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Eletricidade Básica

Laboratório

Prof. Pedro
Gozalo
Aula 02
Eletricidade Básica - Laboratório

1ª LEI DE OHM
Onde: +
E
V – Tensão (v)
R – Resistência (Ω) -
I – Corrente (A)

2ª LEI DE OHM
Eletricidade Básica - Laboratório
Exemplo 1
Exercício 2: pag. 17
I1
12Ω B
I A C
6Ω

6Ω I
I2

I I = I1 + I2

120V
Eletricidade Básica - Laboratório
Exemplo 1
Exercício 2: pag. 17
VR3 V
I1 R1
12Ω R3 VR3 = R . I R I
I C
6Ω
R2 VR3 = 6 . 12
6Ω I VR3 = 72 V
I2
VAB
VR3 = VBC VT = VAB + VR3

A B R3 C 120 = VAB + 72

I I VAB = 48V
I

120V
Eletricidade Básica - Laboratório
Exemplo 1
Exercício 2: pag. 17 P=V.I
VR3
I1 R1
12Ω R3 P = R.I . I
I C
6Ω P = ReqAC . I²
R2
6Ω I P = 10 .
I2 12²
VAB P =1440W
VR3 = VBC
A B R3 C

I
I
VAB = 48V

VR3= VBC = 72 V
120V
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Exemplo 2

Exercício
Um cabo feito de liga de cobre possui área de secção transversal
correspondente a 10 mm2. Sabendo que a resistividade da liga de cobre é
de 2,1 x 10-2 Ω .mm2/m, determine a resistência para 5 m desse fio.
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Conceito:

110V L 110V

S
20V
110V 2L 90V

110V 2L 110V

2S
Eletricidade Básica - Laboratório
Bipólo Gerador – Equação do bipólo

Pt – Potencia total
Pu – Potencia utilizada
Pd – Potencia dissipada
I – Corrente
r – Resistência interna do gerador
E – Força Eletromotriz (tensão total gerada)
r i2 – Perda por aquecimento e consumo interno (carvão, contatos, etc)
U – Tensão Útil fornecida ao circuito
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Bipólo Gerador – Equação do bipólo

Vr E
PT = PU + Pd
I r I
E . I = U . I + r . I²

E . I = I (U + r . I)
A B

E=U+rI E = U + Vr
U=E–rI
E=U+r.I
U U=E–r.I
U=E–rI U=E–r.I
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Bipólo Gerador – Equação do bipólo
Curva característica do Gerador

U=E–rI

Para I = 0

U=E–rI
U=E–r.0
U=E U
E

I
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Bipólo Gerador – Equação do bipólo
Icc
Curva característica do Gerador

U=E–rI
Para U = 0
Tensão
U=E–rI medida em
0=E–r.I um curto é
E=r.I U igual a 0V

I
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Bipólo Gerador – Equação do bipólo
Potência Útil fornecida a um circuito por um bipólo gerador:
PT = PU + Pd a=-r
E . I = PU + r . I² b=E
PU = E . I – r . I²
PU = – r . I² + E .
I Y = ax² + bx + c Pu
Calculando-se os vértices da parábola:

I
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Bipólo Gerador – Rendimento
O rendimento de um bipólo gerador é simbolizado por η e define-se como sendo:

O rendimento está num intervalo


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Bipólo Gerador – Exercício
Exemplo:
Exercício 2: pag. 43

A curva característica de um gerador é dado pelo


gráfico anexo. Calcular:
U (V)
a) A fem E e a resistência r
b) A corrente de curto circuito 80
c) A potencia útil máxima
d) O rendimento para I = 5A

0 5 I(A)
Eletricidade Básica - Laboratório
Bipólo Gerador – Exercício a) A fem E e a resistência
r
Exemplo: E = 80V
Exercício 2: pag. 43

A curva característica de um gerador é dado pelo


gráfico anexo. Calcular:
U (V)
a) A fem E e a resistência r
b) A corrente de curto circuito 80
c) A potencia útil máxima
d) O rendimento para I = 5A

30

0 5 I(A)
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Bipólo Gerador – Exercício b) A corrente de curto
circuito
Exemplo:
Exercício 2: pag. 43

A curva característica de um gerador é dado pelo


gráfico anexo. Calcular:
U (V)
a) A fem E e a resistência r
b) A corrente de curto circuito 80
c) A potencia útil máxima
d) O rendimento para I = 5A

30
I(A)
0 5
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Bipólo Gerador – Exercício c) A potencia útil máxima
Exemplo:
Exercício 2: pag. 43

A curva característica de um gerador é dado pelo


gráfico anexo. Calcular:
U (V)
a) A fem E e a resistência r
b) A corrente de curto circuito 80
c) A potencia útil máxima
d) O rendimento para I = 5A

30
I(A)
0 5
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Bipólo Gerador – Exercício d) O rendimento para I = 5A
Exemplo:
Exercício 2: pag. 43

A curva característica de um gerador é dado pelo


gráfico anexo. Calcular:
U (V)
a) A fem E e a resistência r
b) A corrente de curto circuito 80
c) A potencia útil máxima
d) O rendimento para I = 5A

30
I(A)
0 5
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Leis de Kirchhoff
São utilizadas para encontrar as intensidades das correntes em circuitos
elétricos que não podem ser reduzidos a circuitos simples

Constituídas por um conjunto de regras, elas foram concebidas em 1845 pelo físico
alemão Gustav Robert Kirchhoff (1824-1887), quando ele era estudante na Universidade
de Königsberg.
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Leis de Kirchhoff

Ramo: desde um a “n” componentes interligados em série.


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Leis de Kirchhoff

Malha: é um circuito fechado contendo ramos


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Leis de Kirchhoff

Nó: é a interligação de três ou mais ramos.


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Leis de Kirchhoff

A polarização das tensões, nos terminais das resistências, se verifica


observando o sentido da corrente. Por onde entrar a corrente, ali será o
terminal mais positivo.
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Leis de Kirchhoff

Primeira Lei
A primeira lei de Kirchhoff, também conhecida como lei dos “nós”, afirma
que a soma das correntes que entram em um “nó” é igual a soma das
correntes que saem deste mesmo “nó”

As correntes i1 e i2 estão
chegando ao nó, e as correntes
i3 e i4 estão saindo, temos:

i1 + i2 = i3 + i4
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Leis de Kirchhoff

Segunda Lei
Chamada de Lei das Malhas, sendo aplicada aos caminhos
fechados de um circuito, os quais são chamados de malhas.
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Exercício resolvido de Leis de Kirchhoff


•Dados do problema

Resistores:
•R1 = 0,5 Ω;
•R2 = 0,5 Ω;
•R3 = 1 Ω;
•R4 = 0,5 Ω;
•R5 = 0,5 Ω;
•R6 = 3 Ω;
•R7 = 1 Ω.
•Baterias:
•E1 = 20 V;
•E2 = 20 V;
•E3 = 6 V;
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Solução
Em primeiro lugar a cada ramo do circuito atribuímos, aleatoriamente, um sentido de corrente.

No ramo EFAB temos a corrente i1 no sentido horário


No ramo BE a corrente i2 de B para E
No ramo EDCB a corrente i3 no sentido anti-horário

Adotamos um sebtido para as malhas:


Malha α (ABEFA) sentido horário
Malha β (BCDEB) sentido horário.
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•Aplicando a Lei dos Nós


As correntes i1 e i3 chegam no nó B e a corrente i2 sai dele

i2 = i1 + i3
i1 = i2(I)- i3
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•Aplicando a Lei das Malhas
Para a malha α a partir do ponto A no sentindo escolhido, temos:
•Dados do problema

Resistores:
•R1 = 0,5 Ω;
•R2 = 0,5 Ω;
•R3 = 1 Ω;
•R4 = 0,5 Ω;
•R5 = 0,5 Ω;
•R6 = 3 Ω;
•R7 = 1 Ω.
Malha alfa: •Baterias:
•E1 = 20 V;
+E1 – VR2 – VR4 – E2 – VR5 – VR3 – VR1 = 0 •E2 = 20 V;
+E1 – R2 . I1 – R4 . I2 – E2 – R5 . I2 – R3 . I1 – R1 . I1 = 0 •E3 = 6 V;
20 – 0,5.I1 – 0,5.I2 – 20 – 0,5.I2 – 1.I1 – 0,5.I1 = 0
-2.I1 – 1. I2 = 0
-2.I1 – 1. I2 = 0
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Para a malha β a partir do ponto B no sentindo escolhido, temos:
•Dados do problema

Resistores:
•R1 = 0,5 Ω;
•R2 = 0,5 Ω;
•R3 = 1 Ω;
•R4 = 0,5 Ω;
•R5 = 0,5 Ω;
•R6 = 3 Ω;
•R7 = 1 Ω.
Malha Beta: •Baterias:
+E2 + VR4 + VR6 – E3 + VR7 + VR5 = 0
•E1 = 20 V;
+E2 + R4 . I2 + R6 . I3 – E3 + R7 . I3 + R5 . I2 = 0
20 + 0,5. I2 + 3. I3 – 6 + 1 . I3 + 0,5 . I2 = 0 •E2 = 20 V;
14 + 1.I2 + 4 . I3 = 0 •E3 = 6 V;

+ I2 + 4 . I3 = - 14
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i1 = i2 - i3 - 3 I2 + 2 I3 =
i1 = i2 - i3
+ I2 + 4 . I3 = - 14 0+ I2 + 4 I3 = - 14 .(3)
-2.I1 – I2 = 0
- 3 I2 + 2 I3 = i1 = -2 – (-3)
0 I1 = 1A
+ 3I2 + 12 I3 = - 42
-2.I1 – 1. I2 = 0
i1 = i2 - i3 14 I3 = - 42
I3 = - 3A
-2(I2 - I3) – I2 = 0
- 2. I2 + 2. I3 – I2 = 0
- 3 I2 + 2 I3 = 0 - 3 I2 + 2 I3 =
- 3 I2 + 2 I3 = 0
- 3 I2 + 2 (-3) =
0 0
- 3I2 = 6
I2 = - 2A
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Como o valor das correntes i2 e i3 são negativas, isto indica que seus verdadeiros sentidos são
contrários àqueles escolhidos anteriormente. Os valores das correntes são i1=1 A, i2=2 A, e i3=3
A, e seus sentidos estão mostrados no circuito a seguir
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Regra de Cramer

Gabriel Cramer (Genebra, 31/07/1704 — Bagnols, França, 04/01/1752) era um


matemático suíço. Foi professor de Matemática e de Filosofia da Universidade de
Genebra e membro da Academia de Berlim e da London Royal Society. Dedicou especial
atenção à teoria das curvas.
A sua obra mais importante foi Introduction à l'analyse des courbes algébriques (1750).

É famosa a regra que permite a resolução dos sistemas de equações lineares que tem o
seu nome, a Regra de Cramer.
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Exemplo: Aplicação da regra de


Cremer
Calcule o valor e o sentido correto das correntes em cada ramo do
circuito
Eletricidade Básica - Laboratório

Exemplo: Aplicação da regra de


Cremer
Eletricidade Básica - Laboratório

Exemplo: Aplicação da regra de


Cremer
Substituindo-se os valores numéricos dos resistores e das fontes de
tensão e rearranjando-se as correntes (incógnitas), obtém-se o seguinte
sistema de equações lineares:
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Exemplo: Aplicação da regra de


Cremer
Cálculo do determinante principal
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Exemplo: Aplicação da regra de


Cremer
Cálculo do determinante principal
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Cálculo do determinante para a corrente I1:


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Cálculo do determinante para a corrente I2:


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Cálculo da corrente I1:

Cálculo da corrente I2:


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Cálculo da corrente I3:


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Sentidos corretos para as correntes nos ramos no circuito
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Exercício 01:
Proposto
Calcule o valor e o sentido correto das correntes em cada ramo do
circuito

I1=6A; I2=4A; I3= 10A


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Exercício 02:
Proposto
Calcule o valor e o sentido correto das correntes em cada ramo do
circuito

I1 = 0,81
I2 = - 0,40
I3 = 0,41
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Exercício 03: Proposto da apostila
(Entregar)

Pág. 17 – Exercício 17

Pág. 18 e 19 – Exercício 6

Pág. 43 – Exercício 3

Pág. 44 – Exercício 4 e 5

Pág. 45 – Exercício 7
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Tarefas: (Entregar)

Pág. 21

Pág. 69 e 71

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