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Bandeirantes
O papel da nobreza
Só os fidalgos governam, só eles são chamados a pronunciarem- se mesmo
sem experiência de nada. Esta maldição portuguesa é tal: a desconfiança
do que não é nobre é tamanha que homem que não é fidalgo não é
chamado para nada.
Diogo do Couto, O Soldado Prático, c. 1611.
Os portugueses, alarmados por causa dos novos impostos que lançámos sobre o
açúcar, pensam, com mais decisão do que nunca, nos meios de estabelecer em
Portugal fábricas de fitas de seda e da maior parte das mercadorias que importam de
França, e que Duarte Ribeiro tem ordens para lhes conseguir e enviar ainda mais
operários de toda a espécie de manufaturas.
O tratado de Methuen
Art.o 1.º – Sua Sagrada Majestade El-Rei de Portugal [D.
Pedro II] promete, tanto em seu próprio nome como de seus
sucessores, admitir para sempre, daqui em diante, no Reino de
Portugal, os panos de lã e mais fábricas de lanifícios de Inglaterra.
Art.o 2.º – É estipulado que Sua Sagrada e Real Majestade
Britânica, em seu nome e no de seus sucessores, será obrigada
para sempre, daqui em diante, a admitir na Grã-Bretanha os
vinhos de Portugal, de sorte que em algum não se poderá exigir
de direitos de Alfândega (…) mais que em o que se costuma pedir
A exportação de vinhos portugueses para
Inglaterra (1673-1789)
para igual quantidade ou medida de vinho de França, diminuindo
ou abatendo numa terça parte do direito do costume.
Resuma:
a)as condições do tratado de Methuen;
b)o seu impacto da exportação de vinhos
portugueses.
Tratado de Methuen
Enormes remessas
de ouro do Brasil
• Diminuição de
investimento nas
manufaturas portuguesas
• Aumento de défice na
balança comercial
portuguesa
As companhias de comércio
Para esta Companhia [do Grão-Pará e Maranhão] se poder sustentar, e ter
algum lucro compensativo não só das despesas que há-de fazer com os navios
de guerra e suas guarnições (…), Vossa Majestade é servido conceder-lhe nelas
o referido comércio exclusivo, para que nenhuma pessoa possa mandar ou levar
[produtos e mercadorias] às sobreditas duas capitanias e seus portos, nem deles
extrair mercadorias, géneros ou frutos alguns, a não ser a mesma Companhia.
• Diminuição das
Agravamento do défice
remessas de ouro do
da balança comercial
Brasil
• Dificuldades de
escoamento de
produtos coloniais
• Desinvestimento nas
As manufaturas em Portugal Medidas económicas protecionistas
manufaturas •Criação da Junta do Comércio
(séc. XVIII).
•Criação de Companhias
monopolistas
•Reforço do investimento nas
manufaturas
Quadro económico e social em virtude da ação pombalina
Reformas pombalinas
•Criação da Aula do Comércio – formação da
burguesia na atividade comercial Um novo quadro social
•Promoção do comércio como uma atividade
nobre •Promoção social da burguesia
•Fim da distinção entre cristãos-novos e portuguesa
cristãos-velhos •Dinamização pela burguesia das
•Tribunal do Santo Ofício sob autoridade da atividades produtivas
Coroa
Balanço da política pombalina
Mudanças profundas
na Grã-Bretanha:
•Inovações agrícolas
•Crescimento demográfico Domínio do
Domínio do comércio
•Urbanização comércio
triangular
•Inovações industriais – intraeuropeu
arranque, industrial no setor
têxtil e metalúrgico, início da
Revolução Industrial
•Crescimento do comércio Domínio territorial da Índia
externo e colonial e do comércio asiático,
•Crescimento do mercado Exclusivo
através da companhia
colonial
nacional monopolista das Índias
•Estabilidade financeira Orientais
•Sistema político liberal e
promotor da livre iniciativa
Capitalismo comercial
A avaliação no Horizonte…
A avaliação no Horizonte…