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Portugal – Dificuldades e Crescimento Económico

Portugal partilha os destinos da Europa e as flutuações do seu comércio.


O século XVII passa no nosso país sob o signo das dificuldades económicas, que
procura resolver implementando medidas protecionistas.
Já o século XVIII mostra-se mais propício. A descoberta do ouro do Brasil, que
marca o reinado de D. João V. No fim do século, a política económica do Marquês
de Pombal dá os seus frutos.
Vive-se, então, um período de acentuada prosperidade.

Da crise comercial de finais do século XVII à apropriação do ouro


brasileiro pelo mercado britânico

No século XVII, Portugal vivia sobretudo da reexportação dos produtos


coloniais, tais como o açúcar, o tabaco e as especiarias.
Ora, em meados do século XVII, os Holandeses, expulsos do Brasil,
transportaram para as Pequenas Antilhas as técnicas de produção de
Açúcar e tabaco que tinham aprendido. Estes cultivos rapidamente se
generalizaram também aos territórios franceses e ingleses.
Deste modo, a Holanda, França e Inglaterra, que constituíam os nossos
principais mercados, passaram a consumir as suas próprias produções,
reduzindo acentuadamente as compras feitas em Lisboa.
Os efeitos negativos destas novas zonas produtoras, conjugados com as
políticas protecionistas de Colbert, desencadearam uma crise comercial grave.
Entre 1670 e 1692, época em que a crise atingiu o seu auge, os armazéns
de Lisboa abarrotavam mercadorias sem compradores. O excesso de
oferta refletiu-se, de forma dramática, nos preços, que baixaram sem
cessar.
Esta grave crise privou Portugal dos meios necessários ao pagamento dos
produtos industriais que importava.

Produzir internamente o que até aí se adquiria ao estrangeiro pareceu aos


nossos governantes a solução mais viável. Os esforços foram, pois, no
sentido do desenvolvimento das manufaturas.

O surto manufatureiro
Embora a ideia de industrializar o país estivesse já em preparação, foi o
impacto da obra Discurso sobre a Introdução das Artes no Reyno, de
Duarte Ribeiro de Macedo, que deu o impulso necessário ao arranque das
manufaturas portuguesas.
Nesta política distinguiu-se, principalmente, D. Luís de Meneses, 3º conde
da Ericeira.
Desde que assumiu o cargo, em 1675, este ministro, a quem chamaram o
Colbert português, procurou equilibrar a balança comercial do reino
substituindo as importações por artigos de fabrico nacional.
Neste sentido:
● Procedeu à contratação de artífices estrangeiros, sobretudo ingleses,
holandeses e venezianos
● Criou indústrias, às quais concedeu privilégios e subsídios, como as
de vidro, de fundição de ferro e de tecidos
● Praticou uma política protecionista da indústria nacional, através da
promulgação de leis pragmáticas, que proibiam o uso de diversos
produtos de luxo importados, tais como chapéus, rendas, brocados,
tecidos e outros produtos similares
● Recorreu à desvalorização monetária com o fim de tornar os
produtos portugueses competitivos no mercado externo e, simultaneamente,
encarecer os artigos que, de fora, nos chegavam.
Ainda de acordo com os preceitos do Mercantilismo, criaram-se várias
companhias monopolistas, às quais se deram privilégios fiscais:
● A Companhia do Cachéu, para o tráfico de escravos
● A Companhia do Maranhão, destinada ao comércio brasileiro
● Outras companhias que, a partir de Goa, operam na África
Oriental, na China e em Timor.

A inversão da conjuntura e a descoberta do ouro brasileiro


Cerca de 1690, a crise comercial dá sinais de se extinguir. Uma série de
conflitos político-militares transforma as relações comerciais entre os
países europeus, prejudicando holandeses e franceses – os nossos mais
diretos concorrentes.
As exportações portugueses saem, então, do marasmo em que se
encontravam:

Escoam-se os stocks dos armazéns, os preços das mercadorias


coloniais elevam-se e, em simultâneo, reativam-se as vendas dos
tradicionais produtos do reino (sal, azeite e, sobretudo, vinho)
A esta retoma comercial veio-se juntar a concretização de um velho
sonho: a descoberta de importantes jazidas de ouro no Brasil.
A esperança de que o subsolo brasileiro albergasse riquezas nasceu
desde logo no início da colonização mas, durante muito tempo, apesar
das muitas expedições ou entradas, nenhuma quantidade significativa de
ouro se encontrou.
Estas expedições, na sua grande maioria de iniciativa particular, tiveram
como centro São Paulo – que, não tendo possibilidades de adquirir
escravos negros, recorria ao apresamento e comércio dos gentios.
Embora formalmente proibido pela lei, a captura desses escravos era
rendosa o suficiente para motivar colonos e aventureiros que,
organizados de forma paramilitar e empunhando um estandarte – daí o
nome de bandeiras dado a estas exposições – afrontam os perigos do
sertão.
Foi a estas bandeiras e os seus bandeirantes que ficou a dever-se a
descoberta de jazidas de ouro, no último quartel do século XVII.
Inicia-se então um período de intensa pesquisa. Entre 1693 e 1725, estes
esforços foram coroados de êxito, descobrindo-se ricas jazidas de ouro
nos territórios de Minas Gerais, Mato Grosso, Goiás, entre outros.
Uma súbita sensação de riqueza invadiu Portugal. Ao todo, na primeira metade do
século XVIII, terão entrado no país cerca de 500 toneladas de ouro
Contudo, o ouro brasileiro não se revelou um incentivo ao desenvolvimento
económico.
A apropriação do ouro brasileiro pelo mercado britânico à medida que a crise
comercial se desvanecia, Portugal via-se novamente em situação de poder adquirir,
no estrangeiro, os produtos industriais necessários ao consumo interno.
Neste contexto, o país encontra, de novo, a sua vocação mercantil e o
esforço industrializador esmorece. A incapacidade de fazer cumprir as
Pragmáticas, bem como a fraca qualidade dos produtos fabricados,
concorreu também para a decadência das unidades industriais.
Em 1703, o projeto industrializador rece mais um golpe: a assinatura,
entre Portugal e Inglaterra, do Tratado de Methuen.

Nos termos deste acordo, os tecidos de lã ingleses e outras manufaturas seriam


admitidos sem restrições em Portugal, anulando, assim, as leis pragmáticas que os
proibiam. Em troca, os vinhos portugueses entraram em Inglaterra pagando apenas
dois terços dos direitos exigidos aos vinhos franceses. Um dos mais polémicos
tratados da História, o Tratado de Methuen, foi, durante muito tempo,
responsabilizado pela derrocada da nossa indústria e pela subsequente
preponderância britânica. Na realidade, o tratado não fez mais do que acelerar os
processos já em curso. Desde meados do século XVII que os Portugueses pagavam
em benefícios económicos o apoio da Inglaterra à causa da Restauração. Os
Ingleses encontravam-se, por isso, numa posição privilegiada para, num contexto de
abertura comercial, se apropriarem da maior fatia do tráfico português. O Tratado de
Methuen estimulou o crescimento das exportações dos vinhos, mas originou uma
dependência alarmante neste setor:

Em 1777, o mercado britânico representava 94% das nossas exportações vinícolas


Simultaneamente, o défice comercial com a Inglaterra atingiu cifras alarmantes. Este
défice foi o maior caudal por onde se esvaiu a riqueza vinda do Brasil. Calcula-se
que, por esta via, cerca de três quartos de todo o ouro recebido tenha ido parar às
mãos dos ingleses.
A política económica e social pombalina

Em meados do século XVIII, quando as remessas de ouro brasileiro começaram a


diminuir, Portugal viu-se a braços com uma nova crise:

➢ Debilidade da produção interna


➢ Dificuldade de colocação, no mercado, dos produtos brasileiros
➢ Excessiva intromissão das outras nações no nosso comércio
colonial(supostamente exclusivo)
➢ Défice crónico da balança comercial
➢ A crise e a consciência da nossa excessiva dependência face à Inglaterra
coincidiram com o governo do Marquês de Pombal, ministro do rei D. José I.
➢ O Marquês pôs em prática um conjunto de medidas tendentes ao reforço da
economia nacional.

Os grandes objetivos da política pombalina foram:

● a redução do défice
● a nacionalização do sistema comercial português
Para isso impunha-se:
● diminuir a importação de bens de consumo
● relançar as indústrias
● oferecer ao comércio português estruturas que lhe garantissem a segurança
e a rentabilidade
Seguindo máximas mercantilistas, Pombal impôs ao Estado e a si mesmo essa
gigantesca tarefa.
Em 1755, é criada a Junta do Comércio, ao qual passou a competir a regulação de
boa parte da atividade económica do reino.
Entre outras funções, a Junta encarregava-se de:
● reprimir o contrabando
● intervir na importação de produtos manufaturados
● vigiar as alfândegas
● coordenar a partida das frotas para o Brasil
● licenciar a abertura de lojas e a atividade dos homens de negócios
A nacionalização e a reorganização do comércio passaram também pela
criação de companhias monopolistas privilegiadas.
Entre estas companhias haverá que realçar, pelo sucesso obtido, as que
operavam no Brasil e também a Companhia das Vinhas do Alto Douro.
Em conjugação com estas medidas, Pombal dá princípio à revitalização do
setor manufatureiro, perseguindo os mesmos objetivos que haviam norteado o
conde da Ericeira.
Assim, procedeu à revitalização das indústrias existentes e à criação de novas
unidades.
Pertencentes ao Estado ou a particulares, todas as manufaturas pombalinas
receberam privilégios (instalações, subsídios, exclusivos).
Consciente de que o progresso económico passava pela promoção social
da burguesia, o Marquês procurou valorizar a classe mercantil, conferindo-lhe maior
estatuto e tornando-a mais capaz.
Foi assim que, em 1759, se criou em Lisboa, sob a designação de Aula do
Comércio, a primeira escola comercial da Europa.
● A instituição destinava-se a fornecer uma preparação adequada aos futuros
comerciantes.
Em 1770, o grande comércio foi declarado “profissão nobre, necessária e
proveitosa”, conferindo à alta burguesia o estatuto nobre, que abria as
portas de acesso a numerosos cargos e dignidades.
Igualmente se ficou a dever a Pombal o fim da distinção entre cristãos-novos e
cristãos-velhos (1768).
Terminado o poder discricionário dos inquisidores, inaugurou-se um período de
estabilidade e segurança para os homens de negócios que conseguiram um
prestígio que, até aí, nunca haviam gozado.

A prosperidade comercial dos finais do século XVIII

Os resultados da política pombalina fizeram-se sentir de imediato.


As áreas sob controlo das companhias prosperaram
Desenvolveram-se outros produtos coloniais (algodão, café e cacau)
Em muito ramos da indústria, as produções internas substituíram as
importações e aumentaram também as exportações, para o Brasil,
de produtos manufaturados da metrópole
Nos decênios seguinte foi graças às medidas pombalinas que Portugal
viveu a sua melhor época comercial de sempre:
● Entre 1796 e 1807, a balança comercial obteve saldo positivo.
Estes resultados foram também possíveis graças a uma conjuntura externa
favorável.
● Guerras e revoluções afetaram o comércio francês e inglês, contribuindo para
devolver a Lisboa um pouco da sua antiga grandeza como entreposto
atlântico

Portugal – o Projeto Pombalino de


Inspiração Iluminista

Apesar da sua frontal oposição à teoria da origem divina do poder, a maior parte dos
filósofos iluministas acreditava nas virtualidades do regime monárquico.
Que melhor do que um rei culto, justo e empenhado no bem-estar dos súbditos
poderia contrariar os privilégios da nobreza ou a excessiva influência da Igreja?
A autoridade real era, pois, desejável se, iluminado pela Razão, o soberano a
utilizasse para afastar as trevas do obscurantismo.
Esta interpretação do pensamento iluminista forneceu uma fundamentação racional
para o reforço do poder régio, suscitando a adesão de um grupo significativo de
monarcas.
Ao mesmo tempo que abrilhantavam a sua corte com a presença de filósofos, os
déspotas iluminados entregavam-se, com entusiasmo, À reorganização dos seus
reinos:
● A estrutura governativa, a vida económica, as relações sociais, a influência
da Igreja, a assistência, a instrução pública, tudo mereceu a atenção destes
monarcas que, em tudo, impuseram a sua vontade “esclarecida”
Em Portugal, esta filosofia de governo materializou-se na ação governativa do
Marquês de Pombal.

A reforma pombalina das instituições e o reforço da


autoridade
do Estado

Nos últimos anos do reinado de D. João V, a diminuição das remessas de


ouro do Brasil e a doença prolongada do rei desorganizaram a máquina
governativa. O descalabro financeiro, a inoperância das instituições e a
corrupção dos seus oficiais abatem-se sobre o reino e as suas colónias.

A reforma das instituições


O novo ministro sentiu de imediato a necessidade de racionalizar o
aparelho de Estado para que o que empreendeu um vasto conjunto de
reformas.
Em primeiro lugar, havia que pôr ordem nas finanças do reino, fortemente
depauperadas, quer pela referida diminuição dos proventos do Brasil,
quer pela crise comercial, que, de novo, se fazia sentir, quer pelo
descontrole nos gastos e na arrecadação de receitas.
Os esforços do Pombal para solucionar este estado de coisas resultaram
na criação, em 1761, do Erário Régio, instituição moderna que permitiu a
gestão completa e corrente das contas públicas.
Paralelamente, Pombal empenha-se na reforma do sistema judicial, área
nobre da governação que se encontrava em grande descrédito.
Viva-se, quer em Lisboa quer na província, num clima de grande
insegurança, gerado pela impunidade da maioria dos roubos e
assassinatos. Com o intuito de resolver este problema, uniformiza o país
para efeitos judiciais e anula os antigos privilégios judiciais da nobreza e
do clero.
Em 1760, a reforma judicial culmina com a criação da Intendência-Geral
da Polícia, organismo coordenador de todo o sistema judicial.
A modernização dos sistemas administrativo e judiciário implicou a
supressão de direitos antigos e suscitou o desagrado dos grupos
privilegiados que não souberam esconder a animosidade que sentiam
face ao ministro..
O Reordenamento Urbano

Muita da confiança que o rei nele depositava granjeou-a Pombal na altura


do terramoto que arrasou Lisboa, no dia 1 de novembro de 1755, no qual
ruíram cerca de 10 000 edifícios.
No calor da tragédia, face a um rei desorientado, Pombal mostrou a sua
valia e a sua eficiência. Logo no próprio dia do sismo, tomou as primeiras
providências que levou a efeito para “sepultar os mortos e cuidar dos vivos”.
Chamando a si a tarefa de reerguer a cidade, o ministro decidiu arrasar o
que ainda restava da zona atingida e proceder à sua reconstrução
segundo um traçado completamente novo.
No lugar de emaranhado de ruas, ruelas e becos, o projeto aprovado
prévia artérias excepcionalmente largas e retilíneas, inscritas numa
geometria rigorosa.

Foram proibidos todos os projetos particulares de forma a preservar a


unidade do conjunto, bem como qualquer elemento exterior que
sugerisse a condição social dos proprietários.
O conjunto era do mais puro racionalismo iluminista.
Dominados pelo sentido prático das Luzes e pelas novas ideias de
felicidade humana e de harmonia com a Natureza, os projetistas
adotaram soluções originais para a distribuição de águas (às habitações)
e para a drenagem dos esgotos, concebendo, até, um engenhoso sistema
de construção anti sísmica.
Este, conhecido por “gaiola”, era constituído por uma armação de estacas
de madeira que, penetrando até aos alicerces, evitava a derrocada dos
vários andares, em caso de ruína das paredes.
Embora nada possa compensar o território que o terramoto destruiu, a
Lisboa que se ergueu dos escombros constitui um dos mais notáveis
conjuntos urbanísticos da Europa e, talvez, o maior legado que os 27 anos
de governação pombalina transmitira às gerações vindouras.

A reforma do ensino

Considerando a ignorância o maior entrave ao progresso dos povos, a


filosofia iluminista colocou o ensino no centro das preocupações dos governantes.
Um pouco por toda a Europa foram tomadas medidas no sentido de
alargar a rede de instrução pública e renovar, à luz das novas pedagogias, as
antigas instituições.
Procurava-se, no fundo, melhorar a preparação dos futuros servidores do
Estado, que se pretendiam cultos e competentes.
Este espírito chegou a Portugal por via dos estrangeirados (portugueses que,
habitando no estrangeiros, contactaram de perto com os núcleos
mais dinâmicos da cultura europeia).
Consciente do atraso português relativamente à Europa, os
estrangeirados teceram duras considerações sobre a realidade dos país,
publicando livros que acabaram por influenciar as decisões políticas.
Entre as obras que, diretamente, visam as metodologias do ensino,
conta-se as Cartas sobre a Educação da Mocidade, de Ribeiro Sanches (1759).
Foi talvez por inspiração direta de Ribeiro de Sanches que Pombal criou,
em 1761, um colégio destinado aos jovens de estirpe nobre com o
objetivo de os preparar para o desempenho dos altos cargos do Estado.
O Real Colégios dos Nobres foi organizado de acordo com as mais
modernas concepções pedagógicas, mas o projeto não teve a adesão
esperada.
Mais proveitos foram as medidas relativas à reestruturação geral do
ensino, que abrangeram todos os graus e todo o território nacional.
A expulsão dos jesuítas criou um vazio pedagógico que acabou por
facilitar uma reforma profunda.
Com o objetivo de levar as primeira letras a todo o país, foram criados
postos para “mestres de ler e escrever”.
Para os alunos que pretendessem prosseguir estudos, instituíram-se
centenas de aulas de retórica, filosofia, gramática grega e literatura
latina, cujo conhecimento era imprescindível a quem quisesse ingressar
na universidade.
Dado o encerramento da Universidade de Évora, gerida pelos jesuítas, o
país ficou apenas com a Academia de Coimbra, onde o ensino não podia
ser mais tradicional:
- Comentavam-se os velhos textos clássicos, excluindo totalmente os
grandes contributos do experiencialismo.
Nomes como Descartes ou Newton era expressamente banidos do
currículo, limitando-se os estudantes a decorar as sebentas que iam
passando de mão em mão.
Em 1768, um alvará real cria a Junta da Providência Literária que fica
incumbida de estudar a reforma da universidade.
Quatro anos depois, (1772), a Universidade recebe solenemente os seus
novos estatutos. Estes configuram uma reforma radical:
- quer no que respeita ao planeamento dos cursos
- quer no que toca às matérias e aos métodos de ensino, que passam
a ser orientados por critérios racionalistas e experimentais
Para o apoio da lecionação organiza-se:
- um moderno e bem equipado laboratório de Física
- cria-se um jardim botânico
- cria-se um observatório astronómico
- cria-se um teatro anatómico destinado a apoiar o curso de Medicina
O governo do Marquês de Pombal cobriu todo o reinado de D. José – 27 anos.
A subida ao trono de D. Maria I significou a desgraça do ministro que,
desapossado dos múltiplos cargos que exercia, se viu desterrado e perseguido.
Porém, com o passar do tempo, a obra do Marquês impôs-se por si
mesma, conferindo ao seu autor um lugar destacado entre os grandes
vultos da História de Portugal.

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