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1. CONCEITO.
A palavra Tanatologia vem do grego, sendo que tanato significa MORTE e logia ESTUDO,
portanto a palavra faz referência ao estudo teórico da morte.
2. HISTÓRICO
Nos últimos 10.000 anos, antes da era cristã, a prática da preservação, adorno e preparo de
corpos em urnas mortuários e santuários pré-estabelecidos, ficaram constatadas por
escavações arqueológicas em todas as partes do mundo, apresentando características
regionais relacionadas diretamente ao nível de desenvolvimento da civilização estudada, suas
crenças e costumes religiosos. As descobertas de corpos mumificados adornados e em bom
estado de conservação, datada de 5.000 anos, principalmente no Egito, evidenciaram que esta
avançando civilização detinha um conhecimento especial a cerca da decomposição do corpo
e das medidas necessárias para preservar o mesmo.
Sob a superfície do corpo (pele, cabelos, unhas, etc.) existe um número astronômico de
pequenos seres vivos, constituídos na sua maioria por única célula, denominados bactérias,
vírus ou fungos, que se alimentam de matérias orgânicas basicamente. Os egípcios sabiam que
neutralizando a presença ou ação destes micro-organismos, o corpo não entraria em
decomposição, podendo, portanto, ser preservado. Perceberam, através de observações, que
SAL marinho, contido em quantidades elevadas em areias das praias e em alguns desertos,
ajudava a preservação de matéria orgânica, uma vez que retirava a água destes tecidos e das
próprias bactérias, fungos e vírus, retardando ou impedindo a decomposição dos corpos.
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Abrir abdome e retirar todo o conteúdo visceral, além de drenar os líquidos corporais nas
primeiras 12 a 24 horas. Colocar areia quente e salgada (com alto teor de sal) no interior do
corpo a ser preparado e, posteriormente, colocando este mesmo corpo em um recipiente
semelhante a uma grande banheira cheia de areia salgada cobrindo totalmente o corpo por
um período de 30 a 40 dias aproximadamente.
Após esse período o corpo era limpo, tratado com essências e aromas ainda desconhecidos,
sendo envolvido totalmente em ataduras secas e colocadas em sua urna mortuária.
O corpo do Sumo Pontífice foi submetido a uma técnica de tanatopraxia a fim de preservar a
sua conservação até o final das cerimônias fúnebres.
O Prof. José Eduardo Pinto da Costa, ex-presidente do Instituto de Medicina legal do Porto,
não arrisca avançar que tipo de tratamento terá sido sujeito o corpo do João Paulo II,
admitindo apenas que terá sido utilizada uma técnica que permite a conservação por um
período de nove a doze dias. “São injetadas substâncias químicas, pela veia femoral ou outra
qualquer, que evitam a putrefação do corpo. Conforme os resultados que se pretendem obter,
é utilizada uma combinação química adequada”, referiu o médico legista.
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3. O CORPO HUMANO
Assim como na região axilar, e em todo o corpo, o nosso intestino que está em
comunicação com o ambiente através de nossa boca, ânus, apresenta uma enorme
quantidade de bactérias que nos ajudam a promover a digestão e decomposição dos
alimentos, produzindo gazes e material orgânico parcialmente decomposto.
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4. ASPECTOS ANATÔMICOS
A circulação arterial é composta por vasos calibrosos semelhantes a canos de parede rígida e
flexível (estrutura semelhante à borracha) conectadas ao coração e espalhadas por todo o
corpo. Quando o coração “bombeia” o sangue, ele o faz através das artérias que o distribui
pelo corpo. As artérias são estruturas fortes o suficiente para aguentar a pressão causada
dentro do sistema durante o trabalho do coração. È através das artérias que distribuiremos os
líquidos conservantes corporais de embalsamamento.
As artérias comunicam-se com o sistema venoso através da micro circulação que ocorre na
periferia do corpo. Neste ponto, ao nível microscópio, as artérias terminam dando inicio as
veias que a partir daí captam o sangue proveniente das artérias e o levam em direção ao
coração juntamente com seus desejos. As veias são estruturas tubulares delicadas por não
sofrerem pressão hídrica em seu interior.
As artérias transportam o sangue arterial, ou seja, sangue rico em oxigênio e, portanto de cor
VERMELHO VIVO, que dá cor característica ao individuo. As veias transportam sangue
contendo as impurezas das células e o gás carbônico proveniente da respiração celular,
adquirindo coloração VERMELHO ESCURO (ROXA) comum nos indivíduos após a morte.
Após o óbito com a interrupção da respiração, o CO2 (gás carbônico) predomina no sangue
tornando-o vermelho escuro arroxeado, impregnado a micro circulação (transição entre a
circulação arterial e venosa) presente na pele, dando o aspecto escurecido e arroxeado
comum nos cadáveres. Um dos objetivos da tanatopraxia é remover esse sangue arroxeado
substituindo-o por solução fixadora tecidual de coloração rosa clara devolvendo o aspecto
anterior ao individuo.
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5 - MATERIAL ULTILIZADO
MESA DE TANATOPRAXIA
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1 e 2-Vara trocadora;
3 e 4-Pinça drenadora;
5-Pinça anatômica;
6-Cânula de aspiração;
7-Injetor de gravidade;
8-Pinça anatômica;
9-Dissecador;
10-Tesoura reta;
11-Pinça de aproximação de sutura (Bakaus);
12-Pinça hemostática curva;
13-Pinça hemostática reta;
14-Tesoura curta;
15-Cânula de aspiração;
16-Conjunto de cânulas arteriais;
17-Afastador de mandíbula;
18-Afastador de incisão;
19-Cabo de bisturi;
20-Agulha em “S” e retas;
21-Fixador de cânula;
22-Agulha em “U”
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6. PROCEDIMENTO
O corpo é colocado em mesa de tanatopraxia (mesa inox, inclinada em torno de 25°) ou com
sistema de drenagem constante de fluídos.
O acesso aos grandes vasos é planejado. Deve-se dar preferência ao acesso da Veia Jugular e
Artéria Carótida pelo lado direito do individuo onde a drenagem venosa pela jugular é mais
fácil. Em alguns casos, devido a procedimentos médicos já realizados nesta região nesse
acesso aos vasos arteriais e venosos poderá ser feito na região Antero medial da coxa
através da dissecção da artéria e da veia femoral, que poderá ser realizada de qualquer um
dos dois lados do corpo.
A pele da região cervical anterior à direita é incisada com lâmina de bisturi em trajetória
transversal ao eixo da coluna, cerca de um 01cm da junção entre estruturas óssea
denominada clavícula e o Manúbrio do Esterno. Esta inclusão é prolongada por
aproximadamente 04 centímetros. Através da incisão a veia jugular é acessada pela pinça
“drenadora” e o sangue venoso começa a ser escoado. Enquanto ocorre a drenagem venosa,
nós isolamos a artéria carótida e introduzimos em sua extremidade distal (seguimento que
vai para a região inferior do corpo) a “Cânula da infusão” e infundimos o fluído Arterial
adequado ao estado geral do corpo e seu destino antes do sepultamento (objetivo). Para
cada litro do produto adicionamos 07 litros de água e procedemos a infusão deste volume .
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VASOS CANOPOS OU VASOS CANÓPICOS.
Vasos canópicos ou canopos eram recipientes utilizados no Antigo Egito. A forma destes
recipientes variou ao longo da história do Antigo Egito, bem como os materiais em que estes
foram feitos, que incluíram a madeira, a pedra, o barro e o alabastro. Os Egípcios acreditam
que a preservação desses órgãos era fundamental para assegurar uma vida no Além.
➢ Origem do termo
Canopo era nome de uma cidade costeira egípcia localizada na região do Delta do Nilo, perto
da atual cidade de Alexandria. Era também o nome de um piloto de Menelau, que teria sido
enterrado nesta cidade, onde foi adorado como divindade representada como um vaso com
cabeça humana. Quando os primeiros egiptólogos começaram a desenvolver o seu trabalho
eles denominavam qualquer vaso que tivesse uma forma humana como "canopo", acreditando
que seria a confirmação da lenda grega.
➢ História
Os primeiros recipientes usados com o objeto de guardar as vísceras eram feitos de madeira e
de alabastro, possuindo a forma de um cofre. O mais antigo que se conhece é um cofre em
alabastro que pertenceu à mãe do faraó Khufu (Quéops), a rainha Hetepheres I (IV Dinastia),
apresentando quatro compartimentos. Os quatro vasos separados surgiram no tempo de
Miquerinos.
No começo do Império Novo era decorado com a imagem idealizada do defunto. Na parte final
do Império Novo começaram a representar-se nas tampas as cabeças de um homem, de
um babuíno, de um chacal e de um falcão.
Na Época Saíta, os vasos deixaram de ser usados para colocar órgãos, sendo maciços.
➢ Simbologia
Na versão "clássica" dos vasos canópicos (versão em que cada tampa apresenta as cabeças
esculpidas dos animais e a cabeça esculpida de um homem) cada um dos vasos era
identificado com uma divindade, conhecidas como Filhos de
Hórus: Imseti, Hapi, Duamutef e Kebehsenuef.Acreditava-se que cada um destes filhos
de Hórus protegia um órgão, que eram respectivamente o fígado, os pulmões, o estômago e
os intestinos. Os vasos eram colocados nos túmulos orientados para cada um dos pontos
cardeais, sendo cada um deles associados a uma deusa tutelar: Ísis, Néftis, Neit e Serket.
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IMSETI DUAMUTEF HAPI KEBEHSENUEF
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POR QUE OS CORPOS AFOGADOS FLUTUAM?
Tenho uma pergunta que vários amigos tentaram responder, mas nenhuma resposta me
pareceu verdadeira. Por que, quando um corpo se afoga, primeiro afunda e só depois bóia na
superfície?
O corpo humano, quando se encontra com vida, tem uma flutuabilidade neutra. Isto é, quando
respiramos, enchemos os pulmões de ar, o que nos permite flutuar. Se expulsarmos todo este
ar, veremos que afundamos na água. Isto acontece porque nosso corpo é um recipiente
estanque que nos permite armazenar gases em seu interior, variando sua flutuabilidade.
Quando o ser humano morre, os pulmões vão deixando o ar sair de seu interior. Assim, se
estiver na água, o corpo afunda devido a seu peso e nula flutuabilidade.
E agora vem a sua pergunta: por que o corpo flutua? Isto acontece porque, quando o corpo
entra em decomposição, a atividade bacteriana em seu interior causa uma reação que libera
gases que ficam armazenados em seu interior. Quando se acumula suficiente quantidade de
gás, o corpo ganha flutuabilidade para subir de novo à superfície.
O tempo para que este fenômeno aconteça depende de vários fatores, mas principalmente da
temperatura da água, já que quanto mais fria estiver, menor atividade bacteriana haverá e
menor volume terão os gases acumulados no interior do cadáver. Pode inclusive acontecer de
o corpo ficar conservado pelo frio e jamais subir à superfície.
Os corpos tendem a surgir com as costas para cima, já que a cabeça e as extremidades não
incham tanto quanto o abdome. No caso de pessoas muito obesas ou de mulheres, pode
acontecer do estômago estar voltado para cima.
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EMBALSAMAMENTO: UM POUCO DE HISTÓRIA
Todos os livros que tratam da vida futura demonstram com evidência que a base principal das
crenças dos antigos Egípcios era a imortalidade da alma. Assim, tanto as pirâmides e as tumbas
dos valores foram todas construídas para abrigar o morto durante sua passagem para o
paraíso.
A alma do morto, por meio do cordão de Osíris, espírito superior, se une para formar um só
espírito.
Numerosos afrescos que representam a imortalidade da alma e outras cenas religiosas têm
sido achados nas casas em que vivem os Faraós; e muitas pinturas decorações nos
monumentos funerários e nas tumbas simbolizavam a sobrevivência do morto no outro
mundo, ou seja, na vida eterna. E por eles eram chamadas “casa da eternidade”.
Também a cruz egípcia, o “ank”, simbolizava a vida futura com os três atributos da paz,
felicidade e serenidade.
A palavra múmia deriva do árabe “múmiya”, que segundo o viajante árabe do século XII Abdel-
Latif significa “bétum” ou mistura de “pex e mirra”, um composto muito usado na manipulação
dos cadáveres.
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A CERIMÔNIA FUNEBRE
Pelos baixos releves e pinturas encontradas nas tumbas, sabemos como se efetuavam os
enterros do antigo Egito. O acompanhamento fúnebre era aberto por um grupo de escravos
que levavam oferendas e objetos de propriedade do morto: suas armas e seu cavalo, se ele
havia sido um guerreiro; os seus instrumentos de trabalho, se havia sido campesino. Seguia o
grupo das pranteadoras lançando altos e terríveis gritos, arranhando a pele e cantando
lamentos fúnebres. Por fim, vinha o maestro de cerimônias e o sacerdote encima de ume
espécie de carruagem em forma de barco solar. Seguia a família do morto, com seus amigos e
parentes, todos vestidos de luto e eles também chorando e gritando de dor.
O cortejo terminava com outro grupo de mulheres que cantavam o elogio fúnebre do morto.
Em ambos os lados e ao largo do caminho uma multidão de curiosos assistiam a cena.
Se o cemitério se encontrava na outra margem do rio Nilo, o cortejo se detinha para embarcar
as balsas que cruzaram o rio. Chegando no outro lado se recolocava a múmia no carro e
voltava-se a serem formados os grupos na ordem anterior. Uma vez chegado ao local do
descanso, primeiramente a múmia recebia as oferendas e as saudações de despedida de seus
parentes e amigos e logo se celebrava a “cerimônia de abertura dos olhos e da boca”, assim se
chamava porque com ela eram devolvidos ao morto os sentidos que havia tido na vida. Por
fim, se depositava a múmia na quietude de sua tumba.
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A MUMIFICAÇÃO:
Depois de morto, o corpo do cadáver era entregue nas mãos dos especialistas e estes
procediam ao embalsamamento, cuja primeira operação consistia em extrair o cérebro pelo
nariz utilizando-se um instrumento especial e adequado. Trabalhava-se logo no crânio,
lavando-o com um composto de betume liquido que esfriando-se o endurecia. Eram sacados
em seguida os olhos e implantados nos seus ligares pupilas de esmalte. Em seguida, por meio
de uma pedra muito afiada, era feita uma incisão no costado esquerdo do morto, por onde
extraiam os intestinos e as vísceras. Estas, depois de tratadas com betume fervendo, eram
envolvido com o cérebro e fígado e colocado em quatro vasos funerários de barro cozido, de
pedra calcaria ou alabastro, ou às vezes de pedra dura ou metal, segundo os bens possuídos
pelo morto. Estes vasos, que colocavam próximos à múmia todos juntos em uma só vasilha,
tinham tampas coroadas por quatro cabeças distintas que simbolizavam os quatro gênios
funerários: uma humana, uma de chacal, uma de gavião e uma canina.
Tomavam-se então uns panos estreitos e impregnavam de resina em parte inferior, e com eles
s envolviam cada dedo separadamente, logo a mão e por ultimo o braço. A mesma operação
era realizada com cada membro. Para a cabeça o trabalho era mais meticuloso: o contato
imediato com a pele era feito através de um lenço muito parecido com musselina e varias
capas de tela se aplicavam ao rosto com uma aderência tão perfeita que se fosse sacado de
uma vez os panos, estas haveriam de servir de molde para fazer uma mascara mortuária. O
corpo inteiro se envolvia logo em vendas e era colocado em posição horizontal, com as mãos
cruzadas sobre o peito ou com os braços estendidos aos costados. Os cadáveres dos Faraós
eram, por sua vez, envoltos em uma tela ou em uma mascara de ouro trabalhado que
reproduzia em relevo as feições do morto. Está quase perfeito o estado de conservação das
múmias nos museus egípcios do Cairo e Alexandria e de outros países. A múmia mais antiga
que se conhece é a de Sekkeram-Saef, um dos filhos de Pepi I, pertencente a VI dinastia,
encontrada em Saqqarah, próxima a Menfis, em 1881 e conservada atualmente no museu do
Cairo “A habilidade dos embalsamadores permitiu que se transmitissem pelo tempo os
retratos dos Faraós”.
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Padrões de trabalho
TANATOPRAXIA – Procedimento padrão.
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EMBALSAMAMENTO - Procedimento padrão
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PREPARO DE CORPOS
1 - TAMPONAMENTO + HIGIENIZAÇÃO
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5- EMBALSAMAMENTOS COM TRATAMENTO TORACO-ABDOMINAL E CRANIANO +
REPARAÇÃO.
Aspiração das cavidades nasal e oral e introdução de algodão nos respectivos orifícios.
Higienização (banho com sabão degermante, inclusive couro cabeludo com shampoo).
Injeção de liquido por via intravascular, de forma maciça. Abertura das cavidades
craniana, torácica e abdominal, com retirada de todas as vísceras, que são abertas,
lavadas, tratadas com solução conservante e acondicionadas em recipiente plástico,
que é recolocado no interior do corpo. (em casos de impossibilidade de recolocação
das vísceras no interior do corpo, como em casos de traslados, longos ou de traslados
via aérea, as vísceras podem ser colocadas na urna, junto aos pés do corpo, ou
sepultadas em separado, mediante solicitação médica. Nestes casos, preenchem-se as
cavidades com algodão embebido com solução conservante). Ressutura de todas as
incisões.
INDICAÇÕES
1 - TAMPONAMENTO + HIGIENIZAÇÃO
Indicado apenas para o corpo em bom estado de conservação, cujo sepultamento se dará em 2
horas até cerca de 12 horas após o procedimento. NÃO está indicado para corpos
necropsiados, obesos, morte por doença infecto-contagiosa ou corpos que iram viajar para
sepultamento fora da capital. Agrega-se higienização para limpeza externa de secreções,
sangue ou outros detritos resultantes do processo de óbito (acidentes, hospitalizações, etc).
Assegura mais higiene e menos possibilidade de contaminação ou de transmissão de moléstias
pelo contato do corpo por amigos ou familiares. Há apenas leve melhora na aparência externa
relacionada a pele. NÃO há melhora na congestão facial relacionada ao “post mortem” NÃO
diminui a possibilidade “de inchaço” do corpo durante o período do velório.
Indicado apenas para o corpo em bom estado de conservação, cujo sepultamento se dará em 2
horas até cerca de 12 horas após o procedimento. NÃO está indicado para corpos
necropsiados, obesos, morte por doença infecta-contagiosa ou corpos que iram viajar para
sepultamento fora da capital. Agrega-se higienização para limpeza externa de secreções,
sangue ou outros detritos resultantes do processo de óbito (acidentes, hospitalizações, etc.).
Assegura mais higiene e menos possibilidade de contaminação ou de transmissão de moléstias
pelo contato do corpo por amigos ou familiares. Há apenas leve melhora na aparência externa
relacionada à pele. NÃO há melhora na congestão facial relacionada ao “post mortem”. A
aspiração ajuda a evitar a formação de gases em abdome e tórax, diminuindo a possibilidade
de “inchaço” do corpo e de vazamentos durante o período do velório.
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3- TAMPONAMENTOS + HIGIENIZAÇÃO + ASPIRAÇÃO TORÁCO-ABDOMINAL+ INFUSÃO DE
LIQUIDOS CONSERVANTES (TANATO COMPLETO).
Indicado apenas para os corpos em bom estado de conservação, cujo sepultamento se dará a
partir de 2 horas após o procedimento. Indicado ainda para viagens
Terrestres curtas. NÃO é indicado para viagens aéreas. Agrega-se mais higienização para
limpeza externa de secreções, sangue ou outros distritos resultantes do processo de óbito
(acidente, hospitalizações, etc.) Assegura mais higiene e menos possibilidades de
contaminação ou de transmissão de moléstias pelo contato do corpo por amigos ou familiares.
A aspiração ajuda a evitar a formação de gases em abdome e tórax, diminuindo a possibilidade
de “inchaço” do corpo e de vazamentos durante o período do velório. Há melhora na
aparência externa relacionada a pele e melhora considerável da congestão facial relacionada
ao “post mortem”. Pode ser usada com fins estéticos (recomendável).
Indicado para viagens aéreas, terrestres longas ou para velórios mais demorados, em corpos
em bom ou moderado estado de conservação. É procedimento obrigatório para viagens aéreas
internacionais. Preservam os corpos um período mais longo que o da tanatopraxia. Há melhora
na aparência externa relacionada a pele e melhora considerável da congestão facial
relacionada ao “post mortem”. Agrega-se higienização para limpeza externa de secreções,
sangue ou outros detritos resultantes do processo de óbito (acidentes, hospitalizações, etc).
Assegura mais higiene e menos possibilidade de contaminação ou de transmissão de moléstias
pelo contato do corpo por amigos ou familiares.
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NOTA IMPORTANTE: TODA A INDICAÇÃO ACIMA RELACIONADA A TEMPO DE VELÓRIO
DISTÂNCIA DE VIAGEM OU MESMO FORMAS DE TRANSPORTE SÃO RELATIVAS E SOFREM
ALTERAÇÕES DE ACORDO COM O ESTADO DE PRESERVAÇÃO DO CORPO, TEMPERATURA
AMBIENTE OU OUTROS FATORES EXTERNOS. O PREPARO DE UM CORPO NÃO É CINECIA
EXATA, PODENDO OCORRER SITUAÇÕES INDESEJADAS, MESMO QUE TODAS AS INDICAÇÕES
ACIMA TENHAM SIDO SEGUIDAS. O LABORATÓRIO DE TANATOPRAXIA MANTÉM EQUIPES
DE PLANTÃO PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS DA MELHOR FORMA POSSIVEL E COM O
MINIMO DE TRANSTORNO PARA O CLIENTE.
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AUTORIZAÇÕES PARA PREPARO DE CORPOS
AUTORIZAÇÕES DE ASPIRAÇÃO/TANATOPRAXIA
Identidade: ___________________CPF__________________
__________________________
Ass. do responsável legal
Identidade: ___________________CPF__________________
__________________________
Ass. do responsável legal
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NOÇÕES DE ÉTICA
Segundo o dicionário Aurélio a palavra ÉTICA pode ser definida como uma parte da filosofia
que estuda os valores morais da conduta humana ou conjunto de princípios morais que se
devem observar no exercício de uma profissão. As duas definições têm valor para a nossa
realidade de forma plena, mas no momento vamos nos fixar na segunda, a conduta que se
deve apresentar na execução de um trabalho e no local onde este trabalho é feito. Conduta
esta que reflete diretamente na qualidade do serviço prestado.
Ter ética e praticá-la no dia a dia é um exercício que deve ser feito de tal forma que ele se
torne um hábito. A conduta dentro de uma profissão pode ser o diferencial entre um bom e
um mau profissional. Pode surgir na mente de vocês a seguinte pergunta: Mas como ter ética
com alguém que se encontra morto? Um bom Tanatopraxista deve enxergar além do que se
encontra na sua frente, ele pode abrir os olhos e ver somente um corpo, mas pode também
abrir a mente e porque não o coração e visualizar o que de fato se encontra por trás de um
corpo, a ser tratada, uma família, pessoas, e bem vivas, que acabam de perder um ente
querido e que desejam para ele o que qualquer um desejaria para seu familiar cuja situação
fosse a mesma. Em qualquer profissão, a prática diária leva á confiança no que se faz o que é
positivo, mas tanto a insegurança quanto o excesso de confiança são prejudiciais a realização
de um trabalho consciente, e os erros sempre levam á quebra da ética dentro de um setor de
trabalho acarretando em uma queda na qualidade do serviço prestado. Uma conduta
problemática gera consequência na realização de uma tarefa. Ela produz desavenças e atritos
e para se obter qualidade é preciso harmonia no local de trabalho, uma equipe bem afinada se
torna produtiva e proporciona um ambiente de trabalho saudável.
Evite comentários sobre o corpo que vai a ser tratado, como por exemplo, o fato de ser uma
mulher muito bonita ou uma mulher que não teve em vida uma aparência que se
enquadrasse no que nos definimos como beleza, ou ainda chamar o corpo de tia ou tio, se
não quiser usar o próprio nome da pessoa que faleceu, utilize de uma numeração ou algum
código. Talvez alguém ache isso uma tolice, mas quando se entra em uma sala de tanato e é
um amigo ou parente seu que se encontra sobre aquela mesa de aço inox, com toda a
certeza que você não gostaria que um estranho o chamasse assim.
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1- Trabalhe com atenção, o respeito pelo que se faz leva a um trabalho bem feito,
proporciona um profissional eficiente, que erra pouco, ou melhor, ainda, que não
cometa nenhum erro, mas lembre-se não se deve fixar em ser perfeito, mas sempre
em fazer o melhor trabalho.
2- Sempre confira o nome ou código estabelecido na identidade dos corpos. Uma
família que tem o corpo de seu ente querido trocado terá todo o direito de se sentir
desrespeitada. E esse tipo de falha não irá chocar somente uma, mas duas famílias.
3- Respeite o seu colega de trabalho trate a todos com igualdade
4- Haja com o próximo como você gostaria que o próximo agisse com você. Mesmo que
o seu próximo esteja morto.
II- SEGURANÇA
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• Irritação dos olhos, vermelhidão e olhos lacrimejantes;
• Irritação das mucosas (vias aéreas superiores – nariz e garganta);
• Tosse, irritação pulmonar;
• Ataca a camada mais externa da pele das mãos podendo descascar
(Dermatite); o formol em contatos com feridas provoca a ardência
das mesmas e pode provocar úlceras;
• O formol em altas concentrações (igual ou superior a 40%) pode
com o passar dos anos atuar como agente cancerígeno.
• O fenol é agente químico que causa queimaduras intensas na pele,
utilizá-lo sempre com luvas. Em caso de contato lavar o local com
álcool 92,6% ou 70%.
• No manuseio dos produtos com fenol, usar sempre óculos de
proteção máscara e avental.
2- Fluido Cavitário: Da mesma forma que o fluido arterial possui formol e fenol em sua
constituição além de uma substância de caráter básico, hidróxido de sódio, o hidróxido
de sódio que se encontra presente em baixas concentrações exige um maior cuidado
no sentido de se evitar contato com a pele e olhos, não apresenta riscos em relação ao
sistema respiratório por não ser um produto volátil.
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ULTILIZADOS NA TANATOPRAXIA
➢ ARTERIAL
Este Fluido é injetado através das artérias, sua cor avermelhada tem como função a
substituição do sangue restaurando a aparência natural do cadáver, promove a fixação dos
tecidos mantendo a coloração e textura natural da pele.
➢ CAVITÁRIO
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➢ AFFA (fix)
➢ PÓ CAVITÁRIO E INCISÃO
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➢ FISPQ
Este documento, denominado “Ficha com Dados de Segurança” segundo Decreto nº 2.657 de
03/07/1998, deve ser recebido pelos empregadores que utilizem produtos químicos,
tornando-se um documento obrigatório para a comercialização destes produtos.
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3°)Fluido de cauterização:do mesma forma que os fluidos acima possui formol em sua
constituição além de fenol em concentrações mais elevadas na ordem 7% a 10%.
Os produtos químicos apresentam uma simbologia universal que por lei deve ser indicada
junto aos recipientes que armazenam os mesmos,segue abaixo as simbologias mais comuns
Para produtos químicos utilizados em centros de tanatopraxia:
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Ao término da apresentação dos riscos,pode ficar na cabeça de vocês,futuros
tanatopraxistas ,a seguinte afirmação:”esse negocio é muito perigoso”.Como de fato toda
lida com produtos químicos que apresentam um grau de risco, por isso a necessidade de
uso de EPI (EQUIPAMENTO PARA PROTEÇÃO INDIVIDUAL) .São eles que permitirão a
qualquer pessoa manipular os produtos químicos ou a realizar um procedimento de incisão
ou corte em um corpo de tal forma que aquele que execute tal tarefa corra o mínimo de
risco possível.
Os EPIs a serem utilizados em um procedimento de tanatopraxia são os seguintes:
01)Avental de material impermeável;
02)Magote impermeável;
03)Luvas de procedimento(mais finas) e ou de borracha.Em casos de corpos cujo estado de
óbito ou laudo em anexo indique como causa da morte doença infecto-contagiosa a
utilização de luvas de borracha.
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Obs:
•Recomenda-se a utilização de duas luvas durante o procedimento,para maior segurança.
FIGURA 1 FIGURA 2
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OBSERVAÇÕES :
III) HIGIENE
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Grupo A: resíduos que apresentam risco potencial á saúde pública e ao meio ambiente
devido á presença de agentes biológicos. Enquadram-se neste grupo, dentre outros: sangue e
hemoderivados; animais usados em experimentação, bem como os materiais que tenham
entrado em contato com os mesmos; excreções, secreções e líquidos orgânicos; meios de
cultura; tecidos, órgãos, fetos e peças anatômicas; filtros de gases aspirados de área
contaminada; resíduos advindos de área de isolamento; restos alimentares de unidade de
isolamento; resíduos de laboratório de análises clínicas; resíduos de unidade de internação
contaminada; resíduos advindos de área de isolamento; restos alimentares de unidade de
isolamento; resíduo de laboratórios de analises clinica resíduos de unidade de internação e de
enfermaria e animais mortos a bordo dos meios de transporte. Além desses ainda fazem parte
deste grupo, os objetos perfurantes ou cortantes, capazes de causar punctura ou corte, tais
como laminas de barbear, bisturi, agulhas, escalpes, vidros quebrados, etc., provenientes de
estabelecimentos prestadores de serviços de saúde.
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NORMAS DE SEGURANÇA, HIGIENE E PREVENÇÃO DE ACIDENTES:
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TANATROPRAXIA E O CÓDIGO DO CONSUMIDOR
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RESPONSABILIDADE PELO FATO DO PRODUTO E DO SERVIÇO
1º Não sendo o vício sanado no prazo máximo de trinta dias, pode o consumidor exigir,
alternativamente a sua escolha:
Art. 23. A ignorância do fornecedor sobre os vícios de qualidade por inadequação dos
produtos e serviços não o exime de responsabilidade.
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DA DECADÊNCIA E DA PRESCRIÇÃO
Art. 26. O direito de reclamar pelos vícios aparentes ou de fácil constatação caduca
em:
2º Obstam a decadência:
Art. 27. Prescreve em cinco anos a pretensão à reparação pelos danos causados por fato do
produto ou do serviço previsto na sessão II deste capitulo, iniciando-se a contagem do prazo a
partir do conhecimento do dano e da sua autoria.
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ORAÇÃO DO TANATÓLOGO
Pai! Neste momento rogo mais uma vez a vossa proteção. Encontro-me diante deste
corpo humano inerte, destituído de vida, cuja caminhada eterna acaba de findar.
Pai! No exercício da minha atividade como tanatólogo, peço a vossa permissão para
adentrar o intimo deste sacrário físico, pois pretendo fazê-lo com o mais profundo e
sincero respeito, tendo sempre presente em minha consciência de que este ser amou
e foi amado, respeitou e foi respeitado, lutou para viver, semeou, colheu, vivenciou
vitórias e derrotas, edificou esperança, cumprindo com o designo que lhes foram
determinados.
Pai! Elevo neste instante o recôndito de minha fé, tributando a esta criatura
vibrações de paz e harmonia, rogando aos socorristas do mundo invisível para que
retirem, caso ainda não tenham retirado, a chave divina que habitou esta matéria,
guiando-se ás hostes de seus merecimentos conquistados – desligando os liames
físicos, para que nesta mesa permaneça única e to somente a composição orgânica
na qual praticarei o meu desiderato.
Pai! Obrigado por tudo quanto tenho recebido, pois sei e sinto que ao iniciar meu
trabalho, mais uma vez as minhas mãos estarão seguras e guiadas por vosso infinito
amor, que sempre protegeu e protegerá a minha saúde e a minha integridade física.
Assim seja.
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