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Universidade Federal de Minas Gerais

Faculdade de Letras
ALICE FREGOLENTE MARTIN
ANA LAURA SOARES MAGALHAES
CAROLINA ALMEIDA OLIVEIRA DA SILVA
ESTER ELOIZA VIEIRA GUEDES
ISABELA DA COSTA SOUZA - TMS30

Atividade de Tradução

Texto original

The Turkish bath


The tradition of the Turkish bath - or "hamam" - extends far back in time. Upon
arrival in Anatolia, the Turks brought with them a bathing tradition which converged
with that of the Romans and Byzantines. However, with the addition of the Moslem
concern for cleanliness and respect for the use of water, an entirely new concept in
bathing emerged. The Turkish bath has thus become an institution, and much more
than just a place to cleanse the skin. Externally, they have a distinctive domed
structure with bottle-glass refracting beams of light inwards. The first room is a
square court with a fountain surrounded by small individual changing cubicles. This
leads into a small cooling off section which opens into the hot and steamy marble
lined baths. A raised marble platform graces the centre of the room. One lies here for
a vigorous massage which consists of removing dead skin with a rough cloth glove.
After leaving the hot area, one may enjoy a cold drink or simply stretch out on the
reclining couch. "Hamams" have largely gone out of fashion in Turkey. However,
many historical buildings survive, and a visit is highly recommended.

Texto traduzido

O Banho Turco
A tradição do banho turco - ou "hamam"- é bastante antiga. Ao chegarem em
Anatólia, os turcos trouxeram consigo uma tradição de banho que convergiu com a
dos romanos e bizantinos. Entretanto, junto com a preocupação muçulmana em
relação à higiene e ao respeito com o uso da água, um conceito completamente
novo sobre banho surgiu. Assim, o banho turco se tornou uma instituição, muito
mais do que apenas um local para a limpeza da pele. Na área externa, este tem
uma estrutura distinta em forma de cúpula com vidros de garrafa que refratam os
feixes de luz para a área interna. O primeiro cômodo é um pátio quadrado com uma
pequena fonte cercada por pequenos vestiários individuais. Essa sala leva a uma
sessão de resfriamento que abre para as banheiras quentes e vaporosas revestidas
de mármore. Uma plataforma elevada de mármore traz elegância ao centro do
cômodo. O indivíduo deita-se nesta para receber uma vigorosa massagem que
consiste na remoção da pele morta com uma luva de tecido áspero. Após deixar a
área quente, o cliente pode aproveitar uma bebida gelada ou simplesmente
esticar-se no sofá reclinável. "Hamams" saíram de moda há muito tempo na
Turquia. Contudo, muitos edifícios históricos sobrevivem e são altamente
recomendáveis para visita.

Perguntas
Quais conhecimentos vocês utilizaram para produzir a versão final da tradução? Por
quê? Quais subcompetências foram utilizadas? Por quê?

Foram utilizados, para produzir a versão final, os conhecimentos


procedimentais e declarativos.
No conhecimento procedimental houve o exercício da competência bilíngue
na decisão unânime do melhor item lexical para a cultura de chegada, como, por
exemplo, a escolha de traduzir “entirely” por “completamente”, ao invés de
“inteiramente”, por sabermos que a primeira é significativamente mais utilizada na
língua portuguesa para produzir o efeito desejado no texto. Também foi utilizada a
subcompetência estratégica ao fazer tais escolhas de acordo com o processo de
tradução planejado, além de revisar e avaliar os resultados obtidos. Quanto à
subcompetência instrumental, houveram alguns itens lexicais e estruturas cujos
significados ou usos não tínhamos certeza, precisando recorrer à dicionários online
e até mesmo imagens da internet (como, por exemplo, analisar uma imagem para
entender a estrutura daquilo que foi traduzido como “vidros de garrafa”) para uma
melhor visualização do ambiente descrito.
Já no conhecimento declarativo, foram utilizados a competência
extralinguística na pesquisa por meio de subsídios externos para a contextualização
a respeito de alguns termos traduzidos, a exemplo da estrutura "instituição".
Também nos atentamos à cultura do texto original e do texto produzido e ao seu
tema e propósito. Ainda, no que tange à subcompetência conhecimentos sobre a
tradução, utilizou-se uma abordagem ao texto de modo a dividi-lo em unidades de
tradução, lidando, um por um, com problemas e divergências entre o grupo e
utilizando diferentes métodos aprendidos para resolvê-los. Por exemplo, precisamos
criar unidades de tradução próprias para lidar com itens mais complexos, como
“bottle-glass refracting beams of light inwards”.
Os componentes psicofisiológicos, ainda, estiveram presentes durante todo o
processo, em especial a criatividade e o raciocínio lógico para que o grupo entrasse
em um consenso a respeito da melhor tradução.

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