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JABOATÃO

DOS
GUARARAPES

LEGISLAÇÃO
URBANÍSTICA
BÁSICA
Lei nº 165 de 20 de
novembro de 1980
Com alterações das Leis Municipais Nos 173/81 de
12/02/1981, 229/83 de 12/01/1983, 097/90 de 28/12/1990
(com os índices urbanísticos regulamentados pelo
Decreto nº 031/91 de 26/03/1991), 087/94 de 13/04/1994,
144/96, 253/96 de 25/11/1996, 256/96 de 29/11/1996,
122/01 de 23/10/2001.
ÍNDICE

LIVRO I ....................................................................................................................... 2
DAS DEFINIÇÕES ........................................................................................................... 2
TÍTULO I (ART: 1º)................................................................................................... 2
DISPOSIÇÕES GERAIS ................................................................................................. 2

LIVRO II
DO ZONEAMENTO URBANO DO MUNICÍPIO .......................................................... 11
TÍTULO I (ARTS: 2º - 6º)
DISPOSIÇÕES GERAIS ............................................................................................... 11
TÍTULO II (ARTS: 7º - 21)
DO USO DO SOLO ...................................................................................................... 12
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES ............................................................................... 12
CAPÍTULO II
CARACTERÍSTICAS DE OCUPAÇÃO E DELIMITAÇÃO DAS ZONAS ....................... 18
TÍTULO III (ARTS: 22 - 33)
DO SISTEMA VIÁRIO ................................................................................................. 64
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS ............................................................................................ 64
CAPÍTULO II
CATEGORIAS E ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DO SISTEMA VIÁRIO URBANO ..... 65
TÍTULO IV (ARTS: 34 - 56)
DO PARCELAMENTO DO SOLO ................................................................................ 67
CAPÍTULO I
DA APROVAÇÃO ..................................................................................................... 67
CAPÍTULO II
DA DOCUMENTAÇÃO ............................................................................................. 67

LIVRO III
DAS OBRAS ................................................................................................................... 73
TÍTULO I (ARTS: 57 - 85)
DO LICENCIAMENTO ............................................................................................... 73
CAPÍTULO I
DAS LICENÇAS ........................................................................................................ 73
CAPÍTULO II
DOS PROJETOS E DO ALVARÁ DE CONSTRUÇÃO ................................................. 76
CAPÍTULO III
DO CANCELAMENTO E DA REVALIDAÇÃO.......................................................... 80
CAPÍTULO IV
DA HABILITAÇÃO PROFISSIONAL .......................................................................... 80
TÍTULO II (ARTS: 86 - 110)
DA EXECUÇÃO ......................................................................................................... 81
CAPÍTULO I
DAS OBRIGAÇÕES DO LICENCIADO ...................................................................... 81
CAPÍTULO II
DA FISCALIZAÇÃO ................................................................................................. 82
CAPÍTULO III
DO “HABITE-SE” .................................................................................................... 83
CAPÍTULO IV
DAS INTIMAÇÕES E VISTORIAS .............................................................................. 84
CAPÍTULO V
DAS DEMOLIÇÕES .................................................................................................. 85
CAPÍTULO VI
DAS OBRAS PARALISADAS ...................................................................................... 87
TÍTULO III (ARTS: 111 - 123)
DAS EDIFICAÇÕES EM TERRENOS E LOTES........................................................... 87
CAPÍTULO I
DOS LOTES.............................................................................................................. 87
CAPÍTULO II
DAS EDIFICAÇÕES EM GERAL ............................................................................... 88
CAPÍTULO III
DOS LOTES.............................................................................................................. 89
CAPÍTULO IV
DAS CASAS GEMINADAS ......................................................................................... 89
CAPÍTULO V
DAS EDIFICAÇÕES NAS RUAS PARTICULARES ..................................................... 90
CAPÍTULO VI
HABITAÇÕES DE INTERESSE SOCIAL .................................................................... 90
CAPÍTULO VII
DO CONDOMÍNIO HORIZONTAL ............................................................................ 91
TÍTULO IV (ARTS: 124 - 141)
DA PROTEÇÃO ........................................................................................................... 91
CAPÍTULO I
DOS TAPUMES E ANDAIMES .................................................................................. 91
CAPÍTULO II
DOS MATERIAIS E ENTULHO ................................................................................. 93
CAPÍTULO III
DAS MARQUISES ..................................................................................................... 94
TÍTULO V (ARTS: 142 - 194)
DOS ELEMENTOS COMPONENTES DA EDIFICAÇÃO ............................................. 95
CAPÍTULO I
DO ALINHAMENTO ................................................................................................. 95
CAPÍTULO II
DOS PISOS, PAREDES E COBERTURAS .................................................................. 96
CAPÍTULO III
DOS COMPARTIMENTOS ........................................................................................ 96
CAPÍTULO IV
DA CIRCULAÇÃO HORIZONTAL ............................................................................. 98
CAPÍTULO V
DA CIRCULAÇÃO VERTICAL .................................................................................. 99
CAPÍTULO VI
DAS SALAS E DORMITÓRIOS ................................................................................ 100
CAPÍTULO VII
DOS COMPARTIMENTOS DE SERVIÇOS............................................................... 101
CAPÍTULO VIII
DAS LOJAS E SOBRELOJAS ................................................................................... 103
CAPÍTULO IX
DOS PORÕES, SÓTÃOS E JIRAUS.......................................................................... 103
CAPÍTULO X
DAS GALERIAS ...................................................................................................... 104
CAPÍTULO XI
DAS ÁREAS LIVRES DE ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO ........................................ 104
CAPÍTULO XII
RESERVATÓRIOS DE ÁGUA .................................................................................. 107
TÍTULO VI (ARTS: 195 - 240)
DO ASSENTAMENTO DE MÁQUINAS, MOTORES E EQUIPAMENTOS ................ 108
CAPÍTULO I
GENERALIDADES.................................................................................................. 108
CAPÍTULO II
APARELHOS DE TRANSPORTE ............................................................................. 109
CAPÍTULO III
ACEITAÇÃO E INSPEÇÃO DE APARELHOS DE TRANSPORTE ............................. 113
CAPÍTULO IV
ASSENTAMENTO, FUNCIONAMENTO E CONSERVAÇÃO DE APARELHOS DE
TRANSPORTE ........................................................................................................ 113
CAPÍTULO V
CONDICIONAMENTO E EXAUSTÃO DE AR .......................................................... 114
CAPÍTULO VI
COLETA E ELIMINAÇÃO DE LIXO ........................................................................ 114
CAPÍTULO VII
APARELHOS DE RECREAÇÃO .............................................................................. 117
CAPÍTULO VIII
APARELHOS DE PROJEÇÃO CINEMATOGRÁFICA............................................... 117
CAPÍTULO IX
DISTRIBUIÇÃO HIDRÁULICA ............................................................................... 117
CAPÍTULO X
DISTRIBUIÇÃO INTERNA DE ENERGIA ELÉTRICA .............................................. 118
CAPÍTULO XI
DISTRIBUIÇÃO INTERNA DE GÁS......................................................................... 118
CAPÍTULO XII
DISTRIBUIÇÃO INTERNA DA REDE TELEFÔNICA ............................................... 118
CAPÍTULO XIII
EXTINÇÃO DE INCÊNDIOS ................................................................................... 119
CAPÍTULO XIV
COLETA DE ESGOTOS E ÁGUAS PLUVIAIS .......................................................... 119
CAPÍTULO XV
GERADORES DE VAPOR ....................................................................................... 119
CAPÍTULO XVI
PÁRA-RAIOS .......................................................................................................... 119
TÍTULO VII (ARTS: 241 - 343)
DAS NORMAS ESPECIAIS PARA EDIFICAÇÕES .................................................... 120
CAPÍTULO I
DAS EDIFICAÇÕES PARA FINS RESIDENCIAIS .................................................... 120
SECÇÃO I
DOS EDIFÍCIOS DE APARTAMENTOS ............................................................ 120
SECÇÃO II
DOS HOTÉIS ..................................................................................................... 121
SECÇÃO III
DOS HOSPITAIS............................................................................................... 123
CAPÍTULO II
DAS EDIFICAÇÕES PARA FINS COMERCIAIS ...................................................... 123
SECÇÃO I
DOS EDIFÍCIOS PARA ESCRITÓRIOS ............................................................. 123
SECÇÃO II
DAS LOJAS, ARMAZÉNS E DEPÓSITOS ......................................................... 124
SECÇÃO III
DOS RESTAURANTES, BARES E CASAS DE LANCHE................................... 124
SECÇÃO IV
DAS EDIFICAÇÕES PARA GARAGEM, OFICINAS E POSTOS DE
LUBRIFICAÇÃO ............................................................................................... 125
SECÇÃO V
DOS EDIFICAÇÕES DESTINADAS A MERCADOS E SUPER MERCADOS. .... 127
SECÇÃO VI
DAS EDIFICAÇÕES DESTINADAS A “CENTROS COMERCIAIS” .................. 128
CAPÍTULO III
DAS EDIFICAÇÕES PARA FINS INDUSTRIAIS ...................................................... 129
SECÇÃO I
DAS EDIFICAÇÕES PARA INDÚSTRIA EM GERAL ....................................... 129
SECÇÃO II
DAS EDIFICAÇÕES PARA INDÚSTRIAS DE GÊNEROS ALIMENTÍCIOS ...... 130
SECÇÃO III
DAS EDIFICAÇÕES PARA INDÚSTRIA E DEPÓSITOS DE EXPLOSIVOS E
INFLAMÁVEIS.................................................................................................. 131
SECÇÃO IV
DAS EDIFICAÇÕES PARA INDÚSTRIAS COM INSTALAÇÕES FRIGORÍFICAS
.......................................................................................................................... 132
CAPÍTULO IV
DAS EDIFICAÇÕES PARA FINS CULTURAIS E RECREATIVOS ............................. 133
SECÇÃO I
DAS EDIFICAÇÕES PARA FINS CULTURAIS E RECREATIVOS EM GERAL 133
SECÇÃO II
DAS EDIFICAÇÕES PARA CINEMAS E TEATROS .......................................... 135
SECÇÃO III
DAS EDIFICAÇÕES ESCOLARES .................................................................... 136
SECÇÃO IV
DAS EDIFICAÇÕES PARA CIRCOS E PARQUES DE DIVERSÕES .................. 137
CAPÍTULO V
DOS TEMPLOS RELIGIOSOS E CEMITÉRIOS........................................................ 138
SECÇÃO I
DOS TEMPLOS RELIGIOSOS ........................................................................... 138
SECÇÃO II
DOS CEMITÉRIOS ............................................................................................ 138
CAPÍTULO VI
DAS GARAGENS E ÁREAS DE ESTACIONAMENTO ............................................... 138
CAPÍTULO VII
DAS OBRAS E EXIGÊNCIAS COMPLEMENTARES ................................................. 141
SECÇÃO I
DOS PASSEIOS ................................................................................................. 141
SECÇÃO II
DO ARRIMO DE TERRAS, DAS VALAS E ESCOAMENTO DE ÁGUAS .......... 142
SECÇÃO III
DA NUMERAÇÃO............................................................................................. 142

LIVRO IV
DAS POSTURAS DO MUNICÍPIO.............................................................................. 145
TÍTULO I (ART: 344)
DISPOSIÇÕES GERAIS ............................................................................................. 145
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES ............................................................................. 145
TÍTULO II (ARTS: 345 - 362)
HIGIENE PÚBLICA ................................................................................................... 145
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS .......................................................................................... 145
CAPÍTULO II
HIGIENE DAS VIAS PÚBLICAS .............................................................................. 145
CAPÍTULO III
HIGIENE DAS HABITAÇÕES ................................................................................. 146
CAPÍTULO IV
HIGIENE DA ALIMENTAÇÃO ................................................................................ 147
CAPÍTULO V
HIGIENE DOS ESTABELECIMENTOS .................................................................... 148
TÍTULO III (ARTS: 363 - 419)
DOS COSTUMES....................................................................................................... 148
CAPÍTULO I
SOSSEGO PÚBLICO .............................................................................................. 148
CAPÍTULO II
DIVERTIMENTOS PÚBLICOS ................................................................................ 149
CAPÍTULO III
LOCAIS DE CULTO ............................................................................................... 150
CAPÍTULO IV
TRÂNSITO PÚBLICO ............................................................................................. 150
CAPÍTULO V
MEDIDAS REFERENTES AOS ANIMAIS ................................................................. 151
CAPÍTULO VI
VIAS PÚBLICAS ..................................................................................................... 152
CAPÍTULO VII
INFLAMÁVEIS E EXPLOSIVOS .............................................................................. 153
CAPÍTULO VIII
QUEIMADAS E CORTES DE ÁRVORES E PASTAGENS .......................................... 155
CAPÍTULO IX
EXPLORAÇÃO DE PEDREIRAS, CASCALHEIRAS, OLARIAS E DEPÓSITOS DE AREIA
E SAIBRO ............................................................................................................... 155
CAPÍTULO X
MUROS, CERCAS E PASSEIOS............................................................................... 157
CAPÍTULO XI
ANÚNCIOS E CARTAZES ....................................................................................... 158
TÍTULO IV (ARTS: 420 - 429)
DO LICENCIAMENTO E FUNCIONAMENTO DOS ESTABELECIMENTOS
INDUSTRIAIS E COMERCIAIS ................................................................................ 159
CAPÍTULO I
INDÚSTRIAS E COMÉRCIO LOCALIZADO ............................................................ 159
CAPÍTULO II
COMÉRCIO AMBULANTE ..................................................................................... 160
CAPÍTULO III
HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO ......................................................................... 160

LIVRO V
DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES ......................................................................... 163
TÍTULO I (ARTS: 430 - 464)
DISPOSIÇÕES GERAIS ............................................................................................. 163
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES ............................................................................. 163
CAPÍTULO II
AUTOS DE INFRAÇÃO........................................................................................... 165
CAPÍTULO III
DA ADVERTÊNCIA ................................................................................................ 166
CAPÍTULO IV
DA SUSPENSÃO ..................................................................................................... 166
CAPÍTULO V
DA EXCLUSÃO DE PROFISSIONAL OU FIRMAS ................................................... 167
CAPÍTULO VI
DA CASSAÇÃO DA LICENÇA DE EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS E OBRAS .............. 167
CAPÍTULO VII
CASSAÇÃO DE LICENÇA PARA FUNCIONAMENTO DE ESTABELECIMENTOS
INDUSTRIAIS, COMERCIAIS E CONGÊNERES ...................................................... 168
CAPÍTULO VIII
DAS MULTAS ......................................................................................................... 168
CAPÍTULO IX
DO EMBARGO ....................................................................................................... 170
CAPÍTULO X
DA APREENSÃO .................................................................................................... 171
CAPÍTULO XI
DISPOSIÇÕES FINAIS............................................................................................ 171

ACRÉSCIMOS E ADEQUAÇÕES .................................................... 172


LEI Nº 122 - DE 23 DE OUTUBRO DE 2001 (TRANSCRITA EM PARTE) .......................... 172
LEI Nº 256/96 – DE 29 DE NOVEMBRO DE 1996 (TRANSCRITA EM PARTE).................. 175
LEI Nº 253/96 – DE 25 DE NOVEMBRO DE 1996 (TRANSCRITA EM PARTE).................. 175
LEI Nº 087/94 – DE 13 DE ABRIL DE 1994 (TRANSCRITA EM PARTE) .......................... 178
LIVRO I
DAS DEFINIÇÕES

1
LEI Nº 165/80

EMENTA: INSTITUI A LEGISLAÇÃO URBANÍSTICA BÁSICA DO MUNICÍPIO


DO JABOATÃO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

O PREFEITO DO MUNICÍPIO DO JABOATÃO, no uso de suas atribuições


legais, FAÇO SABER QUE O PODER LEGISLATIVO MUNICIPAL APROVOU E EU
SANCIONO A SEGUINTE LEI:

LIVRO I
DAS DEFINIÇÕES

TÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1º - Para os efeitos desta legislação ficam estabelecidas as


seguintes definições:

• Art. 1º, com redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983.

ACEITAÇÃO - é o documento expedido pelo órgão público competente,


que autorizará o uso ou ocupação de reforma ou acréscimo em edifícios já habitados
legalmente, ou o uso de instalação de qualquer natureza que venham a ser executados.

ACERVO HISTÓRICO CULTURAL - constitui o acervo cultural do


Município edifícios, áreas verdes e ainda edifícios isolados, tombados ou não pelo
SPHAN, ou por órgão público local similar.

ACESSO - chegada, entrada, aproximação, trânsito, passagem. Em


arquitetura significa o modo pelo qual se chega a um lugar ou se passa de um local a
outro; por exemplo: do exterior par o interior ou de um pavimento para o seguinte. em
planejamento urbano é a via de comunicação através da qual um núcleo urbano se
interliga ou se liga a outro.

ACRÉSCIMO - aumento de uma construção em sentido horizontal ou


vertical.

AFASTAMENTO – distância entre as divisas do terreno e o parâmetro


vertical externo da edificação, medida da perpendicular traçada do meio de cada
segmento da fachada, até a divisa fronteira mais próxima.

ÁGUA SERVIDA – água residual ou de esgoto.

2
ALINHAMENTO – linha determinada pelo Município como limite do lote
ou terreno com logradouros públicos existentes ou projetados.

ALTURA DA FACHADA – segmento vertical medido ao meio da fachada e


compreendido entre dois planos horizontais que passam, respectivamente, ao nível do
mio-fio e pelo ponto mais alto da mesma fachada.

ALVARÁ – é a licença administrativa para realização de qualquer obra


particular ou exercício de uma atividade.

ANDAIME – estrutura provisória, de metal ou madeira, necessária a


execução de edificações.

ANDAR – qualquer pavimento acima do rés-do-chão.

ANÚNCIO – propaganda por meio de cartazes, painéis ou similares,


fixado em logradouro público e em local visível.

APARTAMENTO – conjunto de dependências autônomas, para habitação,


integrante de edificações multifamiliares.

ÁREA URBANA – é a área contida dentro do perímetro urbano e à qual se


aplica os dispositivos deste Código.

ÁREA ABERTA – superfície não edificada do lote ou terreno.

ÁREA ABERTA – superfície não edificada loteada ou não, em cujos


limites se inclui logradouro público.

ÁREA COMUM – é a área que se estende por mais de um lote, podendo


ser aberta ou fechada, bem como murada nas divisas do lote.

ÁREA DE DIVISA – superfície contornada em parte por paredes da


edificação e em parte por divisas de terrenos e logradouros públicos.

ÁREA EDIFICADA – superfície definida pela projeção de edificação sobre


um plano horizontal.

ÁREA FECHADA – superfície não edificada do lote ou terreno, em cujos


limites não se inclua logradouro público.

ÁREA DE INTERDIÇÃO – toda área na qual por Decreto do Poder


Executivo, não se pode construir até aprovação de lei específica autorizando o uso do
solo.

ÁREA LIVRE PRINCIPAL – superfície destinada à iluminação e à


ventilação de compartimento de permanência prolongada.

ÁREA LIVRE SECUNDÁRIA – superfície destinada à iluminação e à


ventilação transitória.

3
ÁREA DE RECREAÇÃO – é a área reservada para atividades culturais,
cívicas, esportivas e recreativas.

ÁREA DE RECUO – superfície do terreno não edificável, definida pelo


alinhamento do gradil e divisas laterais e de fundo do lote.

ÁREA MORTA – é a porção de uma área, que não é computada para efeito
de iluminação e ventilação.

ÁREA “NON AEDIFICANDI” – toda área na qual não é permitida qualquer


edificação, excetuando-se apenas construções de muro de arrimo, escadas de acesso,
obras de canalização e escoamento de águas, canalização e esgotos, fonte ornamentais e
obras similares.

ÁREA VERDE – parte de um loteamento ou terreno incorporado ao


patrimônio municipal e destinada a parques, jardins e à preservação do patrimônio
natural, nas quais só se admite, a critério do Poder Público Municipal, edificações
destinadas a Serviços Especiais.

BARRACÃO – construção provisória destinada à guarda de materiais.

BOXE – compartimento de dimensões reduzidas, geralmente destinado a


estabelecimento de pequeno comércio, mercados, garagens, etc.

BLOCO RESIDENCIAL – uma das edificações independentes que integra


um conjunto de edifícios residenciais.

BOCA DE LOBO – é a abertura parcial praticada no meio-fio, linha d’água


dos logradouros ou fachadas, e destinada ao escoamento das águas pluviais.

CAIXA DE RUA – parte dos logradouros destinada ao rolamento de


veículos.

CALÇADA – o mesmo que passeio.

CANAL – escavação artificial, revestida ou não, destinada a conduzir em


longa extensão as águas pluviais ou servidas.

CANALETA – canal de dimensões reduzidas.

CASA – edifício destinado à habitação.

CASAS GEMINADAS – edificações que, tendo paredes, comuns,


constituem uma unidade arquitetônica destinada a duas unidades habitacionais.

CENTRO COMERCIAL – edificação ou conjunto de edificações, cujas


dependências se destinam ao exercício de quaisquer ramos de comércio por pluralidade
de empresas.

4
CIRCULAÇÕES – designação genérica dos espaços necessários à
movimentação de pessoas ou veículos. Em uma edificação são os espaços que permitem
a movimentação de pessoas de um compartimento para outro, ou de um pavimento para
outro.

COBERTURA – é o teto de uma edificação.

COEFICIENTE DE UTILIZAÇÃO – relação entre área total edificada e a


área do terreno onde se situa a edificação.

COMPARTIMENTO – cada divisão de uma unidade edificada.

CONJUNTO RESIDENCIAL – uma ou mais edificações domiciliares,


isoladas ou agrupadas vertical ou horizontalmente, dispondo obrigatoriamente de
espaços e/ou instalações de utilização comum, caracterizados como bens em
condomínio do conjunto.

CONJUNTO RESIDENCIAL AUTÔNOMO – é o conjunto residencial que


possui serviços sociais e comércio destinados ao uso de seus ocupantes.

CONSTRUIR – é, de modo geral, realizar qualquer obra nova.

COTA – medida da distância, em linha reta, entre dois pontos dados.

CONSTRUÇÃO RURAL – é a construção destinada a finalidades agrícolas


ou zootécnicas.

DEPENDÊNCIA – parte isolada ou não de uma habitação com utilização


permanente ou transitória, sem constituir unidade habitacional independente.

DESMEMBRAMENTO – subdivisão de um terreno ou gleba, ficando as


partes resultantes com testada para logradouro público ou particular.

DIVISA – linha limítrofe de um terreno; divisa direita é a que fica à


direita de uma pessoa postada dentro do terreno e voltada para sua testada principal;
divisa esquerda é a que lhe fica à esquerda.

DIVISA DE FUNDO – é a que não tem ponto comum à testada.

EDIFÍCIO DE APARTAMENTOS – edificação destinada à habitação


multifamiliar.

EDIFÍCIO COMERCIAL – edificação com os requisitos necessários ao


exercício de atividades comerciais e profissionais.

EDIFÍCIO INDUSTRIAL – edificação com os requisitos necessários à


instalação industrial.

EDIFÍCIO MISTO – edificação destinada simultaneamente à habitação e


outras finalidades.

5
ESTACIONAMENTO DE VEÍCULOS – local coberto ou descoberto em um
lote destinado a permanência temporária dos veículos.

EMBARGO – providência legal, tomada pela Prefeitura, tendente a sustar


o prosseguimento de uma obra ou instalação cuja execução ou funcionamento esteja em
desacordo com as prescrições deste Código.

EMPACHAMENTO – é o ato de obstruir ou embaraçar.

ESTACIONAMENTO – é o ato de estacionar no logradouro, por um certo


período de tempo, veículo de qualquer natureza.

FACHADA – parâmetro vertical externo do edifício.

FAIXA DE SERVIDÃO DE PASSAGEM – é a área da propriedade particular


incorporada ao domínio público e destinada ao trânsito de pedestres ou á passagem de
canalização, valas ou curso d’água perene ou não.

FRENTE (TESTADA) – segmento do alinhamento limitado pelas divisas


laterais de terreno.

GABARITO – dimensões pré-estabelecidas para as edificações.

GALERIA EXTERNA – via pública de circulação de pedestres, coberta e


paralela ao meio-fio, por efeito de recuo do pavimento térreo da edificação.

GALERIA INTERNA – corredor de circulação de pedestres na parte interna


da edificação, com franco acesso à(s) via(s) pública(s). Dir-se-á pública quando se
constituir em servidão pública.

GALPÃO – construção coberta, sem forro, fechada total o parcialmente


em pelo menos três faces, destinada somente a fins industriais ou a depósitos.

GLEBA – porção de terra situada, total ou parcialmente em área


urbanizável, suscetível de ser parcelada.

HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL – toda edificação a ser construída


para população de baixa renda, dentro dos programas especiais de Governo.

HABITE-SE – documento expedido por órgão público competente, à vista


da conclusão de edificação, autorizando seu uso ou ocupação.

HOTEL – edificação destinada à exploração de hospedagem.

INTERDIÇÃO – impedimento, por ato da autoridade municipal


competente, de ingresso em obra ou ocupação de edificação concluída.

JIRAU – pavimento que divide parcial e verticalmente o compartimento


em que estiver situado.

6
LEGALIZAÇÃO – pedido de licenciamento para obras já executadas total
ou parcialmente.

LICENÇA – é a autorização dada pela autoridade competente para


execução de obra, instalação, localização de uso e exercício de atividades permitidas.

LOGRADOURO PÚBLICO – toda superfície destinada ao uso público por


pedestres ou veículos e oficialmente reconhecida e designada por um nome que lhe é
próprio.

LOJA – parte ou todo de edificações destinadas ao exercício de atividade


comercial.

LOTE – a menor parcela ou subdivisão de uma gleba, destinada à


edificação.

LOTEAMENTO – parcelamento de um terreno regularmente aprovado


pela Prefeitura, para construir uma pluralidade de lotes subordinados a um sistema de
arruamento, serviços públicos e comunais e áreas de uso social.

MERCADO – edificação destinada ao uso por pequenas ou médias


empresas para a venda de gêneros alimentícios e, subsidiariamente, de objetos de uso
doméstico.

MARQUISE – estrutura em balanço destinada exclusivamente à cobertura


e proteção a pedestres.

MEIO-FIO – linha limítrofe, constituída de pedra ou concreto, entre a via


de pedestres e a pista de rolamento de veículos.

MOTEL – hotel com estacionamento privativo e geralmente situado à


beira de estradas de grande circulação, dotado de apartamentos ou quartos para
hospedagem transitória.

MURO – é a parede destinada a fins divisórios.

ÓRGÃO PÚBLICO COMPETENTE – é o órgão público da administração


federal, estadual, municipal ou autarquia, concessionária ou não de serviços públicos,
com atribuições de fixar normas e definir a política do setor, bem como sua supervisão e
coordenação.

PASSEIO OU CALÇADA – parte de rua ou avenida, pública ou particular


destinada ao trânsito de pedestres.

PAVIMENTO – parte da edificação compreendida entre dois pisos ou


entre um piso e o forro, não se considerando como tal o porão, a cava, a sobreloja e o
sótão.

PISO – superfície base do pavimento.

7
PAVIMENTO TÉRREO – pavimento cujo piso apresenta uma diferença do
nível no máximo da metade do pé-direito em relação a um ponto de meio-fio, situado
em frente ao acesso principal de edificação.

PÉ-DIREITO – distância vertical entre o piso e o teto de um


compartimento.

PILOTIS – conjunto de pilares não embutidos em paredes e integrantes da


edificação para o fim de proporcionar áreas abertas de livre circulação.

PLAY-GROUND – local destinado à recreação comum dos moradores de


uma edificação e aparelhado com brinquedos ou equipamentos de ginástica.

POÇO DE VISITA – é o poço intercalado ao longo de qualquer galeria ou


canalização e destinado a inspeção eventual.

PORÃO – parte da habitação entre o chão e o pavimento térreo.

PROFUNDIDADE DO LOTE – é a distância medida entre a frente e o fundo


do lote. Se a forma do lote for irregular, avalia-se a profundidade média.

QUADRA – área urbana circunscrita por logradouros públicos.

R/N (Referência de Nível) – é a cota de altitude oficial, adotada pelo


Município, em relação ao nível do mar.

RECUO – afastamento que dá para a via pública e para as dividas laterais


e de fundo.

REFORMA – obra destinada a alterar edificação, em parte essencial, por


supressão, acréscimo ou modificação.

REMEMBRAMENTO – é o reagrupamento de lotes contíguos para


constituição de unidades maiores.

RENOVAÇÃO DE LICENÇA –concessão de nova licença.

RÉS-DO-CHÃO – andar térreo ou pavimento de uma edificação ao nível


do solo ou da rua, ou a pouca altura deste.

SUPERMERCADO – edificação destinada a uso por uma empresa, para


venda de gêneros alimentícios e, subsidiariamente, de objetos de uso doméstico sob o
sistema de auto-serviço.

SETOR – subdivisão do território urbano com limites definidos por lei.

SERVIDÃO – encargo imposto num imóvel para uso e utilização de outro


imóvel, pertencente a dono diferente.

8
SOBRELOJA – pavimento entre o rés-do-chão e o primeiro andar,
respeitando o pé-direito da loja, geralmente destinado a fins comerciais.

SOLO VIRGEM – toda área não edificada dentro do lote.

SÓTÃO – é o pavimento imediato sob a cobertura e caracterizado pela


disposição especial que permite adapta-lo ao desvão do telhado.

SUBSOLO – pavimento com ou sem divisões, situado abaixo do


pavimento térreo de um edifício, e que tenha pelo menos metade de seu pé-direito
abaixo do nível do terreno circundante.

TAPUME – parede de vedação em madeira ou material similar, erguida


em torno de uma obra, com implantação no logradouro, destinada a isola-la e a proteger
os transeuntes.

TAXA DE OCUPAÇÃO – relação entre a projeção no plano horizontal da


área edificada e área total de terreno.

TERRAÇO – espaço coberto de uma edificação, voltado para o exterior,


com no mínimo uma parede inexistente.

TERRENO – extensão de terra de propriedade particular, edificada ou não.

TESTADA – linha limítrofe entre terreno e logradouro público.

TOLDO – dispositivo instalado em fachada de edificação, servindo de


abrigo contra o sol ou as intempéries.

USO MISTO – é a utilização de um lote ou edificação por mais de uma


categoria de uso.

VARANDA – área coberta e saliente em relação ao parâmetro externo de


uma edificação.

VIA DE CIRCULAÇÃO – espaço destinado ao trânsito de veículos e


pedestres.

VIA PARTICULAR – via de propriedade privada mesmo que utilizada pelo


uso público.

VIA OFICIAL – via reconhecida pela Prefeitura.

VISTORIA ADMINISTRATIVA – diligência determinada na forma deste


Código para verificar as condições de uma obra, instalação ou exploração de qualquer
natureza, quanto à regularidade.

9
L I V R O II
DO ZONEAMENTO URBANO DO
MUNICÍPIO

10
LIVRO II
DO ZONEAMENTO URBANO DO MUNICÍPIO

TÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 2º - O livro II desta lei institui as normas referentes ao Zoneamento


Urbano do Município do Jaboatão, compreendendo a definição dos tipos de uso de solo
e o estabelecimento das intensidades de sua utilização, bem como a especificação dos
usos considerados adequados, tolerados e inadequados.

Art. 3º - As normas atinentes ao Zoneamento Urbano do Município têm


os seguintes objetivos:

I. fixar o zoneamento do Município, de forma a possibilitar o


planejamento e a facilitar a execução dos melhoramentos públicos
a cargo da Prefeitura;
II. organizar a utilização dos espaços urbanos, tendo em vista a
valorização da paisagem urbana e o respeito aos sítios históricos;
III. estabelecer o uso adequado do solo e garantir a preservação de
áreas em qualidade e dimensões compatíveis com as necessidades
das atividades urbanas;
IV. proporcionar a localização adequada dos serviços públicos;
V. assegurar a preservação do Acervo Histórico-Cultural do
Município.

Art. 4º - A implantação e atualização do Zoneamento Urbano do


Município, bem como seu detalhamento, são de responsabilidade do Poder Executivo.

Art. 5º - Na elaboração e detalhamento de planos parciais e de projetos


específicos relacionados com o desenvolvimento físico do Município, deverão ser
obedecidas às disposições desta Lei.

Art. 6º - Consideram-se partes desta Lei, os seguintes mapas


componentes do Plano de Desenvolvimento Municipal de Jaboatão:

- P2 - Sistema Viário Municipal – Escala 1:25.000


- P3 - Rede Viária Básica – (Distrito – Sede) Escala 1:4.000
- P5 - Rede Viária Básica (Dist. Cavaleiro) Escala 1:4.000
- P7 - Rede Viária Básica (Dist. Muribeca) Escala 1:4.000
- P10 - Perímetro Urbano – Escala 1:25.000
- P11 - Zoneamento Urbano (Distrito – Sede) Escala 1:4.000
- P12 - Zoneamento Urbano (Distrito Cavaleiro) Escala 1:4.000

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TÍTULO II
DO USO DO SOLO

CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

CAPÍTULO
DO LIVRO II DO ZONEAMENTO URBANO DO MUNICÍPIO
DO TÍTULO II DO USO DO SOLO

Art. 7º - A normatização do Uso de Solo previsto neste título, aplica-se


à Zona Urbana do Município, definida em Lei.

Art. 8º - Para os efeitos desta Lei o Uso do solo urbano classifica-se por
categorias, segundo o quadro abaixo:
• Art. 8º, com nova redação dada pela Lei nº 256/96 de 29 de novembro de 1996
• Art. 8º, com nova redação dada pela Lei nº 097/90 de 28 de dezembro de 1990.

CATEGORIAS DE USOS CÓDIGOS

1. Residencial
1.1. Residencial unifamiliar R1
1.2. Residencial multifamiliar R R2

2. Comercial
2.1. Comercial varejista de pequeno porte C1
2.2. Comercial varejista de grande porte ou atacadista de pequeno C2
porte
2.3. Comércio Atacadista de grande porte C3

3. Serviços
3.1. Serviços de âmbito local S1
3.2. Serviços diversificados e/ou de grande porte S2
3.3. Serviços especiais de grande porte S3
3.4. Serviços de Hotelaria S4

4. Industrial
4.1. Indústrias de pequeno porte não poluentes I1
4.2. Indústrias de grande porte não poluentes I2
4.3. Indústrias de pequeno porte poluentes I3
4.4. Indústrias de grande porte poluentes I4
5. Uso Misto
5.1. Residência (R1) + Comércio (C1) ou Serviço (S1) ou RM1
Indústria (I1)
5.2. Residencial Multifamiliar (R2) + Comércio (C1) ou Serviço RM2
(S1) ou Indústria (I1)
5.3. Comércio (C1) e/ou Serviço (S1) e/ou Indústria (I1) CS1
5.4. Uso Misto Diversificado CS1

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§ 1º - Compreende-se como uso residencial unifamiliar (R1), as
edificações destinadas à habitação permanente, correspondendo a uma habitação por
lote.

§ 2º - Compreende-se como uso residencial multifamiliar (R2), as


edificações destinadas à habitação permanente correspondendo a mais de uma habitação
agrupada horizontal ou verticalmente e os Condomínios Residências, assim
considerados o agrupamento de unidades residenciais em multifamiliares ou
unifamiliares dispostas especialmente de forma a compor uma unidade urbanística
integrada, sem interferência na malha viária.

§ 3º - Compreende-se como comércio varejista (C1) os estabelecimentos


de venda direta ao consumidor de produtos relacionados ou não com o uso residencial;
com área construída não superior a 400m2 ou edificada em lotes de até 1000m2 de área;
que possam se adequar aos mesmos padrões de uso residencial no que diz respeito às
características de ocupação dos lotes, de acesso, de tráfego, de serviços urbanos, aos
níveis de ruídos, vibrações e poluição ambiental.

§ 4º - Compreende-se como comércio (C2) o comércio varejista de


grande porte, como supermercado, centros comerciais e todos os outros, que possuam
área construída superior a 400m2 ou sejam edificadas em lotes superiores a 1000m2 de
área;

Compreende-se também como Uso Comercial – (C2) o comércio


Atacadista de pequeno porte que possam se adequar aos padrões do uso Comercial
Varejista de grande porte, como Centros de Pronta Entrega, Lojões de Atacado,
Armazéns de Construção sem venda de areia, cimento etc.

§ 5º - Compreende-se como Comércio Atacadista de grande porte – C3 o


comércio não varejista de qualquer natureza incluindo armazéns de estocagem de
mercadorias, entrepostos de mercadorias, armazéns de frios, silos e todos os outros, que
implicam em padrões específicos dos lotes, de acesso, de tráfego, de serviços urbanos,
aos níveis de ruído, vibrações e/ou poluição ambiental.

§ 6º - Compreende-se como Serviço de Âmbito Local (S1) os


estabelecimentos destinados à prestação de serviços à população e os estabelecimentos
destinados à educação, saúde e lazer, com área construída não superior a 400m2 ou
edificada em lotes de até 1000m2 de área; que possam se adequar aos que podem se
adequar aos mesmos padrões de uso residencial no que diz respeito as característica de
ocupação dos lotes, de acesso, de tráfego, de serviços urbanos e aos níveis de ruídos, de
vibrações e de poluição ambiental.

§ 7º - Compreende-se como Serviços Diversificados (S2) os


estabelecimentos destinados à prestação de serviços à população que implicam padrões
específicos dos lotes, de acesso, de tráfego, de serviços urbanos, de níveis de ruídos, de
vibrações ou de poluição ambiental, independente de área construída ou da dimensão do
lote;

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Compreende-se também como uso (S2), os estabelecimentos que
poderiam se enquadrar no parágrafo anterior, quando apresentarem área construída
superior a 400m2 ou sejam edificadas em lotes superiores a 1000m2 de área.

§ 8º - Compreende-se como Serviços Especiais (S3), os estabelecimentos


destinados à educação, saúde, lazer, esporte, cultura, assistência social, culto religioso
ou administração pública, que impliquem em padrões específico dos lotes.

Os Serviços Especiais (S3) ficam subdivididos em:

I. S3E = Educação e Assistência Social;

Estabelecimentos de ensino escolar


Estabelecimentos de ensino especializado
Creches
Abrigos
Orfanatos
Instituições beneficentes
Obs.: As Universidades terão análises especiais.

II. S3C = Comunicação e Cultura

Bibliotecas
Centros de Cultura ou similar
Centro Social Urbano
Museus
Associações Culturais
Estações de Televisão
Estações de Rádio

III. S3S = Saúde

Clínicas de Internação
Centros de Saúde
Postos de Saúde
Ambulatórios
Hospitais especializados
Bancos de Sangue
Obs: Hospitais Gerais terão análise especial.
.
IV. S3L = Lazer

Campo de esportes
Parque de recreação
Cinemas
Teatros
Clubes recreativos
Auditórios
Ginásio de Esportes

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V. S3R = Cultos Religiosos

Templos
Igrejas

VI. S3G = Serviços Governamentais

Terão análise especial aqueles que não se enquadram nos usos


previstos para particulares e que são de competência
exclusiva do Poder Público

§ 9º - Compreende-se como Serviços de Hotelaria (S4), os


estabelecimentos destinados à hospedagem temporária, tais como:

I. S4H = Hotel
II. S4HL = Hotel de Lazer
Camping
III. S4M = Motel
IV. S4P = Pousada
Hospedaria de turismo
V. S4AH = Apart-hotel

Obs.: Os tipos e categorias dos meios de hospedagem de turismo serão


enquadrados de acordo com as normas do Conselho Nacional de Turismo e a
EMBRATUR.

§ 10 º - Compreende-se como Indústrias de pequeno porte, não poluentes


(I1) – os estabelecimentos industriais que podem adequar-se aos mesmos padrões de
usos residenciais no que diz respeito às características de ocupação de lotes, de acesso,
de tráfego, de serviços urbanos, de níveis de ruídos, de vibrações e de poluição
ambiental.

Para ser considerada I1, a edificação deverá ter área de construção


máxima de 400m2 e/ou lote máximo de 1000m2.

§ 11º - Compreende-se como indústria grande não poluente I2 – os


estabelecimentos industriais que implicam padrões específicos dos lotes, de acesso, de
tráfego, de serviços urbanos, de níveis de ruídos, de vibrações e, que não necessitam
controles especiais de poluição ambiental.

Compreende-se também como uso (I2), os estabelecimentos que


poderiam se enquadrar no parágrafo anterior, quando apresentarem área construída
superior a 400m2 ou sejam edificadas em lotes superiores a 1000m2 de área.

§ 12º - Compreende-se como Indústria de pequeno porte poluente 13, os


estabelecimentos industriais que necessitam de controles especiais, quanto aos níveis de
ruído, de vibrações e/ou de poluição ambiental, com área de construção máxima de
400m2 e/ou lote máximo de 1000m2.

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§ 13º - Compreende-se como Indústria de grande porte poluente I4, os
estabelecimentos industriais que necessitam de controles especiais, quanto aos níveis de
ruído, de vibrações e/ou de poluição ambiental e, que implicam em padrões específicos
dos lotes, de acesso, de tráfego e de serviços urbanos.

Compreende-se também como uso I4, os estabelecimentos que poderiam


se enquadrar no parágrafo anterior, quando apresentarem área construída superior a
400m2 ou sejam edificadas em lotes superiores a 1000m2 de área.

§ 14º - Compreende-se como Uso Misto RM1, as edificações destinadas


à habitação unifamiliar agrupada a um dos usos de pequeno porte, previsto como
comercial varejista (C1) ou serviço de âmbito local (S1) ou indústria de pequeno porte
não poluente (I1), que podem se adequar aos padrões de uso residencial com área de
construção máxima de 400m2 e/ou lote máximo de 1000m2.

§ 15º - Compreende-se como Uso Misto RM2, as edificações destinadas


à habitação multifamiliar (R2), agrupada a um dos usos de pequeno porte, previsto
como comercial varejista (C1) ou serviço de âmbito local (S1) ou indústria de pequeno
porte não poluente (I1), independente da área total de construção e das dimensões do
lote.

Compreende-se também como Uso Misto RM2, as edificações


destinadas à habitação multifamiliar (R2), agrupada ao comércio varejista de grande
porte, ou atacadista de pequeno porte (C2).

Não será permitido o agrupamento do uso R2, com o comercial


atacadista de grande porte (C3).

§16º - Compreende-se como Uso Misto CS1, as edificações que


comportam mais de um uso previsto como comercial varejista (C1) ou serviço de
âmbito local (S1) ou indústria de pequeno porte não poluente (I1).

§ 17º - Compreende-se como Uso Misto CS2, as edificações que


comportam mais de um uso, quando um dos usos implica em padrões específicos dos
lotes, de acesso, de tráfego, de serviços urbanos, de níveis de ruídos, de vibrações e/ou
de poluição ambiental, como Postos de Abastecimentos, Centros Comerciais com
comércio e escritórios, etc.

Art. 9º - Compete à Prefeitura, ouvidos os órgãos públicos competentes,


enquadrar as atividades existentes e futuras na classificação dos usos, disposta no artigo
anterior.

Art. 10º - Para efeito de autorização para localização nas diferentes zonas
urbanas os usos são considerados como adequados, adequados com tratamento acústico,
tolerados, tolerados com tratamento acústico, inadequados, “não conformes” e previstos
para Análise Especial.

• Art. 10º, com nova redação dada pela Lei nº 256/96 de 29 de novembro de 1996.

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§ 1º - Considera-se como usos adequados aqueles cujos direitos de
localização ficam assegurados desde que atendidas as condições de ocupação do solo
próprias às zonas pertinentes.

Os usos adequados com tratamento acústico são aqueles que estão


situados nas Zonas de interferência do Cone de Zoneamento de Ruído do Aeroporto
Internacional dos Guararapes, apesar de assegurados, poderão ter Aprovação do Projeto,
mas deverão ter o tratamento acústico aprovado pelo Departamento de Aviação Civil do
Ministério da Aeronáutica, antes da concessão da Licença de Construção.

§ 2º - Considera-se como usos tolerados aqueles que ainda que


respeitando as condições de ocupação do solo próprias às zonas pertinentes, estão
sujeitos a uma análise por parte da Prefeitura quanto a sua localização.

Os usos tolerados com tratamento acústico são aqueles que estão


situados nas Zonas de interferência do Cone de Zoneamento de Ruído do Aeroporto
Internacional dos Guararapes, poderão ter a Aprovação do Projeto, mas deverão ter o
tratamento acústico aprovado pelo Departamento de Aviação Civil do Ministério da
Aeronáutica, antes da concessão da Licença de Construção.

§ 3º - Considera-se como usos inadequados aqueles que, não estando


localizados a partir da vigência desta lei, não são adequados e/ou tolerados segundo as
condições próprias de ocupação do solo das zonas concernentes.

§ 4º - Considera-se como usos “não conformes” aqueles que poderão ser


admitidos a título precário, desde que seja comprovada a sua existência e localização
antes da vigência desta lei, mediante documento expedido pela Prefeitura, obedecendo
as seguintes disposições:

a) não serão permitidas quaisquer ampliações na ocupação ou


aproveitamento do solo, admitindo-se somente as reformas
essenciais à segurança e à higiene das edificações,
instalações ou equipamentos;
b) deverão ser adotadas todas as providências tendo em vista a
adequação das características das atividades aos níveis
admissíveis da zona em que estiverem situados, bem como
a obediência aos horários de funcionamento disciplinados
pela legislação pertinente.

§ 5º - Considera-se como usos previstos para Análise Especial, aqueles


que estão situados nas Zonas de interferência do Cone de Zoneamento de Ruído do
Aeroporto Internacional dos Guararapes, poderão ser considerados adequados ou
tolerados pela Prefeitura, mas são proibidos pelo Departamento de Aviação Civil
(DAC) do Ministério da Aeronáutica, só poderão ser aprovados com a anuência prévia
do DAC. A Comissão Especial para Análise de Projetos estabelecerá os índices
urbanísticos para os usos que forem liberados pelo Ministério da Aeronáutica.

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CAPÍTULO II
CARACTERÍSTICAS DE OCUPAÇÃO E DELIMITAÇÃO DAS ZONAS

CAPÍTULO
DO LIVRO II DO ZONEAMENTO URBANO DO MUNICÍPIO
DO TÍTULO II DO USO DO SOLO

Art. 11º - A Ária Urbana do Município fica subdividida nos seguintes


tipos de zonas:

a) Z1 - zona de predominância habitacional;


b) Z2 - zona de predominância de comércio e serviços;
c) Z3 - zona de preservação rigorosa;
d) Z4 - zona de preservação ambiental;
e) Z5 - zona industrial;
f) Z6 - zona especial.

Art. 12º - A zona Z1 de predominância habitacional é subdividida em


subzonas com os perímetros a seguir descritos:

• Art. 12º, com nova descrição das Zonas Z1-04 e Z1-03(cria subdivisões) dada pela Lei nº 256/96
de 29 de novembro de 1996.

• Art. 12º, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983.

Z1.01 - Compreende toda a área urbana do Município que não estiver


incluída nos perímetros de outras zonas e subzonas, conforme os mapas anexos P10,
P11, P12.

Z1.02 - Compreende três trechos:

O primeiro trecho, localizado na Sede do Município tem início na


esquina da Rua Barão de Moreno com a rua Boa Esperança; segue a Rua Barão de
Moreno na direção sudoeste até encontrar a Rua Jardim Belo Horizonte, seguindo por
esta na direção oeste até o encontro desta com a Av. José de Barros, seguindo por esta
na direção norte até o encontro com o Rio Jaboatão, margeando este rio até o encontro
dele com a Rua Dom Pedro II, seguindo por esta mesma rua até a rua projetada definida
pelas quadras 05 e 06 (numeração do CTM), seguindo por esta até encontrar a esquina
com a Rua da Paz, seguindo por esta na direção norte até encontrar a Rua Cuará,
prolongando-se por esta até encontrar a Rua Barão de Moreno e o ponto inicial.

O segundo trecho, localizado na sede do Município, tem início no


encontro do Rio Jaboatão com a Rua Barão de Lucena, segue a Barão de Lucena até a
esquina formada com o eixo de Integração, seguindo o eixo até o cruzamento com o rio,
prolonga-se margeando o mesmo rio até encontrar a Barão de Lucena e o ponto inicial.

O terceiro trecho é a área indicada nas ortofotocartas nos 70-55, 79-55,


80-00, 89-05, 55 executadas pelo Serviço Aerofotogramétrico Cruzeiro do Sul S. A., no
ano de 1975, na escala 1:10.000 cujo perímetro é definido a partir do ponto nº 1,
localizado no encontro do Eixo de Penetração (sentido Norte/Sul), com o Rio Palmeiras,

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segue-se a jusante do mesmo; percorrendo uma distância de aproximadamente 500m
(quinhentos metros) até atingir o ponto nº 02, com rumo verdadeiro de 43º 36’44s
(quarenta e três graus, trinta e seis minutos e quarenta e quatro segundos sudoeste),
percorrendo uma distância de 130m (cento e trinta metros) até atingir o ponto nº 03;
deflete à esquerda com o ângulo de 37º 00 (trinta e sete graus sexagesimais),
percorrendo uma distância de 120m (cento e vinte metros) até atingir o ponto nº 4,
deflete à esquerda com o ângulo de 35º 30’ (trinta e cinco graus e trinta minutos
sexagesimais), percorrendo uma distância de 180m (cento e oitenta metros) até atingir o
ponto nº 5; deflete à direita com o ângulo de 18º 30’ (dezoito graus e trinta minutos
sexagesimais), percorrendo uma distância de 150m (cento e cinqüenta metros) até
atingir o ponto nº 6; deflete à direita e segue-se paralelo ao Eixo de Penetração,
percorrendo uma distância de aproximadamente 4100m (quatro mil e cem metros) até
atingir o ponto nº 7; deflete à esquerda e segue-se paralelo ao Eixo de Penetração
(Sentido Oeste/Este), percorrendo uma distância de aproximadamente 4920m (quatro
mil, novecentos e vinte metros) até atingir o ponto nº 8; deflete à direita com o ângulo
de 95º 30’ (noventa e cinco graus e trinta minutos sexagesimais), percorrendo uma
distância de 500m (quinhentos metros) até atingir o ponto nº 9 no Eixo de Penetração
(sentido Este/Oeste); deflete à direita, percorrendo uma distância de 2900m (dois mil e
novecentos metros) até atingir o ponto nº 10 no Rio Jaboatão, segue-se a jusante do
mesmo, percorrendo um a distância de aproximadamente 800m (oitocentos metros) até
atingir o ponto nº 11; deflete à direita com rumo verdadeiro de 83º 10’50’’ (oitenta e
três graus, dez minutos e cinqüenta segundos sudoeste), percorrendo uma distância de
2230m (dois mil, duzentos e trinta metros) até atingir o ponto nº 12; deflete à direita
com o ângulo de 113º (cento e treze graus sexagesimais), percorrendo uma distância de
470m (quatrocentos e setenta metros) até atingir o ponto nº 13; deflete à esquerda com
um ângulo de 73º 00’ (setenta e três graus), percorrendo uma distância de 1160m (hum
mil, cento e sessenta metros) até atingir o ponto nº 14; deflete à direita e segue-se
paralelo ao Eixo de Penetração (sentido Sul/Norte), percorrendo uma distância de
aproximadamente 5230m (cinco mil, duzentos e trinta metros) até atingir o ponto nº 15
no Rio Palmeiras; segue-se a jusante do mesmo, percorrendo uma distância de
aproximadamente 500m (quinhentos metros) até atingir o ponto nº 01, previamente
determinado.

Z1.03 - Localizada em Jaboatão dos Guararapes, tem início no


encontro do Canal Setúbal com a Rua 24 de Maio, segue a 24 de Maio até a esquina
com a Rua projetada, definida pelas quadras de número 51 e 56 (numeração do CTM –
Cadastro Técnico Municipal) segue por esta Rua, rumo leste, até os fundos dos lotes
lindeiros, lado oeste da Av. Nossa Senhora de Copacabana, seguindo por estes na
direção sul e continuando nesta direção pelos fundos dos lotes lindeiros do lado oeste da
Rua Feliciano Correia, virando rumo leste pelos fundos dos lotes lindeiros do lado sul
da Rua Joaquim Marques de Jesus até encontrar a Avenida Presidente Kennedy,
continuando a seguir pelos fundos dos lotes lindeiros do lado oeste desta Avenida até
tocar perpendicularmente a rua projetada, definida pelas quadras de números 127 e 414
(CTM), seguindo por esta na direção noroeste até obter uma distância de 300m
(trezentos metros) da orla marítima, mantendo esta distância das margens do Rio
Jaboatão enquanto se prolonga na direção sudoeste, margeando este Rio até tocar o
traçado da Via Costeira proposta voltando daí pelo lado leste desta via até encontrar a
Av. Barreto de Menezes, seguindo por esta Rua na direção sudeste até encontrar o Canal
Setúbal, seguindo por este canal na direção oeste até encontrar a Rua 24 de Maio e o

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ponto inicial, excluindo desse perímetro os lotes lindeiros às Ruas Candelária e
Jangadeiro e as zonas Z3.03 e Z4.06 inseridas no mesmo.

Z1-03A-II (AEA-03-II) – Localizada em Jaboatão dos Guararapes, tem


início no ponto da Av. Ulisses Montarroyos com a rua Barão de Amaragi. Deflete à
esquerda até encontrar a linha de fundos dos lotes lindeiros à Av. Copacabana, deflete à
direita e, segue acompanhado os fundos dos lotes até encontrar a linha de fundos dos
lotes lindeiros da rua Aarão Lins de Andrade. Deflete no sentido sudeste até encontrar o
eixo da Av. Copacabana com a rua Antônio Jucá e, segue no sentido noroeste
acompanhando o eixo da Av. Copacabana até encontrar o início da bifurcação do Canal
de Setúbal na Gleba AB12 com a divisa do Colégio Municipal Visconde de Suassuna.
Deflete à direita e, segue por este limite até alcançar os fundos destas Glebas. Deflete no
sentido norte até encontrar o eixo da Travessa Valdemar Basgal e segue acompanhando
o eixo da Travessa Valdemar Basgal até encontrar o eixo da rua Aarão Lins de Andrade.
Deflete à esquerda, segue acompanhando o eixo da rua Aarão Lins de Andrade, até
encontrar o eixo da Av. Ulisses Montarroyos. Deflete à direita e, segue pelo eixo da Av.
Ulisses Montarroyos até encontrar o eixo da rua Barão de Amaragi, ponto inicial.

Z1-03-II (AEA-04-II) - Localizada em Jaboatão dos Guararapes, tem


início no ponto de encontro da rua Comendador José Didier com a rua Orobó. Deflete à
direita até encontrar a linha de fundos dos lotes lindeiros à Av. Copacabana. Deflete à
direita e, segue acompanhado os fundos dos lotes até encontrar o eixo da rua Amaragi.
Deflete à direita e, segue pelo eixo da rua Amaragi até encontrar o eixo da rua Orobó.
Deflete à direita e, segue pelo eixo da rua Orobó até encontrar o eixo da rua
Comendador José Didier ponto inicial.

Z1.04. - Localizada em Jaboatão dos Guararapes, tem início no


encontro da Rua Arnaldo C. de Aragão com Av. Beira Mar, deflete a direita e segue
pelo eixo da Rua até encontrar a Av. Bernardo Vieira de Melo, deflete a direita e segue
pelo eixo da Rua até encontrar a Rua Dr. M. Arcanjo, deflete a esquerda e segue pelo
eixo da rua até encontrar a linha de fundos dos lotes lindeiros, lado leste da Av. Nossa
Senhora de Copacabana, deflete a esquerda e segue pelos fundos dos lotes lindeiros,
lado leste da Av. Nossa Senhora de Copacabana e da Rua Feliciano Correia, vira rumo
leste pelos fundos dos lotes lindeiros, lado norte da Rua Joaquim Marques de Jesus, até
encontrar a Av. Presidente Kennedy, continuando a seguir pelos fundos dos lotes
lindeiros, lado leste dessa Avenida e da Rua Presidente Castelo Branco até tocar
perpendicularmente a Rua Projetada entre as Quadras 127 e 414 (CTM) seguindo por
esta na direção noroeste até obter uma distância de 300m (trezentos metros) da orla
marítima, mantendo esta distância da margem do Rio Jaboatão enquanto se prolonga na
direção sudoeste, margeando este Rio até tocar o traçado da Via Costeira proposta pelo
Governo do Estado, voltando daí pela orla marítima ao ponto inicial.

Z1-04-II (AEA-02-II) – Localizada em Jaboatão dos Guararapes, tem


início no ponto de encontro da Av. Bernardo Vieira de Melo com a rua Arnaldo C. de
Aragão. Deflete à direita, segue pelo eixo da Av. Bernardo Vieira de Melo, até
encontrar o eixo da rua Projetada 6. Deflete à direita, segue pelo eixo da rua Projetada 6,
até encontrar a Beira Mar. Deflete à direita pela Beira Mar até encontrar o eixo da rua
Arnaldo C. de Aragão. Deflete à direita, segue pelo eixo da rua Arnaldo C. de Aragão
até encontrar o eixo da Av. Bernardo Vieira de Melo, ponto inicial.

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Z1-04A-II (AEA-03-II) – Localizada em Jaboatão dos Guararapes, tem
início no ponto de encontro da Av. Bernardo Vieira de Melo com a rua Dr. M. Arcanjo.
Deflete à esquerda, segue pelo eixo da Av. Bernardo Vieira de Melo, até encontrar o
eixo da rua Projetada 6. Deflete à direita, segue pelo eixo da rua Projetada 6, até
encontrar a Beira Mar. Deflete à esquerda, segue pela Beira Mar, até encontrar o eixo da
rua Comendador José Didier. Deflete à esquerda, segue pelo eixo da rua Comendador
Didier, até encontrar a linha de fundo dos lotes lindeiros da Av. Copacabana. Deflete à
esquerda, segue por esta linha de fundo dos lotes lindeiros até encontrar o eixo da rua
Dr. M. Arcanjo. Deflete à esquerda, segue pelo eixo da rua Dr. M. Arcanjo, até
encontrar o eixo da Av. Bernardo Vieira de Melo, ponto inicial.

Z1.05. - Localizada em Prazeres, tem início no encontro do Canal


Setúbal no ponto de encontro deste com a rua projetada definida pelas quadras de
números 512 e 513 (numeração do CTM), seguindo pelo eixo desta rua na direção oeste
até encontrar a quadra nº 161 (CTM), contornando-a até encontrar a 11ª Travessa Dr.
Júlio Maranhão, seguindo daí pelo eixo desta na direção noroeste até encontrar a rua
projetada definida pelas quadras de números 137 e 148 (BTM), seguindo pelo eixo
desta rua na direção sudoeste até encontrar a 12ª (décima segundo) Travessa Dr. Júlio
Maranhão, seguindo pelo eixo desta na direção noroeste até encontrar a rua projetada
definida pelas quadras de números 124 e 135 (CTM), seguindo pelo eixo desta até o
extremo sudoeste da quadra nº 124 (CTM), tomando deste ponto uma perpendicular à
BR 101 Sul e medindo sobre esta perpendicular a distância de 300m (trezentos metros),
partindo da margem da citada BR em direção a sudeste, obtêm-se o ponto do qual se
parte na direção sudoeste e paralelamente a BR até atingir a rua projetada definida pelas
quadras de números 430 e 434 (CTM), seguindo pelo eixo desta até encontrar a rua
definida pelas quadras de números 434 e 483, seguindo por esta na direção sudeste até
encontrar a rua projetada definida pelas quadras de números 483 e 484 (CTM), seguindo
pelo eixo desta rua na direção sudoeste, até a rua projetada definida pelas quadras de
números 292 e 302 (CTM), seguindo pelo eixo desta na direção sudeste até encontrar a
rua projetada definida pelas quadras de números 300 e 301 (CTM), seguindo pelo eixo
desta na direção sudoeste e continuando numa reta até encontrar a Estrada de Curcurana
a uma distância de 60m (sessenta metros) da mesma estrada, seguindo por esta na
direção oeste até encontrar a Rede, voltando pela margem sudeste desta e, na direção
nordeste, até encontrar a conexão da Rede Ferroviária com a alça da Via Costeira
proposta, que liga a BR 101, tomando a direção sudeste e margeando esta conexão até
encontrar o Canal Setúbal, seguindo por este Canal na direção sudoeste até o ponto
inicial.

Z1.06 - Compreende dois trechos:

O primeiro trecho, localizado em Prazeres, tem início no encontro do


traçado da margem oeste da Via Costeira com o Canal Setúbal, segue o traçado desta
via até a distância de 400m (quatrocentos metros) da margem norte do Rio Jaboatão,
segue na direção noroeste mantendo a distância constante de 400m (quatrocentos
metros) da margem daquele rio até encontrar a rua projetada definida pelas quadras de
números 515 e 516 (CTM), seguindo por esta na direção norte até encontrar a rua
projetada definida pelas quadras de números 506 e 584 (CTM), seguindo por esta na
direção leste até encontrar a rua projetada definida pelas quadras 578 e 579 (CTM),
seguindo por esta até encontrar a Estrada de Curcurana, atravessando-a e se
prolongando em uma linha reta na direção nordeste até encontrar a rua projetada

21
definida pelas quadras de números 402 e 403 (CTM), seguindo por esta na mesma
direção até encontrar a rua projetada definida pelas quadras de números 398 e 399
(CTM), seguindo por esta na direção sudeste até encontrar a rua projetada definida pelas
quadras de números 365 e 382 (CTM), seguindo por esta na direção nordeste até
encontrar a Rua Alcides Zlooccowic, seguindo por esta na direção sudeste até encontrar
a rua projetada definida pelas quadras de números 352 e 372 (CTM), seguindo por esta
na direção nordeste e em linha reta até alcançar a rua projetada definida pelas quadras
250 e 251 (CTM), seguindo por esta na mesma direção até atingir o limite com a Z2.05
na Rua João Fragoso de Medeiros, seguindo por esta na direção leste até encontrar o
traçado da Via Costeira, seguindo pelo lado oeste deste até os fundos dos lotes lindeiros
do lado norte da Rua do Jangadeiro, seguindo por estes na direção oeste até encontrar a
rua projetada definida pelas quadras de números 217 e 221 (CTM), partindo desta na
direção norte e em linha reta até encontrar o canal Setúbal, seguindo por este até
encontrar o traçado da Via Costeira e o ponto inicial.

Localizado em Prazeres, o segundo trecho tem início na frente da


edificação da fábrica Caio Norte, no Km 19 da BR – 101 Sul no encontro da rua
projetada definida pelas quadras de números 291 e 301 (CTM) com a rua projetada
definida pelas quadras de números 300 e 301 (CTM), seguindo por esta última na
direção sudoeste e continuando numa reta até encontrar o limite do Município com o
Município do Cabo, seguindo por este na direção sul até o Rio Jaboatão, seguindo a sua
jusante até atingir o canal que limita o loteamento Grugir, subindo por este canal na
direção norte até alcançar a Rua Grugir, seguindo por esta na direção norte até alcançar
a ponte existente, tomando daí, a direção nordeste até atingir a rua projetada definida
pelas quadras de números 518 e 536 (CTM), e continuando na mesma direção e numa
reta até alcançar o limite do Loteamento Jardim Praia de Candelária – 3ª parte –
seguindo por este limite na direção noroeste até o extremo noroeste da quadra de
número 635 (CTM) a partir da qual toma uma reta na direção norte até alcançar o limite
extremo sudeste do Loteamento Jardim Nossa Senhora das Graças que é representado
pela quadra de número 356 (CTM), contornando-a parcialmente pelos seus lados
sudeste e nordeste e tomando a direção noroeste ainda seguindo pelo limite do citado
loteamento até alcançar o extremo noroeste da quadra de número 352 (CTM), tomando
a partir deste ponto o rumo nordeste numa reta até atingir a rua projetada definida pelas
quadras de números 296 e 297 (CTM), percorrendo esta até atingir a rua projetada
definida pelas quadras de números 287 e 297 (CTM), seguindo por esta na direção
noroeste até o ponto inicial.

Art. 13º - A zona Z2 de predominância de Comércio e Serviço fica


subdividida em subzonas, com os perímetros a seguir descritos:

• Art. 13º, com nova descrição da Zona Z2-03(cria subdivisões) dada pela Lei nº 256/96 de 29 de
novembro de 1996.

• Art. 13º, com nova descrição da Zona Z2-04 dada pela Lei nº 097/90 de 28 de dezembro de
1990.

• Art. 13º, nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983.

Z2.01 - Compreende dois trechos:

22
O primeiro trecho, localizado em Prazeres, tem início no encontro da
Rua Barreto de Menezes com a Rede Ferroviária, segue a rede na direção sudoeste até
encontrar o limite da Z2.06, seguindo por este na direção oeste até encontrar a BR 101,
seguindo pela margem sudeste da mesma até encontrar a Rua Barreto de Menezes,
seguindo por esta na direção sudeste até o ponto inicial.

O segundo trecho, localizado na Sede do Município, tem início no


encontro da Rua Argentina com a Rua Hermínio Guedes, segue a Rua Hermínio Guedes
na direção sudoeste até encontrar a Rua Santo Aleixo, seguindo por esta na direção
noroeste até encontrar a Rua Venezuela seguindo por esta na direção nordeste até
encontrar a Rua Argentina e seguindo por esta última na direção sudoeste até encontrar
a Rua Hermínio Guedes e o ponto inicial.

Z2.02 - Compreende quatro trechos:

O primeiro trecho, localizado na Sede do Município, tem início no


encontro da Rua Barão de Lucena com a Rua José Basílio; segue a Rua José Basílio na
direção sul e continua na direção oeste sempre margeando o Rio Jaboatão até encontrar
a Rua José Rodrigues Neves, seguindo por esta na direção norte até encontrar a rede
ferroviária, seguindo por esta na direção leste até encontrar a Rua Conselheiro José
Felipe, seguindo por esta última na direção sul até encontrar a Rua Barão de Lucena,
seguindo pelo eixo desta na direção leste até o ponto inicial.

O segundo trecho, localizado na Sede do Município, tem início no


encontro da rede ferroviária com a Travessa João Ramalho, seguindo por esta na direção
norte até a esquina formada com a Rua Sítio Itauá, seguindo por esta na direção leste até
a esquina formada com a Rua Alto Barão de Lucena, seguindo por esta na direção sul e
leste sempre contornando o alto até atingir o encontro da Rua Arlindo Carneiro com a
Rua Clóvis Bevilacqua, seguindo pela última na direção sul até atingir a rede
ferroviária, seguindo por esta na direção oeste até o ponto inicial.

O terceiro trecho, localizado na Sede do Município, tem início no


encontro da Rua Barão de Moreno com a Rua da Boa Esperança; segue a Rua Barão de
Moreno na direção sul até atingir a esquina com a Rua Vila Rica, seguindo por esta até a
esquina com a 1ª Travessa João Pessoa, seguindo por esta até encontrar a Rua João
Pessoa, seguindo por esta na direção sul por uma extensão de 60m (sessenta metros)
partindo daí, numa perpendicular à citada rua, na direção leste, atravessando a quadra
115 (CTM), e atingindo a rua projetada definida pelas quadras de números 112 e 113
(CTM), seguindo por esta e cruzando a Rua Adalgisa Rosa e Silva, continuando em
linha reta e atravessando a quadra 193 (CTM) até atingir a Rua Sebastião, seguindo por
esta na direção norte até atingir a Rua da Boa Esperança, seguindo por esta na direção
norte até o ponto inicial.

O quarto trecho, fica localizado em Cavaleiro e é definido pelo encontro


da rede ferroviária com o limite do Município de Jaboatão com o Município do Recife,
segue a rede na direção sudoeste até atingir a Avenida Agamenon Magalhães, segue a
referida avenida até atingir o Riacho Jangadinha, segue margeando o riacho na direção
nordeste até encontrar a Rua Santa Terezinha, seguindo por esta na direção sudeste até
atingir a Rua 7 de Setembro, segue esta rua na direção leste até atingir a linha férrea que

23
passa na Rua do Coqueiral, seguindo por esta linha até o limite entre os municípios,
seguindo por este na direção sudeste até o ponto inicial.

Z2.03 - Localizada em Jaboatão dos Guararapes, tem início no


encontro da Avenida Nossa Senhora de Copacabana com a Rua Dr. M. Arcanjo, segue
pelos fundos dos lotes lindeiros do lado leste desta avenida na direção sul, continuando
na mesma direção segue pelos fundos dos lotes lindeiros do lado leste da Rua Feliciano
Correia até o encontro desta com a Rua Joaquim Marques de Jesus, seguindo na direção
leste pelos fundos dos lotes lindeiros do lado norte desta até encontrar a Avenida
Presidente Kennedy, seguindo na direção sul pelos fundos dos lotes lindeiros do lado
leste da Rua Presidente Castelo Branco, até encontrar a Rua Candelária e ultrapassa-la
pela extensão de 100m (cem metros), voltando pelos fundos dos lotes lindeiros da outra
extremidade das ruas mencionadas anteriormente, incluindo os lotes lindeiros de ambos
os lados, e que vão até o traçado da Via Costeira proposta, das Ruas Candelária e
Jangadeiro e a área que é formada pelo prolongamento da faixa compreendida entre os
lotes lindeiros da Av. Nossa Senhora de Copacabana, que seguindo na direção oeste
pela 1ª Travessa José Nunes da Cunha atinge a rua projetada definida pelas quadras de
números 51 e 56 (CTM), seguindo por esta até a esquina formada com a Rua 24 de
Maio, seguindo por esta na direção norte até encontrar o Canal de Setúbal, seguindo por
este na direção leste até encontrar a Av. Barreto de Menezes, deflete a esquerda e segue
por esta Avenida até encontrar a Rua Almirante Dias Fernandes, deflete a direita e
segue o eixo desta Rua até encontrar a Rua Luis Eloi de Pontes, deflete a direita e segue
pelo eixo desta Rua até encontrar a Av. Agamenon Magalhães, deflete a direita e segue
pelo eixo desta Avenida até encontrar a Rua Professor Nilo Perçanha, deflete a esquerda
e segue o eixo desta Rua até encontrar a Rua Genivaldo de Holanda, deflete a direita e
segue o eixo desta Rua até encontrar a Rua Comendador José Didier, deflete a esquerda
e segue o eixo desta Rua até encontrar a Rua Orobó, deflete a direita e segue o eixo
desta Rua até encontrar a Rua Barão de Amaragi, deflete a esquerda e segue o eixo
desta Rua até encontrar a Av. Ulisses Montarroios, deflete a direita e segue o eixo desta
Avenida até encontrar a Rua Aarão Lins de Andrade, deflete a esquerda e segue o eixo
desta Rua até encontrar a Travessa Valdemar Basgal, deflete a direita e segue o eixo da
Travessa até a divisa do Colégio Municipal Visconde de Suassuna com a Gleba AB12,
deflete a esquerda e segue a divisa até encontrar a Av. Nossa Senhora de Copacabana
deflete a direita e segue o eixo desta Avenida até encontrar a Rua Dr. M. Arcanjo, ponto
inicial.

Z2-03-II (AEA - 04 - II) - Localizada em Jaboatão dos Guararapes, tem


início no eixo da Av. Copacabana com a rua Dr. M. Arcanjo. Deflete à direita e, segue
acompanhando o eixo da rua Dr. M. Arcanjo até encontrar a linha de fundos dos lotes
lindeiros à Av. Copacabana. Deflete à esquerda e, segue acompanhando os fundos dos
lotes, até encontrar o eixo da rua Comendador José Didier. Deflete à esquerda e, segue
acompanhando o eixo da rua Comendador José Didier, até encontrar a linha de fundos
dos lotes lindeiros da Av. Copacabana. Deflete à esquerda e, segue acompanhando os
fundos dos lotes, até encontrar a outra linha de fundos dos lotes lindeiros à rua Aarão
Lins de Andrade. Deflete no sentido sudeste até encontrar o ponto de encontro do eixo
da Av. Copacabana com o eixo da rua Antônio Jucá. Deflete á direita e, segue
acompanhando o eixo da Av. Copacabana até encontrar o eixo da rua Dr. M. Arcanjo,
ponto inicial.

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Z2.04 - Localizada em Prazeres, tem início no ponto de encontro da
linha de tombamento do Parque histórico, com eixo da Estrada da Batalha. Ponto de
encontro, também prolongamento da linha que passa pelo fundo dos lotes lindeiros à
Estrada da Linha Velha, início da Zona Z3 - 01B - 3º trecho. Segue acompanhando o
limite de propriedade do Parque Guararapes até encontrar o fundo dos lotes lindeiros à
Br-101. Deflete à direita e segue acompanhando a linha de fundo dos lotes lindeiros à
Br-101, até encontrar com a divisa com Recife. Deflete á esquerda e segue pela divisa
até encontrar o eixo da BR-101. Deflete a esquerda e segue pelo eixo da BR-101, até
encontrar a alça de descida, do lado esquerdo do viaduto. Desce por ela, até encontrar o
eixo da Estrada da Batalha. Deflete à esquerda e segue por ele até encontrar o ponto
inicial.

Z2.05 - Localizada em Prazeres, tem início no encontro da rua


projetada definida pelas quadras de números 175 e 182 (CTM) com a Rua do
Jangadeiro, seguindo pela rua projetada na direção sul até a esquina formada com a Rua
João Fragoso de Medeiros, seguindo por esta na direção oeste até a esquina formada
com a rua projetada definida pelas quadras de números 218 e 220 (CTM), seguindo por
esta na direção norte até os fundos dos lotes lindeiros à Rua do Jangadeiro até encontrar
a rua projetada definida pelas quadras de números 175 e 182 (CTM), seguindo por esta
na direção sul até o ponto inicial.

Art 14º - A zona Z3 de Preservação Rigorosa fica subdividida nas


seguintes subzonas:

• Art. 14º, Lei nº 256/96 de 29 de novembro de 1996, cria a subdivisão Z3-01-II (ÁREA-08-II) e
altera a subdivisão Z3-01A-II (ÁREA 07-II) na Zona Z3-01 .

• Art. 14º, Lei nº 097/90 de 28 de dezembro de 1990, cria subdivisões na Zona Z3-01.

• Art. 14º, nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983.

Z3.01 - Tem início na Estrada da Batalha, no ponto de encontro com o


eixo da via de acesso ao Parque Histórico dos Guararapes. Segue por esta via na direção
Oeste, até encontrar o limite da área habitada do Rio das Velhas. Deflete à esquerda e
segue acompanhando este limite, estabelecido pela Administração do Parque, em
cartografia, que corresponde, aproximadamente a cota nível 40. Segue contornando o
Parque, até encontrar o limite de propriedade do Parque. Deflete à direita e segue
acompanhando este limite, até a Estrada da Batalha. Deflete à direita e segue até
encontrar o ponto inicial.
Obs.: Parte da área de preservação rigorosa sofre interferência da Área II,
do Cone de Ruído, denominada "ÁREA-08-II".

Z3-01-A - Área contida dentro dos limites de Preservação Rigorosa do


Parque Histórico dos Guararapes, corresponde a área já habitada do Córrego da Batalha,
cujos limites estão definidos pela Administração do Parque, na cota de nível 40,
aproximadamente.

25
A Zona Z3-01A, foi delimitada pelo Parque, como áreas a serem
remanejadas, correspondendo ao Córrego do Balaio, Alto do Cemitério, João de Deus e
parte

Z3-01-II (ÁREA-08-II) - Localizada em Jaboatão dos Guararapes, tem


início no ponto de encontro do eixo da rua José B. de Albuquerque com o eixo da
Estrada da batalha. Segue pelo eixo da Estrada da Batalha no sentido sul até o encontro
do eixo da via de acesso ao Parque Histórico dos Guararapes. Deflete à direita, segue
pelo eixo da via de acesso ao Parque Histórico dos Guararapes até percorrer uma
extensão de 325,00 (trezentos e vinte e cinco metros). Deflete à direita seguindo no
sentido noroeste acompanhando a reta definida pelo ponto inicial da zona Z3-01A-II e o
ponto de encontro do eixo da rua Clemente Ramos Barbosa com o eixo da Estrada da
Batalha até percorrer uma extensão de 1.020,00m (um mil e vinte metros). Deflete à
direita acompanhando o limite do movimento de terra estabelecido nas unibases
89/79:00 e 89/89/:00 de 1983, até encontrar o Prolongamento do eixo da rua Maragogi.
Deflete à direita, segue a reta definida pelo prolongamento da rua Maragogi até
percorrer uma extensão de 340,00m (trezentos e quarenta metros). Deflete à esquerda
até encontrar o ponto inicial.

Z3-01A-II (ÁREA-07-II) - Localizada em Jaboatão dos Guararapes, tem


início no ponto de encontro do eixo da rua Japaratinga com o eixo da Estrada da
Batalha. Segue pelo eixo da Estrada da Batalha na direção nordeste até o encontro do
eixo da via de acesso ao Parque Histórico dos Guararapes. Segue pelo eixo da via de
acesso ao Parque Histórico dos Guararapes até percorrer uma extensão de 325,00m
(trezentos e vinte e cinco metros). Deflete à esquerda no sentido sudeste até o encontro
do ponto inicial.

Z3-01-B - Dividem-se em três trechos, a seguir descritos:

Primeiro Trecho - Tem início no ponto de encontro da linha de fundo,


dos lotes Lindeiros à Estrada da Batalha, com a Rua de acesso ao Parque Histórico dos
Guararapes. Deflete à esquerda e segue pelos fundos dos lotes da Estrada da Batalha, até
encontrar a linha de fundo dos lotes lindeiros a Estrada Velha da Muribeca. Deflete à
direita, segue pelos fundos dos lotes até encontrar o eixo da Rua de saída do Parque para
à BR-101. Deflete à direita e segue pelo eixo desta Rua, até encontrar o limite com à
área de Preservação Rigorosa. Deflete à direita e segue acompanhando o limite de área
de Preservação Rigorosa, até o eixo da Rua de acesso ao Parque (pela Estrada da
Batalha). Deflete à direita e segue pelo eixo desta Rua até o ponto inicial.

Segundo Trecho - Área compreendida entre os fundos dos lotes


lindeiros à Estrada da Batalha, fundos dos lotes lindeiros à Estrada da Linha Velha e
Rua da Prata, fundos dos lotes lindeiros à BR-101, e fundos dos lotes lindeiros à Estrada
Velha da Muribeca.

Terceiro Trecho - Tem início no ponto de encontro da linha


demarcatória do limite da área de propriedade do Parque Histórico dos Guararapes com
a linha de fundo dos lotes lindeiros, à Estrada da Linha Velha. Deflete à esquerda e,
segue acompanhando o limite de propriedade do Parque, até encontrar a linha de fundos
dos lotes lindeiros à BR-101. Deflete à direita e, segue pelo fundo dos lotes, até
encontrar a linha de fundo dos lotes lindeiros à Rua da Prata. Deflete à direita e, segue

26
acompanhando o fundo dos lotes, da Rua da Prata e da Estrada da Linha Velha, até o
ponto inicial.

Z3-01-C - Localizada em Prazeres, tem início no ponto de encontro da


linha demarcatória da Área II, do Plano de Zoneamento de Ruído, com o eixo da linha
férrea. Deflete à esquerda e, segue acompanhando o eixo da linha, até o ponto de
encontro com o eixo da Av. Barreto de Menezes. Deflete à direita e, segue pelo eixo da
Avenida, até encontrar o eixo da Estrada da Batalha. Deflete à esquerda e, segue até
encontrar o prolongamento da linha de fundos dos lotes lindeiros à Estrada da Linha
Velha. Deflete à direita e, segue pelos fundos dos lotes, até encontrar a linha de fundo
dos lotes lindeiros à BR-101. Deflete à direita e segue até encontrar a linha de fundos
dos lotes lindeiros à Rua da Prata, lado sul. Deflete à direita e, segue pelos fundos dos
lotes da Rua da Prata e Estrada da Linha Velha, até encontrar o fundo dos lotes lindeiros
à Estrada da Batalha. Deflete à esquerda e, segue até encontrar a linha de fundo dos
lotes lindeiros à Estrada Velha da Muribeca (lado Norte). Deflete à esquerda e, segue
pelo fundo dos lotes até encontrar o fundo dos lotes lindeiros à BR-101. Deflete à
direita até encontrar o fundo dos lotes lindeiros à Estrada Velha da Muribeca (lado sul).
Deflete à direita e, segue pelos fundos dos lotes, até encontrar o fundo dos lotes
lindeiros à Estrada da Batalha. Deflete à esquerda e segue pelo fundo dos lotes até
encontrar o eixo da Rua de acesso ao Parque Histórico dos Guararapes. Deflete à direita
e, segue pelo eixo da Rua, até encontrar o eixo da linha férrea, ponto inicial.

Z3-01-C-II (ÁREA-01-C-II) - Localizada em Prazeres, tem início no


ponto de encontro da linha demarcatória da Área II, do Plano de Zoneamento de Ruído,
com o eixo da linha férrea. Deflete à esquerda e, acompanha a linha até encontrar o eixo
da Estrada da Batalha. Deflete à direita e, segue pelo eixo até encontrar o eixo da Rua
de acesso, do segundo portão do Parque. Deflete à esquerda e, segue contornando a
Área de Preservação Rigorosa, até encontrar a linha demarcatória da Área I, do Cone de
Ruído. Deflete à direita e segue por esta linha férrea. Deflete à direita e, segue pelo eixo
da linha, até o ponto inicial.

Z3.02 - Localizada na Sede do Município, tem início no encontro da


Rua José Rodrigues Neves com a Rua Barão de Lucena, seguindo pelo eixo desta na
direção sudoeste por uma extensão de 240m (duzentos e quarenta metros) até atingir o
cruzamento com o prolongamento da Rua Santo Amaro, seguindo pelo eixo deste com
um rumo noroeste e percorrendo um à distância de 70m (setenta metros), obtendo o
ponto a partir do qual toma a direção noroeste, percorrendo a distância de 36m (trinta e
seis metros) paralelamente às divisas de lotes da quadra de número 18 (CTM),
atravessando-a, e seguindo daí paralelamente à Rua Santo Amaro, mantendo a distância
de 36m (trinta e seis metros) do seu eixo e percorrendo uma distância de 125m (cento e
vinte e cinco metros) até atingir a mudança de direção desta rua, continuando paralela à
mesma e mantendo a distância de 55m (cinqüenta e cinco metros), do seu eixo,
percorrendo a distância de 220m (duzentos e vinte metros) até atingir a Rua Vista
Alegre, seguindo pelo eixo desta na direção oeste e percorrendo a distância de 22m
(vinte e dois metros), seguindo daí perpendicularmente à direção anterior e percorrendo
a distância de 240m (duzentos e quarenta metros) até atingir o cruzamento com o
prolongamento da Rua Santo Amaro, seguindo pelo eixo deste com um rumo noroeste e
percorrendo uma distância de 70m (setenta metros), obtendo o ponto a partir do qual
toma a direção noroeste, percorrendo a distância de 36m (trinta e seis metros)
paralelamente às divisas de lotes da quadra de número 18 (CTM), atravessando-a, e

27
seguindo daí paralelamente à Rua Santo Amaro, mantendo a distância de 36m (trinta e
seis metros) do seu eixo e percorrendo uma distância de 125m (cento e vinte e cinto
metros) até atingir a mudança de direção desta rua, continuando paralela à mesma e
mantendo a distância de 55m (cinqüenta e cinco metros) do seu eixo, percorrendo a
distância de 220m (duzentos e vinte metros) até atingir a Rua Vista Alegre, seguindo
pelo eixo desta na direção oeste e percorrendo a distância de 22m (vinte e dois metros),
seguindo daí perpendicularmente à direção anterior e percorrendo a distância de 124m
(cento e vinte e quatro metros), atingido o ponto a partir do qual segue em uma
perpendicular à direção anterior, tomando o rumo leste e percorrendo uma distância de
84m (oitenta e quatro metros), seguindo daí na direção sul e perpendicularmente à reta
anterior, percorrendo a extensão de 73m (setenta e três metros) até atingir a Rua
Deodoro da Fonseca, seguindo pelo eixo desta, na direção leste, por uma extensão de
15m (quinze metros), daí seguindo perpendicularmente a esse eixo, na direção sul, por
uma extensão de 90m (noventa metros), percorrendo deste ponto, numa perpendicular
na direção leste, a extensão de 9m (nove metros) e virando na direção sul, percorrendo
numa perpendicular a extensão de 169m (cento e sessenta e nove metros), seguindo daí
novamente por uma perpendicular à reta anterior na direção leste por extensão de 15m
(quinze metros), atingindo o eixo da Rua Vital de Oliveira, seguindo por esta na direção
sul até o cruzamento com o eixo da Rua Padre Cromácio Leão, percorrendo por esse
eixo e na direção norte a extensão de 26m (vinte e seis metros), tomando deste ponto o
rumo sudoeste numa perpendicular à direção anterior e percorrendo a extensão de 51m
(cinqüenta e um metros), tomando deste ponto o rumo sudeste e percorrendo 34m (trinta
e quatro metros) obedecendo à posição das divisas de lotes da quadra nº 17 (CTM), a
qual atravessa até atingir a Rua Visconde do Rio Branco, percorrendo 63m (sessenta e
três metros) sobre o seu eixo na direção nordeste, seguindo deste ponto em direção à
Praça do Rosário e percorrendo 48 m (quarenta e oito metros), obedecendo à divisa de
lotes da quadra de número 23 (CTM), a qual atravessa, seguindo daí em uma
perpendicular à direção anterior e tomando o rumo nordeste, percorrendo a extensão de
82m (oitenta e dois metros), até atingir o prolongamento do eixo da Rua José Rodrigues
Neves, seguindo por esse eixo até o ponto inicial.

Z3.03 - A área delimitada, indicada no mapa nº 03.23102.06, conforme


ortofotocartas nos 89/74 e 89/84, escala 1:2.000, da RMR, cujo perímetro está definido a
partir do ponto “A” situado no cruzamento da Rua Nossa Senhora do Loreto com a Rua
Felício de M. Correia. Desse ponto, seguindo pela Rua Nossa Senhora do Loreto a
285m (duzentos e oitenta e cinco metros) tem o ponto nº 01; com rumo verdadeiro de
09º 34’ 25” (nove graus, trinta e quatro minutos e vinte e cinco segundos) sudoeste,
seguindo pelo eixo da rua projetada do loteamento Jardim Santa Eulália, percorrendo
uma distância de 133m (cento e trinta e três metros) até atingir o ponto nº 02; deflete à
direita com um ângulo de 84º 30’ 00” (oitenta e quatro graus, trinta minutos
sexagesimais), percorrendo uma distância de 67m (sessenta e sete metros) até atingir o
ponto nº 03, no eixo de uma rua projetada; deflete à direita com um ângulo de 97º 00’
(noventa e sete graus sexagesimais), percorrendo uma distância de 134m (cento e trinta
e quatro metros) até atingir o ponto nº 04, no eixo da Rua Nossa Senhora do Loreto;
deflete à direita com um ângulo de 83º 30’ 00” (oitenta e três gruas e trinta minutos),
percorrendo uma distância de 65m (sessenta e cinco metros) até atingir novamente o
ponto nº 01; fechando assim a descrição da poligonal em descrição.

Z3.04 - Localizada na Sede do Município, tem início no centro do vão


da ponte da RFFSA sobre o Rio Duas Unas; segue pelo eixo da ferrovia no sentido

28
sudoeste até o encontro deste com o eixo da Rua Conselheiro José Felipe, segue pelo
eixo desta rua na direção norte até o eixo do Rio Duas Unas, seguindo por esse eixo na
direção oeste até o ponto inicial.

Z3.05 - Localizada na Sede do Município, tem início na Rua da


Cascata de Baixo, num ponto que dista 50m (cinqüenta metros) ao sul da ponte sobre o
Rio Duas Unas, que fica localizada num prolongamento ao leste desta rua; segue deste
ponto na direção sudoeste, percorrendo 40m (quarenta metros) perpendicularmente ao
eixo da citada rua e vira na direção noroeste, seguindo paralelamente àquele eixo,
mantendo a distância de 40m (quarenta metros) do mesmo e percorrendo 103m (cento e
três metros), virando daí na direção nordeste e percorrendo 51m (cinqüenta e um
metros) até atingir o meio do vão da ponte sobre o prolongamento nordeste, da Rua
Cascata de Baixo, virando deste ponto na direção noroeste e formando com a reta
definida anteriormente um ângulo de 76º (setenta e seis graus), percorrendo 42m
(quarenta e dois metros) sobre o rio Duas Unas e virando na direção nordeste, formando
84º (oitenta e quatro graus) com a reta anterior e percorrendo a distância de 63m
(sessenta e três metros), obtendo o ponto a partir do qual vira na direção nordeste,
fazendo um ângulo de 160º (cento e sessenta graus) com a reta anterior percorrendo a
extensão de 104m (cento e quatro metros) e virando a partir deste ponto na direção
sudeste, formando um ângulo de 88º (oitenta e oito graus) com a reta anterior e
percorrendo a extensão de 95m (noventa e cinco metros), obtendo assim a distância de
50m (cinqüenta metros) da Rua Cascata de Cima e seguindo paralelamente a esta na
direção nordeste por uma extensão de 112m (cento e doze metros), virando ainda na
direção nordeste com um ângulo de 25º (vinte e cinco graus) em relação à direção
anterior e percorrendo 106m (cento e seis metros), virando na direção sudeste com um
ângulo de 96º (noventa e seis graus) em relação à reta anterior, percorrendo 78m
(setenta e oito metros) e obtendo assim a distância de 35m (trinta e cinco metros) do
eixo da Rua Cascata de Cima, percorrendo a extensão de 338m (trezentos e trinta e oito
metros) paralelamente a esta rua e virando daí na direção sudoeste com um ângulo de
34º (trinta e quatro graus) em relação à reta anterior, percorrendo 141m (cento e
quarenta e um metros) e atingindo assim o ponto inicial sobre a Rua da Cascata de
Baixo.

Z3.06 - Está localizada no Distrito de Muribeca dos Guararapes e é


definida pelo entorno às Igrejas do Rosário dos Pretos e de São Gonçalo com uma
distância de 50m (cinqüenta metros), de cad alado das referidas edificações.

Art. 15º - A zona Z4 de Preservação Ambiental fica subdividida nas


seguintes subzonas:

• Art. 15º, Lei nº 256/96 de 29 de novembro de 1996, da nova redação as subdivisões Z4-01-II,
Z4-01A-II, Z4-02-II, Z4-03 -I, Z4-03-II e a Z4-04-II.
• Art. 15º, Lei nº 097/90 de 28 de dezembro de 1990, cria subdivisões na Zona Z4-01 e Z4-04, da
nova redação as zonas Z4-04, Z4-05.
• Art. 15º, nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983.

Z4.01 - Localizada em Prazeres, tem início na Avenida Gonzaga


Maranhão, no ponto onde esta mais se aproxima da Estrada da Batalha, em frente à
fábrica Verlon, prolongando-se pelo eixo da Av. Gonzaga Maranhão na direção
sudoeste até encontrar a Av. Barreto de Menezes, seguindo pelo eixo desta na direção

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noroeste até encontrar a Estrada da Batalha, seguindo pelo eixo desta na direção
nordeste até encontrar o ponto inicial, fechando assim o perímetro.

Z4-01-I (ÁREA-01-I) - Localizada em Prazeres, tem início no ponto de


encontro da linha divisa dos Municípios de Recife e Jaboatão dos Guararapes, com
alinha descrita pelos fundos dos lotes lindeiros (lado Leste), da Av. Nossa Senhora de
Copacabana. Deflete à esquerda, seguindo a linha divisa dos Municípios de Recife e
Jaboatão dos Guararapes, até encontrar o ponto de cruzamento com o eixo da Rua Barão
de Amaraji, ponto de encontro com a linha demarcatória da Área I, do Plano Específico
de Zoneamento do Aeroporto Internacional dos Guararapes. Deflete à direita, seguindo
esta linha, até encontrar a linha descrita pelos fundos dos lotes lindeiros (lado leste) da
Av. Nossa Senhora de Copacabana. Deflete à direita, seguindo esta linha até encontrar o
ponto inicial.

Z4-01-II (ÁREA-04-II) - Localizada em Jaboatão dos Guararapes, tem


início na Beira Mar no encontro com o eixo da rua Comendador José Didier, segue o
eixo da rua Comendador José Didier, até encontrar o eixo da Av. Ulisses Montarroyos.
Deflete à direita e acompanha o eixo da Av. Ulisses Montarroyos até encontrar o eixo
da rua Antônio farias. Deflete à direita e acompanha o eixo da rua Antônio Farias até
encontrar o eixo do Canal de Setúbal. Deflete à direita e acompanha o eixo do Canal de
Setúbal até encontrar o prolongamento da rua Brigadeiro Malibeu. Deflete a esquerda e
acompanha o eixo da rua Brigadeiro Melibeu até encontrar à Beira Mar. Deflete à
direita segue pela Beira Mar até encontrar o ponto inicial.

Z4-01A-II (AEA-05-II) - Localizada em Jaboatão dos Guararapes, tem


início na Beira Mar no encontro com o eixo da rua Brigadeiro Melibeu e segue o eixo
da rua Brigadeiro Melibeu até encontrar o eixo do Canal de Setúbal. Deflete á direita e
acompanha o eixo do Canal de Setúbal até encontrar o prolongamento do eixo da rua
José Felix Damasceno. Deflete á esquerda e segue o eixo da rua José Félix Damasceno
até encontrar o eixo da rua Ministro Salgado Filho. Deflete á direita e acompanha o eixo
da rua Ministro Salgado Filho, até encontrar o eixo da rua Dinamérico Fay de Andrade.
Deflete à direita e acompanha o eixo da rua Dinamérico Fay de Andrade, até encontrar o
eixo do Canal de Setúbal, deflete à direita e acompanha o eixo do Canal de Setúbal até
encontrar o prolongamento dos fundos dos lotes da quadra 27. Deflete à esquerda e
acompanha o eixo do prolongamento dos fundos dos lotes da quadra 27 até encontrar a
Beira Mar. Deflete à direita e segue pela Beira Mar até encontrar o ponto inicial.

Z4.02 - Localizada em Prazeres, é definida ao norte pelo limite do


Município do Jaboatão com o Município do Recife, seguindo a partir do ponto onde este
limite toca a Avenida Mascarenhas de Morais na direção sudoeste e pelo eixo desta
avenida até tocar a Av. Armindo Moura, seguindo por esta na direção sudeste até
encontrar a Avenida Gonzaga Maranhão, seguindo pelo eixo desta e na direção sudoeste
até o ponto onde esta avenida mais se aproxima da Estrada da Batalha, em frente
Verlon, seguindo pela estrada na direção sudoeste até tocar o limite da Zona de
Preservação Rigorosa do Morro dos Guararapes, Z3.01 definido pela SPHAN
(Secretaria do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), e seguindo pelo referido
limite na direção noroeste até o ponto onde ele toca a BR – 101, seguindo pela margem
nordeste da mesma até alcançar o limite entre os dois municípios citados anteriormente,
seguindo por este limite e na direção leste até o ponto inicial.

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Z4-02-I (ÁREA - 02- I) - Localizada em Prazeres, tem início no ponto
de encontro da linha divisa com os Municípios de Recife e Jaboatão dos Guararapes, e a
linha descrita pelos fundos dos lotes lindeiros (lado Oeste) da Av. Nossa Senhora
Copacabana. Deflete à esquerda seguindo esta linha divisa de Municípios, até encontrar
o ponto de cruzamento, com a linha descrita pelos fundos dos lotes lindeiros (lado
Leste) da Av. Nossa Senhora de Copacabana. Deflete à direita seguindo esta linha até
encontrar o eixo da Rua Coronel Valdemar Basgal, ponto de encontro com a linha
demarcatória da Área I do Plano de Zoneamento de Ruído do Aeroporto Internacional
dos Guararapes. Deflete à direita e segue por esta linha demarcatória até encontrar o
ponto de cruzamento com a linha descrita pelos fundos dos lotes lindeiros (lado Oeste)
da Av. Nossa Senhora de Copacabana. Deflete à direita, seguindo por esta linha até
encontrar o ponto inicial.

Z4-02-II (ÁREA-06-II) - Localizada em Jaboatão dos Guararapes, tem


início na Estrada da Batalha, no eixo que divide as quadras 17 e 19, segue pó este eixo
no sentido sudeste até o encontro do eixo da linha férrea. Deflete à direita, seguindo o
eixo da linha férrea até encontrar o eixo da rua Consuelo Dutra. Deflete à esquerda
seguindo o eixo da rua Consuelo Dutra até encontrar o eixo da rua Coronel Aviador
Pessoa Ramos. Deflete à direita, segue o eixo da rua Coronel Aviador Pessoa Ramos até
encontrar o eixo da rua Coronel Osmário Plasmont. Deflete à esquerda, segue o eixo da
rua Coronel Osmário Plasmont até encontrar o eixo da rua Doutora Maria de Souza.
Deflete à direita seguindo o eixo da rua Doutora Maria de Souza até encontrar o eixo da
rua Hermes da Fonseca.

Deflete à esquerda, segue o eixo da rua Hermes da Fonseca até encontrar


o eixo da Av. Ulisses Montarroyos. Deflete à direita, segue pelo eixo da Av. Ulisses
Montarroyos até encontrar o eixo da rua Floriano Peixoto. Deflete à direita seguindo
pelo eixo da rua Floriano Peixoto até encontrar o eixo da rua Genivaldo B. de Holanda.
Deflete à direita, segue o eixo da rua Genivaldo B. de Holanda até encontrar o eixo da
rua Nilo Peçanha. Deflete a esquerda seguindo o eixo da rua Nilo Peçanha até encontrar
o eixo da Av. Agamenon Magalhães. Deflete à direita, segue o eixo da Av. Agamenon
Magalhães até encontrar o eixo da rua Luiz de Pontes. Deflete à esquerda seguindo o
eixo da rua Luiz de Pontes até encontrar o eixo da rua Almirante Dias Fernandes.
Deflete à direita, segue o eixo da rua Almirante Dias Fernandes até encontrar o eixo da
rua Clemente Ramos Barbosa. Deflete à esquerda seguindo o eixo da rua Clemente
Ramos Barbosa até o encontro do eixo da linha férrea seguindo no sentido noroeste até
encontrar o ponto de encontro do eixo da rua Japaratinga com o eixo da Estrada da
Batalha. Deflete à direita seguindo pelo eixo da Estrada da Batalha até encontrar o
ponto final.

Z4.03 - Localizada em Prazeres, tem início no encontro da Avenida


Barreto de Menezes, seguindo pela Av. Dr. Júlio Maranhão e na direção sudoeste até
tocar a margem nordeste da BR-101 Sul, seguindo por esta, e na direção noroeste, até
tocar o limite da Zona de Preservação Rigorosa Z3.01 definida pela SPHAN, seguindo
por este limite e na direção nordeste até tocar a Av. Barreto de Menezes, seguindo por
esta até o ponto inicial.

Z4-03-I (ÁREA-01-I) - Localizada em Jaboatão dos Guararapes, tem


início no ponto de encontro da divisa dos municípios do Recife e Jaboatão dos
Guararapes, sobre o eixo do Rio Jordão, com o prolongamento do eixo da Estrada da

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Batalha. Partindo deste ponto, em sentido sudoeste, segue pelo eixo da Estrada da
Batalha até encontrar o eixo da rua Almirante Saldanha da Gama. Deflete à esquerda e,
segue pelo eixo da rua Almirante Saldanha da Gama até encontrar o eixo da linha férrea.
Deflete à direita e, segue pelo eixo da linha férrea até encontrar-se com a rua Francisco
Bione. Deflete à esquerda e, segue pelo eixo da rua Francisco Bione até encontrar o eixo
da rua José Dias Fernandes. Deflete à direita e, segue pelo eixo da rua José Dias até
encontrar o eixo da rua Prof. Paes Leme. Deflete à esquerda e, segue pelo eixo da rua
Prof. Paes Leme até encontrar o eixo da rua José Armando Machado. Deflete à direita e,
segue pelo eixo da rua José Armando Machado até encontrar o eixo da Avenida
Armindo Moura. Deflete à esquerda e, segue pelo eixo da Av. Armindo Moura até
encontrar o eixo da rua Coronel Aviador Pessoa Ramos. Deflete à direita e, segue pelo
eixo da rua Coronel Aviador Pessoa Ramos até encontrar o eixo da rua Severino José de
Paula. Deflete à esquerda e, segue pelo eixo da rua Severino José de Paula até encontrar
o eixo da rua Doutora Maria de Souza. Deflete à direita e, segue pelo eixo da rua
Doutora Maria de Souza até encontrar o eixo da rua João Carneiro da cunha. Deflete à
esquerda e, segue pelo eixo da rua João Carneiro da cunha até encontrar o eixo da rua
Ernesto de Souza Leão. Deflete à direita e, segue pelo eixo da rua Ernesto de Souza
Leão até encontrar o eixo da rua General Abreu e Lima. Deflete à esquerda e, segue
pelo eixo da rua General Abreu e Lima até encontrar o eixo da rua Ministro Salgado
Filho. Deflete à direita e, segue pelo eixo da rua Ministro Salgado Filho até encontrar o
eixo da rua José Félix Damasceno. Deflete à esquerda e, segue pelo eixo da rua José
Félix Damasceno até encontrar o eixo ao Canal de Setúbal. Deflete à direita e, segue
pelo eixo do Canal de Setúbal até encontrar a rua Antônio Farias. Deflete à esquerda,
até encontrar a rua Antônio Farias. Deflete à esquerda e, segue pelo eixo da rua Antônio
Farias até encontrar o eixo da Av. Ulisses Montarroyos. Deflete à direita e, segue pelo
eixo da Av. Ulisses Montarroyos até encontrar o eixo da rua Hermes da Fonseca.
Deflete à esquerda e, segue pelo eixo da rua Hermes da Fonseca até encontrar o eixo da
rua Doutora Maria de Souza. Deflete à direita e, segue pelo eixo da rua Doutora Maria
de Souza, até encontra o eixo da rua Coronel Osmário Plaismont. Deflete á esquerda e,
segue pelo eixo da rua Coronel Osmário Plaismont até encontrar o eixo da rua Coronel
Aviador Pessoa Ramos. Deflete à direita e, segue pelo eixo da rua Coronel Aviador
Pessoa Ramos até encontrar o eixo da rua Consuelo Dutra. Deflete á esquerda e, segue
pelo eixo da rua Consuelo Dutra até encontrar o eixo da linha férrea. Deflete à direita e,
segue pelo eixo da linha férrea até encontrar o eixo que divide as quadras 17 e 19.
Deflete à esquerda e, segue pelo eixo que divide as quadras 17 e 19, até encontrar o eixo
da Estrada da Batalha. Deflete à direita e, segue pelo eixo da Estrada da Batalha até
encontrar o eixo da rua Orlando Coelho da Silva. Deflete à esquerda e, segue pelo eixo
da rua Orlando Coelho da Silva até encontrar o eixo da rua Mário Melo. Deflete à
direita e, segue pelo eixo da rua Mario Melo até encontrar o eixo da rua Francisco
Bione. Deflete á esquerda e, segue pelo eixo da rua Francisco Bione até encontrar o eixo
da rua Nazareno Barreto. Deflete à direita e, segue pelo eixo da rua Nazareno Barreto
até encontrar o eixo da rua Ana Barreto. Deflete à esquerda e, segue pelo eixo da rua
Ana Barreto até encontrar o eixo da rua José Pedro de Castro. Deflete à direita e, segue
pelo eixo da rua José Pedro de Castro, atravessando a quadra 03, seguindo na mesma
direção até encontrar o eixo do Rio Jordão. Deflete à direita e, segue pelo eixo do Rio
Jordão, na divisa dos municípios do Recife e Jaboatão dos Guararapes, até encontrar o
ponto inicial.

Z4-03-II (ÁREA-09-II) - Localizada em Jaboatão dos Guararapes, tem


início no ponto de encontro do prolongamento do eixo da rua Ana Barreto com o eixo

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da rua José Pedro de Castro. Partindo desse ponto, segue pelo eixo da rua Ana Barreto
até encontrar o eixo da rua Nazareno Barreto. Deflete à direita e, segue pelo eixo da rua
Nazareno Barreto até encontrar o eixo da rua Francisco Bione. Deflete à esquerda e,
segue pelo eixo da rua Francisco Bione até encontrar o eixo da rua Mário Melo. Deflete
à direita e, segue pelo eixo da rua Mário Melo até encontrar o eixo da rua Orlando
Coelho da Silva. Deflete à esquerda e, segue pelo eixo da rua Orlando Coelho da Silva
até encontrar o eixo da Estrada da Batalha. Deflete à direita e, segue pelo eixo da
Estrada da Batalha até encontrar o eixo da rua José B. de Albuquerque. Deflete à direita
e, com ângulo de 90º (noventa graus), segue no sentido noroeste, percorrendo uma
distância de 300m (trezentos metros) e virando daí no sentido nordeste, com um ângulo
de 90º (noventa graus) em relação à reta anterior, percorrendo 580m (quinhentos e
oitenta metros) até encontrar o ponto inicial sobre o eixo da rua Maragogi.

Z4.04 - Localizada em Prazeres, tem início no ponto de encontro da


divisa dos Municípios do Recife e Jaboatão dos Guararapes, sobre o eixo do Rio Jordão,
com início da linha demarcatória da Área II, do Plano Específico de Zoneamento de
Ruído do Aeroporto Internacional dos Guararapes. Deflete à esquerda, seguindo a linha
demarcatória da Área II, até encontrar o cruzamento com a linha limite da área de
preservação do Parque Histórico dos Guararapes. Segue por esta, até encontrar a linha
definida pelos fundos dos lotes lindeiros da BR-101 (Sul). Deflete à direita seguindo
esta linha até encontrar o seu cruzamento com a linha de divisa dos Municípios de
Recife e Jaboatão dos Guararapes. Segue pela divisa até encontrar o ponto inicial.

Z4-04-I (ÁREA-04-I) - Localizada em Prazeres, tem início no ponto de


encontro da divisa dos Municípios do Recife e Jaboatão dos Guararapes, sobre o eixo do
Rio Jordão, com prolongamento do eixo da Rua Nossa Senhora de Fátima, ponto de
partida para a linha demarcatória da Área I do Plano Específico de Zoneamento de
Ruído do Aeroporto Internacional dos Guararapes. Partindo deste ponto, segue pelo Rio
Jordão, acompanhando a divisa dos Municípios até encontrar a linha definida pelos
fundos dos lotes lindeiros (lado Sul) da Rua Armindo Moura. Deflete à direita, seguindo
esta linha até encontrar o eixo da linha férrea. Deflete à esquerda, seguindo este eixo,
até encontrar a linha demarcatória da Área I, do Plano Específico de Zoneamento de
Ruído do Aeroporto Internacional dos Guararapes. Deflete à direita, e segue a linha
demarcatória até encontrar o ponto inicial.

Z4-04-II (ÁREA-10-II) - Localizada em Jaboatão dos Guararapes, tem


início no ponto de intercessão do prolongamento do eixo da rua Maragogi com o Canal
do Jordão, partindo desse ponto, segue pelo eixo do Canal no sentido oeste até encontrar
o ponto de intercessão com o prolongamento do eixo das quadras 09, 15, 27, 51,
partindo desse ponto e seguindo o prolongamento do eixo das quadras 09, 15, 27, 51
numa extensão de 380m (trezentos e oitenta metro), até encontrar o prolongamento da
reta definida pelo ponto inicial da zona Z3-01A-II e o ponto de encontro do eixo da rua
Clemente Ramos Barbosa com o eixo da Estrada da Batalha e segue por essa reta até
encontrar o limite do movimento de terra estabelecido nas unibases 89/79:00 e 89/89:00
de 1993. Deflete à esquerda e segue o limite desse movimento de terra estabelecidos
pelas unibases mencionadas até encontrar o prolongamento do eixo da rua Maragogi,
deflete a esquerda e acompanha o prolongamento do eixo da rua Maragogi até
encontrar o ponto inicial.

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Z4.05 - Localizada em Prazeres, tem início no encontro da linha férrea
(RFFSA), com a linha demarcatória da Área II, do Plano Específico de Zoneamento de
Ruído do Aeroporto Internacional dos Guararapes. Deflete à esquerda, segue por esta
linha até encontrar o eixo da Av. Barreto de Menezes. Deflete à direita, seguindo o eixo
da Av. Barreto de Menezes, até encontrar o eixo da linha férrea. Deflete à direita e
seguindo este eixo, até encontrar o ponto inicial.

Z4-05-II (ÁREA-05-II) - Localizada em Prazeres, tem início no


encontro da linha férrea com a linha demarcatória da Área I, do Plano Específico de
Zoneamento de Ruído do Aeroporto Internacional dos Guararapes. Deflete à esquerda,
seguindo a linha demarcatória, até encontrar o cruzamento com a linha definida pela
Costeira (lado Leste). Deflete à direita, e segue pela linha definida pela Costeira até
encontrar o eixo da Rua Barão de Amarají. Deflete à direita, seguindo este eixo, até
encontrar a linha demarcatória da Área II, do Plano Específico de Zoneamento de Ruído
do Aeroporto Internacional dos Guararapes. Segue a linha demarcatória até encontrar o
eixo da linha férrea. Deflete à direita, seguindo pelo eixo da linha férrea, até encontrar o
ponto inicial.

Z4.06 - Compreende dois trechos:

O primeiro trecho é a área cujo perímetro está definido a partir do ponto


“A” situado no cruzamento da Rua Nossa Senhora do Loreto com a Rua Felício de M.
Correia, desse ponto seguindo pela Rua Nossa Senhora do Loreto a 226m (duzentos e
vinte e seis metros) tem-se o ponto nº 01; com rumo verdaneiro de 08º 34’ 25” (oito
graus, trinta e quatro minutos e vinte e cinco segundos sexagesimais) sudoeste,
seguindo pela rua projetada, percorrendo uma distância de 165m (cento e sessenta e
cinco metros) tem-se o ponto nº 02; deflete à direita com um ângulo de 85º 00’ (oitenta
e cinco graus), percorrendo uma distância de 210m (duzentos e dez metros) tem-se o
ponto nº 03; deflete à direita com um ângulo de 96º 00’ (noventa e seis graus
sexagesimais), percorrendo uma distância de 200m (duzentos metros) tem-se o ponto nº
04; deflete à direita com um ângulo de 98º 00’ (noventa e oito graus sexagesimais),
percorrendo uma distância de 480m (quatrocentos e oitenta metros) tem-se o ponto nº
05; deflete à esquerda com um ângulo de 08º 30’ 00” (oito graus e trinta minutos)
percorrendo uma distância de 35m (trinta e cinco metros) tem-se o ponto nº 06; deflete à
esquerda com um ângulo de 71º 00’ (setenta e um graus), percorrendo uma distância de
18m (dezoito metros) tem-se o ponto nº 07; deflete à direita com um ângulo de 93º 30’
00” (noventa e três graus e trinta minutos), percorrendo uma distância de 31m (trinta e
um metros) tem-se o ponto nº 08; deflete à esquerda com um ângulo de 87º 00’ (oitenta
e sete graus sexagesimais), percorrendo uma distância de 08m (oito metros) tem-se o
ponto nº 09; deflete à direita com um ângulo de 60º 00’ (sessenta graus), percorrendo
uma distância de 45m (quarenta e cinco metros) tem-se o ponto nº 10; deflete a direita
com um ângulo de 11º 00’ (onze graus sexagesimais), percorrendo uma distância de
40m (quarenta metros) tem-se o ponto nº 11; deflete à direita com um ângulo de 82º 00’
(oitenta e dois graus), percorrendo uma distância de 18m (dezoito metros) tem-se
novamente o ponto nº 01, fechando assim a descrição da poligonal em apreço.

O segundo trecho, localizado na Sede no Município, tem início no


cruzamento da Rua Barão de Lucena com o prolongamento da Rua Santo Amaro; segue
pelo eixo da Rua Barão de Lucena na direção sudoeste, percorrendo uma distância de
126 m (cento e vinte e seis metros) e virando na direção nordeste com um ângulo de 24º

34
30’ (vinte e quatro graus e trinta minutos) em relação à reta anterior, percorrendo 85m
(oitenta e cinco metros) e seguindo daí na direção noroeste pelo eixo da rua paralela do
lado leste da Rua Clóvis Bevilácqua, percorrendo 96m (noventa e seis metros) sobre o
eixo desta rua e seguindo pelo eixo da rua perpendicular à mesma e na direção nordeste
60m (sessenta metros) até atingir a Rua Tobias Barreto, seguindo pelo eixo desta rua na
direção norte continuando pelo eixo da Rua Coronel Carneiro até atingir o limite da
Zona de Preservação Rigorosa, Z3.02 que contorna o cemitério da Saudade, seguindo
por este e na direção leste, percorrendo 95m (noventa e cinco metros) e virando na
direção sudeste com um ângulo de 151º (cento e cinqüenta e um graus) em relação à
direção anterior e percorrendo 63m (sessenta e três metros), atingindo o eixo da Rua
Deodoro da Fonseca e seguindo por esta na direção sudoeste até atingir o cruzamento
com o eixo da Rua Vital de Oliveira, seguindo pelo eixo desta rua até encontrar a Rua
Carlos Gomes, seguindo pelo eixo desta e na direção leste até encontrar o eixo da Rua
Duque de Caxias, seguindo por esta e na direção sul até tocar a Rua Padre Cromácio
Leão, seguindo pelo eixo desta e na direção noroeste até tocar o limite da Zona Z3.02,
seguindo por este limite na direção norte, depois virando na direção oeste e por fim na
direção sul até tocar a Rua Barão de Lucena no ponto inicial do perímetro aqui descrito.

O terceiro trecho está localizado na Sede do Município e tem início no


cruzamento do eixo da Avenida Gal. Manoel Rabelo com o prolongamento do eixo da
Rua Samuel Campelo; segue daí pelo eixo da Avenida General Manoel Rabelo,
continuando pelo eixo da Rua Barão de Lucena até o cruzamento desta com o eixo da
Rua Conselheiro José Felipe, seguindo por este na direção norte até o seu cruzamento
com o prolongamento do eixo da Rua Nossa Senhora da Luz, seguindo a direção
determinada Poe esse eixo até atingir o eixo da Rua 1º de Maio, percorrendo 212m
(duzentos e doze metros) pelo eixo desta rua, virando daí na direção nordeste até atingir
o extremo do limite da Z3.05 – Zona de Preservação Rigorosa, sobre o Rio Duas Unas,
seguindo por esse limite na direção sudeste e virando, ainda, acompanhando o citado
limite, na direção nordeste até atingir a Rua da Cascata de Baixo, seguindo pelo eixo
desta rua e na direção sudeste até o seu cruzamento com o eixo da Rua Samuel
Campelo, seguindo esse eixo na direção sul até o ponto inicial.

Z4.07 – Localizado na Sede do Município, tem início na esquina


nordeste da Praça do Rosário, seguindo a partir deste ponto na direção norte pelo
prolongamento do eixo da Rua José Rodrigues Neves, até alcançar o eixo da Rua Duque
de Caxias, continuando por este, e na direção, até alcançar a Rua Padre Cromácio Leão,
seguindo pelo eixo desta, e na direção noroeste, até tocar o limite com a Zona de
Preservação Rigorosa Z3.02, seguindo por este limite, e na direção sul, continuando na
direção leste, sul e finalmente leste, sempre seguindo o citado limite até tocar o ponto
inicial do perímetro em descrição, situado na Praça do Rosário.

Z4.08 – Localizada na Sede do Município, tem início no encontro da


Rua Barão de Lucena com a Rua José Rodrigues Neves; segue pelo eixo desta última na
direção sudeste até tocar o eixo do Rio Jaboatão, seguindo por este eixo e na direção
oeste até os fundos do prédio da Delegacia do 10º Distrito Federal, seguindo pelo lado
oeste do prédio e na direção norte até tocar o eixo da Rua Barão de Lucena, seguindo
por esta e na direção nordeste até o ponto inicial.

Z4.09 - É definida pela área indicada nas ortofotocartas nos 79-55 e 89-
05, executadas pelo Serviço Aerofotogramétrico Cruzeiro do Sul S. A., no ano de 1975,

35
na escala 1:10.000, cujo acesso ao perímetro se faz a partir de um ponto “A”, localizado
no encontro da estrada de Prazeres – Muribeca com a estrada que dá acesso à Usina
Muribeca seguindo-se pelo Eixo de Penetração, percorrendo uma distância de 1550m
(hum mil, quinhentos e cinqüenta metros) tem-se o ponto nº 01 com rumo verdadeiro de
16º 06’ 50” SW (dezesseis graus, seis minutos e cinqüenta segundos sudoeste),
percorrendo uma distância de 1290m (hum mil, duzentos e noventa metros) até atingir o
ponto nº 02; deflete à direita com um ângulo de 05º 45’ (cinco graus e quarenta e cinco
minutos), percorrendo uma distância de 500m (quinhentos metros) até atingir o ponto nº
03; deflete à direita com um ângulo de 26º 30’ (vinte e seis graus e trinta minutos),
percorrendo uma distância de 190m (cento e noventa metros) até atingir o ponto nº 04;
deflete à direita com um ângulo de 28º 15’ (vinte e oito graus e quinze minutos
sexagesimais), percorrendo uma distância de 270m (duzentos e setenta metros) até
atingir o ponto nº 05; deflete à direita com o ângulo de 22º 15’ (vinte e dois graus e
quinze minutos sexagesimais), percorrendo uma distância de 150m (cento e cinqüenta
metros) até atingir o ponto nº 06; deflete à direita com o ângulo de 18º 40’ (dezoito
graus e quarenta minutos sexagesimais), percorrendo uma distância de 210m (duzentos
e dez metros) até atingir o ponto nº 07; deflete à direita com ângulo de 22º 30’ (vinte e
dois graus e trinta minutos sexagesimais), percorrendo uma distância de 315m
(trezentos e quinze metros) até atingir o ponto nº 08; deflete à direita com um ângulo de
30º 15’ (trinta graus e quinze minutos sexagesimais), percorrendo uma distância de
140m (cento e quarenta metros) até atingir o ponto nº 09; deflete à direita com o ângulo
de 23º 00’ (vinte e três graus sexagesimais), percorrendo uma distância de 210m
(duzentos e dez metros) até atingir o ponto nº 10; deflete à direita com o ângulo de 22º
10’ (vinte e dois graus e dez minutos sexagesimais), percorrendo uma distância de 24m
(vinte e quatro metros) até atingir o ponto nº 11; deflete à esquerda com o ângulo de 18º
00’ (dezoito graus sexagesimais), percorrendo uma distância de 370m (trezentos e
setenta metros) até atingir o ponto nº 12; deste ponto segue-se paralelo ao Eixo de
Penetração (sentido norte/sul), percorrendo uma distância de 520m (quinhentos e vinte
metros) até atingir o ponto nº 13; deflete à direita até encontrar o prolongamento do
Eixo de Penetração, percorrendo uma distância de 1160m (hum mil, cento e sessenta
metros) até atingir o ponto nº 01, previamente determinado.

Z4.10 - Compreende quatro trechos:

O primeiro trecho, localizado em Prazeres, é definido por uma faixa Non


Aedificandi de 100m (cem metros) em torno da Lagoa Olho D’Água, medida a partir
do nível d’água na cota maxi-maximorum do reservatório.

O segundo trecho é definido por uma faixa de 50m (cinqüenta metros) do


eixo do Eixo de Penetração à direita e 50m (cinqüenta metros) do eixo do Eixo de
Penetração à esquerda.

O terceiro é a área nas ortofotocartas nos 70-55, 80-55, 80-00, 70-50


executadas pelo Serviço Aerofotogramétrico Cruzeiro do Sul S.A., no ano de 1975, na
escala de 1:10.000, cujo acesso ao perímetro se faz a partir de um ponto “A”, localizado
na esquina da deflexão da Av. Agamenon Magalhães. Partindo deste ponto, com o rumo
verdadeiro de 6º 46’ 39” (seis graus, quarenta e seis minutos e trinta e nove segundo)
sudoeste, percorrendo uma distância de 650m (seiscentos e cinqüenta metros) tem-se o
ponto nº 01; deflete à esquerda com um ângulo de 69º 30’ 00” (sessenta e nove graus,
trinta minutos), percorrendo uma distância de 235m (duzentos e trinta e cinco metros)

36
tem-se o ponto nº 02; deflete à direita com um ângulo de 55º 30’ 00” (cinqüenta e cinco
gruas, trinta minutos), percorrendo um distância de 245m (duzentos e quarenta e cinco
metros) tem-se o ponto nº 03; deflete à direita com um ângulo de 14º 00’ (quatorze
graus) e percorrendo uma distância de 135m (cinto e trinta e cinco metros) tem-se o
ponto nº 04; deflete à esquerda com um ângulo de 45º 00’ (quarenta e cinco graus),
percorrendo uma distância de 185m (cento e oitenta e cinco metros) tem-se o ponto nº
05; deflete à direita com um ângulo de 30º 00’ (trinta graus), percorrendo uma distância
de 200m (duzentos metros) tem-se o ponto nº 06; deflete à direita com um ângulo de 90º
30’ 00” (noventa graus e trinta minutos) e percorrendo uma distância de 230m
(duzentos e trinta metros) tem-se o ponto nº 07; deflete à esquerda com um ângulo de
82º 00’ (oitenta e dois gruas) e percorrendo uma distância de 200m (duzentos metros)
tem-se o ponto nº 08; deflete à direita com um ângulo de 48º 00’ (quarenta e oito graus)
tem-se o ponto nº 09, deflete à direita com um ângulo de 73º 00’ (setenta e três graus) e
percorrendo uma distância de 115m (cento e quinze metros), tem-se o ponto nº 10;
deflete à esquerda com um ângulo de 22º 00’ (vinte e dois graus), percorrendo uma
distância de 200m (duzentos metros) tem-se o ponto nº 11; deflete à direita com um
ângulo de 80º 30’ 00” (oitenta graus e trinta minutos) e percorrendo uma distância de
70m (setenta metros) tem-se o ponto nº 12; deflete à direita com um ângulo de 104º 30’
00” (cento e quatro graus e trinta minutos) e percorrendo uma distância de 130m (cento
e trinta metros) tem-se o ponto nº 13; deflete à esquerda com um ângulo de 100º 30’ 00”
(cem graus e trinta minutos) e percorrendo uma distância de 60m (sessenta metros) tem-
se o ponto nº 14; deflete à esquerda com um ângulo de 68º 30’ 00” (sessenta e oito
graus e trinta minutos), percorrendo uma distância de 60m (sessenta metros) tem-se o
ponto nº 15; deflete à esquerda com um ângulo de 15º 30’ 00” (quinze gruas e trinta
minutos), percorrendo uma distância de 410m (quatrocentos e dez metros) tem-se o
ponto nº 16; deflete à esquerda com um ângulo de 65º 00’ (sessenta e cinco graus),
percorrendo uma distância de 60m (sessenta metros) tem-se o ponto nº 17; deflete à
direita com um ângulo de 48º 30’ (quarenta e oito gruas e trinta minutos), percorrendo
uma distância de 240m (duzentos e quarenta metros) tem-se o ponto nº 18; deflete à
esquerda com um ângulo de 19º 30’ 00” (dezenove graus e trinta minutos), percorrendo
uma distância de 220 m (duzentos e vinte metros) tem-se o ponto nº 19; deflete à
esquerda com um ângulo de 91º 00’ (noventa e um graus), percorrendo uma distância de
100m (cem metros) tem-se o ponto nº 20; deflete à direita com um ângulo de 82º 00’
(oitenta e dois graus) e percorrendo uma distância de 60 m (sessenta metros) tem-se o
ponto nº 21; deflete à direita com um ângulo de 46º 30’ 00” (quarenta e seis graus e
trinta minutos) e percorrendo uma distância de 150m (cento e cinqüenta metros) tem-se
o ponto nº 22; deflete à esquerda com um ângulo de 18º 30’ 00” (dezoito graus e trinta
minutos) e percorrendo uma distância de 130m (cento e trinta metros) tem-se o ponto nº
23; deflete à direita com um ângulo de 31º 00’ (trinta e um graus) e percorrendo uma
distância de 90m (noventa metros) tem-se o ponto nº 24; deflete à esquerda com um
ângulo de 63º 30’ 00” (sessenta e três graus e trinta minutos) e percorrendo uma
distância de 270m (duzentos e setenta metros) tem-se o ponto nº 25; deflete à direita
com um ângulo de 58º 30’ 00” (cinqüenta e oito graus e trinta minutos) e percorrendo
uma distância de 80m (oitenta metros) tem-se o ponto nº 26; deflete à direita com um
ângulo de 66º 30’ 00” (sessenta e seis graus e trinta minutos) e percorrendo uma
distância de 70m (setenta metros) tem-se o ponto nº 27; deflete à direita com um ângulo
de 44º 00’ (quarenta e quatro graus) e percorrendo uma distância de 140m (cento e
quarenta metros) tem-se o ponto nº 28; deflete à esquerda com um ângulo de 120º 30’
00” (cento e vinte graus e trinta minutos) e percorrendo uma distância de 550m
(quinhentos e cinqüenta metros) tem-se o ponto nº 29; deflete à direita com um ângulo

37
de 53º 30’ 00” (cinqüenta e três graus e trinta minutos) e percorrendo uma distância de
95m (noventa e cinco metros) tem-se o ponto nº 30; deflete à esquerda com um ângulo
de 77º 00’ (setenta e sete graus), tem-se o ponto nº 31; deflete à esquerda com um
ângulo de 42º 00’ (quarenta e dois graus) e percorrendo uma distância de 60m (sessenta
metros) tem-se o ponto nº 32; deflete à direita com um ângulo de 65º 00’ (sessenta e
cinco graus) e percorrendo uma distância de 50m (cinqüenta metros) tem-se o ponto nº
33; deflete à direita com um ângulo de 84º 00’ (oitenta e quatro graus) e percorrendo
uma distância de 90m (noventa metros) tem-se o ponto nº 34; deflete à esquerda com
um ângulo de 22º 00’ (vinte e dois graus) e percorrendo uma distância de 270 m
(duzentos e setenta metros) tem-se o ponto nº 35; deflete à esquerda com um ângulo de
15º 30’ 00” (quinze graus e trinta minutos) e percorrendo uma distância de 170m (cento
e setenta metros) tem-se o ponto nº 36; deflete à direita com um ângulo de 27º 00’
(vente e sete graus) e percorrendo uma distância de 110m (cento e dez metros) tem-se o
ponto nº 37; deflete à direita com um ângulo de 72º 30’ 00” (setenta e dois graus e trinta
minutos) e percorrendo uma distância de 730m (setecentos e trinta metros) tem-se o
ponto nº 38; deflete à direita com um ângulo de 85º 30’ 00” (oitenta e cinco graus e
trinta minutos), percorrendo uma distância de 105m (cento e cinco metros) tem-se o
ponto nº 39; deflete à esquerda com um ângulo de 57º 00’ (cinqüenta e sete graus),
percorrendo uma distância de 110m (cento e dez metros) tem-se o ponto nº 40; deflete à
direita com um ângulo de 32º 00’ (trinta e dois graus), percorrendo uma distância de
110m (cento e dez metros) tem-se o ponto nº 41; deflete à direita com um ângulo de 32º
00’ (trinta e dois graus) e percorrendo uma distância de 130m (cento e trinta metros)
tem-se o ponto nº 42; deflete à esquerda com um ângulo de 50º 30’ 00” (cinqüenta graus
e trinta minutos), percorrendo uma distância de 130m (cento e trinta metros) tem-se o
ponto nº 43; deflete à esquerda com um ângulo de 27º 00’ (vinte e sete graus),
percorrendo uma distância de 110m (cento e dez metros) tem-se o ponto nº 44; deflete à
esquerda com um ângulo de 73º 00’ (setenta e três graus) e percorrendo uma distância
de 170m (cento e setenta metros) tem-se o ponto nº 45; deflete à esquerda com um
ângulo de 15º 00’ (quinze graus) e percorrendo uma distância de 155m (cento e
cinqüenta e cinco metros) tem-se o ponto nº 46; deflete à direita com um ângulo de 42º
30’ 00” (quarenta e dois graus e trinta minutos) e percorrendo uma distância de 140m
(cento e quarenta metros), tem-se o ponto nº 47; deflete à direita com um ângulo de 62º
00’ (sessenta e dois graus) e percorrendo uma distância de 35m (trinta e cinco metros),
tem-se o ponto nº 48; deflete à direita com um ângulo de 82º 00’ (oitenta e dois graus e
percorrendo a distância de 200m (duzentos metros), tem-se o ponto nº 49; deflete à
esquerda com um ângulo de 47º 30’ 00” (quarenta e sete graus e trinta minutos) e
percorrendo uma distância de 170m (cento e setenta metros), tem-se o ponto nº 50;
deflete à esquerda com um ângulo de 14º 00” (quatorze graus) e percorrendo uma
distância de 150m (cento e cinqüenta metros) tem-se o ponto nº 51; deflete à direita com
um ângulo de 21º 00” (vinte e um graus) e percorrendo uma distância de 330m
(trezentos e trinta metros) tem-se o ponto nº 52; deflete à esquerda com um ângulo de
50º 00’ (cinqüenta graus) e percorrendo uma distância de 130m (cento e trinta metros),
tem-se o ponto nº 53; deflete à esquerda com um ângulo de 75º 00” (setenta e cinco
graus) e percorrendo uma distância de 250m (duzentos e cinqüenta metros) tem-se o
ponto nº 54; deflete à direita com um ângulo de 50º 00” (cinqüenta graus) e percorrendo
uma distância de 70m (setenta metros) tem-se o ponto nº 55; deflete à esquerda com um
ângulo de 19º 30’ (dezenove graus e trinta minutos) e percorrendo uma distância de
125m (cento e vinte e cinco metros), tem-se o ponto nº 56; deflete à direita com um
ângulo de 57º 30’ (cinqüenta e sete graus e trinta minutos) e percorrendo uma distância
de 160m (cento e sessenta metros), tem-se o ponto nº 01 previamente determinado.

38
O quarto trecho é um prolongamento do primeiro trecho da Z4.10
(localizado em torno da Lagoa Olho D’Água), constituindo-se em uma faixa
compreendida entre os dois trechos da Z1.06 que se prolonga na direção sul até tocar o
limite do Município com o Município do Cabo, dirigindo-se na direção leste e
paralelamente a este limite até tocar a Via Costeira.

Art. 16 - A zona Z5, Zona Industrial, fica subdividida nas seguintes


subzonas:

• Art. 16, nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983.

Z5.01 - É definida pelo limite do município com o Cabo e pelo


remanescente das zonas já definidas anteriormente, Z2.06 e Z1.05, e que fazem limite
com ela.

Z5.02 - Localizada em Cavaleiro, é definida pelo limite do Município


do Jaboatão com o Município do Recife, no ponto sobre a margem da BR 232, seguindo
por esta margem na direção oeste até alcançar o limite fixado pelo projeto do II Pólo
Metropolitano elaborado pela FIDEM (Fundação de Desenvolvimento da Região
Metropolitana do Recife), seguindo por este limite na direção norte até alcançar o limite
entre os municípios citados anteriormente, seguindo por este, na direção leste, até o
ponto inicial.

Z5.03 - Localizada na Sede do Município, tem início no encontro da


Rua Barros Lima com a Rua Reginaldo Montenegro; segue pelo eixo desta última na
direção norte e pelo prolongamento da mesma rua na direção leste, até a ponte sobre o
Rio Jaboatão, seguindo pela margem sul deste rio, e na direção leste, até o final das
edificações da Fábrica Portela, seguindo daí na direção sul pela extensão de 400m
(quatrocentos metros) e obtendo um ponto a partir do qual, segue na direção oeste sobre
uma reta perpendicular à direção anterior até tocar a Rua Reginaldo Montenegro,
seguindo pelo eixo desta, e na direção norte, até o ponto inicial.

Art. 17 - As zonas Z6, zonas especiais, ficam subdivididas nas seguintes


subzonas:
.
• Art. 17º, alteração dos limites, classificação e descrição feita pela Lei nº 097/90 de 28 de
dezembro de 1990.

Z6.01 - Localizada em Prazeres, tem início na BR-101 (Norte), no


ponto onde esta toca, a linha limite entre os Municípios de Jaboatão dos Guararapes e
Recife, seguindo por esta, na direção Sudeste, até tocar o eixo da Av. Dr. Júlio
Maranhão (BR-101 Sul). Segue o eixo da BR-101, na direção Sul, até encontrar a linha
limite do perímetro urbano, seguindo por ela, até encontrar o Rio Jaboatão. Segue
margeando o Rio Jaboatão, até encontrar o ponto de cruzamento com o Eixo de
Integração. Segue por este eixo da direção Nordeste, até encontrar o ponto de
cruzamento, definido pela perpendicular traçada, ligando o Eixo de Integração ao ponto
inicial.

39
Z6.02 - É definida pelo projeto do II Pólo Metropolitano fixada pela
FIDEM (Fundação de Desenvolvimento da Região Metropolitana do Recife).

Z6.03 - O primeiro trecho tem início no encontro do Rio Jaboatão com


a Rua José Rodrigues, segue esta rua na direção sul até o encontro desta com a Rua 3 de
Outubro, seguindo por esta última na direção oeste até a Rua da Alegria, seguindo por
esta ainda na direção oeste até a Rua da Saudade, seguindo por esta na direção sul até o
encontro com a Rua da Rocha Negra, continuando por esta na direção oeste até o
encontro com a Rua da Boa Esperança, seguindo por esta na direção noroeste até o
encontro com a Rua Barão de Moreno, atravessando-a e seguindo na direção oeste pela
Rua Cuará até o encontro desta com a Rua da Paz, seguindo por esta última na direção
sul até a esquina formada com a Rua Guarani, seguindo por esta na direção sudoeste até
encontrar a Rua Dom Pedro II, seguindo por esta na direção noroeste até a margem do
Rio Jaboatão, voltando por esta margem na direção leste, até o ponto inicial.

O segundo trecho é uma faixa compreendida entre o Rio Jaboatão e a


Rua Barão de Lucena, tendo como limites, ao leste, a Zona de Preservação Ambiental,
Z4.08, já descrita e a oeste, a Avenida José de Barros no ponto onde esta corta o Rio
Jaboatão.

Z6.04 - É a área indicada nas ortofotocartas nos 70-50, 80-00, 79-55 e


89-05, executadas pelo Serviço Aerofotogramétrico Cruzeiro do Sul S.A., no ano de
1975, na escala de 1:10.000, cujo acesso ao perímetro se faz a partir de um ponto “A”
localizado no encontro da estrada de Prazeres – Muribeca e a estrada que dá acesso à
Usina Muribeca, seguindo-se por esta percorrendo uma distância de 510m (quinhentos e
dez metros) tem-se o ponto nº 01; deflete à esquerda, segue-se no sentido oeste, paralelo
ao Eixo de Penetração e percorrendo uma distância de aproximadamente 5900m (cinco
mil e novecentos metros) tem-se o ponto nº 02, na estrada de Piedade, com rumo
verdadeiro de 08º 53’ 16” (oito graus, cinqüenta e três minutos e dezesseis segundos)
noroeste, percorrendo uma distância de 150m (cento e cinqüenta metros), tem-se o
ponto nº 03; deflete à esquerda com um ângulo de 19º 30’ 00” (dezenove graus e trinta
minutos) e percorrendo uma distância de 180m (cento e oitenta metros) tem-se o ponto
nº 04; deflete à direita com um ângulo de 37º 00’ (trinta e sete graus) e percorrendo uma
distância de 120m (cento e vinte metros) tem-se o ponto nº 05; deflete à direita com um
ângulo de 35º 30’ 00” (trinta e cinco graus e trinta minutos) e percorrendo uma distância
de 130m (cento e trinta metros), tem-se o ponto nº 06; deflete à esquerda com um
ângulo de 43º 30’ 00” (quarenta e três graus e trinta minutos) e percorrendo uma
distância de 360m (trezentos e sessenta metros), tem-se o ponto nº 07, deflete à direita
com um ângulo de 12º 30’ 00” (doze graus e trinta minutos) e percorrendo uma
distância de 140m (cento e quarenta metros), tem-se o ponto nº 08; deflete à direita com
um ângulo de 26º 00’ (vinte e seis graus) e percorrendo uma distância de
aproximadamente 320m (trezentos e vinte metros), tem-se o ponto nº 09 no Rio
Jaboatão. Retorna-se ao ponto nº 01, deflete à direita e seguindo no sentido oeste,
paralelo ao Eixo de Penetração e percorrendo uma distância de 2200m (dois mil e
duzentos metros), tem-se o ponto nº 11, com rumo verdadeiro de 40º 49’ 10” (quarenta
graus, quarenta e nove minutos e dez segundos) noroeste, percorrendo uma distância de
2800m (dois mil e oitocentos metros) tem-se o ponto nº 10 no Rio Jaboatão, segue-se a
montante do mesmo até encontrar o ponto nº 09 previamente determinado.

40
Art. 18 - As subdivisões das zonas descritas nos artigos anteriores são
representadas nos mapas P10, P11, P12 que compõem essa legislação.

• Art. 18, com nova redação dada pela Lei nº 256/96 de 29 de novembro de 1996.
• Art. 18, com nova redação dada pela Lei nº 097/90 de 28 de dezembro de 1990.

§ 1º - Ficará a juízo da Prefeitura através de sua Secretaria de


Planejamento a decisão, quando em caso de dúvidas por terceiros da determinação da
zona na qual se encontra o imóvel; ou da inclusão de equipamentos especiais, alheios
aos usos específicos da zona.

§ 2º - As diferentes zonas poderão conter os seguintes tipos de áreas.

a) Áreas "non aedificandi" - aquelas nas quais a legislação não permite


construir;

b) Áreas de interdição - aquelas nas quais, por Decreto do Poder


Executivo, nada se pode construir até a aprovação da Lei específica
autorizando o uso de solo;

c) Áreas Verdes - áreas destinadas a praças, parques, jardins e à


preservação do patrimônio cultural, nas quais só se admite a
construção de edificações destinadas a serviços especiais-S3,
mediante decreto do Poder Executivo e atendidas as exigências de
ocupação do solo definidas pela Prefeitura.

§ 3º - Com a aprovação do Plano Específico de Zoneamento de ruído


para o Aeroporto Internacional dos Guararapes ficam incorporadas a esta Lei os mapas:

PZR 1 - que define o cone pelas ruas (Artigo 1º da Lei 256/96-transcrito


no final desta Lei)

PZR 2 - que define o novo Zoneamento para a área (Instituto de


Aviação Civil do Ministério da Aeronáutica)

PZR 3 - que define o novo Zoneamento por características de ocupação.

Art. 19 - As condições de aproveitamento e ocupação dos lotes estão


definidos segundo o uso a que se destinam e o tipo de edificação, obedecendo aos
seguintes indicadores urbanísticos:

• Art. 19, com nova redação dada pela Lei nº 256/96 de 29 de novembro de 1996.
• Art. 19, com nova redação dada pela Lei nº 097/90 de 28 de dezembro de 1990.

I. coeficiente de utilização;
II. taxa de ocupação;
III. afastamento para divisas do terreno.
§ 1º - COEFICIENTE DE UTILIZAÇÃO - fator estabelecido para
cada uso nas diversas zonas que multiplicando pela área do terreno dá a área total da
construção.

41
ÁREA TOTAL DE CONSTRUÇÃO COMPUTÁVEL = Área do
Terreno x Coeficiente de Utilização.

§ 2º - Para verificação da área total de construção, não serão


computadas as seguintes áreas:

I. Dos pavimentos de subsolo e semi-enterrados desde que obedecida


a cota máxima de 1,90m para o desnível médio entre o meio fio e a
laje de coberta deste pavimento.
II. Dos pavimento vazados (térreo garagens ou intercalados entre os
pavimentos) desde que sejam ocupados em apenas 40% da sua
superfície e sejam de uso coletivo do Prédio.
III. Do pavimento correspondente a última parada do elevador.
IV. Do pavimento correspondente a última parada do elevador e o
imediatamente superior desde que constituam um Duplex, o
pavimento superior do Duplex deverá ser de uso exclusivo do
inferior, com acesso interno não podendo ter nenhuma
possibilidade de ligação com as áreas comuns do Prédio.
V. Dos pavimentos correspondentes as duas últimas paradas do
elevador, desde que a última seja de uso coletivo do Prédio (o
pavimento de Cobertura só poderá ser fechado em apenas 40% de
sua área).
VI. Dos dutos, dos poços de ventilação e dos poços de elevadores.
VII. Das áreas correspondentes às jardineiras ou elementos de fachada
destinados a proteção e sustentação dos aparelhos de ar
condicionado.

N = numero de pavimentos para o calculo dos afastamentos e


áreas de iluminação

coeficiente de utilização ultimo pavimento duplex ou de uso coletivo


área t. de construção
pavimento correspondente a ultima parada do elevador
área do terreno

pilotis ou pavimentos vazados com ocupação ≤ 40%

AREA DA PROJEÇÃO COMPUTADA PARA TAXA DE OCUPAÇÃO

subsolo ou pavimentos semienterrados não computados também para a taxa


solo virgem área ≥ 20% de ocupação

42
§ 3º - TAXA DE OCUPAÇÃO, é o percentual definido pela relação
entre a área da projeção da edificação ou edificações sobre o plano horizontal e a área
do lote:

Área da projeção horizontal da edificação


TAXA DE OCUPAÇÃO = ----------------------------------------------------
Área do Lote

§ 4º - A Taxa de Ocupação se aplica a qualquer tipo de edificação,


mesmo aquelas sobre "pilotis".

§ 5º - Taxa de Ocupação Diferenciada: em alguns casos definidos


nas tabeles do Art. 21, a taxa de ocupação será diferenciada entre os dois primeiros
pavimentos (térreo e 1º pavimento) e os demais pavimentos.

TX = a/b

a = Índice percentual a ser utilizado para o térreo e 1º pav.

b = Índice percentual a ser utilizado nos demais pavimentos.

§ 6º - Somente os pavimentos de subsolo, semi-enterrados ou os


pavimentos destinados a garagem (exceto nos edifícios garagens) poderão ultrapassar a
taxa de ocupação exigida para a edificação. Estes pavimentos serão definidos no Art. 20
desta Lei.

§ 7º - Para verificação da Taxa de Ocupação, não serão computadas


as projeções das seguintes áreas:

I. Dos beirais;
II. Das marquises e toldos;
III. Das jardineiras;
IV. Dos pergulados;
V. Dos saques de elementos tipo brises ou caixas de ar condicionado;
VI. Dos dutos, poços de ventilação e poços de elevadores;
VII. Do pavimento de cobertura cujo piso se prolongue da lâmina
estabelecida como tipo, desde que não ultrapasse 20% nos
afastamentos definidos por esta Lei, respeitando os recuos

43
mínimos e não ultrapassando 2% da Taxa de Ocupação exigida
para o uso na Zona.

§ 8º - Serão computados para verificação da Taxa de Ocupação as


projeções das seguintes áreas:

I. Do Pavimento de cobertura e de outros pavimentos, cujo piso se


prolongue da lâmina estabelecida como tipo, mesmo que sejam
pavimentos vazados não computados para a área total de
construção, exceto os previstos no §6º deste artigo e no item VII
do parágrafo anterior;
II. Dos saques de armários, varandas e áreas de serviço.

tx = a / b
a = taxa de ocupação p/ 1º e 2º pavimento
b = taxa de ocupação dos demais pavimentos

taxa de ocupação = b a partir do 2º pavimento

área da projeção do pavimento


cobertura computada na taxa
área da projeção de armários ou balanços computada
na taxa de ocupação

taxa de ocupação = a 1º e 2º pavimento

marquises, toldos, e beirais não são computados para taxa de ocupação

§ 9º - AFASTAMENTOS - distância entre a edificação e as divisas


do terreno, medida da perpendicular traçada do meio de cada seguimento de fachada, à
divisa fronteira mais próxima.

§ 10º - Nos terrenos esconsos ou em edificações escalonadas, o


afastamento previsto para o tipo de edificação será medido no meio de cada seguimento
devendo o ponto mais avançado da edificação obedecer ao afastamento mínimo previsto
para o uso na Zona.

44
AF = AFASTAMENTO FRONTAL
ALF = AFAST. LATERAL E FUNDOS
ALFM = AFAST. LATERAL E FUNDOS
MÍNIMO EXIGIDO P / A ZONA

linha limite do afast.


exigido

linha limite do afast.


mínimo da zona

O MEIO DE CADA SEGMENTO DA


FACHADA deverá obedecer o
afastamento previsto

§ 11º - Para o cálculo do afastamento, o número de pavimentos


utilizados nas fórmulas constantes do Quadro VII e do parágrafo 10 do Artigo 21,
representado pela letra "n", exclui os pavimentos especificados anteriormente nos itens
I, II, III, IV e V do parágrafo 2º deste artigo.

I. Em lotes de terreno com largura inferior à 20m (vinte metros)


permite-se a redução do afastamento lateral e fundos em até 20%
do estabelecido para edificações com mais de 10 pavimentos,
respeitando o recuo mínimo de 4,00m (quatro metros) não
podendo haver compensação de recuos.

§ 12º - Nos casos de lotes com mais de uma frente, existirão tantos
afastamentos frontais, quantas forem as frentes do lote para logradouro público, sendo
os demais afastamentos laterais, inexistindo o afastamento de fundos.

§ 13º - Poderão avançar no recuo frontal:

I. Os subsolos ou pavimentos semi-enterrados quando a cota da laje


de cobertura não for superior a 1,90m (um metro e noventa
centímetros) da cota de nível média do meio-fio nas divisas de
frente do lote.
II. As marquises e toldos de acordo com as normas previstas nesta
Lei.

45
III. Guarita com área máxima de 5,00m2 (cinco metros quadrados)
incluindo o banheiro.
IV. Depósitos de lixo, central de gás e medição.

§ 14º - A fim de facilitar prováveis alargamentos de vias públicas a


Prefeitura poderá disciplinar, por decreto, os locais em que não será permitido as
construções de subsolos, na área correspondente ao recuo frontal.

§ 15º - Nas edificações com térreo e 1º pavimento as pérgulas poderão


avançar nos recuos laterais e de fundos, mas nunca no recuo frontal.

§ 16º - Os beirais poderão avançar sobre os afastamentos, desde que:

I. Possuam no máximo 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros).


II. Não ultrapassem as divisas no recuo frontal.
III. Mantenham uma distância de 0,50m (cinqüenta centímetros) para
os recuos laterais e de fundos.
IV. Não diminuam as áreas livres para iluminação e ventilação,
previstas no CAPÍTULO XI desta Lei.

Art. 20 - Para PAVIMENTOS VAZADOS, destinados à guarda de


veículos, considera-se o seguinte:

• Art. 20, com nova redação dada pela Lei nº 256/96 de 29 de novembro de 1996.
• Art. 20, com nova redação dada pela Lei nº 097/90 de 28 de dezembro de 1990.

I. O Pavimento de Subsolo;

Poderá ocupar até 80% da área do terreno, respeitando o percentual de


20% de área verde em solo virgem, sua ocupação poderá avançar até
as divisas do terreno.
II. No caso de já existir um pavimento de subsolo, poderá ser criado
sobre este, um pavimento vazado, utilizado como garagem, desde
que ocupado até 65% da área do terreno. Os afastamentos laterais
e/ou de fundos poderão avançar até 1,50m das respectivas divisas
respeitando o recuo frontal de 5,00m. A altura máxima medida
sobre o peitoril do andar vazado á cota de nível média do meio fio
será de 6,00m.
III. No caso de não haver subsolo, poderá ser criado um pavimento
vazado ao nível do térreo, desde que a taxa de ocupação não
ultrapasse 65% da área do terreno. Os afastamentos laterais e/ou de
fundos poderão ser nulos, respeitando o recuo frontal de 5,00m.
IV. No caso de não haver subsolo, poderá ser criado dois pavimentos
vazados, sendo um ao nível do térreo, desde que a taxa de
ocupação não ultrapasse 65% da área do terreno. Os afastamentos
laterais e/ou de fundos, no 1º pavimento poderão ser nulos e no 2º
pavimento, poderão avançar até 1,50m das respectivas divisas,
respeitando o recuo frontal de 5,00m nos dois pavimentos. A altura

46
máxima medida sobre o peitoril do andar vazado á cota de nível
média do meio fio será de 7,20 m.
V. Nos quatros casos citados nos itens I, II, III e IV é facultado a
criação de mais dois pavimentos vazados, desde que obedeçam os
afastamentos mínimos exigidos para uso na Zona e a taxa de
ocupação prevista para a lâmina.
VI. Nos quatros casos citados nos itens I, II, III e IV é facultado a
utilização de pérgulas, rampas e vigas estruturais, nas áreas de
recuos laterais e/ou de fundos, desde que não ultrapassem 2/3 de
sua extensão ou no máximo 15,00m, em uma mesma divisa.
VII. As rampas pérgulas e vigas de que trata o artigo anterior não serão
computadas para o cálculo da taxa de ocupação nos casos previstos
nos itens II, III e IV.
VIII. Estes pavimentos citados nos itens anteriores deverão ser
configurados como "pavimentos vazados", isto é, só poderão ter
40% da projeção da lâmina ocupados para outros fins e como tal se
enquadram no item II, do parágrafo 2º do Artigo 19, relativo às
áreas não computáveis, para efeito do Coeficiente de Utilização e
afastamentos.
IX. A altura máxima do muro divisório salvo nos trechos previstos no
item VI para rampas, pérgulas e vigas estruturais, deverá ser de
3,00m, valendo para qualquer tipo de edificação.

Art. 21 - As zonas referidas no Artigo 11 desta lei ficam sujeitas as


exigências contidas nos Quadros I, II, III, IV, V, VI, VII, deste artigo prevalecendo
sempre, a maior restrição estabelecida pêlos indicadores urbanísticos.

• Art. 21, com nova redação e alteração dos Quadros II,IV e VII, dada pela Lei nº 256/96 de 29 de
novembro de 1996.
• (Lei 144/95 - concedeu 30% de desconto - de 01/01/95 até 31/12/95 - nos débitos decorrentes de
solo criado e áreas remanescentes previstos nos arts. 11 e 12 da Lei 097/90)
• Índices Urbanísticos, dos Quadros II (em relação a Zona Z2-04), III (em relação a Zona Z3-01),
IV (em relação as Zonas Z4-01, Z04-02 e Z4-03) e VII, alterados pelo Art. 1º do Decreto nº
031/91 de 26/03/1991.
• Art. 21, com nova redação dada pela Lei nº 097/90 de 28 de dezembro de 1990.
• Art. 21, nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983.

§ 1º - Os Índices estabelecidos em decorrência do disposto nos


artigos e em seus Quadros serão aplicáveis, apenas, às novas edificações e
parcelamentos.

§ 2º - A utilização dos parâmetros anteriormente existente será


admitida em caso de reforma, e se dela não resultar acréscimos.

§ 3º - O correndo acréscimo, a reforma somente poderá ser permitida


se o uso for considerado "adequado" ou "tolerado" e obedecer aos parâmetros
estabelecidos para uso na zona.

47
§ 4º - A fachada que em decorrência da reforma, for modificada, será
reconstruída com observância do termo exigido, pela presente lei, para o uso na Zona.

§ 5º - Ficam proibidos, em cada zona, os usos não considerados, nos


termos desta lei, como "adequados", "adequados c/ tratamento acústico", "tolerados",
"tolerados c/ tratamento acústico" ou "não-conforme". Os casos especiais serão
decididos pela Comissão Especial para Análise de Projetos.

§ 6º - Os usos, previstos para análise especial, são os que contrariam


as disposições do Plano Específico do Zoneamento de Ruído do Aeroporto
Internacional dos Guararapes, só serão permitidos com prévia aprovação do Ministério
da Aeronáutica.

A Comissão especial para Análise de Projetos, estabelecerá os índices


urbanísticos para os usos de acordo com as Zonas que se situem.

§ 7º - As observações referidas nos Quadros que estabelecem os


parâmetros urbanísticos para cada Zona, estão descritas no último Quadro, todas deste
artigo.

§ 8º - Revogado pelo Art. 9º da Lei nº 122/2001, de 23 de outubro de


2001, transcrita em parte no final desta Lei.

§ 9º - Revogado pelo Art. 9º da Lei nº 122/2001, de 23 de outubro de


2001, transcrita em parte no final desta Lei.

§ 10º - Nos lotes de beira-mar, o afastamento frontal para o mar


obedecerá a fórmula AF=5+0,5 (n-3). Para o cálculo do "n" (número de pavimentos
computados) obedecer ao estabelecido no parágrafo 11º do artigo 19. O afastamento
frontal para a Av.Bernardo Vieira de Melo ou nos casos de esquina para a Rua lateral,
poderá permanecer de 5,00 (cinco metros).

§ 11º - Nos terrenos remanescentes de urbanização, que forem


considerados pela Prefeitura não aproveitáveis e que pela sua localização apenas sirvam
de acesso aos lotes lindeiros a área urbanizada, a Prefeitura poderá aceitar a utilização
da área remanescente pelo lote lindeiro, para efeito do recuo e para o cômputo da área
do terreno, no cálculo do coeficiente de utilização e taxa de ocupação obedecendo as
seguintes condições:

I. A área remanescente não poderá ser fechada para uso exclusivo do


prédio devendo ser urbanizada e permanecer de uso público.
II. Na utilização da área remanescente apenas para efeito de cálculos,
o interessado deverá obedecer ao estabelecido no parágrafo 9º
deste artigo. Considerando-se como área acrescida, a diferença
entre o comparativo entre a área total de construção permitida,
calculada com a área do terreno primitivo e área total de
construção permitida calculada com a área do terreno somada à
área remanescente.

48
III. O coeficiente de utilização e a taxa de ocupação obedecerão aos
índices nas tabelas correspondentes a Zona em que se situem. Para
o acréscimo do coeficiente de utilização obedecerão ao
estabelecido pêlos parágrafos 8º e 9º deste artigo.
IV. O recuo frontal nos casos de beira-mar obedecerá a fórmula
prevista no parágrafo 10º deste artigo. Poderá ser considerado a
partir do alinhamento da área remanescente, desde que respeite o
recuo mínimo de 5m dentro do terreno próprio.
V. O subsolo e demais pavimentos vazados obedecerão os limites do
lote próprio.
VI. A área verde e valas de infiltração poderão ser consideradas dentro
da área remanescente.

§ 12º - Nos terrenos de que trata o artigo anterior a Prefeitura poderá


conceder, o direito real de uso, incorporando a área remanescente à área do lote lindeiro,
obedecendo as seguintes condições:

I. A área poderá ser ocupada para uso exclusivo do lote.


II. O valor da utilização exclusiva da área remanescente será avaliada
considerando o valor de m2 previsto na taxa de I.T.B.I. (Imposto
de Transmissão de Bens e Imóveis).
III. O coeficiente de utilização e taxa de ocupação serão calculados
considerando a área do lote resultante, e obedecerão aos índices
das tabelas correspondentes as zonas em que se situem.
IV. O acréscimo na área total de construção, utilizando o instrumento
do "Solo Criado", será permitido até 100% da área do lote
resultante, cobrado de acordo com o estabelecido nos parágrafos 8º
e 9º deste artigo.
V. O recuo frontal de Beiramar obedecerá à fórmula prevista no § 10º
deste artigo e poderá ser considerada a partir do alinhamento da
área remanescente.
VI. A área verde, subsolo e demais pavimentos vazados poderão
considerar os limites do lote resultante.

§ 13º - Poderão ser regularizadas no prazo de quatro meses após a


publicação da presente lei, as edificações construídas em desacordo com as disposições
da legislação aplicáveis que, estejam totalmente concluídas e que após vistoriadas forem
consideradas susceptível de legalização.

§ 14º - A regularização na forma prevista parágrafo anterior dar-se,


mediante o pagamento das taxas de licença de construção e habite-se incidente sobre a
área total de construção.

§ 15º - Os imóveis não regularizados na forma e condições previstas


nos parágrafos 13º e 14º somente poderão ser passíveis de legalização nas seguintes
condições:

I. A edificação deverá adaptar-se a legislação vigente, obedecendo


aos índices urbanísticos previstos para o uso na zona em que se

49
situem, recolhendo a taxa de 400% do valor da Licença de
Construção.
II. As edificações que não puderem se adaptar à legislação vigente,
mas que após vistoriadas forem consideradas legalizáveis, poderão
ser regularizadas mediante pagamento de taxa de 600% da Taxa de
Licença de Construção.
III. A Taxa de legalização dos imóveis prevista nos itens anteriores,
deverá ser cobrada pela área total de construção ou de parte dela
quando for o caso. O valor correspondente a 25% acrescido à taxa
de licença será revertida prioritariamente para área de interesse
social.

§ 16º - Comprovada qualquer irregularidade na aprovação, licença,


habite-se ou legalização de uma obra, a Prefeitura poderá em qualquer tempo enquadra-
la na legislação vigente na data em que ocorreu a infração.

50
QUADRO I

Z1 – ZONA DE PREDOMINÂNCIA HABITACIONAL


CATEGORIAS DE USOS – ART. 8 CARACTERÍSTICAS DA OCUPAÇÃO E APROVEITAMENTO DOS LOTES
ZONAS AFASTAMENTO ÁREA TAXA
AFASTAMENTO FRENTE COEFIC.
ADEQUADOS TOLERADOS LATERAL E MÍNIMA OCUP.
FRONTAL 2 MÍNIMA UTILIZAÇÃO
FUNDO M %
R1, R2 C1, C2, S1 4m 1,50 – Obs. 1 e 3 200 10 m 50 1,5
Z1.01 I1 4m 1,50 – Obs. 1 - - 50 1
S3 Sujeito ao Estudo de Cada Caso pela Prefeitura
R1, R2 C1, S1 5m 1,50 – Obs. 1 e 3 450 15 m 40 1,2
Z1.02* Sujeito ao Estudo de Cada Caso pela Prefeitura
S3

R2 5m 3,00 – Obs. 2 450 15 m 40 3,2


R2-Até 3 pav. 5m 1,50 – Obs. 2 450 15 m 50 1,5
Z1.03 R1 5m 1,50 – Obs. 2 e 3 360 50 1,0
S2, C1, S1 5m 1,50 – Obs. 2 360 40 0,6
S3 Sujeito ao Estudo de Cada Caso pela Prefeitura 12 m
12 m
Zona com subdivisões criadas pelo Art. 5º da Lei nº 256/96 de 29/11/1996 - índices urbanísticos descritos no Quadro C
R1 5m 1,50 – Obs. 2 e 3 450 15 m 50 1,0
R2 5m 3,00 – Obs. 2 450 15 m 35 2,8
R2-Até 3 pav. 5m 1,50 – Obs. 2 450 15 m 45 1,35
S1, C1 5m 1,50 – Obs. 2 450 15 m 50 1
Z1.04
S3 5m 3,00 – Obs. 2 450 15 m 30 0,6
Sujeito ao Estudo de Cada Caso pela Prefeitura
Zona com subdivisões criadas pelo Art. 4º da Lei nº 256/96 de 29/11/1996 - índices urbanísticos descritos no Quadro C
R1 5m 1,50 – Obs. 1 e 3 200 10 m 50 1
S1, I1, C1 5m 1,50 – Obs. 1 200 10 m 40 1
Z1.05 R2 5m 1,50 – Obs. 1 360 12 40 1,2
S3 Sujeito ao Estudo de Cada Caso pela Prefeitura

R1, R2 5m 1,50 – Obs. 1 e 3 360 12 m 40 1,2


Z1.06
S1, I1, C1 5m 1,50 – Obs. 1 360 12 m 50 1

* Considera-se uma faixa “non aedificandi” de 50 m do eixo de integração à direita e 50 m à esquerda


Q U A D R O II

Z2– ZONA DE PREDOMINÂNCIA DE COMÉRCIO E SERVIÇO

CATEGORIAS DE USOS – ART. 8 CARACTERÍSTICAS DA OCUPAÇÃO E APROVEITAMENTO DOS LOTES


ZONAS AFASTAMENTO ÁREA TAXA
AFASTAMENTO FRENTE COEFIC.
ADEQUADOS TOLERADOS LATERAL E MÍNIMA OCUP.
FRONTAL 2 MÍNIMA UTILIZAÇÃO
FUNDO M %
Z2.01 C1,S1, I1, C2 R1, *R2 5m 1,50 – Obs. 1 e 3 200 10 m Obs. 4 1,5
Sujeito ao Estudo de Cada Caso pela Prefeitura
S3
Z2.02 C1, S1, S2 I1 5m 1,50 – Obs. 1 200 10 m Obs. 4 3
R1, R2 5m 1,50 – Obs. 1 e 3 200 10 m 50 1,5
S3 Sujeito ao Estudo de Cada Caso pela Prefeitura

S1, C1 5m 1,50 – Obs. 2 360 12 m Obs. 4 2


*R2 5m 1,50 – Obs. 2 360 12 m Obs. 4 3,2
Z2.03 R2 5m 3,00 – Obs. 2 450 15 m 35 2,8
R1 5m 1,50 – Obs. 2 e 3 360 12 m 40 0,6
S3 Sujeito ao Estudo de Cada Caso pela Prefeitura
Zona com subdivisões criadas pelo Art. 6º da Lei nº 256/96 de 29/11/1996 - índices urbanísticos descritos no Quadro C
Z2.04 Alterado pelo Art. 01 do Decreto nº 031/91 de 26/03/1991 - novos índices urbanísticos descritos no Quadro A
S1, C1 I1 5m 1,50 – Obs. 2 360 12 m Obs. 4 1
*R2 5m 1,50 – Obs. 2 360 12 m Obs. 4 1,2
Z2.05 Sujeito ao Estudo de Cada Caso pela Prefeitura
S3

S1, C1 I1 5m Obs. 1 200 10 m 50 1


*R2 5m 1,50 – Obs. 2 360 12 m Obs. 4 1
Z2.06
Sujeito ao Estudo de Cada Caso pela Prefeitura

*R2 Uso Misto


Q U A D R O III

Z3– ZONA DE PRESERVAÇÃO RIGOROSA

ZONAS CATEGORIAS DE USOS – ART. 8 CARACTERÍSTICAS DA OCUPAÇÃO E APROVEITAMENTO DOS LOTES


ADEQUADOS TOLERADOS
Z3.01 Alterado pelo Art. 01 do Decreto nº 031/91 de 26/03/1991 - novos índices urbanísticos descritos no Quadro A

Z3.02 R1 S1, C1 (Obs. 6) Sujeito ao Estudo de cada Caso pela Prefeitura

Z3.03 R1 (Obs. 6 e 7) Sujeito ao Estudo de cada Caso pela Prefeitura

Z3.04 R1 (Obs. 6) Sujeito ao Estudo de cada Caso pela Prefeitura

Z3.05 R1 S1 (Obs. 6) Sujeito ao Estudo de cada Caso pela Prefeitura

Z3.06 R1 S1, C1 (Obs. 6 e 8) Sujeito ao Estudo de cada Caso pela Prefeitura


Q U A D R O IV

Z4– ZONA DE PRESERVAÇÃO AMBIENTAL

CATEGORIAS DE USOS – ART. 8 CARACTERÍSTICAS DA OCUPAÇÃO E APROVEITAMENTO DOS LOTES


ZONAS AFASTAMENTO ÁREA TAXA
AFASTAMENTO FRENTE COEFIC.
ADEQUADOS TOLERADOS LATERAL E MÍNIMA OCUP.
FRONTAL 2 MÍNIMA UTILIZAÇÃO
FUNDO M %
Z4.01 Alterado pelo Art. 01 do Decreto nº 031/91 de 26/03/1991 - novos índices urbanísticos descritos no Quadro B
Z4.02 Alterado pelo Art. 01 do Decreto nº 031/91 de 26/03/1991 - novos índices urbanísticos descritos no Quadro B
Z4.03 Alterado pelo Art. 01 do Decreto nº 031/91 de 26/03/1991 - novos índices urbanísticos descritos no Quadro B
Z4.04 Alterado pelo Art. 01 do Decreto nº 031/91 de 26/03/1991 - novos índices urbanísticos descritos no Quadro B
Z4.05 Alterado pelo Art. 01 do Decreto nº 031/91 de 26/03/1991 - novos índices urbanísticos descritos no Quadro B
S1
Z4.06 R1 Obs. 9 1,50 - Obs. 1 - - 40 0,8

Z4.07 R1 Obs. 9 1,50 – Obs. 1 360 12 m 60 2,4


R1
Z4.08 S1, C1 Obs. 9 1,50 – Obs. 1 360 12 m 60 3,6

Z4.09 R1, S1, C1 5m 1,50 – Obs. 1 360 12 m 40 0,8


Z4.10* R1, S1, C1
Obs. 10 5m 1,50 – Obs. 2 5000 50 m 10 1,1
S3, S2 Sujeito ao Estudo de Cada Caso pela Prefeitura

* Considera-se como área “non aedificandi” a faixa de 100m de largura definida a partir do limite de nível d’água maxi-maimorum de lagoa olho d’água e o
perímetro descrito de área de Mata do Jangadinha denominada Z4.10.
QUADRO V

Z5– ZONA INDUSTRIAL

CATEGORIAS DE USOS – ART. 8 CARACTERÍSTICAS DA OCUPAÇÃO E APROVEITAMENTO DOS LOTES


ZONAS AFASTAMENTO ÁREA TAXA
AFASTAMENTO FRENTE COEFIC.
ADEQUADOS tolerados LATERAL E MÍNIMA OCUP.
FRONTAL 2 MÍNIMA UTILIZAÇÃO
FUNDO M %

Z5.01 -- I1 Sujeito ao Estudo de cada Caso pela Prefeitura

Z5.02 -- I1 Sujeito ao Estudo de cada Caso pela Prefeitura

Z5.03 I1, C1, C2


S1, S2 5m 3 -- -- 50 1,0
R1 5m 1,50 – Obs. 1 200 10 m 50 1,0
S3 Sujeito ao Estudo de Cada Caso pela Prefeitura
Q U A D R O VI

Z6– ZONAS ESPECIAIS

ZONAS CATEGORIAS DE USOS – ART. 8 CARACTERÍSTICAS DA OCUPAÇÃO E APROVEITAMENTO DOS LOTES

Z6.01 Distrito Industrial Os projetos de parcelamento do solo deverão obter o parecer do órgão estadual responsável –
DIPER (Companhia de Desenvolvimento Industrial de Pernambuco) e FIDEM (Fundação de
Desenvolvimento da Região Metropolitana do Recife).

Z6.02 II Pólo Metropolitano


Os projetos de parcelamento do solo deverão obter parecer do órgão Metropolitano responsável -
FIDEM (Fundação de Desenvolvimento da Região Metropolitana do Recife).

Z6.03 Área do Projeto Sítio Novo


Legislação específica a ser elaborada pela Prefeitura

Legislação específica a ser elaborada pela Prefeitura, mantendo as características de Zona Rural,
Z6.04 Área Suassuna
sendo que todo parcelamento do solo somente será permitido mediante regulamentação do
Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – INCRA e FIDEM (Fundação de
Desenvolvimento da Região Metropolitana do Recife).
Q U A D R O VII
(Alterado pela Lei nº 256/96 de 29 de novembro de 1996)

OBSERVAÇÕ
OBSERVAÇÕES PERTINENTES AOS QUADROS II, III, IV, V, VI ES
DAC e IPHAN

1. Com mais de 2 (dois) pavimentos, o afastamento lateral e fundo (ALF), devem obedecer à Fórmula: ALF = 1,50M + 0,25 (n – 2),
sendo "n" o número de pavimentos.

2. Com mais de 2 (dois) pavimentos, os afastamentos laterais e de fundo (ALF), devem obedecer à Fórmula: ALF = 3,00M + 0,25 (n
– 3) sendo "n" o número de pavimentos.
Para o cálculo do "n" não será computado o pavimento correspondente a última parada do elevador.
Para o cálculo do "n" não serão computados o pavimento correspondente à última parada do elevador e o pavimento imediatamente
superior, desde que constituam um Duplex, o pavimento superior do Duplex deverá ser de uso exclusivo do inferior, com acesso
interno, não podendo ter nenhuma possibilidade de ligação com as áreas comuns do prédio;
Para o cálculo do "n" não serão computados os pavimentos correspondentes as duas últimas paradas do elevador, desde que a última
seja de uso coletivo do prédio;
Admite-se o balanço de 0,50m para os recuos laterais e de fundos, desde se respeite o recuo mínimo de 3,00m;
Nos pavimentos vazados a estrutura e os 40% da lâmina permitidos como área fechada, podem permanecer na prumada da
edificação.

Para residência unifamiliar, permite-se a construção nas divisas laterais e de fundo de até 2/3 da divisa do lote desde que não
ultrapasse 15m contínuos;
3.
Se a dimensão da divisa permitir mais de um trecho de 15m, o intervalo entre cada trecho sobre a divisa deverá ter área mínima de
5m2 e largura mínima de 1,50m.

Até o 2º pavimento, a taxa de ocupação poderá ser de até 80% da área do lote respeitando o recuo frontal e os 20% de área verde,
4. desde que o uso seja comercial ou de uso coletivo do prédio.
Os 20% de área verde podem está no recuo frontal e servir de estacionamento, desde que sejam revestidos de material que permita a
drenagem do terreno em solo natural.
IPHAN
5. Conforme legislação do IPHAN
IPHAN
6. Preservação das características originais das edificações
IPHAN e DAC
7. Não é permitido novas construções, somente serviços de manutenção do Parque
8. Proibido o desmatamento

Segue o alinhamento existente na quadra, quando ele estiver definido em mais de 50% da quadra;
9.
Quando o alinhamento não estiver definido, o recuo será o exigido para o uso na zona.

10. Proibido desmatamento em área não referente à construção.

11. Obrigatório pátio de descarga mínimo de 10,00X4,00m.

12. Para edificações com altura superior a 8,50m ou mais de 2 pavimentos o recuo será de 3,00m
IPHAN
13. Ressalvando-se os casos já existentes, reconhecido pelo IPHAN e Prefeitura, que serão estudados caso à caso.

Para residência unifamiliar permite-se construção na divisa de fundo quando o lote for de meio e num dos lados quando o terreno IPHAN
14.
for de esquina, de até 2/3 da divisa do lote, não ultrapassando 15m.
IPHAN
15. Obedecendo padrões arquitetônicos do IPHAN e Prefeitura
IPHAN
16. Comércio e ou serviços de produtos regionais

Para edificações com altura até 8,50m, a taxa de ocupação será de 50%, com altura superior à 8,50m a taxa de ocupação será de IPHAN
17.
40% da área do lote.

Exceto biblioteca. Os demais usos serão permitidos mediante aprovação prévia do Departamento de Aviação Civil (DAC) DAC: 3
18.
As estações de rádio e televisão deverão ser submetidas à análise do II COMAR-PE.
DAC: obs: E
19. Os depósitos de material inflamável deverão ter anuência previa do II COMAR-PE.

O tratamento acústico destas edificações observará uma redução de ruído de 40 dB, cujo projeto deverá ser aprovado pelo DAC: 7
20.
Departamento de Aviação Civil-DAC.

Os usos RM1, RM2, CS1, CS2, I1, I2 e S3R nas Zonas assinaladas, só serão permitidos mediante aprovação prévia do DAC DAC: 5
21.
(Departamento de Aviação Civil)
DAC: 1
22. Somente Campo de Esportes, Parques de Recreação e Ginásios Esportivos.

Estas atividades só serão liberadas mediante tratamento acústico adequado nas áreas de escritório, cujo projeto deverá ser aprovado DAC: 2
23.
pelo DAC (Departamento de Aviação Civil).
O Coeficiente de Utilização do uso S4H em todas as Zonas não previstas, será sempre o Coeficiente do uso R2 ou R2* (uso misto)
24.
acrescido de 100% da área do terreno (coeficiente + 1). A Taxa de Ocupação nas Zonas não previstas será sempre a Observação 4.
IPHAN
25. Zonas Z3 aprovação prévia da administração do Parque Histórico Nacional dos Guararapes

O coeficiente de utilização poderá ser acrescido de 100% da área do lote, ou seja mais 1,0 da área do lote através do Instrumento do
26.
Solo Criado.
OBSERVAÇÕES GERAIS:

O Município poderá em qualquer tempo adequar administrativamente ou por Decreto, as tabelas desta Lei, de acordo com as conveniências necessárias ao
seu desenvolvimento, principalmente quanto às restrições impostas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN e pelo
Departamento de Aviação Civil-DAC, nas Zonas assinaladas á direita das tabelas, considerando que:
1) Qualquer modificação nas áreas sobre a interferência do Cone de Zoneamento de Ruído do Aeroporto Internacional do Guararapes deverá ter aprovação
prévia do Departamento de Aviação Civil - DAC.
2) Nas Zonas Z3 de Propriedade do Parque Nacional dos Guararapes, as modificações só poderão ser feitas com a aprovação prévia do IPHAN.
3) Nas áreas oficialmente tombadas por Lei Federal, Estadual ou Municipal, o Município obedecerá as normas previstas na lei de tombamento, qualquer
restrição posterior será obedecida só após sancionada a nova Lei..
4) Quanto ao disposto no Art. 18 do Capítulo III - Dos Efeitos do Tombamento da Lei 25 de 30/11/1937 que Organiza a Proteção do Patrimônio Histórico e
Artístico Nacional com o seguinte texto;
Sem prévia autorização do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, não se poderá, na VIZINHANÇA da coisa tombada, fazer
construção que impeça ou reduza a visibilidade, nem nela colocar anúncios ou cartazes, sob pena de ser mandada destruir a obra ou retirar o objeto,
impondo-se neste caso a multa de cinqüenta por cento do valor do mesmo objeto.
O Município de Jaboatão dos Guararapes com a autonomia que lhe foi dada pela Constituição Federal entende que esta bem claro no texto da Lei 25
de 30/11/1937 que a VIZINHANÇA à ser protegida pelo artigo 18 são as obras nos lotes lindeiros ou anúncios e cartazes no entorno do bem tombado.
Para efeitos desta lei, fica estabelecido que a área de interferência de todo e qualquer bem tombado restringe-se aos lotes lindeiros ou obras que
façam limites com o bem tombado, ou seja os limites e confrontações da coisa tombada, revogam-se qualquer disposição em contrário e aplica-se esta
resolução também e principalmente ao Parque Histórico Nacional dos Guararapes.
QUADRO A - COM AS ALTERAÇÕES NAS ZONAS (Decreto 031/91): Z2-04 E Z3-01
CATEGORIAS DE USO CARACTERÍSTICAS DA OCUPAÇÃO E APROVEITAMENTO DOS LOTES
ADEQUADO ADEQUADO TOLERADOS TOLERADOS NÃO AFASTAMENTO AFASTAMENTO AFASTAMENTO ÁREA FRENTE GABARITO MÁX TAXA DE COEF.
2
COM COM TRATAM. CONFORME FRONTAL (m) LATERAL (m) FUNDOS (m) MÍNIMA (m ) MÍNIMA (m) OCUPA - DE
ZONAS TRAT. ACÚSTICO
TOPO
ÇÃO UTILI-
OBS.
DO DA
ACÚSTICO EDIF. CASA ZAÇÃO
MAQ.
C1 S1 I1 CS1 5,00 1,50 OBS. 12 1,50 OBS. 12 360,00 12,00 12,50 14 OBS. 17 1,6
C2 S2 CS2 S4M 5,00 1,50 OBS. 12 1,50 OBS. 12 360,00 12,00 12,50 14 OBS. 17 1,2 11
C3 I2 5,00 3,00 OBS. 2 3,00 OBS. 2 450,00 15,00 12,50 14 40 1.2 11
Z2-04
RI RM1 5,00 1,50 OBS. 3 1,50 OBS. 3 200,00 10,00 8,50 50 1,0
R2 RM2 5,00 1,50 OBS. 2 1,50 OBS. 2 200,00 10,00 12,50 14 OBS. 17 1,6
S3C S3L 5,00 1,50 OBS. 12 1,50 OBS. 12 360,00 12,00 12,50 14 40 0,8
Z3-01 II
AEA-08 II Alterado pelo Art. 7º da Lei nº 256/91 de 29/11/1996 - novos índices urbanísticos descritos no Quadro C
R1 RM1 5-OBS-9 1,5 OBS. 3 1,5 OBS. 3 125,0 5,00 4,0 -- 50 0,5 13-15-25
Z3-01A
C1 S1 CS1 S3E S3R 5-OBS-9 1,5 1,5 125,0 5,00 4,0 -- 50 0,5 13-15-16-25
Z3-01A II
AEA-07 II Alterado pelo Art. 7º da Lei nº 256/91 de 29/11/1996 - novos índices urbanísticos descritos no Quadro C
R1 RM1 5-OBS-9 1,5 OBS. 3 1,5 OBS. 3 125,0 5,00 4,0 -- 60 0,6 13
Z3-01B S3E-S3R-S3L - C1 S1 CS1 I1 5-OBS-9 1,5 1,5 125,0 5,00 4,0 -- 50 0,5 13
S3S
C1-S1-I1-CS1 R1-R2-RM1 5-OBS-9 1,5 OBS. 3 1,5 OBS. 3 200,0 10,0 8,5 -- 4,0 0,8 13
Z3-01C
C2 S3 S2 I2 CS2 S4H 5 1,5 1,5 360,0 12,00 8,5 -- 4,0 0,8 11-13
C1 S1 CS1 I1 R1 5,00 1,50 OBS. 12 1,50 OBS. 12 360,00 12,00 12,50 14 OBS. 17 1,6
Z3-01C II
C2 C3 S2 CS2 I2 S4M 5,00 1,50 OBS. 12 1,50 OBS. 12 360,00 12,00 12,50 14 OBS. 17 1,2 11
AEA-06 II R2-S3E-S3S ANÁLISE ESPECIAL COM APROVAÇÃO PRÉVIA DO MINISTÉRIO DA AERONÁUTICA
QUADRO B - COM AS ALTERAÇÕES NAS ZONAS (Decreto 031/91): Z4-01, Z4-02, Z4-03, Z4-04 e Z4-05
CATEGORIAS DE USO CARACTERÍSTICAS DA OCUPAÇÃO E APROVEITAMENTO DOS LOTES
ADEQUADO ADEQUADO TOLERADOS TOLERADOS NÃO AFASTAMENTO AFASTAMENTO AFASTAMENTO ÁREA FRENTE GABARITO MÁX TAXA DE COEF.
2
COM COM TRATAM. CONFORME FRONTAL (m) LATERAL (m) FUNDOS (m) MÍNIMA (m ) MAXIMA (m) OCUPA - DE
ZONAS TRAT. ACÚSTICO
TOPO
ÇÃO UTILI-
OBS.
DO DA
ACÚSTICO EDIF. CASA ZAÇÃO
MAQ.
S1 C1 CS1 S4P 5,0 1,50 OBS. 12 1,50 OBS. 12 360,00 12,00 12,50 14 OBS. 17 1,2
S4H 5,0 2,0 5,0 360,00 12,00 12,50 14 40 1,6 20
Z4 - 01 I
S3L S3C S3R 5,0 3,00 OBS. 2 3,00 OBS. 2 360,00 12,00 12,50 14 40 1,2 18-21-22
AEA-01 I C2 5,0 3,00 OBS. 2 3,00 OBS. 2 450,00 15,00 12,50 14 40 1,6 11
R1 R2 S3 E S3 S ANÁLISE ESPECIAL - COM APROVAÇÃO PRÉVIA DO MINISTÉRIO DA AERONÁUTICA
Z4-01 II
AEA-01 II Alterado pelo Art. 8º da Lei nº 256/96 de 29/11/1996 - novos índices urbanísticos descritos no Quadro D
Z3-01A II
AEA-04 II
Alterado pelo Art. 8º da Lei nº 256/96 de 29/11/1996 - novos índices urbanísticos descritos no Quadro D
S3L S1 C1 CS1 I1 5,0 1,50 OBS. 12 1,50 OBS. 12 360,00 12,00 12,50 14 OBS. 17 1,6 21
S3C 5,0 1,50 OBS. 12 1,50 OBS. 12 450,00 15,00 12,50 14 OBS. 17 1,2 18-21-22
Z4-02 I
C2 S2 CS2 C3 S4P 5,0 1,50 OBS. 12 1,50 OBS. 12 360,00 12,00 8,50 -- 50 1,0
AEA-02 I
5,0 1,50 OBS. 12 1,50 OBS. 12 450,00 15,00 12,50 14 40 0,8 11
R1 R2 S3E S3S ANÁLISE ESPECIAL - COM APROVAÇÃO PRÉVIA DO MINISTÉRIO DA AERONÁUTICA
Z4-02 II
AEA-02 II
Alterado pelo Art. 8º da Lei nº 256/96 de 29/11/1996 - novos índices urbanísticos descritos no Quadro D
Z4-03 I
AEA-03 I
Alterado pelo Art. 9º da Lei nº 256/96 de 29/11/1996 - novos índices urbanísticos descritos no Quadro D
Z4-03 II
AEA-03 II
Alterado pelo Art. 8º da Lei nº 256/96 de 29/11/1996 - novos índices urbanísticos descritos no Quadro D
F1 FM1 5,0 OBS 3 1,50 OBS. 3 1,50 OBS. 3 200,00 10,00 12,50 14,00 50 1
C1 S1 I1 CS1 5,0 1,50 OBS. 12 1,50 OBS. 12 200,00 10,00 12,50 14,00 OBS. 17 1,2 19
Z4-04 R2 RM2 5,0 1,50 OBS. 12 1,50 OBS. 12 360,00 12,00 12,50 14,00 OBS. 17 1,6
C2 C3 S2 I2 CS2 5,0 1,50 OBS. 12 1,50 OBS. 12 450,00 15,00 12,50 14,00 40 1,2 11-19
S3R S3E S3L S3S 5,0 1,50 OBS. 12 1,50 OBS. 12 360,00 12,00 12,50 14,00 OBS. 17 1,5
S2 C2 C3 I2
5,0 1,50 OBS. 12 1,50 OBS. 12 450,00 15,00 12,50 14,00 50 1,5 11-19
Z4-04 I CS2
AEA-04 I S3C C1 I1 CS1 S1 5,0 1,50 OBS. 12 1,50 OBS. 12 360,00 12,00 12,50 14,00 50 1,5 11-18
R1 R2 S3E S3S
Z4-04 II
AEA-05 II
Alterado pelo Art. 8º da Lei nº 256/96 de 29/11/1996 - novos índices urbanísticos descritos no Quadro D
S2 C2 CS2 RM2 S3L 5,0 1,50 OBS. 12 1,50 OBS. 12 450,00 15,00 12,50 14,00 40 1,2 11
S1C1CS1I1RM1 5,0 1,50 OBS. 12 1,50 OBS. 12 360,00 12,00 12,50 14,00 OBS. 17 1,2
Z4-05
R2 5,0 2,00 5,00 360,00 12,00 12,50 14,00 40 1,6
R1 5,0 1,50 OBS. 14 1,50 OBS. 14 360,00 12,00 8,50 50 1,0
S2 C2 CS2 C3 S3L 5,0 1,50 OBS. 12 1,50 OBS. 12 450,00 15,00 12,50 14 40 1,2 11
S1 C1 CS1 I1 5,0 1,50 OBS. 12 1,50 OBS. 12 360,00 12,00 12,50 14 OBS. 17 1,2
Z4 - 05 II
RM2 R2 5,0 2,00 5,00 360,00 12,00 12,50 14 40 1,6 23
AEA-05 II RM1 R1 5,0 1,50 OBS. 14 1,50 OBS. 14 360,00 12,00 8,50 50 1,0 23
S3E S3S ANÁLISE ESPECIAL - COM APROVAÇÃO PRÉVIA DO MINISTÉRIO DA AERONÁUTICA
QUADRO C - COM AS ALTERAÇÕES DAS ZONAS (LEI 256/96): Z1-04, Z1-03, Z2-03 E Z3-01
CATEGORIAS DE USO CARACTERÍSTICAS DA OCUPAÇÃO E APROVEITAMENTO DOS LOTES
ADEQUADO ADEQUADO COM TOLERADOS TOLERADOS COM ANÁLISE AFASTAMENTO AFASTAMENTO AFASTAMENTO ÁREA FRENTE NUM MAXIMO TAXA DE COEF.
ZONAS TRAT. ACÚSTICO TRAT. ACÚSTICO ESPECIAL FRONTAL (m) LATERAL (m) FUNDOS (m)
2
MÍNIMA (m )
2
MÍNIMA (m ) DE PAVIMEN- OCUPA - DE OBS.
TOS ÇÃO UTILI-
ZAÇÃO
R1-RM1-S4P 5,00 1,50 OBS. 12 1,50 OBS. 12 360,00 12,00 HABITÁVEIS-2 50 1,00
R2 RM2 S4AH 5,00 1,50 OBS. 12 1,50 OBS. 12 360,00 12,00 HABITÁVEIS-8 OBS. 17 2,80
C1 S1 CS1 11 5,00 3,00 OBS. 2 3,00 OBS. 2 360,00 12,00 OBS. 17 2,80
Z1-04A-II
C2 S2 CS2 5,00 3,00 OBS. 2 3,00 OBS. 2 450,00 15,00 40 2,80
AEA-03-II
S4H* 5,00 3,00 OBS. 2 3,00 OBS. 2 450,00 15,00 40 3,80
S3L S3R S3C* 5,00 3,00 OBS. 2 3,00 OBS. 2 450,00 15,00 40 1,60
S3E S3S ANÁLISE ESPECIAL COM APROVAÇÃO PRÉVIA DO MINISTÉRIO DA AERONÁUTICA
R1-RM1-S4P 5,00 1,50 OBS. 12 1,50 OBS. 12 360,00 12,00 HABITÁVEIS-2 50 1,00
R2 RM2 S4AH 5,00 1,50 OBS. 12 1,50 OBS. 12 360,00 12,00 HABITÁVEIS-12 OBS. 17 2,80 20-21-25-26
C1 S1 CS1 11 5,00 1,50 OBS. 12 1,50 OBS. 12 360,00 12,00 OBS. 17 2,80 23-26
Z1-04-II
C2 S2 CS2 5,00 3,00 OBS. 2 3,00 OBS. 2 450,00 15,00 40 2,80 23-26
AEA-02-II S4H* 5,00 3,00 OBS. 2 3,00 OBS. 2 450,00 15,00 40 3,80 20-23-24-26
S3L S3R S3C* 5,00 3,00 OBS. 2 3,00 OBS. 2 450,00 15,00 40 1,60 18-21-22
S3E S3S ANÁLISE ESPECIAL COM APROVAÇÃO PRÉVIA DO MINISTÉRIO DA AERONÁUTICA
R1-RM1-SAP 5,00 1,50 OBS. 12 1,50 OBS. 12 360,00 12,00 HABITÁVEIS-2 50 1,00 20-21-23
R2 5,00 1,50 OBS. 12 1,50 OBS. 12 360,00 12,00 HABITÁVEIS-4 40 2,80 20-26
C1-S1-CS1-11 5,00 1,50 OBS. 12 1,50 OBS. 12 360,00 12,00 OBS. 4 3,20 23-26
Z2-03-II RM2-SEG-S4AH 5,00 3,00 OBS. 2 3,00 OBS. 2 450,00 15,00 OBS. 4 3,20 28-21-25-26
AEA-04-II C2-S2-CS2-C3 5,00 3,00 OBS. 2 3,00 OBS. 2 450,00 15,00 OBS. 4 3,20 23-26
S4H* 5,00 3,00 OBS. 2 3,00 OBS. 2 450,00 15,00 OBS. 4 4,20 20-23-24-26
S3L S3R S3C* 5,00 3,00 OBS. 2 3,00 OBS. 2 450,00 15,00 40 3,20 18-21-22
S3E S3S ANÁLISE ESPECIAL COM APROVAÇÃO PRÉVIA DO MINISTÉRIO DA AERONÁUTICA
R1-RM1-S4P 5,00 1,50 OBS. 12 1,50 OBS. 12 360,00 12,00 HABITÁVEIS-2 50 1,00 20-21-23
R2 RM2 S4AH 5,00 1,50 OBS. 12 1,50 OBS. 12 360,00 12,00 HABITÁVEIS-4 OBS. 17 1,80 20-21-23
C1 S1 CS1 11 5,00 1,50 OBS. 12 1,50 OBS. 12 360,00 12,00 OBS. 17 3,20 23-26
Z1-03-II
C2 S2 CS2 5,00 3,00 OBS. 2 3,00 OBS. 2 450,00 15,00 40 3,20 23-26
AEA-04-II S4H* 5,00 3,00 OBS. 2 3,00 OBS. 2 450,00 15,00 40 4,20 20-23-24-26
S3L S3R S3C* 5,00 3,00 OBS. 2 3,00 OBS. 2 450,00 15,00 40 1,60 18-21-22
S3E S3S ANÁLISE ESPECIAL COM APROVAÇÃO PRÉVIA DO MINISTÉRIO DA AERONÁUTICA
R1-RM1-S4P 5,00 1,50 OBS. 12 1,50 OBS. 12 360,00 12,00 HABITÁVEIS-2 50 1,00 20-21-23
R2 RM2 S4AH 5,00 1,50 OBS. 12 1,50 OBS. 12 360,00 12,00 HABITÁVEIS-8 OBS. 17 3,20 20-21-23-26
C1 S1 CS1 11 5,00 1,50 OBS. 12 1,50 OBS. 12 360,00 12,00 OBS. 17 3,20 23-26
Z1-03A-II
C2 S2 CS2 5,00 3,00 OBS. 2 3,00 OBS. 2 450,00 15,00 40 3,20 23-26
AEA-03-II S4H* 5,00 3,00 OBS. 2 3,00 OBS. 2 450,00 15,00 40 4,20 20-23-24-26
S3L S3R S3C* 5,00 3,00 OBS. 2 3,00 OBS. 2 450,00 15,00 40 1,60 18-21-22
S3E S3S ANÁLISE ESPECIAL COM APROVAÇÃO PRÉVIA DO MINISTÉRIO DA AERONÁUTICA
R1-RM1 5,00 1,50 OBS. 12 1,50 OBS. 12 360,00 12,00 HABITÁVEIS-2 50 1,00 20-21-25
C1 S1 CS1 11 5,00 1,50 OBS. 12 1,50 OBS. 12 360,00 12,00 OBS. 17 1,60 23
Z3-01A-II C2 S2 CS2 5,00 3,00 OBS. 2 3,00 OBS. 2 450,00 15,00 40 1,60 23
AEA-07-II S3L S3R-S3C* 5,00 3,00 OBS. 2 3,00 OBS. 2 450,00 15,00 40 1,60 18-21-22
R2 ANÁLISE ESPECIAL COM APROVAÇÃO PRÉVIA DO MINISTÉRIO DA AERONÁUTICA
S3E S3S ANÁLISE ESPECIAL COM APROVAÇÃO PRÉVIA DO MINISTÉRIO DA AERONÁUTICA
Z3-01-II PRESERVAÇÃO RIGOROSA. NÃO É PERMITIDO NOVAS CONSTRUÇÕES.
AEA-08-II S1 - SOMENTE SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO DO PARQUE
QUADRO D - COM AS ALTERAÇÕES NAS ZONAS (LEI 256/96): Z4-01, Z4-02, Z4-03 E Z4-04
CATEGORIAS DE USO CARACTERÍSTICAS DA OCUPAÇÃO E APROVEITAMENTO DOS LOTES
ADEQUADO ADEQUADO COM TOLERADOS TOLERADOS COM ANÁLISE AFASTAMENTO AFASTAMENTO AFASTAMENTO ÁREA FRENTE NUM MAXIMO TAXA DE COEF.
ZONAS TRAT. ACÚSTICO TRAT. ACÚSTICO ESPECIAL FRONTAL (m) LATERAL (m) FUNDOS (m)
2
MÍNIMA (m )
2
MÍNIMA (m ) DE PAVIMEN- OCUPA - DE OBS.
TOS ÇÃO UTILI-
ZAÇÃO
R1-RM1-S4P 5,00 1,50 OBS. 12 1,50 OBS. 12 360,00 12,00 HABITÁVEIS-2 50 1,00 20-21-23
C1 S1 CS1 5,00 1,50 OBS. 12 1,50 OBS. 12 360,00 12,00 OBS. 17 2,80 23-26
Z4-01A-II C2 S2 CS2 5,00 3,00 OBS. 2 3,00 OBS. 2 450,00 15,00 40 3,80 11-23-26
AEA-05-II S4H* 5,00 3,00 OBS. 2 3,00 OBS. 2 450,00 15,00 40 2,80 20-23-24-24
S3L S3R S3C* 5,00 3,00 OBS. 2 3,00 OBS. 2 450,00 15,00 40 1,60 18-21-22
S3E S3S ANÁLISE ESPECIAL COM APROVAÇÃO PRÉVIA DO MINISTÉRIO DA AERONÁUTICA
R2 ANÁLISE ESPECIAL COM APROVAÇÃO PRÉVIA DO MINISTÉRIO DA AERONÁUTICA
R1-RM1-S4P 5,00 1,50 OBS. 12 1,50 OBS. 12 360,00 12,00 HABITÁVEIS-2 50 1,00 20-21-23
R2 RM2 S4AH 5,00 3,00 OBS. 2 3,00 OBS. 2 450,00 15,00 HABITÁVEIS-4 OBS. 17 2,80 20-21-25-26
Z4-01-II C1 S1 CS1 11 5,00 1,50 OBS. 12 1,50 OBS. 12 360,00 12,00 OBS. 17 2,80 11-23-26
AEA-04-II C2 S2 CS2 5,00 3,00 OBS. 2 3,00 OBS. 2 450,00 15,00 40 2,80 11-23-26
S4H* 5,00 3,00 OBS. 2 3,00 OBS. 2 450,00 15,00 40 3,80 20-23-24-26
S3L S3R S3C* 5,00 3,00 OBS. 2 3,00 OBS. 2 450,00 15,00 40 1,60 18-21-22
S3E S3S ANÁLISE ESPECIAL COM APROVAÇÃO PRÉVIA DO MINISTÉRIO DA AERONÁUTICA
R1-RM1-SAP 5,00 1,50 OBS. 12 1,50 OBS. 12 360,00 12,00 HABITÁVEIS-2 50 1,00 20-21-23
R2 5,00 1,50 OBS. 12 1,50 OBS. 12 360,00 12,00 HABITÁVEIS-4 40 2,80 20-26
Z4-02-II C1-S1-CS1-11 5,00 1,50 OBS. 12 1,50 OBS. 12 360,00 12,00 OBS. 4 3,20 23-26
AEA-06-II RM2-SEG-S4AH 5,00 3,00 OBS. 2 3,00 OBS. 2 450,00 15,00 OBS. 4 3,20 28-21-25-26
S4H* 5,00 3,00 OBS. 2 3,00 OBS. 2 450,00 15,00 OBS. 4 4,20 20-23-24-26
S3L S3R S3C* 5,00 3,00 OBS. 2 3,00 OBS. 2 450,00 15,00 40 3,20 18-21-22
S3E S3S ANÁLISE ESPECIAL COM APROVAÇÃO PRÉVIA DO MINISTÉRIO DA AERONÁUTICA
S4P-S4M 5,00 1,50 OBS. 12 1,50 OBS. 12 360,00 12,00 50 1,00 20-23
S4H* 5,00 1,50 OBS. 12 1,50 OBS. 12 360,00 12,00 OBS. 4 2,00 20-23-24
Z4-03-II C1 S1 CS1 11 5,00 1,50 OBS. 12 1,50 OBS. 12 360,00 12,00 OBS. 4 2,00 23
AEA-09-II C2 S2 CS2 12 5,00 3,00 OBS. 2 3,00 OBS. 2 450,00 15,00 OBS. 4 2,00 11-23-26
C3 5,00 3,00 OBS. 2 3,00 OBS. 2 450,00 15,00 40 1,60 11-23-26
S3L S3C 5,00 3,00 OBS. 2 3,00 OBS. 2 450,00 15,00 40 0,80 18-22
R1-R2 S3E-S3S ANÁLISE ESPECIAL COM APROVAÇÃO PRÉVIA DO MINISTÉRIO DA AERONÁUTICA
R1-RM1-S4P 5,00 1,50 OBS. 12 1,50 OBS. 12 360,00 12,00 HABITÁVEIS-2 50 1,00 20-21-23
S4M-SAH* 5,00 1,50 OBS. 12 1,50 OBS. 12 360,00 12,00 HABITÁVEIS-4 OBS. 4 2,00 20-23-24
Z4-04-II C1 S1 CS1 11 5,00 1,50 OBS. 12 1,50 OBS. 12 360,00 12,00 OBS. 4 2,00 23
AEA-10-II C2 S2 CS2 12 5,00 3,00 OBS. 2 3,00 OBS. 2 450,00 15,00 OBS. 4 2,00 11-23-26
C3 5,00 3,00 OBS. 2 3,00 OBS. 2 450,00 15,00 40 1,60 11-23-26
S3L S3C S3R 5,00 3,00 OBS. 2 3,00 OBS. 2 450,00 15,00 40 0,80 18-21-22
R2 S3E S3 ANÁLISE ESPECIAL COM APROVAÇÃO PRÉVIA DO MINISTÉRIO DA AERONÁUTICA
S4P 5,00 1,50 OBS. 12 1,50 OBS. 12 360,00 12,00 50 1,00 20-23
S4H* S4M 5,00 1,50 OBS. 12 1,50 OBS. 12 360,00 12,00 OBS. 4 2,00 20-23-24
C1 S1 CS1 11 5,00 1,50 OBS. 12 1,50 OBS. 12 360,00 12,00 OBS. 4 2,00 23
Z4-03-I C2 S2 CS2 5,00 3,00 OBS. 2 3,00 OBS. 2 450,00 15,00 OBS. 4 2,00 11-23-26
AEA-01-I C3 5,00 3,00 OBS. 2 3,00 OBS. 2 450,00 15,00 40 1,60 11-23-26
S3L S3C 5,00 3,00 OBS. 2 3,00 OBS. 2 450,00 15,00 40 0,80 18-22
R1 R2 S4AH ANÁLISE ESPECIAL COM APROVAÇÃO PRÉVIA DO MINISTÉRIO DA AERONÁUTICA
S3R S3E S3S ANÁLISE ESPECIAL COM APROVAÇÃO PRÉVIA DO MINISTÉRIO DA AERONÁUTICA
TÍTULO III
DO SISTEMA VIÁRIO

CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS

CAPÍTULO
DO LIVRO II DO ZONEAMENTO URBANO DO MUNICÍPIO
DO TÍTULO III DO SISTEMA VIÁRIO

Art. 22 - O sistema viário municipal classifica-se da seguinte forma,


conforme a hierarquia das vias:

I. rodovias;
II. estradas secundárias e caminhos;
III. sistema viário urbano.

Art. 23 - Denominam-se rodovias todas as vias de competência estadual


ou federal que atravessam o território municipal.

Art. 24 - Consideram-se estradas secundárias e caminhos, as vias


municipais não incluídas na categoria de rodovias e não localizadas na área urbana.

Art. 25 - O sistema viário urbano é constituído pelas vias existentes e


projetadas nas zonas urbanas e não classificadas como rodovias.

§ 1º - O traçado definitivo das vias projetadas será fixado pela


Prefeitura Municipal.

§ 2º - As vias existentes e projetadas serão progressivamente


classificadas nas categorias e hierarquia estabelecidas por esta Lei.

Art. 26 - As rodovias, as estradas secundárias e caminhos e o sistema


viário urbano são regulamentados e dimensionados segundo as seguintes normas:

• Art. 26, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983.

I. a faixa total das rodovias é critério do órgão estadual ou federal


competente;
II. as estradas secundárias e caminhos a critérios da Prefeitura
Municipal;
III. as dimensões do leito e passeio das vias do sistema viário urbano
deverão ajustar-se à natureza, uso e densidade de população das
áreas servidas. Estas dimensões deverão corresponder a múltiplos
de fila de veículos ou de pedestres, de acordo com os gabaritos
seguintes:
a) para cada fila de veículo estacionado paralelo à guia de
2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros);

64
b) para cada fila de veículo estacionado em movimento
3,00m (três metros);
c) para cada fila de veículo em velocidade ou transporte
coletivo 3,50m (três metros e cinqüenta centímetros);
d) para cada fila de pedestres 0,75m (setenta e cinco
centímetros).

Art. 27 - Junto às linhas de transmissão de energia elétrica é obrigatória


a existência de faixas reservadas com a largura de 16m (dezesseis metros) para vias
públicas.

Art. 28 - As vias sem saída (cul de sac) serão permitidas desde que
providas de praças de retorno na extremidade e com extensão máxima de 120,00m
(cento e vinte metros).

• Art. 28, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983.

PARÁGRAFO ÚNICO - As praças de retorno a que se refere o artigo


anterior deverão ter raio mínimo de 10,00m (dez metros).

CAPÍTULO II
CATEGORIAS E ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DO
SISTEMA VIÁRIO URBANO

CAPÍTULO
DO LIVRO II DO ZONEAMENTO URBANO DO MUNICÍPIO
DO TÍTULO III DO SISTEMA VIÁRIO

Art. 29 - As vias integrantes do Sistema Viário Urbano estão assim


classificadas segundo a categoria das vias:

• Art. 29, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983.

VIII. vias locais;


IX. vias coletoras;
X. vias arteriais;

§ 1º - As vias que receberem a classificação acima referida, deverão


atender aos critérios de “padrões técnicos para vias urbanas” detalhados no Artigo 30.

§ 2º - Serão permitidas vias de pedestres, desde que obedeçam


largura mínima de 3,00m (três metros) e, quando em escadarias, apresentem calhas
laterais de drenagem e declividade nos degraus que permitam o escoamento das águas
para os lados.

65
Art. 30 - Considera-se como padrões técnicos para vias urbanas aquelas
expressas pela tabela a seguir:

• Art. 30, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983.

TABELA
PADRÕES TÉCNICOS PARA VIAS URBANAS

VIAS
LOCAIS COLETORAS ARTERIAIS EXPRESSAS
ELEMENTOS

Faixa de Domínio
(m) 10-15 20-27 32-39 40-50
Número de faixas de
Tráfego (m) 2 2-4 4-6 6-8
Largura de faixa de
Tráfego (m) 2,50 3,50 3,50 3,50
Largura do Canteiro
(m) - 2,00 4,00 5,00 - 8,00
Largura do Acosta-
mento (m) - 2,50 2,50 2,50
Largura dos Passeios
(m) 2,50 3,00 4,50 4,50
Velocidade diretriz
(Km/h) 40 50 60 70/100
Raio mínimo de
curvatura (m) 55 80 120 170
Superelevação máxi-
ma (%) - 8 8 8
Necessidade de curva
Espiral - R<500m R<700m R<850m
Declividade máxima
(%) 10 8 4 4

Art. 31 - Consideram-se vias arteriais as seguintes vias:

I. vias existentes: BR-232, PE-7, BR-101/S, Estrada da Batalha;


II. vias projetadas: Eixo de Integração, Eixo de Ligação e as vias
componentes do Sistema Viário Arterial Metropolitano proposto
pelo PDM-RMR da FIDEM (Fundação de Desenvolvimento da
Região Metropolitana o Recife).

PARÁGRAFO ÚNICO - As vias acima descritas estão identificadas no


mapa P2.

66
Art. 32 - Consideram-se vias coletoras todos os eixos viários
complementares de acesso das vias arteriais às vias locais, conforme os mapas P2, P3,
P5 e P7.

Art. 33 - São consideradas vias locais todas as vias classificadas nos


artigos anteriores como vias arteriais e vias coletoras.

TÍTULO IV
DO PARCELAMENTO DO SOLO

CAPÍTULO I
DA APROVAÇÃO

CAPÍTULO
DO LIVRO II DO ZONEAMENTO URBANO DO MUNICÍPIO
DO TÍTULO IV DO PARCELAMENTO DO SOLO

Art. 34 - O parcelamento do solo para área urbana, caracterizada por


plano de arruamento, loteamento, desmembramento e arruamento está sujeito à
aprovação prévia pela Prefeitura.

• Art. 34, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983.

CAPÍTULO II
DA DOCUMENTAÇÃO

CAPÍTULO
DO LIVRO II DO ZONEAMENTO URBANO DO MUNICÍPIO
DO TÍTULO IV DO PARCELAMENTO DO SOLO

Art. 35 - Para a elaboração do plano de loteamento ou arruamento,


deverão ser seguidas as seguintes diretrizes:

• Art. 35, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983.

I. 25% para vias de circulação;


II. 10% para áreas verdes;
III. 5% para áreas institucionais.
PARÁGRAFO ÚNICO – Quando a percentagem de uso determinado para
as vias de circulação não atingir aos 25% previstas no Item I, a área necessária para
completar esse índice deverá ser adicionada às áreas verdes.

67
Art. 36 - O comprimento das quadras de forma regular não deverá ser
superior a 250m (duzentos e cinqüenta metros) e a profundidade não deverá ultrapassar
de 80m (oitenta metros).

• Art. 36, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983.

§ 1º - Para as quadras de forma irregular será considerada a área total


que não ultrapassar 20.000m2 (vinte mil metros quadrados) desde que o seu maior lado
não ultrapasse de 250m (duzentos e cinqüenta metros).

§ 2º - Para os loteamentos de áreas com declividade superior a 30%,


serão adotados, no que couber, as Normas Técnicas de Parcelamento do Solo
Metropolitano para fins Urbanos, ditados pela FIDEM.

§ 3º - As dimensões mínimas dos lotes, os recuos de frente, lateral e


fundo, assim como as taxas de ocupação e os coeficientes de utilização, são
considerados de acordo com a zona em que estiver localizado o loteamento ou
arruamento, e estão definidos nos quadros do Artigo 21.

Art. 37 - As vias de circulação do arruamento deverão seguir os padrões


técnicos expressos na Tabela do Artigo 30.

PARÁGRAFO ÚNICO – No sistema das vias de circulação ficará


evidenciada que as vias locais serão destinadas apenas ao acesso aos lotes lindeiros às
mesmas.

Art. 38 - Os lotes resultantes da subdivisão de quadras deverão respeitar


as exigências contidas nos quadros I, II, III, IV, V, VI, e VII, integrantes do Artigo 21.

• Art. 38, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983.

PARÁGRAFO ÚNICO - Para o caso de programas habitacionais oficiais e


de interesse social, o Poder Executivo Municipal poderá admitir área mínima de até
125m2 (cento e vinte e cinco metros quadrados).

• Parágrafo Único do Art. 38, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de
1983.

Art. 39 - Quando o lote estiver situado em esquina de logradouro, para o


qual há obrigatoriedade de afastamento da construção, em relação ao alinhamento, a
testada do lote será acrescida no sentida da menor dimensão do lote, de uma extensão
igual ao afastamento exigido em função do logradouro.

• Art. 39, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983.

PARÁGRAFO ÚNICO – Quando o lote apresentar testada em curva


côncava, ou linha quebrada, formando concavidade e sendo satisfeito o limite mínimo
de área, será admitida para a testada, dimensões menores que o mínimo estabelecido
pelo presente Código, devendo, porém, o lote apresentar largura média com dimensão
correspondente a esse mínimo.

68
• Parágrafo Único do Art. 39, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de
1983.

Art. 40 - A abertura de qualquer via ou logradouro público deverá


obedecer às normas desta lei e dependerá de aprovação prévia da Prefeitura, por seus
órgãos competentes.

PARÁGRAFO ÚNICO – Qualquer obra de loteamento que se iniciou ou


concluiu sem a aprovação da Prefeitura, fica sujeita a interdição administrativa e
demolição, sem prejuízo das demais cominações legais.

Art. 41 - Não poderão ser parcelados os terrenos que forem a juízo da


Prefeitura, julgados impróprios para edificação ou inconvenientes para habitação e
terrenos cujo loteamento prejudique reservas arborizadas, florestas, áreas de
preservação de sítios históricos ou ambientais.

• Art. 41, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983.

Art. 42 - Os terrenos que, pelas suas dimensões, comportarem


subdivisões, mas que não tiverem condições para constituir loteamento, poderão ser
desmembrados, satisfeitas as prescrições deste Código.

Art. 43 - Não poderão ser aprovados projetos de loteamento, nem


permitida abertura de via em terrenos baixos e alagadiços, sujeitos a inundações, sem
que sejam previamente aterrados ou executadas as obras de drenagem necessárias.

Art. 44 - A Prefeitura somente receberá, para oportuna entrega ao


domínio e respectiva denominação, as vias de comunicação e logradouros que se
encontrarem nas condições previstas nesta lei.

Art. 45 - Os cursos d’água não poderão ser aterrados sem prévio


consentimento da Prefeitura Municipal e órgãos competentes.

Art. 46 - Na área urbana, enquanto os leitos das ruas e logradouros


projetados não forem aceitos pela Prefeitura, na forma desta lei, o seu proprietário será
lançado para pagamento de imposto territorial, com relação à área das referidas vias de
comunicação de logradouros, como terrenos não edificados.

Art. 47 - Os interessados em loteamento aberto, em desacordo com esta


lei e ainda não aprovados pela Prefeitura, deverão adaptar o seu projeto às exigências
desta lei.

Art. 48 - Precedendo a elaboração do projeto de loteamento, arruamento


ou desmembramento, o interessado deverá solicitar à Prefeitura as diretrizes básicas,
apresentando plantas em 3 (três) vias, na escala de 1:1000, assinadas pelo proprietário
do imóvel e por profissional devidamente habilitado, contendo:

• Art. 48, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983.

69
I. divisas de propriedade perfeitamente definidas;
II. localização dos cursos d’água;
III. curvas de nível à distância máxima de 5m em 5m;
IV. arruamentos vizinhos a todo o perímetro com locação exata das
vias de comunicação existentes, área de recreação e locais de usos
institucionais;
V. bosques, monumentos naturais ou artificiais;
VI. construções existentes;
VII. serviços de utilidade pública existentes no local e adjacências;
VIII. outras indicações que possam interessar à orientação geral do
loteamento.

Art. 49 - A Prefeitura indicará na planta apresentada como diretrizes a


serem consideradas na elaboração do plano:

• Art. 49, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983.

I. as vias de circulação pertencentes ao sistema viário municipal;


II. a área e localização aproximada pública e local para escoamento
das águas superficiais;
III. as áreas destinadas a usos institucionais, necessárias aos
equipamentos do Município.

Art. 50 - Atendidas às exigências dos artigos anteriores e juntando a


prova de propriedade, o interessado, orientado pela via da planta devolvida, organizará
o projeto definitivo de arruamento e infraestrutura, detalhando:

• Art. 50, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983.

I. sistema viário, os espaços abertos para recreação e as áreas de uso


institucional;
II. dimensões lineares e angulares do projeto, raios, cordas, arcos,
pontos de tangência e ângulos centrais de vias em curva;
III. perfis longitudinais e transversais de todas as vias de comunicação
e praças, nas escalas de 1:1000 para os perfis longitudinais e 1:100
para os perfis transversais;
IV. indicação dos marcos de alinhamento e nivelamento;
V. projetos da rede de escoamento de águas pluviais, de iluminação
pública e das obras de arte, quando necessárias;
VI. indicação das servidões e restrições especiais.

Art. 51 - Aprovado o projeto de arruamento e infra-estrutura tratado no


artigo anterior, o interessado, no prazo de 2(dois) anos, deverá executar, a sua própria
custa, a abertura das vias de circulação e praças, a colocação de guias e sarjeteamento, a
rede de escoamento de águas pluviais, o projeto de iluminação pública, colocação dos
marcos de alinhamento e nivelamento, que deverão ser em concreto e as obras de arte,
quando existentes, tudo sob a fiscalização permanente da Prefeitura.

• Art. 51, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983.

70
Art. 52 - O pedido de aprovação do loteamento fica condicionado à
comprovação da execução dos serviços constantes no artigo anterior, devendo ser
acompanhado da planta, em 5(cinco) vias, na escala de 1:1000, contendo as assinaturas
do proprietário e do profissional responsável, discriminando:

• Art. 52, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983.

I. subdivisão das quadras em lotes, com as respectivas numerações e


dimensões;
II. recuos exigidos, devidamente cotados;
III. memorial descritivo do projeto.

Art. 53 - Estando em condições de ser aprovado o parcelamento, o


loteador se obriga a transferir para o Patrimônio do Município, mediante escritura
pública de doação, todas as áreas destinadas ao uso institucional, contidas no memorial
descritivo.

• Art. 53, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983.

Art. 54 - Para os loteamentos populares, assim considerados por parecer


técnico da Secretaria de Planejamento, poderão ser dispensadas algumas das exigências
contidas no Artigo 51, para os fins do Artigo 52, a critério do Prefeito do Município.

• Art. 54, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983.

Art. 55 - A partir da vigência desta lei nenhum lote poderá vir a ser
utilizado em desconformidade com a presente lei, exceto as edificações aprovadas antes
da data da vigência da mesma.

Art. 56 - Os lotes não construídos e utilizados para fins não conformes,


não poderão conservar essa utilização de um prazo de um ano da vigência desta lei.

71
L I V R O III
DAS OBRAS

72
LIVRO III
DAS OBRAS

TÍTULO I
DO LICENCIAMENTO

CAPÍTULO I
DAS LICENÇAS

CAPÍTULO
DO LIVRO III DAS OBRAS
DO TÍTULO I DO LICENCIAMENTO

Art. 57 - Qualquer construção, reforma, reconstrução, demolição,


instalação pública ou particular, só poderá ter início depois de licenciada pela Secretaria
Municipal de Planejamento.

• Art. 57 com nova redação e acréscimos feitos pela Lei nº 122/2001, de 23 de outubro de 2001.

§ 1º - Além de outras condições e exigências contidas neste Código,


nenhuma licença para os fins de construção, reforma ou reconstrução será deferida sem
a apresentação prévia:

I. das Anotações de Responsabilidade Técnica (ART) firmadas por


técnico responsável pela execução da obra, bem como pelos
técnicos responsáveis pela elaboração dos projetos a seguir
relacionados, devidamente registradas no CREA-PE:

a) projeto arquitetônico;
b) projeto de cálculo estrutural;
c) projeto de instalações elétricas;
d) projeto de instalações hidro-sanitárias;
e) projeto de prevenção de incêndio, Quando for o caso;

II. de relatório de prospecção geotécnica (sondagem);


III. de cálculo de tráfego dos elevadores, quando for o caso;
IV. de avaliação de impacto ambiental, aprovada pela Secretaria
Municipal de Agricultura, Meio-Ambiente e Recursos Hídricos, ou
Companhia Pernambucana do Meio-Ambiente, nos termos da
legislação ambiental aplicável ao Município, nos empreendimentos
de impacto, isto é, que possam causar impacto, alteração no
ambiente natural ou construído, ou sobrecarga na capacidade de
atendimento de infra-estrutura básica.

§ 2º - São empreendimentos de impacto, referidos no parágrafo


anterior:

73
I. edificações de uso não-habitacional localizadas em áreas com mais
de 1 ha (um hectare), ou cuja área construída ultrapasse 5.000m2
(cinco mil metros quadrados);
II. edificações de uso habitacional localizadas em áreas com mais de
2 ha (dois hectare), ou cuja área construída ultrapasse 15.000m2
(quinze mil metros quadrados);
III. edificações destinadas a shopping centers, supermercados, centrais
de carga, centrais de abastecimento, estações de tratamento,
garagens, terminais de transportes, centros de diversões,
cemitérios, presídios, mesmo quando apresentem dimensões
menores que aquelas definidas nos incisos anteriores, bem como
empreendimentos que, por sua natureza ou condições, requeiram
análises específicas por parte dos órgãos competentes do
Município.

§ 3º - No caso de edificações do tipo "caixão" (térreo mais até três


pavimentos) em alvenaria estrutural, além das exigências do parágrafo anterior, deverão
ser atendidas as seguintes exigências:

I. aterramento do caixão do embasamento;


II. largura mínima de 20 cm (vinte centímetros), nos casos de
embasamento em alvenaria estrutural em que se utilize tijolos
maciços ou blocos de concreto, revestidos em ambos os lados com
chapisco, seguido de revestimento de argamassa de cimento e
areia;
III. colocação de cintas no coroamento de todas as alvenarias;
IV. estruturação da área da escada e da caixa d'água;
V. locação de caixas de passagem de esgoto, sumidouros e fossas à
distâncias igual ou superior a 1m (um metro) das fundações.

• Obs: Demais adequações e acréscimos com relação à licença de construção, habite-se e


coeficiente de utilização feitos pela Lei nº 122/2001, de 23 de outubro de 2001, encontram-se
transcritos no final desta Lei.

Art. 58 - A licença será requerida, instruindo-se os pedidos com os


projetos necessários e satisfeitas as seguintes condições:

I. petição em que conste com toda a clareza:

f) nome e endereço completo do requerente;


g) localização exata do imóvel, onde se processará a obra
especificada e, quando se tratar de loteamento, sua
denominação;
h) destinação da obra que se pretende executar.

II. prova de inscrição do imóvel no censo imobiliário e de quitação


dos tributos correspondentes;
III. prova de propriedade ou da autorização para realizar a obra em
imóvel alheio;
IV. assinatura do requerente ou de procurador legalmente constituído;

74
V. ao requerimento deverão estar em anexo os documentos exigidos
por este código e na forma deste, além de outros que o requerente
julgue oportuno juntar, para melhores esclarecimentos de sua
petição.

PARÁGRAFO ÚNICO – Quando para o assunto do requerimento não


existir impresso próprio, deverão ser indicados, além do teor da petição, os elementos
acima expostos.

Art. 59 - São isentos da apresentação de apresentação de projetos os


seguintes serviços de obras:

I. muros divisórios;
II. reparos gerais, como tais compreendidos aqueles que não alteram
os elementos dimensionais do imóvel;
III. toldos de lona, plástico ou alumínio.

Art. 60 - São isentos de licença as seguintes obras e serviços:

• Art. 60, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983.

I. reparos e, revestimentos de fachada;


II. pinturas internas e externas;
III. passeio e reparos no muro de alinhamento.

Art. 61 - Nas edificações já existentes em logradouros para os quais não


houver projeto aprovado de modificação de alinhamento, serão permitidas obras de
reforma ou acréscimo, desde que se observem as disposições deste Código.

PARÁGRAFO ÚNICO – Antes de aprovar os projetos das obras de que


trata este artigo, a Prefeitura poderá determinar na edificação os exames e vistorias que
entender necessárias.

Art. 62 - Nas edificações localizadas em terrenos atingidos por projetos


de modificação de arruamento com alteração de alinhamento, serão admitidas reformas
ou acréscimos, atendidas as seguintes condições:

I. observância das disposições deste Código quanto às partes


acrescidas;
II. limitação das obras de acréscimo às áreas não atingidas pelo
projeto de alinhamento;
III. manter inalterados seus elementos estruturais primitivos.

Art. 63 - Nos terrenos beneficiados por avanço, determinado por plano


de arruamento que implique no alinhamento novo para o logradouro em que se situem, a
área de investidura será adquirida pelo proprietário de acordo com o previsto nos
parágrafos 11º e 12º do artigo 21 desta lei.

• Art. 63, com nova redação dada pela Lei nº 256/96 de 29 de novembro de 1996.

75
CAPÍTULO II
DOS PROJETOS E DO ALVARÁ DE CONSTRUÇÃO

CAPÍTULO
DO LIVRO III DAS OBRAS
DO TÍTULO I DO LICENCIAMENTO

Art. 64 - Todos os projetos de construção deverão ser encaminhados em


4(quatro) vias, copiados heliograficamente, respeitadas as dimensões e demais
ordenamentos da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), adotadas por este
Código, e constarão de:

I. planta de locação do imóvel nas escalas de 1:100 (um por cem) ou


1:200(um por duzentos) que conterá:

a) limites do terreno com suas cotas exatas, ângulos e


posição de meio-fio;
b) orientação do terreno em relação ao norte magnético ou ao
norte verdadeiro;
c) delimitação de construção projetada e, se for o caso, de já
existente no terreno, devidamente cotada;
d) indicações da existência ou não de edificações vizinhas;
e) taxa de ocupação da construção projetada;
f) indicação de postes de iluminação pública, árvores, meio-
fio em frente ao lote, considerados até o eixo do
logradouro, bem como a largura do logradouro existente
ou projetado onde está situado o lote;
g) curvas de nível à distância máxima de 5m em 5m, quando
houver desnível superior a 2m (dois metros).

II. planta de situação do terreno em relação a quadra e lote em que o


mesmo se situe;
III. plantas baixas dos diversos pavimentos, na escala 1:50 (um por
cinqüenta), com indicação da localização dos equipamentos fixos
das instalações prediais e especiais;
IV. secções ou cortes longitudinais e transversais da edificação com
indicação obrigatória do perfil do terreno e do meio-fio além da
referência do nível (RN) em relação à soleira de estrada;
V. planta de elevação das fachadas voltadas para logradouro público
na escala 1:50 (um por cinqüenta), com indicação da linha de
declividade da rua.

§ 1º - As escalas métricas de que trata este artigo poderão ser


alteradas para 1:500 ou 1:1000, no caso do Item I, quando a maior dimensão do seja,
respectivamente superior a 40,00m (quarenta metros) ou 100,00m (cem metros), e para
1:100 nos demais casos, quando a maior dimensão da edificação seja superior a 60,00m
(sessenta metros).

76
§ 2º - As plantas baixas deverão designar a função de cada
compartimento da edificação, com suas dimensões e áreas.

§ 3º - As plantas e cortes serão apresentados em número suficiente à


perfeita compreensão do projeto e deverão ser convenientemente cotados. Sempre que
houver divergência entre qualquer dimensão medida sobre o desenho e a cota
correspondente, prevalecerá esta última, tolerada margem de erro até 10% (dez por
cento).

§ 4º - A planta de locação do imóvel será obrigatoriamente


apresentada em separado dos demais elementos gráficos do projeto.

§ 5º - Os projetos referentes às instalações prediais e especiais


deverão obedecer às exigências e normas das empresas concessionárias.
§ 6º - Para edificações de mais de 3(três) pavimentos deverá ser
exigido perfil litológico do terreno, inclusive com desenho esquemático de implantação
das fundações, discriminando cargas, tipo e profundidade; no caso de terreno em
encostas, a juízo da Prefeitura poderão ser exigidos detalhes e memoriais justificativos
das obras de proteção ou de contenção de terra. Em qualquer fase do processo, antes de
deferido o pedido de licença, poderá a Prefeitura determinar a junção das plantas
relativas ao cálculo estrutural da edificação.

§ 7º - Todos os projetos deverão ser elaborados, de acordo com as


disposições das normas técnicas da ABNT, aplicáveis ao tipo de cada projeto elaborado.

§ 8º - Os projetos, com referência à segurança e proteção contra


incêndio, deverão ser elaborados de acordo com normas do Corpo de Bombeiros, a
quem compete a aprovação do projeto sob este aspecto.

Art. 65 - Cada folha de que se compuser o projeto, conterá legenda no


canto inferior direito, onde constarão obrigatoriamente os seguintes dados:

• Art. 65, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983.

I. natureza e local da obra;


II. área do terreno, área ocupada pela construção (taxa de ocupação);
área total de construção, quando for o caso, discriminando a área
total dos pavimentos: tipo, subsolo, pilotis e coberta, e número de
pavimentos;
III. nome do proprietário (normografado);
IV. designação da folha ou prancha e seu número;
V. escala;
VI. nome dos responsáveis pelo projeto e pela execução da obra
(normografado);
VII. número de pavimentos.

§ 1º - Todas as folhas ou pranchas para fins de aprovação de projeto


serão assinadas pelo proprietário e pelo autor do projeto, declinada a identificação
profissional.

77
§ 2º - Todas as folhas ou pranchas, para fins de liberação de alvará de
construção, deverão também ser assinadas pelo executor da obra, declinada a
identificação profissional.

Art. 66 - Nenhum projeto poderá apresentar emendas ou rasuras que


alterem fundamentalmente as partes componentes do projeto.

• Art. 66, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983.

PARÁGRAFO ÚNICO - As correções serão feitas em tinta vermelha ou


amarela, com ressalva assinada pelo proprietário e pelo autor do projeto e visadas pela
autoridade competente.

Art. 67 - Os projetos relativos à execução de reformas ou acréscimos


deverão observar, para boa interpretação das plantas, as convenções:

I. em tinta preta ou azul, as partes da edificação a serem mantidas;


II. em tinta vermelha, as partes a executar;
III. em tinta amarela, as partes a demolir.

Art. 68 - Serão submetidos a análise prévia do Instituto do Patrimônio


Histórico e Artístico Nacional, os pedidos de aprovação de projetos em áreas tombadas
pelo mesmo.

§ 1º - Para efeitos desta lei, a área de interferência de todo e qualquer


bem tombado restringe-se aos lotes lindeiros ou obras que façam limites com o bem
tombado, ou seja os limites e confrontações da coisa tombada (indicado nos mapas
desta lei).

§ 2º - Revogam-se qualquer disposição em contrário ao parágrafo


anterior, aplica-se esta resolução também e principalmente ao Parque Histórico
Nacional dos Guararapes.

§ 3º - As limitações urbanísticas decorrentes da atuação do Instituto


do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, nos termos do disposto no caput deste
artigo, devem corresponder às justas exigências do interesse coletivo que as motiva.

§ 4º - A Prefeitura do Município do Jaboatão dos Guararapes,


reserva-se ao direito de aprovar e licenciar projetos, mesmo que objetados pelo referido
Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, se presente o relevante interesse
público.

• Art. 68, com nova redação dada pela Lei nº 256/96 de 29 de novembro de 1996.

Art. 69 - Os projetos referentes a obras localizadas em áreas de


preservação rigorosa e ambiental obedecerão às prescrições específicas para aquelas
áreas e constantes deste Código.

78
Art. 70 - A apreciação e despacho final do pedido de licença será
executada no prazo de 30 (trinta) dias.

§ 1º - O prazo previsto neste artigo poderá ser prorrogado até o seu


dobro quando, por motivo fundamentalmente justificado, não se puderem completar as
diligências que o processo requer.

§ 2º - As diligências dependentes do requerente e a este comunicadas


interrompem o curso de quaisquer prazos, até o seu efetivo cumprimento.

§ 3º - Deixando o requerente de atender à convocação ou cumprir as


diligências que dele dependam, dentro do prazo de 30(trinta) dias de sua ciência,
passará o processo imediatamente para a decisão.

Art. 71 - Esgotados os prazos previstos no artigo anterior e estando o


projeto aprovado, sem que o pedido de licença receba despacho final, poderá o
requerente dar início à construção,desde que comunique à Prefeitura sua intenção de
faze-lo e recolha os tributos e emolumentos devidos.

• Art. 71, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983.

PARÁGRAFO ÚNICO - As construções iniciadas na forma deste artigo


ficarão sujeitas à demolição das partes que estejam em desacordo com as exigências
deste Código.

Art. 72 - Deferido o pedido de licença, recolhidos os tributos e


emolumentos devidos, será expedido, em nome do requerente, o respectivo alvará.

§ 1º - Antes de expedido o alvará, nenhuma autorização será dada


para ligação de água e de energia elétrica a serviço da obra.

§ 2º - O recolhimento dos tributos e emolumentos deverá dar-se no


prazo de 30(trinta) dias contados da data do despacho de deferimento do processo.
Findo esse prazo, e não procedido o recolhimento, será o processo arquivado.

Art. 73 - O alvará da construção conterá:

I. números de pedido de licença;


II. nome do requerente e do responsável técnico;
III. identificação do terreno a edificar;
IV. alinhamento;
V. natureza da obra e número de pavimentos;
VI. outras observações julgadas necessárias.

Art. 74 - Toda licença concedida prescreverá no prazo de 1(um) ano de


seu deferimento, ressalvada e concedida por força da legislação anterior, que
prescreverá no mesmo prazo, a contar da data da vigência da presente lei, não podendo
ser renovada, salvo se estiver em fase de execução ou de acordo com a presente norma.

79
Art. 75 - Sempre que forem introduzidas modificações essenciais no
projeto aprovado, deverá o interessado requerer expedição de novo alvará, observadas
às disposições deste Capítulo.

PARÁGRAFO ÚNICO - Isentam-se de novo alvará as pequenas


modificações de projetos que, entretanto, ficarão sujeitas a aprovação, pelo órgão
competente.

Art. 76 - Será facultado o requerimento de simples aprovação do projeto


para posterior pedido de licença de construção, com validade por 1 (um) ano.

Art. 77 - O projeto de construção aprovado por força de legislação


anterior prescreverá no prazo de 6 (seis) meses, a contar da data de vigência desta lei e
sua renovação só poderá ocorrer mediante adaptação aos termos da presente norma.

CAPÍTULO III
DO CANCELAMENTO E DA REVALIDAÇÃO

CAPÍTULO
DO LIVRO III DAS OBRAS
DO TÍTULO I DO LICENCIAMENTO

Art. 78 - Será cancelado o alvará de construção:

I. quando se completar o prazo de prescrição;


II. quando se apurar a realização de obras com fraude ao projeto
aprovado.

PARÁGRAFO ÚNICO - Competirá o despacho de cancelamento e


comunicação à mesma autoridade que houver deferido o pedido de licença.

Art. 79 - Será admitida a revalidação de licença nos processos


arquivados por força do disposto no artigo anterior.

PARÁGRAFO ÚNICO – O pedido de revalidação tramitará nos autos do


processo primitivo, observadas às disposições deste Capítulo.

CAPÍTULO IV
DA HABILITAÇÃO PROFISSIONAL

CAPÍTULO
DO LIVRO III DAS OBRAS
DO TÍTULO I DO LICENCIAMENTO

Art. 80 - Só serão admitidos como responsáveis técnicos em projetos


objetos de pedido de licença de construção, os profissionais legalmente habilitados

80
assim considerados aqueles que satisfizerem às disposições legais em vigor para a
espécie e forem regularmente inscritos no C.R.E.A. da região.

Art. 81 - Em qualquer fase de tramitação do pedido de licença poderá a


Prefeitura, por seus órgãos competentes, exigir a exibição dos documentos
comprobatórios da habilitação profissional do responsável técnico, inclusive no tocante
a obrigações fiscais decorrentes do exercício da profissão.

Art. 82 - A responsabilidade pelos projetos, cálculos, conclusões,


memoriais e execução de obras e instalações, caberá exclusivamente aos profissionais
que hajam assinado os projetos.

PARÁGRAFO ÚNICO - Será solidariamente responsável a empresa a que


pertença o profissional que haja firmado os projetos.

Art. 83 - A responsabilidade de que trata o artigo anterior se estende a


danos causados a terceiros e a bens patrimoniais da União, do Estado ou Município, em
decorrência da execução de obra licenciada.

Art. 84 - Será obrigatoriamente comunicado ao C.R.E.A., para aplicação


das medidas de sua competência, qualquer irregularidade observada na habilitação
profissional do responsável técnico, ou infração legal de que, voluntariamente, participe.

Art. 85 - A Prefeitura não assumirá, em conseqüência da aprovação de


projeto, cálculo, memoriais ou da fiscalização das obras por seus órgãos competentes,
qualquer responsabilidade técnica sobre essas partes.

TÍTULO II
DA EXECUÇÃO

CAPÍTULO I
DAS OBRIGAÇÕES DO LICENCIADO

CAPÍTULO
DO LIVRO III DAS OBRAS
DO TÍTULO II DA EXECUÇÃO

Art. 86 - A execução da obra deverá dar-se inteiramente de acordo com


o projeto aprovado.

Art. 87 - O alvará de construção deverá obrigatoriamente estar no local


da obra, juntamente com um jogo completo de plantas do projeto aprovado, para que se
exiba sempre que o exija a fiscalização municipal.

Art. 88 - Durante a execução das obras, o licenciado e o responsável


técnico deverão preservar a segurança e a tranqüilidade dos operários, das propriedades
vizinhas e do público, através das seguintes providências:

81
I. manter os trechos de logradouros adjacentes à obra
permanentemente desobstruídos e limpos;
II. instalar tapumes e andaimes, dentro das condições estabelecidas
pelo Capítulo I, Título IV deste Livro;
III. evitar o ruído excessivo ou desnecessário, principalmente nas
vizinhanças de hospitais, escolas, asilos e estabelecimentos
semelhantes.

PARÁGRAFO ÚNICO - Nos casos especificados no inciso III deste artigo,


ficam vedados quaisquer trabalhos de execução de obra no período compreendido das
19(dezenove) às 7(sete) horas do dia imediato, sem prévia autorização da Prefeitura
Municipal.

CAPÍTULO II
DA FISCALIZAÇÃO

CAPÍTULO
DO LIVRO III DAS OBRAS
DO TÍTULO II DA EXECUÇÃO

Art. 89 - A fiscalização de obra licenciada ou não, será exigida pelo


órgão competente da Prefeitura, durante toda sua execução até a expedição do “habite-
se” regular.

Art. 90 - Compete à Prefeitura, no exercício da fiscalização da obra:

I. verificar a obediência de alinhamento determinado para a


edificação;
II. realizar, sempre que lhe aprouver, as vistorias julgadas necessárias
para aferir o cumprimento do projeto aprovado;
III. notificar, multar, embargar, interditar e apreender materiais de
construção das obras irregulares, aplicando as penalidades
previstas para cada caso;
IV. realizar vistorias de conclusão de obra, requerida pelo licenciado
para concessão do “habite-se”;
V. demolir construções sem licença, habitadas ou não, que, a juízo do
órgão fiscalizador da Prefeitura, não tenham condições de
estabilidade;
VI. realizar vistoria e propor a demolição parcial ou total para as
edificações que estejam em precárias condições de estabilidade.

82
CAPÍTULO III
DO “HABITE-SE”

CAPÍTULO
DO LIVRO III DAS OBRAS
DO TÍTULO II DA EXECUÇÃO

Art. 91 - Toda edificação, qualquer que seja sua destinação, deverá ter a
conclusão de suas obras comunicada pelo Proprietário à Secretaria Municipal de
Planejamento, para fins de vistoria e expedição de “habite-se”.

• Art. 91 com nova redação e acréscimos feitos pela Lei nº 122/2001, de 23 de outubro de 2001.

§ 1º - A comunicação de que trata este artigo deverá ser efetivada no


prazo de licença para edificar.

§ 2º - Deverá ser anexada à comunicação do proprietário a seguinte


documentação:

I. controle tecnológico de resistência dos blocos cerâmicos ou blocos


de argamassa de cimento para edifícios de alvenaria estrutural;
II. controle tecnológico da argamassa, para edifícios de alvenaria
estrutural;
III. controle tecnológico do concreto;
IV. aprovação das modificações do projeto, caso tenha havido
alterações durante a execução da obra;
V. fotos que comprovem as etapas de execução das fundações;
VI. declaração do responsável técnico de que executou a obra
rigorosamente conforme os projetos referenciados no § 1º do Art.
57 desta Lei.

• Obs: Demais adequações e acréscimos com relação à licença de construção, habite-se e


coeficiente de utilização feitos pela Lei nº 122/2001, de 23 de outubro de 2001, encontram-se
transcritos no final desta Lei.

Art. 92 - Requerido o “habite-se”, o órgão competente da Prefeitura


procederá à vistoria da edificação.

PARÁGRAFO ÚNICO – Verificada a ocorrência de irregularidade na obra


concluída, o órgão competente da Prefeitura adotará as providências de acordo com esse
este Código, e dará no processo a conclusão da obra, encaminhando-se o processo para
expedição do “habite-se”, sendo observadas as exigências que o caso requerer.

Art. 93 - O prazo para concessão do “habite-se” não poderá exceder de


30(trinta) dias úteis, contados da data da entrada do requerimento.

Art. 94 - Não será concedida Conclusão de Obra enquanto:

I. não for integralmente observado o projeto aprovado;

83
II. não estiver adequadamente pavimentado todo o passeio adjacente
ao terreno edificado, quando já houver meios-fios assentados;
III. não houver sido feita a ligação de esgoto de águas servidas com a
rede de logradouro ou, na falta desta, à adequada fossa séptica;
IV. não estiver assegurado o perfeito escoamento das águas pluviais no
terreno edificado;
V. não houver sido colocada a placa de numeração, de acordo com as
exigências deste Código.

Art. 95 - Sempre que a vistoria verificar inobservância do projeto


aprovado, deverá o proprietário, no prazo que lhe der a Prefeitura, ajustar a edificação
aos termos do projeto, sem prejuízo das penalidades cabíveis.

PARÁGRAFO ÚNICO – Quando a inobservância do projeto não importar


em infração de disposições deste Código, poderão as alterações ser aceitas, desde que
devidamente aprovadas pelo órgão competente da Prefeitura.

Art. 96 - Nas edificações que possuam elevadores, a expedição de


“habite-se” deverá ser necessariamente precedida de inspeção licenciamento desse
equipamento.

Art. 97 - Aplicam-se às obras de reforma licenciada as disposições dos


artigos anteriores, quanto à expedição de “habite-se”.

Art. 98 - Poderá ser concedido “habite-se” parcial, para edificações


compostas de partes que possam ser ocupadas, utilizadas ou habitadas
independentemente uma das outras.

PARÁGRAFO ÚNICO -Em hipótese alguma se expedirá “habite-se”


parcial:

a) enquanto o acesso à parte concluída não estiver em perfeita


condição de uso;
b) quando for indispensável o acesso u utilização da parte concluída
para as restantes obras da edificação.

Art. 99 - Independerão de “habite-se” as obras não sujeitas à aprovação


do projeto, que ficarão, entretanto, subordinadas ao controle da repartição fiscalizadora.

CAPÍTULO IV
DAS INTIMAÇÕES E VISTORIAS

CAPÍTULO
DO LIVRO III DAS OBRAS
DO TÍTULO II DA EXECUÇÃO

Art. 100 - Sempre que se verificar falta de cumprimento de quaisquer


disposições deste Código, será o proprietário da edificação intimado a supri-la.

84
Art. 101 - As intimações serão expedidas pelo órgão fiscalizador
competente, devendo mencionar o dispositivo infringido e determinar prazo para
suprimento da irregularidade.

PARÁGRAFO ÚNICO - A critério da autoridade que expedir a intimação,


os prazos fixados poderão ser prorrogados uma vez, até o limite do seu dobro.

Art. 102 - Os recursos de intimações serão interpostos dentro de 48


(quarenta e oito) horas de sua ciência, e serão recebidos com os efeitos que declarar a
autoridade competente.

Art. 103 - A Prefeitura determinará, “ex-ofício” ou a requerimento,


vistorias administrativas, sempre que:

I. qualquer edificação, concluída ou não, apresente insegurança que


recomende sua demolição;
II. verificada a existência de obra em desacordo com as disposições
do projeto aprovado;
III. verificada ameaça ou consumação de desabamento de terras ou
rochas, obstrução ou desvio de cursos d’água e canalização em
geral, provocadas por obras licenciadas;
IV. verificada a existência de instalações de aparelhos ou maquinaria
que, desprovidas de segurança, recomendem seu desmonte.

Art. 104 - As vistorias serão feitas por profissional legalmente


habilitado e expressamente designado pela autoridade que as determinar.

§ 1º - A autoridade que determinar a vistoria poderá formular os


quesitos que entender.

§ 2º - O encarregado da vistoria procederá às diligências julgadas


necessárias, consubstanciando suas conclusões em laudo tecnicamente fundamentado.

§ 3º - O laudo de vistoria deverá ser encaminhado à autoridade que


houver constituído a comissão, no prazo pré-fixado.

Art. 105 - Aprovadas as conclusões do laudo, será intimado o


proprietário a cumpri-las.

CAPÍTULO V
DAS DEMOLIÇÕES

CAPÍTULO
DO LIVRO III DAS OBRAS
DO TÍTULO II DA EXECUÇÃO

Art. 106 - A demolição de edificações ou de muros dependerá de


licenciamento para ser executada, recolhidos os tributos e emolumentos fixados para a
espécie.

85
§ 1º - Para as edificações de mais de dois pavimentos e para as que
se situem no alinhamento do logradouro ou sobre divisa do lote, exigir-se-á a
responsabilidade de profissional habilitado para proceder à demolição.

§ 2º - O requerimento de licença para demolição que exija a


responsabilidade de profissional habilitado será assinado conjuntamente por este e pelo
proprietário.

§ 3º - A demolição licenciada deverá ser concluída no prazo fixado


pela autoridade competente, prorrogável a requerimento do interessado e a juízo da
mesma autoridade.

§ 4º - O despacho que deferir pedido de demolição poderá fixar os


honorários em que se executam os trabalhos.

Art. 107 - Sempre que verificar a existência da obra não licenciada


ou licenciada, cuja execução divirja de projeto aprovado, poderá a Prefeitura determinar
sua demolição às custas do infrator.

§ 1º - A nenhuma demolição de obra licenciada se processará antes


de satisfeitas as seguintes providências:

a) vistoria administrativa que positive infringir a obra disposições


técnicas deste Código;
b) intimação ao proprietário da obra para, no prazo determinado
promover o devido licenciamento, de acordo com o disposto
neste Código.

§ 2º - Proceder-se-á demolição se não for satisfeita qualquer das


condições de que trata o parágrafo 1º deste Artigo e sem prejuízo da aplicação da
penalidade cabível.

Art. 108 - Sempre que uma edificação ameaçar ruir ou, por outro
qualquer modo, oferecer perigo à segurança coletiva, será seu proprietário intimado a
demoli-la no prazo que conceder a Prefeitura.

PARÁGRAFO ÚNICO -Não atendida a intimação, será feita a demolição


pela própria Prefeitura às custas do proprietário, acrescidas as despesas de taxas de
administração calculadas em 30% (trinta por cento) sobre o total do serviço.

86
CAPÍTULO VI
DAS OBRAS PARALISADAS

CAPÍTULO
DO LIVRO III DAS OBRAS
DO TÍTULO II DA EXECUÇÃO

Art. 109 - A paralisação de obras deverá ser comunicada à


Prefeitura, enquanto esta não for feita, estará correndo o prazo da licença.

§ 1º - Expirado que tenha sido o prazo de uma licença, e a


fiscalização constatar que a obra foi paralisada, deverá ser anotada tal ocorrência em
processo para fins de contagem de prazo.

§ 2º - Os andaimes de uma construção paralisada deverão ser


demolidos.

§ 3º - No caso de ruína ou ameaça de ruína em uma construção


paralisada mediante autorização da Prefeitura será determinada a demolição a vem da
segurança pública, depois de realizada vistoria na forma deste Código.

§ 4º - Quando da ocorrência de incêndios ou desabamentos, a


Prefeitura providenciará uma inspeção nos escombros, determinando, na conformidade
deste Código, as providências necessárias para garantir a segurança das propriedades
vizinhas e de seus moradores, bem como do logradouro público.

Art. 110 - A intimação terá lugar sempre que se tornar necessário


promover o cumprimento de qualquer disposição deste Código.

TÍTULO III
DAS EDIFICAÇÕES EM TERRENOS E LOTES

CAPÍTULO I
DOS LOTES

CAPÍTULO
DO LIVRO III DAS OBRAS
DO TÍTULO III DAS EDIFICAÇÕES EM TERRENOS E LOTES

Art. 111 - Só se permitirá edificação em terrenos que satisfizerem às


seguintes condições:

I. tratando-se de terreno, que faça frente para logradouro público


constante da planta cadastral da cidade;
II. tratando-se de lote, que conste de plano de loteamento aprovado
pela Prefeitura e, respeitada a legislação federal vigente, faça
frente para logradouro reconhecido por ato Executivo Municipal.

87
Art. 112 - Os atuais terrenos construídos e os resultantes de prédios
demolidos são considerados aceitos com as dimensões constantes das escrituras,
podendo receber edificação, desde que sejam observadas as determinações deste
Código.

Art. 113 - Os terrenos encravados entre lotes de proprietários


diferentes ou em virtude de construção que exista nos lotes contíguos, também são
considerados aceitos com as dimensões que tiverem, desde que também, sejam
observadas as determinações deste Código.

CAPÍTULO II
DAS EDIFICAÇÕES EM GERAL

CAPÍTULO
DO LIVRO III DAS OBRAS
DO TÍTULO III DAS EDIFICAÇÕES EM TERRENOS E LOTES

Art. 114 - Toda edificação deverá observar, especificamente, as


seguintes condições:

• Art. 114 com acréscimo do inciso VII, feito pela Lei nº 122/2001, de 23 de outubro de 2001.

I. dispor de instalações sanitárias;


II. ter seu sistema de esgoto ligado à respectiva rede pública, onde
houver, ou à fossa séptica adequada;
III. dispor de instalações de água tratada, ligada à respectiva rede
pública, onde houver, ou de outro meio adequado de
abastecimento da edificação desde que aprovado pelo órgão
público competente;
IV. dispor de paredes em alvenaria ou outro material adequado a juízo
dos órgãos técnicos competentes da Prefeitura;
V. dispor de passeio adequado, onde se limite com a via pública que
tiver meios-fios assentados;
VI. ser o terreno convenientemente preparado para dar escoamento às
águas pluviais e de infiltração;
VII. dispor de facilidades de acesso para pessoas com deficiência,
constituídas, dentre outras, de área especial de embarque e
desembarque veicular e rampa.

• Obs: Demais adequações e acréscimos com relação à licença de construção, habite-se e


coeficiente de utilização feitos pela Lei nº 122/2001, de 23 de outubro de 2001, encontram-se
transcritos no final desta Lei.

88
CAPÍTULO III
DOS LOTES

CAPÍTULO
DO LIVRO III DAS OBRAS
DO TÍTULO III DAS EDIFICAÇÕES EM TERRENOS E LOTES

Art. 115 - Será permitido as edificações em um ou mais lotes para os


conjuntos residenciais, entendidos como o conjunto de edificações agrupadas vertical ou
horizontalmente e dispondo obrigatoriamente de espaços e instalações comuns.

Art. 116 - Ressalvados os casos expressamente previstos neste


Código, não será permitida, dentro de um mesmo lote, a existência de mais de uma
edificação e correspondentes dependências.

PARÁGRAFO ÚNICO -As dependências terão função específica de


acomodações complementares do prédio principal, com dimensões compatíveis com o
todo da edificação, vedada sua utilização como unidade residencial independente.

CAPÍTULO IV
DAS CASAS GEMINADAS

CAPÍTULO
DO LIVRO III DAS OBRAS
DO TÍTULO III DAS EDIFICAÇÕES EM TERRENOS E LOTES

Art. 117 - Será permitida a edificação de casas geminadas dentro de


um mesmo lote, no máximo de 2(duas) desde que satisfeitas as seguintes condições:

• Art. 117, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983.

I. observarem a taxa de ocupação prevista para o lote;


II. as unidades residenciais não poderão ser desmembradas, devendo-
se, quando da concessão do “habite-se”, ser indicada a fração ideal
de cada unidade;
III. respeitarem isoladamente todas as disposições deste Código, com
relação à construção propriamente dita e para logradouro;
IV. não serem separados por meio de muros divisórios no afastamento
frontal.

89
CAPÍTULO V
DAS EDIFICAÇÕES NAS RUAS PARTICULARES

CAPÍTULO
DO LIVRO III DAS OBRAS
DO TÍTULO III DAS EDIFICAÇÕES EM TERRENOS E LOTES

Art. 118 - As edificações em ruas particulares ficarão sujeitas à


disciplina deste Código.

Art. 119 - Nas ruas particulares não será permitida edificação em


lotes de áreas e dimensões inferiores às previstas neste Código.

PARÁGRAFO ÚNICO - Os recuos obedecerão ao disposto relativo ao


alinhamento.

CAPÍTULO VI
HABITAÇÕES DE INTERESSE SOCIAL

CAPÍTULO
DO LIVRO III DAS OBRAS
DO TÍTULO III DAS EDIFICAÇÕES EM TERRENOS E LOTES

Art. 120 - O projeto e a execução de habitações de interesse social,


embora devam observar as disposições relativas ao licenciamento das edificações em
geral, gozarão, além das facilidades concedidas pela regulamentação especial, de mais
as seguintes:

I. assistência técnica, jurídica e administrativa da Prefeitura que será


gratuita, quanto à documentação de propriedade, à elaboração do
projeto, orientação da execução da obra, obtenção de
financiamentos e outras medidas para facilitar a construção dessas
habitações;
II. isenção de quaisquer pagamentos.

Art. 121 - Os projetos de habitação de Interesse Social estão sujeitos


a aprovação especial por parte da Prefeitura, a quem compete estabelecer as condições
de regulamentação da referida aprovação.

PARÁGRAFO ÚNICO - As habitações de Interesse Social poderão obedecer


a projetos, tipos fornecidos pela Prefeitura ou por órgãos públicos que atuam no setor,
desde que atendam às exigências do CREA da região.

90
CAPÍTULO VII
DO CONDOMÍNIO HORIZONTAL

CAPÍTULO
DO LIVRO III DAS OBRAS
DO TÍTULO III DAS EDIFICAÇÕES EM TERRENOS E LOTES

Art. 122 - Os condomínios horizontais serão aceitos, desde que


satisfaçam às seguintes exigências:
I. não conste nenhuma restrição à sua implantação no termo de
acordo e compromisso de loteamento a que os lotes pertençam;
II. não ultrapassem a taxa de ocupação, recuo e afastamento, prevista
para a zona urbana em que se situem;
III. cada unidade residencial possua uma fração ideal de terreno;
IV. fique assegurada indivisibilidade física de terreno, não podendo
portanto, construir muros divisores na área entre as unidades);
V. respeitarem, cada edificação isoladamente, todas as disposições
deste Código com relação à construção propriamente dita, para
cada logradouro;
VI. pausa em comum os equipamentos urbanos, tais como água, luz
telefone e local para coleta de lixo:
VII. seja apresentado plano geral do condomínio, no qual deverá
constar uma área em comum para play-ground, e os tipos de
equipamentos previstos para o mesmo;
VIII. será admitido agrupamento de no máximo seis unidades, sendo
respeitado o afastamento mínimo de 5 (cinco) metros entre dois
agrupamentos consecutivos.

Art. 123 - Aprovado o condomínio horizontal, não poderá ser o


mesmo descaracterizado, transformando-se as unidades unidomiciliares em
pluridomiciliares, devendo-se, quando da concessão do “habite-se”, ser indicada a
fração ideal por unidade residencial.

TÍTULO IV
DA PROTEÇÃO

CAPÍTULO I
DOS TAPUMES E ANDAIMES

CAPÍTULO
DO LIVRO III DAS OBRAS
DO TÍTULO IV DA PROTEÇÃO

Art. 124 - Nenhuma obra ou demolição poderá ser feita no


alinhamento dos logradouros públicos sem a proteção de tapumes em toda sua testada,
salvo as exceções previstas neste Código.

91
§ 1º - Colocação de tapume depende da concessão de licença para
realização da obra ou demolição.

§ 2º - O tapume deverá ser mantido enquanto perdurarem os


trabalhos capazes de afetar a segurança dos transeuntes.

§ 3º - Nos logradouros de passeio com largura inferior a 1,50m (um


metro e cinqüenta centímetros), o tapume será acrescido de andaime protetor suspenso à
altura mínima de 3,00m (três metros) logo que as obras atingirem a altura do 2º andar.

Art. 125 - Os tapumes deverão atender às seguintes condições:

V. a linha de locação para implantar o tapume não poderá exceder do


meio da largura do passeio;
VI. a altura mínima do tapume será de 3,00m (três metros), devendo
acima dessa marca, em ângulo de 45º (quarenta e cinco graus),
projetar-se até o alinhamento do meio-fio.

PARÁGRAFO ÚNICO - Nos pavimentos onde se executarem trabalhos de


concreto, as formas periféricas deverão ter suas faces excedentes de 0,30m (trinta
centímetros) em relação à face superior do concreto acabado.

Art. 126 - Na obra ou demolição da edificação recuada não menos de


2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros), o tapume será feito no alinhamento do
gradil, com altura mínima de 2,00m (dois metros).

Art. 127 - Será dispensado o tapume na construção, demolição ou


reparo de muros e gradis de até 3,00m (três metros), de altura, em terreno baldio.

PARÁGRAFO ÚNICO –Nos trabalhos de pintura ou retoque de fachada, o


tapume fixo poderá ser substituído por estrado elevado, na altura dos locais de trabalho.

Art. 128 - Os andaimes não deverá exceder o alinhamento dos


tapumes e deverão dispor de proteção pelo lado externo, de modo a impedir a queda de
material.

Art. 129 - Nas edificações de mais de 3(três) pavimentos será


obrigatório o emprego de andaime em balanço para cada grupo de 3(três) pavimentos,
onde se estejam executando as obras.

PARÁGRAFO ÚNICO – Os andaimes suspensos, de que trata este artigo,


obedecerão às seguintes prescrições:

a) observar afastamento do limite da construção pela face externa,


de, no mínimo, 0,60m (sessenta centímetros), não podendo
exceder o alinhamento do tapume fixo;
b) dispor de guarda-corpo, em ângulo de 60º e altura mínima de
1,50m (um metro e cinqüenta centímetros) a partir do piso.

92
Art. 130 - Será admitido o emprego de andaimes suspensos por cabo
de aço, observadas as seguintes exigências:

I. não descer o passadiço à altura inferior a 3,00m (três metros) do


nível do solo;
II. dispor o passadiço de largura mínima de 0,80m (oitenta
centímetros), não excedendo o alinhamento dos tapumes fixos;
III. ser o passadiço dotado de guarda-corpo em todas as faces livres.

Art. 131 - As escadas colocadas nos andaimes terão a necessária


solidez, e, além de apoiadas e amarradas, deverão ser mantidas com a suficiente
inclinação.

PARÁGRAFO ÚNICO - Não é permitida a colocação de escadas fora do


tapume.

Art. 132 - Os tapumes e andaimes deverão ser colocados de modo a


não prejudicar as árvores, aparelhos de iluminação, postes e outros dispositivos
existentes, preservando sua plena capacidade de utilização.
PARÁGRAFO ÚNICO -Sempre que se torne absolutamente indispensável,
para colocação de tapumes e andaimes, a poda de árvores ou a remoção de quaisquer
dispositivos de logradouros, deverá ser requerida ao órgão competente da Prefeitura.

Art. 133 - Retirados os tapumes e andaimes, será obrigatória a


imediata recomposição, quando possível, dos danos causados no logradouro.

CAPÍTULO II
DOS MATERIAIS E ENTULHO

CAPÍTULO
DO LIVRO III DAS OBRAS
DO TÍTULO IV DA PROTEÇÃO

Art. 134 - Nenhum material destinado à edificação, ou entulho desta


proveniente, poderá permanecer por mais de 24(vinte e quatro) horas em logradouros
públicos adjacentes à obra.

Art. 135 - Nos logradouros de grande movimento, a juízo da


Prefeitura, a descarga de material e a remoção do entulho poderão ser efetuados das
9,00 (nove) às 11,00 (onze) horas, das 15,00 (quinze) às 17,00 (dezessete) horas,
ressalvada a formalidade de trabalho noturno.

Art. 136 - Todo material deverá satisfazer às especificações de


qualidade relativas a sua aplicação.

PARÁGRAFO ÚNICO – A Prefeitura reserva-se o direito de impedir o


emprego de qualquer material que julgar impróprio e, em conseqüência, o de exigir que
sejam feitas experiências à custa do construtor ou proprietário, por um laboratório
oficial.

93
CAPÍTULO III
DAS MARQUISES

CAPÍTULO
DO LIVRO III DAS OBRAS
DO TÍTULO IV DA PROTEÇÃO

Art. 137 - Será permitida a construção de marquise em edificações


de destinação não residencial, desde que satisfeitas as seguintes condições:

• Art. 137, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983.

I. não exceder 2/3 da largura do passeio;


II. não terem seus elementos abaixo de 3,00m de altura em relação ao
nível do passeio;
III. não prejudicarem arborização e iluminação pública e não
ocultarem placas de nomenclatura de logradouros;
IV. serem confeccionadas com material incombustível e durável;
V. disporem, na parte superior, de caimento no sentido da fachada,
junto à qual se instalem calhas e condutores de águas pluviais.

Art. 138 - A altura e o balanço das marquises numa mesma quadra


serão uniformes e fixadas pelo órgão competente na Prefeitura.

• Art. 138, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983.

§ 1º - Em edificações de situação especial ou caráter monumental,


admitir-se-á, a juízo de órgão técnico competente, a alteração de altura ou balanço de
que trata este artigo, com exceção de edificações situadas em zonas atingidas por
gabarito pré-fixados.

§ 2º - Nas edificações construídas em logradouros que apresentem


declive, as marquises serão escalonadas em tantos segmentos horizontais quanto sejam
convenientes, a juízo do órgão técnico competente.

Art. 139 - Será permitida a construção de marquises em edificações


de destinação residencial, desde que satisfeitas as condições seguintes:

• Art. 139, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983.

I. não exceder 1/3 da dimensão dos afastamentos previstos para a


zona em que se situem;
II. não terem seus elementos abaixo de 2,30m (dois metros e trinta
centímetros) de altura em relação ao nível do piso térreo da
edificação.

Art. 140 - O pedido de licença para construção de marquise será


instruído com projeto, que conterá os desenhos de conjunto de marquises à
correspondente fachada, projeção horizontal do passeio com localização de postes,

94
árvores e obstáculos de qualquer natureza, secção transversal de marquises, com
determinação de perfil, constituição de estrutura, localização de focos de luz e largura
de passeio.

PARÁGRAFO ÚNICO - Além dos desenhos de que trata este artigo,


acompanhará o pedido breve memorial descritivo e especificação de materiais a serem
empregados.

Art. 141 - A construção de marquises será considerada reforma,


sujeitando-se à disciplina do Capítulo II, do Título V, deste Livro.

TÍTULO V
DOS ELEMENTOS COMPONENTES DA EDIFICAÇÃO

CAPÍTULO I
DO ALINHAMENTO

CAPÍTULO
DO LIVRO III DAS OBRAS
DO TÍTULO V DOS ELEMENTOS COMPONENTES DA EDIFICAÇÃO

Art. 142 - Nenhuma edificação poderá ser feita sem obediência ao


alinhamento fornecido pelo órgão competente da Prefeitura.

§ 1º - O alinhamento será fornecido de acordo com o projeto


tecnicamente aprovado para o logradouro público.

§ 2º - Para os logradouros que não tiverem ainda projeto de


alinhamento, mediante estudo a ser elaborado pela Prefeitura, será fornecido o
alinhamento a ser obedecido.

§ 3º - Na zona rural as construções deverão manter um recuo mínimo


de 10m(dez metros) da margem das estradas e caminhos de destinação pública.

Art. 143 - Nos terrenos edificados que estejam sujeitos a cortes para
retificação de alinhamento, alargamento do logradouro público e recuos regulamentares,
só serão permitidas obras de acréscimo, reedificação ou reforma, com observância das
prescrições do Artigo 95 desta Lei.

• Art. 143, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983.

Art. 144 - O alinhamento da edificação será expressamente


mencionado no verso do alvará de construção, sendo facultada à Prefeitura, no curso das
obras, a verificação de sua observância.

95
CAPÍTULO II
DOS PISOS, PAREDES E COBERTURAS

CAPÍTULO
DO LIVRO III DAS OBRAS
DO TÍTULO V DOS ELEMENTOS COMPONENTES DA EDIFICAÇÃO

Art. 145 - O revestimento dos pisos e das paredes será feito de


acordo com a destinação do compartimento e as prescrições deste Código.

Art. 146 - As paredes edificadas no limite do terreno vizinho deverão


ter sua face externa convenientemente impermeabilizada.

Art. 147 - As paredes divisórias de edificações e compartimentos


deverão ter a espessura suficiente para garantir perfeito isolamento térmico e acústico.

Art. 148 - A cobertura das edificações se fará com materiais


impermeáveis e resistentes à ação dos agentes atmosféricos, assegurado sempre o
perfeito escoamento das águas pluviais e respeitado o direito de vizinhança.

PARÁGRAFO ÚNICO - Tratando-se de cobertura por meio de telhado sem


calhas, deverá dispor de beiral e, em havendo calhas, será assegurada a esta a
declividade mínima de 1% (um por cento).

CAPÍTULO III
DOS COMPARTIMENTOS

CAPÍTULO
DO LIVRO III DAS OBRAS
DO TÍTULO V DOS ELEMENTOS COMPONENTES DA EDIFICAÇÃO

Art. 149 - O destino dos compartimentos será considerado pela sua


designação do projeto e, sobretudo, pela finalidade lógica decorrente de sua disposição
em planta.

Art. 150 - Os compartimentos das edificações, conforme sua


destinação, assim se classificam:

I. de permanência prolongada;
II. de permanência transitória;
III. especiais.

Art. 151 - Compartimentos de permanência prolongada são aqueles


que poderão ser utilizados, para uma, pelo menos, das funções ou atividades seguintes:

I. dormir ou repousar;
II. estar ou lazer;
III. trabalhar, ensinar ou estudar;

96
IV. preparo e consumação de alimentos;
V. tratamento ou recuperação: de saúde;
VI. reunir ou recrear.

PARÁGRAFO ÚNICO -Consideram-se compartimentos de permanência


prolongada, entre outros com destinação similares, os seguintes:

I. dormitórios, quartos e salas em geral;


II. lojas, escritórios, oficinas e indústrias;
III. salas de aula, estudo ou aprendizado e laboratórios didáticos;
IV. salas de leitura e biblioteca;
V. enfermarias e ambulatório;
VI. copas e cozinhas;
VII. refeitórios, bares e restaurantes;
VIII. locais de reunião e salão de festas;
IX. locais fechados para prática de esporte ou ginástica.

Art. 152 - Compartimentos de permanência transitória são aqueles


que poderão ser utilizados, para uma,pelo menos, das funções ou atividades seguintes:

I. circulação e acesso de pessoas;


II. higiene pessoal;
III. depósito para guarda de materiais, utensílios ou peças sem a
possibilidade de qualquer atividade no local;
IV. troca e guarda de roupas;
V. lavagem de roupa e serviços de limpeza.

§ 1º - Consideram-se compartimentos de permanência transitória,


entre outros com destinações similares, os seguintes:

I. escadas e seus patamares (caixa de escada) e as rampas e seus


patamares, bem como as respectivas antecâmaras;
II. patamares de elevadores;
III. corredores e passagens;
IV. átrios e vestíbulos;
V. banheiros, lavabos e instalações sanitárias;
VI. depósitos, despejos, rouparias, adegas;
VII. vestiários e camarins de uso coletivo;
VIII. lavanderia, despejos e áreas de serviço.

§ 2º - Se o compartimento comportar também uma das funções ou


atividades mencionadas no Artigo 151, será classificado como de permanência
prolongada.

Art. 153 - Consideram-se como compartimento de utilização especial


aqueles que, em razão de sua finalidade específica e a juízo da Prefeitura, possam ter
dispensada abertura de vãos para exterior, tais como: adegas, armários, câmaras escuras,
caixas fortes, frigoríficos, etc.

97
Art. 154 - Compartimentos para outras destinações ou denominações
não indicadas nos artigos precedentes desta seção, ou que apresentem peculiaridades
especiais, serão classificados com base nos critérios fixados nos referidos artigos, tendo
em vista as exigências de higiene, salubridade e conforto correspondente à função ou
atividade.

CAPÍTULO IV
DA CIRCULAÇÃO HORIZONTAL

CAPÍTULO
DO LIVRO III DAS OBRAS
DO TÍTULO V DOS ELEMENTOS COMPONENTES DA EDIFICAÇÃO

Art. 155 - Os corredores de edificações deverão ter a largura mínima


de:

• Art. 155, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983.

I. 0,90m (noventa centímetros) para edificações residenciais;


II. nas edificações de uso coletivo os corredores de trânsito comum
deverão ter no mínimo a largura de 1,20m (um metro e vinte
centímetros) e 2,00m (dois metros) para, respectivamente, os
compartimentos de até 10,00m (dez metros) e mais de 10,00m (dez
metros) de comprimento, com paredes revestidas de material
impermeabilizante adequado.

Art. 156 - O pé-direito mínimo de corredores e de halls será de


2,30m (dois metros e trinta centímetros).

• Art. 156, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983.

Art. 157 - O hall de entrada deverá subordinar-se às seguintes


especificações:

• Art. 157, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983.

a) nas edificações de destinação residencial com elevador, o hall


terá largura mínima de 2,00m (dois metros) com área mínima de
10,00m2 (dez metros quadrados) no pavimento térreo, e 1,50m
(um metro e cinqüenta centímetros) com área de 3,00m2 (três
metros quadrados) nos demais pavimentos.
b) nas edificações de destinação residencial sem elevador, o hall terá
largura mínima de 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros)
com área mínima de 3,75m2 (três metros e setenta e cinco
centímetros quadrados) no pavimento térreo, e 1,20m (um metro
e vinte centímetros) com área de 3,00m2 (três metros quadrados)
nos demais pavimentos.

98
c) nas edificações de destinação não residencial com elevador, o hall
terá largura mínima de 3,00m (três metros) com área mínima de
20,00m2 (vinte metros quadrados) no pavimento térreo e 3,00m
(três metros) com área de 9,00m2 (nove metros quadrados) nos
demais pavimentos.
d) nas edificações de destinação não residencial sem elevador, o hall
terá largura mínima de 3,00m (três metros) com área mínima de
10,00m2 (dez metros quadrados) e 2,00m (dois metros) com área
mínima de 5,00m2 (cinco metros quadrados) nos demais
pavimentos.

• Alínea “d” do art. 157, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983.

CAPÍTULO V
DA CIRCULAÇÃO VERTICAL

CAPÍTULO
DO LIVRO III DAS OBRAS
DO TÍTULO V DOS ELEMENTOS COMPONENTES DA EDIFICAÇÃO

Art. 158 - As escadas de edificações deverão dispor de passagem


com altura livre de 2,10m (dois metros e dez centímetros) no mínimo, e terão largura
mínima útil de 1,20m (um metro e vinte centímetros).

• Art. 158, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983.

§ 1º - Considera-se a largura útil aquela que se medir entre as faces


internas dos corrimãos ou das paredes que limitarem lateralmente.

§ 2º - A largura mínima de que trata este artigo será alterada nas


condições e para os limites seguintes;

I. para 1,00m (um metro) nas edificações de até 2(dois) pavimentos e


que não sejam destinadas a uso coletivo;
II. para 0,80m (oitenta centímetros) quando se tratar de escada de
serviço em edificações que disponham de outro acesso vertical por
escada.

Art. 159 - Sempre que o mínimo de degraus consecutivos seja


superior a 18(dezoito), será obrigada a execução de patamar para cada grupo de 18
(dezoito) degraus.

• Art. 159, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983.

PARÁGRAFO ÚNICO - Os degraus citados neste artigo, deverão obedecer à


seguinte fórmula: 0,60 2a + L 0,65m, onde “a” é a altura do degrau e “L”, a largura do
piso.

99
Art. 160 - Será obrigatório o uso de material incombustível na
construção de escadas que sirvam a edificações de mais de três pavimentos.

Art. 161 - Será obrigatória a instalação de elevadores nas edificações


de mais de 4(quatro) pavimentos, compreendido o térreo, e contados a partir deste, num
só sentido; ou de mais de 10,00m (dez metros) de distância vertical, contados do nível
do meio-fio fronteiriço ao acesso principal até o piso do último pavimento.

PARÁGRAFO ÚNICO - A distância vertical passará a ser de 11,00m (onze


metros) sempre que o terreno for de aclive.

Art. 162 - Deverão constar dos projetos de edificações dotadas de


elevadores as especificações de dimensões de cabina, capacidade por número de
passageiros, peso máximo e velocidade, respeitadas sempre as exigências da A.B.N.T. e
deste Código.

Art. 163 - Serão admitidas rampas de acesso internas ou externas,


sempre que sua declividade máxima não ultrapasse 15% (quinze por cento).

PARÁGRAFO ÚNICO - Sempre que a rampa der acesso a garagem e se


destine exclusivamente ao tráfego de veículos, o limite máximo de declividade será de
20% (vinte por cento).

CAPÍTULO VI
DAS SALAS E DORMITÓRIOS

CAPÍTULO
DO LIVRO III DAS OBRAS
DO TÍTULO V DOS ELEMENTOS COMPONENTES DA EDIFICAÇÃO

Art. 164 - Nas edificações de destinação não residencial, as salas


deverão ter forma geométrica que admita a inscrição de um círculo de 3,00m (três
metros) de diâmetro mínimo.

Art. 165 - Nas edificações de destinação residencial, as salas deverão


ter forma geométrica que admita a inscrição de um círculo de 2,80m (dois metros e
oitenta centímetros) de diâmetro mínimo e área mínima de 9m2 (nove metros
quadrados).

• Art. 165, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983.

PARÁGRAFO ÚNICO - Tratando-se de Habitações de Interesse Social, o


diâmetro mínimo será redutível a 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros) e a área
mínima a 7,00m2 (sete metros quadrados).

• Parágrafo Único do Art. 165, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de
1983.

100
Art. 166 - Os dormitórios deverão ter forma geométrica que admita a
inscrição de um círculo de 2,40m (dois metros e quarenta centímetros) de diâmetro
mínimo e área mínima de 9m2 (nove metros quadrados).

• Art. 166, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983.

§ 1º - Nas Habitações de Interesse Social o diâmetro mínimo será


redutível a 2m (dois metros) e a área mínima a 7m2 (sete metros quadrados).

§ 2º - Nas dependências de serviço, a área e largura mínima serão de


2
5m (cinco metros quadrados) e 2,00m (dois metros) respectivamente.

Art. 167 - O pé-direito mínimo das salas e dormitórios será de 2,60m


(dois metros e sessenta centímetros).

• Art. 167, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983.

PARÁGRAFO ÚNICO - Será permitido o pé-direito mínimo de 2,30m (dois


metros e trinta centímetros) quando se tratar de teto inclinado, respeitando o pé-direito
médio de 2,60m (dois metros e sessenta centímetros).

CAPÍTULO VII
DOS COMPARTIMENTOS DE SERVIÇOS

CAPÍTULO
DO LIVRO III DAS OBRAS
DO TÍTULO V DOS ELEMENTOS COMPONENTES DA EDIFICAÇÃO

Art. 168 - As copas, cozinhas e áreas de serviço obedecerão aos


seguintes requisitos:

• Art. 168, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983.

I. serem dotadas de piso impermeável e incombustível;


II. terem paredes revestidas de material impermeabilizante adequado;
III. terem o pé-direito mínimo de 2,30m (dois metros e trinta
centímetros).

Art. 169 - As copas e cozinhas terão geometria que admita a


inscrição de um círculo de 1,60m (um metros e sessenta centímetros) de diâmetro
mínimo e área mínima a de 4m2 (quatro metros quadrados).

• Art. 169, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983.

PARÁGRAFO ÚNICO - Será obrigatória a existência de chaminés ou


exaustores, desde que prevista no projeto e utilização de fogões alimentados a lenha ou
carvão.

101
Art. 170 - Os sanitários deverão satisfazer aos seguintes requisitos:

• Art. 170, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983.

I. serem dotados de piso impermeável dispondo de raios para


escoamento de água;
II. terem paredes revestidas de material impermeabilizante adequado;
III. terem o pé-direito mínimo de 2,30m (dois metros e trinta
centímetros);
IV. terem área mínima a de acordo com o estabelecido pelo órgão
competente.

Art. 171 - Os sanitários terão forma geométrica que admita a


inscrição de um círculo de 1,30m (um metro e trinta centímetros) de diâmetro mínimo.

• Art. 171, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983.

§ 1º - Será obrigatória a execução de Box de chuveiro com


dimensões mínimas e forma geométrica que permitam a inscrição de um círculo de
0,80m (oitenta centímetros) de diâmetro.

§ 2º - Será admitida a comunicação direta do sanitário com


dormitórios.

§ 3º - Nos sanitários de serviço o diâmetro será redutível a 1,10m


(um metro e dez centímetros).

Art. 172 - Nas habitações de Interesse Social os sanitários terão


forma geométrica que admita a inscrição de um círculo de 1,10m (um metro e dez
centímetros) de diâmetro mínimo, e serão dotados de chuveiro, lavatório, e WC.

Art. 173 - As garagens deverão satisfazer aos seguintes requisitos:

• Art. 173, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983.

I. ter pé-direito mínimo de 2,20m (dois metros e vinte centímetros);


II. dispor de piso resistente e impermeável e de abertura que garanta
ventilação permanente.

PARÁGRAFO ÚNICO - Em se tratando de garagens no subsolo o pé-direito


mínimo deverá ser de 2,40m (dois metros e quarenta centímetros) de vão livre, e sua
área não poderá ultrapassar 65º da área do lote.

102
CAPÍTULO VIII
DAS LOJAS E SOBRELOJAS

CAPÍTULO
DO LIVRO III DAS OBRAS
DO TÍTULO V DOS ELEMENTOS COMPONENTES DA EDIFICAÇÃO

Art. 174 - A área e o pé-direito das lojas guardarão a seguinte


relação:

I. até 80,00m2 (oitenta metros quadrados) de área, pé-direito mínimo


de 3,00m (três metros), com forma geométrica que admita a
inscrição de um círculo de 3,00m (três metros) de diâmetro
mínimo;
II. de mais de 80,00m2 (oitenta metros quadrados) de área, pé-direito
mínimo de 3,50m (três metros e cinqüenta centímetros) com forma
geométrica que admita a inscrição de um círculo de 5,00m (cinco
metros) de diâmetro mínimo.

Art. 175 - As sobrelojas terão pé-direito mínimo de 2,20m (dois


metros e vinte centímetros) ou 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros) em
harmonia com a relação estabelecida no artigo anterior e sua área não excederá de 70%
(setenta por cento) da área da loja correspondente.

CAPÍTULO IX
DOS PORÕES, SÓTÃOS E JIRAUS

CAPÍTULO
DO LIVRO III DAS OBRAS
DO TÍTULO V DOS ELEMENTOS COMPONENTES DA EDIFICAÇÃO

Art. 176 - Os porões terão o pé-direito mínimo de 2,20m (dois


metros e vinte centímetros) e deverão satisfazer aos seguintes requisitos:

I. ter piso impermeabilizado;


II. ter paredes perimetrais convenientemente revestidas de materiais
impermeabilizados e resistentes;
III. ter abertura que garanta ventilação.

PARÁGRAFO ÚNICO - Os porões poderão ser utilizados como depósito,


copa, cozinha e sanitário se satisfizerem, em cada caso, às disposições deste Código
relativamente ao tipo de utilização a que se destinem.

Art. 177 - Os sótãos terão o pé-direito mínimo de 2,20m (dois metros


e vinte centímetros) e sua utilização será normalmente como depósito e
excepcionalmente como dormitório, atendidas as disposições deste Código para tal tipo
de compartimento.

103
Art. 178 - É permitido a execução de jiraus na subdivisão vertical de
compartimentos desde que obedecido os seguintes requisitos:

I. da subdivisão não poderá resultar pé-direito inferior a 2,20m (dois


metros e vinte centímetros);
II. a área do jirau não deverá ser superior a 40% (quarenta por cento)
da área do compartimento onde será executado o jirau;
III. a escada de acesso ao jirau poderá ser circular com largura mínima
de 0,80m (oitenta centímetros);
IV. o jirau poderá ser de madeira ou material de resistência superior.

CAPÍTULO X
DAS GALERIAS

CAPÍTULO
DO LIVRO III DAS OBRAS
DO TÍTULO V DOS ELEMENTOS COMPONENTES DA EDIFICAÇÃO

Art. 179 - As galerias internas terão largura correspondente a 1/20


(um vigésimo) de seu comprimento, observado um mínimo de 3,00m (três metros).

Art. 180 - A iluminação de galeria poderá fazer-se exclusivamente


através da abertura de acesso, desde que o comprimento da galeria não exceda os
seguintes valores:

II. 4 (quatro) vezes a altura da abertura, quando houver um só acesso;


III. 8 (oito) vezes a altura da abertura, nos demais casos, quando
situadas pelo menos duas delas num só plano horizontal.

PARÁGRAFO ÚNICO -Sempre que desatendidas as exigências deste


artigo, deverá a galeria dispor de aberturas complementares de iluminação, até assegurar
a proporção de que trata os artigos 182 e 183.

CAPÍTULO XI
DAS ÁREAS LIVRES DE ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO

CAPÍTULO
DO LIVRO III DAS OBRAS
DO TÍTULO V DOS ELEMENTOS COMPONENTES DA EDIFICAÇÃO

Art. 181 - Para efeito deste Código as áreas livres de classificam em


principais e secundárias podendo ambas serem abertas ou fechadas.

• Art. 181, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983.

104
§ 1º - Considera-se como áreas livres principais aquelas que
iluminam e ventilam cômodos de permanência prolongada à exceção de copas e
cozinhas.

§ 2º - Considera-se como ares livres secundárias todas aquelas que


não figuram no parágrafo anterior.

§ 3º - Considera-se como áreas livres abertas aquelas cujo perímetro


é aberto em parte.

§ 4º - Considera-se como áreas livres fechadas aquelas cujos limites


são definidos por perímetro de área construída de um mesmo lote ou em parte por
perímetro de área construída e em parte por divisa do lote.

Art. 182 - As áreas livres principais deverão satisfazer aos seguintes


requisitos:

• Art. 182, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983.

I. quando áreas abertas apresentarem como a menor das dimensões


aquela prevista como afastamento mínimo para a zona urbana em
que se situem;
II. quando áreas fechadas:

a) terem área mínima de 9,00m2 (nove metros quadrados) com


forma geométrica que admita a inscrição de um círculo de
3,00m (três metros) de diâmetro mínimo;
b) permitir, ao nível de cada piso, nas edificações de mais de dois
pavimentos, a inscrição de um círculo cujo diâmetro mínimo
seja calculado pela fórmula D = 3,00 + 0,50 (N-2), sendo N o
número de pavimentos;
c) terem área mínima de 6,00m2 (seis metros quadrados),
apresentando como a menor das dimensões aquela prevista
como afastamento mínimo para a zona urbana em que se situe,
no caso de habitação unifamiliar.

Art. 183 - As áreas secundárias deverão satisfazer os seguintes


requisitos:

• Art. 183, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983.

I. quando áreas abertas apresentarem como a menor das dimensões


aquela prevista como afastamento mínimo para a zona urbana em
que se situem;
II. quando áreas fechadas:

a) terem área mínima de 4,00m2 (quatro metros quadrados) com


forma geométrica que admita a inscrição de um círculo de
2,00m (dois metros) de diâmetro;

105
b) permitir, ao nível de cada piso, nas edificações de mais de dois
pavimentos, a inscrição de um círculo cujo diâmetro mínimo
seja calculado pela fórmula: D = 2,00 + 0,30 (N – 2), sendo N
o numero de pavimentos;
c) terem área mínima de 4,00m2 (quatro metros quadrados)
apresentando como a menor das dimensões aquela prevista
como afastamento mínimo para a zona urbana em que se situe,
no caso de habitação unifamiliar.

Art. 184 - O pavimento de “play-ground” não participará como


pavimento nos cálculos das larguras e diâmetro de que trata os artigos 182 e 183 quando
for ocupado apenas em 25% da área de coberta por elementos da circulação vertical do
prédio (hall, portaria com W.C., escadas e elevadores).

• Art. 184, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983.

Art. 185 - Salvo exceção expressa, todo compartimento deverá abrir


para o exterior da edificação, com dispositivo que assegure a renovação permanente do
ar.

Art. 186 - Nenhum compartimento será considerado iluminado ou


ventilado quando sua profundidade, medida numa perpendicular ao meio do vão de
iluminação e ventilação, exceder 3(três) vezes o seu pé-direito.

• Art. 186, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983.

PARÁGRAFO ÚNICO - Nenhum compartimento será considerado


iluminado ou ventilado através de dois outros compartimentos.

Art. 187 - A superfície das aberturas para o exterior deverá obedecer


às seguintes áreas relativas mínimas:

• Art. 187, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983.

a) 1/8 (um oitavo) da superfície do piso para compartimento de


permanência prolongada;
b) 1/10 (um décimo) da superfície do piso para os compartimentos
de utilização eventual.

PARÁGRAFO ÚNICO - As áreas relativas de que trata este artigo serão


alteradas, respectivamente, para 1/6 (um sexto) e 1/8 (um oitavo) da área do piso,
sempre que as aberturas derem para varanda, áreas de serviço.

Art. 188 - Será tolerada, para compartimentos de utilização eventual


a inexistência de janelas, desde que sua porta de acesso ao exterior seja dotada de
bandeira móvel, com a mesma largura da porta e até o teto do compartimento.

PARÁGRAFO ÚNICO - Não se compreendem na disposição deste artigo, os


compartimentos com áreas superiores a 4,00m2 (quatro metros quadrados) e cujas portas

106
externas abram para varanda, áreas de serviço, com mais de 2,50m (dois metros e
cinqüenta centímetros) de profundidade.

Art. 189 - As escadas disporão de aberturas para o exterior, por


pavimento, que assegurem adequada iluminação e ventilação.

Art. 190 - Os “halls” de elevador deverão, por pavimento, ter


assegurada iluminação, ainda que indireta.

Art. 191 - Serão admitidas iluminação e ventilação por meio de


poços, nos sanitários e nos corredores de até 15,00m (quinze metros) de extensão.

PARÁGRAFO ÚNICO - Para os sanitários, admite-se ainda que a ventilação


seja feita através de outro sanitário, desde que este tenha o teto rebaixado, observada a
distância de 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros) entre o vão de iluminação e o
exterior.

Art. 192 - Os poços de iluminação e ventilação deverão subordinar-


se aos seguintes requisitos:

• Art. 192, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983.

a) disporem de acesso que permita fácil inspeção dotado de abertura


para o exterior;
b) terem largura e área mínima, respectivamente, de 0,80m (oitenta
centímetros) e 1,60m2 (um metro e sessenta centímetros
quadrados);
c) disporem de revestimento interno adequado;
d) terem suas paredes pintadas em cores claras.

CAPÍTULO XII
RESERVATÓRIOS DE ÁGUA

CAPÍTULO
DO LIVRO III DAS OBRAS
DO TÍTULO V DOS ELEMENTOS COMPONENTES DA EDIFICAÇÃO

Art. 193 - Toda edificação deverá possuir, pelo menos, um


reservatório de água próprio.

PARÁGRAFO ÚNICO - Nas edificações com mais de uma unidade


independente, que tiverem reservatório de água comum, o acesso a este e ao sistema de
controle de distribuição se fará, obrigatoriamente, através de partes comuns.

Art. 194 - Os reservatórios d’água dimensionados tomando-se por


base os seguintes valores médios:

• Art. 194, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983.

107
a) edifícios residenciais – 150L por pessoa;
b) edifícios públicos ou comerciais – 80L por pessoa.

§ 1º - Nas edificações de quatro ou mais pavimentos a capacidade


prevista neste artigo deverá ser acrescida de 7.500 L (reserva contra incêndio) no
mínimo.

§ 2º - O reservatório inferior deverá ter obrigatoriamente a


capacidade dupla da do reservatório superior excetuando-se nesse cálculo a reserva de
incêndio citada no parágrafo anterior.

TÍTULO VI
DO ASSENTAMENTO DE MÁQUINAS, MOTORES E EQUIPAMENTOS

CAPÍTULO I
GENERALIDADES

CAPÍTULO
DO LIVRO III DAS OBRAS
DO TÍTULO VI DO ASSENTAMENTO DE MÁQUINAS, MOTORES E EQUIPAMENTOS

Art. 195 - Este título estabelece normas para o assentamento de


máquinas, motores e equipamentos:

a) de aparelhos de transporte verticais, horizontais ou inclinados


para passageiros, cargas e veículos;
b) de exaustão, e condicionamento de ar;
c) de coleta e eliminação de lixo;
d) de aparelhos de recreação;
e) de projeção cinematográfica;
f) de distribuição hidráulica;
g) de distribuição interna de energia elétrica;
h) de distribuição interna de gás;
i) de distribuição interna da rede telefônica;
j) de extinção de incêndio;
l) de coleta de esgotos sanitários e águas pluviais;
m) de geradores, recipientes de vapor e caldeiras de aquecimento;
n) de pára-raios.

PARÁGRAFO ÚNICO - Os aparelhos de transporte a que se refere o item a


são:

IV. elevadores
V. monta-cargas
VI. escadas rolantes
VII. planos inclinados
VIII. teleféricos
IX. outros de natureza especial

108
Art. 196 - São responsáveis pelo assentamento de máquinas, motores
e equipamentos, descritos no art. 195, aquele que esteja registrado como responsável
pelo assentamento ou pela conservação ou por ambos.

Art. 197 - O assentamento de máquinas, motores e equipamentos


deverá ser feito de modo a não permitir a produção de ruídos, trepidações, calor, odores,
fumaças, fuligens, poeiras, gases, que possam constituir incômodo para terceiros.

PARÁGRAFO ÚNICO - Para verificar o cumprimento do disposto neste


artigo, o órgão estadual competente, em qualquer época, poderá inspecionar as
máquinas, motores e equipamentos, exigindo as alterações que forem julgadas
necessárias e estabelecendo regras e instruções para sua execução.

CAPÍTULO II
APARELHOS DE TRANSPORTE

CAPÍTULO
DO LIVRO III DAS OBRAS
DO TÍTULO VI DO ASSENTAMENTO DE MÁQUINAS, MOTORES E EQUIPAMENTOS

Art. 198 - A construção e o assentamento dos equipamentos


destinados a todos os aparelhos de transporte deverão obedecer às normas da
Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.

Art. 199 - Para os efeitos do presente capítulo serão adotadas as


definições contidas na Terminologia de Elevadores TB 6/58, da Associação Brasileira
de Normas Técnicas – ABNT.

Art. 200 - No assentamento de equipamentos destinados a elevadores


de passageiros serão obedecias as disposições constantes da Norma NB – 30 da
Associação Brasileira de Normas Técnicas.

§ 1º - O aviso previsto pelo item 3.22.5 da NB – 30 deverá conter os


seguintes dizeres gravados:

ATENÇÃO
Capacidade Licenciada

___________________Passageiros ou _____________________________Quilogramas

A utilização acima destes limites é perigosa e ilegal, sujeitando os infratores às


penalidades da legislação.

109
As letras deste aviso não poderão ter dimensão inferior a 10(dez)
milímetros de altura, devendo ser destacadas na cor vermelha as palavras:

a) “ATENÇÃO”
b) as que exprimirão as indicações cardinais do número de
passageiros e o de quilogramas
c) “PERIGOSA”
d) “ILEGAL”

§ 2º - Verificando-se excesso de lotação ou de carga em um elevador


que esteja sendo manobrado por cabineiro, será este o responsável pelo pagamento da
multa cabível e pelas conseqüências que possam resultar da infração.

Art. 201 - Nos edifícios residenciais dotados de elevadores é


obrigatória a existência, em todos os pavimentos, de indicadores luminosos de subida e
descida ou indicador mecânico ou luminoso de posição; no pavimento onde for
localizada a portaria é obrigatória a instalação de indicador luminoso ou mecânico de
posição.

Art. 202 - Nos edifícios não residenciais dotados de elevadores é


obrigatória a existência em todos os pavimentos, exceto no pavimento de acesso, de
indicadores luminosos e sonoros de aproximação de subida e descida, bem como
indicação luminosa de chamada registrada; no pavimento de acesso é obrigatória a
existência de indicadores de posição luminosos ou indicação luminosa de chamada
registrada. Na hipótese de existir painel de tráfego, a sinalização deste pavimento
poderá ser idêntica à dos demais pavimentos.

PARÁGRAFO ÚNICO - Nas edificações hospitalares, os indicadores citados


neste artigo poderão ser sonoros ou não.

Art. 203 - Os elevadores de passageiros em edifícios destinados a


escritórios, hotéis, hospitais, ou elevadores de passageiros manobrados por cabineiro,
qualquer que seja a natureza do edifício, devem ter indicadores luminosos de posição,
na cabine.

Art. 204 - Fica estabelecido o limite de velocidade máxima de 45


(quarenta e cinco) metros por minuto para os elevadores automáticos de uma única
velocidade.

§ 1º - Os elevadores automáticos com velocidade acima de 45


(quarenta e cinco) metros por minuto e até 90 (noventa) metros por minuto deverão ter,
pelo menos, duas velocidades de funcionamento.

§ 2º - Para os elevadores de velocidade superior a 90(noventa)


metros por minuto a aceleração e desaceleração deverão ser gradativas.

Art. 205 – Os acessos aos elevadores e casas de máquinas serão sempre


feitos, obrigatória e exclusivamente, através das partes comuns.

110
Só se admitirá escada metálica fixa denominada “de marinheiro” para
acesso á casa de máquinas quando não haja outra solução.

Art. 206 - No assentamento dos elevadores de carga, deverão ser


obedecidas às disposições constantes da Norma NB – 30 da Associação Brasileira de
Normas Técnicas – ABNT.

§ 1º - O aviso previsto pelo item 4.4 da NB – 30 deverá conter os


seguintes dizeres gravados:

ATENÇÃO
Capacidade máxima ________________________Quilogramas___________________

A utilização acima deste limite é perigosa e ilegal, sujeitando os infratores às


penalidades da legislação.

§ 2º - O aviso previsto pelo item 4.5 da NB – 30 deverá conter os


seguintes dizeres gravados:

ATENÇÃO
Capacidade Licenciada

Cargas_________________________Quilogramas______________________________
ou ______________________ Empregados

A utilização acima deste limite é perigosa e ilegal, sujeitando os infratores às


penalidades da legislação.

§ 3º - As letras desses avisos atenderão às especificações indicadas


no Art. 200 § 1º.

Art. 207 - O assentamento dos monta-cargas deverá obedecer às


disposições constantes da Norma NB – 30 da Associação Brasileira de Normas
Técnicas – ABNT.

Art. 208 - No assentamento dos elevadores de alçapão deverão ser


obedecidas às disposições constantes da Norma NB – 30 da Associação Brasileira de
Normas Técnicas – ABNT.

111
§ 1º - Será permitido o assentamento de elevador de alçapão, com
acesso pelo passeio do logradouro, desde que não resulte prejuízo para as canalizações e
demais dispositivos dos serviços de utilidade pública existentes no subsolo.

§ 2º - Quando em conseqüência do assentamento de um elevador de


alçapão se tornar necessária a remoção ou a modificação de canalizações ou dispositivo
do subsolo, o assentamento só poderá ser feito desde que o interessado execute os
serviços que se tornarem necessários a estas modificações ou remoções, devidamente
submetidas previamente aos órgãos competentes e por eles aprovados, custeando as
respectivas despesas.

Art. 209 - Tratando-se de elevadores de alçapão sob o passeio de


logradouro público, deverá ser observado o seguinte:

a) o passeio deverá ter, pelo menos, 2,50m (dois metros e cinqüenta


centímetros) de largura, devendo haver, sempre, faixa livre, com
pelo menos, 1,00m (um metro) de largura.
b) a seção horizontal da caixa do elevador não poderá ter dimensão
maior de 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros) no sentido
transversal do passeio. A localização da caixa não pode exceder
às divisas.

Art. 210 - O assentamento das escadas rolantes deverá obedecer à


Norma NB – 38, da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.

Art. 211 - O assentamento de planos inclinados deverá obedecer à


Norma NB – 44 da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.

Art. 212 - É obrigatória a delimitação da faixa de segurança junto ao


acesso ao elevador de veículos nos edifícios-garagem. Deverá haver aviso em lugar bem
visível, dando conhecimento aos usuários do risco da sua transposição.

Art. 213 - Haverá sempre, no pavimento de acesso, sinais sonoros de


saída e chegada do elevador.

Art. 214 - Tratando-se de assentamento de teleféricos e de outros


aparelhos de transporte não previstos neste regulamento ou pela Associação Brasileira
de Normas Técnicas – ABNT, o órgão estadual competente exigirá a observância das
disposições sobre aparelhos de transportes contidas neste regulamento e que por
analogia se apliquem em cada caso particular, podendo, ainda, estabelecer as condições
que julgar necessárias para segurança das pessoas que deles se servirem.

Art. 215 - Qualquer aparelho de transporte, de comando não


automático, só poderá ser posto em serviço com assistência permanente de cabineiro.

PARÁGRAFO ÚNICO -Nos elevadores de veículos em edifícios-garagem


durante as horas de funcionamento normal, é obrigatória a presença do cabineiro.

112
CAPÍTULO III
ACEITAÇÃO E INSPEÇÃO DE APARELHOS DE TRANSPORTE

CAPÍTULO
DO LIVRO III DAS OBRAS
DO TÍTULO VI DO ASSENTAMENTO DE MÁQUINAS, MOTORES E EQUIPAMENTOS

Art. 216 - As firmas instaladores responsáveis pelo assentamento dos


equipamentos dos aparelhos de transporte, por ocasião do término da montagem dos
mesmos, fornecerão, ao Estado e ao Proprietário, certificado de funcionamento e
garantia do cumprimento às condições da NB – 30, da Associação Brasileira de Normas
Técnicas – ABNT.

PARÁGRAFO ÚNICO - Após este ato, nenhum aparelho de transporte


poderá permanecer sem os cuidados de firma conservadora habilitada.

Art. 217 - A adoção de aparelhos de transporte não previstos pelas


Normas de Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, será feita com a
realização de provas de cargas e ensaios de funcionamento dos aparelhos de segurança,
preventivos e de emergência, realizados por institutos tecnológicos oficiais.

Art. 218 - Em qualquer ocasião e sempre que julgar conveniente o


órgão estadual competente poderá exigir a realização de qualquer prova sobre os
aparelhos de segurança dos aparelhos de transporte obedecendo as prescrições da
Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, impondo as exigências que forem
necessárias para garantir a completa segurança dos equipamentos, e finalmente pondo
em prática qualquer das providências estabelecidas pelo presente regulamento.

CAPÍTULO IV
ASSENTAMENTO, FUNCIONAMENTO E CONSERVAÇÃO
DE APARELHOS DE TRANSPORTE

CAPÍTULO
DO LIVRO III DAS OBRAS
DO TÍTULO VI DO ASSENTAMENTO DE MÁQUINAS, MOTORES E EQUIPAMENTOS

Art. 219 - Em qualquer dos casos de obrigatoriedade de


assentamento de elevador deverá ser satisfeito o cálculo de tráfego e intervalo de tráfego
na forma prevista pela norma adequada da Associação Brasileira de Normas Técnicas –
ABNT, devendo os tempos componentes do tempo total de viagem ser justificados.

Art. 220 - Os aparelhos de transporte dos prédios, de qualquer tipo


ou natureza, deverão ser mantidos em permanente e perfeito funcionamento, por firma
conservadora legalmente habilitada.

PARÁGRAFO ÚNICO -As suspensões transitórias de funcionamento em


casos de interrupção de fornecimento de energia elétrica, acidentes, desarranjos
eventuais, reparos, conservação ou substituição de equipamentos, durarão, o espaço de

113
tempo indispensável par ao restabelecimento da normalidade, prazo este que será
submetido à apreciação do órgão estadual competente.

Art. 221 - Nos prédios dotados de mais de um elevador de passageiro


será obrigatório, mesmo nas horas de menor movimento, o funcionamento de pelo
menos, um elevador, se as necessidades de tráfego assim o permitirem.

CAPÍTULO V
CONDICIONAMENTO E EXAUSTÃO DE AR

CAPÍTULO
DO LIVRO III DAS OBRAS
DO TÍTULO VI DO ASSENTAMENTO DE MÁQUINAS, MOTORES E EQUIPAMENTOS

Art. 222 - As instalações de condicionamento de ar deverão obedecer


às prescrições das normas TB – 1 e NB – 10 da Associação Brasileira de Normas
Técnicas – ABNT.

Art. 223 - Qualquer elemento construtivo das instalações de


acondicionamento e exaustão de ar não poderá alterar as características mínimas fixadas
para as edificações.

CAPÍTULO VI
COLETA E ELIMINAÇÃO DE LIXO

CAPÍTULO
DO LIVRO III DAS OBRAS
DO TÍTULO VI DO ASSENTAMENTO DE MÁQUINAS, MOTORES E EQUIPAMENTOS

Art. 224 - Nas edificações com 2 (dois) ou mais pavimentos,


destinadas a uso coletivo, deverá existir compartimento para a guarda temporária de
lixo.

• Art. 224, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983.

§ 1º - Quando destinada a edificação a unidades hospitalares ou


sanitárias e hotéis, será obrigatório o assentamento de equipamento para eliminação de
lixo, que não poderá lançar resíduos na rede de esgoto.
USO DA BASE DE ÁREA DO ÁREA
EDIFICAÇÃO CÁLCULO DEPÓSITO MÍNIMA

Residencial Unidade Habitacional Residencial


0,10m2 0,30m 2
4 m2

Comercial 100m2 de área 0,10m2 3 m2


construída Comercial

114
Art. 225 - A construção dos compartimentos para guarda temporária
de lixo levará em conta a destinação do edifício, número de habitantes e localização.

• Art. 225, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983.

§ 1º - Far-se-á o cálculo da população predial, da seguinte maneira:

a) para edifício residencial, 2(dois) habitantes por dormitório social


e 1(um) habitante por dormitório de serviço;
b) para edifício comercial, 1(um) habitante para cada 8m2 (oito
metros quadrados) de área útil de loja;
c) para edifício de uso misto aplicam-se os parâmetros relativos a
cada parte, de acordo com o uso correspondente.

§ 2º - Para efeito de acondicionamento consideram-se e adotam-se os


seguintes elementos e parâmetros:

a) para edificação com até 200 (duzentos) habitantes, tonel ou saco


plástico com capacidade de 100L, acondicionado em módulo de
0,70m x 0,70m x 0,70m para comprimento, largura e altura,
respectivamente;
b) para edificação com 201 a 1000 habitantes, “containers” com
capacidade de 1000L, acondicionado em módulo de 3,00m x
1,50m x 1,60m para comprimento, largura e altura,
respectivamente;
c) para edificação com população acima de 1000 habitantes,
caçamba estacionária com capacidade de 6000L, acondicionada
em módulo de 4,00m (quatro metros) x 3,00m (três metros) x
1,00m (um metro) para comprimento, largura e altura,
respectivamente. Neste caso não será exigido a laje de coberta.

§ 3º - Para efeito de localização fica condicionado as seguintes


exigências:
a) poderá estar localizado em área “non aedificandi”;
b) não deverá estar voltado para áreas sociais da edificação;
c) poderá estar voltado diretamente para o logradouro de modo a
permitir fácil acesso para a coleta, desde que obedeça ao recuo
mínimo de 2,00m (dois metros). No caso de localizar-se no
parâmetro do logradouro, deverá ter abertura voltada para o
interior do lote.

§ 4º - Para efeito do cálculo do volume de lixo a ser armazenado,


considera-se o valor 4,6L por habitante.

Art. 226 - Os compartimentos para guarda temporária de lixo,


deverão atender ainda, às seguintes exigências:

• Art. 226, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983.

115
I. ser edificado em alvenaria coberto com laje e revestido
internamente com material liso, impermeável e resistente a
freqüentes lavagens, excetuando-se quaisquer tintas, inclusive as
laváveis;
II. ser dotado de portas galvanizadas quando receber lixo
acondicionado em saco plástico ou tonel;
III. ser dotado de portas teladas de 1” x 1” ou 1.1/2” x 1.1/2”, quando
se tratar de “containers” ou caçambas estacionárias;
IV. possuir ponto d’água e de esgotos.

Art. 227 - Quando o processo de eliminação de lixo for por


incineração deverá ter aprovação prévia do Corpo de Bombeiros e obedecer às seguintes
normas:

• Art. 227, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983.

a) o incinerador deverá ter em frente á boca uma área livre que


permita inscrever um círculo de 1,50m (um metro e cinqüenta
centímetros) de diâmetro, com acesso direto da rua por passagem
com dimensões mínimas de 1,20m (um metro e vinte
centímetros) de largura e 2,40m (dois metros e quarenta
centímetros) de diâmetro;
b) a chaminé de exaustão deverá ser separada do tubo de queda com
seção transversal de tal forma que permita a inscrição de
circunferência com 0,30(trinta centímetros) de diâmetro, no
mínimo além de satisfazer ás normas previstas no regulamento do
órgão estadual competente;
c) o tubo de queda deverá ter uma seção transversal que permita a
inscrição de uma circunferência com 0,40m (quarenta
centímetros) de diâmetro no mínimo;
d) o tubo de queda e a chaminé deverão ser construídos em uma só
prumada;
e) as câmaras de queima deverão ser de dupla combustão, de
maneira a não permitir a poluição do ar, pela produção de odores
desagradáveis;
f) a capacidade das câmaras de combustão e as dimensões do local
do incinerador deverão ser calculadas de acordo com a tabela
abaixo:

CAPACIDADE DIMENSÕES
ÁREA ÚTIL CONSTRUÍDA
INCINERADOR MÍNIMAS

Até 400 m2 100 L 1,70 m x 1,70 m


Até 1.200 m2 250 L 2,60 m x 1,70 m
Até 2.500 m2 500 L 2,60 m x 2,30 m
Até 5.000 m2 1.000 L 2,60 m x 2,70 m
Até 10.000 m2 2.000 L 2,60 m x 4,00 m

116
Art. 228 - Os instaladores responsáveis pelo assentamento dos
equipamentos de coleta e eliminação de lixo, por ocasião do término da montagem das
peças, fornecerão aos proprietários certificados de garantia de funcionamento e de
atendimento das exigências deste regulamento.

CAPÍTULO VII
APARELHOS DE RECREAÇÃO

CAPÍTULO
DO LIVRO III DAS OBRAS
DO TÍTULO VI DO ASSENTAMENTO DE MÁQUINAS, MOTORES E EQUIPAMENTOS

Art. 229 - Em cada aparelho de recreação deverá existir, em local


visível, inscrição, indicando o limite de carga e o número de usuários, além dos quais é
perigosa e ilegal a sua utilização.

Art. 230 - Nos parques de diversões, explorados comercialmente, os


aparelhos de recreação deverão estar isolados das áreas de circulação.

Art. 231 - Quando os aparelhos de recreação forem movimentados


por motores e transmissões, deverá ser expedido pelo respectivo fabricante ou
assentador, um certificado de garantia de funcionamento, que será fixado em local bem
visível.

CAPÍTULO VIII
APARELHOS DE PROJEÇÃO CINEMATOGRÁFICA

CAPÍTULO
DO LIVRO III DAS OBRAS
DO TÍTULO VI DO ASSENTAMENTO DE MÁQUINAS, MOTORES E EQUIPAMENTOS

Art. 232 - Os equipamentos dos aparelhos de projeção


cinematográfica serão assentados de acordo com as exigências legais do Ministério do
Trabalho e obedecidas as demais prescrições desta lei (ART. 304).

CAPÍTULO IX
DISTRIBUIÇÃO HIDRÁULICA

CAPÍTULO
DO LIVRO III DAS OBRAS
DO TÍTULO VI DO ASSENTAMENTO DE MÁQUINAS, MOTORES E EQUIPAMENTOS

Art. 233 - O assentamento dos equipamentos para a distribuição


hidráulica nas construções e edificações obedecerá às normas e prescrições do órgão
estadual responsável pelo abastecimento.

117
CAPÍTULO X
DISTRIBUIÇÃO INTERNA DE ENERGIA ELÉTRICA

CAPÍTULO
DO LIVRO III DAS OBRAS
DO TÍTULO VI DO ASSENTAMENTO DE MÁQUINAS, MOTORES E EQUIPAMENTOS

Art. 234 - O assentamento dos equipamentos de distribuição interna


de energia elétrica nas construções e edificações obedecerá às normas e prescrições do
órgão estadual competente e das empresas concessionárias responsáveis pelo seu
fornecimento.

CAPÍTULO XI
DISTRIBUIÇÃO INTERNA DE GÁS

CAPÍTULO
DO LIVRO III DAS OBRAS
DO TÍTULO VI DO ASSENTAMENTO DE MÁQUINAS, MOTORES E EQUIPAMENTOS

Art. 235 - O assentamento dos equipamentos de distribuição interna


de gás canalizado, nas construções e edificações, obedecerá ao regulamento do órgão
estadual competente.

CAPÍTULO XII
DISTRIBUIÇÃO INTERNA DA REDE TELEFÔNICA

CAPÍTULO
DO LIVRO III DAS OBRAS
DO TÍTULO VI DO ASSENTAMENTO DE MÁQUINAS, MOTORES E EQUIPAMENTOS

Art. 236 - O assentamento do equipamento de distribuição interna da


rede telefônica obedecerá às normas e prescrições do órgão estadual competente ou das
empresas concessionárias.

• Acréscimo dado ao Art. 236 desta Lei pela Lei nº 173/81 de 12 de fevereiro de 1981:
- Além das exigências estabelecidas no Cap. XII do Vol. III do PDM - as licenças para
construir ou reforçar prédios ou edifícios, no âmbito do Município só serão concedidas quando
os requerimentos respectivos satisfizerem as imposições de ordem técnicas referentes a fiação
telefônica interna.

118
CAPÍTULO XIII
EXTINÇÃO DE INCÊNDIOS

CAPÍTULO
DO LIVRO III DAS OBRAS
DO TÍTULO VI DO ASSENTAMENTO DE MÁQUINAS, MOTORES E EQUIPAMENTOS

Art. 237 - O assentamento de equipamento de extinção de incêndio


obedecerá às normas e prescrições do Corpo de Bombeiros, a quem caberá sua
fiscalização e aceitação.

CAPÍTULO XIV
COLETA DE ESGOTOS E ÁGUAS PLUVIAIS

CAPÍTULO
DO LIVRO III DAS OBRAS
DO TÍTULO VI DO ASSENTAMENTO DE MÁQUINAS, MOTORES E EQUIPAMENTOS

Art. 238 - O assentamento dos equipamentos de coleta de esgotos


sanitários e de águas pluviais obedecerá às normas e prescrições dos respectivos órgãos
estaduais competentes, aos quais estejam afetos seus licenciamentos.

CAPÍTULO XV
GERADORES DE VAPOR

CAPÍTULO
DO LIVRO III DAS OBRAS
DO TÍTULO VI DO ASSENTAMENTO DE MÁQUINAS, MOTORES E EQUIPAMENTOS

Art. 239 - O assentamento de Geradores de vapor obedecerá às


normas e prescrições dos respectivos fabricantes, devendo o projeto ser previamente
aprovado pelo Corpo de Bombeiros, a quem caberá sua fiscalização e aceitação.

CAPÍTULO XVI
PÁRA-RAIOS

CAPÍTULO
DO LIVRO III DAS OBRAS
DO TÍTULO VI DO ASSENTAMENTO DE MÁQUINAS, MOTORES E EQUIPAMENTOS

Art. 240 - Será obrigatória a existência de pára-raios instalados de


acordo com as normas técnicas oficiais, nas edificações cujo ponto mais alto:

119
I. fique sobrelevado mais de 10,00m (dez metros) em relação às
outras partes da edificação ou das edificações existentes num raio
de 80,00m (oitenta metros) com o centro no mencionado ponto
mais alto;
II. fique acima de 12,00m (doze metros) do nível do terreno
circunvizinho, num raio de 80,00m (oitenta metros) com o centro
no mencionado ponto mais alto.

§ 1º - A instalação será obrigatória nas edificações isoladas que,


mesmo com altura inferior às mencionadas neste artigo tenham:

I. destinações para:

a) lojas;
b) mercados ou supermercados;
c) escolas;
d) locais de reuniões;
e) terminais rodoviários e edifícios-garagem;
f) inflamáveis e explosivos.

II. quaisquer destinações, mas ocupem área de terreno, em projeção


horizontal, superior a 3.000,00m2 (três mil metros quadrados).

§ 2º - A área de proteção oferecida pelo pára-raios será a contida no


cone formado por uma reta que gire em torno do ponto mais alto do pára-raios e forme,
com eixo deste, um ângulo de 45º, até o solo. Será considerada protegida, ficando
dispensada da instalação de pára-raios, a edificação que estiver contida no mencionado
cone ou na superposição de cones decorrentes da existência de mais de um pára-raios.

TÍTULO VII
DAS NORMAS ESPECIAIS PARA EDIFICAÇÕES

CAPÍTULO I
DAS EDIFICAÇÕES PARA FINS RESIDENCIAIS

SECÇÃO I
DOS EDIFÍCIOS DE APARTAMENTOS

SECÇÃO
DO LIVRO III DAS OBRAS
DO TÍTULO VII DAS NORMAS ESPECIAIS PARA EDIFICAÇÕES
DO CAPÍTULO I DAS EDIFICAÇÕES PARA FINS RESIDENCIAIS

Art. 241 - Os edifícios de apartamentos deverão subordinar-se às


seguintes exigências, além das previstas neste Código para as edificações em geral, no
que concerne às áreas de uso comum:

• Art. 241, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983.

120
I. terem estrutura, paredes, pisos, forros e escadas de material
incombustível;
II. disporem de instalações e equipamentos para combate auxiliar de
incêndio e coleta de lixo;
III. disporem de elevadores com as especificações previstas neste
Código;
IV. serem dotados, como exigido neste Código, de área de
estacionamento de automóvel de uso pessoal;
V. disporem de área verde em solo virgem na proporção de 20% da
área do terreno;
VI. os edifícios que, obrigatoriamente, forem servidos por elevadores,
ou os que tiverem mais de 12(doze) apartamentos deverão ter play-
ground com no mínimo 5% de área do terreno, podendo ser
dedutível da área verde.

Art. 242 - Nos edifícios de mais de 3(três) pavimentos será


obrigatória a existência de instalações destinadas à portaria, no hall de entrada e caixa
de correspondência.

Art. 243 - Os edifícios que, obrigatoriamente, forem servidos de


elevadores, ou os que tiverem mais de 12(doze) apartamentos, deverão ter instalações
destinadas à zeladoria, dotados de compartimentos para vestiário com sanitário
completo, obedecidas as seguintes condições:

• Art. 243, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983.

I. ser localizado no subsolo, pavimento térreo, sobreloja ou


pavimento de cobertura;
II. não poderá ser localizada nas áreas “non aedificandi”;
III. não poderá constituir edícula ou qualquer outro elemento separado
do edifício;
IV. ter área mínima de 5,00m2 (cinco metros quadrados) e forma
geométrica que permita inscrever um círculo de 2,00m (dois
metros) de diâmetro mínimo.

PARÁGRAFO ÚNICO - A zeladoria, considerada compartimento de


permanência transitória, constitui-se parte comum de edifício, não podendo ser
desmembrada.

SECÇÃO II
DOS HOTÉIS

SECÇÃO
DO LIVRO III DAS OBRAS
DO TÍTULO VII DAS NORMAS ESPECIAIS PARA EDIFICAÇÕES
DO CAPÍTULO I DAS EDIFICAÇÕES PARA FINS RESIDENCIAIS

Art. 244 - As edificações destinadas a hotéis, além das disposições


deste Capítulo e das relativas às edificações em geral, deverão subordinar-se às
seguintes condições:

121
• Art. 244, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983.

I. disporem de vestíbulo, instalação de portaria e recepção;


II. disporem de área reservada para estacionamento, conforme
especificações deste Código;
III. disporem de instalações e equipamentos para combate auxiliar de
incêndio, dentro de modelos e especificações de autoridade pública
competente;
IV. disporem de área verde na proporção de 30% da área do terreno;
V. disporem de reservatório d’água cuja capacidade deverá ser
calculada tomando-se por base 200 L por pessoa.

Art. 245 - As cozinhas deverão satisfazer às seguintes condições:

I. ter área mínima de 20,00m2 (vinte metros quadrados);


II. ter as paredes impermeabilizadas até o teto;
III. ter instalações frigoríficas adequadas para guarda de alimentos e
sistema de exaustor de ar;
IV. ter iluminação direta.

Art. 246 - Os dormitórios terão instalações sanitárias privativas, que


deverão satisfazer às condições deste Código.

• Art. 246, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983.

Art. 247 - As instalações para funcionários deverão satisfazer às


seguintes condições:

I. disporem de vestiários masculinos e femininos;


II. disporem de instalações sanitárias nas seguintes proporções:
2 (dois) vasos sanitários, 2 (dois) lavatórios, 2 (dois) mictórios e 2
(dois) chuveiros para cada 20 (vinte) funcionários.

Art. 248 - Os hotéis de 3(três) ou mais pavimentos deverão dispor


de, pelo menos, um elevador social e um de serviço, observando as prescrições relativas
à instalação de elevadores.

Art. 249 - As edificações destinadas a motéis, além das disposições


relativas a edificações em geral, deverão obedecer às seguintes condições:

I. disporem de parques de estacionamento de veículos, conforme


especificações deste Código;
II. obedecerem a recuo mínimo de 5,00m (cinco metros) em relação
ao limite de faixa de domínio das rodovias;
III. disporem de cozinha e instalações sanitárias de acordo com os
artigos 245 e 246, respectivamente;
IV. disporem de serviço de administração com hall de recepção;
V. disporem de instalações para combate a incêndio.

122
SECÇÃO III
DOS HOSPITAIS

SECÇÃO
DO LIVRO III DAS OBRAS
DO TÍTULO VII DAS NORMAS ESPECIAIS PARA EDIFICAÇÕES
DO CAPÍTULO I DAS EDIFICAÇÕES PARA FINS RESIDENCIAIS

Art. 250 - A aprovação de projetos de edificações destinadas a


hospitais, por parte da Prefeitura, fica condicionada à apreciação e aprovação prévia
pelo órgão público competente.

Art. 251 - As edificações destinadas a hospitais, além das


disposições deste Capítulo e das relativas a edificações em geral, deverão subordinar-se
às seguintes condições:

• Art. 251, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983.

I. observarem os recuos mínimos de 10,00m (dez metros) e 3,00m


(três) metros) em relação, respectivamente, ao alinhamento do
gradil e divisa do terreno, com aproveitamento da área do recuo
frontal para acostamento de veículos;
II. disporem de sistema de tratamento adequado de esgoto com
esterilização de afluente;
III. disporem de instalações de incineração de detritos;
IV. disporem de instalações e equipamentos para combate auxiliar de
incêndio, segundo modelos e especificações da autoridade pública
competente;
V. disporem de área destinada a estacionamento, conforme as
prescrições deste Código;
VI. disporem de reservatório d’água cuja capacidade deverá ser
calculada tomando por base 400 L por leito.

CAPÍTULO II
DAS EDIFICAÇÕES PARA FINS COMERCIAIS

SECÇÃO I
DOS EDIFÍCIOS PARA ESCRITÓRIOS

SECÇÃO
DO LIVRO III DAS OBRAS
DO TÍTULO VII DAS NORMAS ESPECIAIS PARA EDIFICAÇÕES
DO CAPÍTULO II DAS EDIFICAÇÕES PARA FINS COMERCIAIS

Art. 252 - Nos edifícios de salas de escritório será obrigatória a


existência de instalações destinadas à portaria, no hall de entrada.

123
Art. 253 - Excetuadas as salas que disponham de instalações
sanitárias privativas, em cada pavimento deverá existir 2 (dois) vasos sanitários, 2 (dois)
lavatórios e 1 (um) mictório por grupo de 4 (quatro) salas.

SECÇÃO II
DAS LOJAS, ARMAZÉNS E DEPÓSITOS

SECÇÃO
DO LIVRO III DAS OBRAS
DO TÍTULO VII DAS NORMAS ESPECIAIS PARA EDIFICAÇÕES
DO CAPÍTULO II DAS EDIFICAÇÕES PARA FINS COMERCIAIS

Art. 254 - Para lojas, armazéns e depósitos, além das disposições


deste Código para as edificações em geral, é obrigatório o atendimento dos requisitos
desta Secção.

Art. 255 - Será permitida a subdivisão de lojas, armazéns ou


depósitos, desde que as áreas resultantes estejam de acordo com este Código e tenham
projeto regularmente aprovado.

Art. 256 - As lojas que abram para galerias poderão ter dispensadas
iluminação e ventilação diretas, quando sua profundidade não exceder a largura da
galeria e o ponto mais distante de sua frente em relação ao acesso da própria galeria não
exceder de 4(quatro) vezes a largura desta.

Art. 257 - Nas edificações destinadas a lojas, armazéns, deverá


existir, por unidade loja, 1(um) vaso sanitário e 1(um) lavatório.

• Art. 257, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983.

PARÁGRAFO ÚNICO - Quando as lojas não dispuserem de sanitários


privativos, as instalações sanitárias obedecerão ao critério fixado no Artigo. 253.

SECÇÃO III
DOS RESTAURANTES, BARES E CASAS DE LANCHE

SECÇÃO
DO LIVRO III DAS OBRAS
DO TÍTULO VII DAS NORMAS ESPECIAIS PARA EDIFICAÇÕES
DO CAPÍTULO II DAS EDIFICAÇÕES PARA FINS COMERCIAIS

Art. 258 - As edificações destinadas a restaurantes, além de respeitar


as disposições deste Capítulo e as relativas a edificações em geral, deverão subordinar-
se aos seguintes requisitos:

124
I. disporem de cozinha, com área mínima de 10,00m2 (dez metros
quadrados) e de copa; que funcionará como ligação entre cozinha e
o salão de refeições;
II. será obrigatória a execução de instalações sanitárias para uso
público, contendo 1(um) vaso sanitário, 2 (dois) lavatórios e 2
(dois) mictórios para cada 80,00m2 (oitenta metros quadrados) do
salão de refeições;
III. as instalações de uso privativo dos empregados deverão compor-se
de 1 (um) vaso sanitário, 1 (um) mictório, 1 (um) lavatório e 1
(um) chuveiro para cada 100,00m2 (cem metros quadrados), ou
fração, do salão de refeições;
IV. será obrigatória a instalação de exaustores na cozinha;
V. os bares e casas de lanches deverão dispor de lavatório no recinto
de uso do público;
VI. as instalações sanitárias dos bares e casas de lanches deverão
compor-se de, no mínimo, 2 (dois) vasos e 2 (dois) lavatórios, com
localização que permita fácil acesso ao público;
VII. as edificações destinadas a restaurantes, bares e casas de lanches
deverão ser dotadas de instalações e equipamentos para combate
auxiliar ao incêndio, segundo modelos e especificações da
autoridade pública competente.

SECÇÃO IV
DAS EDIFICAÇÕES PARA GARAGEM, OFICINAS E POSTOS DE LUBRIFICAÇÃO

SECÇÃO
DO LIVRO III DAS OBRAS
DO TÍTULO VII DAS NORMAS ESPECIAIS PARA EDIFICAÇÕES
DO CAPÍTULO II DAS EDIFICAÇÕES PARA FINS COMERCIAIS

Art. 259 - As edificações destinadas exclusivamente à guarda de


veículos deverão subordinar-se aos seguintes requisitos, além das exigências deste
Código para as edificações em geral:

I. disporem de pé-direito livre, mínimo de 2,20m (dois metros e vinte


centímetros) na parte destinada à guarda de veículos;
II. disporem de duplo acesso, com largura mínima de 3,00m (três
metros) cada, facultado o acesso único com largura mínima de
5,50m (cinco metros e cinqüenta centímetros);
III. disporem, no pavimento térreo, de local para estacionamento de
espera.

Art. 260 - Nos compartimentos destinados à guarda de veículos, será


facultada a iluminação artificial, desde que se assegure ventilação natural.

Art. 261 - A capacidade máxima de guarda de veículos deverá ser


indicada no projeto, e constará do respectivo “habite-se”.

125
Art. 262 - Aplica-se às edificações destinadas a oficinas para
conserto de veículos, além das normas pertinentes às edificações em geral, a exigência
de disporem de instalações e equipamentos para combate a incêndio e coleta de lixo.

Art. 263 - O pé-direito mínimo para as edificações destinadas a


oficinas será de 3,20m (três metros e vinte centímetros) nas dependências de trabalho.

Art. 264 - Só será admitida edificação destinada a oficina de reparo


de veículos em terreno cuja área seja suficiente para permitir a manobra e a guarda de
veículos, enquanto estes nela permaneçam, e deverá dispor de acesso com largura
mínima de 3,00m (três metros).

Art. 265 - As edificações destinada a postos de abastecimento e


lubrificação, além das exigências previstas para as edificações em geral, deverão
atender aos seguintes requisitos:

I. disporem, de pelo menos, dois acessos, guardadas as seguintes


dimensões mínimas: 4,00m (quatro metros) de largura, 10,00m
(dez metros) de afastamento entre si, distantes 1,00m (um metro)
das divisas laterais;
II. possuírem canaletas destinadas à captação de águas superficiais em
toda a extensão do alinhamento, convergindo para coletores em
número suficiente para evitar sua passagem para a via pública;
III. disporem, para depósito de inflamáveis, de instalações
subterrâneas metálicas, à prova de propagação de fogo.

Art. 266 - Os postos de abastecimento e lubrificação deverão ter suas


instalações dispostas de modo a permitirem fácil circulação dos veículos que delas se
servirem.

§ 1º - As bombas de abastecimento deverão estar afastadas, no


mínimo 10,00m (dez metros) de alinhamento do gradil de qualquer ponto da edificação,
das divisas laterais e de fundo, e 2,00m (dois metros) entre si.

§ 2º - Será obrigatória a instalação de aparelhos calibradores de ar e


abastecimento de água, observado o recuo mínimo de 4,00m (quatro metros) do
parâmetro do lote.

Art. 267 - As dependências destinadas a serviço de lavagens e


lubrificação terão pé-direito mínimo de 4,00m (quatro metros) e suas paredes deverão
ser integralmente revestidas de material impermeabilizante lavável.

PARÁGRAFO ÚNICO - O piso do compartimento de lavagem será dotado


de ralos com capacidade suficiente para captação e escoamento das águas servidas.

Art. 268 - As edificações destinadas a garagens, oficinas e postos de


abastecimento e lubrificação deverão atender às seguintes condições comuns:

a) ter a laje impermeabilizadora revestida de material


impermeabilizante;

126
b) ter a área não edificada pavimentada;
c) ser dotadas de caixas receptoras de águas servidas, antes de seu
lançamento na rede geral;
d) dispor de instalação e equipamentos para combate auxiliar a
incêndio, de acordo com especificação e modelos da autoridade
pública competente.

PARÁGRAFO ÚNICO - As dependências destinadas ao trabalho específico


do estabelecimento serão dotadas de:

a) para os edifícios-garagem, o mínimo de 1(um) chuveiro, 1(um)


lavatório, 1(um) vaso sanitário e mictório;
b) para as oficinas, 2(dois) chuveiros, 2(dois) lavatórios, 1(um)
vaso sanitário e 2(dois) mictórios para cada 100,00m2 (cem
metros quadrados) de área construída ou ração;
c) para os postos de abastecimento, o mínimo de 1(um) chuveiro,
1(um) lavatório, 1(um) vaso sanitário convenientemente isolado
e 1(um) mictório;
d) para os postos de abastecimento e lubrificação, 2(dois)
chuveiros, 2(dois) lavatórios, 1(um) vaso sanitário e 2(dois)
mictórios, para 4(quatro) elevadores de veículos ou fração.

SECÇÃO V
DOS EDIFICAÇÕES DESTINADAS A MERCADOS E SUPER MERCADOS.

SECÇÃO
DO LIVRO III DAS OBRAS
DO TÍTULO VII DAS NORMAS ESPECIAIS PARA EDIFICAÇÕES
DO CAPÍTULO II DAS EDIFICAÇÕES PARA FINS COMERCIAIS

Art. 269 - As edificações destinadas a mercados e supermercados


deverão satisfazer às seguintes exigências, além das condições estabelecidas para
edificações em geral:

I. terem pé-direito livre mínimo de 4,00m (quatro metros) para


mercados, de 3,50m (três metros e cinqüenta centímetros) para
supermercados;
II. serem dotadas de piso revestido de material impermeabilizante,
com número de ralos suficientes para o rápido escoamento de
águas;
III. disporem de aberturas de iluminação e ventilação com área total
não inferior a 1/5 (um quinto) de área interna, e dispostas de modo
a proporcionar iluminação homogênea para todo o compartimento.

Art. 270 - As ruas internas dos mercados, cobertas ou não, destinadas


exclusivamente a pedestres, terão, no mínimo de 3,00m (três metros) de largura e as
destinadas à veículos terão 4,00m (quatro metros) de largura mínima.

127
Art. 271 - O projeto de edificação para mercado especificará a
destinação de cada compartimento, segundo o ramo comercial, subordinando-se às
disposições deste Código no que lhe for aplicável.

Art. 272 - Nenhum compartimento poderá ter área inferior a 4,00m2


(quatro metros quadrados), largura menor de 2,00m (dois metros).

Art. 273 - Os mercados deverão dispor de instalações sanitárias na


proporção mínima de 1(um) vaso sanitário, 1(um) chuveiro, 2(dois) lavatórios e 1(um)
mictório para cada grupo de 10(dez) compartimentos.

Art. 274 - As portas de acesso deverão ter largura mínima de


1,40m(um metro e quarenta centímetros), guardada a proporção obrigatória de uma
porta para cada 200,00m2 (duzentos metros quadrados).

PARÁGRAFO ÚNICO - As saídas individuais do controle do


estabelecimento guardarão a proporção de que trata este artigo, a partir do mínimo de
2(duas).

Art. 275 - Os supermercados disporão de instalações sanitárias nas


seguintes proporções:

- 2 (dois) WC, 2 (dois) lavatórios, 2 (dois) mictórios para cada


200,00m2 (duzentos metros quadrados).

PARÁGRAFO ÚNICO - Será exigida a instalação de no mínimo 1(um)


chuveiro.

SECÇÃO VI
DAS EDIFICAÇÕES DESTINADAS A “CENTROS COMERCIAIS”

SECÇÃO
DO LIVRO III DAS OBRAS
DO TÍTULO VII DAS NORMAS ESPECIAIS PARA EDIFICAÇÕES
DO CAPÍTULO II DAS EDIFICAÇÕES PARA FINS COMERCIAIS

Art. 276 - O projeto das edificações destinadas a centros comerciais


especificará a destinação de cada compartimento, que se subordinará às disposições
deste Código que lhe forem aplicáveis.

Art. 277 - Aplica-se o disposto no Artigo 257, para as instalações


sanitárias dos Centros Comerciais.

128
CAPÍTULO III
DAS EDIFICAÇÕES PARA FINS INDUSTRIAIS

SECÇÃO I
DAS EDIFICAÇÕES PARA INDÚSTRIA EM GERAL

SECÇÃO
DO LIVRO III DAS OBRAS
DO TÍTULO VII DAS NORMAS ESPECIAIS PARA EDIFICAÇÕES
DO CAPÍTULO III DAS EDIFICAÇÕES PARA FINS INDUSTRIAIS

Art. 278 - Nenhuma licença para edificação destinada à indústria


será concedida sem prévio estudo de sua localização, por parte da Prefeitura, observadas
as prescrições do Livro II deste Código.

Art. 279 - As edificações para fins industriais com mais de 1(um)


pavimento deverão ser dotadas de, pelo menos, uma escada ou rampa com largura livre
de 0,01m (um centímetro), por usuário, observado um mínimo absoluto de 1,50m (um
metro e cinqüenta centímetros).

§ 1º - Sempre que a largura da escada ou rampa ultrapassar 2,50m


(dois metros e cinqüenta centímetros) será obrigatória dividi-la por meio de corrimões,
de tal forma que nenhuma subdivisão tenha largura superior a 1,50m (um metro e
cinqüenta centímetros).

§ 2º - Nenhuma escada ou rampa poderá dispor, em cada pavimento,


de mais de 30,00m (trinta metros) do ponto mais distante por ela servido.

Art. 280 - As edificações destinadas a fins industriais deverão ter


instalações sanitárias independentes para servir aos compartimentos de administração e
aos locais de produção.

Art. 281 - Os compartimentos sanitários destinados aos locais de


produção serão dotados de aparelhos nas seguintes proporções:

I. até 75 (setenta e cinco) usuários, 1(um) vaso sanitário, 1 (um)


lavatório, 2 (dois) mictórios, e 2(dois) chuveiros para cada grupo
de 15(quinze) usuários, ou fração;
II. acima de 75(setenta e cinco) usuários, 1(um) vaso sanitário, 1(um)
lavatório, 2(dois) mictórios, 2(dois) chuveiros para cada grupo de
20(vinte usuários ou fração.

Art. 282 - As edificações para fins industriais deverão dispor de


compartimento para vestiário, anexo aos respectivos sanitários com área de 0,50m2
(cinqüenta centímetros quadrados) por usuário e nunca inferior a 8,00m2 (oito metros
quadrados).
Art. 283 – Será obrigatória a existência de compartimento destinado
à prestação de socorros de emergência, com área mínima de 6,00m2(seis metros
quadrados) por grupo de 100(cem) usuários ou fração.

129
Art. 284 - As edificações destinadas a refeitórios deverão observar as
seguintes condições:

I. ter área mínima de 0,80m2 (oitenta centímetros quadrados) por


usuário;
II. dispor de piso e paredes revestidas de material impermeabilizante.

PARÁGRAFO ÚNICO - Às cozinhas anexas aos refeitórios aplicam-se


disposições do artigo 258 e alínea I.

Art. 285 - Os locais de trabalho deverão ser dotados de instalações


para distribuição de água potável.

Art. 286 - Sempre que do processo industrial resultar a produção de


gases, vapores, fumaças, poeira e outros resíduos nocivos à edificação, deverão existir
instalações que disciplinem a eliminação de tais resíduos, obedecidas as prescrições dos
órgãos públicos a respeito.

SECÇÃO II
DAS EDIFICAÇÕES PARA INDÚSTRIAS DE GÊNEROS ALIMENTÍCIOS

SECÇÃO
DO LIVRO III DAS OBRAS
DO TÍTULO VII DAS NORMAS ESPECIAIS PARA EDIFICAÇÕES
DO CAPÍTULO III DAS EDIFICAÇÕES PARA FINS INDUSTRIAIS

Art. 287 - As edificações destinadas à indústria de gêneros


alimentícios deverão satisfazer às seguintes condições, além das exigidas neste Código,
para as edificações em geral:

I. disporem de torneiras e ralos que facilitem a lavagem dos locais de


trabalho, impedindo o escoamento das águas servidas para fora do
compartimento;
II. disporem nos locais de trabalho, de 1(um) lavatório para cada
100,00m2 (cem metros quadrados) de área ou fração;
III. disporem de câmaras frigoríficas para armazenamento de matéria-
prima.

130
SECÇÃO III
DAS EDIFICAÇÕES PARA INDÚSTRIA E DEPÓSITOS DE EXPLOSIVOS E
INFLAMÁVEIS

SECÇÃO
DO LIVRO III DAS OBRAS
DO TÍTULO VII DAS NORMAS ESPECIAIS PARA EDIFICAÇÕES
DO CAPÍTULO III DAS EDIFICAÇÕES PARA FINS INDUSTRIAIS

Art. 288 - As edificações destinadas à indústria ou depósito de


inflamáveis, além das disposições deste Capítulo e as relativas a edificações em geral,
deverão, nos respectivos projetos, apresentar as seguintes condições:

I. pormenores de instalação, tipo de inflamável a produzir ou operar,


capacidade de tanques e outros recipientes, dispositivos protetores
contra incêndio, sistema de sinalização e alarme;
II. planta de localização, pormenorizando a edificação e a posição dos
tanques ou recipientes.

Art. 289 - Os depósitos de inflamáveis líquidos, com dependências


apropriadas para acondicionamento e armazenamento com tambores, barricas ou outros
recipientes móveis, deverão satisfazer aos seguintes requisitos:

I. dividirem-se em secções independentes com capacidade máxima


de 200.000 (duzentos mil) litros por unidade;
II. conterem recipientes de capacidade máxima de 200(duzentos)
litros por unidade, com acondicionamento à distância mínima de
1(um) metro das paredes;
III. disporem de aberturas de iluminação equivalentes a 1/20 (um
vigésimo) da área do piso;
IV. disporem de aberturas de ventilação natural com dimensões
suficientes para dar vazão aos gases emanados, situando-se ao
nível do piso ou na parte superior das paredes, conforme a
densidade desses gases;
V. disporem de instalações elétricas blindadas e de proteção aos focos
incandescentes por meio de globos impermeáveis a gases e
protegidos por telas metálicas;
VI. observarem o afastamento mínimo de 4,00m (quatro metros) entre
cada pavilhão e qualquer outra edificação ou ponto de divisa do
terreno.

Art. 290 - Os tanques utilizados para armazenamento de inflamáveis


deverão satisfazer aos seguintes requisitos:

I. serem construídos em concreto, aço ou ferro galvanizados,


fundidos ou laminados;
II. capacidade máxima de 6.000.000 L (seis milhões de litros) por
unidade.

131
§ 1º - Os tanques elevados deverão ser ligados eletricamente à terra,
quando metálicos, serem circundados por muro ou escavação que possibilite contenção
de líquido igual à capacidade do tanque e distarem entre si ou de qualquer edificação ou
ponto de divisa de terreno uma vez e meia a sua maior dimensão, não podendo esta
distância ser inferior a 5,00m (cinco metros).

§ 2º - Os tanques subterrâneos deverão ter seu topo no mínimo


0,50m (cinqüenta centímetros) abaixo do nível do solo, serem dotados de tubos de
ventilação permanente, e distarem uma vez e meia a sua maior dimensão em relação ao
logradouro e 2,00m (dois metros), no mínimo, entre um tanque e o outro.

§ 3º - Os tanques subterrâneos serão admitidos nos terrenos


acidentados, desde que seus dispositivos para abastecimento e esgotamento estejam
situados pelo menos a 0,50m (cinqüenta centímetros), acima da superfície do solo.

Art. 291 - As edificações destinadas a indústria ou depósito de


explosivos, além das disposições deste Capítulo e as relativas a edificações em geral,
deverão satisfazer às seguintes condições:

I. situar-se a distância mínima de 50,00m (cinqüenta metros) de


qualquer edificação vizinha ou de qualquer ponto da divisa de
terreno, contornado este por arborização densa;
II. disporem de instalações de administração independentes dos locais
de trabalho industrial;
III. observarem a distância mínima de 8,00m (oito metros) entre cada
pavilhão destinado a depósito;
IV. ter janelas que sejam diretamente voltadas para o sol, providas de
venezianas de madeira e vidro fosco;
V. serem aparelhadas de proteção contra descargas atmosféricas e
instalação e equipamento adequado a combate auxiliar a incêndio,
dentro de especificações de modelos previamente aprovados pela
autoridade pública competente.

PARÁGRAFO ÚNICO - Será proibida a existência, dentro do terreno, de


compartimento destinado a residência.

SECÇÃO IV
DAS EDIFICAÇÕES PARA INDÚSTRIAS COM INSTALAÇÕES FRIGORÍFICAS

SECÇÃO
DO LIVRO III DAS OBRAS
DO TÍTULO VII DAS NORMAS ESPECIAIS PARA EDIFICAÇÕES
DO CAPÍTULO III DAS EDIFICAÇÕES PARA FINS INDUSTRIAIS

Art. 292 - As edificações destinadas a indústria, para cuja operação


seja indispensável a instalação de câmaras frigoríficas, deverão satisfazer às seguintes
condições, além das disposições deste Código para as edificações em geral:

132
I. observarem o recuo mínimo de 10,00m (dez metros) em relação
aos logradouros para que dêem frente, e de 4,00m (quatro metros)
para qualquer ponto de divisa do terreno onde se situem;
II. terem terreno adjacente às edificações adequadamente
pavimentado, admitidas a intercalação de áreas ajardinadas e o
plantio de árvore de pequeno porte;
III. disporem de pátio de manobra, carga e descarga dos animais, onde
seus despejos sejam diretamente conectados com os pavilhões de
industrialização;
IV. serem dotados de rede de abastecimento de água quente e fria;
V. disporem de sistema de drenagem de águas residuais nos locais de
trabalho industrial;
VI. disporem de revestimento de material impermeabilizante nos
locais de trabalho industrial;
VII. disporem de compartimento destinado à instalação de laboratório
de análise;
VIII. disporem de compartimento destinado à instalação de forno
crematório.

CAPÍTULO IV
DAS EDIFICAÇÕES PARA FINS CULTURAIS E RECREATIVOS

SECÇÃO I
DAS EDIFICAÇÕES PARA FINS CULTURAIS E RECREATIVOS EM GERAL

SECÇÃO
DO LIVRO III DAS OBRAS
DO TÍTULO VII DAS NORMAS ESPECIAIS PARA EDIFICAÇÕES
DO CAPÍTULO IV DAS EDIFICAÇÕES PARA FINS CULTURAIS E RECREATIVOS EM GERAL

Art. 293 - As edificações destinadas a reuniões culturais e recreativas


deverão satisfazer às seguintes condições, além das exigências deste Código para as
edificações em geral.

I. serem dotadas de ante-sala com área mínima equivalente a 1/5 (um


quinto) da área total do salão ou salões de reuniões;
II. disporem em cada sala de reunião coletiva de portas de acesso com
largura total mínima de 0,50m (cinqüenta centímetros) por grupo
de 100 pessoas, distribuídas em corredores de largura não inferior
a 1,20m (um metro e vinte centímetros) para a estimativa de
capacidade e índice de 0,60m (sessenta centímetros) por pessoa;
III. disporem de, no mínimo, duas saídas para logradouros, ou para
corredores externos de largura não inferior a 3,00m (três metros) e
equivalente a 0,80m (oitenta centímetros) por grupo de 100(cem)
pessoas, vedada a abertura de folhas de porta sobre o passeio;

133
IV. serem dotadas de instalações mecânicas de renovação de ar, nos
salões e ante-salas, quando de capacidade superior a 100(cem)
pessoas e situadas na zona urbana;
V. disporem de sinalização indicadora de percursos para saídas dos
salões, com dispositivos capazes de, se necessário, torna-la visível
na obscuridade;
VI. disporem de instalações e equipamentos adequados a combate
auxiliar ao incêndio, dentro de especificações e modelos da
autoridade pública competente.

Art. 294 - Nos salões de reunião, a disposição das poltronas de uso


público deverá ser feita por setores separados por circulações longitudinais e
transversais, não podendo o total de poltronas em cada setor exceder de 250 (duzentos e
cinqüenta) unidades.

Art. 295 - A localização das poltronas deverá dar-se, em uma zona


definida em planta, entre duas retas que, partindo das extremidades da tela, palco ou
instalação equivalente, formem um ângulo máximo de 125º (cento e vinte e cinco
graus).

Art. 296 - Para as poltronas de uso do público deverão ser


observadas as seguintes exigências:

• Art. 296, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983.

I. espaçamento mínimo entre filas, de encosto a encosto de 0,90m


(noventa centímetros);
II. largura mínima por poltrona, medida de eixo a eixo dos braços,
0,60m (sessenta centímetros).

Art. 297 - Os projetos de edificações de que trata este Capítulo


deverão ser acompanhados de gráfico demonstrativo da perfeita visibilidade da tela,
palco ou instalação equivalente, pelo público, em qualquer ponto da platéia.

PARÁGRAFO ÚNICO - Para efeitos deste artigo tomar-se-á altura de 1,15m


(um metro e quinze centímetros) para vista de espectador sentado, devendo a linha
tomada de sua vista à parte inferior da tela, palco ou instalação equivalente passar no
mínimo 0,15m (quinze centímetros) acima da vista do observador da fila imediata.

Art. 298 - As edificações de que trata este Capítulo deverão possuir


instalações sanitárias dotadas de um vaso sanitário por grupo de 300 (trezentas) pessoas
e 1(um) mictório e 1(um) lavatório por grupo de 200 (duzentas) pessoas ou fração
observadas.

PARÁGRAFO ÚNICO –As instalações sanitárias para uso de funcionários


serão independentes das de uso do público, observadas a proporção de 1(um) vaso,
1(um) lavatório e 1 (um) chuveiro por grupo de 25 (vinte e cinco) pessoas ou fração.

134
Art. 299 - Sempre que os salões se distribuírem por mais de 2 (dois)
pavimentos será obrigatória, além de escadas ou rampas, a instalação de elevadores de
acesso.

Art. 300 - Será proibida a instalação de bilheterias, balcões, estrados


ou quaisquer outros obstáculos que reduzam a largura útil ou embaracem a
movimentação do público nas áreas de circulação.

Art. 301 - Não será admitida a existência de rampas de declividade


superior a 12% (doze por cento).

Art. 302 - Sempre que os salões de reuniões se situarem em


edificação de destinação também residencial, deverão ocupar privativamente todo o
pavimento onde se localizam e garantir perfeito isolamento acústico de seu recinto.

PARÁGRAFO ÚNICO - Será proibida abertura de comunicação interna


entre dependências de edificações destinadas a fins culturais e recreativas e edificações
ou unidades residenciais vizinhas.

SECÇÃO II
DAS EDIFICAÇÕES PARA CINEMAS E TEATROS

SECÇÃO
DO LIVRO III DAS OBRAS
DO TÍTULO VII DAS NORMAS ESPECIAIS PARA EDIFICAÇÕES
DO CAPÍTULO IV DAS EDIFICAÇÕES PARA FINS CULTURAIS E RECREATIVOS EM GERAL

Art. 303 - As edificações destinadas a cinemas, além das disposições


deste Capítulo e as relativas a edificações em geral, deverão satisfazer às seguintes
condições:

I. terem pé-direito livre mínimo, na sala de projeção, de 6,00m (seis


metros), admitida a redução para 2,20m (dois metros e vinte
centímetros), sob a sobregaleria, quando houver;
II. disporem de bilheteria, na proporção de uma para cada
600(seiscentas) pessoas ou fração, com um mínimo de 2(duas),
vedada a abertura de guichês para logradouro público;
III. serem dotadas de portas de entrada e saída na sala de projeção,
distintas entre si;
IV. observarem afastamento mínimo entre a primeira fila da poltrona e
a tela de projeção de modo que o raio visual do espectador, em
relação ao ponto mais alto desta, faça, com seu plano, um ângulo
não superior a 60º (sessenta graus);
V. disporem de instalação elétrica que permita a transição lenta de
intensidade luminosa à obscuridade e vice-versa, no início e fim de
projeção.

135
Art. 304 - A cabine de projeção deverá subordinar-se aos seguintes
requisitos:

I. ser executada em material incombustível, inclusive as portas,


observado o pé-direito mínimo de 2,50m (dois metros e cinqüenta
centímetros);
II. dispor de área mínima de 7,00m2 (sete metros quadrados) por
projetor, ou de 10,00m2 (dez metros quadrados) quando houver um
só projetor;
III. comunicar-se diretamente com compartimento sanitário privativo,
dispondo este de vestiário, lavatório, chuveiro e vaso sanitário;
IV. ter acesso independente da sala de projeção, vedadas quaisquer
aberturas para esta, salvo os visores indispensáveis à projeção;
V. ter asseguradas iluminação e ventilação naturais;
VI. dispor de instalações e equipamentos próprios para combate
auxiliar ao incêndio, dentro de modelo e especificações da
autoridade pública competente.

Art. 305 - As edificações destinadas a teatros, além das disposições


deste Capítulo e as aplicáveis a edificações em geral, deverão satisfazer às seguintes
condições:

I. observarem o disposto no artigo 303;


II. disporem de locais destinados a instalações de bares, bombonieres
ou congêneres, com área proporcional a 1,00m2 (um metro
quadrado) por grupo de 20(vinte) pessoas ou fração;
III. disporem de, pelo menos, 2(dois) camarins individuais para
artistas com instalações sanitárias privativas;
IV. disporem de instalações para combate auxiliar ao incêndio.

Art. 306 - Para os bastidores deverão ser observadas as seguintes


condições:

I. largura mínima de 2,00m (dois metros) para as circulações;


II. comunicação direta e fácil com o exterior da edificação.

SECÇÃO III
DAS EDIFICAÇÕES ESCOLARES

SECÇÃO
DO LIVRO III DAS OBRAS
DO TÍTULO VII DAS NORMAS ESPECIAIS PARA EDIFICAÇÕES
DO CAPÍTULO IV DAS EDIFICAÇÕES PARA FINS CULTURAIS E RECREATIVOS EM GERAL

Art. 307 - As edificações destinadas a estabelecimentos de ensino


deverão ter seus projetos elaborados a partir de programas, indicações de áreas e outras
recomendações prescritas por órgãos públicos competentes.

136
SECÇÃO IV
DAS EDIFICAÇÕES PARA CIRCOS E PARQUES DE DIVERSÕES

SECÇÃO
DO LIVRO III DAS OBRAS
DO TÍTULO VII DAS NORMAS ESPECIAIS PARA EDIFICAÇÕES
DO CAPÍTULO IV DAS EDIFICAÇÕES PARA FINS CULTURAIS E RECREATIVOS EM GERAL

Art. 308 - A localização e o funcionamento de circos e parques de


diversões desmontáveis dependerão de vistorias e aprovação prévia do órgão
competente da Prefeitura.

PARÁGRAFO ÚNICO - Será obrigatória, para os efeitos previstos neste


artigo, a renovação de vistoria cada 3(três) meses.

Art. 309 - Os parques de diversões de caráter permanente deverão


subordinar-se às disposições em geral e às deste Código.

PARÁGRAFO ÚNICO - O funcionamento dos parques de diversões de que


trata este artigo dependerá da expedição de “habite-se” pelo órgão competente da
Prefeitura.

Art. 310 - Será proibida a localização de circos e parques de


diversões:

I. com menos de 10,00m (dez metros) de recuo de qualquer


logradouro classificado como via estrutural;
II. em raio de 100,00m (cem metros) de escolas, asilos ou hospitais;
III. à distância inferior a 10,00m (dez metros) de qualquer edificação
vizinha.

Art. 311 - Os circos e parques de diversões deverão ser dotados de


instalações e equipamentos para combate auxiliar ao incêndio, segundo modelos e
especificações da autoridade pública competente.

137
CAPÍTULO V
DOS TEMPLOS RELIGIOSOS E CEMITÉRIOS

SECÇÃO I
DOS TEMPLOS RELIGIOSOS

SECÇÃO
DO LIVRO III DAS OBRAS
DO TÍTULO VII DAS NORMAS ESPECIAIS PARA EDIFICAÇÕES
DO CAPÍTULO V DOS TEMPLOS RELIGIOSOS E CEMITÉRIOS

Art. 312 - As edificações destinadas a templos religiosos além das


exigências deste Código para as edificações em geral, deverão dispor pelo menos de
1(um) conjunto sanitário para uso do público.

Art. 313 - Na construção de edifícios destinados a templos religiosos


serão respeitadas as peculiaridades de cada culto, desde que fiquem asseguradas todas
as medidas de proteção, segurança e conforto do público, contidas neste Código.

SECÇÃO II
DOS CEMITÉRIOS

SECÇÃO
DO LIVRO III DAS OBRAS
DO TÍTULO VII DAS NORMAS ESPECIAIS PARA EDIFICAÇÕES
DO CAPÍTULO V DOS TEMPLOS RELIGIOSOS E CEMITÉRIOS

Art. 314 - A localização de cemitérios ficará a critério do órgão


competente da Prefeitura que procederá a estudos para determinar sua implantação e
expansão.

CAPÍTULO VI
DAS GARAGENS E ÁREAS DE ESTACIONAMENTO

CAPÍTULO
DO LIVRO III DAS OBRAS
DO TÍTULO VII DAS NORMAS ESPECIAIS PARA EDIFICAÇÕES

Art. 315 - Nenhum projeto de construção será aprovado se nele não


estiver determinada, de acordo com as exigências constantes da presente Lei, a reserva
de áreas destinadas a estacionamento e/ou guarda dos veículos.

138
Art. 316 - Para efeito de cálculo da área total destinada a garagem,
estacionamento e circulação de veículos, será considerado o mínimo de 20,00m2 (vinte
metros quadrados) por veículos.

• Art. 316 com nova redação e acréscimo feito pela Lei nº 122/2001, de 23 de outubro de 2001.

PARÁGRAFO ÚNICO - A área de circulação de veículos deverá ter a


largura mínima de 3,50m, exceto nas passagens entre partes construídas do imóvel,
casos em que será permitida a largura mínima de 3,00m, desde que não atrapalhe a
realização de manobra.

Art. 317 - As vagas obrigatórias serão dimensionadas da seguinte


forma:

• Art. 317 com nova redação e acréscimos feitos pela Lei nº 122/2001, de 23 de outubro de 2001.
• Art. 317, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983.

I. pelo menos. 20% (vinte por cento) com dimensão mínima de


2,30m x 5,00m;
II. as demais, com dimensão mínima de 2,20m x 4,50m, exceto as
situadas paralelamente à circulação de veículos que deverão ter a
dimensão mínima de 2,30m x 6,50m.

PARÁGRAFO ÚNICO - Será definido no memorial descritivo registrado


em cartório ou no contrato de aquisição da unidade quais as vagas que lhe pertence.

• Obs: Demais adequações e acréscimos com relação à licença de construção, habite-se e


coeficiente de utilização feitos pela Lei nº 122/2001, de 23 de outubro de 2001, encontram-se
transcritos no final desta Lei.

Art. 318 - Para as habitações unifamiliares em conjuntos


habitacionais deverão ser previstas as seguintes reservas de área para estacionamento
e/ou guarda de veículos:

a) 1 (uma) vaga para cada habitação de até 150,00m2 (cento e


cinqüenta metros quadrados) de construção;
b) 2 (duas) vagas para cada habitação de mais de 150,00m2 (cento e
cinqüenta metros quadrados) de construção;
c) 4 (quatro) vagas para cada habitação de mais de 450,00m2
(quatrocentos e cinqüenta metros quadrados).

Art. 319 - Os edifícios de uso habitacional multifamiliar, incluindo


os de função mista, deverão obedecer às seguintes normas com relação ao número de
vagas para o estacionamento de automóveis, com circulação independente.

• Art.319, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983.

a) 1(uma) vaga para cada 2(duas) unidades habitacionais de área útil


de até 75,00m2 (setenta e cinco metros quadrados);

139
b) 1(uma) vaga para cada unidade habitacional com área útil
superior a 75,00m2 (setenta e cinco metros quadrados) e inferior
ou igual a 150,00m2 (cento e cinqüenta metros quadrados);
c) 2(duas) vagas para cada unidade habitacional com área útil
superior a cada 150,00m2 (cento e cinqüenta metros quadrados).

PARÁGRAFO ÚNICO - As garagens e os elementos de circulação vertical


do edifício quando, localizados em subsolo, não poderão ocupar mais de 65% da área do
terreno.
Art. 320 - Nas edificações em áreas habitacionais permite-se o
estacionamento na área de recuo desde que observado o mínimo de 5,00m (cinco
metros) a partir da linha do gradil à testada da edificação.

• Art. 320, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983.

Art. 321 - Para hotéis deverão ser previstas as seguintes reservas de


área de estacionamento e/ou guarda de veículos:

a) para os hotéis localizados nas zonas central e urbana da cidade,


deverá ser reservada 1(uma) vaga para cada grupo de 10(dez)
quartos;
b) para os hotéis localizados nas zonas suburbana e rural da cidade,
deverá ser reservada 1(uma) vaga para cada grupo de 5(cinco)
quartos.

Art. 322 - Para os motéis deverá ser reservada 1(uma) vaga para cada
apartamento.

Art. 323 - Para salas comerciais: lojas, restaurantes, churrascarias,


boites, e congêneres deverá ser reservada 1(uma) vaga para cada 50m2 (cinqüenta
metros quadrados) de área construída.

Art. 324 - Os edifícios públicos, repartições autárquicas e


congêneres, deverão reservar 1(uma) vaga para cada 60m2 (sessenta metros quadrados)
de área construída.

Art. 325 - Os supermercados deverão reservar 1(uma) vaga para cada


2
10m (dez metros quadrados) de área construída.

Art. 326 - Os teatros, cinemas, auditórios, museus e salões de


exposição deverão reservar 1(uma) vaga por cada 50m2(cinqüenta metros quadrados) de
área construída.

Art. 327 - Os hospitais deverão reservar uma área mínima de


estacionamento ou guarda de veículos de 3,00m x 7,00m (três metros por sete metros) e
mais 1(uma) vaga para cada 500m2(quinhentos metros quadrados) de área construída.

Art. 328 - As casas de saúde deverão reservar uma área mínima de


estacionamento ou guarda de veículos de 3,00m x 7,00m(três metros por sete metros) e
mais 1(uma) vaga por cada 200m2(duzentos metros quadrados) de área construída.

140
Art. 329 - As clínicas deverão reservar uma área mínima de
estacionamento ou guarda de veículos de 3,00m x 7,00m (três metros por sete metros) e
mais 1(uma) vaga para cada 100m2(cem metros quadrados) de área construída.

Art. 330 - As edificações industriais deverão reservar uma área


mínima de 5,00m x 7,00m (cinco metros por sete metros) e mais 1(uma) vaga por cada
200m2(duzentos metros quadrados) de área construída.

Art. 331 - As escolas, ginásios, colégios, escolas técnicas e de ensino


básico deverão reservar 1(uma) vaga por cada grupo de 50(cinqüenta) alunos.

Art. 332 - As escolas preparatórias aos vestibulares (cursinhos)


deverão reservar 5(cinco) vagas por cada grupo de 50(cinqüenta) alunos.

Art. 333 - As edificações destinadas aos cursos superiores deverão


reservar 10(dez) vagas por cada grupo de 50(cinqüenta) alunos.

Art. 334 - A solução de casos omissos ao presente Capítulo caberá à


Prefeitura Municipal.

CAPÍTULO VII
DAS OBRAS E EXIGÊNCIAS COMPLEMENTARES

SECÇÃO I
DOS PASSEIOS

SECÇÃO
DO LIVRO III DAS OBRAS
DO TÍTULO VII DAS NORMAS ESPECIAIS PARA EDIFICAÇÕES
DO CAPÍTULO VII DAS OBRAS E EXIGÊNCIAS COMPLEMENTARES

Art. 335 - Será obrigatória a execução de passeios em toda frente de


terreno localizado em logradouro público provido de meios-fios.

PARÁGRAFO ÚNICO - A largura dos passeios será fixada pelo órgão


competente da Prefeitura, em função das especificações indicadas no Livro II deste
Código.

Art. 336 - Compete à Prefeitura, através de seus órgãos técnicos fixar


o tipo de pavimentação de passeios para cada logradouro.

Art. 337 - Serão obrigatoriamente deixadas ao longo dos meios-fios,


nas dimensões, forma e distância fixadas pela Prefeitura, aberturas destinadas ao plantio
de árvores.

141
Art. 338 - As rampas de acesso de veículos poderão ocupar a partir
do meio-fio até o máximo de 1/5 (um quinto) de largura do passeio.

PARÁGRAFO ÚNICO – Será proibida a execução de rampas ou saliência


projetada do meio-fio para o leito do logradouro ou alinhamento de gradil para o
passeio.

SECÇÃO II
DO ARRIMO DE TERRAS, DAS VALAS E ESCOAMENTO DE ÁGUAS

SECÇÃO
DO LIVRO III DAS OBRAS
DO TÍTULO VII DAS NORMAS ESPECIAIS PARA EDIFICAÇÕES
DO CAPÍTULO VII DAS OBRAS E EXIGÊNCIAS COMPLEMENTARES

Art. 339 - Será obrigatória a execução do arrimo de terras e sempre


que o nível de um terreno seja superior ao logradouro onde se situe.

PARÁGRAFO ÚNICO - Será exigida igualmente a execução do arrimo de


terra no interior de terrenos ou suas divisas, quando o exigir qualquer diferença de nível,
a juízo dos órgãos técnicos da Prefeitura.

Art. 340 - Será obrigatória a execução de sarjetas ou drenos para


condução de águas pluviais ou infiltrações às respectivas redes de logradouro, de modo
a evitar danos à via pública ou a terrenos vizinhos.

Art. 341 - Será exigida a canalização ou a regularização de cursos


d’água e de valas nos trechos compreendidos dentro de terrenos de particulares,
devendo o projeto ser aprovado previamente pela Prefeitura.

PARÁGRAFO ÚNICO - Sempre que as obras de que trata este artigo


resultarem em canalização fechada, deverá ser executado em cada terreno, pelo menos,
1(um) poço de inspeção e caixa de areia, a distância não inferior a 30,00m (trinta
metros) uns dos outros.

SECÇÃO III
DA NUMERAÇÃO

SECÇÃO
DO LIVRO III DAS OBRAS
DO TÍTULO VII DAS NORMAS ESPECIAIS PARA EDIFICAÇÕES
DO CAPÍTULO VII DAS OBRAS E EXIGÊNCIAS COMPLEMENTARES

Art. 342 - A numeração de edificações será executada pelo critério


métrico.

142
§ 1º - Atribuir-se-á numeração partindo-se de início do logradouro
pelo seu lado direito com número par, e pelo seu lado esquerdo com número ímpar, que
correspondam à metragem até a metade da testada de cada imóvel.

§ 2º - A numeração atribuída ao imóvel deverá ser colocada na


fachada da edificação, porta principal, portão ou muro frontal, de modo a ser facilmente
divisada.

Art. 343 - Sempre que seja autorizado loteamento novo ou houver


projeção de rua, a Prefeitura providenciará a medição da parte pré-existente para
estabelecer a numeração do primeiro lote edificado.

143
L I V R O IV
DAS POSTURAS
DO MUNICÍPIO

144
LIVRO IV
DAS POSTURAS DO MUNICÍPIO

TÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS

CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

CAPÍTULO
DO LIVRO IV DAS POSTURAS DO MUNICÍPIO
DO TÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 344 - Este livro estabelece as medidas administrativas a cargo


do Município em matéria de higiene, ordem pública e funcionamento dos
estabelecimentos comerciais e industriais, estatuindo as necessárias relações entre o
poder público local e os municípios.

TÍTULO II
HIGIENE PÚBLICA

CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS

CAPÍTULO
DO LIVRO IV DAS POSTURAS DO MUNICÍPIO
DO TÍTULO II HIGIENE PÚBLICA

Art. 345 - A fiscalização sanitária abrangerá especialmente a higiene


e limpeza das vias públicas, das habitações particulares e coletivas, dos
estabelecimentos de diversão, de alimentação, incluindo todos os estabelecimentos onde
se fabriquem ou vendam bebidas e produtos alimentícios.

Art. 346 - Em cada inspeção em que for verificada irregularidade,


apresentará o funcionário competente um relatório circunstanciado, sugerindo medidas
ou solicitando providências a bem da higiene pública.

CAPÍTULO II
HIGIENE DAS VIAS PÚBLICAS

CAPÍTULO
DO LIVRO IV DAS POSTURAS DO MUNICÍPIO
DO TÍTULO II HIGIENE PÚBLICA

Art. 347 - O serviço de limpeza das ruas, praças e logradouros


públicos será executado diretamente pela Prefeitura ou por concessão.

145
Art. 348 - Os moradores são responsáveis pela limpeza do passeio e
sarjeta fronteiriços à sua residência.

Art. 349 - É proibido fazer varredura do interior dos prédios, dos


terrenos e dos veículos para a via pública, e bem assim despejar ou atirar detritos sobre
o leito dos logradouros públicos.

• Art. 349, com nova redação dada pela Lei nº 229/83 de 12 de janeiro de 1983.

Art. 350 - A ninguém é lícito, sob qualquer pretexto, impedir ou


dificultar o livre escoamento das águas pelos canos, valas, sarjetas ou canais das vias
públicas, danificando ou obstruindo tais servidões.

Art. 351 - Não é permitido comprometer, por qualquer forma, a


limpeza das águas destinadas ao consumo público ou particular.

Art. 352 - Não é permitido, senão à distância de 1(um) quilômetro do


perímetro urbano, a instalação de estrumeiras ou depósitos em grande quantidade de
estrume animal não beneficiado.

CAPÍTULO III
HIGIENE DAS HABITAÇÕES

CAPÍTULO
DO LIVRO IV DAS POSTURAS DO MUNICÍPIO
DO TÍTULO II HIGIENE PÚBLICA

Art. 353 - Os proprietários ou inquilinos são obrigados a conservar


em perfeito estado de asseio os seus quintais, pátios, prédios e terrenos.

Art. 354 - Não é permitido conservar água estagnada nos quintais ou


pátios dos prédios situados na cidade, vilas ou povoados.

PARÁGRAFO ÚNICO - As providências para o escoamento das águas


estagnadas em terrenos particulares competem ao respectivo proprietário.

Art. 355 - O lixo domiciliar será recolhido e movido pelo serviço de


limpeza ou concessionária autorizada.

PARÁGRAFO ÚNICO - Não serão considerados como lixo domiciliar os


resíduos de fábricas e oficinas, os restos de materiais de construção, os entulhos
provenientes de demolições, as palhas e outros resíduos das casas comerciais, bem
como terra, folhas e galhos dos jardins e quintais particulares, ou quais deverão ser
removidos à custa dos respectivos inquilinos ou proprietários.

146
CAPÍTULO IV
HIGIENE DA ALIMENTAÇÃO

CAPÍTULO
DO LIVRO IV DAS POSTURAS DO MUNICÍPIO
DO TÍTULO II HIGIENE PÚBLICA

Art. 356 - A Prefeitura exercerá, em colaboração com as autoridades


sanitárias do Estado, severa fiscalização sobre a produção, o comércio e o consumo de
gêneros alimentícios em geral.

PARÁGRAFO ÚNICO - Para os efeitos desta Legislação, consideram-se


gêneros alimentícios todas as substâncias, sólidas ou líquidas, destinadas a ser ingeridas
pelo homem, excetuados os medicamentos.

Art. 357 - Não será permitida a produção, exposição ou venda de


gêneros alimentícios, falsificados, adulterados ou nocivos à saúde, os quais serão
apreendidos pelo funcionário encarregado da fiscalização e removidos para local
destinado à sua inutilização.

PARÁGRAFO ÚNICO - A inutilização dos gêneros não eximirá a fábrica ou


estabelecimento comercial do pagamento das multas e demais penalidades que possam
sofrer em virtude da infração.

Art. 358 - Nas quitandas e casas congêneres, além das disposições


gerais concernentes aos estabelecimentos de gêneros alimentícios, expressos pelos
órgãos públicos encarregados do saneamento público, deverão ser observadas as
seguintes:

I. o estabelecimento terá, para depósito de frutas e verduras que


devam ser consumidas sem cocção, recipientes ou dispositivos de
superfície impermeável e à prova de quaisquer contaminações;
II. as gaiolas para aves serão de fundo móvel, para facilitar a sua
limpeza.

Art. 359 - Toda a água que tenha de servir na manipulação ou


preparo de gêneros alimentícios, desde que não provenha do abastecimento público,
deve ser comprovadamente pura.
Art. 360 - O gelo destinado ao uso alimentar deverá ser fabricado
com água potável, isenta de qualquer contaminação.

Art. 361 - Não é permitido dar ao consumo carne fresca de bovino,


suínos ou caprinos que não tenham sido abatidos em matadouro sujeito à fiscalização.

147
CAPÍTULO V
HIGIENE DOS ESTABELECIMENTOS

CAPÍTULO
DO LIVRO IV DAS POSTURAS DO MUNICÍPIO
DO TÍTULO II HIGIENE PÚBLICA

Art. 362 - Os hotéis, restaurantes, bares, cafés, botequins e


estabelecimentos congêneres deverão observar o seguinte:

I. a higienização de louça e talheres deverá fazer-se em água corrente


e fervente;
II. a louça e os talheres deverão ser guardados em armários com
portas e ventilados.

TÍTULO III
DOS COSTUMES

CAPÍTULO I
SOSSEGO PÚBLICO

CAPÍTULO
DO LIVRO IV DAS POSTURAS DO MUNICÍPIO
DO TÍTULO III DOS COSTUMES

Art. 363 - Os proprietários de estabelecimentos em que se vendam


bebidas alcoólicas serão responsáveis pela manutenção da ordem no recinto.

PARÁGRAFO ÚNICO - As desordens, algazarras ou barulho porventura


verificadas nos referidos estabelecimentos, sujeitarão os proprietários à multa, podendo
ser cassada a licença para seu funcionamento, nas reincidências.

Art. 364 - Não é permitido perturbar o sossego público com ruídos


ou sons excessivos, evitáveis depois das 22(vinte e duas) horas.

PARÁGRAFO ÚNICO - Excetuam-se das proibições deste artigo:

I. os tímpanos, sinetas ou sirenes dos veículos de Assistência


Médica, Corpo de Bombeiros e Polícia, quando em serviço;
II. os apitos das rondas e guardas policiais.

Art. 365 - Nas igrejas, conventos e capelas, os sinos não poderão


tocar antes das 5(cinco) e depois das 22(vinte e duas) horas.

Art. 366 - As instalações elétricas só poderão funcionar quando


tiverem dispositivos capazes de eliminar, ou pelo menos reduzir ao mínimo, as
correntes parasitas, diretas ou induzidas, as oscilações de alta freqüência, chispas e
ruídos prejudiciais à radio-recepção.

148
PARÁGRAFO ÚNICO - As máquinas e aparelhos que, a despeito da
aplicação de dispositivos especiais, não apresentarem diminuição sensível das
perturbações, não poderão funcionar aos domingos e feriados, nem a partir das dezoito
horas, nos dias úteis.

CAPÍTULO II
DIVERTIMENTOS PÚBLICOS

CAPÍTULO
DO LIVRO IV DAS POSTURAS DO MUNICÍPIO
DO TÍTULO III DOS COSTUMES

Art. 367 - Divertimentos públicos,para os efeitos deste Código, são


os que se realizarem nas vias públicas ou em recintos fechados de livre acesso ao
público.

Art. 368 - Nenhum divertimento público poderá ser realizado sem


licença da Prefeitura.

PARÁGRAFO ÚNICO - O requerimento de licença para funcionamento de


qualquer casa de diversão será instituído com a prova de terem sido satisfeitas as
exigências regulamentares referentes à construção e higiene do edifício, prescrita por
esta Legislação.

Art. 369 - Em todas as casas de diversões públicas serão observadas


as seguintes disposições, além das estabelecidas por esta Legislação:

I. os aparelhos destinados à renovação do ar e combate a incêndios


deverão ser conservados e mantidos em perfeito funcionamento;
II. possuirão bebedouro automático de água filtrada em perfeito
estado de funcionamento;
III. durante os espetáculos deverão as portas conservar-se abertas,
vedadas apenas com reposteiros, cortinas ou similar.

Art. 370 - Nas casas de espetáculo de sessões consecutivas, que não


tiverem exaustores suficientes, deve, entre a saída e a entrada dos espectadores, decorrer
lapso de tempo suficiente para o efeito de renovação do ar.
Art. 371 - Em todos os teatros, circos ou salas de espetáculos, serão
reservados lugares destinados às autoridades municipais, encarregadas da fiscalização.

PARÁGRAFO ÚNICO - As disposições deste artigo aplicam-se inclusive às


competições esportivas para as quais se exija o pagamento de entradas.

Art. 372 - A armação de circos de pano ou parques de diversões só


poderá ser permitida em locais a juízo da Prefeitura.

§ 1º - A autorização de funcionamento dos estabelecimentos de que


trata este artigo não poderá ser por prazo superior a um ano.

149
§ 2º - Ao conceder a autorização, poderá a Prefeitura estabelecer as
restrições que julgar conveniente, no sentido de assegurar a ordem dos divertimentos e o
sossego da vizinhança.

§ 3º - A seu juízo, poderá a Prefeitura não renovar a autorização de


um circo ou parque de diversões ou obriga-los a novas restrições ao conceder-lhe a
renovação pedida.

§ 4º - Os circos e parques de diversões, embora autorizados, só


poderão ser franqueados ao público depois de vistoriados em toda as suas instalações
pelas autoridades da Prefeitura.

Art. 373 - Para permitir armação de circos ou barracas em


logradouros públicos, poderá a Prefeitura exigir, se o julgar conveniente um depósito
em dinheiro como garantia e suficiente para cobrir as despesas com a eventual limpeza e
recomposição do logradouro.

PARÁGRAFO ÚNICO - O depósito será restituído integralmente se não


houver necessidade de limpeza especial ou reparos; em caso contrário, serão reduzidas
da quantia as despesas feitas com tal serviço.

CAPÍTULO III
LOCAIS DE CULTO

CAPÍTULO
DO LIVRO IV DAS POSTURAS DO MUNICÍPIO
DO TÍTULO III DOS COSTUMES

Art. 374 - Nas igrejas, templos ou casas de culto, os locais


franqueados ao público deverão ser conservados limpos, iluminados e arejados e
obedecerem às prescrições desta Legislação.

CAPÍTULO IV
TRÂNSITO PÚBLICO

CAPÍTULO
DO LIVRO IV DAS POSTURAS DO MUNICÍPIO
DO TÍTULO III DOS COSTUMES

Art. 375 - É proibido embaraçar ou impedir, por qualquer meio, o


livre trânsito de pedestres ou veículos nas ruas, praças, passeios, estradas e caminhos
públicos, exceto para efeito de obras públicas ou quando exigências policiais o
determinarem.

PARÁGRAFO ÚNICO - Sempre que houver necessidade de interromper o


trânsito, deverá ser colocada sinalização claramente visível de dia e luminosa à noite, de

150
acordo com as exigências regulamentares do órgão público encarregado do trânsito e do
Código Nacional de Trânsito.

Art. 376 - Compreende-se na proibição do artigo anterior o depósito


de quaisquer materiais; inclusive de construção, nas vias públicas em geral.

§ 1º - Tratando-se de materiais cuja descarga não possa ser feita


diretamente no interior dos prédios, será tolerada a descarga e permanência na via
pública, com o mínimo prejuízo ao trânsito, por tempo não superior a 24 (via e quatro)
horas.

§ 2º - Nos casos previstos no parágrafo anterior, os responsáveis


pelos materiais depositados na via pública deverão advertir os veículos, distância
conveniente, dos prejuízos causados ao livre trânsito.

Art. 377 - Assiste à Prefeitura o direito de impedir o trânsito de


qualquer veículo ou meio de transporte que possa ocasionar danos à via pública.

CAPÍTULO V
MEDIDAS REFERENTES AOS ANIMAIS

CAPÍTULO
DO LIVRO IV DAS POSTURAS DO MUNICÍPIO
DO TÍTULO III DOS COSTUMES

Art. 378 - Os animais encontrados abandonados nas ruas, praças,


estradas ou caminhos públicos serão recolhidos pela Prefeitura.

Art. 379 - O animal recolhido em virtude do disposto neste capítulo


poderá ser retirado dentro do prazo de 3(três) dias, mediante pagamento da taxa de
manutenção respectiva fixada pela Prefeitura.

§ 1º - Não sendo retirado o animal nesse prazo, deverá a Prefeitura


efetuar a sua venda em hasta pública, precedida da necessária publicação.

§ 2º - Os proprietários dos cães registrados serão notificados,


devendo retira-los em idêntico prazo.

Art. 380 - Haverá, na Prefeitura, o registro de cães, que será feito


anualmente.

§ 1º - Para registro dos cães é obrigatória a apresentação de


comprovante de vacinação anti-rábica, que poderá ser feita às expensas da Prefeitura.

Art. 381 - O proprietário de cão registrado responderá pelas perdas e


danos que o animal venha causar a terceiros.

151
Art. 382 - Não será permitida a passagem ou estacionamento de
rebanhos na cidade.

Art. 383 - É proibido:

I. manter aviários no perímetro urbano, para fins de exploração


comercial;
II. criação ou engorda, no perímetro urbano, de qualquer espécie de
gado;
III. criação ou engorda de porcos no perímetro urbano.

CAPÍTULO VI
VIAS PÚBLICAS

CAPÍTULO
DO LIVRO IV DAS POSTURAS DO MUNICÍPIO
DO TÍTULO III DOS COSTUMES

Art. 384 - Poderão ser armados coretos ou palanques provisórios nos


logradouros públicos, para comícios políticos, festividades religiosas, cívicas ou de
caráter popular, desde que sejam observadas as condições seguintes:

I. serem aprovadas quanto à sua localização, pela Prefeitura,


mediante solicitação dos interessados;
II. não perturbarem o trânsito público;
III. não prejudicarem o calçamento nem o escoamento das águas
pluviais, correndo por conta dos responsáveis pelas festividades os
estragos por acaso verificados;
IV. serem removidos num prazo máximo a ser fixado pela Prefeitura a
contar do encerramento dos festejos.

PARÁGRAFO ÚNICO - Uma vez findo o prazo estabelecido no item IV, a


Prefeitura promoverá a remoção do coreto ou palanque, cobrando ao responsável as
despesas de remoção, dando ao material removido o destino que entender.

Art. 385 - O ajardinamento e a arborização das praças e vias públicas


serão atribuições exclusivas da Prefeitura.

PARÁGRAFO ÚNICO - Nos logradouros abertos por particulares, com


licença da Prefeitura, é facultado aos interessados promover e custear a respectiva
arborização.

Art. 386 - É proibido cortar, derrubar ou sacrificar as árvores da


arborização pública, sem consentimento expresso da Prefeitura.

Art. 387 - Nas árvores dos logradouros públicos não será permitida a
colocação de cartazes e anúncios, nem a fixação de cabos ou fios.

152
Art. 388 - Os postes telegráficos, de iluminação e força, as caixas
postais, os avisadores de incêndio e de polícia, as balanças para pesagem de veículos, só
poderão ser colocados nos logradouros públicos mediante autorização da Prefeitura, que
indicará as posições convenientes e as condições da respectiva instalação.

Art. 389 - As colunas ou suportes de anúncios e cartazes, as caixas


de papéis usados, os bancos ou os abrigos de logradouros públicos somente poderão ser
instalados mediante licença prévia da Prefeitura.

Art. 390 - Os toldos de lona, plástico, alumínio ou de material


similar serão permitidos na frente das edificações de destinação não residencial, desde
que satisfeitas as seguintes condições:

I. terem balanço que não exceda a largura do passeio;


II. não terem seus elementos abaixo de 2,40m (dois metros e quarenta
centímetros) de altura em relação ao nível do passeio;
III. não prejudicarem arborização e iluminação e não ocultarem placas
ou nomenclatura de logradouros e sinalização de trânsito;
IV. serem de fácil remoção.

Art. 391 - As bancas para venda de jornais e revistas poderão ser


permitidas nos logradouros públicos, desde que satisfaçam às seguintes condições:

I. terem sua localização autorizada pela Prefeitura;


II. apresentarem bom aspecto quanto a sua construção;
III. não perturbarem o trânsito público;
IV. serem de fácil remoção.

Art. 392 - Os relógios, estátuas, fontes e quaisquer monumentos


somente poderão ser colocados nos logradouros públicos a juízo da Prefeitura.

CAPÍTULO VII
INFLAMÁVEIS E EXPLOSIVOS

CAPÍTULO
DO LIVRO IV DAS POSTURAS DO MUNICÍPIO
DO TÍTULO III DOS COSTUMES

Art. 393 - No interesse público, a Prefeitura fiscalizará a fabricação,


o comércio, o transporte e o emprego de inflamáveis.

Art. 394 - São considerados inflamáveis:

I. o fósforo e os materiais fosforados;


II. a gasolina e demais derivados do petróleo;
III. os éteres, álcoois, o aguardente e os óleos em geral;
IV. os carburetos, o alcatrão e as matérias betuminosas líquidas;

153
V. toda e qualquer outra substância, cuja inflamabilidade seja
cientificamente comprovada e que possa ameaçar a segurança
pública.

Art. 395 - Consideram-se explosivos:

I. os fogos de artifícios;
II. a nitroglicerina e seus compostos e derivados;
III. a pólvora e o algodão-pólvora;
IV. as espoletas e os estopins;
V. os fulminatos, cloratos, formiatos e congêneres;
VI. os cartuchos de guerra, caça e minas;
VII. toda e qualquer outra substância de capacidade explosiva
comprovada que possa ameaçar a segurança pública.

Art. 396 - É absolutamente proibido:

I. fabricar explosivos sem licença especial e em local não


determinado pela Prefeitura;
II. manter depósitos de substâncias inflamáveis ou de explosivos sem
atender às exigências legais, quanto à construção e segurança;
III. depositar ou conservar nas vias públicas, mesmo provisoriamente,
inflamáveis ou explosivos.

PARÁGRAFO ÚNICO - Aos varejistas é permitido conservar, em cômodos


apropriados e aprovados pela Prefeitura, a quantidade fixada pela Municipalidade na
respectiva licença de material inflamável e explosivos.

Art. 397 - Não será permitido o transporte de explosivos ou


inflamáveis sem as precauções devidas.

§ 1º - Não poderão ser transportados simultaneamente no mesmo


veículos, explosivos e inflamáveis.
§ 2º - Os veículos que transportarem explosivos ou inflamáveis não
poderão conduzir outras pessoas além do motorista e ajudantes.

Art. 398 - É expressamente proibido:

I. queimar fogos de artifício, bombas, busca-pés, morteiros e outros


fogos perigosos, nos logradouros públicos;
II. soltar balões em toda a extensão do Município;
III. fazer fogueiras nos logradouros públicos;
IV. utilizar, sem autorização das autoridades competentes, armas de
fogo dentro do perímetro urbano do Município.

§ 1º - A proibição de que tratam os itens I, II e III poderá ser


suspensa mediante licença da Prefeitura, em dias de regozijo público ou festividades
religiosas ou de caráter tradicional.

154
§ 2º - Os casos previstos no § 1º serão regulamentados pela
Prefeitura que poderá inclusive estabelecer, para cada caso, as exigências que julgar
necessárias ao interesse da segurança pública.

CAPÍTULO VIII
QUEIMADAS E CORTES DE ÁRVORES E PASTAGENS

CAPÍTULO
DO LIVRO IV DAS POSTURAS DO MUNICÍPIO
DO TÍTULO III DOS COSTUMES

Art. 399 - A ninguém é permitido atear fogo em roçados, palhadas


ou matos que limitem com terras de outrem, sem tomar as seguintes precauções:

I. mandar aviso aos confinantes, com antecedência mínima de


12(doze) horas, marcando dia, hora e lugar para lançamento do
fogo;
II. notificar por escrito a Prefeitura Municipal.

Art. 400 - A ninguém é permitido atear fogo em matas, capoeiras,


lavouras ou campos alheios.

PARÁGRAFO ÚNICO - Salvo acordo entre os interessados, é proibido


queimar campos de criação em comum.

Art. 401 - A derrubada de mata dependerá de licença da autoridade.

§ 1º - A Prefeitura só concederá licença, quando o terreno se destinar


a construção ou plantio pelo proprietário.

§ 2º - A licença será negada se a mata for considerada de utilidade


pública.

CAPÍTULO IX
EXPLORAÇÃO DE PEDREIRAS, CASCALHEIRAS, OLARIAS E
DEPÓSITOS DE AREIA E SAIBRO

CAPÍTULO
DO LIVRO IV DAS POSTURAS DO MUNICÍPIO
DO TÍTULO III DOS COSTUMES

Art. 402 - A exploração de pedreiras, cascalheiras, olarias e


depósitos de areia e de saibro depende de licença da Prefeitura, que a concederá
observados os preceitos desta Legislação.

Art. 403 - A licença será processada mediante apresentação de


requerimento assinado pelo proprietário de solo ou pelo explorador e instruído de
acordo com este artigo.

155
§ 1º - Do requerimento deverão constar as seguintes indicações:

a) nome e residência do proprietário do terreno;


b) nome e residência do explorador, se este não for o proprietário;
c) localização precisa de entrada do terreno;
d) declaração do processo de exploração e da qualidade do
explosivo a ser empregado, se for o caso;
e) indicador do local e características do depósito de explosivos (se
houver).

§ 2º - O requerimento de licença deverá ser instruído com os


seguintes documentos:

a) prova de propriedade do terreno;


b) autorização para a exploração passada pelo proprietário em
cartório, no caso de não ser ele o explorador;
c) planta de situação, com indicação do relevo do solo por meio de
curvas de nível, contendo a delimitação exata da área a ser
explorada com a localização das respectivas instalações e
indicando as construções, logradouros, os mananciais e cursos
d’água situados em toda a faixa de largura de 100 metros em
torno da área a ser explorada;
d) perfis do terreno em três vias.

§ 3º - No caso de se tratar de exploração de pequeno porte, poderão


ser dispensados, a critério da Prefeitura, os documentos indicados nas alíneas “c” e “d”
do parágrafo anterior.

Art. 404 - As licenças para exploração serão sempre por prazo fixo.

Art. 405 - Ao conceder as licenças, a Prefeitura poderá fazer as


restrições que julgar convenientes em defesa da segurança pública.

Art. 406 - Os pedidos de prorrogação de licença para a continuação


da exploração serão feitos por meio de requerimento e instruídos com os documentos de
licença anteriormente concedida.

Art. 407 - Não será permitida a exploração de pedreiras no perímetro


urbano.

Art. 408 - A exploração de pedreiras a fogo fica sujeita a seguintes


condições:

I. declaração expressa da qualidade do explosivo a empregar;


II. intervalo mínimo de trinta minutos entre cada série de explosões;
III. toque por três vezes, com intervalos de dois minutos de uma sineta
e o aviso em brado prolongado, dando sinal de fogo.

156
Art. 409 - A Prefeitura poderá, a qualquer tempo, determinar a
execução de obras no recinto da exploração de pedreiras ou cascalheiras, com o intuito
de proteger propriedades particulares ou públicas ou evitar a obstrução das galerias de
águas.

Art. 410 - É proibida a extração de areia em todos os cursos de água


do Município:

I. a jusante do local em que recebem contribuições de esgotos;


II. quando modifiquem o leito ou as margens dos rios;
III. quando possibilitem a formação de locais que causem por qualquer
forma a estagnação das águas;
IV. quando de algum modo possam oferecer perigos a pontes,
muralhas ou qualquer obra construída nas margens ou sobre os
leitos dos rios.

CAPÍTULO X
MUROS, CERCAS E PASSEIOS

CAPÍTULO
DO LIVRO IV DAS POSTURAS DO MUNICÍPIO
DO TÍTULO III DOS COSTUMES

Art. 411 - Os proprietários de terrenos não edificados em


logradouros providos de pavimentação são obrigados a mura-los ou cerca-los nos
alinhamento, dentro dos prazos fixados pela Prefeitura.

Art. 412 - Serão comuns os muros e cercas divisórias entre


propriedades, devendo os proprietários dos imóveis confinantes concorrer em partes
iguais para as despesas de sua construção e conservação, na forma do Código Civil.

§ 1º - A conservação de muros e cercas vivas e a recomposição dos


danos que por acaso sofrerem, serão incumbidas ao proprietário do respectivo terreno.
§ 2º - A inexecução do trabalho de conservação, ou o perecimento de
muros ou cercas vivas, determinará a execução direta pela Prefeitura dos trabalhos
indispensáveis à sua recomposição a expensas do proprietário, sem prejuízo das
penalidades cabíveis.

Art. 413 - Os proprietários de terrenos localizados em logradouros


públicos providos de meios-fios são responsáveis pela conservação dos passeios e pela
arborização existente em toda faixa correspondente ao terreno a que sirva.

PARÁGRAFO ÚNICO -A inexecução de passeios ou perecimento dos


existentes importará na realização das obras necessárias diretamente pela Prefeitura, que
cobrará as despesas do proprietário, sem prejuízo da aplicação das penalidades.

157
CAPÍTULO XI
ANÚNCIOS E CARTAZES

CAPÍTULO
DO LIVRO IV DAS POSTURAS DO MUNICÍPIO
DO TÍTULO III DOS COSTUMES

Art. 414 - A exploração dos meios de publicidade nas vias e


logradouros públicos, bem como nos lugares de acesso comum, depende de licença da
Prefeitura.

§ 1º - Incluem-se na obrigatoriedade deste artigo todos os cartazes,


letreiros, programas, quadros, painéis, emblemas, placas, avisos, anúncios e
mostruários, luminosos ou não, feitos por qualquer modo, processo ou engenho,
suspensos, distribuídos, afixados ou pintados em paredes, muros, tapumes veículos ou
calçadas.

§ 2º - Incluem-se ainda na obrigatoriedade deste artigo, os anúncios


que, embora apostos em terrenos ou próprios de domínio privado, forem visíveis dos
lugares públicos.

Art. 415 - É proibida a colocação de cartazes de propaganda e


anúncios publicitários, colados ou pintados, em muros, fachadas, postes de sinalização e
iluminação.

Art. 416 - A propaganda falada em lugares públicos, por meio de


ampliadores de voz, alto-falantes e propagandistas, assim como feita por meio do
cinema ambulante, ainda que mudo, está igualmente sujeita à prévia licença e ao
pagamento da taxa respectiva.

Art. 417 - Os pedidos de licença para a publicidade ou propaganda


por meio de cartazes ou anúncios deverão mencionar:

I. a indicação dos locais em que serão colocados ou distribuídos os


cartazes ou anúncios;
II. a natureza do material de confecção;
III. as dimensões;
IV. as inscrições e o texto;
V. as cores empregadas.

Art. 418 - Tratando-se de anúncios luminosos, os pedidos deverão


ainda indicar o sistema de iluminação a ser adotado.

Art. 419 - Os anúncios encontrados sem que os responsáveis tenham


satisfeito as formalidades deste Capítulo, poderão ser apreendidos e retirados pela
Prefeitura, até a satisfação daquelas formalidades, além do pagamento da multa prevista
nesta lei.

158
TÍTULO IV
DO LICENCIAMENTO E FUNCIONAMENTO DOS ESTABELECIMENTOS
INDUSTRIAIS E COMERCIAIS

CAPÍTULO I
INDÚSTRIAS E COMÉRCIO LOCALIZADO

CAPÍTULO
DO LIVRO IV DAS POSTURAS DO MUNICÍPIO
DO TÍTULO IV DO LICENCIAMENTO E FUNCIONAMENTO DOS ESTABELECIMENTOS
INDUSTRIAIS E COMERCIAIS

Art. 420 - Nenhum estabelecimento comercial ou industrial poderá


funcionar no Município sem prévia licença da Prefeitura, concedida a requerimento dos
interessados e mediante pagamento dos tributos devidos e que sejam atendidas as
prescrições da presente Legislação.

PARÁGRAFO ÚNICO - O requerimento deverá especificar com clareza:

I. o ramo do comércio ou da indústria, segundo o modelo de


classificação do IBGE;
II. o montante do capital investido;
III. o local em que o requerente pretende exercer sua atividade,
compreendendo número, nome da rua e bairro ou setor;
IV. a área que pretende utilizar especificamente para a atividade
requerida.

Art. 421 - A licença para o funcionamento de açougues, padarias,


confeitarias, leiterias, cafés, bares, restaurantes, hotéis, pensões e outros
estabelecimentos congêneres, será sempre precedida de exame no local e de aprovação
por autoridade sanitária competente.

Art. 422 - Para efeito de fiscalização, o proprietário do


estabelecimento licenciado colocará o alvará de localização em lugar visível e o exibirá
à autoridade competente sempre que esta o exigir.

Art. 423 - Para mudança de local de estabelecimento comercial ou


industrial deverá ser solicitada a necessária permissão à Prefeitura, que verificará se o
novo local satisfaz às condições exigidas.

159
CAPÍTULO II
COMÉRCIO AMBULANTE

CAPÍTULO
DO LIVRO IV DAS POSTURAS DO MUNICÍPIO
DO TÍTULO IV DO LICENCIAMENTO E FUNCIONAMENTO DOS ESTABELECIMENTOS
INDUSTRIAIS E COMERCIAIS

Art. 424 - O exercício do comércio ambulante dependerá sempre de


licença especial, que será concedida de conformidade com as prescrições da legislação
fiscal do Município e do que preceitua a esta Legislação.

Art. 425 - Da licença concedida deverão constar os seguintes


elementos essenciais, além de outros que forem estabelecidos:

I. número de inscrição;
II. residência do comerciante ou responsável;
III. nome, razão social ou denominação sob cuja responsabilidade, se
for o caso, funciona o comércio ambulante.

PARÁGRAFO ÚNICO - O vendedor ambulante não licenciado para o


exercício ou período em que esteja exercendo a atividade, ficará sujeito à apreensão da
mercadoria encontrada em seu poder.

Art. 426 - É proibido ao vendedor ambulante, sob pena de multa,


impedir ou dificultar o trânsito nas vias públicas ou outros logradouros.

CAPÍTULO III
HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO

CAPÍTULO
DO LIVRO IV DAS POSTURAS DO MUNICÍPIO
DO TÍTULO IV DO LICENCIAMENTO E FUNCIONAMENTO DOS ESTABELECIMENTOS
INDUSTRIAIS E COMERCIAIS

Art. 427 - A abertura e o fechamento dos estabelecimentos


industriais e comerciais no Município obedecerão ao horário e aos preceitos da
legislação federal que regula o contrato de duração e as condições do trabalho.

Art. 428 - A Prefeitura Municipal poderá, mediante solicitação das


classes interessadas e por motivo de conveniência pública, prorrogar e alterar o horário
dos estabelecimentos comerciais e industriais, bem como fixar seu funcionamento em
horários especiais.

PARÁGRAFO ÚNICO - A Prefeitura dará conhecimento público na relação


dos estabelecimentos que terão horários especiais, indicando o período de
funcionamento bem como os prazos de validade da referida autorização.

160
Art. 429 - As farmácias, quando fechadas, deverão afixar à porta
uma placa com a indicação dos estabelecimentos análogos que estiverem de plantão.

PARÁGRAFO ÚNICO - Os plantões e esquemas de rodízios serão


determinados pela Prefeitura Municipal.

161
LIVRO V
DAS INFRAÇÕES E
PENALIDADES

162
LIVRO V
DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES

TÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS

CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

CAPÍTULO
DO LIVRO V DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES
DO TÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 430 - Constitui infração toda ação ou omissão contrária às


disposições desta Legislação ou de outras leis, decretos, resoluções ou atos baixados
pela Prefeitura.

Art. 431 - Será considerado infrator todo aquele que cometer,


mandar, constranger ou auxiliar alguém a praticar infração e ainda os encarregados da
execução das leis, que, tendo conhecimento de infração, deixarem de autuar o infrator.

Art. 432 - A infração a qualquer dos dispositivos desta Legislação


fica sujeita à penalidade:

§ 1º - Quando o infrator for o profissional responsável por projeto ou


pela execução de serviços e obras de que trata esta Legislação, poderão ser aplicáveis as
seguintes penalidades:

a) advertência;
b) suspensão;
c) exclusão do registro de profissional legalmente habilitado no
órgão competente da Prefeitura;
d) cassação da licença de execução dos serviços e obras;
e) multa;
f) embargo dos serviços e obras.

§ 2º - A Prefeitura representará, no Conselho Regional de


Engenharia e Arquitetura da região, contra o profissional, que no exercício de suas
atividades profissionais, violar dispositivos desta lei e da legislação federal em vigor
referente à matéria.

§ 3º - Quando se verificar irregularidade em projeto ou na execução


de serviços e obras que resultem em advertência, multa, suspensão ou exclusão para o
profissional, idêntica penalidade será imposta à firma a que pertença o profissional e
que tenha com ele responsabilidade solidária.

§ 4º - Quando o infrator for a firma responsável pelo projeto e pela


execução de serviços e obras, as penalidades aplicáveis serão iguais às especificações
nas alíneas do parágrafo 1º do presente artigo.

163
§ 5º - As penalidades especificadas nas alíneas do parágrafo 1º do
presente artigo são extensivas às infrações cometidas por administrador ou contratante
de serviços e obras públicas ou de instituições oficiais.

§ 6º - Quando o infrator for proprietário dos serviços e obras, as


penalidades aplicáveis serão as seguintes:

a) advertência;
b) cassação da licença de execução dos serviços e obras;
c) multa;
d) embargo dos serviços e obras.

§ 7º - As penalidades especificadas nas alíneas do parágrafo anterior


são aplicadas, igualmente, nos casos de infrações na execução de serviços e obras
pertencentes a empresas concessionárias de serviços públicos federais, estaduais e
municipais.

§ 8º - A penalidade, referente a todo aquele que cometer infração às


prescrições referentes ao Livro IV – desta Legislação, serão as seguintes:

a) cassação de licença;
b) multa.

§ 9º - Se o proprietário ou grupo de proprietários de imóveis situados


em áreas de Preservação Rigorosa não realizar as obras de conservação ou restauração
necessárias à salvaguarda e valorização do conjunto, a Autoridade Municipal pode
intimá-lo dentro de prazo conveniente. Expirado o período, se as obras não tiverem sido
realizadas, o Município poderá realiza-las e cobrar judicialmente os custos. A não
liquidação do débito implicará na desapropriação do imóvel, ou imóveis, deduzido o
custo das obras e valorização sofrida pelo mesmo.

Art. 433 - Não são diretamente puníveis das penas definidas no § 8º


do artigo anterior:

I. os incapazes na forma da Lei;


II. os que forem coagidos a cometer a infração.

Art. 434 - Sempre que a infração for praticada por qualquer dos
agentes a que se refere o artigo anterior, a pena recairá:

I. sobre os pais, tutores ou pessoa sob cuja guarda estiver o infrator


incapaz;
II. sobre aquele que der causa à contravenção forçada.

Art. 435 - O profissional e a firma suspensa ou excluídos do registro


de profissionais e firmas legalmente habilitadas, não poderão apresentar projetos para
aprovação, iniciar serviços e obras nem prosseguir nos que estiverem executando,
enquanto não terminar o prazo da suspensão ou exclusão.

164
CAPÍTULO II
AUTOS DE INFRAÇÃO

CAPÍTULO
DO LIVRO V DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES
DO TÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 436 - Auto de infração é o instrumento por meio do qual a


autoridade municipal apura a violação das disposições desta Legislação e de outras leis,
decretos e regulamentos do Município.

Art. 437 - São autoridades para lavrar o auto de infração os fiscais,


ou outros funcionários para isso designados oficialmente pelo Prefeito.

Art. 438 - Verificada a infração a qualquer dispositivo desta lei, será


lavrado imediatamente, pelo servidor público competente, o respectivo auto, de modelo
oficial, que conterá, obrigatoriamente, os seguintes elementos:

I. dia, mês, ano, hora e lugar em que foi lavrado;


II. nome do infrator, profissão, idade, estado civil, residência,
estabelecimento ou escritório;
III. descrição sucinta do fato determinante da infração e de
pormenores que possam servir de atenuante ou de agravante;
IV. dispositivo infringido;
V. assinatura de quem o lavrou;
VI. assinatura do infrator.

§ 1º - Se o infrator recusar assinar o auto de infração, tal fato deverá


ser averbado no texto, pela autoridade que o lavrou.

§ 2º - A lavratura do auto de infração independe de testemunhas, e o


servidor público municipal que o lavrou assume inteira responsabilidade por ela, sendo
passível de penalidade, por falta grave, em caso de erros ou excessos.

§ 3º - O infrator terá o prazo de 15(quinze) dias, a partir da data da


intimação do auto de infração, para apresentar defesa, através de requerimento dirigido
ao Prefeito Municipal.

Art. 439 - É da competência do Prefeito a confirmação dos autos de


infração e o arbitramento das penalidades.

PARÁGRAFO ÚNICO -Julgadas procedentes, as penalidades serão


incorporadas ao historio do infrator.

Art. 440 - A aplicação de penalidades, referidas nesta lei, não isenta


o infrator das demais penalidades que lhe forem aplicáveis pelos mesmos motivos e
previstas na legislação federal ou estadual, nem da obrigação de reparar os danos
resultantes da infração.

165
CAPÍTULO III
DA ADVERTÊNCIA

CAPÍTULO
DO LIVRO V DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES
DO TÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 441 - A penalidade de advertência será aplicada ao profissional


responsável por projeto ou execução de serviços e obras nos seguintes casos:

I. quando modificar obra em desacordo com projeto aprovado, sem


encaminhar a modificação para aprovação pela Prefeitura;
II. quando iniciar ou executar serviços e obras sem a necessária
licença, ainda que de acordo com os dispositivos desta lei;
III. quando for multado mais de uma vez durante a execução dos
mesmos serviços e obras;
IV. quando, em um mesmo ano, for multado mais de (três) vezes por
infração durante a execução de serviços e obras distintas.

PARÁGRAFO ÚNICO - A penalidade de advertência é aplicável, também, a


firmas ou a proprietários que infringirem quaisquer dos itens do presente artigo.

CAPÍTULO IV
DA SUSPENSÃO

CAPÍTULO
DO LIVRO V DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES
DO TÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 442 - A penalidade de suspensão será aplicada ao profissional


responsável por projeto ou execução de serviços e obras nos seguintes casos:

I. quando sofrer, em um mesmo ano, 4 (quatro) advertências;


II. quando modificar projeto de serviços e obras aprovados,
introduzindo alterações contrárias a dispositivos desta lei;
III. quando iniciar ou executar serviços e obras sem a necessária
licença e em desacordo com as prescrições desta lei;
IV. quando, em face de sindicância, for constatado ter ser
responsabilizado pela execução de serviços e obras, entregando-os
a terceiros sem a devida habilitação;
V. quando, através de sindicância, for apurado ter assinado projeto de
serviços e obras como seu autor, sem o ser, ou que como autor de
projeto de serviços e obras, falseou dimensões, a fim de burlar
dispositivos desta lei;

166
VI. quando, mediante sindicância, for apurado ter executado serviços e
obras em discordância com obras em discordância com o projeto
aprovado.

§ 1º - A penalidade de suspensão é aplicável, também, às firmas ou a


proprietários que infringirem quaisquer dos itens do presente artigo.

§ 2º - A suspensão poderá variar de 2(dois) a 24(vinte e quatro)


meses.

§ 3º - Para as penalidades previstas nos itens V e VI, a suspensão


não, poderá ser inferior a 12(doze) meses.

§ 4º - No caso de reincidência, nos mesmos serviços e obras o


período de suspensão será aplicado em dobro.

CAPÍTULO V
DA EXCLUSÃO DE PROFISSIONAL OU FIRMAS

CAPÍTULO
DO LIVRO V DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES
DO TÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 443 - A penalidade de exclusão de profissional ou firma do


registro de profissionais e firma legalmente habilitados, existente na Prefeitura, será
aplicada no caso de cometerem graves erros técnicos ou imperícias na execução de
serviços e obras, comprovadas mediante sindicância procedida pela Prefeitura.

CAPÍTULO VI
DA CASSAÇÃO DA LICENÇA DE EXECUÇÃO DOS
SERVIÇOS E OBRAS

CAPÍTULO
DO LIVRO V DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES
DO TÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 444 - A penalidade de cassação da licença de execução de


serviços e obras será aplicada nos seguintes casos:

I. quando for modificado projeto aprovado pela Prefeitura sem


solicitação de aprovação das modificações que forem consideradas
necessárias, através de projeto modificativo;
II. quando forem executados serviços e obras em desacordo com os
dispositivos desta Legislação.

167
CAPÍTULO VII
CASSAÇÃO DE LICENÇA PARA FUNCIONAMENTO DE ESTABELECIMENTOS
INDUSTRIAIS, COMERCIAIS E CONGÊNERES

CAPÍTULO
DO LIVRO V DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES
DO TÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 445 - A licença para funcionamento de estabelecimentos


industriais, comerciais e congêneres poderá ser cassada quando o infrator for reincidente
nas prescrições do Título II – Capítulo IV e Capítulo V do Livro III.

Art. 446 - A licença de localização poderá ser cassada:

VI. quando se tratar de negócio diferente do requerido;


VII. como medida preventiva, a bem da higiene e da segurança pública;
VIII. se o licenciado se negar a exibir o alvará de localização à
autoridade competente, quando solicitado a faze-lo;
IX. por solicitação de autoridade competente, provados os motivos que
fundamentarem a solicitação.

§ 1º - Cassada a licença, o estabelecimento será imediatamente


fechado.

§ 2º - Poderá ser igualmente fechado todo estabelecimento que


exercer atividades sem a necessária licença, expedida em conformidade com o que
preceitua a Legislação.

CAPÍTULO VIII
DAS MULTAS

CAPÍTULO
DO LIVRO V DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES
DO TÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 447 - Julgada improcedente a defesa apresentada pelo infrator


ou não sendo esta apresentada no prazo fixado, será imposta multa correspondente à
infração, sendo o infrator intimado a recolhe-la dentro do prazo de 5(cinco) dias.

PARÁGRAFO ÚNICO - As multas serão impostas em grau mínimo, médio


e máximo, considerando-se, para gradua-las, a maior ou menor gravidade da infração, as
suas circunstâncias atenuantes ou agravantes e os antecedentes do infrator a respeito dos
dispositivos desta lei.

Art. 448 - As multas aplicáveis a profissional ou firma responsável


por projeto ou pela execução de serviços e obras são as seguintes:

168
I. 100% (cem por cento) do valor do salário mínimo por falsear
cálculos do projeto e elementos de memoriais justificativos ou por
viciar projeto aprovado, introduzindo-lhe alterações de qualquer
espécie;
II. 100% (cem por cento) do valor do salário mínimo por assumir
responsabilidade da execução de um serviço ou obra e entrega-lo a
terceiros sem a devida habilitação técnica.

Art. 449 - As multas aplicáveis simultaneamente a profissional ou


firma responsável por projeto ou pela execução de obras e a proprietário serão as
seguintes:

I. 100% (cem por cento) do valor do salário mínimo pela execução


de serviços e obras sem licença ou em desacordo com o projeto
aprovado ou qualquer dispositivo desta lei;
II. 100% (cem por cento) do valor do salário mínimo pelo não
cumprimento de intimação em virtude de vistoria ou
determinações fixadas no laudo de vistoria.

Art. 450 - As multas aplicáveis a todo infrator às prescrições do livro


IV serão equivalentes a 50% (cinqüenta por cento) do valor do salário mínimo da
região.

Art. 451 - Quando as multas forem impostas de forma regular e


através de meios hábeis, e quando o infrator se recusar a pagá-las nos prazos legais,
esses débitos serão judicialmente executados.

Art. 452 - As multas não pagas nos prazos legais serão inscritas em
dívida ativa.

Art. 453 - Quando em débito de multa, nenhum infrator poderá


receber quaisquer quantias ou créditos que tiver com a Prefeitura, participar de
concorrência, coleta ou tomada de preços, celebrar contratos ou termos de qualquer
natureza, nem transacionar a qualquer título com a Administração Municipal.

Art. 454 - Nas reincidências, as multas serão aplicadas em dobro.

PARÁGRAFO ÚNICO - Considera-se reincidência a repetição de infração


de um mesmo dispositivo desta lei pela mesma pessoa física ou jurídica, depois de
passado e julgado, administrativamente, a decisão condenatória, referente à infração
anterior.

Art. 455 - Os débitos decorrentes de multas não pagas nos prazos


legais serão atualizados, nos seus valores monetários, na base dos coeficientes de
correção monetária fixados periodicamente em Resolução do Conselho Nacional de
Economia, em conformidade com as disposições da Legislação Federal.

PARÁGRAFO ÚNICO - Nos cálculos de atualização dos valores monetários


dos débitos decorrentes de multas, a que se refere o presente artigo, serão aplicados os

169
coeficientes de correção monetária que estiverem em vigor na data de liquidação das
importâncias devidas.

Art. 456 - As penalidades a que se refere esta Legislação não isentam


o infrator da obrigação de reparar o dano resultante da infração, na forma do Código
Civil.

Art. 457 - Aplicada a multa, não fica o infrator desobrigado do


cumprimento da exigência que a tiver determinado.

CAPÍTULO IX
DO EMBARGO

CAPÍTULO
DO LIVRO V DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES
DO TÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 458 - O embargo poderá ser aplicado nos seguintes casos:

I. quando estiver executado qualquer serviço e obra sem licença da


Prefeitura ou em desacordo com as prescrições desta Legislação;
II. quando não for atendida intimação da Prefeitura referente ao
cumprimento de dispositivos desta lei.

§ 1º - Além da notificação do embargo, deverá ser feita a fixação de


edital.

§ 2º - As atividades que forem embargadas deverão ser


imediatamente paralisadas.

§ 3º - Para assegurar a paralisação das atividades embargadas, a


Prefeitura poderá, se for o caso, valer-se de manda judicial, mediante ação cominatória.

§ 4º - O embargo só será levantado após o cumprimento das


exigências que o motivaram e mediante requerimento do interessado ao Prefeito,
acompanhado dos respectivos comprovantes do pagamento das multas devidas.

§ 5º - Se a atividade embargada não for legalizável, só poderá


verificar-se o levantamento do embargo após a correção ou eliminação do que estiver
em desacordo com os dispositivos desta lei.

Art. 459 - É facultado ao proprietário dos serviços ou obra


embargada, por força de penalidade aplicada ao profissional ou firma responsável,
solicitar, através de requerimento ao Prefeito, a substituição do profissional ou firma.

§ 1º - Quando se verificar a substituição do profissional ou de firma a


que se refere o artigo anterior, à Prefeitura só reconhecerá o novo responsável após
comunicação oficial do proprietário e do novo profissional.

170
§ 2º - O prosseguimento dos serviços e obras não poderá realizar-se
sem serem previamente sanadas, se for o caso, as irregularidades que tiverem dado
motivo à suspensão ou exclusão do profissional ou firma.

CAPÍTULO X
DA APREENSÃO

CAPÍTULO
DO LIVRO V DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES
DO TÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 460 - Nos casos de apreensão, a coisa apreendida será recolhida


ao depósito da Prefeitura; quando a isto não se prestar a coisa ou quando a apreensão se
realizar fora da cidade, poderá ser depositada em mãos de terceiros, ou do próprio
detentor, observadas as formalidades legais.

PARÁGRAFO ÚNICO - A devolução da coisa apreendida só se fará depois


de pagas as multas que tiverem sido aplicadas e de indenizada a Prefeitura das despesas
que tiverem sido feitas com a apreensão, o transporte e o depósito.

Art. 461 - No caso de não ser reclamado e retirado dentro de 60


(sessenta) dias, o material apreendido será vendido em hasta pública pela Prefeitura,
sendo aplicada a importância apurado na indenização das multas e despesas de que trata
o artigo anterior e entregue saldo ao proprietário, mediante requerimento devidamente
instruído e processado.

CAPÍTULO XI
DISPOSIÇÕES FINAIS

CAPÍTULO
DO LIVRO V DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES
DO TÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 462 - Ao Prefeito e, em geral, aos funcionários municipais,


incumbe velar pela observância dos Preceitos desta Legislação.

Art. 463 - Os casos omissos ou de caráter especial serão decididos


pelo Prefeito deste Município.

Art. 464 - Esta Legislação entrará em vigor na data de sua


publicação, revogadas as disposições em contrário.

Gabinete do Prefeito, 20 de novembro de 1980.

GERALDO JOSÉ DE ALMEIDA MELO


PREFEITO

171
ACRÉSCIMOS E ADEQUAÇÕES

LEI Nº 122 - de 23 de outubro de 2001 (transcrita em parte)


(Modifica os dispositivos da Lei
Municipal nº 165/80 que menciona, no
que se refere à licença de construção,
habite-se e coeficiente de utilização, e dá
outras providências correlatas)

Art. 1º - .........................

Art. 2º - Nas obras licenciadas antes da vigência da presente Lei, a


concessão do "habite-se" será feita mediante a apresentação dos seguintes documentos:

I. sondagem geotécnica com o mínimo de 02 (dois) furos de 8m (oito


metros) de profundidade;
II. anotação de responsabilidade técnica (ART) do responsável
técnico pelo cálculo estrutural registrada no CREA-PE;
III. declaração do responsável técnico de que executou a obra
rigorosamente conforme os projetos referenciados no §1º do Art.
57 da Lei Municipal nº 165/80, com as modificações desta Lei;
IV. aprovação das modificações do projeto, caso tenha havido
alteração durante a execução da obra.

Art. 3º - Havendo comunicação de ocorrência ou suspeita de vir a


ocorrer sinistro, a Secretaria Municipal de Planejamento requisitará do construtor e do
responsável técnico pela obra:

I. quando licenciada antes da vigência desta Lei:

i) a apresentação do projeto de cálculo estrutural;


j) a demonstração de detalhes e memoriais justificativos das
obras de proteção ou contenção de terra, em se tratando de
obra em terreno de encosta;
k) apresentação de laudo pericial de análise físico-química
da água do subsolo, quando atingido o nível da fundação,
com diagnóstico sobre existência ou não de agressão aos
materiais empregados;

II. quando licenciada antes da vigência desta Lei:

a) as mesmas exigências do inciso anterior; e


b) a documentação descrita no §2º do Art. 91 da Lei
Municipal nº 165/80, com as modificações desta Lei.

Art. 4º - São responsabilidade e encargo:

I. petição em que conste com toda a clareza:

172
a) solicitar licença para realizar qualquer tipo de reforma no
imóvel, anexando anotação de responsabilidade técnica
(ART) registrada no CREA-PE, firmada pelo responsável
pela execução da reforma ou serviço;
b) conservar as edificações e instalações em condições de
utilização e funcionamento;
c) responder perante o município e terceiros por danos e
prejuízos causados em função do estado e manutenção de
edificações e instalações;

II. do construtor e/ou do responsável técnico, conforme o caso:

a) quando a falhas de solidez e segurança da edificação, pelo


prazo de 5(cinco) anos a partir da entrega da obra, na
forma do Art. 1.245 do Código Civil;
b) quanto a vícios ou defeitos aparentes ou de fácil
constatação, que prescreverá no prazo de 90 (noventa)
dias a partir da entrega do imóvel, se houver relação de
consumo, ou no ato da entrega, se não houver relação de
consumo;
c) quanto a vícios ou defeitos não aparentes ou redibitórios
pelo prazo de 6 (seis) meses, quando não forem de solidez
e segurança da edificação;

III. dos condomínios verticais, condomínios e síndicos, conforme o


caso:

a) executar serviços de manutenção das áreas comuns do


prédio, principalmente fachadas e áreas
impermeabilizadas;
b) promover, a cada 03 (três) anos, após os primeiros 05
(cinco) anos da instalação do condomínio, a vistoria
preventiva do imóvel por intermédio de engenheiro ou
empresa legalmente habilitada, que deverá apresentar, no
prazo de 60 (sessenta) dias, além da correspondente
anotação de responsabilidade técnica (ART), laudo com
diagnóstico e indicação de medidas técnicas de correção,
se constatada a existência de fissuras, trincas ou outros
indícios de qualquer comprometimento da solidez e
segurança do imóvel;
c) apresentar aos órgãos competentes, quando for solicitado,
e á assembléia do condomínio, no prazo de 10 (dez) dias
do recebimento, o laudo mencionado na alínea anterior,
para adoção das medidas cabíveis;
d) iniciar, no prazo de até 30 (trinta) dias após as decisões da
assembléia condominial, as medidas saneadoras indicadas
no laudo, quando as constatações não indicarem urgência
maior;

173
e) instruir o laudo da vistoria mencionada na alínea "b" com
relatório fotográfico;
f) realizar a manutenção do sistema final de esgoto de
acordo com as normas da CPRH, atualmente fixada a
cada 300 (trezentos) dias;
g) realizar limpeza das caixas d'água a cada 06 (seis) meses,
por intermédio de empresa especializada, com análise da
água, cujo laudo deverá ser fixado em local visível para
conhecimento dos condôminos.

Art. 5º - Os coeficientes de utilização para cálculo da área de


construção computável das categorias de uso nas zonas indicadas passam a ser os
seguintes:

I. coeficiente de utilização: 3,50, para as construções localizadas a


partir da margem Leste da Avenida Bernardo Vieira de Melo e, em
diante, no sentido Oeste-Leste da mesma margem Leste; e 4,00, a
partir da margem Oeste da mesma Avenida e, em diante, no
sentido Leste-Oeste:

a) exclusivamente para a categoria de uso R2 (residencial


multifamiliar), assim classificada pelo Art. 8º da Lei
Municipal nº 165/80 e conforme modificação introduzida
pelo Art. 2º da Lei Municipal nº 256/96, das zonas
urbanas identificadas pelo Art. 11 da referida Lei como
Z1.03 e Z1.04;
b) exclusivamente para as categorias de uso R2 (residencial
multifamiliar); C2 (comercial varejista de grande porte ou
atacadista de pequeno porte); S2 (serviços diversificados
e/ou de grande porte); S3E (serviços especiais de grande
porte: educação e assistência social); S3S (serviços
especiais de grande porte: saúde); RM2 (residencial
multifamiliar com comércio ou serviço ou indústria) e
CS2 (uso misto diversificado), assim classificadas pelo
Art. 8º da Lei Municipal nº 165/80 e conforme
modificação introduzida pelo Art. 2º da Lei Municipal nº
256/96, da zona urbana identificada pelo Art. 11 da
referida Lei como Z2-03;

II. coeficiente de utilização: 4,00, para as construções localizadas a


partir da margem Leste da Avenida Bernardo Vieira de Melo e, em
diante, no sentido Oeste-Leste; e 5,00, na margem Oeste da mesma
Avenida e, em diante, no sentido Leste-Oeste:

a) exclusivamente para as categorias de uso S4H (apart-


hotel), assim classificadas pelo Art. 8º da Lei Municipal
nº 165/80 e conforme modificação introduzida pelo Art.
2º da Lei Municipal nº 256/96, das zonas urbanas
identificadas pelo Art. 11 da referida Lei como Z1-03, Z1-
04 e Z2-03.

174
:
:
:
Art. 9º - Revogam-se as disposições em contrário e, em especial, os
parágrafos 8º e 9º do Art. 21 da Lei Municipal nº 165/80, modificados pelo Art. 13 da
Lei Municipal nº 256/96, que tratam do solo criado.

LEI Nº 256/96 – de 29 de novembro de 1996 (transcrita em parte)


(Dá nova redação a Lei 97/90 (que definiu o
plano de ruídos para o aeroporto internacional
dos Guararapes), adequando a Legislação
Urbanística Básica à Legislação Federal para
o Plano de Zoneamento de Ruído do
Aeroporto Internacional dos Guararapes)

Artigo 1º - O Município do Jaboatão dos Guararapes, para os efeitos de


sua Legislação Urbanística Básica, passa a adotar os limites do Plano Específico de
Zoneamento de Ruído do Aeroporto Internacional dos Guararapes estabelecidos pelo
Ministério da Aeronáutica, que compreende áreas que se prolongam além dos limites do
aeródromo.

Parágrafo Único – É a seguinte a descrição dos limites das áreas


referidas no “caput” deste Artigo:

I – Área I: (descrição pelas ruas ou limites de lotes)


II –Área II: (descrição pelas ruas ou limites de lotes)
:
:

LEI Nº 253/96 – de 25 de novembro de 1996 (transcrita em parte)


(Institui o FÓRUM DAS ZEIS, e o FUNDO
MUNICIPAL DAS ZEIS, altera dispositivos
das Leis Municipais nos 97/90, 144/91 e
87/94, e determina outras providencias)

Artigo 1º - Fica instituído o FÓRUM DAS ZEIS - Zonas Especiais de Interesse Social,
como órgão de caráter deliberativo, destinado à articulação e acompanhamento das
ações promovidas para regularização dessas áreas e sua integração na estrutura urbana
do Município:

Artigo 2º - Compete ao FÓRUM DAS ZEIS:

I- supervisionar o processo de urbanização e legalização das ZEIS, e o


funcionamento das COMUL'S;

II- promover debates, encontros e seminários de capacitação e legalização da


posse da terra nas ZEIS;

175
III- articular, junto aos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, a solução de
questões relacionadas com as ZEIS;

IV- divulgar a legislação pertinente as ZEIS entre os moradores do Município;

V- acompanhar as ações, em trâmite, no Poder Judiciário, destinadas à


regulamentação fundiária das ZEIS;

VI- formular política de urbanização da ZEIS, fixando objetivos e estratégias de


ação;

VII- deliberar sobre os recursos do FUNDO MUNICIPAL DAS ZEIS, enviando a


SEPLAN, em cada exercício, proposta sobre critérios de aplicação das
receitas do FUNDO, em razão das prioridades das ZEIS;

VIII- participar dos processos de negociação e capacitação de recursos destinados


as ZEIS;

IX- reivindicar a criação de novas ZEIS, coordenar e definir, eventuais


relocações de famílias nessas áreas decorrentes de obras públicas ou
qualquer outro motivo;

X- elaborar seu Regimento Interno e o Regimento Único das COMUL'S a serem


apreciados pelo Poder Executivo Municipal e publicados mediante Decreto;

XI- eleger a sua Coordenação Administrativa, que terá a seguinte composição:

a) dois (02) representantes do PODER EXECUTIVO MUNICIPAL;


b) dois (02) representantes da ZEIS, para exercício dos mandatos de
Coordenador e Vice-Coordenador;
c) um (01) representante de entidade não governamental de assessoria,
integrante do Fórum das ZEIS.

Artigo 3º - Compõe-se o FÓRUM DAS ZEIS dos seguintes membros:

I- seis (06) representantes do Poder Executivo Municipal, especialmente, da


Secretaria Municipal de Planejamento e Urbanismo e da Coordenadoria
Executiva das ZEIS (CEZEIS);

II- seis (06) representantes das ZEIS, eleitos pelos moradores das áreas
legalmente constituídas;

III- um (01) representante de entidade não governamental de assessoria


escolhido pelos representantes das ZEIS no FÓRUM.

Artigo 4º - .......................

Artigo 5º - O Poder Executivo Municipal proporcionará a infra-estrutura necessária ao


funcionamento das Comissões de Urbanização e Legalização e do FÓRUM DAS ZEIS.

176
Artigo 6º - ........................

Artigo 7º - Fica instituído o FUNDO MUNICIPAL DAS ZEIS que tem por objetivo a
captação e gestão dos recursos financeiros destinados às intervenções de urbanização e
legalização fundiária das ZEIS do Município do Jaboatão dos Guararapes.

§ 1º - O FUNDO MUNICIPAL DAS ZEIS será gerido e operacionalizado pelo


Município do Jaboatão dos Guararapes, através da Secretaria Municipal de
Planejamento e Urbanismo, observada a competência do FÓRUM DAS ZEIS;

§ 2º - Cabe ao Município, através da SEPLAN, proceder a operação e a contabilização


do FUNDO e dota-lo da infra-estrutura necessária ao seu pleno funcionamento;

§ 3º - A SEPLAN encaminhará ao FÓRUM cópias dos balancetes trimestrais e anuais


sobre as aplicações das verbas do FUNDO.

Artigo 8º - .........................

Artigo 9º - Constituem receitas obrigatórias do FUNDO MUNICIPAL DAS ZEIS:

I- as rendas provenientes da aplicação financeira dos seus recursos próprios;

II- a receita proveniente das concessões de Direito Real de Uso nas ZEIS;

III- a receita obtida do recolhimento da Taxa de Solo Criado, prevista no inciso


I, do § 3º do Artigo 11 da Lei Municipal nº 097/90.

Artigo 10 - Podem ainda integrar o FUNDO MUNICIPAL DAS ZEIS as seguintes


receitas:

I- dotações consignadas na Lei Orçamentária ou em créditos adicionais;

II- transferências intergovernamentais;

III- transferências de instituições privadas;

IV- transferências do exterior;

V- transferências de pessoas físicas;

VI- transferências de convênios firmados com outras entidades financiadoras;

VII- os rendimentos e os juros provenientes de aplicações financeiras dos seus


recursos;

VIII- doações;

IX- outras receitas que lhe sejam destinadas.

177
PARÁGRAFO ÚNICO - Todas as receitas do FUNDO MUNICIPAL DAS ZEIS serão
depositadas, obrigatoriamente, em conta especial a ser aberta e mantida em agência de
estabelecimento oficial de crédito.

Artigo 11 - Serão previstas dotações orçamentárias específicas para o FUNDO


MUNICIPAL DAS ZEIS na Lei de Diretrizes Orçamentárias do Município do Jaboatão
dos Guararapes.

Artigo 12 - O FUNDO MUNICIPAL DAS ZEIS terá vigência por tempo


indeterminado.
:
:

LEI Nº 087/94 – de 13 de abril de 1994 (transcrita em parte)


(Cria a Coordenadoria Executiva das Zonas
Especiais de Interesse Social (CEZEIS) )

Artigo 1º - Fica criada a Coordenadoria Executiva das Zonas Especiais de Interesse


Social (CEZEIS), vinculada à Secretaria Municipal de Planejamento e Urbanismo.

• Art.1º, com nova redação dada pela Lei nº 253/96 de 25 de novembro de 1996.

§ 1º - Compete a CEZEIS, desenvolver ações de natureza Jurídica, Urbanística e Social,


necessárias e que viabilizem o cumprimento da Lei nº 114/91, na normatização e
desenvolvimento das ZEIS.

§ 2º - Fica o Poder Executivo autorizado a aprovar por Decreto, o Regimento Interno da


CEZEIS.

Artigo 2º - A CEZEIS será composta de um Coordenador e Assessorias Técnicas,


conforme estrutura organizacional e definição dos Cargos Comissionados, na forma
disposta em suas nomenclaturas, simbologias e quantitativos, estabelecida nos anexos I
e II da presente Lei.

178

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