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REALISMO / NATURALISMO – EXERCÍCIOS – 2ª SÉRIE DO EM. – PROF.

RAFAEL LOPES SILVA - LPL


Madame Bovary Por Paula Perin dos Santos
Madame Bovary (1857), romance de Gustave Flaubert, constitui uma das maiores obras da estética realista da Literatura Francesa. O
segredo desse sucesso está no estilo, que consiste na “perfeição da prosa e na maestria mais absoluta da arte de narrar”.
Esta obra ocupa uma posição central no gênero romance por vários motivos. Um deles é o fato de ter sido considerado uma leitura
“indecente e corruptora” das mocinhas de família; outro motivo deve-se ao fato de o escritor ter sido processado pela Sexta Corte
Correcional do Tribunal de Sena por tratar de um tema tão pecaminoso como o “adultério”. Fora absolvido pelos juízes, mas não pelos
críticos puritanos.
O enredo de Madame Bovary impressiona pela simplicidade, e por tratar com bastante precisão a estupidez humana. A história começa
descrevendo Charles Bovary quando entrou na escola e a algazarra que provocou nos alunos por possuir um chapéu ridículo, ser tímido,
incompetente e insensível de grande inabilidade. Muitos críticos consideraram esta descrição inútil, enfadonha. Pode até ser cansativa,
mas inútil não é: o ridículo do chapéu é o símbolo da estupidez de quem o usa. Assim, durante a narrativa aparecerá muitos outros
chapéus ridículos, como o “boné grego” do farmacêutico Homais, o chapéu de castor do padre Bournisien e o chapéu elegante, mas já
fora de moda de Rodolphe.
Emma, por sua vez, é a mocinha sonhadora, romântica, acreditando que suas leituras medíocres lhe contam sobre a felicidade
proporcionada pelo amor. Esse mundo todo colorido de ilusões se desfaz tão logo se casa, para fugir da estreiteza da casa paterna, com
o já então médico Charles Bovary. Um dia, num bailei no castelo do vizinho aristocrático Emma Bovary reaviva seus sonhos românticos,
a que tão pouco responde o marido.
Depois disto, Emma cai na aventura com vários amantes. Primeiro, com Rodolphe, um tipo de Don Juan do campo, que logo a abandona.
Depois com Léon, o jovem empregado de um advogado. Por esse ela perde o equilíbrio: contrai dívidas através de empréstimos que
nunca poderá pagar. Desesperada e, acuada pela ganância dos credores, suicida-se.
Só depois de sua morte Charles Bovary descobre a verdade. Fica perturbado sem saber o que pensar. Não se vinga dos amantes, não
toma nenhuma atitude. Perde tudo o que tem para saldar as dívidas. Depois morre, amargurado, deixando uma filha pequena que vai
morar com a avó, que também morre. Para sobreviver, a tia manda-a trabalhar numa fábrica de tecidos. Uma história triste e, em parte,
sórdida.
O romance se chama “Madame Bovary”. Se levarmos em conta o título, Emma Bovary seria sua “heroína”. No entanto, a narração começa
e termina com o estúpido Charles Bovary; e nela desempenham um papel importante na trama o estúpido Don-juanismo de Rodolphe, a
estúpida paixão de Léon, a estupidez do padre farisaico Bournisien e todo esse pequeno ambiente de província, que não deixa uma saída
para Emma nem para ninguém. É por isso que Otto Maria, em seu ensaio sobre a obra, comenta com grande ênfase: “o verdadeiro
personagem desse romance é a Estupidez humana”.
Fontes
CARPEAUX, Otto Maria. Madame Bovary. In Gustave Flaubert: Madame Bovary. Ediouro, s/d, p. 11-17

MADAME BOVARY 3- Quais as críticas presentes na obra?


1- Por que o autor foi processado? 4- Qual seria a sua atitude se você estivesse no lugar de
2- O que leva Emma a trair o seu marido? Emma e de Charles?

Germinal, de Émile Zola


Germinal é tida como a principal obra de Émile Zola, e foi publicada em 1881. No romance, o autor descreveu o quanto a destreza
feminina na execução de certas atividades era surpreendente e, por vezes, constrangedora para os "camaradas" do sexo oposto. Ao
mesmo tempo, relatou a dupla jornada das mulheres, que eram as primeiras a levantar e preparar o café para toda a família, cumprindo
duras jornadas de trabalho. Retratando a vida dos mineiros de carvão no interior da França, ele narra, de forma romanceada, toda a luta
dos trabalhadores por melhores condições de vida e de trabalho, em uma época marcada pelo liberalismo econômico, em que não
existiam normas protetivas dos direitos dos trabalhadores.
A descrição da rotina extenuante, do tratamento desumano dado aos operários e da degradante condição de vida deles, evidencia a
relevância da questão social dentro de qualquer concepção político-econômica da sociedade, não importando o local ou a época que se
observa.
Não por acaso, muitas das situações apontadas na obra ainda são vistas no Brasil e em outros países, mesmo naqueles tido como
desenvolvidos, evidenciando seu caráter atemporal. O livro deu origem, ainda, ao filme "Germinal", de Claude Berri, estrelado por Gèrard
Depardieu, e que traduz de forma primorosa o brilhante texto do autor. Karl Marx é citado muito nesta obra ele mostra sua maneira de
pensar, sendo contra o trabalho infantil , a escravidão , sendo totalmente contra ao capitalismo e favorável ao socialismo.
Um homem jovem desempregado chega de madrugada na cidade de Marchienne e logo vê um grande terreno, onde fica uma mina
chamada Voreux. Seu nome era Étienne Lantier, e logo percebeu que os mineiros eram carentes, faziam um trabalho cansativo, lutando
por cada centavo que recebiam. Mesmo assustado, Etiénne procurou um emprego por lá.
Quando uma trabalhadora chamada Fleurence morreu, Étienne ocupou seu lugar. Na mina, as condições eram péssimas. Para escavar,
os mineiros tinham que se ajoelhar, além da temperatura ser de 35°C, o ar não circulava.
No intervalo, Etiénne contou que foi despedido de seu último emprego por dar um soco em seu chefe, afirmando que estava bêbado.
Enquanto Etiénne não tinha lugar para ficar, ele ficou na casa de uma família, na qual o pai se chamava Maheu e os filhos se chamavam
Catherine, Estelle, Zacharie, Lénore, Henri, Alzire e Jeanlin, o avô, Boa Morte e a mãe de 39 anos. Catherine conhecia Chaval, e ele
queria casar com ela à força, tentando beijá-la a qualquer custo. Na casa dos Gregóire havia uma renda de mil francos. A mãe, o pai e
os filhos maiores iam trabalhar na mina, enquanto os menores pediam esmolas. Nas minas o trabalho era tão pesado que a fome era
grande. Sua vida baseava-se em uma rotina inalterável por conta do problema financeiro. Acordavam cedo todas as manhãs para
trabalhar nas minas e voltavam na metade do dia para o almoço. Após o intervalo, voltavam à mina e trabalhavam até tarde. Para realizar
a higiene pessoal, banhavam-se em uma tina (uma espécie de banheira), partilhando todos da mesma água. Como a situação da família
não era boa, o filho Jeanlin teve uma ideia: a família comeria menos salada para vender nas cidades próximas. Havia um canto não
operacional na mina, onde os jovens se encontravam. Étienne ia se habituando ao trabalho na mina. Seu trabalho bem feito era de se
admirar. Surgiam ideias revolucionárias em sua mente. Como era inexperiente, pedia ajuda a Pluchart, membro da Internacional. Suas
ideias políticas eram passadas a Étienne e se resumiam aos mineiros explorados. Eles tinham ideias semelhantes: deviam arrecadar
dinheiro dos revoltos, que seria útil no futuro. Rasseneur, dono da taverna, achava que a caixa de previdências não daria certo. Étienne
foi morar na casa de Maheu. Este amava, mas não falava com Catherine. A influência de Étienne incentivou toda a aldeia, onde a caixa
de previdências começou a funcionar. Étienne foi nomeado secretário da associação e recebia até um pequeno salário por cuidar da
contabilidade. Sem dinheiro para comida, começaram a surgir os primeiros pensamentos sobre uma possível greve. Quando Maheu foi
pegar seu salário, se espantou, devido à diminuição. Pensou em protestar, mas não teve coragem. A injustiça havia aumentado muito,
então começou a greve. Étienne resumiu a situação: "Se a companhia quer greve, ela vai ter greve". Depois de uma semana, o trabalho
continuou, à espera do conflito. De repente, ocorreu um desmoronamento e Jeanlin que estava sozinho no seu setor, acabou ficando
soterrado. Maheu o achou depois de um tempo, com as duas pernas quebradas. Para piorar a situação dos Maheu, Catherine é obrigada
a ir morar com Chaval, deixando menos dinheiro para a família. A diminuição dos salários é a gota d'água que causa a rebelião. Esta se
inicia na mina de Vourex e vai se agravando ao longo do tempo. A principal consequência da greve é a falta de condições básicas,
causada pela privação de salários. A família de Maheu é um forte exemplo desse sofrimento. Lá sofrem com a fome e constante frio.
após o incidente da mina, Jealin havia se curado. Agora retornou aos seus roubos, se escondendo no fundo de uma mina abandonada
para não dividir seus bens. Certo dia, Étienne descobre tal esconderijo e decide mantê-lo em segredo, imaginando que poderia vir a ser
útil para si mesmo. Os grevistas planejavam destruir tudo. Prosseguiram desta maneira até a morte. Chaval, porém, continuava
trabalhando. Os demais não desistiram tão facilmente. Catherine era forçada a permanecer com Chaval, abandonando sua própria família.
Liderados por Chaval, o grupo de trabalhadores marcharam para a mina Deneulin. Catherine, que estava trabalhando na mina, não
aguentando o calor, desmaia, fica pálida e diz estar com muito frio. Os grevistas queriam ir à Gaston-Marie, porém Etiénne disse que eles
deveriam ir à Mirou, pois havia trabalhadores lá. Etiénne manda Chaval estourar a bomba d'água da mina, mas Chaval não o obedece e
briga com Etiénne, fugindo seguido de Catherine. Hannebeau chega a sua casa e seu capataz começa a contar informações sigilosas.
Ele logo percebe que o capataz estaria recebendo essas informações com sua amante. Os grevistas invadem Motso em direção a Vourex,
seguem direção à casa de Henneneau, mas o grupo já não obedece mais. Depois de muita confusão, um estrondo sacode o chão: era a
polícia. Os soldados estavam caminhando pela cidade de Montsou, as fábricas estavam inativas, a inundação e a bomba já havia dado
muitos gastos, pois foram substituídos. Etiénne se deu conta de que a Companhia era forte demais para falir. Os dias estavam difíceis,
os mineiros estavam sem trabalho e morrendo de frio e fome. Para os Maheu a situação beirava a derrota. Catherine estava com Etiénne,
ele tentava convencê-la a ir para a casa dos pais, mas ela não aceitou, disse que teria que ir para a casa de Chaval. Enquanto ele voltava,
viu Jeanlin degolando um guarda, perguntou o porquê do feito do garoto. Então foram esconder o corpo na mina Requillant, deixaram o
corpo em um buraco. No dia seguinte, souberam que os belgas estavam trabalhando na Voreux. Duas filas de trinta soldados foram
alinhadas em frente à um muro. Alziro, filho de Maheu, estava doente e quase morrendo, pois tinham vendido tudo para comprar comida.
Suvarim estava em sua taverna a sós, quando ouviu alguém batendo na porta. Com Etiénne, ele passou um tempo conversando, e
decidiram que iriam fazer outra greve. No dia seguinte eles conversaram com os operários para que não fossem atacados por trás. O
grupo de manifestantes começava a crescer cada vez mais. Com Etiénne, Maheu e sua mulher na frente, ofendiam os soldados e os
empurravam cada vez mais para o muro. Mas foi quando os manifestantes começaram a jogar tijolos contra os soldados, que começaram
a se sentir cada vez mais pressionados, esperando por reforços. Até que os soldados, já sem espaço para recuar, foram obrigados a
atirar contra os manifestantes. Na matança Maheu foi ferido. Os que não estavam nem mortos nem feridos conseguiram fugir. Com os
abusos trabalhistas contra os mineiros, eles acabam se rebelando contra a mineradora Vourex na cidade de Montsou. Acontece que a
revolta foi duramente contida, já estavam até pensando em reabrir a mina. Etiénne resolveu acabar com a greve, o que irritou os
mineradores, mas seu rival, Rasseneur acalmou os revoltosos e conseguiu finalmente superar Etiénne. No dia seguinte, aconteceu um
acidente na mina com a bomba d'água, isso matou e feriu vários mineiros. Na tentativa de escapar, Etiénne, Catherine e Chaval ficam
presos. O mineiro, não aguentando mais seu inimigo, mata Chaval. Ele acaba sobrevivendo, mas perde sua amada. Deixa a vila e vai
para Paris, seguindo seus sonhos. Porém ele acaba sendo assaltado e morto no processo.

GERMINAL 3- Quais características do Naturalismo que estão presentes na


1- Quais são as críticas presentes na obra? obra?
2- Resuma a obra.

Casa da Pensão
“Casa de Pensão”, do autor brasileiro Aluísio de Azevedo, foi originalmente publicado em 1877, teria sido um romance inspirado em um
caso policial que aconteceu no Rio de Janeiro, e que ficou conhecido como “Questão Capistrano”. O caso envolveu dois jovens os quais
eram estudantes da Escola Politécnica, e que antes da tragédia, eram grandes e inseparáveis amigos: João Capistrano da Cunha e
Antônio Alexandre Pereira.
A narrativa contada no livro é de fato muito próxima do que aconteceu na vida real e faz questão de analisar as influências que o meio
tem sobre os indivíduos, o que era uma premissa das bases do realismo, movimento literário ao qual pertenceu o autor.
A história começa contando sobre Amâncio da Silva Bastos e Vasconcelos que é um rapaz rico da província do Maranhão que parte
para a corte do Rio para estudar e se encaminhar na vida. Logo que chega à cidade, ele vai morar na casa do senhor Campos, amigo de
seu pai, no entanto, o rapaz logo recebe um convite de João Coqueiro para morar em sua pensão. Coqueiro e sua esposa, Madame
Brizard, estavam de olho no dinheiro de Amâncio e, por isso, o tratavam com total devoção e planejavam casá-lo com Amélia, irmão de
Coqueiro.
Acontece que na pensão havia uma série de problemas: muitos hóspedes e a promiscuidade generalizada. Além disso, havia a falsa
moralidade imposta pelos proprietários. Naquele ambiente de horrores e excessos, Amélia se torna amante de Amâncio e, quando este
anuncia que precisa regressar para casa, uma vez que seu pai havia morrido, ele é ameaçado por Coqueiro que ordena que antes ele se
case com Amélia.
Amâncio então planeja sua fuga, e como Coqueiro suspeita, acaba denunciando o rapaz à polícia por ter tirado a virgindade da jovem.
Ele acaba sendo absolvido, embora haja várias calúnias contra o rapaz.
O caso acaba se tornando muito famoso, e logo o rapaz consegue provar a sua inocência em diversas acusações. Amâncio comemora
a liberdade assim como outros que atiravam flores e cantam para o estudante. Inconformado com a decisão da justiça, João Coqueiro
pega o revólver do pai para se matar, mas desiste e acaba assassinando Amâncio no hotel em que estava, enquanto dormia de barriga
para cima, Após o crime, é preso por um policial. A mãe de Amâncio chega à cidade no meio de todo aquele alvoroço e vê em uma vitrine
o retrato do filho morto na mesa do necrotério.

CASA DE PENSÃO
1- Qual era o interesse de Coqueiro e sua esposa Madame Brizard para com Amâncio?
2- Quais eram os problemas encontrados na pensão?
3- Por que Coqueiro denuncia Amâncio?
4- Qual é o desfecho de Amâncio?
5- O que a mãe de Amâncio vê ao chegar na cidade?
6- A obra foi inspirada em qual caso policial?

O Mulato
O Mulato, de Aluísio Azevedo, é obra inaugural do Naturalismo brasileiro (1881), rica em temas e subtemas, como a crítica ao
provincianismo, ao preconceito racial, à escravidão e, sobretudo, à ação nefasta do clero na sociedade. Narra a história de Raimundo, o
mulato que dá nome ao livro.
Resumo
Raimundo era filho bastardo de José, um fazendeiro de São Luís do Maranhão, com uma de suas escravas. José procurou viver dupla
vida matrimonial, já que a escrava Domingas não fora apenas uma aventura para ele; por esse motivo, tentou também criar o filho com o
respeito e dignidade devidos.
Domingas, depois de sofrer violenta agressão a mando de Quitéria, esposa oficial de José, ficou traumatizada e passou a viver vagando
pelo mato.
Quitéria foi flagrada em adultério com o padre Diogo por seu marido, José, que a matou na frente do padre e, com este, fez um pacto de
silêncio: ambos alegariam que a morte de Quitéria tivera causa natural.
Tempos depois, José foi morto em uma emboscada, provavelmente a mando do padre Diogo, interessado em sua morte pelo segredo
que havia entre os dois, o que incomodava o religioso. O menino Raimundo foi, então, enviado pelo tio Manuel Pescada para ser educado
em Portugal, ficando sua herança aos cuidados do tio.
Anos depois, formado em direito, Raimundo, um belo homem, moreno, alto, de compleição física forte, de olhos grandes e azuis, elegante
nos trajes, fino e gentil nas maneiras, retornou e se hospedou na casa do tio Manuel. Sua intenção era vender as propriedades e se
estabelecer no Rio de Janeiro.
Raimundo foi com o tio à antiga fazenda em que nascera e acabou por descobrir as passagens desconhecidas de sua vida, até mesmo
que era bastardo e quem era sua mãe. Passou a desconfiar de que o padre, agora cônego, teria sido o mentor da morte de seu pai.
Raimundo acabou sendo seduzido pela prima Ana Rosa, filha de Manuel Pescada, bonita, sensual e atrevida. Tendo engravidado a
apaixonada prima, pretendia casar-se com ela, mas foi assassinado por Luís Dias (empregado de Manuel Pescada), a quem Ana Rosa
fora prometida em casamento.
O assassino fora levado a esse ato por influência do cônego Diogo, que desconfiava de que Raimundo já tivesse descoberto seus crimes
e ações interesseiras. Com o impacto da morte de Raimundo, Ana Rosa aborta.
Na última cena da narrativa, ela aparece casada com Luís Dias e mãe feliz de três crianças.
Análise
Percebem-se, em O Mulato, a preocupação com as classes marginalizadas na sociedade e a crítica ao clero, na figura do cônego Diogo,
que faz parte da elite.
Há ainda a reflexão quanto ao preconceito racial, gerada em torno de Raimundo. Mesmo sendo um advogado estudado na Europa, ele
é “rejeitado” como pretendente de Ana Rosa pelo fato de ser mulato.
Embora a obra apresente aspectos naturalistas, há nela ainda nítidos traços românticos, como o amor impossível entre Raimundo e Ana
Rosa e a idealização em torno da figura de Raimundo, o qual é levado quase a um posto de herói, o que é reforçado por sua morte.

O MULATO
1- Quais as críticas presentes na obra?
2- Quem é Raimundo?
3- Por que José viveu uma vida dupla matrimonial?
4- O que acontece com Domingas após Quitéria mandar agredi-la?
5- O que acontece quando José flagra sua esposa o traindo com o padre Diogo?
6- Por que padre Diogo mandou matar José?
7- Quem cuidou da herança de Raimundo enquanto ele estava em Portugal?
8- Após a sua volta de Portugal, quais eram as intenções de Raimundo?
9- Qual é a descoberta que Raimundo faz ao chegar na fazenda em que nasceu?
10- Qual é o desfecho do romance entre Raimundo e Ana Rosa? Quem o matou e arquitetou o plano?
11- Qual é o desfecho de Ana Rosa?
12- Quais são os traços do Romantismo presentes na obra?

O Ateneu
O Ateneu é uma obra do escritor Raul Pompéia (1863-1895) que foi publicada em folhetins no ano de 1888.
Ela faz parte do movimento realista no Brasil, sendo uma das mais importantes do período.
- ATENEU = MICROCOSMO.
-Influência do Realismo e do Naturalismo.
-Impressionismo e Expressionismo.
-Crítica à sociedade e ao sistema educacional falido.
-Determinismo.
-Gosto pelo coletivo.
-Obra com tons autobiográficos.

Resumo da Obra
Sérgio é o protagonista da história. A obra narra a trajetória dele (cerca de 2 anos) desde quando foi matriculado no colégio interno
chamado Ateneu, com 11 anos.
A história, que se passa no século XIX no Brasil, tem como espaço o Rio de Janeiro, mais precisamente o bairro do Rio Comprido.
O romance tem início com a visita de Sérgio ao colégio. Nas palavras de seu pai: “Vais encontrar o mundo, disse-me meu pai, à porta do
Ateneu. Coragem para a luta.”
Ao lado de seu pai ele conhece primeiramente a esposa do diretor, Dona Ema.
Nesse momento ele já nota o tipo de educação do colégio, de modo que a senhora lhe pede para cortar o cabelo.
Mediante a pressão do novo ambiente, no momento em que Sérgio é apresentado à turma, ele desmaia.
Ali, ele aprende desde cedo mediante uma rígida disciplina, voltada para o desenvolvimento da educação moral.
Com o tempo, ele vai conhecendo melhor o local e seus colegas. Primeiramente, teve uma amizade com o bom aluno Sanches.
No entanto, uma briga entre eles fez com que se separassem. A partir desse momento, Sérgio, que estudava com Sanches, passa a tirar
notas baixas.
Sérgio conhece Franco, outro aluno do colégio. Este sempre estava se metendo em encrenca e, como resultado de uma de suas ações,
os dois são chamados pelo diretor de meninos travessos.
Enquanto Franco estava jogando lascas de vidro na piscina, Sérgio se afasta dele, mas acaba levando a culpa também.
Mais tarde, começa a se aproximar do estudante Barreto. Este possuía uma grande fé, o que acaba influenciando Sérgio.
Por influência do colega, ele começa a jejuar e rezar, mas mesmo assim suas notas continuam baixas.
Diante disso, ele se revolta contra Deus e começa a se afastar de todos os colegas. Mais tarde, aproxima-se de Egbert, um bom aluno
do colégio e seu verdadeiro amigo.
A amizade deles estava alicerçada na sinceridade e na compreensão mútua. Quase no fim do romance, Sérgio revela seu amor platônico
por Ema, a esposa do diretor do colégio.
A história termina com um incêndio no colégio e a fuga de Ema, a esposa do diretor. Esse evento pôs fim a história do Ateneu.
Personagens
• Sérgio: protagonista e narrador da história.
• Senhor Aristarco: pedagogo e rígido diretor do colégio.
• Dona Ema: esposa do diretor.
• Rebelo: aluno muito aplicado do colégio.
• Sanches: colega de Sérgio e estudante do colégio.
• Franco: colega travesso de Sérgio e estudante do colégio.
• Barreto: colega beato de Sérgio e estudante do colégio.
• Egbert: amigo verdadeiro de Sérgio.
• Américo: novo aluno do colégio e possível responsável pelo incêndio.
• Ângela: bela funcionária espanhola do colégio.
• Bento Alves: bibliotecário do colégio e amigo de Sérgio.
Características da Obra
O Ateneu é dividido em 12 capítulos e possui o subtítulo “Crônica de saudades”. A obra está repleta de descrições físicas e psicológicas,
tal qual o local em que se passa a história e os personagens que envolvem a trama.
A linguagem é densa, rebuscada e repleta de descrições, bem como de figuras de linguagem (metáforas, hipérboles, comparação). O
espaço principal é o colégio, embora existam algumas passagens fora dele.
Sérgio é o narrador que já adulto revela suas experiências quando era interno do colégio Ateneu.
Portanto, a obra possui um narrador-personagem que é o protagonista da história. Por isso, a narração é feita em primeira pessoa.
Embora apresente características do realismo (linguagem objetiva e descrições minuciosas), notam-se aspectos da estética naturalista.
De tal modo, o escritor critica diversos aspectos da sociedade, aliados ao moralismo e à perversão das instituições de ensino do século
XIX no País.
O ATENEU
1- Com quantos anos Sérgio foi matriculado no Ateneu?
2- Quais foram as palavras do pai de Sérgio a ele?
3- Como é a relação de Sanches com Sérgio ?
4- Qual é a finalidade do personagem Franco na obra?
5- Quem é Barreto?
6- Explique a relação de Sérgio com Emma.
7- Por que a obra recebeu o subtítulo de '' Crônicas de saudades''?
8- Quais são as críticas presentes na obra?

A FALÊNCIA – JÚLIA LOPES DE ALMEIDA


*Realismo /Naturalismo.
*Foi publicado em 1901, porém foi escrito no final do século XIX.
*Foco narrativo – 3ª pessoa.
*Tempo cronológico – final do século XIX.
*Espaço: Rio de Janeiro.
*Determinismo social – o homem é fruto do meio.
*Ironia e crítica.
*Mulheres fortes- questionamento do modelo social da época. A autora era militante, defendia causas abolicionistas e do voto feminino.
*Hipocrisia.
*Casamento arranjado e adultério.
*FALÊNCIA – empresa/ sonhos da Camila/ sistema econômico baseado no ciclo do café / modelo familiar.

*Personagens:
1- Francisco Teodoro – É um português que veio ao Brasil e ficou muito rico. Era ‘’empresário/comerciante’’ de café ( ciclo do café) no
Rio de Janeiro. Era conservador e fazias críticas à República, ele era meio monarquista. Mesmo casado, ele tinha vários casos
extraconjugais. É casado com Camila, com quem teve 4 filhos.
2- Camila- Jovem bonita que tem um casamento arranjado com Francisco, pois sua família estava com problemas financeiros. Ela tinha
2 tias idosas, uma super gananciosa e outra fanática na igreja. Camila terá um caso extraconjugal com Dr. Gervásio.
3- Filhos
3.1 – Mário – boêmio, aproveitador e mesquinho.
3.2 – Ruth – intelectual, pianista e ingênua.
3.3 – As gêmeas Raquel e Lia- crianças felizes.
4- Noca – negra, empregada e que sabia de tudo o que acontencia com a família; prevendo a ruína da família, prepara-os para os
momentos de tensão da obra.
5- Nina – sobrinha de Camila, que mora com ela de favor, e exerce a função de governanta.
6- Capitão Rino – aventureiro do mar, apaixonado por Camila, mas desiste de lutar pelo seu amor quando descobre que ela é casada e
tem um amante.
7- Dr. Gervásio – médio, culto – que adorava corrigir todo mundo, se achando superior – é egocêntrico e todos sabem do seu caso com
Camila, exceto Francisco Teodoro. Ele era muito próximo da familia e muito amigo de Francisco Teodoro, que tinha plena confiança nele.
8- Gama Torres – cara muito rico no RJ que jogava na Bolsa, em negócios de risco.

*PONTOS IMPORTANTES:
- Mário chantageia a própria mãe.
- Dr. Gervásio não era apaxionado por Camila, mas no decorrer da narrativa, ele se ‘’apaixona’’ por ela quando ele teve a ciência da
influência dele sobre ela; ele diz que ela é sua obra-prima. Na verdade, ele se apaixona por ele mesmo.
- Francisco Teodoro, ambicioso, tenta imitar Gama Torres e perde tudo e vai à falência. Após isso, ele se suicida no seu escritório, na
sua própria mansão – Camila chega no momento do suicídio, mas não consegue impedi-lo – e deixa a família na miséria e sem teto.
- Francisco Teodoro deixa no seu testamento uma casinha muito simples e pequena à Nina; todas as mulheres da família se mudam para
lá. Cenas de ratos junto com os humanos marcam esta passagem do livro.
- Ruth começa a dar aulas de piano para ajudar a família.
- Mário se casa com Paquita, que é muito rica, e se recusa a ajudar a própria família. Crítica ao padrão das personagens masculinas e
femininas.
- Mário aconselha sua mãe, Camila, a se casar com Dr. Gervásio, só que ele diz que já é casado. Ainda diz que mesmo que sua esposa
possua outro homem, ele não se divorciará dela no papel. Camila se sente de luto pela segunda vez.
- As mulheres da família conseguem sobreviver sem ajuda masculina.
- Ruth organiza um concerto no Rio de Janeiro em que todos querem ir e Rino chega ao Rio de Janeiro e é questionado se ele irá ao
concerto, pois seria o momento perfeito para ele ver Camila. Ele responde: Eu?Para quê? E assim termina o livro.
1- Com base na leitura do livro, argumente sobre os temas a seguir:
a- Adultério por parte do marido
b- Adultério por parte da esposa
c- Interesses financeiros
d- O papel da mulher na sociedade
e- Feminismo

2- Faça uma breve análise da obra, apontando o seu ponto de vista e sustentando a sua argumentação com trechos diretos ou
indiretos do livro.
3- Explique o título da obra.
4- Argumente sobre a seguinte cena: Ruth organiza um concerto no Rio de Janeiro em que todos querem ir e Rino chega ao Rio
de Janeiro e é questionado se ele irá ao concerto, pois seria o momento perfeito para ele ver Camila. Ele responde: Eu?Para
quê? E assim termina o livro.

QUESTÕES SOBRE O REALISMO E NATURALISMO – PROF. RAFAEL LOPES – LPL – 2º ETIM


1- Segundo a teoria determinista de Hyppolyte Taine, o que determina o comportamento humano?
2- Charles Darwin, com sua teoria evolucionista, defendia que tese?
3- Segundo Augusto Comte, quais os únicos meios válidos de se atingir o conhecimento?
4- De que forma o Realismo e o Naturalismo se relacionam?
5- Escreva R para Romantismo e RN para Realismo/ Naturalismo:
*objetivismo *escapismo *morbidez
*personagens idealizados *indianismo *determinismo
* subjetivismo *aspectos negativos da realidade. *idealização do amor
* personagens concretas * sentimentalismo * materialização do amor
* religiosidade, misticismo * condoreirismo * medievalismo
*racionalismo *denúncias das injustiças sociais * personagens patológicos
*registro fiel da realidade * saudosismo *liberdade de criação

6- Escreva os nomes e as respectivas datas de publicação das obras de Machado de Assis e Aluísio Azevedo que assinalam o início
do Realismo- Naturalismo no Brasil.
7- Que fato propiciou a formação gradativa de mão-de-obra assalariada na segunda metade do século XIX?
8- Qual o principal fato histórico ocorrido no Brasil no período do Realismo/ Naturalismo?
9- Quais os principais autores da prosa do Realismo/ Naturalismo no Brasil?
10- Dois capítulos do romance Dom Casmurro têm o título “Olhos de ressaca”. No capítulo XXXIII, Bentinho descreve pela primeira
vez os olhos de Capitu: “ Tinha-me lembrado a definição que José Dias dera deles, ‘olhos de cigana oblíqua e dissimulada’. Eu não
sabia o que era oblíqua, mas dissimulada sabia, e queria ver se podiam chamar assim. (...)Olhos de ressaca? Vá, de ressaca.”
Que julgamento de Bentinho, implícito no segundo parágrafo do capítulo CXXII, poderia justificar a repetição do título “Olhos de
ressaca”?
11- “Capitu olhou alguns instantes para o cadáver tão fixa, tão apaixonadamente fixa, que não admitia que lhe saltassem algumas
lágrimas poucas e caladas...” Que advérbio se destaca neste trecho caracterizando um julgamento pessoal e subjetivo do narrador?
12- Que romances de Machado de Assis foram escritos sob influência do Romantismo?
13- No capítulo IX das Memórias póstumas de Brás Cubas, o narrador faz a seguinte declaração sobre o livro escrevendo:
“De modo que o livro fica assim com todas as vantagens do método, sem a rigidez do método. Na verdade era tempo. Que isso de
método, sendo como é, uma cousa indispensável, é melhor tê-lo sem gravata nem suspensórios...”
Explique a ironia do narrador.
14- “Supõe tu um campo de batatas e duas tribos famintas. As batatas apenas chegam para alimentar uma das tribos, que assim
adquire forças para transpor a montanha e ir à outra vertente, onde há batatas em abundância; mas, se as duas tribos dividirem em paz
as batatas do campo, não chegam a nutrir-se suficientemente
e morrem de inanição. A paz, nesse caso é a destruição; a guerra é a conservação. Uma das tribos extermina a outra e recolhe os
despojos.(...)Ao vencido, ódio ou compaixão; ao vencedor, as batatas.” (Quincas Borba,VI)
Este trecho exemplifica que teoria filosófica de Quincas Borba? Justifique a sua resposta.
15- Que diferenças podemos estabelecer entre a caracterização de Rita Baiana e uma personagem feminina dos romances
românticos?
16- Como você caracteriza o meio social do cortiço? Em que ele difere do ambiente romântico?
17- Que sentimentos são despertados em Jerônimo pela dança de Rita Baiana?
18- É correto afirmar que no livro O cortiço o narrador faz questão de retratar atitudes e personagens primitivos, acentuando a
degradação dos tipos. Para isso, no romance, aproxima-os insistentemente de insetos e animais. Justifique a sua resposta.
19- Qual é o conflito em Dom Casmurro? Por que Bentinho é mandado para o seminário?
20- Como é dividido o livro MEMÓRIAS PÓSTUMAS DE BRÁS CUBAS em relação ao tempo?
21- Quem foi o verdadeiro amor de Brás Cubas?
22- O Humanitismo faz críticas ao darwinismo que o europeu usava para justificar a tese de que havia uma raça mais evoluída do que a
outra. Posicione-se criticamente perante essa tese.
23- Em Dom Casmurro a convicção de adultério gera conflitos, tantos internos quanto externos.
a- Que conflitos psicológicos o protagonista vivencia logo que se convence do adultério?
b- Diante dos conflitos vivenciados pelo casal, o que Capitu propõe a Bento Santiago para amenizar a situação?
24- Sobre o Cortiço:
a- Quando passa a viver no cortiço, o português Jerônimo vai, progressivamente, passando por uma transformação. “ Uma
transformação, lenta e profunda, operava-se nele, dia a dia, hora a hora, reviscerando-lhe o corpo e alando-lhe os sentidos,
num trabalho misterioso e surdo de crisálida”. Discorra sobre essa transformação.
b- Jerônimo passou a se lavar todos os dias, tomou gosto pela culinária brasileira e seus hábitos mudaram. É correto afirmar que
ele foi se adaptando ao meio e ambiente em que vivia? Justifique a sua resposta.
c- Cite pelo menos 2 conflitos presentes na obra.
d- Por que os 2 cortiços eram rivais? Como eles eram chamados?
e- É correto afirmar que houve a personificação do cortiço? Justifique a sua resposta.

Capítulo II
O emplasto
Com efeito, um dia de manhã, estando a passear na chácara, pendurou-se-me uma ideia no trapézio que eu tinha no cérebro. Uma vez
pendurada, entrou a bracejar, a pernear, a fazer as mais arrojadas cabriolas de volatim, que é possível crer. Eu deixei-me estar a
contemplá-la. Súbito, deu um grande salto, estendeu os braços e as pernas, até tomar a forma de um X: decifra-me ou devoro-te.

Essa ideia era nada menos que a invenção de um medicamento sublime, um emplasto anti-hipocondríaco, destinado a aliviar a nossa
melancólica humanidade. Na petição de privilégio que então redigi, chamei a atenção do governo para esse resultado, verdadeiramente
cristão. Todavia, não neguei aos amigos as vantagens pecuniárias que deviam resultar da distribuição de um produto de tamanhos e tão
profundos efeitos. Agora, porém, que estou cá do outro lado da vida, posso confessar tudo: o que me influiu principalmente foi o gosto de
ver impressas nos jornais, mostradores, folhetos, esquinas, e enfim nas caixinhas do remédio, estas três palavras: Emplasto Brás Cubas.
Para que negá-lo? Eu tinha a paixão do arruído, do cartaz, do foguete de lágrimas. Talvez os modestos me arguam esse defeito; fio,
porém, que esse talento me hão de reconhecer os hábeis. Assim, a minha ideia trazia duas faces, como as medalhas, uma virada para o
público, outra para mim. De um lado, filantropia e lucro; de outro lado, sede de nomeada. Digamos: -- amor da glória.

Um tio meu, cônego de prebenda inteira, costumava dizer que o amor da glória temporal era a perdição das almas, que só devem cobiçar
a glória eterna. Ao que retorquia outro tio, oficial de um dos antigos terços de infantaria, que o amor da glória era a cousa mais
verdadeiramente humana que há no homem, e, conseguintemente, a sua mais genuína feição.

Decida o leitor entre o militar e o cônego; eu volto ao emplasto.

25- O narrador fornece algumas justificativas para a criação do medicamento.


a- Segundo Brás Cubas, que benefícios para a humanidade traria a invenção do emplasto?
b- Como o defunto-autor justifica ao governo a importância do emplasto?
c- Que argumento apresenta a seus amigos para justificar essa invenção?
d- O que, finalmente, Brás Cubas confessa sobre os propósitos da criação do emplasto?
e- O que explica que essa confissão demore a ser feita?

26- Brás Cubas expõe as opiniões de seus dois tios sobre ‘’amor da glória’’, ou seja, o desejo humano de fama e poder.
a- Que opiniões são essas?
b- Que relação podemos estabelecer ente as profissões dos tios do narrador e as ideias que defendem?

Inspirado em “O cortiço”, musical “Bertoleza” faz temporada online


O espetáculo foi vencedor do Prêmio APCA em 2020, tem inspiração na obra de Aluísio Azevedo e apresentações gratuitas de
6 a 15 de abril
De 6 até o dia 15 de abril, no canal do Youtube da companhia, a Gargarejo Cia Teatral apresenta o espetáculo Bertoleza. A peça é uma
adaptação do livro O cortiço, de Aluísio Azevedo. Entretanto, o público confere a história sob um ponto de vista invertido, já que a
protagonista é Bertoleza. Ela é uma mulher negra e escravizada, fundamental para a narrativa assim como João Romão, o protagonista
da obra original. A peça mostra como Romão propõe uma sociedade a Bertoleza, prometendo alforria à escrava. Dessa forma, eles
iniciam uma vida juntos e constroem um patrimônio formado por um cortiço, um armazém e uma pedreira. Entretanto, depois de acumular
muita riqueza, o ambicioso João Romão não sabe como se tornar ainda mais poderoso. Influenciado pela inveja de Botelho, ele resolve
se casar com a filha de um negociante português que se tornou barão recentemente. Mas, para isso, precisa ficar livre de Bertoleza, que
batalha para manter o patrimônio construído. (https://culturadoria.com.br/inspirado-em-o-cortico-musical-bertoleza-faz-temporada-online/
Publicado em 5 de abril de 2021 às 15:07)
27- Toda notícia possui um lide. Leia a notícia acima e complete as informações do lide com o que foi abordado na
notícia.
a- O que aconteceu? -
b- Com quem aconteceu?
c- Quando aconteceu?
d- Onde aconteceu?
e- Como aconteceu?
f- Por que aconteceu?

28- Argumente sobre a trajetória de Bertoleza na obra.

29- É correto afirmar que há muitas ‘’Bertolezas’’ ainda atualmente? Justifique a sua reposta.

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