAMENTO DA ETAPA COLONIAL
Aliança Portugal e Inglaterra (acordos de 1642-54-61).
Semidependência
Os privilégios conseguidos pelos comerciantes ingleses em Portugal foram de tal ordem que os mesmos
passaram a constituir um poderoso e influente grupo com ascendência crescente sobre o governo
português.