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COMUNICAÇÃO
INTERPESSOAL
Belo Horizonte
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 05
1 INTERNET..............................................................................................................05
1.1 Estrutura da internet ........................................................................................... 07
1.2 Principais serviços ou utilizações da internet.......................................................08
1.3 Intranet e extranet ...............................................................................................10
1.4 O hipertexto .........................................................................................................11
1.4.1 A utilização do hipertexto pelo educador ..........................................................14
2 REDES SOCIAIS ...................................................................................................16
3 COMUNICAÇÃO INTERPESSOAL .......................................................................22
3.1 As redes de comunicação ..................................................................................25
REFERÊNCIAS CONSULTADAS E UTILIZADAS ..................................................31
AVALIAÇÃO .................................................................... Erro! Indicador não definido.
GABARITO ...................................................................... Erro! Indicador não definido.
As ideias aqui expostas, como não poderiam deixar de ser, não são neutras,
afinal, opiniões e bases intelectuais fundamentam o trabalho dos diversos institutos
educacionais, mas deixamos claro que não há intenção de fazer apologia a esta ou
aquela vertente, estamos cientes e primamos pelo conhecimento científico, testado e
provado pelos pesquisadores.
Desejamos a todos uma boa leitura e caso surjam algumas lacunas, ao final
da apostila encontrarão nas referências consultadas e utilizadas aporte para sanar
dúvidas e aprofundar os conhecimentos.
NAVEGAÇÃO
1 Hipertexto é o termo que remete a um texto em formato digital, ao qual agrega-se outros conjuntos
de informação na forma de blocos de textos, palavras, imagens ou sons, cujo acesso se dá através de
referências específicas denominadas hiperlinks, ou simplesmente links. Esses links ocorrem na forma
de termos destacados no corpo de texto principal, ícones gráficos ou imagens e têm a função de
interconectar os diversos conjuntos de informação, oferecendo acesso sob demanda as informações
que estendem ou complementam o texto principal. O conceito de ―linkar‖ ou de ―ligar‖ textos foi
criado por Ted Nelson nos anos 1960 e teve como influência o pensador francês Roland
Barthes, que concebeu em seu livro S/Z o conceito de ―Lexia‖, que seria a ligação de textos com
outros textos. Em palavras mais simples, o hipertexto é uma ligação que facilita a navegação dos
internautas. Um texto pode ter diversas palavras, imagens ou até mesmo sons, que, ao serem clicados,
são remetidos para outra página onde se esclarece com mais precisão o assunto do link abordado.
Assuntos diversos são encontrados na Internet, por ser utilizada pelo mundo
inteiro podemos conhecer alguns aspectos culturais de países que provavelmente não
conheceremos. Há troca de experiências em todos os níveis na internet, textos
diversos podem ser encontrados e referências para vários assuntos, com isso tornou-
se o principal meio de pesquisa para o meio acadêmico e profissionais, mas há um
perigo, nem todas as informações são corretas ou verdadeiras, o uso indevido do
nome das personalidades é fato comum no conteúdo encontrado, por isso é
importante utilizar informações de Sites seguros e reconhecidos.
TROCA DE ARQUIVOS
BINÁRIA: Esta opção é usada quando a intenção for transferir arquivos que não
sejam padrão texto, como executáveis e imagens.
ASC: Esta opção é usada quando a intenção for transferir arquivos em modo
texto.
INFORMAÇÃO
CORREIO ELETRÔNICO
OUTROS SERVIÇOS
SPAM
O uso indevido de listas de e-mails para envio por meio eletrônico com material
pornográfico, propostas de enriquecimento fácil, pedidos de ajuda para pessoas
necessitadas, histórias absurdas etc., é considerado SPAM, nesse caso
―emails em massa‖ são enviados em pouco tempo e sem solicitação feita pelos seus
destinatários, isso é uma forma de propaganda ilegal, esse é um dos grandes
problemas atuais na rede, mais de 50% dos e-mails enviados na Internet são SPAM.
Programas anti-spam foram criados com regras de coleta e análise de dados para
impedir que e-mails indesejados cheguem até os usuários, mas são burlados com
envio de destinatários e assuntos automaticamente alterado, feito por especialistas
em Informática.
SPYWARE
Programa que vem oculto a um outro baixado da Internet, sem que o usuário
tenha conhecimento.
Uma vez instalado, sempre que o computador estiver conectado à rede, passa
a exibir anúncios pop-up, além de enviar ao remetente informações sobre os hábitos
de navegação do usuário. Para livrar-se de qualquer acusação de ilegalidade, os
criadores de programas que levam oculto um spyware, comunicam sua inclusão, no
contrato de uso. No entanto, contam com o fato de que esses contratos, não raro são
extensos, e por isso mesmo, são frequentemente ignorados pelo usuário. A proteção
contra essa intrusão se dá por meio de firewalls ou softwares removedores de espiões.
Além da internet, existem ainda outros dois tipos de redes que de certa forma
a compõem e utilizam os mesmos protocolos: as intranets e as extranets.
1.4 O hipertexto
O termo hipertexto foi criado por Theodore Nelson, na década de 1960, para
denominar a forma de escrita/leitura não linear na informática, pelo sistema
―Xanadu‖. Até então a ideia de hipertextualidade havia sido apenas manifestada pelo
matemático e físico Vannevar Bush através do dispositivo ―Memex‖.
Uma sala de aula onde se trabalha com hipertextos se transforma num espaço
transacional apropriado ao ensino e aprendizagem colaborativos, mas também
adequado ao atendimento de diferenças individuais, quanto ao grau de
dificuldades, ritmo de trabalho e interesse;
Snyder (1996 apus Dias, 2011) aponta para os fatos de que: o texto eletrônico
depende de uma tecnologia emergente, sujeita a constantes transformações; a boa
utilização do hipertexto passa por um conhecimento da máquina para que sejam
devida e corretamente explorados os seus recursos - um certo conhecimento da
gramática da tela que oriente a escrita para que seja mais adequada ao meio que a
torna possível.
1. Intertextualidade;
2. Velocidade;
3. Precisão;
4. Dinamismo;
5. Interatividade;
6. Acessibilidade;
7. Estrutura em rede;
8. Transitoriedade;
9. Organização multilinear
Redes não são, portanto, apenas uma outra forma de estrutura, mas quase
uma não estrutura, no sentido de que parte de sua força está na habilidade de se fazer
e desfazer rapidamente (DUARTE E FREI, 2008).
Muito embora um dos princípios da rede seja sua abertura e porosidade, por
ser uma ligação social, a conexão fundamental entre as pessoas se dá através da
identidade. ―Os limites das redes não são limites de separação, mas limites de
identidade. (...) Não é um limite físico, mas um limite de expectativas, de confiança e
lealdade, o qual é permanentemente mantido e renegociado pela rede de
comunicações.‖ (CAPRA, 2007).
Muitos dos recursos das redes sociais online são comuns para cada um dos
mais de 300 sites de rede social existentes atualmente. A capacidade de criar e
compartilhar um perfil pessoal é o recurso mais básico. Essa página de perfil
normalmente possui uma foto, algumas informações pessoais básicas (nome, idade,
sexo, local) e um espaço extra para que a pessoa informe suas bandas, livros,
programas de TV, filmes, hobbies e Websites preferidos.
A maioria das redes sociais na Internet permite postar fotos, vídeos e blogs
pessoais na sua página de perfil. Mas o recurso mais importante das redes sociais
online é encontrar e fazer amigos com membros de outro site. Na sua página de perfil,
esses amigos aparecem como links, assim os visitantes podem navegar facilmente na
sua rede de amigos online.
Cada rede social online possui regras e métodos diferentes de busca e contato
com amigos potenciais. A rede do MySpace é a mais aberta. No MySpace, você pode
buscar e entrar em contato com pessoas em toda a rede, sejam elas membros
afastados da sua rede social ou estranhos. Mas você só vai ter acesso às informações
completas de seus perfis se elas concordarem em aceitar você como amigo e fazer
parte da sua rede.
O Orkut, rede social do Google, é a mais popular entre os brasileiros. Seu uso
é tão fácil que os brasileiros acabaram dominando a rede e são, hoje, 80% de seus
usuários. Para fazer parte do Orkut antes era preciso ser convidado por algum
membro. Mas o Google decidiu liberar o acesso e permitir a participação de todos. E
uma vez cadastrado na rede, o usuário tem uma página pessoal onde pode adicionar,
além de seus dados pessoais e profissionais, amigos, amigos dos amigos, amigos dos
amigos dos amigos, criar comunidades online e participar das já existentes, enviar
recados para sua rede de contatos e para quem ainda não faz parte dela, criar álbuns
de fotos e paquerar, flertar, namorar. E, o mais importante para grande parte dos
participantes, xeretar a vida das pessoas através das páginas de recados (ROOS,
2010).
O Twitter foi fundando em 2006 por Jack Dorsey e, sendo um serviço tão novo,
tem um grande contingente de fãs ardorosos. O microblogging (pequenas entradas de
blog com apenas um pensamento ou evento) cresce em popularidade pelo mesmo
motivo, em parte, pelo qual o Facebook também se torna mais popular: a sensação
de comunidade.
O léxico do Twitter O Twitter tem o seu próprio vocabulário. Aqui estão alguns
dos termos mais comuns:
Tweeps: Pessoas que usam o Twitter e que você segue em mais de uma rede
social (por exemplo, alguém que seja seu contato no Facebook e no Twitter).
Twitosfera: A comunidade total de tweeters.
DM: Sigla para Mensagem Direta (Direct Message). Você pode enviar uma
mensagem particular para outro usuário, digitando "d nomedeusuario" (sem as
aspas).
Quando você cria uma rede social, elas tendem a funcionar muito com as
redes de relacionamentos no mundo real. Nas redes sociais é possível ver notícias,
discutir problemas do trabalho e da vida particular, compartilhar as ideias, enfim, ter
acesso a experiência e expertise a que não teria acesso de outra forma.
Toda organização deve ser constituída sobre uma sólida base de informação
e de comunicação e não apenas sobre uma hierarquia de autoridade, ou seja, da base
Drucker (1992 apud Chiavenato, 2004, p. 462) afirma que cada pessoa deve
aprender a fazer duas perguntas fundamentais.
Essa afirmação leva a perceber que nessa Era da Informação, cada vez mais
as organizações necessitam de sistemas informacionais adequados pata lidar com a
complexidade ambiental e para transformar seus funcionários em parceiros e agentes
ativos da mudança e da inovação.
Comunicações eficazes
Uma comunicação eficaz, segundo Rego (1996) deve ser vista como a
potencialidade, de um lado, do emissor, de afetar os outros, de modo a fazê-los seguir
Comunicações escritas
Para Lacombe (2005, p. 240) citando Jack Welch, um dos executivos mais
bem-sucedidos do final do século XX, é preciso investir na comunicação, pois tempo
e dinheiro investidos na comunicação com os funcionários são os melhores
investimentos em curto e longo prazo do desempenho empresarial, sendo a
comunicação o caminho direto para a inovação.
Outra divisão que pode ser feita nas ferramentas de comunicação é: escritos
(Circulares, Cartas Pessoais, Manuais, Quadro de avisos, Boletins, Panfletos, Jornais,
Revistas, Relatórios e e-mails), orais (Reuniões de informação ou discussão,
Conferências, Conversas, Entrevistas e discursos, Telefones e Rádio) e aproximativos
(Visitas, Eventos esportivos, Auditórios, Inaugurações, Comemorações e
Confraternizações).
CAPRA, Fritjof. Vivendo Redes. In: Duarte, Fábio; Quandt, Carlos; Souza, Queila.
(2008). O Tempo Das Redes. São Paulo: Editora Perspectiva S/A, 2008.
CAPRA, Fritjop. Uma nova concepção de vida. Projeto Reflexões – Psyco v. 38, n.
1, pp. 7-9, jan./abr. 2007.
MORAN, José Manuel. Como utilizar a Internet na educação. Ci. Inf. [online]. 1997,
vol.26, n.2. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ci/v26n2/v26n2-5.pdf Acesso em:
23 jan. 2011.